O pânico em Brasília com a nomeação de Sergio Moro repercute agora nas Ilhas Cayman, no Panamá, em Mônaco, Luxemburgo, Liechtenstein, Singapura e Suíça.
O Antagonista
O pânico em Brasília com a nomeação de Sergio Moro repercute agora nas Ilhas Cayman, no Panamá, em Mônaco, Luxemburgo, Liechtenstein, Singapura e Suíça.
O Antagonista
A bancada da chupeta agora é virtual.
Lindbergh Farias, que será um ex-senador a partir de 2019 e que perdeu a chance de outra boquinha no governo do presidenciável derrotado Fernando Haddad, esperneia no Twitter:
“Poucas coisas podem ser mais descaradas do que isto. Sempre alertamos que Moro atuava como militante, e não como magistrado. Depois de interferir no processo eleitoral, vira ministro do candidato beneficiado por ele. Em qualquer lugar do planeta isso seria um escândalo.”
Em qualquer lugar decente do planeta, um juiz toma decisões sobre criminosos independentemente do calendário eleitoral.
O Antagonista
Vizinhos de Jair Bolsonaro na Barra da Tijuca registraram o momento em que Sergio Morou chegou à casa do presidente eleito:
O Antagonista
O BRASIL VAI, ENFIM, EXPERIMENTAR O CAPITALISMO?
XVIII- 15/18 - 01.11.2018
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PROPOSTAS LIBERAIS
Desde o histórico domingo, 28/11, a todo o momento fico me beliscando para ter certeza de que as medidas liberais propostas pelo superministro Paulo Guedes fazem parte do meu mundo real e não de mais um sonho primaveril, que acalento desde sempre.
ESTADO DE EUFORIA
Ontem, quando ouvi a forte reação de Paulo Guedes quanto a manifestação da CNI - Confederação Nacional da Indústria, que se colocou frontalmente contrária a fusão das pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio, confesso que entrei em ESTADO DE EUFORIA.
ROBERTO CAMPOS
A primeira imagem que veio a mente, tão logo ouvi as palavras de Guedes, foi a face alegre de Roberto Campos. Estou certo de que o espírito do grande economista liberal, onde quer que esteja, deve ter ficado muito satisfeito.
Lembrei de Roberto Campos porque ele sempre enfatizou que o Brasil, antes de experimentar o estúpido SOCIALISMO PETISTA, que só produz prejuízos, sempre foi um PAÍS MERCANTILISTA. O CAPITALISMO, que leva a inequívoca prosperidade, JAMAIS FOI EXPERIMENTADO NO NOSSO EMPOBRECIDO BRASIL.
CONCHAVO
A manifestação da CNI e a confirmação do quanto o setor industrial entende que a prosperidade só e possível através do regime MERCANTILISTA, que nada mais é do que um verdadeiro CONCHAVO estabelecido entre GOVERNO e o SETOR EMPRESARIAL.
SALVAR A INDÚSTRIA
Pois, em reposta a manifestação da CNI, Paulo Guedes disse que a incorporação do Ministério da Indústria (Mdic) ao da Fazenda será usada para DESMONTAR O SISTEMA DE LOBBY E PROTECIONISMO, que atrapalha o desenvolvimento da indústria nacional. Mais: Guedes arrematou dizendo - “Vamos salvar a indústria brasileira, apesar dos industriais brasileiros” Que tal?
PROTECIONISMO
De forma muito corajosa, coisa jamais vista de parte de algum governante no nosso País, Guedes foi espetacular: comparou o atual Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços a uma “TRINCHEIRA DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL” na defesa do protecionismo. “O Brasil está em um processo de desindustrialização acelerada há mais de 30 anos. Eles estão lá, com arame farpado, lama, buraco, defendendo protecionismo, subsídio, coisas que prejudicam a indústria, em vez de lutar por redução de impostos, simplificação e uma integração competitiva à indústria internacional.”
Será que estou sonhando? O Brasil, enfim, vai mesmo experimentar o CAPITALISMO? Tomara!!!
MARKET PLACE
IPC-S- O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,48% na última leitura de outubro, abaixo da prévia anterior, quando subiu 0,54%, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador acumula altas de 4,20% no ano e de 4,80% nos últimos 12 meses.
REFORMA DA PREVIDÊNCIA - Reforma da Previdência de Armínio Fraga, que economiza R$ 1,3 trilhão, está nas mãos da equipe de Bolsonaro.
Em meio às discussões sobre qual modelo de reforma da Previdência levará adiante em seu governo, a equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) terá à sua disposição uma proposta mais ampla de mudanças nas regras de aposentadoria e pensão no Brasil, formulada pelo grupo coordenado pelos economistas Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, e Paulo Tafner, especialista em Previdência.
O texto já foi entregue ao futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe no dia seguinte à eleição de Bolsonaro.
O time do presidente eleito ainda não decidiu se vai apoiar o avanço da reforma neste ano, mas a primeira sinalização de Guedes após a eleição foi a de que a mudança na Previdência é a prioridade da agenda econômica do novo governo.
O texto prevê a definição de uma idade mínima, uma regra de transição mais veloz do que a sugerida pelo atual presidente Michel Temer e a instituição paulatina de um regime de capitalização (pelo qual o trabalhador contribui para uma conta individual) sem um custo tão expressivo na transição.
A proposta de Armínio e Tafner deve proporcionar economia de R$ 1,27 trilhão em uma década, um ganho fiscal superior aos R$ 802,3 bilhões que seriam poupados com a reforma original de Temer (reduzidos a pouco mais da metade após o Congresso Nacional pressionar e desidratar o texto).
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo e ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), Armínio Fraga diz que já houve conversas com a equipe de Bolsonaro, mas o ex-presidente do BC no governo FHC prefere não dar detalhes.
"A reforma que o governo Temer apresentou tinha bastante impacto e depois foi meio aguada", afirma. Ele diz que tem convicção de que é preciso uma reforma que gere um ganho maior, de mais ou menos R$ 120 bilhões por ano, capaz de ter um forte impacto nas expectativas.
A ideia geral da proposta dos economistas é fixar idades mínimas iniciais (de 53 anos para mulheres e 55 anos para homens, no caso dos trabalhadores da iniciativa privada), que aumentariam com o passar do tempo até atingir a idade mínima final de aposentadoria, de 65 anos sem diferenciação por gênero.
A transição proposta pelo grupo seria mais rápida do que a proposta atual. Há regras específicas para professores, policiais e servidores públicos.
Os militares, que passaram ilesos na reforma de Temer, também seriam atingidos pela proposta. A ideia é que eles não tenham de cumprir uma idade mínima de aposentadoria, mas passem a receber um benefício proporcional ao tempo de serviço. Na prática, quem migrar para a reserva muito cedo deixará de receber uma parte do valor que ganha na ativa.
Universal
Também fica assegurado um benefício universal, que será pago a todos os brasileiros que tiverem 65 anos ou mais, mesmo que nunca tenham contribuído para o INSS, mas que seria correspondente a 70% do salário mínimo em 2020.
Armínio diz que Tafner foi muito criativo e calculou o índice Gini da Previdência. Nos cálculos do economista, o indicador cairia mais de 16% nos anos de 2016 e 2017 caso a proposta já estivesse em vigor, o que demonstraria que as medidas têm potencial de reduzir a desigualdade de renda no País.
A proposta Armínio-Tafner também prevê a implementação gradual de um regime de capitalização, que prevê a contribuição para contas individuais, apenas para trabalhadores nascidos a partir de 2014 (que ingressarão no mercado de trabalho a partir de 2030).
Ao contrário do modelo do Chile, que adotou a capitalização em substituição a um regime solidário como existe no Brasil (pelo qual as contribuições dos trabalhadores bancam os benefícios dos aposentados), a ideia é que os dois sistemas convivam juntos. (O Estado de S. Paulo)
FRASE DO DIA
Deus nos livre dos bens intencionados, eles causam danos irreparáveis.
Roberto Campos
por Anaïs Fernandes
Pesquisa aponta que maioria que não guarda dinheiro sequer tem reserva de emergência
Não há muito o que se comemorar no Dia Mundial da Poupança, celebrado nesta quarta-feira (31), no Brasil, mas a data pode servir de alerta para o descuido da população com suas finanças.
Menos de um terço dos brasileiros afirmavam ter o hábito de poupar e, entre esses, apenas 10% disseram estipular um valor fixo a ser guardado. O restante poupa o que resta do orçamento.
Os dados são do Indicador de Reserva Financeira da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) de setembro.
No mês anterior, isto é, agosto, poucos mais de 16% dos entrevistados afirmaram ter conseguido guardar algum dinheiro.
"A pesquisa mostra que não só o grupo de poupadores é pequeno, como ainda quem consegue guardar não faz isso da melhor forma, com planejamento. Muitos vão na sorte, quando dá, quando sobra", avalia Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.
Mais grave. Não só 61% dos entrevistados não costumam poupar, como quase 53% sequer tem uma reserva de dinheiro.
"O brasileiro vive de uma fora muito imediatista, depende de parcelas. Mas, acima de tudo, nunca tivemos educação financeira", diz Annalisa Blando Dal Zotto, planejadora financeira e sócia da Par Mais.
As principais justificativas de quem não guardou dinheiro, de acordo com o levantamento do SPC, foram renda insuficiente (45%), imprevistos (15%), o fato de estarem sem trabalho no momento (15%) e descontrole com relação aos gastos (12%).
Segundo Dal Zotto, o passo inicial antes de começar a poupar é traçar objetivos. Guardar dinheiro para comprar uma casa, fazer um sabático ou se aposentar exige estratégias diferentes.
“Essa atitude do ‘se sobrar’ não adianta, porque dificilmente acontece. A maioria das pessoas sempre posterga para o próximo mês”, diz.
A estratégia do "pague-se antes" é preferível. "Quando você separa, por exemplo, 10% do seu dinheiro logo depois que recebe o seu salário, pode ser difícil no início, mas gradualmente você aprende a viver com os 90% restantes", afirma a planejadora.
"Depois, a cada mês, você vai aumentando um pouquinho esse percentual, assim não leva um susto grande. Acaba criando um desafio consigo mesmo e um hábito. Mas vale começar guardando qualquer coisa, é como chutar uma bola, precisa sair dessa inércia", completa Dal Zotto.
Antes de tudo isso, no entanto, vem a formação de reserva de emergência.
Segundo o SPC, quatro em cada dez dos poupadores precisaram sacar, em setembro, ao menos parte dos recursos guardados em agosto. Entre esses, 16% disseram destinar o dinheiro para uma situação inesperada e 9% para pagar dívidas.
"A reserva está aí para ser usada quando aperta, mas tem que se organizar para recompor os recursos. Todo mundo passa por imprevistos, se você não tem dinheiro guardado, no primeiro obstáculo vai se endividar", diz Dal Zotto.
Muitas dívidas contraídas pelas famílias poderiam ser quitadas com valores considerados baixos.
Quase três em cada dez pessoas com o nome negativado no SCPC (serviços de proteção ao crédito) poderiam voltar pro azul pagando até R$ 500, aponta outro levantamento, da startup de finanças pessoais GuiaBolso.
"As pessoas não têm uma reserva de emergência ou poupança. Quando acontece a situação inesperada, como uma demissão, despesa hospitalar ou batida de carro sem seguro, dá esse soluço nas finanças. Por mais que depois ela volte a pagar em dia, é muito difícil quitar o passado. Pagar aqueles dois ou três meses que ficaram para trás requer um aperto de contas maior", diz Márcio Reis, diretor de dados e pesquisas econômicas da GuiaBolso.
Ele orienta que guardar valores menores, mas com constância, é mais vantajoso do que poupar esporadicamente montantes grandes. "O hábito gera valor", afirma.
Para criar constância, diz Dal Zotto, é essencial elaborar uma planilha de controle financeiro, em que o consumidor lance ganhos, custos e planeje o quanto vai guardar. "É chato, mas tem que fazer", afirma.
ESCOLHA DOS INVESTIMENTOS
Se para quem poupa olhar para o presente já é difícil, planejar o futuro parece ainda mais distante. Apenas dois em cada dez brasileiros que guardaram alguma quantia em agosto separaram parte da renda pensando na aposentadoria, diz o SPC.
Marcela Kawauti, do birô de crédito, destaca que o brasileiro tem dificuldade para escolher os instrumentos mais adequados para poupar de acordo com seu objetivo.
A velha caderneta de poupança lidera o destino das reservas com folga (59%), bem abaixo de outros investimentos como fundos (10%) e Tesouro Direto (7%), de acordo com o levantamento.
Já 18% afirmam deixar o dinheiro em casa e outros 18% na conta corrente. "Isso é muito ruim, porque não oferece retorno nenhum", diz Kawauti.
"Não é só criar o hábito de poupar. Esse é o primeiro passo, planejar o objetivo, quanto vou guardar. Mas não adianta ter foco se não escolher o instrumento adequado para isso", ela acrescenta.
A planejadora Annalisa Dal Zotto explica que objetivos de longo prazo permitem ao investidor assumir maior risco em busca de mais retorno, como em fundos de ações ou multimercados. "Se houver perdas no curto prazo, com um universo de cinco, dez anos de aplicação, há tempo para se recuperar", afirma.
"O dinheiro da reserva deve estar ou em uma poupança ou num Tesouro Selic, por exemplo, em que não vai render tanto, mas também o risco de perda é menor", completa.
Fonte: Folha Online - 31/10/2018 e SOS Consumidor
Sergio Moro aceitou hoje o convite de Jair Bolsonaro para comandar o superministério da Justiça, confirma o Estadão.
"O magistrado vai... [ leia mais]
O comunista Flávio Dino, governador reeleito no Maranhão, diz que Sergio Moro e Jair Bolsonaro estavam "militando no mesmo projeto político: o de extrema-direita"... [leia mais]
O pânico em Brasília com a nomeação de Sergio Moro repercute agora nas Ilhas Cayman, no Panamá, em Mônaco, Luxemburgo, Liechtenstein, Singapura e Suíça. [leia mais]
por Maria Inês Dolci
Endividamento das famílias não ocorre simplesmente pela gastança desenfreada
A autorização do Conselho Monetário Nacional (CMN) aos bancos para reduzir o limite do cartão de crédito dos seus clientes antes de 30 dias de prazo me fez relembrar o projeto de lei 3515/2015. Ele visa à alteração do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e do Estatuto do Idoso para evitar o superendividamento dos cidadãos. Mas PL está parado na Câmara dos Deputados.
Embora mais de 60 milhões de brasileiros estejam endividados, combater este grave problema não parece urgente para os legisladores.
Os projetos de atualização do CDC começaram a tramitar em 2012, a partir de anteprojeto de juristas liderados por Herman Benjamin, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele foi um dos autores do CDC, uma das melhores legislações consumeristas do mundo.
O endividamento das famílias, ao contrário do que se possa imaginar, não ocorre simplesmente pela gastança desenfreada dos brasileiros. Além de imprevistos nada raros – desemprego, perda de poder aquisitivo, doenças graves – há todo um sistema que incentiva o crédito para movimentar a economia.
Isso ocorreu fortemente entre 2003-2016, sob a alegação de que geraria vendas, produção, empregos e arrecadação. É verdade, mas como crédito não é sinônimo de renda, um dia as pessoas têm de pagar as contas, com ou sem dinheiro disponível.
Surgiram, nos últimos anos, algumas providências para enfrentar as dívidas no cartão de crédito, maior fonte de endividamento. O crédito rotativo passou a ter limite de 30 dias. Depois disso, tem de ser quitado integralmente. Os bancos são obrigados a parcelar o valor dos que não conseguirem pagar, com outra linha de crédito, a juros mais baixos.
Desde junho último, cada banco pode definir o percentual de pagamento mínimo do rotativo (antes, era 15%).
A autorização do CMN, cabe explicar, também pretende reduzir o endividamento, quando o perfil de risco de crédito do cliente piorar rapidamente.
Espero, sinceramente, que governo algum volte a usar o crédito indiscriminadamente para mover as engrenagens da economia. É uma medida que, ao longo do tempo, provoca grande endividamento e afeta negativamente a atividade econômica. Reduz o poder de compra e acaba com a paz familiar.
Enquanto o CDC não tiver nova regulamentação para o crédito ao consumidor e prevenção ao superendividamento, há que redobrar a atenção ao orçamento doméstico, fugir das compras por impulso e controlar o consumismo. Ou pagar muito caro por nossas escolhas equivocadas.
Fonte: Folha Online - 31/10/2018 e SOS Consumidor
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Evento, que começou nesta quinta, ocorre até 18 de novembro na Praça da Alfândega
A 64ª Feira do Livro se estende até o dia 18 de novembro | Foto: Helena Ribeiro / Especial / CP
Com expectativa de bons resultados e melhorias nas vendas, a 64ª Feira do Livro de Porto Alegre iniciou nesta quinta-feira, enchendo a Praça da Alfândega de diferentes obras literárias. Para alegria dos expositores, a chuva que caía pela manhã cessou, e o sol, mesmo que ainda tímido, colaborou para que o público prestigiasse o tradicional evento cultural da Capital.
Este movimento inicial do público é motivo de otimismo para os expositores. "A nossa expectativa é de que as vendas sejam melhores do que no ano passado e que o povo tenha uma boa consciência de que a cultura é a única coisa que ninguém tira da vida da gente. Isso é muito importante pra vida de qualquer pessoa", destaca Rosa Luizelli, da livraria Aurora.
Por enquanto, os livreiros preferem não fazer apostas de quais serão os títulos mais vendidos desta edição. Entretanto, ao passar pelos expositores, é possível perceber um destaque para livros que foram adaptados para o cinema, como obras de Stephen King e a nova comédia romântica da Netflix "Para Todos os Garotos que Já Amei".
Além disso, livros relacionados à política, ao período da ditadura brasileira, ou histórias ambientadas durante a Segunda Guerra Mundial, também ganharam destaque. Ana Paula Machado é uma das pessoas que está buscando livros com este tipo de temática. "Nesse momento do país ficou muito claro que a gente precisa ler e se informar mais", comenta.
Camila Jaques Schuler também preferiu aproveitar logo a Feira e, para isso, decidiu dedicar o dia da folga para passear entre as barracas ao lado do marido. "É melhor vir nos primeiros dias porque tem mais opções de promoção do que no final. No final, tu vais conseguir só o que sobrou mesmo", observou ela, que em 20 minutos levou quatro títulos, que vão de livros infantis para os filhos até livros sobre política, e ainda procurava mais ofertas.
Entretanto, apesar da adesão do público, os expositores também apresentam preocupações. No ano passado, o evento enfrentou uma queda de 14% nas vendas, principalmente devido à crise econômica do país. Este movimento é destacado por Guilherme Matzencacher, do sebo Mosaico. "Tudo isso vai afetar um pouco. E, para atrair o público apesar disso, a gente aposta nos descontos, saldos e no crédito, dando a possibilidade de, inclusive, parcelar algumas compras dependendo do valor", aponta o expositor que trabalha há mais de 20 anos no evento.
Para o jovem Artur Ferreira, que aproveitou uma promoção e levou três livros da coleção de Machado de Assis com um desconto especial, este é um dos principais pontos que torna a Feira do livro uma atração tão popular. "É isso que eu mais gosto daqui: eu acabo levando livros que normalmente não compraria, mas, que por ser R$ 10 ou R$ 15, acaba valendo a pena tentar", conta.
A 64ª Feira do Livro se estende até o dia 18 de novembro e, ao todo, são mais de 105 bancas de livros, sendo 85 na Área Geral, 13 na Área Infantil e sete na Área Internacional. A programação cultural terá mais de 800 atividades gratuitas, entre oficinas, mesas de debate, palestras e espetáculos teatrais. Também estão previstas mais de 650 sessões de autógrafos.
Correio do Povo
FEIRA DO LIVRO
TEATRO
SÉRIE
CINEMA
País alterou no fim de outubro regras para ingresso de imigrantes
Peru alterou regras para a entrada de venezuelanos no país | Foto: Juan Vita / AFP / CP
Mais de 6.7 mil venezuelanos entraram no Peru na quarta-feira pela cidade fronteiriça de Tumbes para obter a Permissão Temporária de Permanência (PTP), sem necessidade de passaporte, uma opção para trabalhar legalmente que vigorou até o fim de outubro, informou a Superintendência de Migrações.
O governo peruano estabeleceu 31 de outubro como o último dia para que os venezuelanos entrassem no país sem passaporte, para depois iniciarem os trâmites a fim de obter o PTP, único documento com o qual podem trabalhar legalmente no país.
A entrada de migrantes venezuelanos pela fronteira norte do Peru marcou, no último dia do mês, a cifra diária mais alta desde o recorde anterior, de 5.190 entradas, em 11 de agosto.
Os venezuelanos que entraram no Peru antes do vencimento do prazo de outubro poderão aplicar ao PTP até 31 de dezembro. Depois, os venezuelanos poderão continuar entrando no Peru, no entanto, precisarão ter o passaporte para ter acesso e obter o documento necessário para ter um emprego legal. "Os cidadãos venezuelanos que entrarem a partir de 1º de novembro terão qualidade migratória de turista por 183 dias, mas não poderão solicitar o PTP", explicou o escritório de Migrações.
Com o PTP, emitido pela Migrações e com um ano de vigência, os cidadãos venezuelanos podem ter acesso aos serviços públicos de Educação e Saúde, entre outros. "Prefiro esperar horas, sem me importar com o frio ou calor intenso, do que ficar sem os benefícios do PTP", disse a venezuelana Carelia Ruiz, que na quarta-feira esperava para entrar no Peru pela passagem de Tumbes.
AFP e Correio do Povo
INTERNACIONAL
FEIRA DO LIVRO
Publicado em 1 de nov de 2018
Depois de algumas confusões, o horário de verão finalmente começa no dia 4 de novembro. A partir de domingo, parte dos estados brasileiros vai acrescentar uma hora ao relógio. E o que acontece com o organismo nesse momento? O corpo leva entre sete e dez dias para se adaptar ao novo horário.
Por causa das eleições, o início do horário de verão foi adiado para novembro. A alteração pode afetar diretamente os estudantes, já que ocorre na mesma data da primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem.
No programa VEJA Saúde, a jornalista Natalia Cuminale aponta quatro estratégias para que essa transição seja mais leve. Você sabia que o álcool pode atrapalhar? Sabe qual horário é melhor dormir enquanto se prepara? Confira no vídeo, elaborado com a consultoria de Francisco Tostes, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e da clínica Nutrindo Ideais.
Semanalmente, o programa VEJA Saúde recebe médicos e especialistas das mais variadas áreas para falar sobre qualidade de vida e cuidados com o corpo e a mente. O programa também tem a versão curta, em pílulas, sobre vários temas.
Novembro é o mês da conscientização do câncer de próstata. A campanha “Novembro Azul” chega para trazer um alerta: o câncer de próstata é o mais incidente entre os homens brasileiros. De acordo com dados doInstituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que só no ano de 2018 serão 68 mil novos casos deste tipo de câncer. Além da incidência, é o segundo que mais mata os homens, ficando atrás somente do câncer de pulmão. E a alta taxa de mortalidade está associada ao diagnóstico tardio.
Esta é a doença mais comum entre os homens com mais de 50 anos. Ela pode ser diagnosticada precocemente a partir das consultas periódicas com o urologista, através da realização anual do toque retal, exame ainda muito cercado de preconceito. “A partir dos 50 anos a consulta periódica ao urologista deve fazer parte da rotina do paciente. Já para quem tem familiar de primeiro grau que teve câncer de próstata ou homens negros, a visita ao médico deve acontecer a partir dos 45 anos, já que eles fazem parte do grupo de risco”, explica o Dr. Leonardo D’Agnoluzzo, urologista e diretor clínico da Uroclínica Curitiba.
Nas fases iniciais, a doença não apresenta sintomas e, por isso, muitos demoram a buscar ajuda. Com o tempo, o tumor cresce, podendo provocar sangramento, obstrução do jato urinário e dor pélvica. Além do toque retal, ele pode ser diagnosticado através do PSA (Antígeno Prostático Específico), um exame que ajuda a diagnosticar alterações na próstata. “Porém, o PSA não anula a realização do toque retal. Este é uma exame importante para detecção de qualquer alteração na próstata”, reforça D’Agnoluzzo.
Região Sul
Ainda, de acordo com dados do INCA, sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de próstata é o mais incidente entre os homens em todas as regiões do país. A região Sul é a com maior incidência: são 96,85 casos para cada 100 mil habitantes. Enquanto nas outras regiões, os números são: 69,83 para cada 100 mil no Sudeste, 66,75 no Centro-Oeste, 56,17 no Nordeste e 29,41 no Norte.
“Os números em todo o país são alarmantes. Por isso, é importante abraçar a campanha ‘Novembro Azul’ e disseminar a informação. Deixar o preconceito de lado, pode ajudar na detecção precoce e obter chances maiores de cura”, completa o o Dr. Leonardo D’Agnoluzzo.
Fonte: P+G Comunicação Integrada
Viva Bem Correio do Povo
ECONOMIA
Tarifa básica dos pedágios deve ficar em R$ 4,30
Tarifa básica apresentada pela empresa teve deságio de 40,53% em relação ao teto estipulado pelo edital | Foto: Mauro Schaefer / CP Memória
A Companhia de Participações em Concessões (CPC), empresa do Grupo CCR, venceu o leilão para concessão da BR's 101 / 290 / 386 / 448, conhecida como Rodovia de Integração do Sul (RIS) com uma tarifa básica de pedágio de R$ 4,30545, o que representa um deságio de 40,53% do teto estipulado no edital de R$ 7,24. O critério de julgamento da melhor proposta econômica foi o menor valor da tarifa. Serão sete praças de pedágio. O edital prevê investimentos de R$ 7,8 bilhões pelo período de 30 anos. A homologação do resultado deve ocorrer no dia 5 de dezembro e a assinatura do contrato em 9 de janeiro de 2019. A concessionária deve assumir em 8 de fevereiro de 2019.
O certame foi realizado nesta quinta-feira pela Agência Nacional de Transportes Terretres (ANTT), com o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil (MTPAC) e a Secretaria do Programa de Parcerias de Investimento (PPI) na B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo).
Os trechos que serão concedidos totalizam 473,4 km, sendo 87,9 km na BR 101 (entre a divisa SC/RS até o entroncamento com a BR 290, em Osório), 98,1 km, na BR 290 (no entroncamento com a BR 101 (Osório) até o km 98,1), 21,6 km na BR 448 (no entroncamento com a BR 116/RS 118 até o entroncamento com a BR-290/116, em Porto Alegre) e 265,8 km na BR 386 (no entroncamento com a BR 285/377 (Passo Fundo) até o entroncamento com a BR 470/116, em Canoas).
A nova concessão atravessará 32 municípios gaúchos: Torres, Dom Pedro de Alcântara, Três Cachoeiras, Três Forquilhas, Terra de Areia, Maquiné, Osório, Santo Antônio da Patrulha, Glorinha, Gravataí, Cachoeirinha, Porto Alegre, Canoas, Nova Santa Rita, Montenegro, Triunfo, Tabaí, Taquari, Fazenda Vila Nova, Bom Retiro do Sul, Estrela, Lajeado, Marques de Souza, Pouso Novo, São José do Herval, Fontoura Xavier, Soledade, Mormaço, Tio Hugo, Victor Graeff, Santo Antônio do Planalto e Carazinho.
Conforme os estudos e o Programa de Exploração da Rodovia (PER), estão previstos investimentos de R$ 7,8 bilhões e custos operacionais estimados em R$ 5,6 bilhões. Estes se referem a custos de conservação, operação e monitoramento do trecho concedido. Serão investidos, também, R$ 53 milhões em estudos e pesquisas de desenvolvimento tecnológico, com apoio de universidades e cientistas. Além disso, um investimento de R$ 31 milhões será feito em ações relacionadas à segurança viária, com programas de prevenção a acidentes e educação no trânsito. Conforme a ANTT, está previsto que todo esse investimento proporcionará a geração de aproximadamente 4 mil empregos diretos e 8 mil indiretos.
Para os municípios, estima-se um retorno de Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN) de cerca de R$ 1,3 bilhão ao longo dos 30 anos de concessão. O PER traz a duplicação obrigatória de 225,2 km até o 18º ano do prazo da concessão. Isso resultará na duplicação integral da rodovia.
Além disso, serão executados 78,8 km de faixas adicionais para ampliação da capacidade. Também está prevista a construção de 85 novos dispositivos de interconexão, 32 passarelas de pedestres, 75,5 km de vias marginais, 59 melhorias em acessos, assim como a iluminação nas travessias urbanas e nas vias marginais.
Serão sete praças de pedágio bidirecionais, com a cobrança de R$ 4,30 em cada sentido:
P1 - BR 101 (Três Cachoeiras), nos kms 35 e 200
P2 - BR 290 (Santo Antônio da Patrulha), nos kms 019 e 430
P3 - BR 290 (Gravataí), nos kms 059 e 000
P4 - BR 386 (Montenegro), nos kms 424 e 300
P5 - BR 386 (Paverama), nos kms 374 e 700
P6 - BR 386 (Fontoura Xavier), nos kms 260 e 100
P7 - BR 386 (Victor Graeff), nos kms 203 e 500
Uma observação importante: até o final do 18º mês, a P2 e a P3 terão a seguinte configuração: S. A. da Patrulha – Km 19 (unidirecional) = R$ 8,60 Gravataí – Km 77 (bidirecional) = R$ 4,30.
Cronograma de obras, conforme ANTT:
Ano 1: serão realizados os trabalhos iniciais, que são intervenções emergenciais para eliminar problemas que representem riscos e desconforto aos usuários; recomposição da sinalização vertical e horizontal, taxas refletivas em 100% do trecho; eliminação de problemas emergenciais em pavimentos
Ano 2 ao ano 5: será feita a recuperação da rodovia, reestabelecendo todas as suas características originais, incluindo a recuperação estrutural de todos os seus elementos.
Sobre ampliações de capacidade e melhorias:
Nos anos 1 e 2: Melhorias nas BRs 101 e 290
Do ano 3 ao ano 12: Duplicação entre Carazinho e Lajeado; faixa adicional em Lajeado; melhorias em todo o Sistema Rodoviário
Do ano 13 ao ano 18: Duplicação entre Tabaí e Canoas (adequação de multifaixas); alargamento da BR 290 (Freeway) entre Osório e Gravataí; melhorias na BR 386.
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