sábado, 11 de agosto de 2018

TIRO CERTO


Gen Ex Augusto Heleno Ribeiro Pereira
08 de agosto de 2018
Publicado no Portal do Clube Militar

Não dá para entender que companheiros nossos, sejam eles moderados, indecisos, centristas ou qualquer outro adjetivo, ainda não tenham compreendido que SÓ TEMOS UMA OPÇÃO. Principalmente agora, quando se definiram as coalizões, estão na mesa quatro candidaturas com alguma chance: Bolsonaro, Alckmin, Ciro e Marina.

Alckmin é declaradamente contra nós (já declarou que Bolsonaro como parlamentar só cuidou dos interesses dos militares). Seu objetivo é nos incluir, imediatamente, na vala comum da Previdência. Cita como exemplo a PMSP, como se o PSDB, que governa o Estado há décadas, não tivesse responsabilidade sobre o escândalo dos salários dos coronéis da Força Publica. Alckmin reuniu, no Centrão, o que há de pior na política nacional. Seu maior objetivo, já que está indiciado em vários processos, será providenciar a anistia dos processados e o fim da lava jato.

Ciro já demonstrou seu destempero e a clara intenção de indultar Lula e caterva. Além disso, seu autoritarismo e prepotência nos permite prever interferência pesada nas instituições militares, sobretudo nas promoções. Esse é um sonho antigo da esquerdalha que ele representa. Fácil imaginar que um possível apoio do PT, arrependido por não ter aparelhado as FA, incluirá esse acordo.

Marina, a meu ver, não tem a menor condição de presidir um país de 200 milhões de habitantes e 8 milhões de km2.

Jair Bolsonaro é a única chance de mudar o país. Votar em qualquer um dos outros é ter a certeza do erro. É preservar a impunidade; o toma lá, dá cá; a corrupção, o caixa dois. Pelo menos, votando no Bolsonaro, vamos conceder, a nós mesmos, a possibilidade de acertar.

_________________________________

COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA

Comunico ao distinto quadro social que aceitei o convite do Deputado Federal Jair Bolsonaro para ser vice em sua chapa eleitoral por entender que tem plenas condições de iniciar o processo de reformas que todos almejamos para o Brasil.
Permanecerei na presidência do Clube Militar até quando for necessário e possível.
Gen Ex Antônio Hamilton Martins Mourão
Presidente do Clube Militar
08 de agosto de 2018

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'Foro de São Paulo? Nem sei o que é isso' ;-)

Foro de São Paulo


O debatedor B

Lula autorizou Fernando Haddad a participar de debates e sabatinas, segundo a Folha de S. Paulo.

Só se forem os debates e sabatinas dos candidatos a vice-presidente.


O Antagonista


Só espero que em Outubro MINAS GERAIS não cometa SUICÍDIO...


Declaração racista?


Frio se mantém, mas com menos intensidade, no RS






Vaquinha de Lula não poderá ser usada por Haddad

A vaquinha virtual para a campanha de Lula, que arrecadou mais de R$ 500 mil, não poderá ser usada por Fernando Haddad quando o “candidato a vice” assumir a chapa, registra o Estadão.

O TSE deixa claro que as vaquinhas só podem ser usadas pelo próprio candidato.

O dinheiro arrecadado para Lula deverá, então, ser devolvido aos doadores.


O Antagonista

6 LIXOS ACADÊMICOS CUSTEADOS POR VOCÊ – SEGUNDA PARTE

Por Luan Sperandio, publicado pelo Instituto Liberal

Este texto foi divido em duas partes, para ler a primeira clique aqui.

4) Você pagou para problematizarem o sertanejo universitário

A música é uma manifestação artística e, como tal, representa uma configuração social. Dessa forma, o conteúdo e forma das composições refletem mudanças culturais que ocorrem na sociedade.

Assim, enquanto no “sertanejo raiz” as letras abordavam os prazeres e as dificuldades da vida no campo, o sertanejo universitário passou a focar em prosperidade, festas e poligamia. O autor conclui que isso representa um aumento da autoestima masculina. Para tanto, ele analisa músicas como “Balada (Tchê tcherere tchê tchê)” de Gusttavo Lima, “Camaro Amarelo” de  Munhoz & Mariano e “Chora, Me liga” de João Bosco e Vinicius.

O objeto de sua pesquisa é analisar o significado de cada trecho das composições. Veja esse trecho em que o autor examina o significado de trechos da música “Camaro Amarelo”:

E do dia pra noite fiquei rico → Eu sou rico e sinto orgulho disso.
Tô na grife → Eu tenho estilo e sinto orgulho disso.
Tô bonito → Eu sou bonito e sinto orgulho disso.
Tô andando igual patrão → Eu tenho status e sinto orgulho disso.
Só que agora vou escolher, tá sobrando mulher → Eu sou desejado e sinto orgulho disso

Dessa forma, segundo o autor, o sertanejo universitário traz elementos como a condição financeira estável, o acesso a bens de consumo e a lugares exclusivos, além de relações amorosas fáceis e efêmeras, o que contribui para que os homens se sintam mais realizados.

O trabalho, financiado pela CNPq, conclui que a autoestima masculina nas canções sertanejas universitárias acontece à custa da autoestima feminina.

O sertanejo virou palco de uma luta de gênero e rendeu um mestrado em linguística para o autor. O resultado prático da pesquisa, porém, é vazio: em nada muda o problema do machismo e as inúmeras agressões vividas diariamente por mulheres no país.

5) Você pagou para relatarem o que acontece em orgias gays

O resultado de uma bolsa de doutorado em antropologia foram relatos de práticas sexuais que ocorrem em festas de orgias gays no Rio de Janeiro. Basicamente o pesquisador praticou voyeurismo e relata, ao longo de 348 páginas, uma reflexão sobre o que é produzido em casas de orgias e o que proporciona o desejo de algumas pessoas a praticarem sexo coletivo de forma recorrente.

No trabalho, o pesquisador descreve as normas de conduta que são esperadas para o praticante da orgia, sendo norteadas por três princípios básicos: “masculinidade, discrição e a putaria”.

Ele conclui que as festas de orgia são “muito mais que um conjunto de pessoas que se encontram para fazer sexo umas com as outras”. Trata-se, segundo ele, de uma “tentativa de fugir de cânones morais, familiares, institucionais, religiosos e sociais”.
Essa conclusão, nada surpreendente, rendeu-lhe um doutorado em antropologia e mais uma conta para você pagar.

6) Você pagou para defenderem a criação de uma ciência  autônoma racial

93% dos brasileiros acreditam haver algum tipo de racismo na sociedade brasileira. A questão da discriminação racial ainda é um grave problema social, não há como negar. Pensando nisso, uma tese de doutorado propôs uma reflexão sobre africanidade e eurocentrismo, partindo da premissa de que “há um fenômeno de racismo antinegro e antiafricano na Ciência Ocidental”.

A pesquisadora problematiza o racismo dentro do contexto do ensino superior, afirmando que “a produção científica moderna produziu verdades que negam o negro do gênero humano”. A ciência, para ela, “cria leis para a Humanidade baseada apenas no olhar do Homem branco europeu ou norte-americano”.

Ao longo do trabalho ela argumenta que o modo de fazer ciência nos aliena da função política de cada profissão. Ademais, aduz que a ciência ocidental moderna demarca fronteiras raciais em suas disciplinas com fundamentos estabelecidos há 5 séculos, resultando em opressão, violência e exclusão, “se apropriando da vida das populações negras e africanas”.

Por considerar que um africano que se forma em uma universidade na Europa passa a ter um pensamento anti-África, ela propõe a “descolonização do conhecimento”. Para tanto, é preciso um urgente distanciamento da ideia de universalidade da ciência para criar um campo completamente autônomo na produção de conhecimento das populações negras e para servir a esse segmento da sociedade.

Em outras palavras, você custeou uma pesquisa que defende jogar no lixo séculos de descobertas acadêmicas.


Rodrigo Constantino

Editora e escritora restauram bibliotecas abandonadas no Quênia

Desafio contempla três espaços na capital Nairóbi

Editora e escritora restauram bibliotecas abandonadas no Quênia | Foto: Tony Karumba / AFP / CP

Editora e escritora restauram bibliotecas abandonadas no Quênia | Foto: Tony Karumba / AFP / CP

Apesar da deterioração da biblioteca McMillan, um importante edifício com colunata dos anos 1930, uma dezena de moradores de Nairóbi visita o local para desfrutar da calma e dos poucos livros disponíveis. Em breve, estes moradores terão à disposição um novo espaço moderno e restaurado. Esse é o desafio da editora Angela Wachuka e da escritora Wanjiru Koinange, que trabalham na restauração de três bibliotecas da capital queniana, abandonadas há décadas.

"Eu me nego a viver em uma cidade onde as crianças podem crescer sem nunca ter entrado em uma biblioteca. Isso é o que acontece hoje em Nairóbi", explica Koinange, que cresceu na capital. As duas mulheres lançaram em 2017 a associação Book Bunk para modernizar a McMillan, situada no movimentado bairro de negócios de Nairóbi, e as bibliotecas de Makadara e Kaloleni, dois bairros residenciais do leste da cidade.

"Nossa proposta é a mesma para as três bibliotecas, mas estarão destinadas a públicos diferentes", explica Koinange, escritora de 32 anos. McMillan, a de maior tamanho, será generalista, enquanto Kaloleni será especializada em literatura infantil e Makadara, em obras para adolescentes. Apesar do mau estado, a biblioteca de Makadara, instalada em um edifício qualquer dos anos 1970, atrai diariamente 180 jovens do bairro, segundo Koinange.

"Democratizar a coleção"

Em uma capital barulhenta e superpopulosa, os moradores vão às bibliotecas desfrutar do silêncio. "Vim estudar porque é um lugar tranquilo, não tem barulho", explica Caren Mumbua Musembi, estudante de 20 anos que visita o local pela primeira vez. Bernard Uma Ogutu, estudante de contabilidade na Universidade Kenyata de Nairóbi, passa seus dias aqui. "É difícil encontrar livros concretos, mas tem boa conexão de internet, então com um computador, a gente encontra o que quer para estudar", comenta.

Atualmente não há nenhum catálogo para registrar os livros ou os impressionantes arquivos de jornais quenianos. Portanto, é necessário um importante trabalho de classificação. "A acessibilidade não só tem a ver com a frequência na biblioteca, mas também com o fato de democratizar a coleção", diz Angela Wachuka, de 36 anos, que organiza também eventos literários no âmbito do Book Bunk. A editora destaca, ainda, a importância de oferecer uma ampla oferta de livros.

Duas enormes presas de elefante dão as boas-vindas ao visitante na entrada da McMillan, aberta em 1931 em memória ao explorador William Northrup McMillan. O edifício em estilo colonial contém, sobretudo, livros do começo do século XX, publicados muito antes da independência do Quênia, em 1963. Em suas prateleiras há obras sobre a aristocracia britânica ou sobre a histórica dos táxis londrinos, mas há muito poucos livros de autores quenianos.

"Literatura contemporânea"

"Para nós é muito importante ter autores africanos e da literatura contemporânea", assegura Wachuka, que não quer, no entanto, apagar o passado colonial refletido nas coleções atuais. "Queremos conservar a história do lugar porque é importante, o edifício não existiria sem McMillan, mas também queremos acrescentar nossa história", confirma Koinange, em meio a montes de livros empoeirados.

As duas amigas querem integrar também outras formas de narração, como os podcasts. Sua associação recebeu ajuda da administração de Nairóbi. "Assinamos um acordo que nos autoriza a arrecadar fundos, a dirigir e a restaurar" as três bibliotecas, explica Koinange.

Wachuka e Koinange preveem lançar em setembro de 2008 uma arrecadação de fundos para conseguir os 100 milhões de xelins (850 mil euros, 995 mil dólares) necessários para o projeto, ao qual as duas mulheres querem dedicar cinco anos de suas vidas. Para elas, o objetivo é permitir que os moradores de Nairóbi contem e transmitam histórias. "A meta é incentivar a circulação de relatos na cidade. As bibliotecas são o local onde essas histórias vivem".


AFP e Correio do Povo


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CIDADES

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A RELAÇÃO DE ROBERTO MARINHO COM COMUNISTAS E MILITARES

Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal

Boni, o todo poderoso da Globo, braço direito de Roberto Marinho nas três décadas que fizeram da emissora o gigante que se tornou, contou para a revista Piauí um pouco da história daqueles tempos obscuros da ditadura e do período entre a derrubada de Jango e o AI-5. Vale a pena ouvir essa história envolvendo Paulo Francis que teve a participação de Roberto Marinho e do próprio Boni. (Melhor que mensagens do além recebidas pela Miriam Leitão)

“Se alguém pensa que o dr. Roberto foi subserviente aos militares ou que tirou algum proveito pessoal com a ditadura, está absolutamente enganado.

Em 1964, O Globo e todos os jornais mais importantes – o Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo e a Folha – apoiaram a chamada revolução redentora. Nesse período, o dr. Roberto era tratado por alguns detratores como o general civil da revolução, mas não se incomodava. Ele acreditava piamente que o único regime que servia para o Brasil era a democracia, do ponto de vista político, e a economia de mercado, do ponto de vista econômico. Nunca imaginou uma ditadura de longo prazo e se surpreendeu com o decreto do Ato Institucional nº 5 e com o fechamento do Congresso.

Como empresário, nunca fez qualquer restrição à ideologia de seus funcionários, escolhendo-os pelo talento e pela capacidade. Costumava dizer: “Nos meus comunistas mando eu.” Pela Rede Globo passaram alguns dos mais ilustres subversivos, cultuados e admirados pelo dr. Roberto. Ele tinha especial carinho pela obra e pelos textos do Ferreira Gullar, adorava as espertezas do Dias Gomes para driblar a censura e chegou a emprestar dinheiro para o Mário Lago quando ele se atreveu a pedir uma grana para saldar uma dívida. O dr. Roberto fez um cheque e disse:

– Se os comunistas assumirem o poder, peça para me enforcarem com uma corda de seda… bem fininha.

Ele também tinha uma grande capacidade de entender e esquecer desafetos. Um dos exemplos é o Paulo Francis, que fez duras críticas e baixas ofensas. Um dia, o Armando Nogueira, diretor de jornalismo, e eu fomos consultar o dr. Roberto sobre a possível ida do Paulo Francis para a Globo. Ele estranhou:

– Ué… Ele aceita?

Ao que o Armando respondeu:

– Aceita, dr. Roberto.

– Que bom. Se aceita, quer dizer que ele não pensa mais o que pensava da gente. Pode contratar.”

Paulo Francis esteve do outro lado, como bom comunista que era. Recobrou a consciência e se tornou quase um libertário. Não podemos esquecer que ele foi o primeiro e mais incisivo jornalista a denunciar a corrupção na Petrobrás.


Rodrigo Constantino

Orla do Guaíba dispõe de um banheiro para cada cerca de mil visitantes em fins de semana

Média é calculada pelo índice de visitantes informado pela Prefeitura

Orla do Guaíba dispõe de um banheiro para cada cerca de mil visitantes em fins de semana | Foto: Alina Souza / CP Memória

Orla do Guaíba dispõe de um banheiro para cada cerca de mil visitantes em fins de semana | Foto: Alina Souza / CP Memória

A Orla do Guaíba, novo ponto de encontro dos porto-alegrenses, dispõe de um banheiro para cada cerca de mil visitantes. O cálculo se baseia no número fornecido pela Secretaria do Meio Ambiente de Porto Alegre (Smam), que informou a instalação de 20 banheiros químicos para uso na região nos dias do fim de semana. Além desses, quatro banheiros fixos também estarão abertos, totalizando 24 unidades. Desde a entrega, em 29 de junho, o parque vem recebendo uma média de 50 mil pessoas por fim de semana.

Nos demais dias, são três banheiros fixos abertos à população. Conforme a pasta, a abertura dos banheiros dos estabelecimentos comerciais ainda não inaugurados também vai auxiliar na demanda dos visitantes. A disponibilização ao público, no entanto, fica a critério de cada permissionário, que pode ou não deixar o acesso livre para usuários que não estejam consumindo nos locais.

Os banheiros químicos instalados são custeados através de parceria com o Escritório de Eventos e dos food trucks autorizados a operar no espaço. Conforme o secretário do Meio Ambiente, Maurício Fernandes, o projeto inicial previa apenas seis banheiros no total: “nós estamos com um número bem superior a esse”, afirmou, e reforçou que as unidades químicas já estão operando desde a abertura do parque. “No Ibirapuera, o mais visitado da América do Sul, são apenas oito banheiros, então acreditamos que o número está adequado”, finalizou.

O anúncio decorre, também, das reclamações de comerciantes e moradores da região, de que frequentadores passaram a urinar nas calçadas e prédios do entorno da Orla.

A Prefeitura advertiu os usuários para que atentem às normas de convivência para o espaço, que serão afixadas em placas educativas ao longo da Orla. Entre as recomendações, o pedido para que os frequentadores recolham o lixo, conduzam animais de estimação na guia e recolham dejetos, utilizem bicicleta apenas na ciclovia, não entrem na água, não façam churrascos e fogueiras, por exemplo.


Rádio Guaíba e Correio do Povo


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O VERGONHOSO AUMENTO DO STF – IMPACTO MORAL

Por Percival Puggina

Todos os meios de comunicação do país têm produzido matérias sobre o impacto do aumento que os ministros do STF se autoconcederam com  votos vencidos de Cármen Lúcia, Rosa Weber, Edson Facchin e Celso de Mello. A propósito, em entrevista a O Globo, Marco Aurélio Mello esclareceu que não se trata de autoconcessão porque o novo valor só comparecerá ao contracheque após a aprovação pelo Senado Federal. Como se houvesse brio em dose suficiente naquele plenário para se contrapor a todo o Poder Judiciário do país! Em entrevista publicada no site Congresso em Foco, o presidente do Senado, Eunício de Oliveira, já adiantou: “Compreendemos o momento que vivemos do ponto de vista da economia, mas também devemos compreender que cada Poder é autônomo e pode tomar suas próprias decisões. Não vamos fazer nada de confronto”, adiantou o senador, concluindo redundante: “Temos que respeitar a harmonia dos Poderes e o teto constitucional que foi estabelecido para cada um dos Poderes (sic)”.

Cálculo feito pela assessoria das Comissões de Orçamento da Câmara e do Senado estima que a despesa com pessoal se elevará em R$ 717 milhões no Judiciário, R$ 258 milhões no Ministério Público da União e R$ 400 milhões no Poder Executivo por consequência da majoração do teto remuneratório. Nos estados da Federação, o impacto chegará a R$ 2,6 bilhões.

Esse é o dano que está sendo divulgado. É um rombo fiscal. Há outro, porém, de natureza moral. Já foi anunciada a necessidade de manter congelados, até 2020, os vencimentos dos servidores públicos da União (e não será diferente nos Estados e municípios). A penúria das contas públicas foi produto de laboriosa construção. De modo irresponsável, os poderes de Estado e seus órgãos de controle permitiram que o gasto se elevasse constantemente em tempos de ruinosa queda da renda nacional e, consequentemente, das receitas fiscais. Estabeleceu-se o caos dos salários parcelados, atrasados e da perda do poder de compra. No setor privado, o efeito é bem mais atroz: desemprego em massa.

É aí que se produz o pior impacto desse vergonhoso aumento do STF. É um impacto moral! Como tolerar que ao topo remuneratório do poder público, aos terraços e coberturas do aparelho de Estado, sejam concedidas reposições de perdas remuneratórias que são recusadas aos miseráveis operadores dos porões? Como explicar isso aos que recebem menos, aos que recebem atrasado, aos que recebem parceladamente seus vencimentos e proventos, bem como aos desempregados? Como fazê-los entender que não bastante essa dura realidade terão que custear o ganho adicional das categorias beneficiadas em cascata pela decisão tomada por sete magistrados com acento no plenário do Supremo? Sim, porque não se imagine, repito, que os rabo-presos do Senado negarão a seus futuros julgadores o valor que pretendem ver incorporado a seus contracheques.


Rodrigo Constantino