segunda-feira, 3 de junho de 2019

Áudios indicam repasses de R$ 1,8 milhão a Paulinho

O Estadão teve acesso a conversas de Skype entregues por um ex-funcionário da Transnacional que indicam três pagamentos de R$ 500 mil e um de R$ 300 mil para o chefe de gabinete de Paulinho da Força.

Os repasses foram feitos entre agosto e setembro de 2014 para Marcelo de Lima Cavalcanti, na sede da Força Sindical.

A soma dos valores é quase o dobro do que a Odebrecht afirmou ter pago a Paulinho em 2014 no acordo firmado com o Ministério Público.

No áudio, Márcio Amaral, operador da Odebrecht, diz ao assessor de Paulinho que “meu pessoal vai entregar uma documentação para você”, e pede que ele aguarde para receber a “encomenda”.


O Antagonista

Cheia no rio Uruguai volta a afetar famílias na Fronteira-Oeste do Rio Grande do Sul

Em São Borja, o manancial atingiu 9,30 metros e segue crescendo

Por Fred Marcovici

Cheia alaga casas e faz com que moradores tenham que deixar suas residências

Cheia alaga casas e faz com que moradores tenham que deixar suas residências | Foto: Darlan dos Santos / ASCOM / Divulgação / CP

Duas semanas depois da última cheia, o rio Uruguai volta a afetar famílias na Fronteira-Oeste do Rio Grande do Sul. Em São Borja, de acordo com o coordenador da Defesa Civil do município, Damião Ribas, o manancial atingiu 9,52 metros neste domingo e segue crescendo. Até agora seis famílias foram atingidas – três estão em casa de parentes e as outras foram abrigadas no Ginásio Cleto Dória de Azambuja. Os bares do Cais do Porto estão alagados.

Em Itaqui, conforme Márcio Viécili, dirigente da Defesa civil, o rio media 7,72 m no fim da tarde deste domingo, subindo. A situação é de alerta e a equipe monitora a evolução das águas, que crescem três centímetros por horas. A cota de inundação é de 8,40 m e depende dos rios Ibicuí e Butuí.

Já em Uruguaiana, a medição chegou a 7,57 metros neste domingo. O monitoramento e avaliação da possível necessidade de deslocamento de famílias é realizado pelas autoridades. O rio Uruguai cresce em toda a linha, conforme dados da Prefeitura Naval da Argentina.


Correio do Povo


CHILE

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VENEZUELA

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GERAL

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Navio de cruzeiro causa pânico ao bater contra barco turístico em Veneza

Cinco pessoas tiveram ferimentos e protesto criticou veículos de grande porte nos canais

Cinco pessoas tiveram ferimentos leves na colisão

Cinco pessoas tiveram ferimentos leves na colisão | Foto: Andrea Pattaro / AFP / CP

Um navio de cruzeiro provocou instantes de medo entre turistas ao bater nas docas e contra um barco turístico com 110 passageiros em Veneza. Apesar da gravidade, o acidente deixou apenas cinco feridos leves, segundo a televisão italiana neste domingo.

Foram momentos de pânico vividos no cruzeiro e para quem estava de fora da embarcação. O acidente ocorreu por volta das 8h30min (horário local. Ao chegar ao canal Giudecca, um dos principais de Veneza, o navio virou para o cais San Basilio, esmagando um barco que estava atracado. As pessoas que passeavam no calçadão fugiram. A empresa responsável pela embarcação, disse que se tratou de um problema técnico. Depois do acidente, várias pessoas protestaram no local contra navios de grandes dimensões nos canais da cidade italiana.

O governo italiano mostrou-se disposto a atender à reivindicação. “O acidente no porto de Veneza mostra que grandes navios não devem mais transitar no canal de Giudecca. Após tantos anos de inércia, estamos finalmente perto de chegar a uma solução definitiva para proteger tanto o turismo como a lagoa”, comentou o ministro italiano de Infraestrutura e Transporte, Danilo Toninelli.

O navio envolvido tem capacidade para 2.679 passageiros, 54 metros de altura, o equivalente a 13 andares, e 275 metros de comprimento.


Agência Brasil e Correio do Povo


INTER

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LIGA DOS CAMPEÕES

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BARÃO DOS COCAIS

Talude em mina se movimenta 42 centímetros por dia

Papo com Luiz Gonzaga Lopes: Economia criativa

Publicado em 31 de mai de 2019

Empreendedores do setor de economia criativa já podem fazer suas inscrições no RS Criativo.
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Navio de cruzeiro causa pânico ao bater contra barco turístico em Veneza

Cinco pessoas tiveram ferimentos e protesto criticou veículos de grande porte nos canais

Cinco pessoas tiveram ferimentos leves na colisão

Cinco pessoas tiveram ferimentos leves na colisão | Foto: Andrea Pattaro / AFP / CP

Um navio de cruzeiro provocou instantes de medo entre turistas ao bater nas docas e contra um barco turístico com 110 passageiros em Veneza. Apesar da gravidade, o acidente deixou apenas cinco feridos leves, segundo a televisão italiana neste domingo.

Foram momentos de pânico vividos no cruzeiro e para quem estava de fora da embarcação. O acidente ocorreu por volta das 8h30min (horário local. Ao chegar ao canal Giudecca, um dos principais de Veneza, o navio virou para o cais San Basilio, esmagando um barco que estava atracado. As pessoas que passeavam no calçadão fugiram. A empresa responsável pela embarcação, disse que se tratou de um problema técnico. Depois do acidente, várias pessoas protestaram no local contra navios de grandes dimensões nos canais da cidade italiana.

O governo italiano mostrou-se disposto a atender à reivindicação. “O acidente no porto de Veneza mostra que grandes navios não devem mais transitar no canal de Giudecca. Após tantos anos de inércia, estamos finalmente perto de chegar a uma solução definitiva para proteger tanto o turismo como a lagoa”, comentou o ministro italiano de Infraestrutura e Transporte, Danilo Toninelli.

O navio envolvido tem capacidade para 2.679 passageiros, 54 metros de altura, o equivalente a 13 andares, e 275 metros de comprimento.


Agência Brasil e Correio do Povo

Pesquisa aponta que 19% das redes de estados e municípios investem o adequado em educação

Pesquisadores destacaram diversos aspectos para ofertar um ensino de qualidade

Atualmente, é investido, de acordo com dados do Fundeb, R$ 4.210 por ano por aluno. O valor deveria ser 5,73 vezes maior

Atualmente, é investido, de acordo com dados do Fundeb, R$ 4.210 por ano por aluno. O valor deveria ser 5,73 vezes maior | Foto: Cecília Bastos / USP IMAGEM / CP

Cerca de oito em cada dez redes de educação pública de estados e municípios não têm financiamento suficiente para ofertar uma educação de qualidade, de acordo com levantamento feito por pesquisadores do Simulador de Custos para Planejamento de Sistemas Públicos de Educação Básica em Condições de Qualidade (SimCaq). São escolas que ofertam desde o ensino infantil ao ensino médio.

Os pesquisadores baseiam-se no chamado Custo Aluno Qualidade (Caq) e consideram que para ofertar uma educação de qualidade, as escolas precisam, por exemplo, oferecer formação continuada aos professores, ter internet, banheiros, quadra de esportes, laboratórios e biblioteca. Precisam ainda ter dinheiro para pagar despesas com conta de luz e água, entre outras.

De acordo com os dados da plataforma, apenas 19% das redes de ensino públicas, estaduais e municipais investem o considerado adequado. "Estamos falando de um país cuja média de gasto é inferior ao que deveria ser o mínimo. Isso é preocupante", diz o professor da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto, especialista em financiamento da educação, José Marcelino de Rezende, que integra o Conselho Consultivo do Simcaq. Pelas contas, o investimento em educação básica deveria, em média, aumentar em todas as etapas de ensino.

A maior diferença entre o que é gasto e o mínimo considerado adequado para uma educação de qualidade está nas creches de período integral em áreas rurais. Nesses estabelecimentos, seguindo os critérios do CAQ, deveria ser investido R$ 24.137 por aluno por ano.

Atualmente, é investido, de acordo com dados do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que é a principal fonte de recursos da educação básica, R$ 4.210 por ano por aluno. Ou seja, o valor deveria ser 5,73 vezes maior.

O valor que mais se aproxima do que é investido hoje é o do ensino médio parcial em área urbana. Pelo Fundeb, é investido em média, nas escolas, R$ 4.048. Pelo CAQ, esse valor subiria para R$ 5.679 por aluno por ano.

Custo Aluno Qualidade

O CAQ é um instrumento previsto em lei, no Plano Nacional de Educação (PNE). Esse mecanismo, no entanto, nunca chegou a ser oficializado nem nunca chegou a existir, na prática.

De acordo com o PNE, até 2016, deveria ter sido definido o CAQ inicial (CAQi), que é o valor calculado com base nos insumos indispensáveis ao processo de ensino e aprendizagem. Após definido, esse valor deveria ser progressivamente reajustado até a implementação plena do CAQ. "Ter mais recurso na educação interfere nas condições de vida. Tem-se professores que recebem melhor, escolas mais bem equipadas, melhoras na merenda", diz o coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara.

A entidade que reúne centenas de organizações de educação, é responsável pelo desenvolvimento do CAQ. Cara ressalta, no entanto, que o aumento de recursos não gera resultados a curto prazo, mas que isso não pode impedir o aumento do financiamento. "Educação é maratona, não é corrida de 100 metros", defende.

CAQ e Fundeb

O Fundeb está em discussão tanto no Senado Federal, quanto na Câmara dos Deputados. A intenção é que esse fundo, que é composto por recursos dos estados, municípios e da União e vale apenas até o final de 2020, torne-se permanente.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 65/2019, em tramitação no Senado, coloca o CAQ como base de cálculo para o valor anual mínimo por aluno. Rezende defende que com a aplicação do CAQ, a intenção é que todas as escolas tenham o mínimo para garantir que os estudantes aprendam o adequado.

Para isso, não basta apenas redistribuir, mas é preciso aumentar o bolo. "Não adianta equalizar. Posso equalizar, mas equalizar na miséria. Preciso garantir um padrão mínimo de qualidade", diz. Cara defende que o Fundeb permanente, com o CAQ como parâmetro, trará previsibilidade para os gestores. "Muita gente que defende a desvinculação afirma que prioriza a questão da gestão, mas eu só consigo ser um bom gestor se tiver previsão do que eu vou ter no ano seguinte", diz.

MEC

Em audiência pública na semana passada na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que o governo trabalha em uma proposta para ampliar os recursos do Fundeb. A pasta pretende também premiar aqueles que tiverem melhores resultados educacionais. "A gente está trabalhando em uma proposta que melhore o Fundeb, amplie os recursos, acho muito importante. Sou a favor, sim, de dar mais autonomia a recursos, mas cobrar também algumas métricas, para que a gente tenha uma premiação para quem tiver melhor desempenho", disse. Simcaq

O Sistema foi elaborado por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná e da Universidade Federal de Goiás, do Laboratório de Dados Educacionais e do Centro de Computação Científica e Software Livre (C3sl).

O projeto foi financiado pelo Ministério da Educação. O Simcaq reúne dados do Ministério da Educação, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Secretaria do Tesouro Nacional. Nele é possível ver como cada uma das redes está hoje em termos de matrículas, infraestrutura e recursos. É possível também fazer simulações para se chegar a um padrão adequado.

O Simcaq deverá ser disponibilizado para o público em junho deste ano. Plano Nacional de Educação Em cinco anos de vigência, quatro das 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE) foram parcialmente cumpridas, de acordo com relatório divulgado na semana passada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

O PNE, estabelecido pela Lei 13.005/2014, estipula metas para serem cumpridas na educação até 2024, desde o ensino infantil até a pós-graduação, incluindo formação de professores e aumento do investimento no setor até pelo menos o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de riquezas produzidas pelo país. Para atingir as metas até o final do período de vigência, a lei estabelece etapas intermediárias e estratégias.

Todos os anos, a Campanha divulga um monitoramento próprio do cumprimento das metas, baseado em dados oficiais do Ministério da Educação (MEC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre outros.

Pelo próprio PNE, cabe ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC, elaborar, a cada dois anos, um relatório oficial do cumprimento das metas do PNE. O último relatório foi divulgado no ano passado. No ano passado, o relatório mostrou que apenas um dos dispositivos intermediários previstos no PNE foi cumprido integralmente.

Cerca de um terço, 30%, do que deveria ter sido cumprido até 2018, de acordo com a organização, foi parcialmente cumprido. Em 2019, a organização mudou a metodologia e passou a divulgar não apenas o que deveria ter sido cumprido até o ano em questão, mas um balanço geral de todas as metas, o que mostrou que o Brasil se adiantou e atingiu parcialmente metas previstas para serem cumpridas até 2024.

Metas cumpridas

Uma das metas que foi parcialmente cumprida foi melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que é um dos principais indicadores de qualidade do ensino fundamental e médio. Embora o Ideb tenha melhorado em todas as etapas, apenas nos anos iniciais do ensino fundamental, do 1º ao 5º ano, a meta estipulada na lei foi cumprida.

Nos anos finais, do 6º ao 9º ano, e no ensino médio, o índice ficou abaixo do esperado. Outra meta considerada parcialmente cumprida é a de triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no segmento público. As matrículas ainda não atingiram a marca esperada, mas houve expansão.

Em 2018, cresceram 24,2% em relação a 2013 e a expansão do setor público foi de 85,8%, superando a meta. O país também conseguiu ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior.

A meta era que 75% dos docentes fossem pós-graduados em 2024. Em 2017, essa proporção já era 79,6%. Além disso, pelo 35% devem ser doutores. Essa proporção já é, também desde 2017, 42,1%. Metas estagnadas Pela lei, todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos deveriam estar matriculados na escola até 2016.

Na creche, etapa até os 3 anos, o objetivo é ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças até 2024. Dos 4 aos 5 anos, o atendimento chegou, em 2017, a 93%. Na creche, o atendimento, chegou, no mesmo ano, a 34,1%. No ensino fundamental, dos 6 aos 14 anos, etapa que já é tida como universalizada, a meta é que até 2024, todos nessa faixa etária estejam na escola - a taxa atual é 98% - e que pelo menos 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada. Hoje, 75,7% concluem na idade adequada. 

Na faixa etária dos 15 aos 17 anos, 91,9% estavam na escola em 2018, sendo que 70,9% estavam no ensino médio, ou seja, na série adequada à idade. O objetivo é que, em 2024, essa porcentagem suba para 85%. Pelo PNE, até 2015, os professores deveriam ser formados na área em que atuam e deveria estar definida uma política nacional de formação dos profissionais da educação.

Até 2018, apenas 49,9% dos professores que atuavam na educação infantil tinham formação para tal. No ensino médio, esse índice era 61,9%. Para o coordenador geral da Campanha, Daniel Cara, o PNE foi deixado de lado no debate público. "O PNE está em um contínuo descumprimento, as metas estão estagnadas", diz.

A educação básica é, segundo ele, etapa mais crítica. "As metas do ensino superior estão sendo cumpridas, o que é ótimo, não é, em nada, negativo, mas na educação básica, a gente está completamente estagnado". De acordo com ele, uma ênfase maior na educação por meio do cumprimento da lei, ajudaria, inclusive, o Brasil a sair da crise econômica. "A educação é também uma porta de saída para o desenvolvimento do país, para evitar que crises futuras venham a se repetir", diz.

Responsáveis pelo PNE

O cumprimento do PNE cabe a diversos atores, entre eles, o Congresso Nacional que é responsável por legislar, entre outros, sobre a cooperação entre União, estados e municípios, criando um Sistema Nacional de Educação, à semelhança do Sistema Único de Saúde (SUS). Cabe ainda aos estados e municípios, que são os maiores responsáveis pela educação básica, do ensino infantil ao ensino médio e à União, que tem o papel de ajudar os demais entes federados e de desenvolver políticas públicas nacionais para todas as etapas de ensino.

Em audiência pública na semana passada na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, analisou o cumprimento do PNE.

"Nós temos várias metas aqui que estão sob risco, e em outras acho que teremos que fazer escolhas. Portanto, eu queria abrir esse diálogo", disse à deputados federais. O ministro também ressaltou que o país passa por um momento delicado economicamente, o que fez com que o contingenciamento feito pelo Ministério da Economia fosse necessário. Ele destacou que a pasta prioriza a educação básica e que é necessário melhorar resultados e olhar para o que já está sendo feito. "Há municípios que estão fazendo um trabalho maravilhoso. Temos que olhar para os municípios no Brasil que estão fazendo um trabalho maravilhoso e copiar deles", destacou.


Agência Brasil e Correio do Povo


POLÍTICA

Leite defende permanência dos Estados na reforma e fala em reunião

Bolsonaro pretende dobrar limite de pontos e validade da CNH

Presidente prometeu apresentar proposta ao Congresso esta semana

Presidente também comentou ações do Exército em obras de estradas

Presidente também comentou ações do Exército em obras de estradas | Foto: Marcos Corrêa / PR / Divulgação CP

O presidente Jair Bolsonaro confirmou há pouco que enviará, nos próximos dias, um projeto de lei ao Congresso para aumentar a validade da carteira nacional de habilitação (CNH) e dobrar o limite de pontos para a suspensão do documento. No Twitter, ele escreveu que apresentará a proposta ainda esta semana.

“Nessa semana apresentarei projeto de lei para: 1 - Passar de 5 para 10 anos a validade da Carteira de Habilitação; 2 - Passar de 20 para 40 pontos o limite para perder a CNH”, postou o presidente.

A postagem veio acompanhada de um vídeo em que Bolsonaro elogiou o uso do Exército na recuperação da BR 163. Ele disse que a utilização dos militares na rodovia é mais barata e fornece “mais confiança no trabalho”. Segundo o presidente, o envolvimento dos militares reduziu a pressão pela ocupação de cargos em comissão no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).


Agência Brasil e Correio do Povo


TRÂNSITO

Queda de barreira causa bloqueio total no trânsito na Rota do Sol

PORTO ALEGRE

RPMon de Porto Alegre registra primeiro nascimento de cavalo em nove anos

Papo com Hiltor Mombach: Segue o baile no Campeonato Brasileiro

Publicado em 31 de mai de 2019

Hiltor Mombach comenta situação dos próximos jogos do Campeonato Brasileiro 2019 e a próxima partida entre Grêmio e Bahia.
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Com nove gols em 13 jogos, Guerrero projeta “conquistar algo importante”

Centroavante viu confronto difícil com Avaí bem postado defensivamente

Centroavante se apresenta à seleção peruana e desfalca por dois jogos

Centroavante se apresenta à seleção peruana e desfalca por dois jogos | Foto: Ricardo Giusti

O centroavante Paolo Guerrero voltou a ser figura essencial na vitória do Inter, neste domingo contra o Avaí. No que foi seu nono gol em 13 jogos, o peruano abriu o placar de um jogo complicado e dividiu méritos com companheiros e torcida.

O atacante destacou que a meta, como todos no clube, é "conquistar algo importante" e comentou a arrancada com grande desempenho. "Não esperava estar em tão alto nível, mas eu mentalizei que ao chegar aqui ia me preparar bem", reconheceu. "Estamos todos bem unidos, correndo para o bem do time e com a torcida apoiando."

Sobre o jogo, Guerrero deu méritos ao Avaí por complicar a vida do Inter, em especial no primeiro tempo: "Era um adversário difícil, que joga fechado, com todos atrás da bola", explicou. Ele salientou que foi o trabalho em conjunto que superou este bloqueio. "Tinha pouco espaço, mas conseguimos fazer o primeiro e daí abriu espaços para alcançarmos o segundo", frisou.

Guerrero agora junta-se à seleção do Peru que disputará a Copa América. Com isso, ele não enfrentará Vasco e Bahia, os dois adversários do Inter antes do início do torneio entre seleções.


Correio do Povo

Inter começa mal, mas reage e vence o Avaí por 2 a 0

Guerrero e Edenilson marcaram na vitória que colocou a equipe na quinta colocação

Por Tiago Medina

Edenilson fez o gol que fechou a vitória do Inter

Edenilson fez o gol que fechou a vitória do Inter | Foto: Ricardo Giusti

Em uma fria noite no Beira-Rio, neste domingo, o Inter precisou suar para manter os 100% de aproveitamento em casa no Brasileirão. Após um mau primeiro tempo, a equipe colorada reiventou-se na etapa final para construir o 2 a 0 sobre o Avaí, pela sétima rodada. Com a vitória sobre vice-lanterna, o time colorado sobe para o quinto lugar, com 13 pontos.

Na próxima rodada – e já sem Paolo Guerrero, que estará servindo à seleção peruana –, o Inter vai ao Rio de Janeiro enfrentar o Vasco, em São Januário. O jogo será em um horário pouco usual: às 20h30min de sexta-feira. No dia seguinte, o Avaí recebe o São Paulo, na Ressacada.

Avaí surpreende o Inter

Logo no início do jogo, o Inter criou jogadas pela esquerda e manteve-se perto da área adversária. Porém, enganou-se quem achou que dali sairia uma pressão. O chute de Matheus Matias, da intermediária e passando rente à trave de Marcelo Lomba, acabou sendo aviso: o time colorado era surpreendido pelos catarinenses na etapa inicial.

Pouco a pouco, o Avaí foi dando mais trabalho à defesa vermelha, que acumulou bloqueios nos chutes de longe. A articulação, mesmo com D'Alessandro em campo, não pareceu estar em seus melhores dias e, volta e meia, a equipe visitante gerava uma nova chance. Só que ou faltava pontaria, ou mira e o Avaí terminou o primeiro tempo com dez conclusões, mas nenhuma no gol – oito bloqueadas e duas para fora.

O Inter foi ter um respiro apenas no final, quando apareceu a categoria individual. Paolo Guerrero recebeu na meia-lua, deu um gancho que encobriu o zagueiro e a bola chegou a Nico López, livre. O uruguaio chutou forte, porém Vladimir abandonou a meta para fazer uma grande defesa.

Inter reage e vence

Odair Hellmann não alterou nenhum nome para o retorno do segundo tempo, no entanto D'Alessandro e Nico López inverteram o lado. E o Inter tratou de trocar mais passes diante de um Avaí que foi se retraindo diante da nova imposição colorada.

A nova tática não demorou a dar frutos. Depois de criar algumas chances, D'Alessandro testou Vladimir aos 15, cobrando falta no canto esquerdo e obrigando ótima defesa do goleiro avaiano. Na cobrança de escanteio, Guerrero acabou conseguindo o domínio na risca da pequena área. Bom, aí ele chutou forte e estufou as redes para abrir o placar aos 16 do segundo tempo.

À frente no marcador, o Inter arrefeceu na pressão. O Avaí voltou a criar chances, mas também a dar espaços. Numa dessas, cavou escanteio. Só que a cobrança não foi boa e a bola sobrou para D'Alessandro levar para o ataque. Ele cadenciou e esperou a chegada de Sarrafiore, que vinha pelo meio. De argentino para argentino e do mais jovem para Guilherme Parede, já na ponta direita. De Parede para Edenilson, que aparecia centralizado. Do camisa 8 para o fundo das redes, 2 a 0 em uma aula de contra-ataque.

Imediatamente após o gol, Pedro Castro conseguiu um bom chute defendido por Marcelo Lomba. A reação avaiana parou por aí. O Inter, sem muita intensidade, apenas aguardou novos espaços. Eles chegaram a aparecer, como aos 37, quando sobrou para Sarrafiore dentro da área – a conclusão foi para fora. Restava apenas aguardar o apito final e comemorar a quarta vitória em quatro jogos no Beira-Rio.

Brasileirão - 7ª rodada

Inter 2
Marcelo Lomba; Zeca (Sarrafiore), Emerson Santos, Victor Cuesta e Uendel; Rodrigo Lindoso, Edenilson e Nonato (Bruno); D'Alessandro, Nico López (Guilherme Parede) e Guerrero. Técnico: Odair Hellmann

Avaí 0
Vladimir; Lourenço, Ricardo, Betão e Igor Fernandes; Pedro Castro, Matheus Barbosa (Douglas), Gegê (Getúlio) e João Paulo; Caio Paulista e Matheus Matias (Daniel Amorim). Técnico: Geninho

Gols: Paolo Guerrero (16/2), Edenilson (31/2)
Arbitragem: Rodrigo Nunes de Sá, auxiliado por Michael Correia e Silbert Sisquim
Público total: 21.596 torcedores
Local: Estádio Beira-Rio


Correio do Povo