segunda-feira, 2 de julho de 2018

STF 'está voltando a ser STF'? Ou a era da impunidade é que está voltando?

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Eliane Cantanhêde, O Estado de S.Paulo - 29 Junho 2018

Estava demorando, mas o ministro Marco Aurélio Mello conseguiu alcançar os três colegas da Segunda Turma, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, que tomaram a dianteira no confronto à Lava Jato e à opinião pública. Ontem, Marco Aurélio deu clara contribuição à sensação de que há uma corrida pela impunidade: por liminar, mandou soltar o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha no caso de desvios na Arena das Dunas (RN). Por sorte – ou por azar, dependendo da ótica –, Cunha coleciona processos e teve a prisão decretada por outras acusações, inclusive uma condenação em segunda instância por desvios da Petrobrás na compra de um campo petrolífero no Benin, na África. Assim, o todo ex-poderoso presidente da Câmara continua atrás das grades. Marco Aurélio, porém, conseguiu dar seu recado: ele é da Primeira Turma do STF, mas com coração e mente na Segunda, ao lado de Gilmar, Lewandowski e Toffoli. Afora o fato de que Gilmar vivia às turras com Lewandowski e Marco Aurélio no julgamento do mensalão do PT, os quatro agora parecem firmemente determinados a dar um chega prá lá na Lava Jato, numa posição de confronto ostensivo. “O Supremo está voltando a ser Supremo”, comemorou Gilmar, após a Segunda Turma despejar decisões polêmicas na terça-feira: soltou José Dirceu até o STJ anunciar se reduz ou não a pena de mais de 30 anos; anulou provas colhidas contra o ex-ministro Paulo Bernardo (PT) no apartamento funcional onde vive com sua mulher, a senadora Gleisi Hoffmann; suspendeu a ação contra o deputado estadual Fernando Capez (PSDB), envolvido na “Máfia da Merenda” em São Paulo. Ilhado e perplexo, o relator da Lava Jato, Edson Fachin, contestou as decisões machadianamente, mas perdeu em todas. Transformar uma reclamação num habeas corpus que nem sequer fora apresentado pela defesa de Dirceu? Pela “plausibilidade” de redução da pena?  No caso de Paulo Bernardo, acusado de desvios no crédito consignado de funcionários públicos, o trio Toffoli, Gilmar e Lewandowski alegou que ele mora com Gleisi, que tem foro privilegiado no Supremo, e a busca e apreensão não poderia ter sido autorizada por um juiz de primeira instância. Dúvida de Fachin: o foro vale para uma pessoa, a senadora, ou para um imóvel? A grande suspeita é de que todos esses movimentos têm um objetivo audacioso e comum: livrar Lula da prisão e, ato contínuo, dar um jeito para permitir sua candidatura à Presidência, apesar da condenação em segunda instância e da prisão. Aliás, apesar de tudo. Até por isso, Fachin decidiu driblar a Segunda Turma e enviar o pedido de Lula para o plenário, onde o equilíbrio é outro, pelo menos por ora. Em setembro, Cármen Lúcia vai para a Segunda Turma, salvar Fachin do isolamento, e Toffoli assume a presidência – e a pauta. Podem escrever: ele vai pôr em votação a revisão da prisão em segunda instância, como o quarteto cobra a todo instante. Ao dizer que “o Supremo está voltando a ser Supremo”, Gilmar deixa no ar um temor: o de que não só o STF, mas o próprio País esteja voltando à velha normalidade pré-Lava Jato, em que tudo era uma festa para corruptos e Cunha, Cabral, Geddel, Joesley... jamais seriam presos. Naqueles tempos em que presidentes definiam pessoalmente regras e porcentagens para o assalto à Petrobrás, a operacionalização da corrupção era no Ministério da Fazenda, sindicalistas eram destacados para depenar os fundos de pensão e vai por aí afora. A Lava Jato tem defeitos e excessos, mas nada, nada, nada pode ser pior do que estava acontecendo no Brasil.

PS: Hoje é o último dia de votações no STF antes do recesso. Olho vivo! Tudo pode acontecer.


O tesouro escondido do Walmart


Marcela Temer some de programa amadrinhado


Os bancos de Youssef


Lava Jato: a sintonia entre Carminha e Fachin


A ditadura marxista, por Lúcio Machado Borges*

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A ditadura marxista que vivemos nos dias de hoje no Brasil é muito pior que a chamada ditadura de 64. Naquela época, as pessoas tinham mais liberdade e podiam sair à noite. Hoje em dia, como a bandidagem sabe que a população está desarmada, já que no referendo a população disse que não queria ser desarmada, mas mesmo assim o PT desarmou a população. Isso fazia parte do seu projeto de dominação, assim como Adolf Hitler também fez na Alemanha nazista ao desarmar a sua população.

Outra certeza que da bandidagem é que a maior parte dos magistrados são marionetes do socialismo. São pessoas que sofreram lavagem cerebral na faculdade e por isso são garantistas. Na maior parte dos casos, ficam sempre a favor da bandidagem.

*Editor do site RS Notícias



Argentina: muita marra, pouco futebol e uma geração derrotada


Maradona sofre e dá show de caras e bocas em eliminação da Argentina



Homem é baleado em caravana contra Ortega na Nicarágua

Manifestantes acusaram grupos ligados à Frente Sandinista de Libertação Nacional de terem cometido o ataque

Marcha das Flores reuniu milhares de manifestantes | Foto: Marvin Recinos / AFP / CP

Marcha das Flores reuniu milhares de manifestantes | Foto: Marvin Recinos / AFP / CP

Um manifestante ficou ferido neste fim de semana durante um breve ataque a tiros contra uma caravana que percorre vários bairros de Manágua para exigir a saída do presidente Daniel Ortega. "Temos um companheiro baleado que foi levado ao hospital", declarou um homem que participava da caravana, com o rosto coberto com um pano azul e branco, as cores da bandeira da Nicarágua.

Uma jornalista local disse ter presenciado o momento em que um homem foi ferido no braço. A imprensa reportou ao menos um ferido quando a caravana passava pelo bairro Altagracia, no oeste de Manágua. Os manifestantes acusaram grupos ligados à Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), que têm uma casa do partido nesse local. O governo ainda não se pronunciou.

Agitando bandeiras nicaraguenses e buzinando, uma longa caravana de veículos percorreu vários bairros do oeste de Manágua, atraindo moradores. "Viva Nicarágua livre", "Vá embora" - gritaram moradores de alguns bairros, como San Judas, onde várias pessoas bateram panelas nas calçadas. A caravana chamada "Nicarágua não se rende" foi realizada um dia depois de duas pessoas morrerem e 11 ficarem feridas em ataques a tiros durante um dia em que milhares marcharam em Manágua e outras cidades do país. "Eles têm armas e nós, nada. Pedimos a Ortega que vá embora", declarou a jornalistas uma mulher que bateu panelas no bairro de San Judas.

A "Marcha das Flores", em homenagem aos menores que estão entre os mais de 220 falecidos em dois meses e meio de violência, foi a primeira de milhares desde o gigantesco protesto de 30 de maio, Dia das Mães, que deixou 18 mortos por um ataque de policiais e paramilitares. Os protestos exigem a renúncia de Ortega, ex-guerrilheiro de esquerda de 72 anos acusado de instaurar, junto com sua esposa e vice-presidente Rosario Murillo, o nepotismo, uma ditadura, e de provocar uma brutal repressão. "Mentirosos, ladrões e assassinos, quem são os vândalos de verdade?!" - dizia um cartaz segurado por um homem durante a passagem da caravana.

O governo acusa os manifestantes de "golpistas", "delinquentes" e "vândalos". Diante de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o papa Francisco pediu pela Nicarágua. "Renovando minha oração pelo amado povo da Nicarágua, desejo me unir aos esforços que estão realizando os bispos deste país e tantas pessoas de boa vontade, em seu papel de mediação e testemunho para o processo de diálogo nacional em curso no caminho para a democracia", afirmou. A Igreja católica, mediadora em um diálogo entre o governo e a oposição formada por grupos da sociedade civil, pede a

Ortega, cujo terceiro mandato consecutivo acaba em janeiro de 2022, responder à proposta de antecipação das eleições de 2021 para março de 2019.


AFP e Correio do Povo


ARTE

Artista lança exposição "A Mulher Que Roubava Almas" no Espaço Cultural Correios

SÉRIE

Série "Pose" estreia no Brasil no segundo semestre

CINEMA

Depois da tensão de "Guerra Infinita", "Homem-Formiga e a Vespa" chega com leveza excessiva
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GENTE

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MÚSICA

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VARIEDADES

Dublagem ganha força, mas regulamentação ainda gera debate

PORTO ALEGRE

Max e Iggor Cavalera farão show no Opinião em novembro

NICARÁGUA

Protesto contra regime de Ortega tem um morto e 11 feridos


Pesquisa de boca de urna aponta López Obrador como novo presidente do México

Candidato contabiliza mais de 40% dos votos, segundo projeções dos institutos

Outros candidatos ao governo mexicano já reconheceram vitória de López Obrador  | Foto: Ronaldo Schemidt / AFP / CP

Outros candidatos ao governo mexicano já reconheceram vitória de López Obrador | Foto: Ronaldo Schemidt / AFP / CP

Andrés Manuel López Obrador, candidato da coalizão de esquerda Movimento Regeneração Nacional (Morena), deve ser eleito presidente do México, já que possui mais de 40% dos votos, segundo projeções dos institutos de pesquisas.

O instituto Consulta Mitofsky atribui a López Obrador entre 43% e 49% dos votos, o jornal El Financiero, 49%, e o Gabinete de Comunicação Estratégica, 43,2%, o que representa mais de 20 pontos de vantagem sobre Ricardo Anaya, da coalizão conservadora apoiada por parte da esquerda, e de José Antonio Medade, do governista Partido Revolucionário Institucional (PRI). O resultado oficial será conhecido nesta segunda-feira.

Meade e Anaya já reconheceram a vitória do candidato da esquerda. "Andrés Manuel López Obrador foi quem obteve a maioria (...). Pelo bem do México, desejo que ele tenha o maior sucesso", disse o candidato do PRI em seu QG de campanha. A coalizão liderada por López Obrador também venceu em cinco dos nove Estados em disputa na eleição deste domingo, marcada pela violência.

Segundo projeções do Mitofsky divulgadas pela rede Televisa, Morena conquistou os governos de Cidade do México, Veracruz (leste), Morelos (centro), Chiapas e Tabasco (sul). Na Cidade do México, a candidata do Morena Claudia Sheinbaum tornou-se a primeira mulher eleita para comandar a capital. De acordo com o Mitofsky, Sheinbaum obteve entre 45,5% e 55,5% dos votos, rompendo com 21 anos de domínio do Partido da Revolução Democrática (PRD) na Cidade do México.

Alejandra Barrales, do PRD e integrante da coalizão do conservador Partido Ação Nacional (PAN), obteve entre 27% e 33% dos votos, à frente de Mikel Arreola, do governista Partido Revolucionário Institucional, com 10,1% e 16,1%.

O Morena também deve assumir os governos de Veracruz, com Cuitláhuac García (46,9% a 54,1%); Morelos, com o ex-jogador Cuauhtémoc Blanco (47,7% a 55,7%); Chiapas, com Rutilio Escandón (43,7% a 51,7%); e Tabasco, com Adán Augusto López (61,7% a 69,7%), segundo o Instituto Mitofsky. O conservador PAN manteria o Estado de Guanajuato, com Diego Sinhué Rodríguez (40,6% a 48,6%), e a situação em Yucatán, Puebla e Jalisco permanece indefinida.

"Este é um dia histórico. O povo do México vai decidir livremente sobre quem deve encabeçar o governo nos próximos seis anos", afirmou López Obrador antes de votar. "Nós pensamos que as pessoas vão dar o seu apoio (...). Vamos conseguir esta transformação sem violência, de maneira pacífica. Será uma mudança ordenada e ao mesmo tempo profunda porque vamos expulsar do país a corrupção", completou, ao lado da esposa e dos filhos em um colégio eleitoral na zona sul da Cidade do México.

Em sua terceira tentativa consecutiva de chegar à presidência, AMLO, como é conhecido pelos mexicanos, se apresentou como o candidato antissistema. Além da eleição para presidente, quase 89 milhões de mexicanos estavam registrados para escolher governadores, prefeitos e deputados locais e federais, entre os mais de 18 mil cargos em disputa.

A hora da esquerda

López Obrador, 64 anos, conseguiu capitalizar o cansaço da população após seis anos de governo de Enrique Peña Nieto, um mandato marcado pela corrupção e por denúncias de violações dos direitos humanos. "O sistema de partidos estabelecido foi sacudido pelo avanço do Morena" (Movimento de Regeneração Nacional), afirmou Duncan Wood, diretor do Instituto México no Wilson Center.

As eleições foram ofuscadas pela campanha eleitoral mais violenta da história recente do México, com pelo menos 145 políticos assassinados desde setembro (48 eram pré-candidatos, ou candidatos). Um número significativamente maior do que o registrado em 2012, quando nove políticos e um candidato foram assassinados.

Na manhã deste domingo, uma militante do Partido do Trabalho (PT) foi assassinada no estado de Michoacán, antes da abertura das seções eleitorais. Flora Resendiz González "faleceu quando era atendida em um hospital do município de Maravatío, após ser baleada por volta das 6h30 local, quando estava em casa", informou a Procuradoria de Michoacán, oeste do México. "Aparentemente, homens armados já a estavam esperando do lado de fora de casa", disse uma fonte pedindo para não ser identificada.

Mais tarde, um membro do governista PRI foi assassinado no estado de Puebla. "Lamentamos a morte de Fernando Herrera Silva, militante do PRI, por episódios violentos na localidade de Acolihuia, (no município de) Chignahuapan", declarou o partido no Twitter. "Exigimos do estado de Puebla que garanta a segurança nesse processo eleitoral", acrescentou.

A disputa eleitoral contou com observadores da Organização de Estados Americanos provenientes de 23 países e a vigilância de policiais e militares em todo país.

"Um governo sem luxos ou privilégios"

O combate à violência e à corrupção, que ele relaciona com "a máfia do poder", é a prioridade dentro das muitas reformas prometidas por AMLO. Em seu projeto para 2018-2024 também estão o apoio ao campo, a revisão dos contratos milionários da reforma energética, um governo "austero, sem luxos ou privilégios" e a redução dos salários dos altos funcionários públicos em até 50%. Tudo para estimular programas sociais e reduzir a pobreza.

O problema é que muitos mexicanos e analistas criticam a falta de propostas concretas e o que chamam de retórica "populista". Uma das maiores dúvidas diz respeito a sua relação com o presidente Donald Trump e, sobretudo, como dois modelos tão antagônicos conviverão dos dois lados do Rio Bravo, em temas vitais como a migração e as negociações de um renovado Tratado de Livre-Comércio.


AFP e Correio do Povo


EUA

Homem fere nove pessoas com faca em festa infantil


Lula “na situação de um inocente”

O perfil oficial de Lula publicou nas redes sociais um vídeo do hóspede ilustre da carceragem da PF em Curitiba.

Entre outras coisas, Lula diz que “está na situação de um inocente” e se compara a Tiradentes.

Veja o vídeo:




O Antagonista


Com STF de recesso, Cármen Lúcia julgará recursos urgentes

Após retorno dos trabalhos, Supremo pode analisar recurso de Lula

Cármen Lúcia ficará de plantão julgando casos urgentes durante recesso do STF | Foto: Carlos Moura / SCO / STF / CP

Cármen Lúcia ficará de plantão julgando casos urgentes durante recesso do STF | Foto: Carlos Moura / SCO / STF / CP

O Supremo Tribunal Federal (STF) entra em recesso de 30 dias a partir desta segunda-feira. Com o período de férias dos ministros, previsto em lei, não haverá sessões das duas turmas da Corte e do plenário, mas as questões urgentes que chegarem ao STF serão julgadas pela presidente, ministra Cármen Lúcia, que atuará no plantão.

Em agosto, após o retorno dos trabalhos, já foram pautados diversos processos sobre temas polêmicos que aguardavam julgamento pela Corte.  No dia 30 de agosto, o STF deve julgar uma ação que trata da possibilidade de pais se recusarem a matricular seus filhos em escolas públicas ou privadas tradicionais e educá-los em casa. A prática, conhecida como homeschooling, não tem previsão na legislação. O plenário também decidirá se referenda a liminar proferida nesta semana pelo ministro Ricardo Lewandowski, que impediu que o governo venda, sem autorização do Legislativo, o controle acionário de empresas públicas de economia mista, como a Petrobras e a Eletrobras, por exemplo.

O recurso no qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende ganhar liberdade também pode ser julgado após o recesso, mas a data ainda não foi definida. Na quinta-feira à noite, o pedido foi liberado para julgamento em plenário pelo relator ministro Edson Fachin. A sessão de sexta-feira, foi a última antes de os ministros do STF iniciarem o recesso forense. Eles só voltarão a se reunir em plenário em 8 de agosto. Durante a sessão, Cármen Lúcia disse que não pautaria o pedido de Lula por orientação de Fachin.

A partir do dia 12 de setembro, Cármen Lúcia deixará a presidência da Corte, após dois anos no cargo, que será ocupado pelo ministro Dias Toffoli. O mandato de presidente da Corte é improrrogável.


Agência Brasil e Correio do Povo


GERAL

Candidatos podem conferir resultado preliminar da 2ª fase do exame da OAB


Suplicy e Haddad cantam Beatles

O petista Paulo Teixeira divulgou nas redes sociais um vídeo de Eduardo Suplicy e Fernando Haddad cantando Hey Jude, dos Beatles.

Só assista se tiver estômago.


O Antagonista




Número de clientes de planos de saúde com mais de 80 anos aumenta 62%

Fenômeno é explicado principalmente pelo aumento da longevidade

Devido à longevidade, público que mais cresce entre clientes de convênios médicos no País é o idoso | Foto: USP Imagens / Divulgação / CP

Devido à longevidade, público que mais cresce entre clientes de convênios médicos no País é o idoso | Foto: USP Imagens / Divulgação / CP

Grupo etário que paga as mais altas mensalidades ao contratar um plano de saúde, os idosos são o público que mais cresce entre clientes de convênios médicos no País, principalmente na faixa a partir de 80 anos. Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tabulados pelo jornal O Estado de S. Paulo mostram que em dez anos o número

de beneficiários maiores de 80 anos saltou 62%. O índice é mais que o triplo do registrado no volume geral de clientes (18%) e superior à taxa de crescimento desse grupo populacional no período, que, segundo o IBGE, foi de 55%.

A clientela idosa foi a única que cresceu no setor nos últimos três anos, período de crise econômica em que o número

de usuários da saúde suplementar caiu no Brasil. O fenômeno, explicado principalmente pelo aumento da longevidade, deve se manter. Em 2030, 20% de todos os clientes de planos serão idosos, segundo projeção feita em estudo inédito do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) obtido pelo jornal. Hoje, esse índice é de cerca de 14%.

O envelhecimento da população terá como resultado o aumento expressivo dos custos das operadoras e, por consequência, das mensalidades. Isso porque um paciente de mais de 80 anos custa, em média, R$ 19 mil por ano ao convênio, ante R$ 1,5 mil de um menor de 18 anos. Considerando o impacto do envelhecimento da população e a variação dos custos médicos hospitalares no período, o IESS estimou que as despesas assistenciais dos planos saltarão 157,3%, dos atuais R$ 149 bilhões para até R$ 383 bilhões em 2030.

Para o instituto, o estudo acende um alerta: se o sistema de saúde não mudar para barrar a alta nas despesas, o plano pode tornar-se um serviço muito caro e quase "impagável" para a maioria. "Não há como imaginar que um aumento tão substancial seja absorvido pelas operadoras. Essa alta se refletirá em reajustes para os beneficiários ou no fim da sustentabilidade econômico-financeira do setor", diz Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS. "Isso seria péssimo para operadoras, beneficiários e para o restante do País, pois mais 47,3 milhões dependeriam do SUS." A professora aposentada Aico Nakamura, de 84 anos, se esforça para pagar a mensalidade de R$ 800. "Não é tão fácil, é muito caro", diz.

Mesmo sem problemas graves de saúde, ela contratou um convênio por medo de ter problema nesta fase da vida. "A minha saúde, graças a Deus, está bem, mas, mesmo usando pouco, não dá para ficar sem." Soluções Para Carneiro, deveriam ser implementadas medidas como o combate a fraudes e desperdícios no sistema, que, segundo ele, consumiram 19% dos gastos das operadoras em 2016. "Também é importante incentivar a prevenção de doenças e o envelhecimento saudável."

Presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Solange Mendes destaca a necessidade de adoção de um modelo de remuneração aos prestadores de serviço "com base na qualidade e eficiência dos tratamentos, e não na quantidade de procedimentos feitos, para evitar consultas e examesdesnecessários". Economista-chefe da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Marcos Novais diz que operadoras e hospitais também terão de se adaptar. "Já há empresas trabalhando principalmente com rede própria, outras focando em um certo público. A especialização pode ser uma forma de criar bons resultados com menores custos." Questionada, a ANS afirmou que o rápido envelhecimento é "uma das questões mais urgentes a serem discutidas" e destacou que a solução passa por uma mudança no modelo de assistência, com maior foco em ações de prevenção e promoção de

saúde.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo





Bolsonaro defende STF com 21 ministros


Jair Bolsonaro publicou nas redes sociais uma entrevista que deu à TV Cidade, do Ceará.
O candidato do PSL disse que, se for eleito presidente, vai diminuir o número de ministérios, “enxugar a máquina”, e que pretende aumentar para 21 o número de ministros do Supremo.



O Antagonista


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Entram em vigor novas regras de portabilidade do salário

Serviço segue gratuito; confira o que muda

Ao aderir à portabilidade, o salário passa a ser transferido automaticamente, sem pagar tarifa | Foto: Valter Campanato /Agência Brasil / CP

Ao aderir à portabilidade, o salário passa a ser transferido automaticamente, sem pagar tarifa | Foto: Valter Campanato /Agência Brasil / CP

As novas regras para portabilidade salarial entram em vigor a partir deste domingo. Esse tipo de portabilidade é quando um beneficiário de conta-salário pede transferência de recursos para outra conta bancária ou de pagamento. Ao aderir à portabilidade, o salário passa a ser transferido automaticamente, sem pagar tarifa.

Entre as mudanças definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em fevereiro, está a inversão do procedimento de portabilidade. Em vez de o trabalhador pedir a transferência no banco onde o empregador mantém a conta-salário, ele poderá fazer o pedido à instituição que mantém a conta de destino. Essa mudança iguala a portabilidade das contas-salário ao procedimento praticado na telefonia. Para mudar de operadora telefônica sem trocar de número, o detentor da linha pede a transferência na empresa para a qual quer transferir a linha.

Contas de pagamento

Outra mudança definida pelo CMN é que agora os salários também poderão ser transferidos para contas de pagamento. Esse tipo de conta não é oferecida por um banco, mas por instituições de pagamento, empresas que têm a inovação tecnológica como diferencial e oferecem serviços de movimentação de recursos. Por meio das contas de pagamento, é possível movimentar dinheiro, pagar contas e comprar com o cartão ou aplicativo no celular. A conta pode ser pré-paga, ou seja, com aporte inicial de recursos para que sejam realizadas as transações de pagamento. A conta também pode ser pós-paga, isto é, as transações de pagamento são liquidadas posteriormente em data pré-fixada, como ocorre com o cartão de crédito.

Nessas contas, o saldo não pode ultrapassar o limite de R$ 5 mil, de acordo com regras do Banco Central (BC). Entretanto, somente instituições de pagamento reguladas pelo BC podem fazer a portabilidade. Nem todas as entidades de pagamento são reguladas. Atualmente, as reguladas são apenas sete: Brasil Pré-Pagos, Cielo, GetNet, Nubank, Redecard, Stone e Super Pagamentos. Essas empresas podem oferecer as contas de pagamento, cartões pré-pagos, cartões de crédito, cartões de vale-refeição e credenciar lojistas para aceitarem meios de pagamento eletrônico. Regras

Em maio, o BC definiu procedimentos operacionais relativos às regras de portabilidade salarial. Com essas regras operacionais, a instituição financeira ou de pagamento que receberá os recursos transferidos da conta-salário precisará, além de obter manifestação da vontade do cliente, confirmar e garantir a sua identidade, a legitimidade da solicitação, bem como a autenticidade das informações exigidas. Segundo o BC, caso a conta que receberá os recursos vindos da conta-salário seja conta de pagamento pré-paga, portanto com saldo limitado a R$ 5 mil, as instituições deverão obter a identificação completa do cliente. São exigidos documentos que informem nome completo, nome completo da mãe, data de nascimento, CPF, endereço e telefone do cliente que será beneficiado com a migração dos recursos. Na solicitação é necessária a identificação da empregadora.

Conta-salário

A conta-salário é uma conta aberta pelo empregador, em nome do empregado, para efetuar o pagamento de salários, aposentadorias e similares. Apenas o empregador pode fazer depósitos, e o empregado conta com isenção de tarifas em relação aos seguintes serviços: fornecimento de cartão magnético para movimentação, cinco saques a cada crédito, duas consultas de saldo e dois extratos por mês. Além disso, os recursos podem ser gratuitamente transferidos para a instituição na qual o empregado tenha conta, por meio da portabilidade salarial.


Agência Brasil e Correio do Povo


COPA DO MUNDO

Iniesta anuncia aposentadoria da Espanha após eliminação na Copa

GRÊMIO

Atacantes valorizam chegada de Marinho ao Grêmio
Jogadores do Grêmio ressaltam importância de serem “descascados” na intertemporada

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BASQUETE

LeBron James assina por quatro anos com Los Angeles Lakers

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Verstappen vence após desastre da Mercedes no GP da Áustria

PORTO ALEGRE

Incêndio destrói duas casas na zona Leste da Capital

PINHEIRO MACHADO

Menina de 12 anos confessa ter matado a mãe com a ajuda do namorado

CAXIAS DO SUL

Idosa, de 85 anos, morre após incêndio em apartamento

CAMPANHA DO AGASALHO

Mais de 100 tricoteiras ensinam e produzem cobertores para doação