quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Secretário Municipal de Segurança pede demissão em Porto Alegre

Kleber Senisse alegou motivos particulares para deixar a Pasta

Senisse comunicou demissão ao prefeito Nelson Marchezan | Foto: César Lopes / PMPA / CP

Senisse comunicou demissão ao prefeito Nelson Marchezan | Foto: César Lopes / PMPA / CP

Em reunião com o prefeito Nelson Marchezan Júnior, na tarde desta quarta-feira, Kleber Senisse oficializou seu pedido de demissão da Secretaria Municipal da Segurança. Senisse descartou qualquer desentendimento com o prefeito e alegou motivos particulares para sua saída da secretaria. “Não tive desavença com o prefeito. Ocorre que tenho uma situação de foro íntimo. Estou precisando resolver alguns problemas e não teria como manter mesmo ritmo de trabalho”, explicou.

Senisse – que ficou um ano e cinco meses à frente da Pasta – deixa a secretaria sem apresentar um resumo das ações executadas. “Não entreguei um balanço da minha administração, mas destaco o trabalho de integração desenvolvido entre a Guarda Municipal e o Estado. Saio com a consciência de missão cumprida, porque o município não tinha sequer uma secretaria ativa no processo de segurança pública”, afirmou.


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PC do B confirma gaúcha Manuela D’Ávila como candidata à presidência da República

Políticas sociais, tarifação dos mais ricos e a participação da mulher foram temas do discurso na convenção

Políticas sociais, tarifação dos mais ricos e a participação da mulher foram temas do discurso na convenção | Foto: Evaristo Sa / AFP / CP

Políticas sociais, tarifação dos mais ricos e a participação da mulher foram temas do discurso na convenção | Foto: Evaristo Sa / AFP / CP

A gaúcha Manuela D’Ávila é a candidata oficial do Partido Comunista do Brasil (PC do B) à presidência da República. Ele foi confirmada em convenção nacional iniciada no turno da manhã e concluída no início da tarde desta quarta-feira na Câmara dos Deputados, em Brasília. Durante a formalização da candidatura, a porto-alegrense, de 36 anos, defendeu o fim do “desmonte do Estado” promovido pelo governo Michel Temer, ressaltou a importância da mulher na política brasileira e dentro do seu partido, afirmou que irá revogar a reforma trabalhista e que pretende isentar de impostos os mais pobres.

“Sou candidata porque o Brasil é um sonho que pode ser realizado, porque nós acreditamos que um novo projeto de desenvolvimento pode ser construído. Sou candidata porque acredito numa reforma tributária que isente os mais pobres e que faça justiça tributária. Sou candidata porque não podemos permitir que eles terminem o desmonte do serviço único de saúde. Sou candidata porque nós acreditamos que o local de todas as crianças é nas escolas. Sou candidata porque não é correto que LGBTs sejam mortos apenas por viverem suas liberdades”, destacou.

Sobre a escolha de um nome para ser seu vice, Manuela afirmou que o partido ainda discute as possibilidades internamente e que a escolha será anunciada no limite da data estabelecida para o registro da chapa. "Deixa o vice para um segundo momento. São cenas do próximo capítulo", disse.



Presença constante em manifestações contra a prisão do presidente Lula, Manuela falou aos correligionários os motivos de defender o candidato do Partido dos Trabalhadores, antigos parceiros políticos dos comunistas. "Lula está preso porque lidera as pesquisas, porque se tivesse solto venceria as eleições. A democracia está presa naquela cela no Paraná. Por isso, nossa candidatura sempre se somou aos gritos de Lula livre. Porque a busca pela sua liberdade não diz respeito só a ele, mas à luta pela democracia", lembrou a candidata.

Manuela também afirmou que o partido não será um empecilho para a união das forças da esquerda., deixando claro que poderá fazer coligações com aqueles que compartilham da mesma ideologia. “Nós nunca seremos óbice para a união do nosso campo político. Temos a obrigação de vencer a quinta eleição seguida. Devemos estar mais unidos possível para impedirmos a destruição do Brasil. Agradeço a honra enorme que é ocupar essa tribuna como candidata à presidência”, afirmou D’Ávila.

"Se os ventos que sopram são aqueles da desigualdade, da destruição, a nossa 'embarcação' está pronta para abrir suas velas e navegar para enfrentar essas desigualdades. Um beijo grande, velas abertas e boa luta!", finalizou a candidata.



Histórico

Manuela D’Ávila nasceu em 18 de agosto de 1981, filha da juíza Ana Lúcia e do engenheiro Alfredo D’Ávila. Em 1999, passou no vestibular para Ciências Sociais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e para Jornalismo na PUC/RS. No mesmo ano, iniciou a militância estudantil e filiou-se à União da Juventude Socialista (UJS).

Três anos depois, filiou-se ao PC do B. Em 2003, foi eleita vice-presidente da União Nacional dos Estudantes e, no ano seguinte, foi eleita a vereadora mais jovem de Porto Alegre com 9,5 mil votos, ou 1,19% dos votos válidos. Em 2006, foi deputada federal com 272 mil votos, sendo a candidata a deputada mais votada do Estado. Na eleição de 2008, terminou como a terceira mais votada na eleição para a prefeitura de Porto Alegre, vencida por José Fogaça.

Em 2010, foi reeleita deputada federal com mais de 482 mil votos, ou 8,06% dos votos válidos. Dois anos depois, terminou como a segunda mais votada para a prefeitura de Porto Alegre, com 141 mil votos. Em 2014, foi eleita deputada estadual com mais de 220 mil votos. Manu ainda desistiu de concorrer a prefeitura da sua cidade natal, em 2016, para cuidar da filha Laura, que tinha cinco meses no período.


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PT fecha acordo com PSB e Ciro Gomes sofre revés

Medida era vista como fundamental para haver neutralidade do Partido Socialista

PT fecha acordo com PSB e Ciro Gomes sofre revés | Foto: Guilherme Testa / CP Memória

PT fecha acordo com PSB e Ciro Gomes sofre revés | Foto: Guilherme Testa / CP Memória

Em mais uma derrota para o candidato Ciro Gomes (PDT), o PSB vai anunciar a neutralidade no 1.º turno das eleições 2018. O partido fechou um acordo com o PT e se comprometeu a não apoiar nennhum candidato à Presidência da República na primeira parte da corrida eleitoral. Sem aliança com outros partidos, isolado, Ciro terá apenas 5% do horário eleitoral - cerca de 36 segundos por bloco. O tempo é oito vezes menor do que o do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que sozinho tem cerca de 40% da propaganda eleitoral gratuita.

A Executiva Nacional do PT confirmou que anuncia nesta quarta-feira, os termos de um acordo eleitoral com o PSB. A candidatura da vereadora de Recife Marília Arraes ao governo de Pernambuco já foi retirada por 17 votos a 8 em reunião da executiva nacional do PT. A medida era vista como fundamental para haver a neutralidade do PSB. O partido tem como um dos principais objetivos nesta eleição a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). Marília afirmou que o acordo entre PSB e PT é "ataque especulativo" à sua candidatura.

O vice-presidente do PT, deputado José Guimarães (CE), disse que “a neutralidade (do PSB) não é suficiente, mas é um passo para unificar a esquerda do País”. De acordo com deputado, o PT decidiu apoiar o PSB em quatro Estados: Paraíba, Amapá, Pernambuco e Amazonas.

A movimentação política também beneficia o governador de São Paulo, Márcio França (PSB), que desde o início do processo eleitoral rejeitava a aliança do partido com outra legenda da esquerda. Com a neutralidade, França poderá apoiar livremente a candiatura de Alckmin, seu antecessor no Estado.

Em troca, além da neutralidade, o PSB vai retirar a candidatura do ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda como candidato ao governo de Minas Gerais. E liberar os seus diretórios a se aliarem a candidatos do PT. A estimativa é que em 14 estados o partido se aliará localmente com os petistas. "Com esse gesto do PT, não vai ter nenhuma disputa no domingo. Posso garantir que vamos optar pela neutralidade", disse o deputado Julio Delgado (PSB-MG). O PSB marcou sua convenção nacional para domingo.

O acordo será um revés para o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, que tentava atrair o PSB e agora deve contar com apoio de poucos diretórios do partido, como Distrito Federal e Espírito Santo. Nesta quarta, Ciro e Marina tentavam romper o isolamento buscando alianças com PSB e PV, respectivamente.

Em São Paulo, o governador Márcio França (PSB), candidato à reeleição, ficará liberado para apoiar o pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, o ex-governador Geraldo Alckmin.

PDT ironiza divisão no PSB

Em meio às negociações em torno da chapa de Ciro Gomes, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, criticou a divisão dentro do PSB. "Engraçado é que Pernambuco é que decide sobre o Brasil. Pernambuco está maior do que o Brasil", ironizou Lupi.

Ao lado de São Paulo, Pernambuco é o diretório que mais tem delegados na convenção nacional do PSB. Liderados pelo governador Paulo Câmara, o grupo pernambucano tentava atrair o PT para a chapa de reeleição estadual em troca do apoio nacional ao candidato indicado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Por sua vez, os diretórios do PSB em Minas Gerais, Distrito Federal e Ceará querem apoiar Ciro. Há também uma ala que advoga pela independência do partido, capitaneada pelo governador paulista, Márcio França. A ideia de lançar uma candidatura pessebista como cabeça de chapa naufragou nos últimos dias.

Apesar da crítica aos pernambucanos, Lupi disse esperar uma definição do PSB, que realiza convenção no domingo, data-limite estabelecida pela lei eleitoral. "Vamos esperar até dia 5. Até lá, é uma eternidade", afirmou.


Estadão Conteúdo  e Correio do Povo


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Aos 96 anos, Hélio Bicudo morreu cedo demais

Publicado em 1 de ago de 2018

Hélio Bicudo sempre viu as coisas como as coisas são, e nunca lhe faltou coragem para contar o caso como o caso foi. Nos anos 70, enfrentou o grupo de extermínio formado por policiais liderados pelo delegado Sérgio Fleury, que ingressaria na história universal da infâmia como um dos mais ferozes torturadores a serviço de militares ultradireitistas. Em 2005, abandonou o PT, enojado com a constatação de que o partido que ajudou a fundar se transformara numa organização criminosa. Ao comandar a ofensiva que resultou no impeachment de Dilma Rousseff, Bicudo deixou claro que, além de deixar o PT, também fizera com que o PT saísse dele. Morto aos 96 anos, Hélio Bicudo pertence à linhagem dos homens que sempre parecem ter partido cedo demais.

MDB larga na frente na organização da disputa pelo governo do RS

Governador vai assumir candidatura à reeleição no domingo, mas campanha está montada em todo o Estado

MDB larga na frente na organização da disputa pelo governo do RS | Foto: Guilherme Testa / CP Memória

MDB larga na frente na organização da disputa pelo governo do RS | Foto: Guilherme Testa / CP Memória

Mesmo que o governador José Ivo Sartori insista em só assumir sua candidatura à reeleição no próximo domingo, após ter o nome endossado na convenção partidária, o MDB largou na frente e o governador é, entre os postulantes ao Piratini, o que está com a estruturação da campanha mais adiantada.

Sartori já tem definido o valor que deve receber do fundo eleitoral, e será o com o maior volume de recursos, quase R$ 5 milhões. Ainda em 2017 organizou o grupo responsável pelas articulações políticas com outras siglas e possíveis apoiadores. Ele inclui o ex-ministro Luís Roberto Ponte, figura histórica do MDB gaúcho e com forte influência no meio empresarial; e o atual secretário de Assessoramento Superior do Gabinete do Governador, Idenir Cecchim. Agora, caberá a Ponte cuidar das contas da campanha. Cecchim responderá pela coordenação.

O governador também largou na frente na composição da chapa da majoritária, que está pronta. Vai repetir a dobradinha com o vice-governador José Paulo Cairoli, que teve o nome endossado na convenção do PSD no último domingo. E os dois candidatos ao Senado estão definidos: Beto Albuquerque, com o nome já homologado no PSB, e José Fogaça (MDB).

A rápida definição de Fogaça em função da desistência do ex-governador Germano Rigotto é outro exemplo da agilidade emedebista. Pelo menos 10 dias antes de a decisão de Rigotto se tornar pública, sua desistência e a substituição por Fogaça não só já estavam acertadas internamente como tiveram um toque de pragmatismo: a possibilidade de captação de mais votos na região Metropolitana, área que, internamente, é considerada como a mais frágil. “Tanto o Fogaça como o Beto atingem bem a grande Porto Alegre, justamente a região de maior debilidade do MDB no RS”, admitiu Ponte.

O fato de estar governo e ter uma estrutura forte no Estado ajudou a antecipar a mobilização partidária, independente de Sartori assumir ou não a candidatura. “Conseguimos uma grande coligação em torno do governador e a campanha está muito bem estruturada. Consideramos essa organização da largada fundamental em uma campanha que terá poucos recursos e será curta”, assinala Cecchim.

Os temas que vão pautar a campanha também já estão prontos: o MDB vai insistir em que é necessário fazer uma escolha entre serviços essenciais e a manutenção de estatais em determinados setores, por exemplo. Mas vai também tentar fazer afagos aos professores estaduais; e vender a ideia de que a política de segurança foi totalmente reformulada a partir do ingresso do secretário Cezar Schirmer. Por fim, vai admitir que muito mais precisa ser feito na área da saúde. “Vamos passar quatro anos difíceis, mas não podemos tirar a esperança do povo”, resume Ponte.

A estratégia para tentar neutralizar a associação com o governo Michel Temer ainda está em discussão. “Vamos tratar disso nas próximas duas semanas. O MDB gaúcho é um pouco diferente, mas não é uma ilha”, filosofa Cecchim.


Correio do Povo


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Indústria aprova manutenção dos juros pelo Copom

CNI prevê que Selic seja mantida pelo menos até o fim do ano

CNI prevê que Selic seja mantida pelo menos até o fim do ano | Foto: PRF / Divulgação CP

CNI prevê que Selic seja mantida pelo menos até o fim do ano | Foto: PRF / Divulgação CP

A manutenção dos juros básicos da economia em 6,5% ao ano, no menor nível da história, agradou ao setor produtivo. Diversas entidades consideraram acertada a decisão desta quarta-feira do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, mas pediram o aprofundamento de reformas estruturais para que os juros continuem baixos no médio e no longo prazo.

Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou que a autoridade monetária não surpreendeu o setor produtivo. A própria confederação prevê que o Banco Central não mexerá na Selic (juros básicos da economia) até o fim do ano, mas pediu que o próximo governo prossiga com o ajuste fiscal que reduza o gasto público para que a redução dos juros seja sustentável e sem impactos na inflação.

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) elogiou a decisão do governo. Para a entidade, a atividade econômica ainda se recupera de maneira lenta. A geração de empregos formais mostrou um inesperado saldo negativo em junho e as expectativas de inflação seguem abaixo da meta estabelecida. A Federação também cobrou a retomada de reformas estruturais, para que a produção, o consumo e o investimento possam se recuperar de forma sustentável, com inflação e juros baixos.

A Associação Comercial de São Paulo classificou de correta a manutenção dos juros básicos. Segundo a entidade, o fato de a inflação estar próxima do centro da meta, a fraqueza da atividade econômica e a normalização dos preços após o fim da greve dos caminhoneiros não justificariam uma elevação nos juros básicos.


Agência Brasil e Correio do Povo


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Banco Central mantém juros básicos em 6,5% ao ano pela terceira vez seguida

Selic continua com menor nível desde o início da série histórica, em 1986

IPCA de julho só será divulgado nos próximos dias | Foto: Marcos Santos / USP Imagens / CP Memória

IPCA de julho só será divulgado nos próximos dias | Foto: Marcos Santos / USP Imagens / CP Memória

Pela terceira vez seguida, o Banco Central (BC) não alterou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve nesta quarta-feira a taxa Selic em 6,5% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Com a decisão, a Selic continua no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março de 2018.

Em maio, o BC interrompeu uma sequência de quedas da Selic e manteve a taxa em 6,5% ao ano, numa decisão que surpreendeu o mercado financeiro. Na ocasião, o BC alegou que a instabilidade internacional, que se manifestou na valorização do dólar nos últimos meses, influenciou a decisão.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula 4,39% nos 12 meses terminados em junho, abaixo do centro da meta de inflação, que é de 4,5%. O índice, no entanto, foi o maior para meses de junho desde 1995 por causa da paralisação dos caminhoneiros, que provocou escassez de produtos e alta de preços. O IPCA de julho só será divulgado nos próximos dias.

Até 2016, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelecia meta de inflação de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Para 2017 e 2018, o CMN reduziu a margem de tolerância para 1,5 ponto percentual. A inflação, portanto, não poderá superar 6% neste ano nem ficar abaixo de 3%.

Inflação

No Relatório de Inflação, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerrará 2018 em 4,2%. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano num nível parecido: 4,11%.

Do fim de 2016 ao final de 2017, a inflação começou a diminuir por causa da recessão econômica, da queda do dólar e da supersafra de alimentos. Os índices haviam voltado a cair no início deste ano, afetados pela demora na recuperação da economia, mas voltaram a subir depois da greve dos caminhoneiros, que durou 11 dias e provocou desabastecimento de alguns produtos no mercado.

Crédito mais barato

A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica. No último Relatório de Inflação, divulgado em junho, o BC projetava expansão da economia em 1,6% para este ano, estimativa revista para baixo depois da greve dos caminhoneiros. Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos projetam crescimento de 1,76% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2018.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.


Agência Brasil e Correio do Povo



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Ar quente deixa temperatura agradável no RS nesta quinta

Tempo seco predomina em todo Estado

Porto Alegre terá tempo com sol e nuvens nesta quinta | Foto: Alina Souza / CP Memória

Porto Alegre terá tempo com sol e nuvens nesta quinta | Foto: Alina Souza / CP Memória

O ingresso do ar quente deixa a temperatura mais agradável nesta quinta-feira no Rio Grande do Sul. De acordo com a MetSul Meteorologia, as máximas ficam perto ou acima de 20°C. Em Porto Alegre, o sol aparece acompanhado de nuvens e as marcas devem ficar entre 5°C e 21°C.

O tempo seco predomina em todo o Estado, mas em boa parte do território terá nuvens pela manhã, sobretudo baixas por conta do resfriamento noturno. O amanhecer será frio e terá formação de geada em várias regiões. Em algumas áreas, o nevoeiro ou nuvens baixas podem aparecer. A nebulosidade pode aumentar mais entre a tarde e a noite desta quinta.

Mínima e Máxima

São José dos Ausentes -1°C | 16°C

Rio Grande 4°C | 17°C

Uruguaiana 3°C | 18°C

Erechim 5°C | 19°C

Santa Cruz 5°C | 21°C

São Miguel 6°C | 22°C

Santa Rosa 3°C | 23°C


MetSul Meteorologia e Correio do Povo