domingo, 1 de abril de 2018

Mudança para o calendário gregoriano–História virtual

Certificado de casamento russo, datado de 1907: apresenta datas em ambos os calendários antigo e moderno

Denomina-se calendário gregoriano o calendário promulgado pelo Papa Gregório XIII em 1582 e adotado imediatamente por Espanha, Itália, Portugal, Polónia e, posteriormente, por todos os países ocidentais.

A mudança do calendário juliano ou antigo para o calendário gregoriano ou moderno não teve lugar ao mesmo tempo em todo o mundo, o que causa uma certa confusão na harmonização de datas e na datação de eventos entre os séculos XVI e XX.

Índice

O ajustamento do calendário gregoriano

Em 1582, o Papa Gregório XIII, aconselhado pelos astrónomos, decretou pela bula Inter gravissimas que quinta-feira, 4 de Outubro de 1582 seria imediatamente seguido de sexta-feira 15 de Outubro para compensar a diferença acumulada ao longo de séculos entre o calendário juliano e as efemérides astronómicas.

===Introdução adotado na Espanha, Itália, Portugal e Polónia. Na França, Henrique III decreta o ajuste dos dias em Dezembro.

A Grã-Bretanha e os países protestantes apenas adaptaram o novo calendário no século XVIII, preferindo, segundo o astrônomo Johannes Kepler, "estar em desacordo com o Sol a estar de acordo com o Papa". A adoção do calendário na Grã-Bretanha e suas colónias em 1752 foi pretexto para protestos e motins porque muitos pretendiam receber o seu salário mensal em vez da correcta proporção de 21 dias de trabalho efectivos.

Os países da tradição ortodoxa apenas o adaptaram no início do século XX. Na Rússia, só após a Revolução de Outubro de 1917, que segundo o calendário gregoriano ocorreu já em Novembro, é que a recém-formada URSS adoptou o calendário gregoriano, em 1918.

Dias de diferença

Indicam-se de seguida as omissões de dias devidas à mudança de calendário (necessárias para implementar o novo esquema):

  • Até março de 1700: 10 dias omitidos (como em 1582; porque 1600 foi ano bissexto)
  • De março de 1700 a fevereiro de 1800 : 11 dias omitidos (não existiu o dia 29 de fevereiro de 1700)
  • De março de 1800 a fevereiro de 1900 : 12 dias omitidos (não existiu o dia 29 de fevereiro de 1800)
  • De março de 1900 a fevereiro de 2000 : 13 dias omitidos (não existiu o dia 29 de fevereiro de 1900; entretanto, 2000 foi ano bissexto)

As mudanças do calendário modificaram apenas as datas e não os dias da semana, por exemplo a quinta-feira 4 de Outubro de 1582 é seguida da sexta-feira 15 de Outubro.

Data da mudança para o calendário gregoriano por país

Albânia
em novembro de 1912
Alemanha
Segundo os estados em diferentes datas:
Áustria
diferentes regiões em diferentes datas:
ver também Checoslováquia e Hungria
Bélgica (fazia parte dos Países Baixos)
21 de Dezembro de 1582 é seguido de 1 de Janeiro de 1583
Bulgária
31 de Março de 1916 é seguido de 14 de Abril de 1916
Canadá
diferentes zonas mudaram em diferentes datas:
Checoslováquia (i.e. Boémia e Morávia)
6 de Janeiro de 1584 é seguido de 17 de Janeiro de 1584
República da China
em 1912 e em 1929, consoante a autoridade chinesa.
Dinamarca (incluindo a Noruega)
18 de Fevereiro de 1700 é seguido de 1 de Março de 1700
Egipto
em 1875
Espanha e suas colónias 
4 de Outubro de 1582 seguido por 15 de Outubro de 1582
Estónia
em 1918
Estados Unidos da América
Diferentes zonas mudaram em diferentes momentos:
Finlândia
ver Suécia (fazia parte da Suécia)
A Finlândia fez parte da Rússia, que utilizava ainda o calendário juliano. O calendário gregoriano era oficial na Finlândia apesar de se usar também o calendário juliano.
França
9 de Dezembro de 1582 é seguido de 20 de Dezembro de 1582
Grã-Bretanha e colónias
Grécia
9 de Março de 1924 é seguido de 23 de Março de 1924 (outras fontes citam 1916 e 1920)
Hungria
21 de Outubro de 1587 é seguido de 1 de Novembro de 1587
Irlanda
Ver Grã-Bretanha
Itália
4 de Outubro de 1582 é seguido de 15 de Outubro de 1582
Japão
O calendário gregoriano foi introduzido como adição do calendário tradicional em 1 de Janeiro de 1873
Jugoslávia
em 1919
Letónia
Durante a ocupação alemã de 1915 a 1918
Lituânia
em 1915
Luxemburgo
14 de Dezembro de 1582 é seguido de 25 de Dezembro de 1582
Noruega
ver Dinamarca.
Países Baixos (incluindo a Bélgica)
Polónia
4 de Outubro de 1582 é seguido de 15 de Outubro de 1582
Portugal e Império Português (incluindo o Brasil
4 de Outubro de 1582 é seguido de 15 de Outubro de 1582
Roménia
31 de Março de 1919 é seguido de 14 de Abril 1919 (A parte Ortodoxa mudou posteriormente)
Rússia
31 de Janeiro de 1918 é seguido de 14 de Fevereiro de 1918. A Rússia continuou a usar o calendário juliano até à Revolução Russa, que se chamou assim revolução de Outubro mas ocorreu em Novembro segundo o calendário gregoriano. Na parte Este do país a mudança só foi feita em 1920.
Suécia (incluindo Finlândia)
17 de Fevereiro de 1753 é seguido de 1 de Março de 1753 (a Suécia utilizou sua própria variante do calendário juliano (que inclusive tinha o dia 30 de fevereiro, entre 1 de Março de 1700 e 29 de Fevereiro de 1712).
Suíça
segundo as regiões:
Turquia
mudança do calendário muçulmano para o calendário gregoriano em 1 de Janeiro de 1927
Igreja ortodoxa

As Igrejas ortodoxas do Oriente continuaram a usar o calendário juliano até 1923, quando muitas adotaram o seu próprio calendário juliano revisto em vez do gregoriano. Utilizam ainda o calendário juliano para determinar a data da Páscoa.

Ver também

Ligações externas


Wikipédia

Movimento intenso deve aumentar em 8% vendas da Páscoa se comparado ao ano passado

Neste sábado, consumidores aproveitaram promoções de última hora

Consumidores aproveitaram as promoções de última hora | Foto: Mauro Schaefer

Consumidores aproveitaram as promoções de última hora | Foto: Mauro Schaefer

O movimento foi intenso nas lojas e shoppings de Porto Alegre na manhã deste sábado para a compra de chocolates e presentes para a Páscoa. Nem a chuva assustou os consumidores que foram em busca das ofertas. Entre os produtos que foram mais adquiridos pelo público estavam as caixas de bombom que eram comercializadas a R$ 6,98, barras e ovos de chocolate que custavam a partir de R$ 14,99.

Em uma loja da rua dos Andradas, no Centro da Capital, os funcionários ficaram impressionados com a movimentação no estabelecimento comercial que abriu às 9h de sábado com uma série de ofertas para quem deixou para comprar os chocolates na última hora. Além das caixas de bombom e dos ovos de páscoa, muita gente optou também pela compra de sapatos, roupas e perfumes. Em uma loja de calçados, na avenida Borges de Medeiros, a auxiliar administrativa Elaine Medina, residente no bairro Partenon, que estava acompanhada das filhas Renata e Eduarda, disse que as jovens optaram pela compra de sapatos. "Elas pediram calçados, mas é claro que vão ganhar também chocolates", comentou. A dona de casa Maria Andrade, moradora do bairro Glória, decidiu comprar cinco caixas de bombom para presentear toda a família.

Um estudo feito pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) aponta que estabelecimentos gaúchos projetam uma alta de 8% nas vendas de produtos nesta Páscoa na comparação com o ano passado. “A indústria se readequou e está possibilitando que o varejo ofereça uma Páscoa mais enxuta, mais barata e mais criativa para os consumidores. Haverá ovos de chocolate para todos os bolsos, mas também kits, cestas e chocolates avulsos para o incremento das comemorações desta Páscoa”, resume o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo. “Neste ano, estão em evidência ovos de até R$ 19,90, com menor gramatura e menos brinquedos dentro. Muitos supermercados vão fazer kits para presente, e apostar também na venda de brinquedos fora dos ovos”, destacou.

Os supermercados gaúchos deverão comercializar 6,8 milhões de ovos de chocolate até o dia 1º de abril. Com relação aos preços, a pesquisa aponta que o valor médio dos produtos típicos de Páscoa está 5,9% superior ao ano passado. O estudo mostra ainda que Páscoa é a segunda melhor data em vendas para o setor, atrás apenas das festas de fim de ano, e a venda de itens específicos para a data festiva vai representar 11% do faturamento de março nos supermercados. “O setor está apostando em uma gama maior de itens para incrementar as vendas da Páscoa, fazendo promoções de carnes e bebidas para o tradicional churrasco de domingo”, explicou.

Com relação à procedência dos chocolates vendidos pelos supermercados do Estado, 73% deverão ser oriundos da indústria brasileira (outros estados), 20% de fabricantes gaúchas e 7% de chocolates importados. Ao todo, os supermercados do Rio Grande do Sul deverão comercializar cerca de 6,8 milhões de ovos de chocolate, que deverão alavancar um faturamento de R$ 129 milhões para o setor. Entre os bombons, a estimativa da Agas é de que pelo menos 6,1 milhões de caixas sejam vendidas o que deve resultar num faturamento de mais R$ 37 milhões.


Correio do Povo


Penduricalhos fazem consumidor pagar mais R$ 4 bilhões na conta de luz

Valor beneficia de produtores rurais até empresas prestadoras de serviços de água, esgoto e saneamento

Nos últimos cinco anos, conta paralela de luz chegou a R$ 17,5 bilhões | Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil / CP

Nos últimos cinco anos, conta paralela de luz chegou a R$ 17,5 bilhões | Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil / CP

O consumidor de energia tem desembolsado bilhões de reais todos os anos para bancar, por meio de sua conta de

luz, programas públicos que não têm nenhuma relação com o setor elétrico e que sequer são fiscalizados pelo governo. A lista de penduricalhos cobrados na conta de luz inclui desde ações para beneficiar produtores rurais em atividades de irrigação e criação de peixes até subsídios concedidos a prestadores de serviços públicos de água, esgoto e saneamento. Só no ano passado, essa conta paralela chegou a R$ 4 bilhões. Nos últimos cinco anos, consumiu mais de R$ 17,5 bilhões.

O jornal Estado de São Paulo teve acesso exclusivo a um relatório de auditoria, ainda em sigilo, realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A corte investigou detalhes de cada encargo que o cidadão paga ao consumir energia elétrica. O levantamento foi realizado entre janeiro e março, a partir de informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e de dez ministérios responsáveis por programas financiados pela conta de  luz.

• Contas de luz continuam com bandeira verde em abril, diz Aneel

Ao analisar os números, a auditoria concluiu que, em 2017, as despesas com os subsídios "rurais" chegaram a R$ 2,6 bilhões. Financiamentos de programas de irrigação e aquicultura ficaram com R$ 779 milhões, enquanto ações que subsidiam programas de empresas de água, esgoto e saneamento receberam R$ 689 milhões. As informações sobre esses programas são omitidas do consumidor. Na fatura mensal de energia, o que se vê é apenas a cobrança de "encargos", sem a discriminação do que efetivamente é cobrado. Esses recursos, segundo o TCU, equivalem a um quarto do total de gastos previstos na chamada Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que reúne recursos, pagos pelos consumidores via conta de luz, e que financia também programas como o Luz para Todos.

Até 2014, o fundo era custeado pelo Tesouro Nacional, ou seja, com o dinheiro dos contribuintes. Depois, passou a ser cobrado diretamente na conta de luz, com o barateamento artificial feito em 2013 pela ex-presidente Dilma Rousseff. Ela renovou concessões de hidrelétricas e transmissoras de energia que, em contrapartida, aceitaram receber tarifas mais baixas pelo serviço prestado. Houve um barateamento artificial momentâneo, seguido de altas sucessivas. Para os auditores do TCU, ficou confirmado "o custeio indevido de alguns subsídios", porque o governo "se utiliza indevidamente da via regulatória" para embutir na tarifa de energia elétrica ações sem relação com o setor, "configurando uma espécie de orçamento paralelo, sem as amarras que regem as finanças públicas".

Procurada, a Aneel não respondeu até a publicação desta reportagem.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo


Filhos adultos que nunca crescem: como resolver a situação


Publicado em 14 de fev de 2018

Rosely Sayão aborda uma assunto cada vez mais presente: filhos adultos que não crescem completamente e não se tornam financeiramente independente.

Cubano é sepultado quase três meses após acidente com oito mortos em Santa Vitória do Palmar (RS)

Enterro atrasou devido a erro na certidão de óbito de Reynaldo Delgado Ortiz, 45 anos

Acidente entre táxi de Porto Alegre e um Fiesta de Santa Vitória do Palmar matou oito pessoas | Foto:  Polícia Rodoviária Federal / Divulgação / CP

Acidente entre táxi de Porto Alegre e um Fiesta de Santa Vitória do Palmar matou oito pessoas | Foto: Polícia Rodoviária Federal / Divulgação / CP

Uma das oito vítimas do acidente de trânsito em Santa Vitória do Palmar, o cubano Reynaldo Delgado Ortiz, 45 anos, foi sepultado nesta Sexta-Feira Santa, quase três meses após a colisão no km 636 da BR 471, no Sul do Estado.

De acordo com o Comitê Municipal de Atenção a Migrantes (Comirat), houve uma cerimônia religiosa e, logo depois, às 10h30min, o corpo de Reynaldo foi sepultado no Cemitério Católico de Rio Grande. Os custos do cortejo fúnebre foram arcados pela prefeitura da cidade, após o Comirat recorrer à Justiça.

O velório só aconteceu após 88 dias da morte de Reynaldo e do acidente, daquele 1º de janeiro, envolvendo um táxi Chevrolet Cobalt de Porto Alegre e o Ford Fiesta de Santa Vitória do Palmar, devido a problemas na certidão de óbito.

Os veículos colidiram frontalmente – na pista sentido Rio Grande-Santa Vitória do Palmar. A rodovia de mão dupla tem pista simples nos dois sentidos. Sete pessoas morreram na hora, sendo que um jovem veio a falecer no hospital oito dias depois do acidente. Apenas uma pessoa sobreviveu.

Além de Reynaldo, morreram outros dois cubanos: Niurka Garcia Roque e Osmani Hidalgo Leiva. Eles estavam no táxi conduzido por Maurício Popow, 46 anos, que também faleceu na colisão. Os estrangeiros haviam chegado em Porto Alegre naquele dia e pegaram o táxi para seguir até a Rodoviária, mas decidiram seguir o trajeto com o taxista até o Chuí, fronteira com o Uruguai.

No Fiesta - que, com a força do impacto, saiu da pista e ficou capotado às margens da rodovia - estava uma família. Maria Elena Martins, 68, Janete Martins Lima, 43, e Celis Maria de Oliveira Gril, 51, morreram no local. Jonathan Ferreira da Silva, de 21, chegou a ser socorrido e encaminhado à Santa Casa de Rio Grande, mas não resistiu aos ferimentos.


Correio do Povo

Campanha da Rússia (1812)–História virtual

Campanha da Rússia

Guerras Napoleônicas

French invasion of Russia collage.jpg

Data
24 de junho - 14 de dezembro de 1812

Local
Rússia

Desfecho
Vitória da Rússia e aliados
Destruição das tropas francesas

Beligerantes

Flag of France (1794-1815).svg Império Francês

Apoio:

Flag of the Habsburg Monarchy.svg Áustria
Flag of the Kingdom of Prussia (1803-1892).svg Prússia
Dinamarca Reino da Dinamarca e Noruega
Rússia Império Russo

Comandantes

Flag of France (1794-1815).svg Napoleão I
Flag of France (1794-1815).svg Louis Nicolas Davout
Flag of France (1794-1815).svg Michel Ney
Flag of France (1794-1815).svg Jacques MacDonald
Flag of France (1794-1815).svg Louis-Alexandre Berthier
Flag of the Kingdom of Naples (1811).svg Joaquim Murat
Flag of the Kingdom of Westphalia.svg Jerónimo Bonaparte
Polónia Józef Poniatowski
Flag of the Napoleonic Kingdom of Italy.svg Eugênio de Beauharnais
Flag of the Habsburg Monarchy.svg Karl Philipp
Flag of the Kingdom of Prussia (1803-1892).svg Ludwig Yorck
Flag of the Kingdom of Prussia (1803-1892).svg Julius von Grawert
Dinamarca Johann Ewald
Rússia Czar Alexandre I
Rússia Mikhail Kutuzov
Rússia Pavel Chichagov
Rússia Mikhail de Tolly
Rússia Pyotr Bagration
Rússia Peter Wittgenstein
Rússia Pavel Chichagov

Forças

685 000
900 000 (no auge)

Baixas

380 000 mortos[1]
Milhares desertaram ou desapareceram
(apenas 120 000 retornaram em boa ordem)
210 000 mortos

A Invasão francesa da Rússia em 1812, também conhecida como a Campanha Russa em França (Campagne de Russie)[2] e Guerra Patriótica de 1812 na Rússia (em russo: Отечественная война 1812 года), foi um ponto de viragem durante as Guerras Napoleónicas. Reduziu a dimensão das forças francesas e forças aliadas (o Grande Armée) para uma pequena fracção de sua força inicial, e provocou uma grande mudança na política europeia uma vez que enfraqueceu dramaticamente a hegemonia francesa na Europa. A reputação de Napoleão como um génio militar invencível, foi severamente abalada, enquanto antigos aliados do Império Francês, primeiro o Reino da Prússia e depois o Império Austríaco, romperam a sua aliança com a França, e trocaram de lado, desencadeando a guerra da Sexta Coligação.[3]

A campanha começou em 24 de junho de 1812, quando as forças de Napoleão atravessaram o rio Neman. Napoleão pretendia obrigar o imperador da Rússia Alexandre I a permanecer no Bloqueio Continental do Reino Unido; um objectivo oficial era acabar com a ameaça de uma invasão russa da Polónia. Napoleão designou a campanha de Segunda Guerra Polaca (em referência à "Guerra da Primeira Guerra Polaca"); o governo russo proclamou uma Guerra Patriótica.

Quase meio milhão de homens, o Grande Armée, marchou pela Rússia Ocidental, ganhando uma série de pequenas batalhas e uma grande batalha (Batalha de Smolensk), entre 16 e 18 de Agosto. No entanto, no mesmo dia, a ala direita do exército russo, sob o comando do general Peter Wittgenstein, bloqueou parte do exército francês, liderado pelo marechal Nicolas Oudinot, na Batalha de Polotsk. Esta acção impediu os franceses de avançar sobre a capital russa de São Petersburgo; o destino da guerra tinha que ser decidida na frente de Moscovo, onde o próprio Napoleão liderou suas forças.

Embora os russos tenham utilizado a política da terra queimada, e, por vezes, tenham atacado o inimigo com a cavalaria ligeira de cossacos, o seu exército principal retirou-se por cerca de três meses. Este recuo prejudicou a confiança no marechal-de-campo Michael Andreas Barclay, levando Alexandre I a nomear um veterano, Príncipe Mikhail Kutuzov, o novo comandante-em-chefe. Finalmente, a 7 de setembro, os dois exércitos encontraram-se perto de Moscovo, na Batalha de Borodino. A batalha resultou na maior e mais sangrenta acção em um único dia, durante as Guerras Napoleónicas. Envolveu mais de 250 mil soldados e resultou em pelo menos 70 mil vítimas. Os franceses capturaram o campo de batalha, mas não conseguiram destruir o exército russo. Além disso, os franceses não conseguiram substituir as suas perdas, enquanto os russos o podiam fazer.

Napoleão entrou Moscovo no dia 14 de setembro, depois de o exército russo ter, novamente, recuado. Mas, por essa altura, os russos tinham já evacuado a cidade e até libertado criminosos das prisões para complicar o avanço francês. Além disso, o governador, o conde Fyodor Rostopchin, ordenou que a cidade fosse incendiada.[4] Alexandre I recusou-se a capitular, e as conversações de paz iniciadas por Napoleão falharam. Em outubro, sem um sinal de vitória claro, Napoleão começou a sua retirada desastrosa de Moscovo, durante o período de chuvas e lama habituais no Outono russo.

Na Batalha de Maloyaroslavets, os franceses tentaram chegar a Kaluga, onde poderiam encontrar alimentos para os homens e para os animais. Mas o exército russo, bem alimentado, bloqueou a estrada, e Napoleão foi forçado a recuar pelo mesmo caminho de onde tinham vindo desde Moscovo, através das áreas fortemente devastadas ao longo da estrada de Smolensk. Nas semanas seguintes, o grande armée sofreu golpes catastróficos como o início do Inverno Russo, a falta de suprimentos e constantes ataques de camponeses russos e tropas irregulares. Quando as restantes tropas do exército de Napoleão atravessaram o rio Berezina em novembro, já só restavam 27 mil soldados; o grande armée tinha perdido 380 mil homens e 100 mil tinham sido feitos prisioneiros.[5] Napoleão abandonou os seus homens e voltou para Paris para proteger a sua posição como Imperador e preparar-se para resistir aos avanços dos russos. A campanha terminou a 14 de dezembro de 1812, quando as últimas tropas francesas deixaram a Rússia.

Um evento de proporções épicas e de grande importância para a história da Europa, a invasão francesa da Rússia tem sido objecto de muita discussão entre os historiadores. A importância da campanha na cultura russa pode ser vista na obra de Liev Tolstoi, Guerra e Paz; na composição de Tchaikovsky, Abertura 1812; e a sua identificação com a invasão alemã de 1941-1945, que se tornou conhecida como a Grande Guerra Patriótica na União Soviética.

Índice

A Campanha

Para um projeto dessas dimensões, em 1810 Napoleão começou a preparar uma tropa à altura. A grande armée (grande exército, em francês) reunia mais de meio milhão de homens. Eram 610 mil combatentes, levando 1 420 canhões. Ao todo, mais de 680 mil, se contarmos as tropas reservas. Esse gigantesco exército, além de franceses, era formado por gente do Reino da Prússia, Áustria, Baviera, Saxônia, Itália, Nápoles, Polônia, Espanha e Croácia.

A campanha começou na madrugada do dia 24 de junho de 1812, quando o grande exército napoleônico cruzou o rio Neman e invadiu a Rússia sem avisos ou declarações formais de guerra, e a 17 de agosto atacava Smolensk. A ação foi um golpe nos planos de Alexandre I, que desde maio vinha montando seu próprio grande exército. Incluindo cossacos e milícias populares, chegava-se à espantosa cifra de 900 mil homens. O problema é que essa massa militar estava sendo reunida na Moldávia, na Crimeia, no Cáucaso, na Finlândia e em regiões do interior do império, longe demais do local de entrada do exército francês. Por isso, em junho de 1812 os russos só conseguiram colocar cerca de 280 mil homens e 934 canhões na fronteira ocidental. A importante cidade de Smolensk caiu então sem combate por parte das tropas, uma decisão difícil do alto comando russo para não correr o risco de perder importantes forças em uma batalha praticamente perdida.

Ao todo, eram três exércitos cuidando da fronteira. O primeiro exército, com 160 mil homens, combateria sob as ordens do general e ministro da guerra, Mikhail Bogdanovich Barclay de Tolly, posicionado em direção a São Petersburgo. O segundo exército, de Pyotr Bagration, general e príncipe da Geórgia, tinha 62 mil homens e se fixara entre os rios Neman e Bug, ao norte dos pântanos de Pripet. Já o terceiro exército, do general Pyotr Alexander Tormasov, tinha cerca de 58 mil homens e olhava para o sul, em direção a Kiev. Sem condições de contra-atacar, os russos começaram a se retirar para o interior do país. Era uma necessidade para oferecer combate aos invasores. Em 8 de julho, a Rússia saiu às ruas para ouvir um manifesto de Alexandre I que chamava o povo a combater os franceses. As milícias populares vieram por causa do chamado, apoiado pela Igreja Ortodoxa. Cossacos, camponeses e até ciganos se alistaram aos milhares.

Mesmo assim, no dia 23 de julho o marechal Davout bloqueou a passagem do general Bagration em Mogilev (na atual Bielorrússia) e impediu sua reunião com Barclay e, por extensão, a reação russa. Os problemas, entretanto, já começavam a rondar a brigada francesa. Sem ter lutado nenhuma batalha decisiva, a grand armée havia sido reduzida em cerca de dois terços por causa de fadiga, fome, deserção e morte. A vantagem, porém, continuava ao lado de Napoleão. No lado oposto, o czar reclamava da incompetência de Barclay em interromper o avanço francês e o substituiu pelo veterano general Mikhail Illarionovich Kutuzov em 20 de agosto. Este, contudo, após tomar ciência da delicada situação, continuou a estratégia do seu antecessor de ceder terreno arrasado ao invasor ainda com mais vigor. Na época, ele disse o seguinte a seus homens: "Os franceses vieram para cá sozinhos e sozinhos voltarão". É preciso entender que essa retirada russa escondia um mecanismo perverso. Quanto mais os franceses avançavam, mais sofriam com a falta de comida e armamentos e cada vez mais se distanciavam da linha de suprimentos estabelecida na fronteira. Em paralelo, as fileiras de Alexandre I engordavam com alistamentos em massas. Preocupado em conseguir mantimentos, Napoleão rumou para a capital russa, onde tinha a certeza de poder se reabastecer[6]. Não foi bem o que aconteceu.

Em setembro, com uma armada já numerosa e organizada, o general Kutuzov achou que chegara o momento de parar e lutar. Estacionou seus então 155 mil homens e 640 canhões na aldeia de Borodino, a menos de 150 km de Moscou. No dia 7 de setembro, às 6 horas da manhã, Napoleão deu início ao ataque com seus 135 mil homens e 587 canhões. O sangue jorrou até depois do pôr-do-sol. Foram cerca de 16 horas de confronto ininterrupto, transformando Borodino na maior batalha de um dia das Guerras Napoleônicas. Apesar de a vitória formal ter sido francesa, a armada de Napoleão amargou 58 mil mortos, incluindo 48 marechais. Os russos perderam quase metade de seu exército: 66 mil baixas, entre elas a do talentoso general Bagration. A demora na chegada do reforço e o massacre do dia anterior fizeram Kutuzov optar pela difícil decisão da retirada ainda mais para o leste e do abandono da capital. Mesmo sob severas reprimendas do czar, e de boa parte de seu estado-maior, Kutuzov conseguiu prevalecer a sua decisão de entregar a cidade sem oferecer combate nos portões, suportando uma forte pressão, e provando mais tarde que este sacrifício foi crucial para o estabelecimento do cruel destino do exército francês. Napoleão entrou então em Moscou, e encontrou a cidade surpreendentemente vazia, evacuada dias antes, prevendo a invasão. Em meio a indisciplina das tropas francesas, e a falta de autoridade dos oficiais perante as suas tropas, que não conseguiam impedir o saque, a pilhagem e a deserção dos soldados; grandes incêndios provocados por fogueiras mal-alocadas e sabotadores acabaram por transformar a cidade em pilhas de escombros. Enquanto Napoleão acampado esperava a rendição do czar, o inimigo recuperava seus exércitos rapidamente.

O exército de Napoleão em Moscou.

Napoleão teve então de reavaliar as opções. Seu exército estava enfraquecido e com moral baixa. As linhas de abastecimento foram cortadas. A rendição inimiga não dava mostras de acontecer. Após cinco semanas de acampamento sobre as cinzas da cidade, o imperador francês decidiu dar meia volta e iniciar o retorno à França em 19 de outubro. Junto aos soldados, seguiram uma lenta procissão de carroças carregadas de peles, prata, porcelana e seda — fruto dos saques.

Em 24 de outubro, 20 mil homens do marechal francês Delzons procuravam suprimentos em Maloyaroslavets, a 121 km de Moscou. Ao dar com os primeiros franceses, o general russo Kutuzov cometeu um erro. Acreditando se tratar de uma fação desgarrada, enviou apenas 12 mil homens para detê-la. Na Batalha de Maloyaroslavets, apesar da vitória tática de Napoleão, o imperador francês foi empurrado de volta ao caminho devastado usado na ida. No dia 4 de novembro, uma neve pesada começou a cair sobre os franceses desnutridos. No dia 9 de novembro, a temperatura caiu para cerca de -26 °C e continuava baixando. O frio penetrava nas roupas esfarrapadas dos soldados e se somava à exaustão. Muitos mal conseguiam andar, cair simplesmente significava não levantar mais, devido a tamanha fraqueza das tropas. Centenas de franceses acampavam para dormir nas longas noites nas estepes geladas e simplesmente amanheciam congelados devido ao inverno ou então assados pela proximidade das fogueiras que montavam, na tentativa de escapar do frio. Somado a isto, surgiam os constantes ataques dos cossacos liderados pelo chefe Matvey Ivanovich Platov, e pelas guerrilhas camponesas pelo caminho de volta. Quando essa multidão maltrapilha finalmente alcançou os suprimentos guardados em Smolensk, todo o resquício da disciplina militar desapareceu. Uma turba de soldados famélicos saqueou os armazéns e destruiu boa parte dos alimentos, que poderiam ter durado o inverno inteiro. Por volta do dia 16 de novembro, sob o frio de -32 °C, a marcha tentava ir para casa. A partir de Smolensk, criou-se o sentimento de cada um por si nas tropas francesas. As armas e bagagens de saque, agora inúteis e inoportunas, eram abandonadas pelo caminho. Os cadáveres congelados espalhavam-se aos milhares pelas estradas, vilas abandonadas e florestas. Lutar contra o exército russo não era mais possibilidade, somente havia entre o imaginário do restante do exército francês o desejo cego de fugir.

É esclarecedor sobre a terrífica retirada este texto de obra do historiador e escritor J. Lucas-Dubreton:

Nas estradas geladas, luzidias como espelhos, os cavalos tombavam, obrigando-os a abandonar as carroças que transportavam o tesouro. Do norte chegava um vento gelado, capaz de queimar; o cano do fuzil grudava nas mãos, a pele inchava, cheia de bolhas; e as extremidades dos dedos, duras e descoradas, pareciam bolas de marfim. Cobertos de andrajos, os olhos injetados, o rosto tumefato, infestados de vermes - fazia três meses que não trocavam de farda nem de roupa de baixo -, os antigos vencedores da Europa lutavam contra a agonia. Se adormecessem, era a morte; se resistissem, se um passante os arrastasse um pouco mais adiante, ela estava apenas adiada. Os mais fracos morriam primeiro, o sangue na boca e, antes mesmo que expirassem, seus camaradas já os haviam despido. Neste oceano de barbárie, nunca há de ter havido semelhante trajetória de cadáveres na extensão da que seguiram os que fizeram essa campanha; eles estão em todos os cantos, em todas as estradas, frescos e velhos. A natureza humana, exaurida, desgastada pelo sofrimento, punha sua trama a nu, sua fibra fundamental; já não havia hierarquia nem disciplina; só um egoísmo feroz; todos curvados sob o mesmo nível de miséria. A própria velha guarda tinha perdido a bela compostura, e Napoleão se viu obrigado a chamá-la à ordem: "Não deem ouvidos a esses fracos que a desgraça abate e que não sabem sofrer. Façam justiça, pelas próprias mãos, com aqueles que, dentre vocês, saírem da fila durante a marcha; estabeleçam uma disciplina interior em cada companhia, e que os homens que se comportarem mal sejam apedrejados pelos camaradas".

O gráfico histórico de Charles Joseph Minard mostra a evolução do exército francês ao longo da campanha, e a respectiva quantidade de homens, bem como as condições atmosféricas

O passo seguinte era atravessar o rio Berezina (na atual Bielorrússia). No dia 26 de novembro, os remanescentes da armada francesa caíram numa armadilha. Pela frente os russos seguravam a ponte. Por trás pressionava o exército de Kutuzov. Em segredo, Napoleão enviou seu corpo de engenharia para construir uma ponte improvisada sobre o semicongelado Berezina. Quando os russos perceberam, abriram fogo. Cerca de 10 mil russos pereceram, contra 36 mil franceses, muitos dos quais só foram encontrados com o degelo da primavera. No dia 14 de dezembro de 1812, sob um frio de -38 °C, o que restou da grande armeé conseguiu cruzar o rio Nemen de volta; apenas 10 mil homens em estado lastimável, incluindo um Bonaparte perplexo. A contagem das baixas do fracasso napoleônico: 550 mil homens mortos. No lado russo, 250 mil soldados efetivos e 50 mil entre milícias cossacas e populares. A campanha da Rússia mostrou que Napoleão não era invencível. Muitos países se rebelaram. Era o fim do sonho napoleônico de um domínio da Europa.

Legado

A invasão do exército de Napoleão de 1812 deixou uma profunda herança no imaginário russo; da sensação de perdição do país, da completa destruição de Moscou, e da improvável virada posterior, e o extermínio e expulsão dos invasores, este episódio marcou a cultura da França e da Rússia e de suas tradições militares.

Carl von Clausewitz, um general prussiano da época e teórico literário militar, esclareceu em suas obras que na invasão napoleônica de 1812 na Rússia, surgiu e definiu-se as características da chamada "guerra total", onde os lados combatentes buscam destruir e conquistar não apenas os alvos militares, mas todos os componentes no caminho do conflito, mobilizando todos os recursos disponíveis, inclusive os ligados na vida civil.

Toda a história da campanha napoleônica na Rússia gerou a famosa obra literária Guerra e Paz de Leon Tolstói; escrita ainda na segunda metade do século XIX, eternizando dezenas de passagens da campanha, a maioria verídicas.

A derrota inicial da Rússia e sua vitória final também são lembrados na Abertura 1812 de Tchaikovsky.

Até 1941 ela era conhecida na Rússia sob o nome de "Guerra Patriótica" (em russo Отечественная война, Otechestvennaya Voyna). Atualmente, o termo russo Guerra Patriótica de 1812 a distingue da Grande Guerra Patriótica, que designa a campanha levada à cabo pelos Soviéticos contra os Nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Sepultamentos de soldados da campanha de 1812 em 2003 e 2010

Em meados de 2010 um grupo de amantes da história, que procuravam restos mortais de soldados da Segunda Guerra Mundial, encontraram dezoito soldados do Grande Exército de Napoleão I, numa região próxima a cidade de Vilnius, na Lituânia[7].

Com os botões dos uniformes, que estavam bem conservados, foi possível determinar que os soldados pertenciam ao 29.º regimento de infantaria, ao 2° regimento de dragões e ao 7° regimento de hussardos, unidades estas que faziam a guarda de Napoleão na retirada das tropas francesas na campanha da Rússia em 1812[8].

Desta maneira, os restos dos soldados descobertos em 2010 foram enterrados em novembro deste ano, junto com outros dois mil corpos de soldados napoleônicos descobertos em 2001 e sepultados em 2003, no cemitério de Antakalnis, em Vilnius[9].

Referências

  • The Wordsworth Pocket Encyclopedia, p. 17, Hertfordshire 1993.
  • Boudon Jacques-Olivier, Napoléon et la campagne de Russie: 1812, Armand Colin, 2012
  • Fierro;. Palluel-Guillard; Tulard, p. 159-161
  • With Napoleon in Russia, The Memoirs of General Coulaincourt, Chapter VI 'The Fire' pp. 109–107 Pub. William Morrow and Co 1945
  • The Wordsworth Pocket Encyclopedia, p. 17, Hertfordshire 1993
  • A marcha até Moscovo não estava nos planos iniciais de Napoleão Bonaparte, que acreditava ser possível obter uma vitória decisiva sobre o exército russo logo nas primeiras semanas. História Militar Geral II, Marcos da Cunha e Souza et al, p.48
  • Soldados de 1812 enterrados em 2010 Portal NewsBot de 29 de novembro de 2010
  • Após 200 anos, soldados da campanha de 1812 são enterrados Portal O Dia de 29 de novembro de 2010
    1. Soldados de Napoleão são enterrados quase 200 anos depois da morte Folha.com de 29 de novembro de 2010

    Bibliografia

    • Britten Austin, Paul (2000). 1812: Napoleon's Invasion of Russia. [S.l.]: Greenhill Books. ISBN 1-85367-415-X (Originally published in three volumes: The March on Moscow, Napoleon in Moscow, The Great Retreat.)
    • Bogdanovich, Michael (1863). History of Patriotic War 1812. St. Petersburg: [s.n.] pp. 1859–1860. OCLC 25319830
    • Connelly, Owen (1999). Blundering to Glory: Napoleon's Military Campaigns 2nd ed. Wilmington, Delaware: SR Books. ISBN 0-8420-2780-7
    • Marshall-Cornwall, James (1967). Napoleon as Military Commander. London: Batsford
    • Mikaberidze, Alexander (2010). The Battle of Berezina: Napoleon's Great Escape. London: Pen&Sword
    • Mikaberidze, Alexander (2007). The Battle of Borodino: Napoleon versus Kutuzov. London: Pen&Sword
    • Nafziger, George (1984). Napoleon's Invasion of Russia. New York, N.Y.: Hippocrene Books. ISBN 0-88254-681-3
    • Riehn, Richard K. (1991). 1812 Napoleon's Russian Campaign. New York: Wiley. ISBN 0-471-54302-0
    • Zamoyski, Adam (2004). Moscow 1812: Napoleon's Fatal March. London: HarperCollins. ISBN 0-00-712375-2
    • Lieven, Dominic (2009). Russia Against Napoleon: The Battle for Europe, 1807 to 1814. [S.l.]: Allen Lane/The Penguin Press. 617 páginas[1]
    • Fierro, Alfred; Palluel-Guillard, André; Tulard, Jean (1995). Histoire et Dictionnaire du Consulat et de l'Empire. Paris: Éditions Robert Laffont. 1350 páginas. ISBN 2-221-05858-5
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    Napoleão Bonaparte

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  • Wikipédia

    Cineagrafista da TV Assembleia é morto a tiros, no bairro Menino Deus

    Crime ocorreu na casa da vítima, no início da tarde

    Um homem foi morto a tiros dentro de sua casa no início da tarde deste sábado, em Porto Alegre. O crime ocorreu na rua Barão do Cerro Largo, bairro Menino Deus. A vítima foi identificada como Nilson Ferreira da Silva, de 41 anos. Ele era cinegrafista e trabalhava para a TV da Assembleia Legislativa.

    De acordo com informações iniciais, homens invadiram a residência de Silva e dispararam pelo menos nove tiros. Ainda não havia a apuração de que o crime seria um latrocínio – roubo seguido de morte. A Polícia Civil ficará a cargo da investigação.


    Correio do Povo

    "Sabemos que a pessoa precisará de um imóvel antes dela mesma", avisa vice da OLX

    Igor Pereira lança em Porto Alegre o Storia Imóveis, novo site do OLX


    GIANE GUERRA

    Divulgação OLX - Storia ImóveisIgor Pereira veio a Porto Alegre apresentar o Storia para imobiliáriasDivulgação OLX - Storia Imóveis

    Já com 130 mil imóveis cadastrados, a OLX está entrando no mercado imobiliário do Rio Grande do Sul. Conhecida plataforma de venda e compra usada por pessoas físicas, a empresa agora quer emplacar o Storia Imóveis. 

    A gente sabe que você precisará de um imóvel antes mesmo de você saber."
    IGOR PEREIRA, VP DA OLX

    Para turbinar o site, o vice-presidente de Imóveis da OLX esteve em Porto Alegre na última semana. Igor Pereira conversou com imobiliárias e também visitou a coluna Acerto de Contas para contar as novidades.

    — A nossa meta é ser líder aqui no Sul, usando a força da OLX - crava o executivo.

    O Storia é para imobiliárias anunciarem seus imóveis. Foi criado no auge da crise econômica, quando a OLX identificou que os altos estoques precisavam de novos caminhos para serem desovados.

    Além do anúncio, a empresa oferece informações sobre a região do imóvel para municiar o consumidor. Por exemplo, infraestrutura comercial, transportes e perfil democráfico, ou seja, como é a vizinhança. Para Pereira, é bem claro: usuário bem informado converte em vendas.

    LEIA MAIS

    Mas o OLX segue investindo com força. A ideia é cruzar as informações, ativo poderoso hoje para empresas. O executivo conta que o OLX tem todo o ciclo de vida do usuário.

    — Eu sei se o usuário está casando, se está tendo filho... A gente sabe que você vai precisar de um imóvel antes de você mesmo saber - finaliza o executivo.

    Curiosidades sobre o mercado gaúcho disponibilizadas pelo Storia para a coluna:

    — Aumentou em 13% a busca de imóveis para alugar neste início de ano, comparado ao começo de 2017. Já o metro quadrado ficou 9% mais barato.

    — Os bairros mais procurados para aluguel são Centro Histórico, Protásio Alves e Rubem Berta.

    — A maior parte dos usuários de Porto Alegre, 69%, busca casas e apartamentos com aluguel de até R$ 1 mil.



    Gaúcha ZH

    Instabilidade predomina no RS no domingo de Páscoa

    Porto Alegre terá máxima de 27°C ao longo do dia

    Instabillidade ainda predomina no RS neste domingo | Foto: Maria Ana Krack / PMPA / CP

    Instabillidade ainda predomina no RS neste domingo | Foto: Maria Ana Krack / PMPA / CP

    O Rio Grande do Sul estará neste domingo de Páscoa sob a influência da circulação de um centro de baixa pressão na costa. O Estado terá nebulosidade variável no decorrer do dia com períodos de muitas nuvens e aberturas de sol em algumas áreas.

    Chove em diversas regiões com pancadas fortes localizadas. No Oeste gaúcho, o tempo fica mais seco com maior presença do sol. Na Metade Leste, mais nuvens e chuva em maior número de localidades. O dia terá temperatura agradável. Em Porto Alegre, os termômetros marcam entre 20°C e 27°C.



    MetSul Meteorologia e Correio do Povo

    Câmeras de segurança flagram detentos tentando fugir do Presídio de Pelotas

    Ação foi frustrada por agentes penitenciários que dispararam contra os presos; não houve feridos

    Câmeras flagraram tentativa de fuga no Presídio de Pelotas | Foto: Susepe / Divulgação / CP

    Câmeras flagraram tentativa de fuga no Presídio de Pelotas | Foto: Susepe / Divulgação / CP

    Ao menos quatro presos tentaram fugir, na madrugada deste sábado, do Presídio Regional de Pelotas, na zona Sul do Estado. A fuga foi frustrada por agentes penitenciários que flagraram os detentos pelas câmeras de segurança. Para conter os detentos, que usavam uma escada para tentar pular o muro do presídio, os agentes dispararam contra os apenados. Ninguém ficou ferido.

    De acordo com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), os detentos abriram quatro cadeados das celas da triagem do posto um por volta das 3h. Fora das celas, eles se digiram para o pátio externo do presídio. As imagens das câmeras mostram eles correndo com uma escada, para tentar subir o muro e pular para o outro lado. Foi nesse momento, que o plantão do presídio frustrou a tentativa de fuga.

    Os presos foram encaminhados para outras celas.


    Correio do Povo