quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

GM e Volkswagen vão parar parte da produção em SP por até 1 mês

Paralisações afetam cerca de 15,2 mil funcionários de 3 fábricas no estado de SP. Número equivale a 12,5% dos empregados em montadoras em janeiro.

Cerca de 15,2 mil funcionários da Volkswagen e da General Motors (GM) vão ficar afastados das suas funções nos próximos dias, segundo informações de sindicatos locais do ABC, de São Caetano do Sul e de São José dos Campos.

O número equivale a 12,5% do total de empregados nas montadoras em janeiro, de acordo com dados da associação das montadoras, a Anfavea.

A paralisação mais longa ocorrerá na unidade da GM no ABC paulista, onde cerca de 6 mil trabalhadores da linha de produção deixam as atividades em 25 de fevereiro e voltam apenas em 27 de março. No local são feitos os modelos Cobalt, Spin, Montana e Onix Joy.

Outros 2,2 mil funcionários da montadora norte-americana na planta de São José dos Campos terão férias coletivas entre 13 e 26 de fevereiro, com retorno previsto apenas para 2 de março após o Carnaval. Eles produzem a caminhonete S10, a Trailblazer e motores a diesel.

Já a Volkswagen vai interromper totalmente a produção em São Bernardo do Campo a partir de 22 de fevereiro com retorno em 6 de março. No período, cerca de 7 mil empregados das linhas de montagem de Gol, Jetta e Saveiro ficarão parados, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

A Volkswagen confirmou a informação, mas não fez mais comentários. A parada está dentro do Plano de Proteção ao Emprego (PPE), que adota folgas semanais às sextas-feiras - elas serão condensadas em um período corrido, e no retorno a carga horária será normalizada, de segunda a sexta. A General Motors ainda não respondeu à solicitação de explicações.

Otimismo interrompido?

As paralisações ocorrem depois de um início positivo em 2017. Na última segunda-feira (6), a associação de fabricantes (Anfavea) divulgou alta de 17% na produção nacional de veículos em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Na ocasião, o presidente da entidade, Antonio Megale, afirmou que a alta "mostra uma preparação das associadas para um mercado melhor em 2017", embora as vendas tenham registrado queda de 5% no mês.

No final de janeiro, mais de 10 mil trabalhadores do setor automotivo tinham alguma restrição nas atividades, sendo 8.679 no Programa de Proteção ao Emprego (PPE), com jornada e salário reduzidos, e 1.672 trabalhadores em lay-off (suspensão temporária de contrato).

Na terça-feira (8), a GM fechou um acordo para renovar o lay-off de cerca de 750 empregados que estão afastados desde novembro de 2014. Eles retornariam ao trabalho na próxima quinta-feira, mas tiveram a suspensão dos contratos renovada novamente, agora até 19 de abril.

Fonte: G1 - 08/02/2017 e SOS Consumidor

 

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Nomeação suspensa

Alan Marques/Folhapress

A Justiça do Distrito Federal suspendeu a nomeação de Moreira Franco para a Secretaria-Geral da Presidência. Michel Temer nomeou o sociólogo na semana passada para o cargo, o que garantiu foro privilegiado a ele.
Franco foi citado em delações da Lava Jato. A Justiça comparou o caso com a posse do ex-presidente Lula como ministro no governo Dilma para "escapar" da jurisdição de Sergio Moro. Leia mais

 

 

 

 

Braços cruzados

Wilton Junior/Estadão Conteúdo

Os policiais civis do Espírito Santo decidiram cruzar os braços em protesto pela morte de um policial em Colatina, no interior do Estado. A decisão foi tomada em uma assembleia realizada hoje. Parentes já impedem o trabalho dos policiais militares desde o último sábado.
No primeiro pronunciamento após o início da crise de segurança no Espírito Santo, ogovernador licenciado, Paulo Hartung, comparou a paralisação dos policiais militares do Estado a um sequestro. Leia mais

 

 

Indiciado e calado

Fábio Motta/Estadão Conteúdo

A Polícia Federal indiciou o empresário Eike Batista, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral e outras dez pessoas nas investigações da operação Eficiência.
O empresário foi indiciado por suspeita de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Eike é acusado de ter pago uma propina de US$ 16,5 milhões a Sérgio Cabral. Hoje, o empresário prestou depoimento pela segunda vez à Polícia Federal e permaneceu calado novamente. Leia mais

Projeto proíbe que decisões judiciais suspendam aplicativos da internet

Objetivo da proposta é evitar que decisões judiciais interrompam, ainda que temporariamente, um serviço usado cotidianamente pelos internautas
O deputado João Arruda (PMDB-PR) apresentou projeto de lei (5130/16) que inclui como direito do internauta a não suspensão de qualquer aplicação da internet por decisão do poder público.
O objetivo da proposta é evitar que decisões judiciais interrompam, ainda que temporariamente, um serviço usado cotidianamente pelos internautas. A proposta altera o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/14).
Arruda lembra que recentes decisões judiciais de primeira instância tiraram do ar aplicativos como o YouTube e o WhatsApp.
Ainda que as decisões tenham sido derrubadas em segunda instância, para o deputado houve “grande prejuízo a toda a população, que se viu privada da utilização de aplicações que fazem parte de sua rotina”.
Punições
O deputado argumenta que o marco civil dispõe de dois dispositivos para punir sites e provedores que não cooperam com a Justiça, não havendo necessidade de interromper todo o serviço para a população.
O primeiro é a advertência, com indicação de prazo para adoção de medidas corretivas. O segundo dispositivo é a multa de até 10% do faturamento do grupo econômico. A multa alcança até a empresa estrangeira, que responde por meio de sua filial, sucursal ou escritório.
O projeto do deputado revoga dois dispositivos do marco civil que preveem, além da advertência e multa, a suspensão temporária das atividades e a proibição de atuação.
“Portanto, já estão previstas na lei outras modalidades de sanções que se provam efetivas, tornando desnecessárias a suspensão temporária de atividades ou mesmo sua proibição de funcionamento”, disse Arruda.
Tramitação
O projeto será analisado agora nas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovado, segue para análise do Plenário da Câmara.

Fonte: Consumidor RS - 08/02/2017 e SOS Consumidor

 

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Imprensa contra a Lava Jato

Não é só a ORCRIM que manobra para destruir a Lava Jato.

A imprensa também colabora... [ leia mais

- Imprensa (e Eduardo Cunha) contra a Lava Jato

Em vez de atacar a Lava Jato com um editorial, como fez o Estadão, a Folha de S. Paulo preferiu atacar o juiz Sérgio Moro e os procuradores de Curitiba por meio de Eduardo Cunha...

Momento Antagonista: Bomba desarmada e Rodrigo na mira da PF 

[ Acesse o vídeo aqui]

 

Exclusivo: Janot vai pedir cisão das delações da Odebrecht

O Antagonista apurou que Rodrigo Janot prepara uma petição ao ministro Edson Fachin para que os termos das delações dos executivos da Odebrecht, que tratem de crimes...  [ leia mais


Nem sempre a ORCRIM vence


A quarta-feira foi exemplar.

Rodrigo Maia acordou disposto a anistiar no TSE os crimes cometidos pelos partidos. Foi dormir assediado pela PF... [ leia mais]


O foro tem que acabar

Rodrigo Janot está convicto de que, sem o fim do foro privilegiado, o STF levará mais de 20 anos para julgar e condenar todos os políticos... [ veja mais


"Moraes é uma boa escolha"

A Lava Jato, como publicou O Antagonista, aprovou a escolha de Alexandre de Moraes para o STF.

O procurador Carlos Fernando Lima, entrevistado por O Globo, disse...

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O passado na cadeia

O Globo publica um texto do empresário Ricardo Rangel, que defende o conchavo entre Lula, FHC e Michel Temer, costurado no leito de morte de Marisa Letícia...  [ veja mais

PF conclui inquérito contra Rodrigo Maia

A Polícia Federal concluiu um inquérito que investigou Rodrigo Maia no âmbito da Lava Jato e apontou "fortes indícios" de corrupção passiva e lavagem de dinheiro... [ veja mais

Adiado depoimento de Lula

O depoimento de Lula à Justiça Federal do Distrito Federal no caso da compra do silêncio de Nestor Cerveró... [ veja mais

Angorá no telhado

O Palácio do Planalto espera reverter ainda hoje a decisão liminar que suspendeu a nomeação de Moreira Franco... [ veja mais

Pezão cassado

O TRE do Rio cassou o mandato da chapa do governador Luiz Fernando Pezão e do vice Francisco Dornelles, informa Lauro Jardim... [ veja mais

Um dia após boato de greve, Pezão anuncia aumento para polícia do Rio

por NICOLA PAMPLONA

Em reunião com a cúpula da área de segurança do Estado do Rio nesta quarta-feira (8), o governador Luiz Fernando Pezão se comprometeu a pagar até o próximo dia 14 os salários dos policiais com o reajuste de até 10,22%, negociado em 2014.
A reunião ocorreu um dia após uma onda de boatos sobre paralisação das forças policiais por mobilização das mulheres dos agentes, semelhante à que provocou uma onda de mortes, saques e assaltos no estado do Espírito Santo.
No fim de 2016, Pezão tentou suspender o reajuste no pacote anticrise enviado à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), adiando sua vigência para 2020. Após violentos protestos, porém, a proposta foi retirada da pauta.
Os reajustes foram prometidos em 2014, em negociação que parcelou o aumento de salários em três parcelas, entre 2017 e 2019.
No próximo vencimento, os salários da Polícia Militar e dos bombeiros terão aumento de 7,65%. Os agentes da Polícia Civil terão reajuste de 10,22% e os delegados, de 3,3%. Já os inspetores de segurança e administração penitenciária ganharão aumento de 3,24%.
Ao lado da educação, a área de segurança pública vem sendo priorizada nos cronogramas de pagamentos de salários do Rio. As demais têm recebido os vencimentos em parcelas.
"A gente sabe o que representa a segurança pública para o Estado do Rio. Por isso, mantemos esse compromisso o tempo inteiro, mesmo com muita dificuldade", afirmou Pezão, em nota.
A possibilidade de paralisação levou o comando da Polícia Militar a emitir uma nota, ainda na terça (7), com um apelo aos policiais para que mantenham as atividades e evitem "males incalculáveis e irreparáveis".
"Paralisar um serviço essencial afeta toda a população, incluindo nossas famílias. A quem interessa a barbárie?", questionava a corporação.
O governador voltou a afirmar que gostaria de cumprir o calendário de pagamento das outras áreas, mas depende do acordo de socorro com o governo federal, que suspende as parcelas da dívida do estado com a União.
CEDAE
Na nota divulgada nesta quarta (8), Pezão voltou a defender o projeto de privatização da companhia estadual de saneamento, a Cedae, que já foi enviado aos deputados e enfrenta forte resistência dos servidores.
Segundo o governador, a venda da empresa será discutida no prazo de um ano.
"Neste primeiro momento, o que está entrando não é a privatização da empresa. Estamos colocando as ações como garantia a este empréstimo que vai fazer com que a gente fique três anos sem pagar a dívida com a União e outros bancos e sem sofrer arresto", disse.
"O governo federal exigiu que tivéssemos uma garantia. E a Cedae era a única garantia que a gente tinha para colocar na mesa."
O início das discussões sobre o projeto na assembleia legislativa estava previsto para esta quinta (9), mas o calendário deve ser alterado.

Fonte: Folha Online - 08/02/2017 e SOS Consumidor

 

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Senado norte-americano confirma ultraconservador Jeff Sessions na Justiça

 

Da Radio France Internationale

Em uma eleição acirrada, o Senado dos Estados Unidos confirmou nessa quarta-feira (8), por 52 votos a 47,  o senador Jeff Sessions como novo secretário de Justiça. Ele é alvo de acusações de racismo. A informação é da Radio France Internationale.

Senador ultraconservador do estado do Alabama, no Sul do país, e defensor da política de "linha dura" com os imigrantes em situação irregular, Sessions é visto como a principal inspiração de Trump na elaboração de suas políticas em relação à imigração, incluindo o decreto que limita a entrada de cidadãos de sete países de maioria muçulmana.

Jeff Sessions é o sexto integrante do gabinete confirmado pelo Senado e dirigirá o Departamento de Justiça, que conta com cerca de 113 mil funcionários. O presidente já criticou várias vezes a lentidão do Legislativo para confirmar seus indicados.

Debates acirrados

Os debates sobre a nomeação de Sessions tiveram momentos de tensão. Em um deles, a democrata Elizabeth Warren leu uma carta escrita em 1986 por Coretta King, a viúva de Martin Luther King, com duras críticas ao senador, mas foi intimada a interromper seu discurso e voltar para o seu lugar. A viúva de Luther King escreveu a carta quando Sessions era candidato a um posto de juiz federal no estado do Alabama.

O líder do Partido Republicano no Senado, Mitch McConnell, apelou a um artigo raramente usado no regulamento da Câmara, que veta comentários altamente críticos de um senador a outro, para pedir que o discurso fosse interrompido.

Embora não seja raro um senador fazer objeções a declarações de outro membro dessa Câmara, o pedido para que Warren fosse interrompida e voltasse para o seu lugar foi um gesto poucas vezes visto no Congresso americano. Hoje, o senador Bernie Sanders pediu a palavra e leu por inteiro a carta escrita por Coretta King. Desta vez, porém, nenhum senador conservador apresentou moção de censura.

Outro senador democrata, Sheldon Whitehouse, considerou "inaceitável" o que ocorreu com Warren. Já o senador conservador Horrin Hatch lembrou que os legisladores devem se tratar com respeito, "ou o plenário vai virar um selva".

 

Agência Brasil