quinta-feira, 6 de junho de 2019

São Domingos de Rana–História virtual

Portugal Portugal
São Domingos de Rana

Freguesia

Igreja de São Domingos de Rana

Igreja de São Domingos de Rana

Brasão de armas de São Domingos de Rana
Brasão de armas

Localização no concelho de Cascais

Localização no concelho de Cascais

São Domingos de Rana está localizado em: Portugal Continental

São Domingos de Rana

Localização de São Domingos de Rana em Portugal

Coordenadas
38° 42' 05" N 9° 20' 30" O

País
Portugal Portugal

Concelho
CSC.png Cascais

Administração

- Tipo
Junta de freguesia

- Presidente
Maria Fernanda dos Santos Gonçalves (PS)

Área

- Total
20,36 km²

População (2011)

- Total
57 502

    • Densidade
2 824,3 hab./km²

Código postal
2785 São Domingos de Rana

Orago
S. Domingos de Gusmão

Website
Junta de freguesia de São Domingos de Rana

São Domingos de Rana é uma freguesia portuguesa do concelho de Cascais, com 20,36 km² de área e de com a população de 57 502 habitantes (2011), sendo a freguesia mais populosa do município de Cascais e uma aldeia das mais populosas de Portugal.[carece de fontes] A sua densidade populacional é de 2 824,3 hab/km2. Tem por orago São Domingos de Gusmão.

Índice

População

População da freguesia de São Domingos de Rana [1]

1864
1878
1890
1900
1911
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1981
1991
2001
2011

2 424
2 513
2 668
2 728
4 201
4 328
6 587
8 315
12 571
8 323
17 624
29 342
35 938
43 991
57 502

Pela Lei nº 447, de 18/09/1915 foram desanexados lugares desta freguesia para constituir a freguesia do Estoril

Pré-História e História

Os vestígios mais antigos da permanência humana no actual território da freguesia remontam ao Paleolítico há 1 500 000 anos, e foram encontrados na jazida do Serigado, a norte de Talaíde, que se destaca pelo conjunto de materiais líticos aí recolhidos. Quanto ao povoamento da área hoje conhecida como Freguesia de São Domingos de Rana é muito antigo, tendo sido encontrados vestígios arqueológicos de vários períodos desde o Neolítico/Calcolítico, Romano, Visigótico, Árabe e Medieval o que prova a uma continuidade de gerações na população residente. No Neolítico, a ausência de estruturas megalíticas dolménicas deve-se, certamente, à destruição destes monumentos no passado. A sua eventual existência, ficou no entanto, registada através do topónimo Antas, na parte norte de Talaíde. Já no Calcolítico, Talaíde possuía um dos mais importantes povoados do concelho. Hoje encontra-se práticamente destruído devido à extracção de pedra, que se fez sentir nos anos 60 do século passado. Esta jazida deu fragmentos de grandes taças tipo Palmela, de bordo decorado, da cultura do vaso campaniforme. Além de Talaíde temos vestígios desta época no Casal Montijo, na lixeira de Trajouce e noutros locais da freguesia. No que respeita à antiguidade tardia, refira-se ainda, o espólio metálico recolhido na necrópole ( de inumação ) tardo-romano medieval de Talaíde, constituído,por anéis, brincos, braceletes com figuração de cabeças de serpente e apliques zoomórficos. A descoberta de uma ara romana em Talaíde, e a descoberta de um villa romana em Freiria, atestam a permanência efectiva dos romanos na freguesia .

Os motivos para o povoamento desta área são inúmeros sendo de destacar que sempre foi uma área rica em recursos naturais tais como aquíferos, florestas e pedra (destaca-se o mármore nesta ultima) o que levou a que se instalassem povos que se dedicavam ao cultivo primeiro cerealífero e hortofloricultura e mais tarde vinhateiro, à cerâmica e à cantaria, nomeadamente no trabalho do mármore, tendo por exemplo, esta área fornecido grande parte do mármore que se encontra no Convento de Mafra.

As primeiras referências históricas escritas que nos surgem são da Idade Média, consistindo em dois documentos, um que atesta a existência de Trajouce no século X da Era Comum e outro de 1385 que se refere a um casal em Freiria. É curioso, porém, verificar que habita em Talaíde,Tomé Dias, uma das testemunhas do auto de partilhas dos bens de Lourenço Martins do Avelar , copeiro-mor da rainha D. Beatriz e um dos homens célebres da história cascalense. Pois Lourenço do Avelar tinha uma quinta lá para as bandas de Aljafami e Rio de Mouro e, por ocasião dessas partilhas , em Sintra, a 2 de Agosto de 1345, lá vem no documento a referência ao tal Tomé Dias, de que, ao certo, nada mais se sabe. Contudo, isso prova que o referido topónimo já existia nessa primeira metade do século XIV.

O primeiro censo a que temos acesso, de 1527, refere já todas as principais localidades da Freguesia que estendendo-se até Albarraque, já existiria como Paróquia. Como as Paróquias são as precursoras das Freguesias, tendo então muitas das suas funções, podemos afirmar, que a criação da Freguesia de São Domingos de Rana já era então uma realidade.

Em 1758, a então Paróquia, alargava-se até São Pedro do Estoril, fazendo a mesma parte do Concelho de Oeiras até 1838, altura em que foi reunida no Concelho de Cascais.

Nos finais do Século XIX e inícios do Século XX, bem como na I República são criadas inúmeras associações recreativas o que comprova a vitalidade populacional desta freguesia bem como o seu apoio à causa Republicana.

Está comprovado historicamente[carece de fontes] que a quando da Revolução de 5 de Outubro de 1910 houve aclamações à República na povoação de Tires, sendo que parte dos Carbonários que foram para as barricadas de Santa Apolónia, eram provenientes desta área bem como da Parede que então pertencia à Paróquia/Freguesia de São Domingos de Rana.

Durante todo o Século XX a freguesia de São Domingos de Rana sofre um aumento populacional acentuado sendo o refugio de várias vagas de imigrantes provenientes das então Províncias do Alto e Baixo Alentejo, bem como, das diversas Beiras, esta área tendo então uma produção cerealífera intensiva e pedreiras atraiu os trabalhadores sazonais que trabalhavam alternadamente nos campos e na cantaria.

Nos últimos anos esta freguesia tem tido um acelerado desenvolvimento, com uma população heterogénea caracterizada por uma elevada taxa de pessoas de meia-idade, tendo uma rede equipamentos sociais, tais como Biblioteca, Centro de Saúde, Complexo Desportivo, Escola Fixa de Trânsito (na Abóboda) e várias Escolas, sendo assistida pelos Bombeiros Voluntários de Carcavelos que se passaram a denominar de "Carcavelos - São Domingos de Rana".

O Aeródromo Municipal de Cascais (conhecido popularmente como Aeródromo de Tires) fica nesta freguesia.

Política

Eleições autárquicas (Junta de Freguesia)

Partido
1976
1979
1982
1985
1989
1993
1997
2001
2005
2009
2013

%
M
%
M
%
M
%
M
%
M
%
M
%
M
%
M
%
M
%
M
%
M

FEPU/APU/CDU
38,6
6
42,6
9
42,1
12
44,8
9
33,4
7
25,6
5
18,9
4
17,1
3
14,4
3
13,6
3
16,1
4

PS
31,7
4
21,7
4
25,1
7
16,6
3
27,4
6
41,9
9
46,9
10
40,1
9
37,9
8
39,5
8
30,1
8

PPD/PSD
12,9
2
30,5
6
19,8
6
29,0
6
27,9
6
22,6
5
23,1
5

CDS-PP
7,5
1
7,9
2
4,7
1
4,7
-
4,2
-
3,7
-

PSD-CDS
35,3
7
32,2
7
33,4
7
28,3
7

B.E.
2,0
-
6,9
1
7,6
1
5,5
1

IND
7,0
1

Património

Povoações

Referências

  1. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes

Bibliografia

  • As ruas de São Domingos de Rana, 2ª Ed., DSA Editores, 1999 (1ªEd.), ISBN 972-9893918
  • História das Freguesias e Concelhos de Portugal, Volume 4, Quidnovi - QN Edição de Conteudos, S.A., 2004, ISBN 989-554-152-X
  • Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Volume 27, p. 456, 1ª Ed., Editorial Enciclopédia & Resomnia - Editora de Livros e Publicações, Lisboa, Rio de Janeiro [s. d.]
  • Carta arqueológica do Concelho de Cascais, Guilherme Cardoso. Câmara Municipal de Cascais 1991
  • A Necrópole Tardo-Romana e Medieval de Talaíde (Cascais) estudo Preliminar de Guilherme Cardoso e João Luís Cardoso.
  • A Necrópole Tardo-Romana e Medieval de Talaíde (Cascais).Caraterização e Integração Cultural. Análises Não Destrutivas do Espólio Metálico de J.L. Cardoso, G. Cardoso e M.F. Guerra in Estudos Arqueológicos de Oeiras, 5, Oeiras, Câmara Municipal, 1995, p.p. 315-339
  • Dos Segredos de Cascais. Os romanos e o seu amor à terra. O Altar de Talaíde de José d`Encarnação in Edições Colibri - Câmara Municipal de Cascais, 2009, p.p. 48-49.
  • Exposição Patrimónios de Cascais - Ed. Centro Cultural de Cascais, Cascais, Setembro 2003
  • Ligações externas

[Esconder]

Freguesias de Cascais

CSC.png
AlcabidecheCarcavelos e ParedeCascais e EstorilSão Domingos de Rana



Wikipédia

Tires (Portugal)–História virtual

CSC.png
Tires

Vila do Concelho de Cascais

Tires, centro. 03-18.jpg

Localização na freguesia de São Domingos de Rana e no concelho de Cascais.

Localização na freguesia de São Domingos de Rana e no concelho de Cascais.

País
Portugal

Região
Área Metropolitana de Lisboa

Concelho
Cascais

Freguesia
São Domingos de Rana

População (2011)

- Total
9 272

Código postal
2785

Orago
Nossa Senhora da Graça

Tires é uma vila [carece de fontes] localizada na freguesia de São Domingos de Rana, no concelho de Cascais.

A primeira referência à vila de Tires é de 1527, chamada na altura Tyras tinha 10 habitações e onde a principal atividade era a produção de trigo. No censos de 1960 Tires tinha 1887 habitantes[1] e nos Censos de 2011 9272 habitantes.

Índice

Infraestruturas

A população de Tires tem ao seu dispor várias instalações que servem a vila e a freguesia de São Domingos de Rana.

  • Aeródromo Municipal de Cascais - Servindo o concelho de Cascais e vizinhos;
  • Biblioteca Municipal de S. Domingos de Rana - Inaugurada em 2005 é um dos centros culturais de Tires;[2]
  • Centro Comunitário de Tires - Instituição Particular de Solidariedade Social, dispõe ao serviço da comunidade várias respostas sociais deste a infância até à terceira idade e ainda desenvolve vários projetos de intervenção social comunitária.
  • Complexo Polidesportivo de São Domingos de Rana - Inaugurado a 25 de Abril de 1995 tem ao seu dispor um pavilhão, campo de futebol de 5, dois campos de ténis e ringue de patinagem para a prática de vários desportos;
  • União Recreativa e Desportiva de Tires - clube de futebol desta localidade;
  • Escola Secundária Frei Gonçalo de Azevedo;

Capela de Nossa Senhora da Graça em Tires, São Domingos de Rana, Portugal

  • Igreja Paroquial de Tires - Paróquia de Nossa Senhora da Graça - Inaugurada em 1982 em substituição da capela com o mesmo nome, que dado o aumento do número de crentes foi necessária a construção de uma nova igreja;
  • Capela de Nossa Senhora da Graça - Atualmente utilizada como capela mortuária, foi construida entre o final do século XVI e meados do século XVIII (pelo seu estilo barroco), tem no seu nome pelas benesses que a virgem teria concedido aos pescadores de Cascais. O nome original seria Nossa Senhora das Graças, mas terá sido simplificado para o nome atual;[3]
  • Estabelecimento Prisional de Tires - Prisão destinada apenas a mulheres.[4]

Atividades

São realizadas várias atividades culturais e desportivas durante o ano, com diferentes dimensões, aquela que tem maior tradição é as festas de Santo António, organizadas pelo Grupo Recreativo e Dramático 1.º de Maio. Esta festa realiza-se na semana do 13 de Junho, dia de feriado municipal de Santo António. As festas prolongam-se por 10 dias, estando centradas na sede do grupo e toda a organização e execução é feita de forma voluntária.

Ver também

Referências

  • Correia, J. Diogo (1964). Toponímia do Concelho de Cascais. Cascais: Câmara Municipal de Cascais. pp. 53–54
  • «Biblioteca Municipal de S. Domingos de Rana». Câmara Municipal de Cascais. Consultado em 22 de Março de 2016
  • «Capela de Nossa Senhora da Graça». Junta de Freguesia de São Domingos de Rana. Consultado em 22 de Março de 2016
    1. «Dia da Criança também se comemora nas prisões». Portugal Diário. 1 de Junho de 2005. Consultado em 18 de Fevereiro de 2008

    Ligações externas



  • Wikipédia

    MOMENTO ANTAGONISTA: BOLSONARO NO PAREDÃO

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    O Antagonista


    64 mil homicídios por ano e vc vem falar que @jairbolsonaro quer transformar o Brasil num MadMax? Tá de gozação, né?

    Bia Kicis adicionou,

    UOLConta verificada @UOL

    Opinião: Estradas sem lei, armas liberadas: Bolsonaro quer um Brasil igual a Mad Max https://uol.page.link/pNJuw https://twitter.com/Biakicis/status/1136090112616538113


    REPUGNANTE!! Você que apóia aborto, apóia isso!!

    Direita Brasil adicionou, https://twitter.com/DireitaBrasil/status/1136630952501874688

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    Inconfidência nº 264

    Lula pode ser solto em junho

    A Quinta Turma do STJ deve julgar ainda em junho – antes do recesso do Judiciário – o pedido de Lula para cumprir o resto de sua pena em regime domiciliar, diz o G1.

    A data do julgamento será decidida pelo relator da Lava Jato, ministro Felix Fischer.


    O Antagonista

    A fúria de Haddad com Gleisi

    Fernando Haddad está “enfurecido” com Gleisi Hoffmann, segundo O Globo.

    A entrevista da presidente do PT, que candidatou o poste à prefeitura de São Paulo, “foi vista como mais uma tentativa de escantear Haddad do cenário eleitoral nacional”.

    O fato é que ambos vão fazer o que o chefe da ORCRIM mandar.


    O Antagonista

    Família que ganha até um mínimo terá custo zero para comprar sua casa

    por Marina Cardoso

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    Programa Minha Casa Minha Vida será desmembrado para beneficiar pessoas de baixíssima renda   tabela minha casa minha vida
tabela minha casa minha vida - arte o dia

    Rio - A proposta de desmembramento do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, anunciado ontem pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, vai viabilizar 100% do valor do imóvel para as famílias sem acesso ao mercado formal imobiliário. Com o projeto, as pessoas com renda de um salário mínimo (R$998) terão a chance de ter subsídio integral da União e custo zero para adquirir a moradia. Atualmente, a faixa mais baixa atende famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil. Além do patamar de baixíssima renda, o programa teria apenas mais um nível: de baixa e média renda. O ministro também anunciou uma 'poupança imobiliária', no qual as famílias moram na unidade e pagarão uma espécie de aluguel.

    De acordo com Canuto, dentro das duas novas faixas apresentadas, cada programa terá subdivisões. No caso da baixíssima renda, serão atendidas pessoas sem acesso ao crédito imobiliário; afetadas por situações de emergência ou calamidade pública; e também por intervenções de obras federais. Há casos, ainda, que a família não será dona do imóvel, na modalidade de 'Serviço de Moradia Social'. Ela poderá morar no local, mas sem direito à propriedade.

    Já na faixa de baixa e média renda, a medida será adotada para as famílias com renda bruta mensal de dois (R$1.996) até  sete salários mínimos (R$ 6.986), com financiamento ou por modalidade chamada de 'Poupança habitacional'. A primeira oferecerá subsídio e taxas de juros especiais, de forma semelhante a que ocorre atualmente nas faixas 2 e 3 do Minha Casa Minha Vida. Os detalhes das condições estão em debate com o Ministério da Economia e com a Caixa Econômica Federal.

    A poupança imobiliária funcionará como aluguel. As famílias deverão fazer depósito mensal para o governo. "No fim de determinado período - ainda em estudo -, o morador poderá usar o recurso na quitação do saldo para adquirir o imóvel ou terá opção de compra em outro local, caso queira mudar", disse Canuto.

    Investimentos no setor

    Para o vice-presidente do Sindicato da Habitação do Rio (Secovi-Rio), Leonardo Schneider, o financiamento de 100% para famílias de baixíssima renda trará novos investimentos para o setor.

    "Com o anúncio, há expectativa de mais investimentos e de movimentação para o mercado. É claro, que, ainda, a possibilidade de reduzir o déficit habitacional no país, com oportunidades para parcela da população que não tem acesso à moradia", afirma o presidente do Secovi.

    Além disso, a divisão do programa em dois subgrupos pode trazer vantagens, segundo Schneider. "A separação possibilita maior foco das construtoras e segmentação de imóveis para cada perfil", explica Schneider.

    Fonte: O Dia Online - 05/06/2019 e SOS Consumidor

    Caixa corta juros no crédito imobiliário e vai renegociar dívidas de 600 mil famílias

    por Danielle Brant

    Captura de Tela 2019-06-06 a?s 09.42.49.png

    Mutuário poderá usar FGTS para quitar até três parcelas atrasadas

    A Caixa Econômica Federal vai cortar juros no crédito imobiliário e oferecer novas alternativas para renegociação de financiamento habitacional em atraso, em mutirão que inclui imóveis do Minha Casa, Minha Vida, anunciou o banco público nesta quarta-feira (5).

    As reduções de taxas ocorrem tanto no SFH (Sistema Financeiro de Habitação), para imóveis até R$ 1,5 milhão e que permite o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), quanto no SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), para aqueles acima desse valor e sem a possibilidade de uso do Fundo.

    No SFH, a taxa para clientes com conta na Caixa caiu de TR (Taxa Referencial, hoje zerada) + 8,75% para TR + 8,5%. No SFI, a redução foi de TR + 9,75% para TR + 8,5%, também para correntistas do banco. Ambas começam a valer a partir de segunda (10). A taxa Selic está em 6,5% ao ano.

    “A grande mensagem aqui é que estamos igualando o funding, seja da classe média ou da classe com um pouco mais de poder aquisitivo. A partir da classe mais baixa de renda, a taxa é igual para todo mundo, seja renda média ou renda um pouco superior”, afirmou Pedro Guimarães, presidente do banco, em coletiva. “Tiramos a distorção entre classe do SFH, de média renda, para uma classe média um pouco mais alta.”

    O banco também prevê oferecer a futuros clientes a tabela Price no financiamento imobiliário. Essa opção reduz em até 15% a parcela inicial do financiamento, mas mantém os valores das prestações iguais ao longo do empréstimo. Na tabela SAC, usa pela Caixa, a primeira prestação era mais elevada, mas o valor ia diminuindo durante o financiamento.

    Nas próximas semanas, a Caixa vai detalhar uma nova modalidade de crédito, na qual os juros serão atrelados ao IPCA (índice oficial de preços), e não à TR, como ocorre hoje, indicou Guimarães.

    A ideia é facilitar a venda dessa carteira de crédito pela securitização desses empréstimos. Com um indexador como o IPCA, os bancos podem fazer o hedge (proteção) comprando títulos públicos atrelados ao IPCA. No caso da TR, não há um título federal que use essa taxa como indexador, explicou Guimarães.

    O banco ainda decidiu ampliar as formas de renegociação de financiamento imobiliário atrasado. Cerca de 600 mil famílias, ou 2,3 milhões de clientes, poderão regularizar o imóvel atrasado, segundo estimativas do banco.

    Ao contrário do que fez com o crédito comercial, em que a campanha de renegociação vai durar 90 dias, o banco não estabeleceu prazo para encerrar o mutirão de dívida habitacional.

    A Caixa espera recuperar R$ 1 bilhão com a regularização, de um universo de R$ 10,1 bilhões de dívidas em atraso de 5,2 milhões de contratos ativos --entre eles, do programa Minha Casa, Minha Vida, embora o banco não detalhe o número total desses imóveis na renegociação.

    Ao quitar as pendências, defende, essas pessoas voltam a consumir –em um momento em que o governo precisa de uma ajuda para a retomada da economia, após o PIB (Produto Interno Bruto) recuar 0,2% no primeiro trimestre do ano.

    “O objetivo é ajudar as pessoas a evitarem a perda das casas, ajudar as pessoas que estão com desequilíbrio temporário financeiro, a pessoa perdeu o emprego, a fazer um esforço e tentar resolver isso ao longo do tempo, e também gerar um benefício para a sociedade brasileira, porque ao normalizar isso o máximo possível, a gente consegue ter uma volta de consumo seja para a economia, seja para a Caixa.”

    Entre as opções oferecidas está a de pagar à vista uma entrada e incorporar as parcelas atrasadas em prestações a vencer. Também poderão usar o saldo do FGTS para quitar até três prestações atrasadas, ou mudar a data de vencimento das prestações –algo que o banco não permite hoje.

    O banco quer também dispensar do pagamento de juros e multa cerca de 51 mil famílias com atraso superior a 180 dias, se elas pagarem uma prestação de entrada. Segundo Guimarães, o benefício será aplicado aos casos em que juros e multa somem quase o valor de uma prestação.

    RENEGOCIAÇÃO

    Na semana passada, a Caixa anunciou um programa de renegociação que deixava de fora débitos com garantia, como crédito habitacional. O banco também exige que o cliente tenha em mãos o dinheiro para pagar o valor acertado com o banco. A ideia é recuperar R$ 1 bilhão.

    Essas dívidas têm valor entre R$ 50 e R$ 5 milhões. São 2,629 milhões de pessoas físicas e 319.960 pessoas jurídicas. O banco vai oferecer desconto de 40% a 90% –o médio deve ficar em torno de 86%. O valor vai ser definido a partir do perfil do cliente –faixas com mais dificuldade de quitar a dívida receberão abatimento maior.

    A renegociação pode ser feita pelo site da Caixa ou pelo site www.negociardividas.caixa.gov.br. O banco disponibilizou ainda um número de telefone (0800 726 8068, opção 8).

    Também será possível negociar em agências da Caixa, pelo Twitter (twitter.com/caixa) ou pelo messenger do Facebook (facebook.com/caixa).

    O banco vai consultar o cliente para saber qual a melhor forma de enviar o boleto.

    Fonte: Folha Online - 05/06/2019 e SOS Consumidor



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