quinta-feira, 1 de junho de 2017

Janot pede ao Supremo prisão preventiva de Rodrigo Rocha Loures

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu, novamente, hoje (1º) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão preventiva do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), flagrado pela Polícia Federal (PF) recebendo uma mala com R$ 500 mil na Operação Patmos, investigação baseada na delação premiada da JBS. O pedido foi feito após o ex-ministro da Justiça Osmar Serraglio voltar para o cargo de deputado federal. Com o retorno, Loures, que era suplente de Serraglio, perdeu o foro privilegiado.

No recurso, Janot afirma que a prisão de Loures é “imprescindível para a garantia da ordem pública e da instrução criminal”. O procurador justifica que há no inquérito aberto pelo Supremo escutas telefônicas e outras provas que demonstram que Loures atuou para obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

A decisão sobre o pedido de prisão será avaliada pelo ministro Edson Fachin, relator da delação da JBS no Supremo.

A Procuradoria-Geral da República havia feito, no dia 18 de maio,  um pedido de prisão preventiva de Rocha Loures quando ele era deputado federal. No mesmo dia, Fachin negou o pedido, mas afastou o parlamentar do cargo, mantendo suas prerrogativas, como o foro privilegiado.


Agência Brasil

Novo ministro da Justiça diz que Lava Jato é um “programa de Estado"

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Após assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública nesta quarta-feira (31), Torquato Jardim disse que a Operação Lava Jato é um "programa de Estado" e negou que tenha manifestado intenção de impedir as investigações. Em entrevista à imprensa depois que foi empossado pelo presidente Michel Temer, o novo ministro não descartou trocas na equipe, sem excluir a cúpula da Polícia Federal (PF).

"Em nenhum momento eu afirmei desconfiança ou intenção de inibir a Lava Jato. A Lava Jato é um programa de Estado, não é mais coisa de governo, nem de Ministério Público, nem de Judiciário, nem de Executivo. É uma vontade de Estado, uma demanda da sociedade brasileira. Nenhum país do mundo revolve as suas entranhas com a intensidade e o vigor com que o Brasil está fazendo”, disse Torquato Jardim.

Sobre a possibilidade de substituição do diretor-geral da PF, Leandro Daiello, que participou da cerimônia de posse, Torquato Jardim afirmou que estudará nas próximas semanas toda a equipe que tem à disposição e só depois tomará decisões.

Na avaliação, Jardim afirmou que adotará o mesmo “cuidado e serenidade” que teve ao assumir, em agosto do ano passado, o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU), onde passou dois meses conhecendo a estrutura antes de fazer mudanças.

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O novo ministro disse que, na próxima sexta-feira (2), terá a primeira oportunidade de conversar com Daiello, quando os dois viajarão juntos a Porto Alegre para um evento da Polícia Federal. Perguntado se, pelo fato de o diretor-geral estar no cargo desde 2011, a sua troca seria considerada "normal", Torquato Jardim negou que uma eventual mudança possa representar uma ameaça às investigações da Lava Jato, deflagrada em 2014.

"O Brasil é institucional. Seja quem for na Operação Lava Jato, na Polícia Federal, no Ministério Público Federal, na Justiça Federal, a investigação continuará. Ela não depende de pessoas. Ela é institucional. O fato de o diretor-geral estar há muito tempo no  cargo não é fator relevante na avaliação que vamos juntos fazer. Vou conversar com todos", disse o ministro, referindo-se à associações de carreira da corporação.

Antes das perguntas, Torquato Jardim se antecipou e comentou as polêmicas envolvendo a sua ida para o Ministério da Justiça. As declarações sobre a Lava Jato e a possibilidade de mudanças na PF, por exemplo, foram inicialmente expostas por ele.

Nesse momento, Jardim classificou de “desfundamentada” a tese de que ele estaria assumindo o cargo para influenciar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do qual já fez parte. Na próxima semana, o TSE retoma o julgamento da ação em que o PSDB pede a cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, vencedora das eleições presidenciais de 2014.

“Se eu tivesse todo aquele prestígio [de que falam] não teria assumido o ministério, voltava para advocacia”, afirmou. Sobre a restrição de verbas às investigações em curso, o novo ministro afirmou que o seu compromisso é que a Polícia Federal tenha, “na medida do espaço possível no Orçamento, sua atuação eficaz”.

Já sobre a experiência para assumir uma pasta que tem, entre suas atribuições, promover a política nacional de segurança, limitou-se a responder: "A minha experiência na segurança pública foi ter duas tias e eu próprio assaltados, em Brasília e no Rio de Janeiro. Quanto ao mais, vou estudar. A pasta é muito grande, ninguém chega lá conhecendo tudo", afirmou.


Agência Brasil

Quatro ministros do STF votam a favor da restrição ao foro privilegiado

Três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram hoje (1º) a favor da restrição do foro privilegiado para deputados federais e senadores, seguindo o voto do relator do caso, Luís Roberto Barroso. Os ministros entenderam que as autoridades somente devem responder a processos criminais no STF se os fatos imputados a eles ocorrerem durante o mandato.

Apesar do resultado, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes e não tem data para ser retomado. Após o pedido do ministro para ter mais tempo para analisar o processo, alguns colegas decidiram adiantar o voto. Seguiram o voto do relator os ministros Marco Aurélio, Rosa Weber e a presidente, Cármen Lúcia.

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De acordo com entendimento que está sendo formado, no caso de fatos que ocorreram antes do mandato de parlamentares, a competência para julgamento seria da primeira instância da Justiça, e não mais do Supremo. Pela Constituição, cabe ao Supremo julgar membros do Congresso Nacional nas infrações penais comuns. A decisão também pode ser aplicada a ministros do governo federal.

Para evitar que os detentores de foro que cometerem crimes durante o mandato renunciem aos cargos para escapar do julgamento, a maioria dos ministros que votaram também entendeu que, a partir da instrução do processo, a ação fica mantida no tribunal onde estiver.

Na retomada do julgamento, devem votar Edson Fachin, Luiz Fux, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.

O caso concreto que está sendo julgado envolve a restrição de foro do atual prefeito de Cabo Frio (RJ), Marcos da Rocha Mendes. Ele chegou a ser empossado como suplente do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mas renunciou ao mandato parlamentar para assumir o cargo no município. O prefeito responde a uma ação penal no STF por suposta compra de votos, mas, em função da posse no Executivo municipal, o processo foi remetido para a Justiça do Rio de Janeiro.


Agência Brasil

Temer reedita medidas provisórias que perderiam a validade nesta semana

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O presidente Michel Temer reeditou a Medida Provisória que institui um novo programa de refinanciamento de dívidas contraídas por pessoas físicas e jurídicas com a União, estipulando descontos e parcelamentos. A MP 766, que vinha sendo chamada de Novo Refis e tratava do mesmo assunto, perde a validade na próxima sexta-feira (2) se não for aprovada na Câmara e no Senado, o que provavelmente não ocorrerá.

Com a nova proposta, a negociação dos débitos continua valendo, já que a medida provisória possui força de lei. Na semana passada, os deputados chegaram a tentar um acordo para aprovação da matéria no plenário, mas decidiram discutir com o Ministério da Fazenda a edição de um novo texto, contendo as alterações sugeridas.

De acordo com o novo texto, empresas ou pessoas poderão liquidar seus débitos à vista ou em prestações, com o desconto para dívidas totais de até R$ 15 milhões. Assim como na matéria anterior, empresas em recuperação judicial também estão liberadas a participarem do Novo Refis.

Organização da Esplanada

Com o mesmo intuito de evitar que outra MP “caducasse”, Temer enviou uma nova medida provisória que estabelece a organização básica dos ministérios e demais órgãos da Presidência. Assinada pelo presidente em fevereiro, a matéria criou o ministério dos Direitos Humanos, acrescentou o título "Segurança Pública" ao Ministério da Justiça e trouxe novamente o status de ministério à Secretaria-Geral da Presidência, ocupada por Moreira Franco, que com isso passou a ter foro privilegiado.

Além das mudanças já previstas na MP anterior, o novo texto traz também alterações na organização de outros órgãos do governo e o detalhamento de algumas atribuições. Uma das mudanças é que a Secretaria de Políticas para Mulheres, antes vinculada ao Ministério do Justiça, passa a ser parte da Secretaria de Governo. Já a Secretaria da Pesca, até o momento ligada ao Ministério da Agricultura, passa a ser vinculada ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços


Agência Brasil

Ministro da Justiça autoriza PF a apurar morte de 10 sem-terra no Pará

O Ministério da Justiça autorizou a Polícia Federal (PF) a apurar a morte de dez trabalhadores rurais sem terra, no último dia 24, em Pau D'Arco (PA). A autorização atende a um pedido do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) e é uma das primeiras medidas assinadas pelo novo ministro, Torquato Jardim, empossado na tarde de ontem (31).

Com data de segunda-feira (29) e endereçada ao então ministro da Justiça, Osmar Serraglio, a solicitação de investigação federal foi fundamentada na Lei 12.986, de 2014, que estabelece a competência do conselho para pedir às autoridades que instaurem inquérito policial ou procedimento administrativo para apurar as responsabilidades nos casos de violação de direitos humanos. A lei também estabelece a obrigação de a PF designar delegados, peritos e agentes federais para atender às requisições de auxílio às investigações do CNDH.

No pedido de atuação federal, assinado pelo presidente do conselho, Darci Frigo, a ocorrência é considerada uma violação de tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, como o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, de 1992, e a Convenção Contra a Tortura ou Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, de 1991, além de recomendações da Organização das Nações Unidas (ONU).

Ao determinar a atuação da PF no caso, o ministro da Justiça reconheceu a “necessidade de apuração de responsabilidade dos envolvidos na violação aos direitos humanos” no episódio que vem sendo chamado de Chacina de Pau D´Arco.

Investigação estadual

As mortes dos nove homens e da mulher que integravam um grupo de sem-terra que ocupavam a Fazenda Santa Lúcia, em Pau D’Arco, no sudeste do Pará, já vêm sendo investigadas pelo Ministério Público Estadual, pela Polícia Civil e pela Corregedoria da Polícia Militar (PM) paraense.

Hoje (1°), o corregedor regional da PM, tenente-coronel Edivaldo Santos, começou a ouvir os depoimentos dos policiais militares que participaram da operação deflagrada para cumprir 16 mandados judiciais expedidos pela Vara de Justiça Agrária de Redenção – município onde estão sendo colhidos os depoimentos.

De acordo com a assessoria da PM, até as 17h, 15 militares já tinham sido ouvidos pelo encarregado do inquérito policial militar (IPM). As oitivas devem ser concluídas dentro do prazo de 40 dias, contados a partir da data de instauração do inquérito, que pode ser prorrogado por mais 20 dias.

No último dia 26, a Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social do Pará determinou o imediato afastamento de 21 policiais militares e oito policiais civis que participaram da operação que acabou com a morte dos 10 trabalhadores rurais. Segundo a assessoria da pasta, o afastamento dos agentes é temporário, em conformidade com uma resolução do Conselho Estadual de Segurança Pública.

Nos primeiros depoimentos, os policiais responsáveis pela ação afirmaram que foram recebidos a tiros ao chegar à propriedade para cumprir os mandados judiciais que, além de busca e apreensão, incluíam a prisão temporária de suspeitos de participar do homicídio de um vigilante da fazenda, Marcos Batista Montenegro, morto a tiros no dia 30 de abril.
Os policiais afirmam que apenas reagiram aos disparos. Após a ação, a Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública e Defesa apresentaram 11 armas apreendidas na área ocupada pelos sem-terra – entre elas um fuzil 762 e uma pistola Glock modelo G25.

A versão de testemunhas e de parentes das 10  vítimas é diferente. Em depoimentos perante promotores e integrantes da comitiva federal que visitou a região da ocorrência, eles disseram que os policiais chegaram ao local atirando, atingindo pelas costas algumas pessoas que tentavam fugir da confusão. Para o presidente do CNDH, Darci Frigo, que integrou a comitiva, chama a atenção o fato de nenhum policial ter sido ferido durante a ação.

“As pessoas estavam acampadas no meio do mato, em um local de muito difícil acesso. Chovia torrencialmente, o que pode explicar que o grupo [de trabalhadores] não tenha percebido a aproximação da polícia. Mesmo assim, o grupo tinha uma vantagem muito grande em relação aos policiais, pois já estava dentro da mata. Então, a tese de que os policiais foram recebidos a bala cai por terra na medida em que não houve sequer um policial ferido”, disse Frigo em entrevista à Agência Brasil. Ainda segundo Frigo, ao menos um dos sem-terra que sobreviveu à “chacina” foi visivelmente alvejado pelas costas.

Entre os 10 mortos, sete pertencem à mesma família - entre eles, a presidente da Associação dos Trabalhadores Rurais de Pau D'Arco, Jane Júlia de Oliveira, e seu marido, Antonio Pereira Milhomem.

De acordo com a Comissão Pastoral da Terra, no ano passado, foram registrados 61 assassinatos em conflitos no campo, o maior número desde o início do monitoramento da entidade, em 2003. Neste ano,  o total de mortes no campo chegou a 36, quando incluídos os mortos em Pau D´Arco. Em abril, nove trabalhadores rurais foram assassinados por um grupo de homens encapuzados em uma chacina em Colniza (MT).


Agência Brasil

Copom reduz juros básicos da economia para 10,25%, menor nível em três anos

Taxa Selic baixou em 1 ponto percentual

Pela sexta vez seguida, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu nesta quarta a taxa Selic em 1 ponto percentual, de 11,25% ao ano para 10,25% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Com a redução de hoje, a Selic chega ao menor nível desde janeiro de 2014, quando estava em 10% ao ano. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano, no menor nível da história, e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Somente em outubro do ano passado, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA ficou em 0,14% em abril, no menor nível da história registrado para o mês. Nos 12 meses terminados em abril, o IPCA acumula 4,08%, a menor taxa em 12 meses desde julho de 2007.

Até o ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelecia meta de inflação de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Para este ano, o CMN reduziu a margem de tolerância para 1,5 ponto percentual. A inflação, portanto, não poderá superar 6% neste ano.

Inflação

No Relatório de Inflação, divulgado no fim de março pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerrará 2017 em 4%. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,95%. Até agosto do ano passado, o impacto de preços administrados, como a elevação de tarifas públicas, e o de alimentos, como feijão e leite, contribuiu para a manutenção dos índices de preços em níveis altos. De lá para cá, no entanto, a inflação começou a desacelerar por causa da recessão econômica e da queda do dólar.

A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores impulsionam a produção e o consumo num cenário de baixa atividade econômica. Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos projetam crescimento de apenas 0,41% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2017. No último Relatório de Inflação, o BC reduziu a estimativa de expansão da economia para 0,5% este ano.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação.


Agência Brasil e Correio do Povo



PSDB apoia e sustentará o governo, diz Aloysio Nunes em Washington

O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, afirmou hoje (1º), em Washington, que o PSDB está no governo e tem consciência de seus compromissos, entre os quais apoiar as reformas em curso. “[O PSDB], na sua linha dominante, é um partido que está no governo, que apoia o governo e que sustentará o governo”, disse.

Nunes também afirmou que há clima político no Brasil para aprovar no Congresso as reformas propostas pelo governo. “O presidente Temer, mais do que ninguém, tem hoje condições de angariar maioria parlamentar para aprovar as reformas.”

“Todos compreendem que estamos vivendo um momento de turbulência política no Brasil. Isso é inegável. Mas não há turbulência institucional. As instituições funcionam e é isso que conta nas relações externas dos países”, disse o ministro, após reunião com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, que também reiterou que as instituições no Brasil estão funcionando e que os Poderes continuam mantendo a independência.

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“Para mim, não me preocupa quando casos de corrupção são julgados. Isso é bom, e é assim que deve ser feito em todos os países. Me preocupa quando os casos de corrupção não são julgados. A Venezuela é o país mais corrupto do continente e é um dos dez países mais corruptos do mundo e não há um só caso julgado de corrupção no sistema político venezuelano”, afirmou Almagro.

O ministro Aloysio Nunes apresentou ao secretário-geral da OEA a possibilidade de que uma missão da organização acompanhe as próximas eleições no Brasil. “Para nós, brasileiros, é uma ocasião a mais de aperfeiçoar aquilo que tem que ser aperfeiçoado e submeter o nosso processo de apuração de votos e de organização das eleições ao escrutínio internacional”, afirmou o chanceler.

Política externa

Aloysio Nunes também comentou uma matéria divulgada nesta quinta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo que divulga um estudo que seria publicado hoje pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e que critica a política externa brasileira, desde o governo Fernando Henrique Cardoso, passando pelos governos Lula e Dilma até o atual governo.

“Evidentemente esse é um estudo de responsabilidade das pessoas que escreveram. A própria apresentação do texto, feita pelo ministro Moreira Franco, diz que [o estudo] não corresponde a uma posição do governo brasileiro” afirmou Aloysio Nunes. Ele disse acreditar que a avaliação está errada e apontou como um dos principais pontos da política externa do governo Temer a mudança de posição com relação aos países do Continente Americano.

O ministro também comentou a carta divulgada hoje nas redes sociais por funcionários do Itamaraty que manifesta preocupação com a política brasileira. “Eu acho que a manifestação de funcionários públicos é uma manifestação livre, são cidadãos brasileiros, dizem o que pensam. Eu não faço caça às bruxas no Itamaraty e não farei” afirmou.


Agência Brasil

Balança comercial tem superávit recorde de US$ 29 bilhões de janeiro a maio

A balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 29 bilhões de janeiro a maio deste ano. O saldo positivo é o maior para o período desde o início da série histórica, em 1989. Em maio, a balança teve superávit de US$ 7,661 bilhões, recorde mensal. Os dados foram divulgados hoje (1°) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

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A balança comercial tem superávit quando as exportações (vendas do Brasil para parceiros de negócios no exterior) superam as importações (compras do país no exterior).

No mês de maio, as exportações brasileiras ficaram em US$ 19,792 bilhões, superando os US$ 12,131 bilhões em importações. As exportações cresceram 7,5% em relação a maio de 2016 segundo o critério da média diária, que leva em conta o valor negociado por dia útil. Ante abril deste ano, houve queda de 8,4%.

As importações, por sua vez, cresceram 4% na comparação com maio do ano passado e caíram 7,4% em relação a abril deste ano, também segundo o critério da média diária.


Agência Brasil

Senado aprova PEC do fim do foro por unanimidade

Texto aprovado com 69 votos seguirá agora para a Câmara dos Deputados

Texto aprovado com 69 votos seguirá agora para a Câmara dos Deputados | Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado / CP

Texto aprovado com 69 votos seguirá agora para a Câmara dos Deputados | Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado / CP

Para se antecipar à discussão que começou nesta quarta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF), o Senado aprovou por unanimidade o segundo turno da proposta de emenda à Constituição (PEC) que extingue o foro especial por prerrogativa de função nos casos de crimes comuns para todas as autoridades - com exceção dos chefes dos Três Poderes. O texto, aprovado por 69 votos dos 81 senadores, segue agora para a Câmara dos Deputados.

O primeiro turno da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do fim do foro foi aprovado há mais de um mês, mas acabou parado na Casa por falta de vontade política. Nesta quarta, entretanto, assim que o STF começou a julgar um caso sobre o tema, parlamentares se movimentaram para aprovar a proposta nos seus termos. Caso o STF finalizasse o julgamento antes, a prerrogativa poderia ficar restrita a algumas autoridades.

A versão final do projeto sofreu alterações hoje que favorecem à classe política. Após acordo firmado entre líderes partidários e o relator, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), parlamentares não poderão ser presos antes que o processo tenha transitado em julgado. Segundo o relator, ele recuou para conseguir aprovar o objetivo principal da proposta de acabar com o foro privilegiado para 55 mil autoridades.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo


ECONOMIA

Copom reduz juros básicos da economia para 10,25%

    Torquato Jardim foi empossado como ministro da Justiça nesta quarta-feira - Crédito: Isac Nóbrega / PR / CP

    POLÍTICA

    Ministro confirma viagem ao RS e evita comentários sobre mudanças na PF

    Fachin garante a Temer direito de não responder perguntas da PF  - Crédito: Marcos Corrêa / PR / CP Memória

    Fachin garante a Temer direito de não responder perguntas da PF

      Texto estabelece que não será mais necessária unanimidade do Confaz para concessões - Crédito: Luis Macedo / Câmara dos Deputados / CPCONGRESSO

      Câmara aprova projeto que regulamenta incentivos fiscais nos estados

        Chuva e frio marcam esta quinta-feira em Porto Alegre - Crédito: Alina Souza / CP Memória

        PREVISÃO DO TEMPO

        Mês de junho começa com chuva e frio no Estado


        Combinação de Pedro Rocha e Léo Moura funcionou no segundo gol - Crédito: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação CPCOPA DO BRASIL

        Grêmio vence Fluminense jogando bem e está nas quartas de final

        Jogadores do Grêmio valorizaram atuação na vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense - Crédito: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação CPGRÊMIO

        Luan: “Somos uma grande equipe em um grande momento”

        Renato afasta excesso de confiança: "Ainda precisa melhorar bastante"

          Inter foi eliminado pelo Palmeiras no Beira-Rio - Crédito: Fabiano do Amaral

          INTER

          Inter vence o Palmeiras por 2 a 1 e é eliminado da Copa do Brasil

            Capitão destacou Inter melhor que Palmeiras e lembrou do trabalho de Zago - Crédito: Fabiano do AmaralINTER

            D’Alessandro pede foco, "sem deixar entrar as m... que vêm de fora"

              STJD

              Com a "consciência tranquila", Inter não teme punição no STJD

                Casa do jogador foi pichada com palavras racistas nesta quarta-feira - Crédito: Jack Arent / NBAE / Getty Images / AFP / CPBASQUETE

                Vítima de racismo, LeBron afirma que é "difícil ser negro nos EUA"

                PEC foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e irá para apreciação do plenário - Crédito: Pedro França / Agência Senado / Divulgação / CP

                POLÍTICA

                CCJ do Senado aprova projeto de eleições diretas

                  Mega-Sena saiu para três apostas nesta quarta-feira - Crédito: André Ávila / CP Memória

                  LOTERIAS

                  Mega-Sena sai para três apostadores nesta quarta-feira

                    POLÍCIA

                    Homem é preso após espancar ex-companheira e atear fogo em residência

                      Missão liderada pelo governador José Ivo Sartori terá quatro dias de reuniões no país asiático - Crédito: Tiago Medina / Especial / CP

                      POLÍTICA

                      Governo gaúcho viaja ao Japão para tentar captar investimentos

                        Deputado Arthur Oliveira Maia é relator da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados - Crédito: Antonio Augusto / Câmara dos Deputados / CP

                        Governo tem "mais de 280 votos" para reforma da Previdência, diz relator

                          Proposta defendida pelo Brasil rechaça convocação de Assembleia Constituinte por Nicolás Maduro - Crédito: Nicholas Kamm / AFP / CP

                          INTERNACIONAL

                          Falta de consenso suspende reunião da OEA sobre Venezuela

                          Grupo deve apresentar o seu mais recente álbum e clássicos da carreira - Crédito: Tim Cadiente / Divulgação / CP

                          MÚSICA

                          Show de The Cult em Porto Alegre tem venda de ingressos nesta quinta

                            Grupo Entrevero Instrumental se apresenta em Porto Alegre nesta quinta - Crédito: Vicente Algoz / Divulgação / CP

                            Grupo Entrevero Instrumental se apresenta em Porto Alegre nesta quinta

                              Escultura representa a Andrômeda dormindo nua sobre uma pedra - Crédito: Gabriel Bouys / AFP / CP

                              ARTE

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                                Trama política estreou sua quinta temporada nesta semana - Crédito: David Giesbrecht / Netflix / Divulgação / CP

                                SÉRIE

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                                  VÍDEO

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                                  Ex-jogador que morreu ontem ficou famoso ao perder a perna em atentado terrorista

                                  Resultado de imagem para Tomaz de Aquino, 85 anos, o Canhão do Arruda


                                  POR ANCELMO GOIS


                                  O Canhão do Arruda

                                  Faleceu, ontem, em Pernambuco, Sebastião Tomaz de Aquino, 85 anos, o Canhão do Arruda. Ele ganhou o apelido por ter sido um dos famosos artilheiros do Santa Cruz, do Recife.

                                  Mas...

                                  Seu nome ganhou as manchetes em 25 de julho de 1966, quando teve uma perna amputada após a explosão de uma bomba no Aeroporto de Guararapes (PE), num ato terrorista da Ação Popular, de esquerda. No atentado, morreram o jornalista Edson Regis de Carvalho e o almirante Nelson Gomes Fernandes.

                                  O alvo era a comitiva de Costa e Silva, então ministro do Exército e já escolhido para suceder Castelo Branco.


                                  O Globo