quinta-feira, 4 de julho de 2019

Gleisi “do lado certo da história”

Gleisi Hoffmann iniciou cedo os trabalhos em seu perfil no Twitter, nesta quarta-feira, e acusou Sergio Moro de ter orquestrado um “conluio” para prender Lula.

A presidente do PT afirmou ainda: “Sempre soubemos que estávamos do lado certo da história”.

Ela também compartilhou o vídeo em que Glauber Braga, do PSOL, chama Moro de “ladrão”.

O Antagonista

Faturamento das cooperativas no Rio Grande do Sul cresce 12% em 2018

Ao todo, o segmento cooperativista movimentou R$ 48 bilhões no ano passado

Por Danton Júnior

Presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius (no centro), apresentou resultados durante a reunião-almoço do Tá na Mesa

Presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius (no centro), apresentou resultados durante a reunião-almoço do Tá na Mesa | Foto: Guilherme Testa

O segmento cooperativista apresentou novo crescimento no ano de 2018, com alta de 12,13% no faturamento, conforme relatório o relatório Expressão do Cooperativismo Gaúcho, divulgado nesta quarta-feira pela Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs). Ao todo, o setor movimentou R$ 48,2 bilhões no ano passado. O ramo com o melhor desempenho foi o agropecuário, com faturamento de R$ 31,7 bilhões, o que significa um crescimento de 19,22%. Os números foram apresentados pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, durante reunião-almoço do Tá na Mesa, da Federasul.

"É natural que as sociedades de pessoas cresçam mais na crise do que na abundância", resumiu Perius. Para exemplificar, citou que nos últimos quatro anos, enquanto o país atravessava uma fase de instabilidade econômica, as cooperativas gaúchas ampliaram o seu faturamento em 54,63%.

Caso o país deixe a crise econômica para trás, o dirigente afirma que a tendência é de um crescimento mais estável no setor cooperativista. O relatório demonstra também crescimento nas sobras apuradas (18,49%), no patrimônio líquido (12,61%) e nos ativos (7,34%). Perius apontou ainda que os investimentos realizados pelo setor foram bem planejados, o que ele atribui a uma maior participação dos sócios.

Apesar do bom desempenho do setor agropecuário em 2018, o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, acredita que a tendência é de um crescimento inferior para este ano. "O aumento do faturamento das cooperativas agropecuárias de grãos se deu no faturamento daquele volume de soja represada da safra 2017", explicou. Segundo ele, crescer quase 20% "não é normal no sistema agropecuário".

Para 2019, o segmento deve ser impactado ainda por custos de produção mais altos e preços dos grãos menores em relação ao ano passado. "Talvez o crescimento venha nas cooperativas mais industrializadas", observou. Em termos de investimentos, Pires destacou a necessidade de investimentos em infraestrutura e de aprovação da reforma da previdência.


Correio do Povo

A caixa-preta de Lula em Angola

Antonio Palocci, na CPI do BNDES, deu mais detalhes sobre a caixa-preta de Lula em Angola.

Ele disse para os parlamentares, segundo o Estadão, “que a taxa de risco dos empréstimos para Angola foi rebaixada por uma ‘decisão política’ que partiu ‘da Presidência da República’ durante o governo Lula.

A manobra teria permitido que um conjunto de empréstimos saltasse de 600 milhões de reais para 1 bilhão de reais. Os valores teriam rendido mais de 60 milhões de reais ao PT.”

É claro que o PT tem de tirar Lula da cadeia. Se a Lava Jato for adiante, o partido será extinto e seus dirigentes serão presos.


O Antagonista

Bonat pronto para sentenciar Lula

Luiz Antonio Bonat já está pronto para proferir sentença na ação em que Lula é acusado de receber R$ 12,5 milhões de propina da Odebrecht, na forma de um imóvel para sediar seu instituto e um apartamento vizinho à sua residência em São Bernardo do Campo.

Ontem, o juiz negou pedido da defesa para ter acesso a todo o acordo de leniência da Odebrecht e rejeitou um questionamento sobre a condição de vítima da Petrobras no processo.

Cristiano Zanin ainda tenta suspender a ação penal no Supremo sob o pretexto de analisar a papelada do acordo da construtora. Edson Fachin negou esse pedido, mas ampliou o número de documentos da Odebrecht a serem disponibilizados.

Depois disso, não haverá mais desculpa para arrastar o caso.


O Antagonista

PF vai investigar suspeita de venda de mandato de Jean Wyllys

Por Claudio Dantas

A pedido do deputado José Medeiros, a Polícia Federal vai apurar as suspeitas envolvendo a decisão de Jean Wyllys de abrir mão do mandato parlamentar para David Miranda, marido de Glenn Greenwald.

Medeiros enviou à PF, no mês passado, ofício em que relacionava a desistência do psolista às reportagens do site de Glenn Greenwald.

“Tais fatos não me parecem ser mera coincidência”, escreveu o parlamentar no documento, alertando para o que considera uma “invasão cibernética promovida e patrocinada por estrangeiros”.

No ofício, Medeiros também pediu a verificação de eventuais transferências de recursos de Greenwald para Wyllys.

O Antagonista revelou ontem que a PF pediu ao Coaf uma análise preliminar das atividades financeiras do advogado americano.


O Antagonista

AO VIVO: Homem-Aranha e Boas Inteções são as estreias desta semana

Stream ao vivo realizado há 15 horas

Marcos Santuario comenta as estreias desta semana, entre eles "Homem-Aranha: Longe de Casa" e "Boas Intenções".
Leia mais notícias ► http://correiodopovo.com.br/
Facebook ► https://www.facebook.com/correiodopovo
Twitter ► https://twitter.com/correio_dopovo
Instagram ► https://instagram.com/correiodopovo/

Brasil tem pior fluxo cambial para junho em quase quatro décadas

Saída líquida de dólares somou US$ 8,3 bilhões no mês passado

Resultado de junho fez fluxo cambial acumulado no ano ficar negativo

Resultado de junho fez fluxo cambial acumulado no ano ficar negativo | Foto: Marcello Casal jr / Agência Brasil / CP

Pressionado pelo desempenho do mercado financeiro, o fluxo cambial registrou o pior resultado para meses de junho desde 1982, quando o indicador começou a ser divulgado. Segundo o Banco Central (BC), no mês passado US$ 8,286 bilhões saíram a mais do que entraram no país no câmbio contratado.

O fluxo cambial não considera apenas as entradas e saídas efetivas de dólares, mas os saldos contratados, que estão fechados em contrato e definidos para ingressarem ou deixarem o país. O indicador é dividido em duas partes: a conta financeira, que mede os fluxos no mercado financeiro, e a conta comercial, que mede não apenas o saldo da balança comercial, mas também instrumentos como adiantamentos de contratos cambiais e linhas de crédito para comércio exterior.

Em junho, a conta financeira registrou déficit líquido de US$ 8,434 bilhões, o pior resultado para o mês desde 2017. Apenas na última semana de junho, o indicador registrou fuga de US$ 8,994 bilhões. Tradicionalmente, empresas e investidores fazem remessas de lucros e de dividendos no fim de cada semestre.

O fluxo comercial registrou superávit de US$ 148 milhões. O resultado foi o pior para o mês desde junho de 2014, quando houve déficit de US$ 1,772 bilhão. Na comparação com todos os meses, o indicador foi o pior desde janeiro deste ano (-US$ 497 milhões).

Acumulado

O resultado de junho fez o fluxo cambial acumulado no ano ficar negativo. No primeiro semestre, o indicador registrou déficit de US$ 5,121 bilhões, com saída líquida de US$ 15,327 bilhões na conta financeira e superávit de US$ 10,205 bilhões na conta comercial.

No primeiro semestre de 2018, o fluxo cambial tinha encerrado com superávit de US$ 22,525 bilhões. Desse total, a conta comercial tinha acumulado superávit de US$ 29,767 bilhões; e a conta financeira, déficit de US$ 7,241 bilhões.


Agência Brasil e Correio do Povo


COPA AMÉRICA

Guerrero festeja a classificação e diz que não há favorito na final
Argentina apresenta reclamação formal à Conmebol

SELEÇÃO BRASILEIRA

Willian tem lesão na coxa e desfalca Brasil na final

GRÊMIO

"Vamos procurar fazer o dever de casa", diz Rômulo sobre jogo contra o Bahia

INTER

Jonatan Alvez publica mensagem de despedida do Inter

COPA DO MUNDO FEMININA

Holanda vence Suécia por 1 a 0 e pega EUA na final

Gol que garantiu equipe na decisão foi marcado na prorrogação

CAXIAS

Dona de casa protesta acorrentada a portão de posto de saúde

POLÍCIA

Mais de oito mil pessoas ficaram presas em delegacias e viaturas no primeiro semestre

Brasil pode extinguir Fundo Amazônia se não chegar a acordo com Noruega e Alemanha

Patrocinadores juntamente com a Petrobras provêm recursos de R$ 1,3 bilhão para preservar floresta

Governo Bolsonaro quer usar parte dos recursos para indenizar produtores rurais

Governo Bolsonaro quer usar parte dos recursos para indenizar produtores rurais | Foto: Ministérios do Meio Ambiente / Divulgação CP

O Brasil admitiu nesta quarta-feira a possibilidade de extinguir o Fundo Amazônia - dedicado à proteção ambiental - caso não chegue a um acordo com Noruega e Alemanha, seus principais patrocinadores, sobre as novas regras de funcionamento propostas pelo governo de Jair Bolsonaro. Segundo o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que se reuniu com os embaixadores de Noruega e Alemanha nesta quarta-feira, em "teoria" o fundo pode se extinto, mas está se discutindo sua continuidade, diálogo, e mais dedicação e sinergia entre os envolvidos.

O embaixador da Noruega Nils Martin Gunneng declarou que "como disse o ministro, teoricamente a desativação do fundo é uma opção, mas trabalhamos para que prossiga". O diplomata alemão Georg Witschel reafirmou que "existe esta possibilidade, mas queremos evitá-la". O governo brasileiro pretende modificar a gestão do Fundo Amazônia e destinar parte de seu orçamento à indenização de proprietários de terras em áreas protegidas da selva.

A administração Bolsonaro extinguiu dois comitês gestores do Fundo, um dos quais incluía entre seus membros representantes dos governos federal e estadual, e da sociedade civil. "Para nós foi uma surpresa a extinção do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA) e do comitê técnico, mas o ministro nos garantiu que o diálogo continua", disse o embaixador norueguês. Criado em 2008, o Fundo Amazônia administra cerca de 1,3 bilhão de reais procedentes dos governos de Alemanha, Noruega e da Petrobras.


AFP e Correio do Povo

Militar rebelde da Venezuela foi espancado, chicoteado e eletrocutado

O advogado venezuelano Zair Mundaray publicou hoje no Twitter detalhes da autópsia de Rafael Acosta Arévalo, militar morto após se rebelar contra a ditadura de Nicolás Maduro.

Segundo o documento, o capitão de corveta teve 16 costelas quebradas, fratura do septo nasal e de um dos pés, lesões compatíveis com chicotadas e queimaduras, possivelmente causadas por choques elétricos.

Leia a reportagem de Duda Teixeira na Crusoé:


Capitão da Venezuela foi espancado, chicoteado e eletrocutado

O Antagonista

RS busca aumentar a aviação regional

Programa do Governo do Estado flexibiliza a operação de companhias aéreas e reduz alíquota sobre combustível

Por Henrique Massaro

Eduardo Leite assinou incentivo à aviação regional

Eduardo Leite assinou incentivo à aviação regional | Foto: Alina Souza

O Rio Grande do Sul deverá ter voos ligando Porto Alegre aos municípios de Rio Grande, Bagé, Santana do Livramento, São Borja, Santa Rosa e Passo Fundo. As opções – em fase de conclusão – são resultado de dois decretos assinados nesta quarta-feira pelo governador Eduardo Leite, que alteram o Programa Estadual de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR-RS) e possibilitam ao Estado o aumento do número de rotas comerciais regionais. Com as medidas, as formas de operação das companhias aéreas serão flexibilizadas e a alíquota sobre o combustível dos aviões será reduzida.

O programa foi criado no ano de 2015, resultando em seis rotas: Porto Alegre-Uruguaiana, Porto Alegre-Santo Ângelo, Porto Alegre-Santa Maria, Porto Alegre-Pelotas, Campinas (SP)-Passo Fundo, Campinas (SP)-Caxias do Sul. Após a assinatura de um dos decretos, as companhias aéreas que aderirem ao PDAR-RS poderão realizar as atividades através de contratos comerciais com terceiros, autorização que será dada somente para quem mantiver voos regulares em, pelo menos, quatro aeroportos.

O outro decreto, por sua vez, trará um benefício com a redução de base de cálculo na aquisição de querosene de aviação no Rio Grande do Sul. A diminuição poderá chegar a até 2%, dependendo de cálculos medidores da quantidade de rotas ofertadas, disponibilidade de assentos e voos. A medida foi autorizada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e vem sendo adotada por outros estados. De acordo com a Secretaria da Fazenda, o consumo de querosene no Estado subiu 118% nos últimos seis anos nas operações incentivadas desde 2013. A expectativa é de que, com o decreto, o RS se torne mais atrativo para as empresas e outros setores da aviação.

A Azul Linhas Aéreas, atualmente, integra o programa e opera seis rotas regionais, ligando Porto Alegre a Santa Maria, Uruguaiana, Pelotas e Santo Ângelo, além das rotas Caxias do Sul-Campinas e Passo Fundo-Campinas. Após as alterações no PDAR-RS assinadas pelo governador, a Gol Linhas Aéreas deverá oferecer os seis novos voos regionais, com capacidade para nove passageiros cada. A Two Flex será contratada para a operação dos voos, que devem fazer as seguintes rotas: Porto Alegre-Rio Grande, Porto Alegre-Bagé, Porto Alegre-Santana do Livramento, Porto Alegre-São Borja, Porto Alegre-Santa Rosa e Porto Alegre-Passo Fundo. A redução da alíquota de ICMS também deverá resultar na ampliação da operação da Azul, que deverá operar voos para Bagé e Livramento a partir da Capital.

"Este governo tem não só uma visão de equilíbrio fiscal, mas também de desenvolvimento do Estado", destacou Eduardo Leite. De acordo com ele, o incentivo à aviação regional faz parte do projeto de crescimento do Rio Grande do Sul. "Para que possamos renovar os investimentos, é fundamental que possamos encurtar o tempo daqueles que vão levar o desenvolvimento", disse o governador, ao explicar a necessidade de facilitar o deslocamento de investidores e empresários.

O presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Aviação Civil Regional na Assembleia Legislativa, Frederico Antunes, afirmou que os decretos terão papel de auxiliar no crescimento do Estado. O transporte aéreo deixou de ser algo de elite e, hoje, é uma necessidade pública, por isso, precisa, sim, de políticas públicas de forma a harmonizar o desenvolvimento em todo o território e estancar o êxodo das pessoas dos locais que não têm acesso rápido e seguro”, disse.


Correio do Povo