O ministro da Justiça, o ex-juiz Sérgio Moro. (Foto: Lula Marques/Fotos Públicas)
30 de junho de 2019 Brasil, Notícias, Política
Deputados do PT querem tentar fazer com que o processo de fritura de Sérgio Moro seja lento, o que pode não resultar na perda de seu cargo. Pensam que Bolsonaro, quando quer, mantém mesmo os nomes enroscados, a exemplo do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro. As informações são da revista Época.
Os petistas afirmam que nunca houve a expectativa de que Sérgio Moro saísse ou fosse saído do Ministério da Justiça por causa das conversas do Telegram. Também não esperam que saia em breve.
Defesa de Moro
Nos atos de apoio à Operação Lava-Jato e ao governo Jair Bolsonaro que ocorreram em algumas cidades brasileiras neste domingo, as convocações partiram de centenas de fontes diferentes que são menos parecidas entre si do que um olhar distante supõe. Há ao menos 200 movimentos — alguns formados por nem meia dúzia de pessoas — que, ao mesmo tempo que protestam contra a corrupção, competem por atenção entre si. Há disputas internas, rachas e até brigas por quem consegue o melhor espaço nas ruas.
Os chamados “movimentos anticorrupção” têm origem variada: um dos mais antigos é o Revoltados On-Line. Atualmente, o grupo é claramente um apoiador do governo Bolsonaro, mas, em 2010, quando surgiu, era apenas um fórum de internet. Grande parte dos grupos em atuação nasceram em 2014, quando a Lava-Jato começou, e ao longo do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. No entanto, mesmo após a saída de Dilma da Presidência da República, dezenas de movimentos continuaram sendo fundados e hoje a maioria serve de base para o PSL, o partido do presidente Bolsonaro.
A máquina de comunicação para os atos ainda envolve influenciadores digitais, muitos deles agora eleitos deputados federais que comparecem no carro de som do movimento à sua escolha. Os atos deste domingo começaram a ser divulgados três dias após as revelações do site The Intercept Brasil dos diálogos entre procuradores da Força Tarefa da Lava-Jato e o ministro Sérgio Moro.
Antes mesmo do vazamento, no dia 6 de junho, alguns movimentos pequenos já haviam protocolado pedidos às autoridades para se manifestar neste dia 30 em apoio às reformas do governo Bolsonaro. Após os vazamentos, praticamente todos os movimentos se juntaram. O julgamento do pedido de liberdade do ex-presidente Lula no STF (Supremo Tribunal Federal) na última terça-feira também turbinou as convocações.
Paulo Gusmão, o publicitário e ativista que criou o boneco Pixuleco em 2015, percebeu que havia movimentos demais com pouca identidade própria. Em março deste ano, criou a ONM (Organização Nacional dos Movimentos).
“A ONM é uma organização criada exatamente para tentar unir todos os movimentos para facilitar a condução das pautas e discutir e amadurecer politicamente os movimentos de rua. A ONM já tem quase 100 movimentos. A nossa preocupação é de manter a disciplina das decisões que são tomadas, mas mantendo a soberania de cada movimento”, diz Paulo.
Briga por espaço
Na Avenida Paulista por exemplo, além do Vem Pra Rua — um dos maiores grupos anticorrupção do País — mais treze movimentos chamaram seus simpatizantes para comparecerem ao ato, segundo ata de um encontro entre os representantes dos movimentos com a Polícia Militar na semana passada. Na reunião houve discussões entre as lideranças pelo local em que cada pretendia estacionar seu carro de som. A tensão foi tanta que alguns dos participantes deixaram a reunião. Após a ata do encontro ter sido divulgada, grupos menores acusaram os maiores de terem sido privilegiados.
Pautas distintas
Os movimentos possuem também divergências sobre as pautas que devem ser defendidas. O MBL, o movimento com mais representantes eleitos e maior alcance nas redes, não compõe e não pensa em compor a ONM, e junto com o Vem Pra Rua não participou do último ato do dia 26 de maio por considerá-lo governista e radical.
Essa posição garantiu ao MBL forte volume de críticas por parte dos demais movimentos que foram para as ruas no final de maio. Em alguns momentos, o grupo foi mais criticado do que o próprio PT.
Renato Battista, coordenador do MBL, assume que existem diferenças, mas não gosta de detalhar quais são elas. “Falar de diferenças entre os movimentos pode gerar intriga desnecessária. O MBL possui uma agenda, baseada em princípios liberais, e por isso estamos tão presentes no debate público”, afirmou.
Apesar da disputa por espaço e atenção, as pessoas que vão às ruas não estão muito preocupadas em guardar o nome dos grupos que fazem as convocações. Uma pesquisa do Monitor do debate político no meio digital da USP (Universidade de São Paulo), realizada durante a manifestação do dia 26 de maio, mostra que apenas 8% dos entrevistados disseram não conhecer o MBL enquanto o movimento Nas Ruas é desconhecido por 33% dos ouvidos na pesquisa.
O Sul
Sem poder escolher, desempregados aceitam qualquer trabalho no Brasil
Número de pessoas sem trabalho há mais de 2 anos no país chegou a 3,3 milhões Enfrentando fila em frente a uma agência ...
Leia mais
Conta de luz terá bandeira amarela e ficará mais cara em julho
Haverá um custo adicional de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ...
Leia mais
Entenda os principais pontos do acordo entre o Mercosul e a UE
Acordo ainda precisa de aprovação do parlamento dos 32 países envolvidos Após mais de 20 anos de discussões, o Mercosul ...
Leia mais
Detran indenizará motorista que teve carro leiloado indevidamente
Veículo foi apreendido para apuração de crime.
Leia mais
Como não cair em furada no cartão de crédito
Instituições aumentam limite sem pedido do cliente. Especialistas recomendam cuidado Rio - A facilidade de comprar algo mesmo sem ter imediatamente ...
Leia mais
Justiça do Rio condena empresas a informarem por que negaram crédito a clientes
Empresa que se nega a informar ou dá explicações genéricas sobre por que negou crédito ao consumidor viola os deveres da boa-fé objetiva, ...
Leia mais
INSS: veja como cancelar descontos irregulares nas aposentadorias
Pedidos de exclusão das deduções no contracheque podem ser feitos via internet ou pela Central 135 Rio - Os aposentados e pensionistas ...
Leia mais
‘Novo gás vai refletir no preço da energia’
Para diretor-geral da ANP, plano de mercado de gás natural vai cortar à metade o custo de produção das térmicas Entrevista ...
Leia mais
Declarada a inidoneidade de Mauricio Dal Agnol para o exercício da profissão
Por unanimidade dos votos (85) dos conselheiros presentes ontem (28), à tarde, à reunião do Conselho Pleno da OAB-RS, o advogado Mauricio Dal Agnol foi excluído ...
Leia mais
Acusação injusta de furto de um bombom leva mercado a indenizar cliente em R$ 3 mil
Cliente de um supermercado de Florianópolis será indenizado em R$ 3 mil por determinação da Justiça, após ser acusado injustamente ...
Leia mais