A cartinha “amorosa” dirigida pelo Papa Francisco ao presidiário Lula da Silva, num flagrante desrespeito à Justiça e ao povo brasileiro, parece demonstrar de forma inequívoca que no infeliz momento em que “Sua (nem tanto) Santidade” escreveu essa carta ,suas mãos não estariam sendo guiadas por Deus, porém inspiradas em motivos “diabólicos”.
Sabe-se que na sua longa marcha pela civilização , nem sempre a Igreja assumiu o papel espiritual e religioso com as virtudes que dela seria de se esperar ,por tudo que ela representa nas crenças cristãs.
A própria história da Igreja Católica registra várias “manchas” que abalaram a verdadeira pregação de Cristo. Dentre elas salienta-se a omissão e cumplicidade com a “Santa Inquisição”, cuja crueldade contra os considerados “hereges” redundou inclusive na cruel pena de queimá-los vivos até à morte.
Portanto não foi nada “santa” a marcha da Igreja em algumas etapas da sua longa trajetória.
Outros tempos que mancharam a história da Igreja podem ser encontrados durante o domínio da família “Bórgia”,uma das mais poderosas da época do Renascimento, principalmente na Espanha e Itália.
A família “Bórgia” usou durante muito tempo os recursos do suborno, do nepotismo, do sexo ,dos bacanais ,da perversão dos costumes , dos assassinatos e múltiplos outros “pecados” ,assim conseguindo dominar a Igreja e eleger dois Papas do seu próprio “sangue”, mais precisamente, o Papa Calisto III (Afonso Bórgia), e o Papa Alexandre VI (Rodrigo Bórgia).
Passados alguns séculos, fica cada vez mais evidenciado que a Igreja novamente caiu nas mãos de impostores da pregação de Cristo, tanto quanto antes, durante a “Santa Inquisição”,e na época da família dos “Górgia”.
A cada dia fica mais nítido que a “deposição”,sob o artifício de “renúncia”, ou ”abdicação”, do Papa Bento XVI ( J.A.Ratzinger),em 28.02.2013, não passou de um GOLPE do “globalismo”, da Nova Ordem Mundial, do multibilionário Jorge Soros ,“et caterva”, consorciada politicamente com a ESQUERDA MUNDIAL, e com o próprio “Colégio dos Cardeais”, para colocar no trono máximo da Igreja de Cristo um dos “seus” cardeais ,mais precisamente, o argentino Jorge Mario Bergoglio ,o Papa “Francisco”.
Quem pensa que os “mencheviques” foram suplantados pelos “bolcheviques”,que sob a liderança de Lenin venceram na Rússia a Revolução de Outubro de 1917,se engana redondamente.
Os bolcheviques de lá para cá “morreram”. Mas os mencheviques continuam vivos. E mais que nunca E agora são reforçados pela doutrina comunista na versão do italiano Antonio Gransci, o “gramscismo”, muito “íntimo” dos esquerdistas brasileiros.
Quem se der ao trabalho de observar de perto as realidades políticas,ideológicas e econômicas que atualmente dão as diretrizes do mundo, com certeza constatará a inimaginável ALIANÇA pactuada entre a ESQUERDA e o (grande) CAPITAL, fenômeno jamais cogitado nem mesmo pelo idealizador do socialismo científico e comunismo ,Karl Marx.
Nesse acordo espúrio ,em última análise entre o “capital” e o “trabalho”, as “competências” são bem distribuídas e equilibradas . A economia mundial continua comandada pelos “capitalistas”, pelos “donos dos meios de produção”, ao passo que em contrapartida a esquerda passa a comandar o poder político. Cada qual ,reciprocamente, se torna o “salvaguarda”, um do outro. O capital protege a esquerda, e a esquerda protege o capital.
Nesse acordo ,o trabalhador fica na posição de um estranho. Só será lembrado pelo seu voto nas eleições, talvez caindo como um “patinho” na armadilha que a esquerda lhe preparou.
Os primeiros mandam na economia ; os segundos na política. E talvez o resultado mais importante: a esquerda fecha os seus olhos para a “mais-valia”, que favorece o capitalista ,na mesma medida em que o “capital” não vai impugnar a corrupção na política.
Como deixar de acusar o Papa Francisco de estar agindo em conluio com a esquerda e, portanto, com a Nova Ordem Mundial, por intermédio das suas reiteradas atitudes de apoiar ditadores genocidas e políticos corruptos de esquerda, como Nicolás Maduro,o facínora do povo venezuelano , os “Kirchner”, da Argentina, e “os” Lula da Silva, do Brasil? O que não dizer do Papa aceitar de bom grado do Presidente boliviano “cocaleiro” um presente consistente no sacrilégio de um crucifixo em madeira com Cristo sobre uma foice e um martelo?
Todos esses episódios que marcaram até agora o pontificado de Francisco levam a concluir que, apesar dele jamais ter admitido ser um socialista, um comunista, ou um esquerdista, suas atitudes,suas pregações,suas práticas e seus costumes, necessariamente têm essa direção.
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo