quarta-feira, 3 de julho de 2019

Carros&Motos: Leis ambientais mudam indústria automobilística

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PGR recomenda uso de aplicativo específico para troca de mensagens entre procuradores

Raquel Dodge enviou ao Ministério da Justiça relatório sobre invasão de celulares

Dodge encaminhou relatório sobre vazamento ao Ministério da Justiça

Dodge encaminhou relatório sobre vazamento ao Ministério da Justiça | Foto: Nelson Jr. / SCO / STF / CP

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, encaminhou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública os resultados de uma apuração interna sobre a invasão de celulares de procuradores por hackers, bem como as recomendações que fez aos membros do Ministério Público (MP) para aumentar a segurança.

Uma das recomendações feitas por Raquel Dodge aos procuradores é que, para se comunicar entre si, usem preferencialmente um programa específico, chamado e-Space, que utiliza infraestrutura própria e criptografia certificada pelo MP.

Segundo o documento, a ideia é evitar trocas de mensagens por meio de aplicativos como Telegram e WhatsApp, a partir dos quais procuradores tiveram os celulares invadidos e as respectivas conversas vazadas.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou ter conduzido apurações internas após a Secretaria de Tecnologia de Informação e Comunicação do órgão ser acionada, no início de maio, por membros do MP que desconfiavam da invasão de seus aparelhos celulares por hackers. O caso também é investigado pela Polícia Federal (PF).

Foram feitas varreduras em celulares institucionais e aplicados questionários internamente para apurar as possíveis brechas pelas quais os aparelhos foram violados. “O objetivo foi levantar características técnicas e demais procedimentos que pudessem explicar o modo de atuação dos invasores”, disse, em nota, a PGR, acrescentando que trabalha junto à respectiva operadora de celular para tentar identificar os hackers.

Defesa de Lula acusa Moro de parcialidade após vazamentos

Nas últimas semanas, conversas atribuídas a procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato e ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, começaram a ser vazadas pelo site The Intercept Brasil. A troca de mensagens publicada pelo veículo trata de casos apurados pela operação, entre os quais os que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Moro e a força-tarefa da Lava Jato questionam a autenticidade das mensagens publicadas.

Para a defesa de Lula, que busca anular a condenação do ex-presidente no caso do tríplex do Guarujá, que levou à sua prisão por corrupção e lavagem de dinheiro em 7 de abril do ano passado, as mensagens comprovariam a parcialidade de Moro nesse julgamento. Os advogados buscam a anulação do processo no Supremo Tribunal Federal (STF).


Agência Brasil e Correio do Povo

Relator permite aposentadoria integral de professoras aos 57 anos

Professores, no entanto, continuarão a se aposentar, com integralidade e paridade, aos 60 anos

Tempo mínimo de contribuição foi mantido em 25 anos para mulheres e 30 anos para homens

Tempo mínimo de contribuição foi mantido em 25 anos para mulheres e 30 anos para homens | Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados / Divulgação / CP

Beneficiadas com a idade mínima de aposentadoria aos 57 anos, as professoras ganharam uma vantagem extra na nova versão da reforma da Previdência. Elas terão direito à integralidade (aposentadoria com o último salário da carreira) e à paridade (mesmo reajuste salarial dos ativos) aos 57 anos.

A antecipação dos benefícios integrais e da paridade para a categoria consta do voto complementar lido pelo relator da proposta na comissão especial da Câmara dos Deputados, Samuel Moreira (PSDB-SP). Os professores, no entanto, continuarão a se aposentar com idade mínima, integralidade e paridade aos 60 anos, conforme a versão original do relatório.

O tempo mínimo de contribuição para a aposentadoria foi mantido em 25 anos para professoras e 30 anos para professores. A proposta original do governo, enviada em fevereiro, estipulava 30 anos de contribuição tanto para homens como para mulheres.

Atualmente, os professores da rede privada, assim como os demais trabalhadores que recebem pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aposentam-se por tempo de contribuição. A reforma prevê um cronograma de transição que instituiria idade mínima de 51 anos para mulheres e de 56 anos para homens, que aumentaria gradualmente até alcançar 57 anos (mulheres) e 60 anos (homens).

As professoras da rede pública hoje podem aposentar-se a partir dos 50 anos e os professores, a partir dos 55. Com a reforma, as idades sobem gradativamente até chegarem aos 57 anos para as professoras e 60 anos para os professores. As mulheres deverão ter contribuído por 25 anos; os homens, por 30 anos.

Depois de mais de uma hora de obstrução por deputados da oposição, Moreira começou a leitura do voto complementar no fim desta tarde.


Agência Brasil e Correio do Povo


POLÍTICA

Moro diz ser vítima em vazamento e deixa perguntas sem respostas na Câmara

Teatro Paschoal Carlos Magno permanece fechado em Novo Hamburgo (RS)

Publicado em 11 de jun de 2019

Fechado para reformas desde 2016, o Centro Municipal de Cultura passa por obras e não tem data para ser reaberto.
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Novo texto da Reforma da Previdência amplia economia para R$ 1,071 trilhão

Relator fez exposição na Câmara, mas "pontas soltas" podem atrasar votação

Contribuições previdenciárias rurais foram recolocadas no texto

Contribuições previdenciárias rurais foram recolocadas no texto | Foto: Pablo Valadares / Agência Câmara / CP

O novo texto da reforma da Previdência, apresentado nesta terça-feira na Comissão Especial da Câmara, veio com uma surpresa. A economia esperada com o projeto em dez anos subiu de R$ 913,5 bilhões para R$ 1,071 trilhão, após os ajustes complementares feitos pelo relator Samuel Moreira (PSDB-SP). O aumento na "contabilidade" da reforma foi possível, porém, não por um aperto nas regras, mas porque Moreira resolveu incluir na conta uma receita adicional de R$ 83,9 bilhões com o fim da isenção previdenciária das exportações agrícolas. A bancada ruralista pressionava para que esse item fosse retirado do projeto. A sessão terminou sem o início da votação, que ainda terá cronograma definido.

Lideranças da Câmara reclamaram de "pontas soltas" no texto. Segundo os parlamentares, o relator não acatou alguns pedidos e, por isso, querem agora mais tempo para avaliar a nova versão. A insatisfação poderá atrasar a votação da reforma na Comissão e deixar essa conclusão apenas para semana que vem. Se isso ocorrer, irá atrasar o calendário previsto pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que queria concluir os trabalhos na Comissão até esta sexta-feira para garantir a votação no plenário antes do recesso parlamentar, em 18 de julho.

A volta da cobranças de contribuições previdenciárias sobre exportações agrícolas, apesar de toda a pressão contrária da bancada ruralista, estava prevista na proposta original enviada pelo governo e na primeira versão do parecer lida por Moreira. Apesar disso, não havia sido incluída na previsão de economia com a aprovação da reforma. Dessa forma, a elevação para o número "mágico" de R$ 1 trilhão prometido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, não foi resultado de um aperto nas regras da reforma na nova versão do texto apresentada. O número, porém, agrada ao ministro, que vem cobrando esse piso.

O relator mudou os parágrafos que tratavam do assunto de lugar no texto, o que causou confusão e levou ruralistas a comemorarem o que haviam interpretado como manutenção da isenção. Quando perceberam o erro, se sentiram traídos pelo relator. Eles prometem derrubar a medida no plenário da Comissão, onde têm a força de uma das maiores e mais unidas bancada do Congresso.

Na nova versão do seu parecer, o relator atendeu algumas demandas dos servidores públicos e professores, mas desagradou à categoria dos policiais, que esperavam que os seus pedidos de mudança fossem incluídos no voto complementar. Eles se queixam, principalmente, dos deputados do PSL, partido do presidente, pela falta de apoio.
Os policiais querem equiparação com as Forças Armadas e regras de transição diferenciadas, sem a exigência de idade mínima para ter direito às chamadas integralidade (se aposentar com o último salário) e paridade (ter os mesmos reajustes da ativa).

Moreira atendeu a apenas uma demanda dos policiais, ao garantir que a pensão integral por morte seja paga em todos os casos relacionados com o trabalho. O relatório anterior concedia o benefício integral apenas nos casos em que a morte fosse decorrência de agressões sofridas no exercício da profissão, deixando de lado, por exemplo, acidentes de trânsito e doenças relacionadas à atividade policial.

O voto complementar de Moreira também confirmou a mudança para que as professoras do sistema público de ensino possam se aposentar com paridade e integralidade dos salários aos 57 anos. O texto anterior estabelecia que as professoras só receberiam benefício igual ao da ativa - incluindo os reajustes posteriores - a partir dos 60 anos.
Estados e municípios. Apesar da reunião de um grupo de governadores ontem com Maia, fracassou um acordo para que Estados e municípios fossem incluídos no texto a ser votado pela Comissão Especial, sem esperar pela votação no plenário, que é a etapa seguinte. A discussão sobre a inclusão da abrangência das regras para servidores estaduais e municipais deve ficar para o plenário, segundo afirmou Moreira.

O relator manteve a taxação de 20% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos (hoje, a alíquota é de 15%), com a previsão de arrecadação extra de R$ 53,5 bilhões. Ele retirou dessa cobrança a B3, a bolsa de São Paulo, e reduziu de 20% para 17% a cobrança das cooperativas. O voto complementar de Moreira manteve na Constituição Federal os parâmetros para a concessão de aposentadoria aos servidores públicos federais. A primeira versão do relatório remetia a definição desses parâmetros para lei ordinária. Já os parâmetros para a aposentadoria dos demais trabalhadores privados ficarão de fora da Constituição e poderão ser definidos por leis complementares.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Tite exalta grande jogo e se rende a Messi: "É um extraterrestre"

Técnico da Seleção declarou que setor defensivo conseguiu diminuir as ações do atacante argentino

Após o fim do jogo, Tite elogiou o atacante argentino Lionel Messi

Após o fim do jogo, Tite elogiou o atacante argentino Lionel Messi | Foto: Nelson Almeida / AFP / CP

Em entrevista coletiva após o jogo, o técnico Tite falou sobre a grande partida no Mineirão, na noite desta terça-feira, e elogiou Lionel Messi, neutralizado pela defesa brasileira no jogo. A vitória sobre a Argentina por 2 a 0 valeu ao Brasil a passagem para a final da Copa América 2019, no domingo, no Maracanã.

Não se restringindo apenas às ações da sua equipe, Tite falou que o duelo no Mineirão foi um grande jogo, com duas equipes com grandes recursos técnicos. E não poupou elogios a Lionel Messi. "É um extraterrestre. Excepcional em todas as ações, tanto com a bola quanto sem", destacou.

Para parar o atacante, falou sobre a necessidade em diminuir as ações, já que, na avaliação do treinador, é impossível neutralizar Messi. Entre as decisões tomadas por Tite para isso, falou no recuo de Firmino mais próximo dos meias, recompondo sem a bola.

Elogiou o autor de um dos gols, Gabriel Jesus, que não marcava há quase 700 minutos pela Seleção. Disse que o atacante irá aperfeiçoar as finalizações, e falou sobre a necessidade ter ter tranquilidade para marcar. "Essa capacidade de persistência dele é uma marca muito forte, que acaba cativando quem trabalha com ele", pontuou.

Destacou a atuação de outro grande nome da partida, o lateral Daniel Alves, responsável pela construção da jogada do primeiro gol. Falou sobre os cuidados na recuperação, e a capacidade física e técnica demonstrada na partida contra a Argentina. "Fico feliz pela naturalidade que ele tem em campo", elogiou.

Questionado sobre a declaração do técnico argentino Lionel Scaloni, de que a Argentina foi superior no jogo, Tite destacou o equilíbrio, e afirmou que, em jogo grande, é impossível dominar o tempo inteiro, frisando a necessidade de neutralizar ações. "É inconcebível achar que a equipe vai ser superior o tempo todo", frisou.


Correio do Povo

Prefeitura contrata serviços de saúde para atender durante o inverno em Caixas do Sul (RS)

Publicado em 10 de jun de 2019

O investimento total é de um milhão e cem mil reais. O contrato prevê a prestação desse serviço de segunda-feira à sexta-feira das 10h às 20h.
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Brasil elimina a Argentina e vai à final da Copa América

Em grande noite de Gabriel Jesus, autor de um gol e uma assistência, Seleção vence por 2 a 0 e se garante na decisão no Maracanã, no domingo

Por Nicholas Lyra

Gabriel Jesus foi o grande nome da noite, com um gol e uma assistência

Gabriel Jesus foi o grande nome da noite, com um gol e uma assistência | Foto: Pedro Ugarte / AFP / CP

O clássico entre Brasil e Argentina teve todos os elementos que se espera e valeu o clima de final antecipada. Ânimos exaltados, faltas duras, cartões e bolas na rede: e elas foram a favor do Brasil. A Seleção comandada por Tite venceu a Argentina por 2 a 0 na noite desta terça-feira, no Mineirão, e se garantiu na final da Copa América 2019, para buscar o nono título da competição.

O grande nome da noite foi Gabriel Jesus. Autor de um gol no primeiro tempo, o atacante que não marcava há quase 700 minutos também deu assistência para Roberto Firmino anotar, na etapa final, e garantir o Brasil na final. 

Agora, o Brasil volta a campo na grande decisão da Copa América, no domingo, às 17h, no Maracanã. Já a Argentina joga no sábado, às 16, na Arena Corinthians, na disputa do terceiro lugar. Os adversários serão conhecidos amanhã, após o jogo entre Chile x Peru, às 21h30min, na Arena do Grêmio.

Depois de 675 minutos, Gabriel Jesus desencanta

O Brasil começou tomando as ações do confronto. Nos primeiros 10 minutos, a Argentina fez diversas faltas na tentativa de parar as jogadas de ataque, especialmente pelo lado direito, com Gabriel Jesus. O primeiro cartão saiu aos 8 minutos, quando Tagliafico derrubou o atacante em falta dura.

Já a Argentina pouco produziu ofensivamente no início do confronto. A não ser em uma tentativa de longe de Paredes, que passou pelo alto, sem nenhum perigo para Alisson. Messi esteve discreto na parte inicial da partida. Aproveitando-se disso, a Seleção usou o lado direito para encontrar o primeiro gol. Aos 18 minutos, Daniel Alves fez bela jogada, limpou dois marcadores e abriu para Firmino, que cruzou rasteiro e encontrou Gabriel Jesus na função de centroavante para abrir o placar para a Seleção Brasileira. 

A Argentina levou perigo apenas aos 30 minutos da etapa inicial. Após cobrança de falta de Messi, Agüero cabeceeou no travessão, levando perigo ao goleiro Alisson. A jogada deu ânimo aos "hermanos", que melhoraram na partida, com Messi aparecendo para buscar o jogo e sendo o referencial técnico da equipe. Apesar de ensaiar uma pressão, o jogo foi para o intervalo em 1 a 0 para o Brasil.

Argentina pressiona, mas Brasil amplia

Para o segundo tempo, o técnico Tite optou por voltar com Wilian pelo lado esquerdo, no lugar de Everton, que foi discreto e praticamente não participou do jogo. O Brasil também passou a adotar uma marcação mais passiva, esperando a Argentina no próprio campo, o que deu mais liberdade aos jogadores de frente dos visitantes.

Apesar da atitude mais complacente no jogo, a Seleção conseguiu chegar ao ataque aos 10 minutos. Após uma trama entre Gabriel Jesus e Coutinho pelo meio, o jogador do Barcelona ficou com a bola dentro da área, cara a cara com Armani. O arremate saiu torto e alto, para a sorte dos argentinos.

Alguns minutos mais tarde, a pressão da Argentina resultou em bola na trave com Messi, aos 13 minutos do segundo tempo. Aos 25 minutos da segunda etapa, o time de Scaloni já tinha número bem superior de finalizações: 10, contra apenas 3 da Seleção Brasileira.

A Argentina, que criou chances para empatar até com bola na trave de Messi, acabou sofrendo o segundo gol. Gabriel Jesus armou contra-ataque pela esquerda, se aproveitando da marcação adiantada do adversário. Na base da força e da vontade, o atacante passou por Pezzela, ainda na intermediária, ganhou na velocidade e evitou a falta de Otamendi e ainda fintou Foyth, deixando o lateral argentino sentado para assistir ao passe a Firmino, que apenas empurrou a bola para o fundo das redes, marcando 2 a 0 para a Seleção.

Nos minutos finais, a Argentina procurou confusão. Fez faltas na sequência e tumultuou o jogo, já perdido para os visitantes. No entanto, nada que tirasse o brilho ou ofuscasse a ida do Brasil a mais uma final de Copa América.

Copa América 2019 - Semifinal

Brasil 2

Alisson; Daniel Alves, Marquinhos (Miranda), Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Arthur e Philippe Coutinho; Everton (Willian), Gabriel Jesus (Allan) e Roberto Firmino. Técnico: Tite

Argentina 0

Armani; Foyth, Pezzella, Otamendi e Tagliafico (Dybala); Acuña (Di Maria), Paredes e De Paul (Lo Celso); Messi, Lautaro Martínez e Agüero. Técnico: Lionel Scaloni

Gols: Gabriel Jesus (18/1T) e Roberto Firmino (25/2T)

Cartões amarelos: Tagliafico, Acuña, Foyth, Lautaro Martínez e Lionel Scaloni (Argentina); Daniel Alves e Willian (Brasil)

Árbitro: Roddy Zambrano (EQU)

Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)

Público total: 55.947

Renda: R$ 18.744.445,00


Correio do Povo

AL do RS aprova vendas de CEEE, Sulgás e CRM

Piratini espera quitar dívidas e avançar na adesão ao Regime de Recuperação Fiscal

Por Luiz Sérgio Dibe

Base governista conseguiu avançar pauta ainda no início da noite

Base governista conseguiu avançar pauta ainda no início da noite | Foto: Guerreiro / AL-RS / Divulgação CP

A Assembleia aprovou nesta terça-feira, com 40 votos a favor e 14 contra, a venda da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). A estatal, junto com a Sulgás e a Companhia Riograndense de Mineração (CRM), cujos projetos de autorização de venda foram aprovados também ontem (a primeira por 40 a 14 e a segunda por 39 a 14), devem angariar R$ 3 bilhões para o Rio Grande do Sul, valores que servirão para quitar dívidas com credores e fornecedores. O Palácio Piratini também espera que as vendas permitam a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), do governo federal.

A sessão da Assembleia em que deputados discutiram os projetos de privatizações começou em clima tenso, com discursos fortes na tribuna e protestos nas galerias. Deputados de diferentes bancadas alternavam-se, no início da sessão, para defender suas posições. Giuseppe Riesgo (Novo) sustentou que privatizar garantiria investimentos e disse acreditar que a gestão privada fará os preços das tarifas baixar para os consumidores. Sebastião Melo (MDB), na sua manifestação, acusou o governador Eduardo Leite (PSDB) de “faltar com verdade” por não ter sido, segundo o deputado, claro sobre a destinação dos recursos. Melo afirmou que discorda do uso para pagamento de dívidas. “Vender a geladeira para pagar o mordomo, senhor governador”, provocou.

Pouco depois, no entanto, os governistas decidiram evitar ir à tribuna para que o processo de votação andasse mais rápido. Além disso, o líder do governo, Frederico Antunes (PP), apresentou requerimento de preferência para eliminar quaisquer emendas que interferissem nas votações e prolongassem as discussões. Diante disso, Juliana Brizola (PDT) argumentou que não debater as emendas seria, em seu entendimento, um ato antidemocrático.

Mas não adiantou. Com folgada margem de apoios na Assembleia, o governo aprovou no plenário, por 36 a 18, o requerimento que deu preferência para votar a proposta original do governo sobre a venda da CEEE, desconsiderando as 12 emendas apresentadas ao texto. Votaram contra as bancadas do PT, PDT, PSol e Podemos. Assim, todas as emendas foram eliminadas e, pouco depois, o projeto de privatização da CEEE foi colocado em discussão e aprovado. Mas o deputado Thiago Duarte (Dem) lamentou a exclusão. “Aperfeiçoariam o projeto em suas fragilidades. Destinação de créditos a receber para o Estado e de passivos para as empresas que comprarem as estatais, por exemplo”, citou o parlamentar.

A CEEE, hoje, é responsável pela distribuição de energia elétrica em parte do RS e tem ativos de geração e transmissão de energia no Estado. A CRM, empresa de economia mista controlada pelo governo do Estado, é detentora de um potencial de 2.53 bilhões de toneladas de carvão. Sua unidade mineira em atividade fica em Candiota, com exploração a céu aberto.

A Sulgás, controlada também pelo Estado, comercializa e distribui gás natural canalizado no RS. Atua como uma sociedade de economia mista, tendo como acionistas o governo estadual e a Petrobras Gás S/A (Gaspetro).


Correio do Povo


Contribuições previdenciárias rurais foram recolocadas no texto

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terça-feira, 2 de julho de 2019

Ao menos três regiões do Rio Grande Sul registram marcas negativas nesta terça

Porto Alegre registrou temperatura de 5ºC durante a madrugada

Frio derrubou as temperaturas em Porto Alegre e em outras regiões do Rio Grande do Sul

Frio derrubou as temperaturas em Porto Alegre e em outras regiões do Rio Grande do Sul | Foto: Alina Souza

Em uma terça-feira gelada, pelo menos três regiões do Rio Grande do Sul registraram marcas negativas: Fronteira Oeste, Sul e Centro. A frente fria que se instalou no Estado derrubou as temperaturas em várias localidades, tais como Campanha e Serra, onde os termômetros marcaram 0ºC. No Noroeste, o dia amanheceu com 2ºC, enquanto no Planalto a mínima foi de 5ºC.

Porto Alegre não escapou do frio e durante a madrugada a temperatura registrada foi de 5ºC, segundo a MetSul Meteorologia. Com o passar das horas, as marcas na Capital aumentaram para 6,8ºC, número bem abaixo dos 12ºC sentidos na manhã desta segunda-feira. O dia começou com neblina em quase todo o Estado, com exceção para a metade Sul.

Em Santa Rosa, no Noroeste do Rio Grande do Sul, os termômetros marcaram 10ºC, mas a chuva fraca deixou a cidade com sensação térmica de uma temperatura mais baixa. Nas primeiras horas da manhã, poucas pessoas caminhavam pelas ruas e, quem se arriscava enfrentar a chuva e o frio, buscou proteção.

Em Santa Rosa, chuva fraca marcou a manhã nesta terça / Foto: Felipe Dorneles

De acordo com a MetSul, alguns pontos na divisa com Santa Catarina devem registrar precipitação no começo da tarde. O mesmo deve ocorrer em municípios da Metade Norte, Noroeste, Serra e Litoral da tarde para a noite. A temperatura irá aumentar em Porto Alegre, mas a máxima não deve passar dos 15ºC. Pode ocorrer inclusive uma precipitação fraca na Capital e região Metropolitana durante a noite.

*Com informações do repórter Felipe Dorneles


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