sábado, 11 de agosto de 2018

Jungmann declara que morte de Marielle pode ter motivação política

Ministro não cita nomes, mas fala em políticos e agentes públicos

Crime completa 150 dias neste sábado | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP Memória

Crime completa 150 dias neste sábado | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP Memória

Após afirmar que há “agentes públicos” e também “políticos” envolvidos na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), o ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann, disse nesta sexta-feira que o crime pode ter sido motivado por disputas políticas e negociações para indicações a cargos públicos. Ele não citou nomes nem entrou em detalhes.

“Quando você tem o envolvimento daqueles que detêm o poder, (eles) de fato têm uma capacidade de, digamos assim, uma resiliência e uma capacidade de mobilizar defesas ou mobilizar meios de resistir. Mas, não tenho a menor sombra de dúvida de que não há nada que impeça a intervenção e a equipe que lá está de denunciá-los, a todos", observou o ministro, depois de entrevista à imprensa nesta sexta-feira sobre 12º Anuário de Segurança Pública, divulgado na quinta-feira em São Paulo.

Nas últimas horas, vieram à tona informações que três políticos presos no Rio, denunciados pela CPI das Milícias, também são investigados como suspeitos de participação na morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes, em 14 de março deste ano.

A polícia investiga se os eventuais mandantes do assassinato queriam enviar um recado na tentativa de conter o ativismo de Marielle Franco. Jungmann evitou mencionar detalhes sobre as apurações. “Não vou comentar nomes para não atrapalhar o andamento das investigações. Mas temos envolvimento de agentes públicos e também de políticos”, disse o ministro, reiterando a complexidade das apurações.

“(É um crime) extremamente complexo que tem reflexos tanto dentro dos órgãos públicos, dos agentes públicos, mas também em termos políticos. Isso faz com que a elucidação do crime na sua totalidade, não apenas executores, mas também mandantes, tenha seu elevado grau de complexidade.”

Crime

O ministro reiterou que a morte de Marielle e Anderson foi um “crime bárbaro” e que precisa ser elucidado. Este sábado, completa 150 dias dos assassinatos. Ambos foram mortos com tiros disparados contra o carro em que estavam, no bairro de Estácio, no centro do Rio, quando retornavam de um evento político-cultural.

O assassinato de Marielle Franco é tratado por ativistas como execução e teve repercussão internacional. A mãe da vereadora, Marinete Silva, esteve com o papa Francisco no último dia 2. Ela entregou ao pontífice uma camiseta da filha morta e ganhou um terço bento.


Agência Brasil e Correio do Povo

ATÉ QUANDO BOA PARTE DA MÍDIA VAI CHAMAR TERRORISTAS PALESTINOS DE ATIVISTAS?

O pernicioso viés ideológico da mídia mainstream não vem necessariamente em forma de Fake News, ainda que elas também sejam produzidas em grande quantidade pela imprensa. O principal problema é mesmo o uso de eufemismos, a deturpação de conceitos e as malandragens sutis que estampam as diversas chamadas e ajudam a moldar a opinião pública.

Quando grupos de esquerda invadem propriedades privadas ou estudantes socialistas invadem reitorias, por exemplo, os jornalistas falam em “ocupação”. Mas se um grupo de direita entra no Congresso para protestar, aí muda para invasão. Quando um terrorista islâmico comete novo atentado, o sujeito costuma ficar oculto e objetos inanimados, como armas ou caminhões, ganham vida e volição. E por aí vai.

Esse truque é o mais comum e tem feito grande estrago no debate ao longo das últimas décadas. Quando havia só a mídia, em as redes sociais, não havia uma visão alternativa, e muitos caíam na estratégia desses jornalistas, repetindo sem se dar conta as narrativas esquerdistas. Não mais! A imprensa continua tentando, claro, mas agora há reação, e vemos nas redes sociais várias pessoas apontando para o malabarismo inaceitável desses veículos de comunicação.

O caso mais recente foi o novo ataque do Hamas a Israel. Os terroristas palestinos não vão descansar enquanto Israel não for “varrido do mapa”, destruído. Se isso ainda não aconteceu é por causa da superioridade tecnológica de Israel, que sabe se defender como poucos. Mas a mídia insiste em chamar os terroristas de “ativistas”, o que é um ultraje aos leitores inteligentes. Vejam a chamada do Estadão:

André Lajst comentou sobre a reportagem: “De acordo com o Estado de São Paulo, terroristas do Hamas, grupo racista radical islâmico que prega a destruição total de Israel e a morte dos judeus, são ‘ativistas’. Daqui a pouco assaltantes serão ‘desfavorecidos’, estupradores serão ‘sujeito sexualmente desorientado’ e assassinos serão ‘pessoas com índice elevado de violência’. Enquanto a mídia não usar as palavras que identificam criminosos como eles realmente são, o mundo continuará a criar sociedades polarizadas e se afastará cada vez mais da coexistência que eles mesmos dizem defender”.

Ele está certíssimo. Qual o sentido de usar palavras tão mais suaves e inadequadas para se referir a grupos criminosos e terroristas? A quem interessa deturpar tanto os conceitos assim? É medo de ser acusado de “islamofobia”? É covardia ou é simpatia ideológica?

Ao chamar de ativistas terroristas que lançam mísseis em crianças para deliberadamente mata-las, como devemos chamar grupos efetivamente ativistas que fazem protestos pacíficos em nome de uma causa qualquer? As “damas de banco” cubanas são ativistas, e o Hamas também? Vejam a imagem no exato momento em que Israel consegue se defender de um ataque dos “ativistas”:

Fica claro que só o desejo de confundir explica a troca dos termos. É lamentável que o Estadão se preste a isso. Essa mídia que insiste em chamar os terroristas do Hamas de “ativistas” presta um desserviço à verdade. Uma das poucas exceções, justiça seja feita, é a Gazeta do Povo, que chama as coisas por seus nomes, como podemos ver nesse texto publicado em maio deste ano:

A imprensa tem a obrigação moral de ajudar a esclarecer na busca pela verdade. É triste que boa parte dela faça justamente o contrário: ajude a confundir e enganar. Chamar terroristas de “ativistas” não é ser bonzinho ou tolerante, e sim mentiroso e cúmplice dos terroristas. Chamar as coisas por seus nomes verdadeiros é o primeiro passo para um debate sério e o esclarecimento dos fatos. Espero que a imprensa reveja sua tática, pois não é mais possível, no mundo de hoje, enganar todos o tempo todo.

Rodrigo Constantino

Helicóptero com governador do Espírito Santo sofre acidente

Paulo Hartung não sofreu ferimentos quando aparelho caiu após bater em trave de campo de futebol

Paulo Hartung não sofreu ferimentos quando aparelho caiu após bater em trave de campo de futebol | Foto: Leonardo Duarte / Secom-ES / Divulgação CP

Paulo Hartung não sofreu ferimentos quando aparelho caiu após bater em trave de campo de futebol | Foto: Leonardo Duarte / Secom-ES / Divulgação CP

Um helicóptero que transportava o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, envolveu-se em um acidente, na tarde desta sexta-feira  e teve de fazer um pouso de emergência em Domingos Martins, região serrana daquele estado. De acordo com a assessoria do governo estadual, Hartung e os demais passageiros não sofreram ferimentos e passam bem.

A aeronave ia para o município de Domingos Martins, onde Hartung participaria, à noite, de um festival de cinema. Ao pousar em uma fazenda, o helicóptero bateu na trave de um campo de futebol e caiu. O acidente ocorreu no Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), órgão vinculado ao governo do estado.

O helicóptero, modelo Harpia 05, era usado pelo Núcleo de Operações e Transportes Aéreos (Notaer), responsável pelos deslocamentos do governador. A aeronave tinha quatro ocupantes a bordo, dois deles pilotos.


Agência Brasil e Correio do Povo


Até quando boa parte da mídia vai chamar terroristas palestinos de ativistas?


Por Rodrigo Constantino

O pernicioso viés ideológico da mídia mainstream não vem necessariamente em forma de Fake News, ainda que elas também sejam produzidas em grande quantidade pela imprensa. O principal problema é mesmo o uso de eufemismos, a deturpação de conceitos e as malandragens sutis que estampam as diversas chamadas e ajudam a moldar a opinião pública.

Quando grupos de esquerda invadem propriedades privadas ou estudantes socialistas...


A relação de Roberto Marinho com comunistas e militares


Por Rodrigo Constantino

O primeiro debate eleitoral em tuítes


Por Rodrigo Constantino

Perdi o debate da Band ao vivo, e perdi pouco. Estava num programa melhor: vendo o jogo do Dolphins (que perdeu) de camarote, num esquemão! Li várias análises do “debate”, e acabei vendo o programa gravado depois. Que lixo! É desesperador pensar no nível da nossa política. Eis o link, mas nem recomendo ao leitor que perca seu tempo:


Por que o Estado do Ceará se tornou uma experiência “semifeudal”?


Por Rodrigo Constantino

6 lixos acadêmicos custeados por você – segunda parte


Por Rodrigo Constantino

O vergonhoso aumento do STF – impacto moral


Por Rodrigo Constantino

Delator relata R$ 100 mil mensais ao ministro Augusto Nardes, do TCU

Depoimento foi prestado no ano passado e subsidiariam investigação da Lava Jato

Delator relata R$ 100 mil mensais ao ministro Augusto Nardes | Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Delator relata R$ 100 mil mensais ao ministro Augusto Nardes | Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Em delação premiada, o ex-subsecretário de Transporte do Rio Luiz Carlos Velloso afirmou que o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU) girou R$ 1,2 milhão na corretora Advalor, alvo da Operação Lava Jato nesta sexta-feira. O delator relatou que o ex-gerente da Petrobrás Pedro Barusco lhe apresentou a Advalor "em razão do pagamento mensal de R$ 100 mil mensais ao ministro Nardes". Augusto Nardes foi o ministro do TCU responsável pela análise das contas da ex-presidente Dilma (PT). Em 2015, Nardes atribuiu a então presidente "responsabilidade direta sobre as pedaladas fiscais". O depoimento de Luiz Carlos Velloso foi prestado em 30 de maio de 2017 e subsidiaram a investigação da Lava Jato sobre a Advalor.

A Polícia Federal prendeu pela manhã o empresário João Paulo Julio Pinho Lopes, filho de Miguel Julio Lopes, ambos ligados à corretora. A delação de Luiz Carlos Velloso foi homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli. O ex-subsecretário também cita em sua declarações o deputado federal Julio Lopes (PP-RJ). "Barusco apresentou a corretora em razão do pagamento mensal de 100 mil reais ao ministro Nardes; que o dinheiro já estava lá porque Barusco tinha conta lá; que tratou sempre com Miguel Julio Lopes", relatou.

"Depois da investigação da Lava Jato acredita que Miguel que foi morar definitivamente em Portugal, quando passou a tratar com seu filho João." Luiz Carlos Velloso narrou que "pegava a cópia dos extratos da conta da Advalor e guardava no cofre para fins de controle". O delator contou que "acumulava muita coisa jogava fora os extratos antigos". "Usou também a Advalor para receber o dinheiro de caixa 2 destinado a campanha de Julio Lopes pagos por Marcos Vidigal; que o dinheiro do colaborador nessa conta se restringia à remuneração paga por Nardes ou Julio Lopes ao colaborador", declarou.

No depoimento, o ex-subsecretário afirmou que "para operacionalizar a conta, tinha que comparecer na Advalor antes para avisar que seriam feitos depósitos". Velloso disse que "avisava com uma semana de antecedência para realizar saques na conta da Advalor ou ainda solicitar que recursos fossem entregues no escritório político". "A Advalor também fazia transferências para terceiros em conta de pessoas indicadas pelo colaborador, conforme comprovantes; Que as transferências feitas em benefício de Flavio Camilotti foram feitos pela Advalor a mando do colaborador a pedido de Nardes; Que quando queria o dinheiro, comparecia diretamente na Advalor para sacar o dinheiro", afirmou.

De acordo com o delator, para Julio Lopes "os saques eram feitos de acordo com as necessidades da campanha". Velloso declarou que a corretora "sempre levou o dinheiro para o escritório político". "Nunca redirecionou dinheiro inicialmente destinado a Julio Lopes para Nardes; que, eventualmente, numa necessidade de Nardes pode ter feito isso, mas nunca houve conexão entre eles", contou. "A conta era única e tinha dinheiro dos três, do próprio colaborador, Nardes e Julio Lopes; que, atualmente, a conta deve ter aproximadamente 700 mil; Que acredita que 350 mil pertencem ao colaborador, sendo os outros 350 mil pertencentes a Julio Lopes."

O delator afirmou que estava "desatualizado" dos valores porque não lidava com a Advalor havia 2 anos. Velloso disse que "começou o relacionamento" na corretora em 2012. "A conta do escritório político movimentou R$ 3,5 milhões para Julio Lopes; que para o ministro Nardes movimentou na Advalor aproximadamente 1,2 milhão; que movimentou na Advalor uns R$ 600 mil referentes a gastos pessoais", relatou. A reportagem está tentando contato com o ministro Augusto Nardes e com o deputado Julio Lopes, deixando espaço aberto para manifestação para os envolvidos.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo


UOL Confere: Em debate, presidenciáveis erram sobre urnas eletrônicas e desarmamento

Felipe Amorim/UOL

Após STF, procuradores aprovam reajuste de 16% em seus salários

Concessão do aumento para o Supremo e o MPF ainda depende da aprovação de projeto de lei

Marcelo Camargo/Agência Brasil

"Se chegar nas minhas mãos, analiso", diz Temer sobre reajuste do Judiciário

Caso seja aprovada, proposta terá efeito cascata, aumentando os salários de outros servidores

Por Lula, PT volta a pressionar STF a pautar prisão em 2ª instância

Advogados alertam que há risco de Tribunal Superior Eleitoral banir partido do horário político

Polícia investiga suposta atuação de deputados em assassinato de Marielle

Vereadora do PSOL foi morta em março e, até agora, o crime não foi desvendado

Motorista diz que atacante do Sport encomendou morte de desafeto

Jogador quase foi contratado pelo Corinthians, que desistiu após protestos

Gasômetro da Usiminas explode em Ipatinga e deixa ao menos 25 feridos

Bairros do entorno da unidade precisaram ser esvaziados após acidente

Menina chilena morre durante voo da Latam entre Miami e Santiago

De forma preliminar, foi informado que a menor pode ter sofrido uma parada cardiorrespiratória

Caixa passa a aceitar apostas pela internet para Loterias Federais

Para utilizar o portal, usuário deve realizar um cadastro informando seu CPF

Educação

Após falha, MEC prorroga inscrição para estudantes do Fies no 2º semestre

Música

Simone e Simaria pegam fãs de surpresa e gravam DVD na volta aos palcos

Famosos

Demi Lovato deixa reabilitação para receber tratamento em Chicago

Agenda do dia

Futebol | Sexta-feira tem jogos pela série B do Campeonato Brasileiro

Ártemis

Deusa grega da natureza e da fertilidade, da lua e da caça. Era cultuada em Siracusa, bem como em todas as demais cidades da Magna Grécia. Algumas estátuas – como a de Éfeso – retratam-na com muitos seios, rodeada de animais.

Câmara de Não-Me-Toque cassa mandato do prefeito

Armando Carlos Roos é acusado de improbidade administrativa e de assédio sexual contra servidoras

Armando Carlos Roos é acusado de improbidade administrativa e de assédio sexual contra servidoras | Foto: Reprodução CP

Armando Carlos Roos é acusado de improbidade administrativa e de assédio sexual contra servidoras | Foto: Reprodução CP

A Câmara de Vereadores de Não-Me-Toque cassou, nesta sexta-feira, o mandato do prefeito Armando Carlos Roos. Todos os seis parlamentares presentes decidiram pela cassação. A sessão durou 15 horas para análise do caso de improbidade administrativa e das acusações de assédio sexual contra servidoras.

No final da tarde, o julgamento foi novamente suspenso para votar a continuidade ou não do mesmo. Com seis votos a favor e três contrários, a presidente confirmou o prosseguimento. Diante da decisão, o prefeito, seu procurador Dr. Luiz Paulo Morais Malaquias e os vereadores Paulo Rodrigues, Charles Manolo de Morais e Cláudio Trentin se retiraram. Por fim, foi aberto o voto, com seis votos favoráveis e três abstenções.

De acordo com a denúncia, o chefe do Executivo teria se aproveitado do cargo para constranger pelo menos duas servidoras a fim de obter favores sexuais. Os crimes teriam ocorrido no primeiro semestre do ano passado. Em um dos casos, ele teria rebaixado uma servidora de cargo por ela não ter aceitado um pedido sexual de Roos.

O fato seguinte surgiu com a divulgação de um vídeo, no qual uma mulher grava conversa com Roos. Ela trabalhou na prefeitura em cargo comissionado e, de acordo com a denúncia, em troca da vaga, o prefeito teria solicitado “favores sexuais”. Após as acusações, o prefeito afirmou, em nota oficial, que “uma suposta vítima utilizou-se da confiança do mesmo para gravar o referido vídeo, e somente um ano depois veio a público divulgá-lo, após a sua exoneração".

O texto da decisão revela que duas servidoras que denunciaram o assédio sofreram retaliações, como transferência de posto, perda de gratificações e, uma delas, a exoneração. Elas também se queixam de ameaças e perseguições.


Correio do Povo


Tribunais definem carta de ações para fortalecer Lei Maria da Penha

Prefeitura define regras sobre funcionamento de bares na Orla do Guaíba

Venda de garrafas e latas de cervejas foi proibida em razão de gerar resíduos no ambiente

Prefeitura define regras sobre funcionamento de bares na Orla do Guaíba | Foto: Fabiano do Amaral / CP Memória

Prefeitura define regras sobre funcionamento de bares na Orla do Guaíba | Foto: Fabiano do Amaral / CP Memória

A Prefeitura Municipal esclareceu que o edital de licitação para funcionamento dos bares da Orla Moacyr Scliar, publicado no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa), tem regras claras sobre a proibição de venda de cerveja em lata e em garrafa nos estabelecimentos localizados no trecho 1. De acordo com o edital, a permissão é para a comercialização exclusiva de chope. A venda de garrafas e latas de cervejas foi proibida porque gera resíduos e insegurança. 

Desde a publicação dos editais, as regras foram de amplo conhecimento dos concorrentes e dos permissionários vencedores. Além disso, foram feitas inúmeras reuniões entre representantes do Executivo, da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e do Sindicato de Hospedagem, Alimentação de Porto Alegre e Região (Sindha), para definição das regras a serem adotadas.

Nos encontros, ficou claro e acordado que os permissionários que fossem vencedores da licitação venderiam chope e não poderiam oferecer cerveja em garrafa ou lata. Portanto, a Prefeitura não liberou e nem vai liberar a venda desse tipo de produto.


Correio do Povo


INTER

Com dúvidas na defesa, Odair reforça confiança no elenco do Inter
Odair elogia Guerrero, mas pede foco no Fluminense

GRÊMIO

Jaílson evita falar sobre reserva no Grêmio e pede foco no Brasileirão
Everton retorna em treino do Grêmio sem Luan, Kannemann e Thaciano

JUDÔ

Rafaela Silva leva o ouro no Grand Prix de Budapeste

Ciro, o doce de coco, volta a falar no SPC

Ciro Gomes insistiu hoje na promessa, feita ontem durante o debate da Band, de “limpar o nome do brasileiro do SPC”, informa a Folha.

“Você acha que não tem condições de o Banco do Brasil, a Caixa Econômica ou mesmo a rede privada, se eu afrouxar um pouco os compulsórios, de refinanciar R$ 1.400 para você limpar o seu nome do SPC?”, perguntou o pedetista.

Questionado se o projeto implicaria redução nos compulsórios, Ciro tergiversou. “Estou só dizendo que é um projeto que está estudado.”

O ex-governador do Ceará também negou o temperamento explosivo. “Sou um doce de coco, pode acreditar nisso. Mas eu sei brigar.”


O Antagonista

Audiência de debate da Band supera a de 2014

Números consolidados do Ibope mostram que o debate dos presidenciáveis transmitido ontem pela Band registrou 6,2 pontos de audiência em São Paulo, registra Patrícia Kogut em O Globo.

O índice superou o do primeiro debate de 2014 (5 pontos) e deixou a emissora em terceiro lugar na audiência, atrás apenas de Globo e SBT. Na Grande São Paulo, cada ponto no Ibope corresponde a cerca de 200 mil pessoas.

No YouTube, o evento teve 390 mil espectadores simultâneos e bateu o recorde de visualizações ao mesmo tempo de uma transmissão ao vivo na plataforma no Brasil.


O Antagonista

MP pede afastamento de diretora de presídio que teria dado "privilégios" a Adriana Ancelmo

Regras da cadeia teriam sido "adaptadas" para a mulher do ex-governador Sérgio Cabral

Regras da cadeia teriam sido

Regras da cadeia teriam sido "adaptadas" para a mulher do ex-governador Sérgio Cabral | Foto: Fernando Frazão / ABr / CP

O Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública do Ministério Público do Rio (MPRJ) entrou com ação civil pública na 16ª Vara de Fazenda Pública da capital pedindo o afastamento da diretora da cadeia pública Joaquim Ferreira de Souza, Rita de Cássia Alves Antunes, por improbidade administrativa. De acordo com a ação, a diretora concedeu privilégios à mulher do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, quando a advogada esteve presa no Complexo Penitenciário de Gericinó, entre os meses de dezembro de 2016 e março de 2017.

De acordo com a ação, um emissário de Cabral foi ao Complexo de Gericinó no dia 25 de dezembro de 2016 com uma ceia de natal para Adriana, ato proibido pelas regras da penitenciária. Após ser barrado por agentes penitenciários, o emissário retornou e teve sua entrada autorizada por um subcoordenador da unidade, “por ordem do 01”, referência ao secretário de Administração Penitenciária. Na ocasião, de acordo com o depoimento de uma agente penitenciária, Rita de Cássia teria informado que a ordem partira, realmente, do secretário.

No dia 31 de dezembro do mesmo ano, mais um emissário do ex-governador compareceu à penitenciária, desta vez para levar uma cesta de réveillon para a ex-primeira dama. Como, novamente, o acesso foi negado, a própria Rita de Cássia compareceu à unidade prisional, mesmo de folga, para receber a ceia e entregá-la pessoalmente à detenta.

Privilégio

O Ministério Público informou ainda que, após a chegada de Adriana Ancelmo, a rotina da unidade prisional foi alterada, dando-se maior liberdade para a aquisição de produtos na cantina e permitindo-se acesso irrestrito. Desta forma, foi autorizado que presas de nível superior mantivessem celas abertas durante o réveillon, enquanto as demais presas eram mantidas trancadas.

As regras de disciplina da unidade também foram “adaptadas” para a ex primeira-dama, que não era obrigada a levantar da cama durante as inspeções de rotina, não podia ser revistada após as visitas e, sequer, ser chamada de presa, como as demais. A agente penitenciária que tentou manter a igualdade de tratamento para todas as detentas acabou transferida pela diretora para outra unidade prisional.


Agência Brasil e Correio do Povo