Transmitido ao vivo em 24 de fev de 2017
Um “corredor de aplausos” foi a forma encontrada por alunos e educadores de uma escola pública de São Paulo para homenagear um professor de ciências no seu último dia de aulas. O vídeo que registrou a cena, na última sexta-feira (24), foi publicado nas redes sociais e viralizou.
O homenageado é o professor Luiz Antônio Jarcovis, 64 anos, que se aposentou na última semana após 31 anos de magistério. Para a sua surpresa, ao deixar a sala de aula da escola estadual Almirante Custódio José de Mello, os estudantes e colegas de trabalho se revezavam numa sequência de aplausos e gritos. Jarcovis não conteve as lágrimas diante da homenagem.
Em entrevista ao blog por telefone, ele disse que ficou feliz com a surpresa dos alunos e com a repercussão do vídeo na internet, mas afirmou que gostaria de ver mais homenagens como a que recebeu nas escolas.
“Eu gostaria que tivessem mais homenagens assim nas escolas, que dessem esse sentido de que fizemos o nosso papel como professores, que colaboramos para o país. Que isso fosse mais comum”.
O educador, que dava aulas de ciências para turmas do ensino fundamental, afirmou que, apesar da alegria com a homenagem, sentiu um pouco de tristeza ao se dar conta que não pisaria mais numa sala de aula.
“Na hora eu pensei em várias coisas, que eu nunca mais estaria nessa sala, nessa escola. mas depois fiquei feliz, apesar de estar chorando, porque eu percebi que tinha muita coisa boa ali, um amor, uma simpatia”.
Quem teve a ideia da homenagem foi a diretora da escola, Mônica Matta. Ela disse que a inspiração surgiu a partir de um vídeo de um “corredor de aplausos” em uma escola da França.
“Queríamos comemorar, o professor Luiz é muito querido por todos na escola. Alguém me mandou o link do professor francês e disse: ‘vamos fazer?’. Todos toparam em homenagear ele”.
A diretora conta que ficou feliz com a repercussão do vídeo que postou em seu perfil no Facebook e disse que esse reconhecimento é um sonho para qualquer educador.
“Todos os profissionais querem isto: reconhecimento e respeito. Nós professores, principalmente, necessitamos disto para trabalhar”.
Até a manhã desta quarta-feira (1º), o vídeo publicado pela diretora havia sido compartilhado por mais de 12 mil pessoas, com 1,2 milhão de visualizações.
Acordei na terça de carnaval com essa notícia enviada pelo whatsapp:
Quer dizer que a comissão de Direitos Humanos da OAB quer bater de frente com o perfil do Editora Humanas nas redes sociais? Só não digo que é uma piada pronta porque tal medida não tem graça alguma, principalmente pelo fato de que uma eventual ação civil pública movida pelo MPF poderá vir a repercutir, caso gere um precedente jurídico, sobre mídias digitais de outros autores avessos ao “progressismo”, sob alegações similares. Ou seja, esta briga pode até parecer apenas um problema particular do sempre áspero Flávio, mas seus desdobramentos podem representar um marco histórico – para o bem ou para o mal.
Alguma “minoria” organizada sentiu-se ofendida com algo publicado pelo autor? Houve “opressão” sobre quem quer que fosse? Muito bem: que processem o sujeito e peçam indenização junto ao Judiciário – a posteriori, após a publicação dos posts, conforme preconiza o código civil. Requerer que a página virtual saia do ar, sob o pretexto de prevenir a ocorrência de novas injúrias, chama-se censura, sem meias palavras.
Ser submetido a este instrumento típico de governos autoritários, aliás, constitui uma das ferramentas de vitimização que mais foi utilizada por aqueles que sonhavam com a ditadura do proletariado durante o regime militar, e que rendeu muitos votos e cargos eletivos para “heróis da redemocratização” como José Dirceu, Lula e Dilma. Censura no dos outros, aparentemente, é refresco.
Tudo bem que “palavras machucam” está geração tão sensível tutelada pela OAB, mas a ponto de não se satisfazer com uma compensação pecuniária decorrente de dano moral e pleitar abertura de persecução penal contra o twitteiro em questão? Querem que ele vá preso por ser contra o feminismo? Que estranho, porque sempre ouvi diversos setores da esquerda verbalizando que prender criminosos não resolve nada; ou terei ouvido mal? Ou talvez o encarceramento só funcione quando aplicado a fascistas – leia-se: pessoas de cujas afirmações eu discordo. É uma possibilidade.
Já que o pessoal desta entidade de classe revestida por uma áurea de saber e independência (mas que não passa de um sindicato engravatado) anda tão zeloso com os interesses coletivos difusos, que tal então adotar o mesmo procedimento em relação websites ou programas de TV que fazem apologia ao aborto, à legalização do comércio de drogas, ao Comunismo – um sistema que que ceifou a vida de incontáveis pessoas – ou que promovem desrespeito e escárnio com a cultura judaico-cristã? Por certo daria muito trabalho, pois seria necessário solicitar a cassação da licença da Rede Globo, mas pelo menos de incoerente ela não seria acusada.
E por falar em Comunismo, cabe aqui esclarecer melhor esta história de que o Editora Humanas seria “a favor da tortura”. Será mesmo que afirmar que a maioria dos torturados pelos governos militares não almejavam democracia coisíssima nenhuma, mas sim implantar um estado de extrema-esquerda nos moldes soviéticos (não à toa, chegaram a receber treinamento na URSS), e para tal incentivavam e praticavam atos terroristas, como Marighella e Luiz Carlos Prestes, e que, portanto, não há muito a lamentar nestes episódios ocorridos em porões de quartéis – especialmente levando em conta a alternativa comunista? Bom, então, neste caso, qualquer historiador honesto precisaria compôr o pólo passivo desta ação judicial (ao menos aqueles cujos livros são distribuídos pelo MEC estariam bastante seguros).
O principal pecado deste rapaz, em verdade, foi só um: dizer verdades fazendo uso de sátiras para propagá-las. Olavo de Carvalho sempre destaca que a melhor forma de desarmar movimentos de esquerda é ridicularizá-los. O deboche, portanto, é uma espécie de ataque que eles não suportam, pois expõe o ridículo de suas bandeiras ideológicas, desnudando suas causas absurdas. As famosas “capas de revista” feitas pelo Editora Humanas são um soco no estômago da hipocrisia e uma garantia de boas risadas – combinação insuportável para o politicamente correto.
A “teoria do pai ausente” foi outra sacada notável, quando foi constatado que revelar-se um seguidor de tendências esquerdistas era praticamente sinônimo de não manter boas relações paternas. Restava claro com aquela piada que a falta de laços familiares sólidos torna o indivíduo um idiota útil em potencial.
Esta presepada promovida pela OAB é mais um capítulo do esforço da desacreditada imprensa tradicional (já totalmente contaminada pela esquerdopatia) para bloquear o avanço da disseminação de informação pela grande rede de computadores, e vai no mesmo rumo do marco civil da Internet e da famigerada “pós-verdade” ou fakenews: calar o canal de comunicação ainda majoritariamente independente. Depois de sair no alcanço do Editora Humanas, em caso de sucesso da empreitada, pulularão novas iniciativas do mesmo gênero, visando tirar do ar páginas de cronistas autônomos que tem oferecido válvulas de escape a todos aqueles que não suportam mais viver na Matrix do marxismo cultural.
Ou seja, esta briga é de todos, e, não por acaso, a hashtag #SomosTodosEditoraHumanas foi parar em 3° lugar nos Trend Topics. Se for o caso, seria justificável até mesmo promover um crowdfunding para pagar os honorários do advogado que irá representar o autor da página em em eventual processo judicial. Só espero que a OAB, neste contencioso hipotético, não jogue baixo e crie problemas para o profissional porventura contratado. Tendo em conta, todavia, sua conduta até aqui, não há como não suspeitar que até mesmo este tipo de recurso seria utilizado.
Mas talvez tais precauções mostrem-se desnecessárias se o Ministério Público, ciente de que é mantido pelo dinheiro dos pagadores de impostos e de que deve representar O POVO, e não determinados grupos de pressão barulhentos, resolver arquivar o inquérito civil de ofício. Não há como esperar postura diferente de um órgão verdadeiramente independente. A conferir.
A OAB, a exemplo de tantas outras instituições tomadas pela esquerda, não resistiria a uma alteração legislativa que acabasse com a obrigatoriedade de filiação e com a unicidade (monopólio) assegurada por lei, e viria por terra ou seria substituída, tal qual boa parte dos sindicatos hoje protegidos por essa garantia. Suas práticas já justificam, há longa data, dar um fim nessas prerrogativas das quais ela está abusando – e este ataque ao Editora Humanas foi somente a gota d’água.
Chama a atenção, aliás, que o nome deste perfil no Twitter e no Facebook refere-se justamente a predominância praticamente absoluta do esquerdismo nos departamentos de Humanas das universidades, o que é uma verdade incontestável. Ora, como os cursos de Direito estão inseridos neste contexto, não logram escapar desta patrulha ideológica incapaz de conviver com o contraditório. E a atual composição do corpo de magistrados do Judiciário brasileiro, especialmente no STF, decorrentes desta mesma conjuntura, leva a crer que será tarefa árdua manter no ar está página de humor politicamente incorreto.
Comissão de Direitos Humanos da OAB: você acaba de participar do quadro “probidade ausente”. Parabéns – por nada.
Bruno Teixeira
bruno.teixeira@rdgaucha.com.br
Funcionários de uma loja de perfumes estouraram tubos lança-confete e alguns clientes confundiram o estampido com tiros
Foto: Divulgação
Uma ação de carnaval causou pânico nos clientes do shopping Iguatemi na tarde deste sábado (25), na zona norte da Capital. Funcionários de uma loja de perfumes estouraram tubos lança-confete, alguns clientes confundiram o estampido com tiros e uma correria foi iniciada nas dependências do estabelecimento, conforme a assessoria do shopping.
A Brigada Militar esteve no local após o fato e não identificou a ocorrência de um tiroteio. Para a polícia, com a confusão, algumas cadeiras foram derrubadas e o barulho ajudou a aumentar o pavor no local.
Muitos clientes contaram por meio das redes sociais a situação de medo no shopping. Conforme os relatos, alguns seguranças chegaram a correr com armas em punho e algumas pessoas procuraram esconderijos para se abrigar do suposto tiroteio. Apesar do tumulto, ninguém ficou ferido.
Foto: Reprodução
A Justiça tirou do M.Grupo o comando também do Shopping Lajeado. A medida ocorre um dia depois de uma decisão judicial tirar da empresa o controle do Shopping Gravataí.
O empreendimento fica na BR 386, em Lajeado. Era chamado de UnicShopping, mas o nome foi alterado quando foi comprado pelo M.Grupo em 2012.
A Justiça passou a gestão e a administração do Shopping Lajeado para a Resolve Condomínios. A empresa é comandada por Ricardo Diedrich, que já foi presidente da CDL Lajeado e atualmente é vice-presidente da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo.
Diedrich disse que ficou sabendo hoje, quando foi chamado pela juíza. Já foi até o local para lacrar equipamentos e encaminhar o início da análise da situação do empreendimento.
- Teremos que ver a viabilidade, resolver os problemas financeiros, fazer investimentos e conversar bastante com os lojistas. Será um desafio.
A situação do Shopping Lajeado não estava tão complicada quando a de Gravataí, fala-se no mercado. Em Lajeado, lojistas antigos do empreendimento ajudaram a conduzir a situação. Mas também sofria com a ameaça de cortes de energia elétrica, por exemplo. Em Gravataí, o shopping teve a luz cancelada pela RGE por mais de dez dias por inadimplência.
Leia mais:
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Decretada falência de empresa do M.Grupo no Rio Grande do Sul
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Shopping de Gravataí não paga conta e lojas ficam sem luz
Dagmara Spautz
dagmara.spauts@osoldiario.com.br
Olga (com o cão Darwin) teve de brigar para não ser retirada da faixa de areia
Foto: Arquivo pessoal /Arquivo Pessoal
A turista gaúcha Olga Souza, 57 anos, passou por constrangimento na última semana ao ir à praia com seu cão-guia, Darwin, em Balneário Camboriú. Uma banhista se sentiu incomodada com a presença do cachorro na areia, que neste caso é permitida por lei, e chamou a polícia. Um dos policiais chegou a ameaçar levá-la presa, e a situação só foi resolvida depois que um oficial da PM confirmou que ela tem direito de estar acompanhada do cão-guia em qualquer situação. As informações são do O Sol Diário.
Olga é cega e tem em Darwin seu par de olhos. O cão, um flat coated retriever, foi treinado no Instituto Federal Catarinense (IFC) em Camboriú e entregue a ela no ano passado. É ele que a auxilia no trabalho, como professora, e a acompanha em todos os momentos da vida.
É o segundo cão-guia de Olga, que já teve como companheira a labradora Misty, por 12 anos. A professora frequenta Balneário Camboriú toda temporada e já havia tido problemas na praia. Mas nunca nessa proporção.
"Expliquei à senhora que estava incomodada que era um cão-guia. Ele não ficou solto em nenhum momento", diz a turista.
Abordada por policiais após a denúncia, Olga afirma ter explicado a eles que a permanência de Darwin em locais públicos ou privados é amparada por lei. No entanto, movido pela manifestação da banhista que exigia que a turista deixasse a faixa de areia, um deles a ameaçou de prisão.
"Um deles disse que o cão-guia não deveria ser usado em situações de lazer. O que me causou constrangimento foi o fato de questionarem o meu direito".
A situação só foi resolvida depois que Olga entrou em contato com técnicos do curso de treinadores e instrutores de cães-guias do IFC e eles fizeram contato com a PM. O oficial responsável pelo policiamento foi até a praia e explicou aos colegas e aos demais banhistas que a presença do cão-guia é legal.
O comandante do 12º Batalhão da PM em Balneário, coronel Evaldo Hoffmann, diz que ocorreu um mal-entendido por falta de informações dos policiais sobre a legislação.
"Pretendo incluir palestras sobre esse assunto nos cursos de instrução para os policiais", afirma.
No caso de estabelecimentos privados, não aceitar um cão-guia, ainda que em formação, pode resultar em multa e interdição.
O decreto que regulamenta a lei do cão-guia prevê que a Secretaria Especial dos Direitos Humanos faça campanhas publicitárias para informar sobre a legislação. Mas a determinação não é cumprida.
O que diz a lei:
- Cães-guias têm o direito de ingressar e permanecer em todos os locais públicos ou privados de uso coletivo
- Treinados e escolhidos a dedo, cães-guias são dóceis e não precisam usar focinheira
- Qualquer tentativa de impedir ou dificultar o acesso de um cão-guia é ilegal e ato de discriminação
- Ou usuário ou o socializador de cão-guia têm direito de mantê-lo em casa, independente de regras de condomínio
- O cão-guia só não pode entrar em locais esterilizados em hospitais, como centros cirúrgicos e UTIs, além de áreas de manipulação e processamento de alimentos.
O SOL DIÁRIO
A Livraria do Senado disponibiliza diversos livros para você pode comprar com frete grátis ou baixar gratuitamente: http://livraria.senado.leg.br.
Paulo Ledur
paulo.ledur@rbstv.com.br
Foto: Paulo Ledur /RBSTV
Saiba mais
Quatro presos fugiram da Delegacia Central de Polícia de Canoas. Eles aproveitaram o Carnaval para batucar e cantar enquanto serravam as grades e fugiam pelos fundos do prédio. A fuga ocorreu na madrugada de segunda-feira (27).
Os fugitivos têm antecedentes por homicídio, tráfico de drogas e roubos, entre outros crimes. Eles foram identificados como Daniel Ricardo Bornemann, Paulo Luis Pereira, Paulo Anderson Rocha e David William Ferreira dos Santos.
No momento da fuga, havia quatro agentes da polícia e a delegada plantonista no local. Um dos presos na cela, que resolveu não fugir, contou como tudo aconteceu quando houve a troca de turno, às 7h da manhã.
Presos fugiram de delegacia em Canoas. Foto: Reprodução
Em entrevista ao Gaúcha Atualidade, o delegado Fábio Motta Lopes, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, confirmou que os presos tiveram acesso a uma espécie de serra para romper a estrutura. "Isso pode ter passado pela revista dentro de alimentos levados por familiares", afirmou.
Segundo ele, alguns presos estavam na delegacia há mais de 20 dias por causa da ausência de vagas no sistema prisional.
"Esse é um local que tem sofrido com a superlotação. O que temos são salas de contenção, para os presos ficarem no máximo 24 horas. Depois disso, os eles deveriam ser levados para o sistema prisional. Não temos carcereiros, não temos estrutura para ficar com esses presos", afirmou, ao reforçar que a falta de estrutura pode incentivar outras fugas.
O prédio onde ocorreu a fuga é o mesmo que mantinha presos no pátio e algemados em corrimões. A delegacia na rua Dr. Sezefredo Azambuja Vieira, 2730, no bairro Moinho de Ventos, é uma das mais movimentadas da Região Metropolitana.