quarta-feira, 2 de maio de 2018

Real elimina Bayern e disputará final pelo terceiro ano seguido

Partida terminou 2 a 2 em Madrid

Benzema marcou os dois gols do Real Madrid | Foto: Christof Stache / AFP / CP

Benzema marcou os dois gols do Real Madrid | Foto: Christof Stache / AFP / CP

O Real Madrid garantiu pela terceira vez seguida vaga na final da Liga dos Campeões ao empatar em 2 a 2 com o Bayern de Munique nesta terça, no Santiago Bernabeu. Como havia vencido por 2 a 1 na Alemanha, a equipe merengue precisava de apenas um ponto para se assegurar em mais uma final continental. Agora, aguarda o vencedor do confronto entre Liverpool e Roma.

O Bayern chegou a abrir o placar com um gol de Joshua Kimmich logo aos 3 minutos de jogo, mas o francês Karim Benzema virou a partida para o Real com dois gols (11 e 46 minutos), o segundo numa falha bizarra do goleiro alemão Ulreich. O colombiano James Rodríguez empatou novamente o jogo (63), mas os bávaros ficaram a um gol da classificação.

Superior no conjunto das partidas contra o Real Madrid, o Bayern de Munique acabou falhando pela falta de pontaria e por erros defensivos grotescos que o adversário, o atual bicampeão europeu, não perdoou. Já o Real sobreviveu a mais uma atuação abaixo da crítica de seu maior astro, o português Cristiano Ronaldo, que passou em branco pelo segundo jogo consecutivo na Champions, depois de marcar gols em cada um dos primeiros 11 jogos na atual edição da competição.

O time comandado pelo técnico francês Zinedine Zidane tentará agora conquistar o título europeu pela terceira vez consecutiva, um feito que não acontece desde o Bayern de Munique de 1974 a 1976. Na final, no dia 26 de maio em Kiev, o Real enfrentará o vencedor do confronto da outra semifinal entre Liverpool e Roma. No jogo de ida, os ingleses venceram por 5 a 2.

Pressão alemã

Os primeiros minutos de jogo foram de domínio visitante no Santiago Bernabéu, com um Bayern que pressionava e recuperava a bola perto da área adversária. Logo, a zaga do Real Madrid não conseguiu afastar um cruzamento alemão e a bola sobrou livre para Kimmich, sozinho na pequena área, pegar de primeira e abrir o placar. A alegria alemã, porém, durou somente alguns minutos. Em rápida resposta pela ponta esquerda, Marcelo recebeu e cruzou na medida para Benzema empatar a partida de cabeça. Com tudo igual no placar, a partida se tornou uma troca de golpes entre duas equipes focadas em atacar, aproveitando os espaços deixados pelo adversário.

Lambança de Ulreich

Após o intervalo, Corentin Tolisso recuou perigosamente uma bola para o seu goleiro, e Ulreich, que pareceu em dúvida se podia pegar a bola com as mãos, protagonizou uma lambança monumental, furando na hora de afastar o perigo. Benzema, que não tem nada com isso, aproveitou o erro do goleiro e só empurrou a bola para as redes, virando o jogo para o Real Madrid. Apesar do duro golpe, o Bayern manteve a compostura e não abaixou a cabeça, atacando freneticamente em busca de dois gols que lhe valeriam a classificação.

A recompensa bávara veio com James Rodríguez, que, após esbarrar várias vezes na grande atuação do goleiro Keylor Navas, autor de inúmeras defesas, conseguiu passar uma bola pelo goleiro costarriquenho em chute rasteiro de dentro da área, quase sem ângulo. Faltava um terceiro gol para os alemães, mas, apesar da enorme pressão nos minutos finais, principalmente no jogo aéreo, não houve jeito de furar novamente o bloqueio do Real Madrid, que segurou o empate e garantiu a vaga na final pela 3ª vez consecutiva.


AFP e Correio do Povo

Consolidação das Leis do Trabalho–História virtual


As normas referentes à carteira de trabalho estão incluídas na CLT

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é uma lei do Brasil referente ao direito do trabalho e ao direito processual do trabalho. Ela foi criada através do Decreto-Lei n.º 5 452, de 1 de maio de 1943 e sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas durante o período do Estado Novo, entre 1937 e 1945, unificando toda legislação trabalhista então existente no Brasil. Alguns analistas afirmam que ela foi fortemente inspirada na Carta del Lavoro do governo fascista de Benito Mussolini na Itália,[1] enquanto outros consideram isso como uma mistificação.[2][3]

Índice

Estrutura

A CLT é composta por oito capítulos que abrangem e especificam direitos de grande parte dos grupos trabalhistas brasileiros. Nos seus 922 artigos são encontradas informações como: identificação profissional, duração (jornada) do trabalho, salário mínimo, férias anuais, segurança e medicina do trabalho, proteção ao trabalho da mulher e do menor, previdência social e regulamentações de sindicatos das classes trabalhadoras.

História

Ex-presidente Getúlio Vargas.

A CLT surgiu como uma necessidade constitucional após a criação da Justiça do Trabalho em 1939. O país passava por um momento de desenvolvimento, mudando a economia de agrária para industrial. Em janeiro de 1942 o então presidente Getúlio Vargas e o Ministro do Trabalho e Emprego Alexandre Marcondes Filho trocaram as primeiras ideias sobre a necessidade de fazer uma consolidação das leis do trabalho. A ideia primária foi de criar a "Consolidação das Leis do Trabalho e da Previdência Social". Seu objetivo principal é a regulamentação das relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas. Foi assinada em pleno Estádio de São Januário (Club de Regatas Vasco da Gama), que estava lotado para a comemoração da assinatura da CLT.

Foram convidados, para fazer parte da empreitada, os juristas José de Segadas Viana, Oscar Saraiva, Luís Augusto Rego Monteiro, Dorval Marcenal de Lacerda e Arnaldo Lopes Süssekind. Na primeira reunião ficou definido que a comissão seria dividida em Trabalho e Previdência e que seriam criadas duas consolidações diferentes. As fontes materiais da CLT foram, em primeiro lugar, as conclusões do 1° Congresso Brasileiro de Direito Social, realizado em maio de 1941, em São Paulo, para festejar o cinquentenário da Encíclica Rerum Novarum, organizado pelo professor Antônio Ferreira Cesarino Júnior e pelo advogado e professor Rui de Azevedo Sodré. A segunda fonte foram as convenções internacionais do trabalho. A terceira foi a própria Encíclica Rerum Novarum e, finalmente, os pareceres dos consultores jurídicos Oliveira Viana e Oscar Saraiva, aprovados pelo ministro do Trabalho.

CLT publicada no Diário Oficial de 9 de agosto de 1943

Em novembro de 1942, foi apresentado o anteprojeto da CLT, publicado posteriormente no Diário Oficial para receber sugestões. Após estudar o projeto, Getúlio Vargas nomeou os coautores para examinar as sugestões e redigir o projeto final, finalmente assinado em 1º de maio de 1943, mas que não substituiu o publicado no DOU de 9 de agosto do mesmo ano.

Reformas subsequentes

Há constantes debates no intuito de promover uma reforma da CLT para flexibilizá-la. O conjunto de artigos já sofreu 497 modificações desde 1943, além das 67 disposições constitucionais de 1988 que se somaram à CLT.[4]

Muitas reformas já foram propostas, como a Portaria n.° 20, de 13 de setembro de 2001, incluída na legislação no mesmo ano e que trouxe novos temas para o texto original. Nela, a Secretaria de Inspeção do Trabalho proíbe o menor de 18 anos de trabalhar em algumas funções (contidas no Anexo I), como afiação de ferramentas, construção civil, manuseio e aplicação de produtos químicos, entre outras atividades perigosas.

Tramitou no Congresso Nacional do Brasil, mais uma reforma, a Emenda Constitucional n° 66/2012. Ela confere, ao empregado doméstico, maiores garantias trabalhistas, igualando seus direitos aos de outros trabalhadores. Todas essas melhorias visam a uma melhoria na Consolidação.

Em 11 de novembro de 2017, a CLT sofreu várias alterações em decorrência da reforma trabalhista feita naquele ano, durante o governo de Michel Temer. Dentre elas, foram adicionados temas como o trabalho intermitente, a prevalência do acordado sobre o legislado e a ampliação da terceirização.[5][6]

Ver também

Referências

  1. Ir para cima↑ PINTO, Almir Pazzianotto. «A velha e anacrônica CLT». Estadão
  2. Ir para cima↑ [1]
  3. Ir para cima↑ CAMPANA, Priscila. «O MITO DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS COMO REPRODUÇÃO DA CARTA DEL LAVORO»
  4. Ir para cima↑ «A favor dos trabalhadores... Será??? - Terraço Econômico». Terraço Econômico. 11 de junho de 2015
  5. Ir para cima↑ «Trabalhadores não perdem direitos com a nova lei, afirmam especialistas». Fausto Macedo
  6. Ir para cima↑ «Reforma trabalhista: veja ajustes que o governo deve fazer na lei que começa a vigorar neste sábado». G1

Ligações externas



Wikipédia

Santos perde para o Nacional após confirmar classificação com resultado paralelo

Uruguaios pressionaram até garantir o 1 a 0 em Montevidéu

Uruguaios pressionaram até garantir o 1 a 0 em Montevidéu | Foto: Miguel Rojo / AFP / CP

Uruguaios pressionaram até garantir o 1 a 0 em Montevidéu | Foto: Miguel Rojo / AFP / CP

Fora do campo, o Santos garantiu matematicamente a classificação às oitavas de final da Libertadores, nesta terça-feira. Depois do apito inicial, porém, a equipe foi superada pelo Nacional, no Uruguai, em jogo pouco inspirado no estádio Grand Parque Central, em Montevidéu.

Pela quinta e penúltima rodada do Grupo F, o duelo entre Real Garcilaso e Estudiantes, no Peru, terminou em um empate sem gols, o que beneficiou o time brasileiro. Por sorte isso aconteceu porque no Uruguai o resultado não foi nada bom e a derrota veio por 1 a 0.

Com nove pontos, o Santos não pode mais ser ultrapassado por Estudiantes, em terceiro, e Real Garcilaso, em quarto, que têm cinco cada. O NacionaL subiu para oito e está perto da segunda vaga do grupo.

Relaxado por causa da vaga garantida com antecipação, o Santos preferiu não se expor muito. Deixou que o Nacional ficasse mais com a posse de bola e buscava explorar os contra-ataques com a velocidade de seu trio de ataque formado por Copete, Gabriel e Rodrygo. A estratégia não teve muito sucesso, mas o time brasileiro não passou por qualquer susto até os 30 minutos de jogo.

Na parte final do primeiro tempo, o Nacional conseguiu articular suas jogadas ofensivas e desperdiçou uma chance incrível aos 35 minutos. Santiago Romero iniciou a jogada no meio de campo e tocou para De Pena, que bateu de longe. O goleiro Vanderlei espalmou no chão para o lado direito e o mesmo Romero pegou o rebote. Mesmo com o gol livre, ele acerta a trave esquerda e a bola saiu pela linha de fundo.

Após o intervalo, o time uruguaio não teve outra opção a não ser atacar. A pressão aumentou com a ajuda da torcida e as oportunidades de gol apareceram. Aos cinco minutos, Fucile chutou forte e a bola passou raspando a trave. Aos 12, não teve jeito. Após cruzamento rasteiro da esquerda, a bola cruzou toda a área do Santos. Leandro Barcia apareceu nas costas do lateral-esquerdo Dodô e só empurrou para as redes.

O gol fez o Nacional jogar de maneira mais defensiva e com faltas mais duras. Os cartões amarelos começaram a aparecer e sobrou para o jovem atacante Rodrygo, que levou um forte pisão de Fucile e teve de deixar a partida mais cedo. Sem força ofensiva, o Santos não chegou mais ao gol defendido por Conde e a derrota foi inevitável.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Grêmio dá show, goleia o Cerro Porteño e assume liderança do grupo

Tricolor aplicou 5 a 0 em noite de festa na Arena

Tricolor aplicou goleada com tranquilidade | Foto: Fabiano do Amaral

Tricolor aplicou goleada com tranquilidade | Foto: Fabiano do Amaral

O Grêmio deu um verdadeiro show para sua torcida nesta terça-feira. Com um futebol de altíssima qualidade, o Tricolor passou por cima do Cerro Porteño, aplicou 5 a 0 e assumiu a liderança do Grupo 1 da Libertadores da América. Everton, duas vezes, Ramiro, Jael e Cícero marcaram os gols gremistas.

Com a vitória, o Tricolor foi a oito pontos e pode garantir a classificação às oitavas de final da Libertadores na próxima rodada. Para isso, basta uma vitória sobre o Monagas, no dia 15 de maio, na Venezuela.

O próximo compromisso do Grêmio é pelo Campeonato Brasileiro. No domingo, às 19h, o Tricolor recebe o Santos na Arena.

O jogo

A partida entre Grêmio e Cerro Porteño começou nervosa na Arena. O time paraguaio repetiu a forte marcação do jogo em Assunção e abusou de faltas mais duras para tentar parar o Tricolor. Por conta disso, Palau e Marcos Cáceres levaram cartões antes dos 15 minutos.

Mesmo com uma postura defensiva, foi do Cerro a primeira chance de gol da partida. Logo aos dois minutos, Rodrigo Rojas bateu falta da intermediária, a bola passou por todo mundo e tinha a direção do ângulo quando Marcelo Grohe deu um tapa para evitar o gol. A resposta gremista veio em seguida em jogada de Luan, que cruzou para Everton. O camisa 11 chutou de primeira, mas a bola desviou no caminho e saiu pela linha de fundo.

O jogo seguiu com o Cerro marcando forte e também abusando da cera para tentar segurar o resultado, o que começou a irritar a torcida gremista. Essa estratégia paraguaia funcionou na primeira metade da etapa inicial, mas depois o Grêmio conseguiu superar a marcação e foi letal.

Aos 27 minutos, Jael fez o papel de pivô e serviu Everton, que entrou em diagonal e chutou forte no canto sem chances para Antony Silva: 1 a 0. A torcida do Grêmio ainda comemorava quando veio o segundo. Aos 30, Cortez foi à linha de fundo e deu um belo cruzamento. O pequeno Ramiro ganhou de dois defensores paraguaios e cabeceou forte para ampliar o placar: 2 a 0.

Os gols fizeram o Cerro sair mais para o jogo. Aí foi o Tricolor que passou a administrar o tempo. Mas em vez de cera, o time gaúcho apostou no toque de bola para controlar a partida. Os paraguaios conseguiram finalizar apenas mais uma vez antes do intervalo com Palau, mas o chute saiu sem direção e a bola se perdeu pela linha de fundo.

Goleada no segundo tempo

Se no primeiro tempo o Grêmio fez dois gols no intervalo de três minutos, na etapa final o Tricolor precisou de apenas quatro para já marcar o terceiro. Após Luan errar o passe que deixaria Jael na cara de Anthony Silva, a bola foi desviada para escanteio por Cáceres. Na cobrança do tiro de canto, Geromel deu o toque no primeiro pau e Jael, de carrinho, empurrou para o fundo das redes: 3 a 0. O terceiro gol resolveu de vez o jogo. O Grêmio mostrou ter o controle absoluto. Aos 8 minutos, a torcida começou a gritar olé após um longa troca de passes. Aos 15, após colocar o meio-campo paraguaio na roda em uma sequência de toques entre Arthur, Maicon e Ramiro, o camisa 17 cruzou para Jael, que cabeceou para fora.

O lance foi o último do atacante, que saiu ovacionado aos 22 para a entrada de Thonny Anderson. Logo em seguida, o Grêmio fez mais um gol. Aos 26. Luan arrancou em velocidade pelo meio e deu um belo passe para Everton, que bateu no canto oposto de Silva para aumentar a goleada: 4 a 0.

Renato aproveitou o placar para fazer mais mudanças. Cícero e Alisson entraram nos lugares de Maicon e Ramiro, que ganharam descanso. E foi justamente Cícero quem marcou o quinto. Em mais um escanteio batido por Luan, o meio-campista cabeceou para decretar o placar final da partida: 5 a 0.

Libertadores – Fase de grupos

Grêmio  (5)

Marcelo Grohe; Léo Moura, Geromel, Kannemann e Cortez; Arthur, Maicon (Cícero), Ramiro (Alisson), Luan e Everton; Jael (Thonny Anderson).

Técnico: Renato Portaluppi.

Cerro Porteño  (0)

Antony Silva; Raúl Cáceres, Marcos Cáceres, Juan Escobar e Santiago Arzamendia; Jorge Rojas, Rodrigo Rojas, Marcelo Palau (Acosta), Willian Candia e Hernán Novick (Nelson Valdez); Diego Churín.

Técnico: Luis Zubeldia.

Gols: Everton (2), Ramiro, Jael, Cícero

Cartões amarelos: Palau, Marcos Cáceres

Arbitragem: Patricio Loustau, auxiliado por Ezequiel Brailovsky e Maximiliano Del Yesso (Trio argentino)

Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS).


Correio do Povo

Prefeitura de Porto Alegre aguarda conclusão de análise para assinar contrato com BID

Acordo possibilitará o financiamento no valor de 80 milhões de dólares

TRF4 manteve liminar que impede União de rebaixar nota de Porto Alegre para obter financiamento | Foto: Ricardo Giusti / CP Memória

TRF4 manteve liminar que impede União de rebaixar nota de Porto Alegre para obter financiamento | Foto: Ricardo Giusti / CP Memória

A expectativa da prefeitura de Porto Alegre após a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) de que o município deverá seguir classificado como “nota B” quanto à capacidade de pagamento de empréstimos, impedindo a União de rebaixar a capital gaúcha para a nota C, é de que a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) conclua sua análise com agilidade para que o tema seja levado ao Senado e o município possa assinar o contrato com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). De acordo com o prefeito Nelson Marchezan Júnior, a assinatura do acordo possibilitará o financiamento no valor de 80 milhões de dólares, já aprovado pelo BID.

"O recurso viabilizará investimentos em ações que integram o Programa Melhoria da Qualidade da Educação", frisou o prefeito, ressaltando que entre as ações do programa, estão reformas de prédios escolares da rede pública municipal e comunitária, ações para promoção de indicadores (com caráter pedagógico) e formação de docentes com o objetivo de aumentar o desempenho dos alunos do município em Português e Matemática. "O propósito do programa, de forma geral, é que os estudantes tenham educação de qualidade em melhores estruturas de ensino", salientou.

A prefeitura ainda não foi notificada da decisão do presidente da TRF4, desembargador Thompson Flores. Ainda cabe recurso da STN.


Correio do Povo

Funcionário público no Brasil é elite, por Lúcio Machado Borges*

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O funcionalismo público é uma elite, sustentada pela iniciativa privada. Se você for comparar o salário de um funcionário de uma empresa pública e de uma empresa privada, na função pública este servidor chega a ganhar 70% a mais que o funcionário que desempenha a mesma função na iniciativa privada. O setor público e o governo são os que mais exploram os mais pobres, já que há cobrança de impostos excessivos em tudo, inclusive na cesta básica que as pessoas mais humildes compram para as suas casas. Para se ter ideia do absurdo, 50% do valor pago no rancho é imposto.

*Editor do site RS Notícias

Defesa de Lula diz que PGR tenta "criminalizar" atos do ex-presidente

Advogados classificam acusação formal como "nova investida" do MPF

Defesa de Lula diz que PGR tenta

Defesa de Lula diz que PGR tenta "criminalizar" atos do ex-presidente | Foto: Yasuyoshi Chiba / AFP / CP Memória

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, divulgou nota nesta terça-feira, na qual contesta a mais recente denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o petista. Os advogados do ex-presidente classificam a acusação formal de uma "nova investida" do Ministério Público Federal e argumentam que "a ausência de qualquer materialidade e a repetição de imputações descabidas ao ex-presidente Lula se sobressaem" na peça, baseada na delação premiada da Odebrecht, e enviada ao Supremo Tribunal Federal.

"Alguns membros do MPF, da menor e da maior hierarquia, simplesmente buscam criminalizar todo e qualquer ato de governo praticado por Lula mediante a aplicação da teoria do domínio do fato sem a presença dos elementos de responsabilidade necessários para essa finalidade, violando as bases do Estado de Direito e da própria democracia", diz a nota assinada pelo casal de defensores Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins.

• Defesa pede outra vez ao TRF4 que Lula "deixe a prisão"

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciou na segunda-feira, Lula, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e os ex-ministros Antonio Palocci e Paulo Bernardo por corrupção passiva. O empreiteiro empresário Marcelo Odebrecht é acusado de corrupção ativa. De acordo com a denúncia, o PT teria uma espécie de conta com 40 milhões de dólares mantida pela construtora para quitar despesas indicadas pelo partido, em troca de favorecimentos no governo federal.

Lula é acusado de ter dado o "aval presidencial" para as operações - entre elas, há casos de financiamento de campanha pela empreiteira em troca do atendimento a interesses da Odebrecht em órgãos como a Petrobras, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o Ministério do Planejamento. Um dos casos citados é uma linha de financiamento de 1 bilhão de dólares da exportação por empresas brasileiras a Angola.

O ex-presidente teria sido determinante no caso, atendendo a apelo dos donos da Odebrecht, conforme o Ministério Público. A PGR afirma que Lula participou de negociações espúrias, embora pudesse e devesse cessá-las, na condição de presidente da República.

Em 12 tópicos, a defesa de Lula rebate as acusações. No caso de Angola, os advogados afirmam que ele praticou um ato legítimo de presidente com objetivo de fortalecer os laços entre os países e auxiliar o fortalecimento da democracia no país africano. "A denúncia não aponta - porque não existe - qualquer fato que possa indicar que Lula assinou o citado protocolo de entendimentos com Angola objetivando promover interesses escusos da Odebrecht ou de qualquer outra empresa ou empresário."

A defesa também afirma que a denúncia tem por base apenas uma planilha que não poderá ser usada por dificuldades técnicas da Polícia Federal e na delação de executivos da Odebrecht. Os advogados também voltam a reforçar que Lula é vítima de perseguição política e argumenta que os fatos são investigados em diferentes frentes no Judiciário. "Lula jamais solicitou ou recebeu vantagem indevida da Odebrecht ou de qualquer outra empresa ou empresário", afirmam.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Jaques Wagner cogita PT ser vice de Ciro Gomes nas eleições

Ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, também defende articulação com partidos de esquerda

Jaques Wagner cogita PT ser vice de Ciro Gomes nas eleições | Foto: José Cruz / Agência Brasil / CP

Jaques Wagner cogita PT ser vice de Ciro Gomes nas eleições | Foto: José Cruz / Agência Brasil / CP

Apontado como uma das alternativas do PT para a disputa da Presidência da República, o ex-ministro e ex-governador da Bahia Jaques Wagner admitiu nesta terça-feira, durante o ato das centrais sindicais em Curitiba que o partido pode aceitar ficar com a vaga de vice na chapa de Ciro Gomes (PDT).

Mais cedo, o ex-prefeito Fernando Haddad, também cotado para substituir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas, defendeu articulação com partidos de esquerda. Tanto Wagner quanto Haddad, no entanto, defenderam estratégia petista de manter o nome do ex-presidente como candidato. Os dois estiveram juntos no evento do 1.º de Maio organizado pelas centrais sindicais em Curitiba em defesa do ex-presidente Lula, preso na Superintendência da Polícia Federal desde o dia 7 de abril, após condenação a 12 anos e 1 mês por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O ato, segundo a Polícia Militar, contou com cerca de 5 mil pessoas. Após a prisão do ex-presidente, o PT decidiu, em reunião da executiva do partido, manter a candidatura de Lula como opção única para as próximas eleições. O ex-governador da Bahia disse que é favorável à estratégia petista e desautorizou a inclusão de seu nome entre os prováveis planos "B" da legenda enquanto a candidatura do ex-presidente estiver colocada pelo partido.

Para ele, a manutenção da prisão de Lula dificulta a aceitação de outras alternativas pela cúpula petista, mas, indagado por jornalistas sobre a possibilidade de o PT aceitar ser vice de Ciro, ele confirmou a alternativa. "Pode. Sou suspeito nesta matéria porque sempre defendi que após 16 anos estava na hora de ceder a precedência. Sempre achei isso. Não conheço na democracia ninguém que fica 30 anos (no poder). Em geral fica 12, 16, 20 anos. Defendi isso quando o Eduardo Campos ainda era vivo. Estou à vontade neste território", respondeu. Wagner defendeu as articulações feitas pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que já se reuniu duas vezes com Ciro neste ano.

"O Haddad teve uma conversa sobre a economia brasileira e acharam que era sobre política eleitoral no estrito senso. Esse é o caminho". Nesta linha, Wagner disse que o PT deve estar aberto para conversar com todas as forças do campo progressista, inclusive do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, algoz de líderes petistas como José Dirceu e José Genoino no julgamento do mensalão.

"Acho que tem que conversar com todo mundo. Não só pensando na questão eleitoral mas pensando em como retomar um processo de crescimento sustentável com distribuição de renda no Brasil. Então eu acho que conversar com Ciro, Manuela (D'Ávila, do PCdoB) e Joaquim - se vier pelo PSB -, acho que conversar faz parte da política, você buscar entendimento", defendeu. Indagado especificamente sobre Barbosa, Wagner disse que se trata de um outsider e que suas ideias e propostas ainda não estão claras. "O Ciro eu sei mais ou menos o pensamento dele, a Manuela eu sei mais ou menos o pensamento dela, o Joaquim está começando a apresentar o seu pensamento. Óbvio que de todos que eu falei o Joaquim é o mais outsider. Nunca foi uma pessoa dedicada propriamente à política", afirmou o ex-ministro.

Carta

Durante o ato das centrais, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, leu uma carta do ex-presidente. Ele disse "sentir tristeza" porque a "democracia está incompleta" e compara o desempenho do governo Michel Temer na economia com os seus dois governos. Durante os discursos, o ex-ministro Aldo Rebelo, candidato do Solidariedade à Presidência, foi vaiado e reagiu: "Se nós não somos capazes de manter a tolerância num ato como este não temos autoridade para pedir unidade em defesa da democracia. Que eles (adversários) alimentem este clima, compreendo. Só não compreendo quem se declara democrata não ter capacidade de tolerar".


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Frase do dia–2.5.2018

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''O Rio de Janeiro não perece ter ex-governadores presos só porque roubaram''. Luiz Inácio
Lula da Silva



Partidos terão de devolver R$ 13 milhões aos cofres públicos

Maiores ressarcimentos ao erário terão de ser feitos por PSDB (R$ 5,4 milhões), PT (R$ 1,53 milhões)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que partidos devolvam mais de R$ 13,3 milhões aos cofres públicos em virtude de irregularidades na aplicação de recursos do Fundo Partidário, aponta levantamento nas prestações de contas de 30 siglas.

Os valores, que deverão ser corrigidos, dizem respeito às prestações de contas do ano de 2012, que foram apreciadas ao longo dos últimos meses. Os maiores ressarcimentos ao erário terão de ser feitos por PSDB (R$ 5,4 milhões), PT (R$ 1,53 milhões), DEM (R$ 1 milhão), PMN (R$ 922 mil) e PP (R$ 726 mil). As contas do PT e do PP foram aprovadas com ressalvas e as dos demais, desaprovadas com ou sem ressalvas.

Entre as irregularidades mais comuns estão a falta de documentos que comprovem gastos com hospedagem, passagens aéreas, assessoria e marketing, repasses a diretórios estaduais que estavam impedidos de receber cotas do Fundo Partidário e o não cumprimento da exigência de investir 5% do fundo para programas que incentivem a participação feminina na política.

Os ministros identificaram falhas até no pagamento com recursos públicos de seis barris de chope, apontando provas de que "houve desvio de finalidade", ao se debruçarem sobre as contas do PHS. Dos 30 partidos em funcionamento em 2012, nove tiveram as contas desaprovadas em decisões individuais dos ministros ou em julgamentos no plenário: PCO, PSDB, PR, PPS, PRTB, PCB, PSDC, PMN e PHS.

As contas de outros dois, DEM e PTdoB, foram desaprovadas com ressalvas. Esses onze partidos vão ter suspensos repasses do Fundo Partidário. Proporcionalmente, a maior sanção foi aplicada ao PRTB: o partido ficará sem o equivalente a cinco repasses do Fundo Partidário no ano que vem, sanção que será diluída em dez parcelas para não comprometer as atividades da sigla.

Amadorismo

Para Karina Kufa, coordenadora da pós-graduação de direito eleitoral do IDP-São Paulo, os dados evidenciam o mau uso dos recursos públicos. "Há amadorismo e falta de profissionalismo dos partidos na hora de guardar documentos e apresentar informações", disse. O presidente do TSE, Luiz Fux, sobre como tornar mais eficiente a fiscalização das contas e evitar repetição de irregularidades, O ministro informou, via assessoria, que "não cabe qualquer comentário acerca da documentação encaminhada pelas legendas".


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