sábado, 4 de agosto de 2018

Dinamarca emite multa inédita a mulher por usar véu integral

É proibido usar acessórios que tapem o rosto no país

Dinamarca emite multa inédita a mulher por usar véu integral | Foto: Mads Claus Rasmussen / Ritzau Scanpix / AFP / CP

Dinamarca emite multa inédita a mulher por usar véu integral | Foto: Mads Claus Rasmussen / Ritzau Scanpix / AFP / CP

Uma mulher de 28 anos, vestida com um niqab, se tornou nesta sexta-feira a primeira pessoa multada na Dinamarca por usar véu integral em público, noticiou a imprensa. A Polícia recebeu um alerta em um shopping center de Horsholm (nordeste do país), onde essa mulher brigou com outra que tentou tirar-lhe o niqab, tipo de véu integral que só deixa descobertos os olhos, informou uma autoridade policial, David Borchersen, à agência de notícias Ritzau. "Na briga, lhe tiraram o niqab, mas quando chegamos, o tinha vestido de novo", afirmou Borchersen.

A Polícia tirou uma foto da mulher vestida com o niqab e obteve imagens das câmeras de segurança no momento do incidente. A mulher foi informada de que receberia por correio uma multa de mil coroas (134 euros) e que devia tirar o véu ou deixar o espaço público. "Ela decidiu pela segunda opção", explicou Borchersen.

Desde 1º de agosto usar em público burca, niqab ou outros acessórios que tapem o rosto é punido na Dinamarca com sanções que vão até 10 mil coronas (1.340 euros). Grupos de defesa dos direitos humanos criticaram a medida, enquanto seus defensores afirmam que ela facilitará a integração dos migrantes muçulmanos à sociedade dinamarquesa. Na Europa, Bélgica, França, Alemanha e Áustria têm leis semelhantes.


AFP e Correio do Povo


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FIM DE SEMANA

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Maduro assume culpa pelo colapso econômico da Venezuela

O ditador Nicolás Maduro disse ter responsabilidade pelo fracasso no modelo econômico adotado por seu regime socialista na Venezuela, que enfrenta hiperinflação e quatro anos de recessão.

“Os modelos produtivos que até agora temos testado fracassaram, e a responsabilidade é nossa, é minha, é sua”, afirmou o mandatário no congresso do Partido Socialista Unido da Venezuela, na noite de segunda-feira (30).

Nicolás Maduro acrescentou:

Chega de choramingar, temos que produzir com agressão ou sem agressão, com bloqueios e sem bloqueios, para fazer da Venezuela uma potência. Zero lamentos, o que eu quero são soluções.

A situação da Venezuela vem se deteriorando desde o fim dos 14 anos de governo de Hugo Chávez (1954-2013), em que os controles de preços e do câmbio e as expropriações haviam diminuído a produção industrial e agropecuária.

Adaptado da fonte Gazeta do Povo

Renova Mídia

A psicografia de Miriam Leitão na sabatina da GloboNews

RENOVAMIDIA.COM.BR

A psicografia de Miriam Leitão na sabatina da GloboNews | Renova Mídia

Em sabatina na GloboNews, Jair Bolsonaro voltou a citar o editorial de Roberto Marinho, datado de 1984, que defende o apoio do jornal O Globo ao regime militar.

Descriminalização do aborto divide especialistas em audiência no STF

Pauta da audiência atraiu grande público feminino ao Supremo

Ministra Rosa Weber chegou, que é relatora da ação, chegou a pedir tolerância aos debatedores   | Foto: José Cruz / Agência Brasil / CP

Ministra Rosa Weber chegou, que é relatora da ação, chegou a pedir tolerância aos debatedores | Foto: José Cruz / Agência Brasil / CP

Por quase cinco horas, médicos e profissionais ligados à área de saúde de diferentes segmentos defenderam ou criticaram, durante 20 minutos cada, o pedido para que a interrupção da gravidez até a 12ª semana deixe de ser crime. Atualmente, a legislação brasileira permite o aborto em casos de estupro, risco de vida ou fetos anencéfalos. Desde março do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) analisa uma ação que amplia este direito. Antes de decidir sobre o tema, que sempre gera polêmica, a relatora da ação no STF, ministra Rosa Weber decidiu marcar uma audiência pública para ouvir especialistas de saúde, direitos humanos, pesquisadores e cientistas e religiosos sobre o assunto.
Na primeira parte da audiência,14 convidados falaram favoravelmente à descriminalização do procedimento, destacando direitos da mulher como dignidade e cidadania e alertando para casos de violência doméstica, gravidez indesejada na adolescência, entre outros relatos que levam milhares de mulheres a buscar métodos clandestinos de aborto. A principal preocupação desses especialistas são as complicações e mortes ocasionadas, de certa forma, pelas dificuldades devidas à criminalização do ato. Eles argumentam que, deixando de ser crime, o procedimento passará a ser mais seguro e poderá integrar uma política mais completa de saúde que inclua o aconselhamento anticonceptivo que poderia evitar novos casos.
Ingriane Barbosa, de 30 anos, que morreu há pouco mais de 10 dias, em Petrópolis (RJ), por uma infecção generalizada depois de tentar interromper a gravidez usando um talo de mamona, recebeu homenagens de parte dos especialistas. O caso é um dos mais recentes entre mortes por uso de métodos inseguros de aborto. Ingriane tinha três filhos e já tinha feito um aborto. “Foi a criminalização do aborto que matou Ingriane e deixou seus filhos órfãos”, disse a pesquisadora Debora Diniz, do Instituto Bioética.
Debora lembrou que, apesar do aborto ser um evento comum entre as mulheres, a distribuição dos riscos é desigual. Isto porque, segundo a pesquisadora, o acesso a métodos mais seguros, ainda que clandestinos, é mais acessível a mulheres brancas, de maior poder aquisitivo. Ela citou um estudo de 2010, publicado em 2016, segundo o qual, no Brasil, a cada ano, meio milhão de mulheres interrompem a gravidez. “O estudo foi financiado pelo Ministério da Saúde e cobriu 83% da população do Brasil urbano. A coleta foi feita por mulheres entrevistando mulheres, usando a ténica de urna secreta. Essas mulheres recebiam cédulas com cinco perguntas. A primeira era se já tinham feito um aborto. Não trata-se de abortos espontâneos”, explicou.
O resultado revelou que, aos 40 anos, uma em cada cinco mulheres já fez pelo menos um aborto na vida. “Fizeram o aborto jovens, entre 20 e 24 anos. Geralmente hoje têm filhos e sabem o significado da maternidade, mas viram-se diante de um imperativo de não serem capazes de levar adiante uma gestação. É uma mulher por minuto. São 503 mil mulheres”, lamentou.
Aqueles que defendiam a descriminalização pediam que o aborto seja tratado como um procedimento de saúde pública. A professora Melania Amorim, do Instituto Paraibano de Pesquisa Joaquim Amorim Neto, afirmou que a mortalidade materna relacionada ao aborto seguro é considerada zero nos países em que aborto é descriminalizado, enquanto o Brasil tem uma morte por aborto a cada dois dias. Fazendo coro aos demais defensores da descriminalização, Melania disse que as mortes maternas por aborto ocorrem caracteristicamente entre mulheres jovens, negras, de baixa renda e de baixa escolaridade.
“São mulheres que não têm, em geral, conhecimento sobre métodos de aborto. Quem tem recursos pode ter acesso a métodos seguros, embora clandestinos. O principal fator impeditivo ao acesso ao aborto seguro é a criminalização, que aumenta a mortalidade sem reduzir a ocorrência de abortos induzidos. Para a professora, o aborto seguro garantiria a aproximação entre pacientes e médicos e profissionais de saúde que poderiam reforçar informações para evitar uma nova gestação indesejada.


"Estimativas são chutes"

O médico ginecologista Rafael Câmara, coordenador da Residência Médica e Ginecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi o primeiro a divergir dos favoraráveis à descriminalização, afirmando que “a liberação do aborto, sim, é problema de saúde pública”. Ao lançar a frase que arrancou os primeiros manifestos da plateia que acompanhava a audiência, Câmara afirmou que não é “fanático religioso”, como são frequentemente considerados os que são contra o aborto.
Em 20 minutos – tempo dado a cada um dos convidados para apresentar seus argumentos –, o médico questionou as pesquisas sobre mortes e complicações por aborto ilegal. “Não dá para estimar a porcentagem de abortos ilegais. Não há epidemia de internações por aborto. Essas estimativas são chutes. Isso é chute. Não está embasado”, afirmou Câmara. Segundo o médico, nem sequer o perfil de mulheres mais afetadas pelas complicações do aborto ilegal pode ser considerado verdadeiro. “A saúde publica é ruim para todo mundo. Sou médico da saúde pública.”
Câmara afirmou ainda que o aborto legal “não é tão seguro assim” e disse que muitos médicos se recusam a executar o procedimento mesmo nos casos previstos em lei, como os de estupro. “Médicos que recebem casos como estupro ficam sem saber o que fazer. Há casos em que a equipe de enfermagem nega-se a participar. Outra coisa, se não tem dinheiro para as maternidades no país, vai ter dinheiro agora para aborto? Vai ter a fila do aborto. Quem vai fazer o aborto? Vamos cuidar das maternidades antes”, enfatizou. Entre todas as exposições, a de Rafael Câmara foi a única que precisou ser interrompida pela relatora Rosa Weber, que pediu novamente tolerância. “Temos que saber escutar as manifestações, opiniões e dados com os quais não concordamos. Temos que exercer a tolerância sob pena da audiência pública não atingir seus objetivos”, disse.
Uma nova série de falas favoráveis à mudança da lei reiterou números e argumentos, arrancando aplausos de uma plateia majoritariamente favorável à descriminalização do aborto, até que, pelo Movimento Nacional da Cidadania pela Vida, a médica Lenise Garcia fez críticas à liberação da prática. A médica afirmou que um embrião já é um ser humano e, para reforçar o argumento, apresentou um vídeo que mostra o desenvolvimento de um embrião com 11 semanas. “A fertilização é o referencial inegável para todas as etapas do desenvolvimento desse novo ser humano. Nenhum ser começa com 12 semanas, como nenhum mês começa no dia 12. De onde vêm esses referenciais temporais?”, questionou Lenise.
A ação em tramitação no STF, pede que a interrupção da gravidez até a 12ª semana deixe de ser crime. Segundo Lenise, a referência de semana tem como única justificativa o fato do aborto no início da gestação oferecer menos riscos à mulher do que o trabalho de parto. “Não existe nenhuma referência relativa ao desenvolvimento do embrião. É totalmente arbitrária a definição de 12 semanas. Tanto é que Portugal trabalha com 10 semanas, a Argentina com 14, o Reino Unido, com 20. Se houvesse dado científico, não teríamos essa data arbitrária”, disse a médica. “E, se o aborto é um problema, não pode ser solução”, afirmou.


Agência Brasil e Correio do Povo


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ONG pró-aborto vende órgãos fetais nos EUA

Vídeo feito com câmera escondida e que mostra diretora da Planned Parenthood falando de preços, métodos e quais tecidos são mais procurados, será investigada pelo Congresso americano


POR O GLOBO


WASHINGTON — Líderes republicanos da Câmara dos Estados Unidos anunciaram investigação da ONG pró-aborto Planned Parenthood, um dia depois de ativistas anti-aborto divulgarem um vídeo em que a médica Deborah Nucatola, diretora principal de serviços médicos da Planned Parenthood, explica como vende tecido fetal a “preços razoáveis”, enquanto almoça num restaurante. O vídeo, divulgado pelo Centro para o Progresso Médico, foi feito com câmera escondida, contou com dois atores que fingiram interesse na compra de órgãos para pesquisa.

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Segundo Deborah, os preços dos tecidos e órgãos do bebês abortados variam entre US$ 30 e US$ 100, dependendo do tipo. E que esses valores cobrados servem para bancar os custos com preservação, transporte ou envio.

Afirma ainda que “vende tecidos de fetos pós-parto e cadáveres, incluindo os fígados fetais e as células-tronco do fígado". E que os fígados fetais são muito procurados, assim como placentas, cordão umbilical, pele, tecidos e tumores doente. No vídeo, ela ainda cita um informe no site de outra marca, a StemExpress, da Califórnia, que se descreve como “a maior fornecedora de sangue materno e tecido fetal do mundo”.

A notícia sobre a divulgação do vídeo, que pode ser visto na íntegra no canal do Centro para o Progresso Médico, foi publicada por vários meios de comunicação dos EUA e os republicanos condenaram a atitude da ONG, já que é ilegal a venda de peças fetais.

O grupo com sede na Califórnia responsável pela captação das imagens, o Centro para o Progresso Médico, o fez em parceria com outro grupo anti-aborto, o Live Action.

Um porta-voz da Planned Parenthood, Eric Ferrero, disse por meio de comunicado, que a organização ajuda os pacientes que querem doar tecidos para pesquisa científica e que o fazem “como qualquer outro fornecedor de saúde, com consentimento completo do paciente, sob os mais altos padrões éticos e legais e sem nenhum benefício financeiro para o paciente e ou para ONG”.

Pesquisadores de universidades com centros médicos que realizam abortos podem obter tecidos fetais, mas empresas privadas também atuam como intermediários, vendendo para os pesquisadores. O Instituto Nacional de Saúde dos EUA, por exemplo, gastou US$ 76 milhões em 2014, em pesquisa envolvendo tecido fetal humano, e espera gastar a mesma quantia este ano.

Ao jornal The New York Times, Susan Fisher, que dirige o programa de células-tronco embrionárias humana da Universidade da Califórnia, em São Francisco, disse que esses tecidos são muito valiosos para se estudar o desenvolvimento humano e descobrir como eles funcionam.

— Podemos reprogramar células da mesma maneira para reparar processos de doença? Podemos ter uma melhor compreensão do tipo de desenvolvimento descontrolado que acompanha alguns tumores? — questiona a pesquisadora, que emenda: — Um monte de mulheres quer fazer essas doações na esperança de que possamos ter informações úteis a respeito.

Arthur Caplan, diretor de ética médica da NYU Langone Medical Center, afirmou que a prática descrita por Deborah no vídeo é claramente antiética. Isso porque a diretora da ONG explica no vídeo como é feito o procedimento com o objetivo de preservar os tecidos fetais.

— Você não pode, não deve, alterar a forma como ou quando se faz um aborto apenas para obter os tecidos que quer. Basicamente, a única preocupação é a saúde e a segurança da mãe — opinou Caplan, que acredita que a ONG deve ser investigada por peritos independentes e não por candidatos a presidência do Congresso.


O Globo


O Grêmio cansou porque ficou correndo atrás do Flamengo

Pesquisa sobre aborto

Aborto

A maior parte dos brasileiros é contra o aborto. A maior parte da população é decente, mas evita entrar em debates para não se incomodar com esta esquerdalha, que tomou conta das escolas, daculdades, universidades e dos meios de comunicação.

Aqui está o link no Twitter para quem quiser votar na enquete: https://twitter.com/Enquette_/status/1025395936699277318?cn=ZmxleGlibGVfcmVjcw%3D%3D&refsrc=email

PT propõe mudar STF, taxar "grandes patrimônios" e nova política de drogas

Bernardo Barbosa e Nathan Lopes

Do UOL, em São Paulo

Dario Oliveira - 9.mar.2018/Estadão ConteúdoHaddad durante evento do PT em março

  • Haddad durante evento do PT em março

O programa de governo do PT para as eleições presidenciais, divulgado nesta sexta-feira (3) em São Paulo, critica a atual política para drogas do país, defende mudanças na escolha de ministros para o STF (Supremo Tribunal Federal) e propõe a tributação sobre lucros e dividendos, além de "grandes patrimônios", entre outras propostas.

A elaboração do programa de governo foi coordenada pelo ex-prefeito paulistano Fernando Haddad. O PT afirma que vai registrar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como seu candidato, apesar de ele estar preso há quase quatro meses e inelegível pelos critérios da Lei da Ficha Limpa.

O documento foi finalizado nesta sexta-feira (3), em reunião do PT em um hotel no centro de São Paulo, e ainda precisa ser referendado pelos membros do partido. Apenas após essa ação burocrática, será apresentado oficialmente ao público.

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O texto diz que o Brasil precisa "olhar atentamente para as experiências internacionais que já colhem resultados positivos com a descriminalização e regulação do comércio". No entanto, o documento não defende abertamente a descriminalização e a regulação do comércio de drogas, nem cita quais são as experiências estrangeiras com resultados positivos.

O programa petista afirma também que "a atual política de repressão às drogas é equivocada, injusta e ineficaz, no Brasil e no mundo", e defende "alterar a política de drogas para combater o que de fato é prioritário", o poder do tráfico sobre comunidades. No entanto, não se especifica quais seriam as alterações.

Mudanças no Judiciário e na tributação

O partido também propõe uma reforma do Poder Judiciário, instituindo tempo de mandato para os ministros do STF "e das Cortes Superiores de Justiça, não coincidentes com a troca de governos e legislaturas". O processo de escolha dos integrantes do Supremo e dos tribunais superiores também é contestado, com a defesa de "um papel maior à sociedade civil organizada", mas o formato para tanto não é detalhado.

Sobre esse tema, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, afirmou que espera que as propostas de mudanças no Supremo sejam "apenas retóricas" dos presidenciáveis.

O projeto de reforma do Judiciário também conta com a defesa do fim do que o PT considera como privilégios, como o auxílio-moradia para quem tem casa própria e a redução do período de férias, de 60 para 30 dias.

O partido também reafirma ideias já defendidas publicamente por Lula e por outros integrantes do partido, como a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até cinco salários mínimos e a tributação direta sobre lucros e dividendos, que no programa ganharam detalhamento.

A isenção de imposto de renda até cinco salários mínimos viria acompanhada da criação de novas alíquotas para "os super-ricos", diz o programa. Já a tributação de lucros e dividendos seguiria tabela progressiva do imposto de renda.

"O aumento do IRPF pode ser combinado com redução da alíquota do IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) para elevar a competitividade do setor privado comercial internacionalmente", afirma o documento.

Já a proposta da criação de um "imposto sobre grandes patrimônios" não detalha a partir de qual nível patrimonial haveria a taxação, nem os critérios para a identificação do patrimônio.

O PT também quer uma "reformulação" do imposto sobre heranças, "especialmente grandes heranças", e a "extensão da cobrança do IPVA para jatos, lanchas e outros veículos".

O tema "ecologia" também ganhou destaque no programa, que conta com 46 páginas. Entre as propostas do PT, por exemplo, está uma "reforma fiscal verde". A ideia é, "progressivamente", encarecer os custos da poluição. "Investimentos verdes" seriam exonerados de tributação em cerca de 16,5%. "Sem elevar a carga, a reforma criará um tributo sobre carbono, que já foi adotado em vários países para aumentar o custo das emissões de gases de efeito estufa", diz o texto.

Sem revanchismo

Na divulgação oficial do programa, o ex-deputado estadual Renato Simões, um dos coordenadores do programa de governo, disse que a reforma no Judiciário não seria uma resposta ao processo que levou à condenação de Lula. Segundo ele, várias das propostas sobre o tema vêm desde a primeira vez que Lula foi eleito presidente, em 2002.

"Nós não temos aqui atitude pautada por revanchismo, pautada por busca de impunidade", disse. "Estamos defendendo um projeto para o país".

O programa foi formalmente apresentado por Simões e pelo economista Márcio Pochmann, também coordenador, além de José Sergio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras e coordenador-executivo da campanha presidencial petista. Segundo eles, o foco principal das propostas é retomar o crescimento econômico.

Pochmann enumerou medidas que considerou como emergenciais, como a redução de impostos "na base da pirâmide" para "liberar a renda para consumo" e a isenção no imposto de renda até cinco salários mínimos. O economista também defendeu uma reforma no sistema bancário, com maior presença dos bancos públicos para estimular a competição no setor e permitir o investimento em políticas públicas, como no caso da habitação. Outra proposta é a tributação dos bancos que operarem com taxas de juros elevadas. Segundo ele, o objetivo de tais políticas é ampliar o acesso ao crédito.

Entre as propostas também estavam a retomada de obras paradas e de investimentos na Petrobras, no programa habitacional Minha Casa Minha Vida e em programas sociais. Questionado sobre a viabilidade deste porte de despesas, Pochmann disse que o investimento privado "será a parte maior".

O trio também atacou o teto de gastos aprovado no governo de Michel Temer, que na avaliação de Simões torna "impossível governar". Segundo ele, não está descartada a ideia de um plebiscito ou um referendo revogatório sobre o assunto.


UOL Notícias

Imagens mostram marido agredindo advogada que foi encontrada morta no Paraná

Vídeo registra momento em que homem arrasta corpo da esposa para dentro do prédio

Imagens das câmeras mostra momentos de agressão e também quando marido arrasta corpo da advogada | Foto: Reprodução / Youtube / CP

Imagens das câmeras mostra momentos de agressão e também quando marido arrasta corpo da advogada | Foto: Reprodução / Youtube / CP

* Com informações do site R7

A advogada Tatiane Spitzner, encontrada morta no fim do mês de julho depois de cair do quarto andar do prédio em que morava, foi alvo de agressões do marido, Luis Felipe Manvailer. Imagens das câmeras de monitoramento do edifício, divulgadas nesta sexta-feira, mostram que Tatiane recebeu tapas e chutes de Manvailer antes da queda do apartamento em que o casal residia.

Os vídeos ainda registraram o momento em que Manvailer retira o corpo de Tatiane da rua, minutos após a queda, para levá-lo para dentro do prédio. O homem, considerado o único suspeito da morte da advogada, está preso preventivamente na Penitenciária Industrial de Guarapuava, no interior do Paraná. Nessa terça-feira, ele foi indiciado por feminicídio pela Polícia Civil. Em depoimento à Polícia, ele negou que tenha jogado a vítima do quarto andar.

De acordo com o advogado Gustavo Scandelari, o modo como o corpo foi encontrado e as características da arquitetura do prédio onde o casal morava não indicam que Tatiane possa ter se atirado da sacada do quarto andar e que a advogada não apresentava comportamento depressivo que indicasse que poderia tirar a própria vida.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Bruno Miranda Maciozek, o marido da advogada Tatiane foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe e uso de meio cruel que impossibilitou a defesa da vítima, além da condição do sexo feminino.

O inquérito policial já foi recebido pelo Ministério Público (MP-PR) e o prazo para que o órgão se decidir, se vai ou não oferecer denúncia pelo crime de feminicídio, termina no dia 5 de agosto.

Relacionamento abusivo

Segundo depoimentos da família da advogada, ela vivia em um relacionamento abusivo. O pai da vítima prestou depoimento à polícia e revelou que a família tinha conhecimento de que Tatiane queria o divórcio - situação que não era aceita por Luis, marido da vítima.


Correio do Povo


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Gleisi é nomeada advogada de Lula e vai com Haddad visitar ex-presidente para definir vice

Bernardo Barbosa e Nathan Lopes

Do UOL, em São Paulo

Ernani Ogata - 26.jul.2018/Código19/Estadão ConteúdoGleisi após visita a Lula no fim de julho

  • Gleisi após visita a Lula no fim de julho

A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), tornou-se advogada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após procuração apresentada pela defesa do petista na quinta-feira (2).

Com isso, na reta final das negociações de alianças eleitorais, Gleisi terá acesso facilitado a Lula. Até o momento, ela conseguiu se reunir com o ex-presidente apenas dentro do horário permitido para amigos -- sempre às quintas-feiras, à tarde.

A inclusão de Gleisi na defesa de Lula repete o expediente adotado com o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad, coordenador do programa de governo petista, para obter acesso mais fácil ao ex-presidente.

Gleisi e Haddad seguiram juntos na tarde desta sexta-feira (3) para visitar Lula, após reunião de lideranças do PT em São Paulo para a apresentação do programa de governo da legenda para as eleições presidenciais. Como advogados, eles poderão entrar na sede da PF em Curitiba ainda hoje. A reunião é para selar com o candidato do partido o nome do vice, que deve ser anunciado neste sábado, e as alianças.

Em tese, a condenação em segunda instância no caso do tríplex, da Operação Lava Jato, deixa Lula inelegível pelos critérios da Lei da Ficha Limpa. Mesmo assim, o PT afirma que vai registrá-lo como candidato a presidente. A legalidade da candidatura depende de uma análise da Justiça Eleitoral.

Uma das principais questões pendentes é a definição do vice na chapa encabeçada pelo ex-presidente. Na quarta-feira (1º), Gleisi disse a jornalistas em Curitiba que o PT deixaria a decisão para a véspera do fim do prazo do registro de candidaturas. No entanto, a lei eleitoral diz que todos os candidatos devem ser escolhidos até o dia 5 de agosto, e a ata com a escolha deve ser publicada em até 24 horas -- ou seja, pode ser publicada até o dia 6.

Algumas horas depois da fala da senadora, a Folha de S.Paulo noticiou que, por causa do prazo previsto na lei e para não confrontar o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a cúpula do PT avalia indicar um nome provisório como vice.

Gleisi também disse que o PT quer continuar conversando com o PCdoB, da candidata Manoela D'Ávila, e até mesmo com o PDT, de Ciro Gomes -- que fez duras críticas ao PT após o acordo petista com o PSB, em pacto que isolou Ciro no campo da centro-esquerda.

Segundo o UOL apurou nesta sexta, Manuela não seria obstáculo para uma aliança entre PCdoB e PT, e continuaria sendo cogitada para ser vice de Lula apesar de ter lançado sua candidatura. Outro nome cogitado é o de Haddad,

Mesmo preso há quase quatro meses, Lula continua com sua atividade política, e Gleisi e Haddad têm sido seus principais emissários. O ex-presidente não só se mantém no comando do PT, como articulou as ações que levaram ao isolamento de Ciro.

Presidente do PT desde junho do ano passado, a senadora foi escolhida pelo próprio Lula como sua porta-voz horas antes de sua prisão, no começo de abril.

Lula cumpre pena pela condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no chamado caso do tríplex, da Operação Lava Jato. Sua defesa tenta reverter a condenação nos tribunais superiores, e afirma que não há provas dos crimes imputados ao ex-presidente.

Mesmo preso e potencialmente inelegível, Lula lidera as pesquisas de intenção em voto nos cenários em que seu nome é apresentado aos entrevistados. Sem Lula, o líder é o deputado federal Jair Bolsonaro, candidato do PSL.


UOL Notícias