terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Somente o pensamento conservador-liberal garante respeito às minorias

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Por Adolfo Sachsida, publicado pelo Instituto Liberal

Meus amigos, tenho um convite importante a fazer a todos: venham conhecer o pensamento conservador e/ou liberal.

O pensamento e a tradição conservadora/liberal é a maior garantia que minorias serão respeitadas, que direitos individuais valerão para todos os indivíduos. Enquanto homossexuais são perseguidos e punidos em Cuba, eles tem seus direitos respeitados na Inglaterra, Alemanha, Franca, e Estados Unidos.

A rigor, os homossexuais costumam estar entre as primeiras vítimas de regimes que não seguem nem a filosofia conservadora e nem a filosofia liberal. Alguns exemplos: Ira, Coréia do Norte, Cuba, Rússia, entre outros.

Não existe contradição alguma entre ser homossexual e ser conservador, não há contradição alguma entre defender os direitos das mulheres e ser liberal. Pelo contrário, são justamente essas filosofias que dão enorme destaque ao indivíduo e a família (que fica posicionado acima do Estado).

O conservadorismo não é moralismo, suas preferências sexuais não te impedem de ser um conservador. Liberalismo não é a o domínio das grandes corporações ricas e a submissão do trabalhador pobre. Ser pobre não te impede de ser liberal.

A mentalidade conservadora e liberal são as maiores garantias que pessoas pobres terão chance de sucesso e prosperidade. Ser pobre e conservador, ser pobre e liberal, ou ser pobre e de direita é a maior garantia que seus direitos serão respeitados, que suas escolhas serão suas (e não do Estado), que você e sua família terão o direito de seguirem em paz pelo caminho que escolherem.

De maneira interessante, os países mais ricos e desenvolvidos do mundo são justamente aqueles que seguem uma tradição liberal/conservadora. Isto é, essa filosofia garante não apenas o respeito ao indivíduo e a família, mas também proporciona um maior desenvolvimento econômico e social a toda comunidade.

Lembre-se, se você é pobre, homossexual, negro, mulher, transexual, ou homem branco, não importa, o liberalismo e o conservadorismo são as filosofias que garantem que o Estado irá respeitar suas escolhas e suas decisões. Mais do que isso, é justamente o liberalismo clássico (conservadores e liberais) que está associado ao maior padrão de bem estar das sociedade. É justamente onde as ideias de direita prevalecem que os pobres tem as maiores chances de enriquecerem e onde desfrutam de um padrão de vida mais alto.

Autores conservadores e liberais e obras que você pode querer conhecer: Hayek (O Caminho da Servidao); Mises (Liberalismo: Segundo a Tradição Clássica); Scruton (O que é ser conservador – vídeo); Russell Kirk (Os Dez Princípios Conservadores).

O perigo vem da esquerda, por Rodrigo Constantino

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A julgar pela grande imprensa, o mundo está apavorado com uma “onda ultraconservadora” que estaria varrendo diversos países, a começar pelos EUA. Essa “guinada à direita” de inúmeros governos seria extremamente perigosa, por representar a intolerância, o racismo, a xenofobia, o nacionalismo. Mas é isso mesmo? Em que pesem posturas realmente intolerantes de alguns líderes da dita direita, sou defensor da tese de que não – o fenômeno que estamos vivenciando não é esse descrito pela mídia. Na verdade, esses jornalistas simplesmente não compreenderam o mundo moderno, e por isso não entendem que está ocorrendo uma reação saudável ao radicalismo da própria esquerda.

Foi-se o tempo em que o Partido Democrata, por exemplo, era mesmo moderado. Houve uma “revolução silenciosa” que o jogou bem mais para a esquerda. O socialista Bernie Sanders quase ganhou nas primárias, e a própria Hillary Clinton é uma entusiasta de Saul Alinsky, um revolucionário radical, também admirado por Obama. JFK, católico e anticomunista, seria considerado “ultraconservador” por seu próprio partido hoje. A tática usada pela esquerda tem sido a velha máxima romana: dividir para conquistar. Joga negros contra brancos, mulheres contra homens, gays contra heterossexuais, sempre de olho nas vantagens políticas dessa “marcha das minorias oprimidas”. Lança mão de um arsenal de hipocrisia, a ponto de vermos gays e feministas louvando o Islã para atacar o Cristianismo!

Essa esquerda banca a democrata, mas não tolera o resultado da democracia quando perde. Fala em amor, mas prega até jogar uma bomba na Casa Branca. Discursa em prol da tolerância, mas parte para a agressão verbal e até física contra os adversários. Louva a diversidade, mas só aceita quem reza a mesma cartilha politicamente correta. Condena o “fascismo”, mas tenta intimidar os demais, exatamente como faziam os fascistas.

São esses “ungidos” arrogantes, os tais “fascistas do bem”, o maior perigo às liberdades individuais hoje. Eles no fundo odeiam tudo aquilo que o Ocidente em geral e a América em particular representam: o capitalismo, as democracias liberais, a livre iniciativa, um governo limitado e regido pelas leis, não pela ideia vaga de “justiça social” ou pelos devaneios messiânicos de seus governantes.

Quem culpa Trump pela “divisão da nação” não entendeu ainda a tática usada pela esquerda. Trump é um mero pretexto: fizeram o mesmo com Bush, lembram? E fariam com Ted Cruz, Marco Rubio ou qualquer outro republicano. A esquerda não sabe perder, não tolera a verdadeira pluralidade, a escolha do povo, que diz defender. Vivemos em tempos perigosos, sem dúvida. Mas o verdadeiro perigo não vem da direita; vem da esquerda.

A esquerda não sabe perder, não tolera a verdadeira pluralidade, a escolha do povo, que diz defender

 

IstoÉ

PSDB e PMDB disputam cargo vago no comando do Ministério da Justiça

GUSTAVO URIBE
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA

 

Com a indicação do ministro Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal, o presidente Michel Temer considera entregar o comando do Ministério da Justiça a um nome indicado pelo PMDB ou pelo PSDB. As siglas pressionaram Temer a escolher alguém com "trânsito político" para a corte.

Com a queixa de que o partido ocupa um espaço subdimensionado na Esplanada dos Ministério, o PMDB cobra do presidente o controle da pasta como uma contrapartida por ter entregue ao PSDB a Secretaria de Governo, antes sob o controle do peemedebista Geddel Vieira Lima.

Na semana passada, o Palácio do Planalto anunciou a nomeação do deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA) para o cargo.

Hoje, o PMDB tem apenas uma pasta a mais que o PSDB na Esplanada, o que tem sido citado por congressistas da legenda como uma espécie de desprestígio do presidente com sua própria sigla.

Para contemplar o partido, o presidente avalia convidar o ex-ministro Nelson Jobim, que é filiado ao PMDB e ocupou o mesmo cargo no governo de Fernando Henrique Cardoso. Em maio, quando assumiu o Planalto, Temer chegou a cotá-lo para a Esplanada, o que não concretizou.

Em uma disputa com o PMDB, o PSDB tem defendido manter o controle da pasta e sugeriu ao presidente a indicação do senador tucano Antonio Anastasia (MG).

O inquérito do qual o senador mineiro era alvo na Operação Lava Jato foi arquivado por indícios insuficientes.

Sob pressão dos dois partidos, o presidente tem sido aconselhado, no entanto, por assessores e auxiliares a não indicar um nome com vinculação política, evitando a crítica de que a escolha tem como objetivo interferir no trabalho da Polícia Federal.

Com esse objetivo, o peemedebista também considera os nomes dos ex-ministros do Supremo Carlos Ayres Brito e Ellen Gracie.

Os dois são considerados conselheiros informais do presidente em questões jurídicas e foram sondados para cargos na Esplanada em maio, mas não aceitaram.

CÂMARA

Na Câmara, a bancada peemedebista também tem pressionado o Planalto por espaço nas três pastas de maior visibilidade: Saúde, Educação e Cidades. O partido também pede a liderança do governo federal, hoje ocupada por André Moura (PSC-SE).

Neste final de semana, o presidente teve de entrar em campo para reduzir danos na base aliada após reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a Câmara. O peemedebista procurou o candidato derrotado Jovair Arantes (PTB-GO).

O Planalto considera que, para aprovar as reformas previdenciária e trabalhista, não pode desprezar os 105 votos recebidos por Jovair, mesmo que o chamado centrão tenha perdido força.

O presidente também procurou o líder do PMDB, Baleia Rossi, e André Moura, que foram alvo de declarações de Rodrigo Maia em entrevistas publicadas no fim de semana.

Para a Folha Maia disse que o DEM e o PSDB serão os condutores das reformas de Michel Temer. Afirmou ainda que o presidente precisa arbitrar a briga por cargos dentro de seu próprio partido.

Maia teve que tentar contornar a situação e mandou mensagem aos deputados peemedebistas.

"Quero primeiro me desculpar publicamente porque sei da importância que o PMDB", afirmou. "Apenas deixei claro que o PMDB agora, por ser o partido do presidente, a sua participação precisa ser reorganizada, valorizada. O PMDB exerce o papel de protagonista no governo e na Câmara."

Folha de S. Paulo

A difícil democracia brasileira pluralista em tempos de hegemonia cultural

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Por Sergio Renato de Mello, publicado pelo Instituto Liberal

Na Grécia antiga, Sócrates inaugurou momento em que a política e a ética passou a ser discutida entre ele e os sofistas. Sócrates foi condenado à morte, muito embora queriam eles apenas argumentar em favor de suas crenças ou interesses por meio metáforas inconsistentes, sem dialética e sem o preparo convincente de uma verdadeira filosofia, que veio com Platão em seguida. Ainda assim, mesmo com argumentos acientíficos ou afilosóficos que não deveriam vencer a discussão, repetindo, foi Sócrates quem foi, em definitivo, condenado à morte…

Hoje em dia chega a ser um pecado não falar em democracia ou falar que não é democrata. Trata-se de uma palavra que todo mundo gosta, virou moda, jargão político de convivência privada para decidir até nas mais simples e corriqueiras desavenças cotidianas. “Estamos num país democrático”, ouve-se das vozes que pretendem ser ouvidas com fundamento neste regime. É comum falar também, nesses nossos tempos de democracia, que a maioria decide.

Porém, a prática de interesses antagônicos torna as coisas fáceis em intermináveis discussões, principalmente políticas ou ideológicas. Como se disse, é fácil falar. O difícil é encarar o caminho democrático de frente, “olho por olho, dente por dente”, já que a hipocrisia anda solta por aí. Democracia para mim ou para meu grupo é fácil. Difícil é aceitar que ela pode ser também dividida com os outros, ou melhor, é fácil falar que se é democrata, sendo o difícil mesmo a sua prática.

Em tempos de hegemonia cultural, como os de hoje, isso se torna ainda mais evidente. Antonio Gramsci deve estar de debatendo no túmulo com vontade de voltar para esse mundo e rir um pouquinho do desastre que ele conseguiu causar, com a ajuda de seus súditos mais ferrenhos, desconhecedores de si e da mãozinha que dão a esse monstro vil e enganoso na cultura. A luta democrática nessa hegemonia cultural é uma via crucis, já que enfrenta “olho por olho, dente por dente” o establishment e os grupos de mídia criminosa com seus súditos patrulhadores ao caminho democrático tão desejado, formalmente previsto, mas tão difícil de ser compartilhado. Antonio Gramsci deve estar se orgulhando muito disso tudo, pois ele foi um dos que conseguiram desvirtuar um caminho longo e penoso já percorrido pela humanidade em busca de valores que agora, tiranicamente, estão sendo colocados em xeque pelo grupo da pós-verdade.

Um primeiro exemplo claro e emblemático foi o programa Amor & Sexo, reestreado pela Rede Globo esta semana. Ora, ali não se tentou apenas demonstrar que as mulheres querem apenas direitos iguais. O que ficou patente foi que as mulheres buscam se ridicularizar para ganhar o apoio de radicais contra o macho e também contra quem? Contra as mulheres. Exemplo claro de hegemonia cultural com inversão de valores ainda não muito bem entendidos e esclarecidos para essas doidas. Comentar sobre isso abertamente e mesmo esclarecendo esse ponto é uma luta hercúlea, tanto para homens quanto para… mulheres, as equilibradas, pois elas são também adversárias nesse jogo sexista.

Um outro exemplo eloquente que ainda soa nos nossos ouvidos, o qual invoca o tema da democracia e suas vicissitudes no nosso “Estado Democrático”, é a negação da candidatura do Sr. Ives Gandra ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal na vaga do falecido Teori. Grupos dissidentes, a esquerda, a hegemonia cultural em geral, quer trucidar com o seu nome conservador para impedi-lo de ter acesso ao lugar mais alto da justiça brasileira. Desconsideram, assim, alternativas possíveis dentro de um regime democrático de governo. Acham que só a superioridade moral daqueles grupos é que deve vingar e ser aceita em nosso tempo. Exclusão vil e preconceituosa, já que restritiva dentro de um país de concepção pluralista, com mais de um modo de viver e de entender o mundo.

Quando a democracia é vista somente sob um ponto de vista, então, ela se torna hegemônica e desigual, deixando de ter a conotação pluralista de que se molda nossa convivência social, permitida por nossa constituição federal. Meu modo de olhar o mundo pode não ser o seu, mas ainda é mais uma alternativa possível e que não pode ser descartada de plano, sob pena de afronta ao regime democrático.

É que os grupos progressistas ou modernistas encaram os conservadores como meros sofistas, ou seja, aqueles que, em tempos idos, tinham por vocação apenas produzir retóricas engenhosas, mas vazias de conteúdo transformador, enquanto eles, modernistas, são os verdadeiros donos de uma razão ou moral superior. Tais comportamentos excludentes tentam colocar as alternativas conservadoras numa mesma aproximação que teve Sócrates com os sofistas, só que ocupando o papel destes e não do filósofo político que inaugurou a dialética democrática na polis daquele tempo. Ainda voltando a esse tempo, foi Sócrates quem foi condenado e não os sofistas, sendo que estes não gostavam de ver triunfar o diálogo pelo uso da razão, vencidos que foram pelos diálogos de Platão, prática verdadeiramente filosófica que busca o acerto da razão pela busca da verdade de fato.

Essa mídia criminosa e discriminatória que temos impede o acesso à livre propagação de fatos e idéias e, assim, à livre discussão. Manipula a opinião pública a bem de seus interesses particulares ou globais. Veja-se o exemplo de Donald Trump, odiado por meio mundo e por quem nem mesmo lhe conhece direito ou tem uma mínima noção do que ele pretende com suas medidas, digamos, “desastrosas”, “impactantes”, “preconceituosas”, “homofóbicas”, “machistas” e degradantes do progressismo e do establischment. Porta-vozes reconhecidas mundialmente, usadas a bem dessa aniquilação, como Madonna e companhia, se quer sabem o que fazem quando estão lidando contra ele, mas são usadas nessa tentativa de aniquilação. O povo foi quem votou e o escolheu, diga-se de passagem. A vontade veio de baixo desta vez. Isso é bom lembrar sempre.

Muito embora ela, a democracia, ainda não seja um paraíso, ainda é o melhor de todos os regimes de governo. Com certas vicissitudes não propriamente dela, o ser humano ainda precisa mostrar que tem voz e vez nesse mundo cada vez mais diversificado, místico, acientífico e acentuadamente intolerante. A democrática é ainda imperativa nesse nosso mundo de disputa de poder rival. Isso porque previsto na constituição federal, para aliviar as dicotomias rivais e dissensões decorrentes da pluralidade das mais de duas vozes a serem ouvidas em cada competição.

Quem diz que temos que respeitar o pluralismo é a própria constituição federal, que alude ao pluralismo já no seu preâmbulo (é uma introdução antes de iniciar com a parte normativa, dos artigos). Muito embora o preâmbulo para os constitucionalistas mais abalizados não tenha valor normativo, ou seja, não pode ser invocado para dizer o direito, ele pode ser utilizado como vetor interpretativo das normas da constituição. Não vale para decidir diretamente, apenas indiretamente, por meio da interpretação de sua leitura.

Democracia, então, em tese, implica em deixar todos serem ouvidos, importa em permitir que todas as divergências sejam respeitadas, possam ter opinião e voz, e, exercitando esse direito, que possa haver manifestação dessa dicotomia ainda que ela possa parecer a mais absurda e terrível para os dia de hoje.

É em momentos de crise que as instituições são provadas. A patrulha esquerdista quer a democracia só para ela. Ora, quem disse que um ministro católico, heterossexual e ortodoxo com relação às questões de gênero e de casamento não pode ocupar espaço em cargo público e até mesmo manifestar nele sua dissidência? Então, quer dizer que o STF não mais pode julgar ouvir alternativas aoestablishment ou até mesmo decidir contrariamente a ele?

Pelo que se saiba, democracia deve atender a uma dialética necessária mesmo que um dos contendores diga que 2+2 são 5. Mesmo que, à primeira vista, os argumentos contrários ao estabelecido possam parecer totalmente absurdos, a sua oitiva não pode ser descartada a não ser em violação ao regime democrático.

Assim agindo, os esquerdistas caem em contradição. Porque lutam tanto por democracia, que pressupõe pluralidade de alternativas, e ao mesmo tempo demonstram incoerência com atitudes preconceituosas restritivas. A democracia vale para todos, não apenas para o que, aparentemente, esteja assentado.

Barroso que vá defender legalização da cocaína fora do STF!

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Um ministro da mais alta corte do país deveria ser bastante discreto, manifestar-se somente pelas decisões por escrito, muito raramente conceder entrevistas, e, acima de tudo, prezar pela sua função de guardião da Constituição. A divisão de poderes é essencial para a democracia desde Montesquieu. O poder executivo existe para executar e administrar, o legislativo para legislar e o judiciário para fazer cumprir as leis.

Mas o Brasil tem visto uma grande suruba entre os poderes, com cada um tentando se meter no papel do outro. Principalmente o poder judiciário, em seu mais alto grau, tentando legislar, como nos casos de aborto, casamento gay e outros temas delicados. Não é sua função, e quando o STF banca o Congresso, sabemos que a democracia corre sérios riscos. Quem julga tais avanços de poder com base em cada decisão em si, aplaudindo quando de acordo com suas crenças e condenando quando contrária, ignora o “big picture” e não tem noção do perigo.

Esse ativismo do STF tem aumentado à medida em que o Congresso vive uma crise de credibilidade, e também por conta de uma composição cada vez mais “progressista”, com quase todo ele montado por indicações de Lula e Dilma, ou seja, do PT. A visão de mundo petista não dá a mínima para a divisão de poderes ou para valores republicanos que pretendem preservar as instituições de estado. Governo, partido e estado são a mesma coisa para os petistas.

Luís Barroso talvez seja o mais “progressista” dos ministros vermelhos. E quando ele prega, numa entrevista, a legalização das drogas, inclusive da cocaína, está ultrapassando e muito o limite de seu cargo. Alguns socialistas e libertários podem vibrar, por acharem que todas as drogas devem mesmo ser legalizadas. Mas esse não é o ponto-chave aqui. Essa gente erra o alvo. Não cabe a um ministro do STF dar pitaco sobre esse assunto. É temerário! É indecente! Não é parte de suas atribuições, simples assim. Eis o que Barroso disse:

A primeira etapa, ao meu ver, deve ser a descriminalização da maconha. Mas não é descriminalizar o consumo pessoal, é mais profundo do que isso. A gente deve legalizar a maconha. Produção, distribuição e consumo. Tratar como se trata o cigarro, uma atividade comercial. Ou seja: paga imposto, tem regulação, não pode fazer publicidade, tem contrapropaganda, tem controle. Isso quebra o poder do tráfico. Porque o que dá poder ao tráfico é a ilegalidade. E, se der certo com a maconha, aí eu acho que deve passar para a cocaína e quebrar o tráfico mesmo.

O site “Implicante” escreveu um pequeno texto argumentando que, se há espaço para um ministro que defende a legalização da cocaína no STF, então também há espaço para um que defenda a família. Refere-se a Ives Gandra Filho, cotado para assumir a vaga de Teori Zavascki. Ives é da Opus Dei, conservador, assumidamente a favor da família tradicional. A reação da esquerda à sugestão de seu nome foi de horror. Fizeram um escarcéu, ficaram em polvorosa, chocados com o “retrocesso” dessa possibilidade: um cristão ortodoxo no Supremo? Onde já se viu?!

“Se pode haver um membro do STF falando em legalização da cocaína, precisa haver um que analise a situação do ponto de vista do drama familiar, cujo o vício em drogas tantas vezes a consome do início ao fim. É assim que o jogo funciona”, conclui o texto. Mas não está totalmente correto isso. A visão pessoal de cada um não deveria ser o único fator levado em conta, ou sequer o mais relevante. Note-se que Ives é totalmente a favor da flexibilização das leis trabalhistas anacrônicas e fascistas que temos, mas no Tribunal do Trabalho ele precisa julgar… de acordo com a lei vigente!

Um juiz não está lá para legislar, repito, mas sim para fazer cumprir as leis. Um conceito básico para republicanos, e ultrapassado para “progressistas”. Neil Gorsuch, indicado para o lugar de Antonin Scalia para a Suprema Corte por Trump, disse com clareza que um juiz que gosta de todas as decisões que toma não é um bom juiz. Exatamente. Mas Barroso não é capaz de compreender algo tão básico do direito. É um ativista disposto a vestir o chapéu de deputado. Um absurdo!

Reinaldo Azevedo foi preciso em sua análise, concluindo que caberia até o impeachment do ministro:

É isto mesmo: acho que ele tem de ser impichado. E por quê?

Porque ele não se conforma com o seu papel de magistrado. Nota-se o seu desconforto com os limites que lhe são impostos pela Constituição. Barroso, a gente percebe, quer ser legislador, tem aspirações a Rasputin do Executivo; vende suas idiossincrasias e heterodoxias como se fossem um novo umbral do pensamento. Confessadamente — basta ler o que escreveu sobre novo constitucionalismo, entende que o papel de um magistrado é fazer justiça com a própria toga, mandando pra tonga da milonga do cabuletê os códigos que temos.

[…]

É claro que não cabe a um ministro do Supremo dar-se a essas especulações. Que renuncie à toga e vá disputar eleição, ora essa. Mas não o fará. Barroso quer precisamente isto: ser um ministro do Supremo, estar protegido por uma quase intocabilidade e, dentro do aparelho de estado, atuar para minar as suas bases.

[…]

“Impeachment porque ele quer legalizar as drogas, Reinaldo?” Não. Essa defesa destrambelhada e burra que fez só expõe a sua natureza. Ele tem de ser impichado é por seu solene desprezo ao Congresso, já verificado muitas vezes. Ele tem de ser impichado porque parece entender que seu papel no Supremo é rasgar os diplomas legais que não estão a seu gosto.

Está certo, nesse caso, Reinaldo Azevedo, de quem tenho discordado em outras questões recentemente. E notem que ele apresentou os argumentos pelos quais discorda totalmente do conteúdo em si da entrevista de Barroso, ou seja, da legalização das drogas (leves ou pesadas). Mas não vou entrar nessa questão aqui, pois não é o foco. Eu poderia ser a favor da legalização até do crack, mas isso não faria com que eu aplaudisse um ministro do STF defendendo tal bandeira por aí. É errado. É perigoso. É anti-republicano. Impeachment nele!

Rodrigo Constantino

Por que a GloboNews age como uma TV PSOL e só entrevista “especialistas” de esquerda?

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O “jornalismo” da GloboNews precisa melhorar muito para ser apenas terrível. O que o canal de “notícias” tem feito é assustador. O viés esquerdista em tudo que é reportagem salta aos olhos, e o telespectador fica totalmente refém de uma visão única de mundo. Tudo isso, o que é pior, mascarado de isenção e imparcialidade.

Quando o assunto é segurança pública, por exemplo, nunca vemos alguém com tom mais duro, defendendo a postura conservadora de intensificar o combate ao crime com base no fim das molezas para bandidos e permitindo à população ordeira o porte de arma. Esqueçam!

Espírito Santo vive o verdadeiro caos hoje, mas você não verá um direitista explicando a importância da valorização da polícia para reverter esse quadro. Bem mais comum será uma entrevista com algum “especialista” que atacará a polícia, acusando-a até de “fascista”. É cansativo demais.

Alexandre Borges fez um desabafo hoje em que fecha com um importante alerta:

GloboNews faz “matéria” sobre segurança pública e chama um “especialista” que, por uma incrível coincidência, é de novo um ultra-psolista militante.

O que a GloboNews (ou TV PSOL) faz, aprendam de uma vez por todas, não é jornalismo, é militância política. A emissora tem todo direito de chamar ultra-psolistas para serem entrevistados, pode convidar até o capeta, mas por que não abrir o microfone também, como a Fox News faz, para um especialista com opinião divergente? Por que o medo de um debate aberto e livre de propostas com alguém comoBenedito Gomes Barbosa Jr. [do Movimento Viva Brasil]?

Passar a idéia para o público de que a única opinião possível sobre este assunto (e sobre qualquer assunto) é a do PSOL é um verdadeiro absurdo e um desserviço ao público. E a GloboNews sabe exatamente o que está fazendo.

Se em 2017 não surgirem veículos de comunicação profissionais e com um mínimo de estrutura jornalística fora da matrix esquerdista, podem ficar céticos em relação a eleição do ano que vem.

Concordo totalmente com o alerta. Infelizmente, muitos empresários brasileiros não se dão conta de que a verdadeira guerra é cultural. Batalhas políticas são importantes, e esses empresários “investem” bastante nisso. Mas bem mais relevante é a guerra de ideias. E nessa seara a esquerda ainda tem domínio quase completo.

Vimos alguma reação importante com as redes sociais, os blogs independentes, os canais que surgiram por iniciativa de poucos indivíduos corajosos. Mas é muito pouco. É preciso muito mais! É preciso ter um canal profissional, com “deep pockets”, para fazer jornalismo de verdade, para oferecer ao grande público uma visão alternativa a essa monocromática enfiada goela abaixo pela esquerda militante, que posa de “jornalismo independente”.

Quantas vezes o leitor viu na televisão alguém defendendo claramente a polícia, o direito de cada um ter sua arma, a redução da maioridade penal e o endurecimento no combate ao crime? Agora pergunto: quantas vezes já viu alguém pregando o oposto disso, bancando o “humanista” e ainda por cima rotulando de “ultraconservador de extrema direita” o adversário que defende tais coisas básicas, o puro bom senso? Pois é…

Rodrigo Constantino

Gráficas na mira do TSE foram contratadas por conta de Dilma, diz defesa de Temer

  • Eduardo Anizelli - 1º.jan.2015/Folhapress

    1º.jan.2015 - A presidente da República reeleita Dilma Rousseff ao lado do vice-presidente Michel Temer (PMDB), durante cerimônia de posse, no Palácio do Planalto, em Brasília

    1º.jan.2015 - A presidente da República reeleita Dilma Rousseff ao lado do vice-presidente Michel Temer (PMDB), durante cerimônia de posse, no Palácio do Planalto, em Brasília

A defesa do presidente Michel Temer informou nesta segunda-feira (6) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a conta de campanha do então candidato à vice na chapa encabeçada por Dilma Rousseff (PT) não foi responsável pelo pagamento dos serviços prestados por três gráficas que estão na mira das investigações na Corte Eleitoral.

Em uma tentativa de se desvencilhar de supostas irregularidades encontradas nas empresas Red Seg Gráfica, Focal e Gráfica VTPB, a defesa do peemedebista afirmou ao TSE que foi a conta da campanha de Dilma que contratou o serviço dessas gráficas.

Essa foi a segunda manifestação - em menos de uma semana - da defesa do presidente sobre o assunto no âmbito do processo que apura se a chapa Dilma/Temer cometeu abuso de poder político e econômico para se reeleger em 2014. Caso o TSE decida cassar Temer, serão realizadas eleições indiretas para escolher o sucessor do peemedebista no Palácio do Planalto.

"Os pagamentos (a essas três gráficas) se deram a partir da conta corrente 'Dilma Vana Rousseff - Presidente', sendo certo que dentre os fornecedores contratados diretamente pelo então Vice-Presidente e candidato, que abriu conta bancária, arrecadou seus recursos e promoveu gastos, não se encontram nenhuma das empresas periciadas", afirmam os advogados Gustavo Guedes e Marcus Vinícius Furtado Coêlho, responsáveis pela defesa do presidente no TSE.

A defesa do presidente aponta "informação equivocada" em uma tabela inserida em relatório da Polícia Federal que identificou os pagamentos das gráficas como sendo realizados pelo "Diretório Nacional do PT e do PMDB". "É indevida à vinculação do PMDB, assim como do presidente Michel Temer, no que toca à contratação ou mesmo pagamento das três empresas", dizem os advogados do presidente.

Diligências

No dia 27 de dezembro, a Polícia Federal realizou buscas e apreensões nessas três gráficas, que prestaram serviços para a campanha de Dilma e Temer em 2014. Foram cumpridas diligências em Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina, em cerca de 20 locais - dentre eles, nas sedes das empresas Red Seg Gráfica, Focal e Gráfica VTPB, além de outras empresas subcontratadas por elas.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) já encontrou "fortes traços de fraude e desvio de recursos" ao analisar as informações colhidas com a quebra do sigilo bancário dessas três gráficas. "Importante relembrar que o então vice-presidente e o PMDB não foram os responsáveis pelas contratações das empresas referidas durante a campanha de 2014, logo, não detêm conhecimento sobre qualquer irregularidade no pagamento e na prestação dos serviços, não sendo possível, portanto, contraditar os fatos apontados nos respectivos laudos", reafirmou a defesa de Temer ao TSE.

A Polícia Federal já pediu ao TSE o compartilhamento de provas para a abertura de uma investigação criminal sobre a movimentação financeira da chapa Dilma-Temer em 2014. Os investigadores apontam indícios de lavagem de dinheiro em repasses feitos pelas gráficas.

Para os advogados de Temer, a apuração dos fatos envolvendo a Focal, Rede Seg e VTPB extrapola os limites do processo em tramitação no TSE, já que os possíveis ilícitos possuiriam "natureza penal e até mesmo tributária", o que demandaria a instauração de "procedimentos criminais próprios", fora do âmbito da Corte Eleitoral.

 

Estadão Conteúdo e UOL Notícias

Obama restringiu SIM a entrada de iraquianos em 2011

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Por Adolfo Sachsida, publicado pelo Instituto Liberal

A controvérsia atual refere-se a decisão de Trump de impedir a entrada de cidadãos de sete países nos Estados Unidos por 90 dias. Esse artigo não defende medidas desse tipo, elas me parecem equivocadas. O objetivo desse post é demonstrar, por números, que decisão similar havia sido tomada anteriormente por Obama contra os iraquianos em 2011.

A grande mídia condenou Trump por essa decisão. Em resposta Trump alegou que Obama tinha feito o mesmo e por mais tempo contra os iraquianos em 2011 (afinal a restrição imposta por Trump foi de 90 dias contra os 180 dias de restrição impostos por Obama). A choradeira na mídia foi grande, e rapidamente surgiram as versões de que as restrições impostas por Obama eram diferentes das de Trump.

Vejamos o que os dados dizem. Caso queira averiguar por você mesmo, os dados online podem ser obtidos aqui, e aqui. A primeira coluna refere-se ao ano, a segunda ao número de refugiados que chegaram aos EUA, a terceira é o percentual de refugiados iraquianos em relação ao total de refugiados, e a quarta coluna é a posição no total de refugiados que entraram nos EUA.

Em quatro dos cinco anos o Iraque foi o país que teve o maior número de refugiados entrando nos Estados Unidos. Apenas no ano de 2011 (ano da medida restritiva de Obama) caiu para terceiro. O número de refugiados iraquianos em 2011 caiu quase a metade do ano anterior. Somente no ano de 2013 o número de refugiados iraquianos retornou ao padrão anterior a medida restritiva de Obama.

Refugiados Iraquianos chegando aos Estados Unidos:

2013: 19,487 (27.9%) (1º)
2012: 12,163 (20.9%) (1º)
2011: 9,388 (16.7%) (3º)
2010: 18,016 (24.6%) (1º)
2009: 18,838 (25.3%) (1º)

Digam o que quiserem, mas os dados são claros: Obama aprovou em 2011 uma medida duríssima contra refugiados iraquianos. Não é absurdo dizer que ao menos 9 mil refugiados iraquianos foram diretamente afetados pela medida de Obama. Os que gritam e ficam indignados hoje são os mesmos que se calaram (ou fingem que a medida de Obama não era tao dura) frente a essa restrição duríssima aprovada por Obama contra refugiados iraquianos (muitos dos quais fugiam do Iraque justamente por terem ajudado as tropas americanas).

Caos em Espírito Santo mostra o resultado prático das teorias esquerdistas

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A onda de violência que toma conta da região metropolitana de Vitória desde que a Polícia Militar, em greve, sumiu das ruas já fez mais de 50 mortos nos últimos dois dias. Segundo informações do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo, até pouco depois das 10h desta segunda-feira, 51 corpos já haviam chegado ao Departamento Médico-Legal da capital capixaba. Foram oito mortos no sábado, 16 no domingo e mais 27 contabilizadas apenas nas primeiras horas desta segunda-feira. A comparação dá o tamanho da crise: em janeiro, foram registrados quatro assassinatos na Grande Vitória, e nos primeiros dias de fevereiro haviam sido dois.

A PM está fora das ruas desde a madrugada de domingo. Nesta segunda-feira, um protesto de parentes de policiais impede viaturas de deixarem os principais batalhões da PM da região metropolitana (além de Vitória, Guarapari, Linhares e Aracruz, Colatina e Piúma). Pelo código militar, os policiais não podem fazer protestos. Os manifestantes pedem melhores salários e condições de trabalho aos policiais.

Não vou entrar aqui na questão da legitimidade ou não da greve. Entendo que policiais não podem simplesmente desaparecer para protestar, pelo motivo que for, dada a importância de sua função para manter a ordem. O foco do artigo será outro. Justamente o de mostrar como a polícia é fundamental para impedir a anarquia. Ou seja, os esquerdistas que agora reclamam da violência causada pela greve policial são os mesmos que vivem atacando a polícia como causa da violência!

O Ministério da Justiça confirmou o envio de 200 homens da Força Nacional de Segurança para auxiliar no policiamento na cidade de Vitória, no Espírito Santo. Por meio de nota, a pasta informou que o grupo deve chegar à cidade no início da noite desta segunda-feira.

“Desde domingo, o ministro vem acompanhamento o problema na cidade. Conversou com o secretário estadual de Segurança Pública, André Garcia, e com o governador em exercício do Espírito Santo, Cesar Colnago. Nas duas conversas, o ministro colocou-se à disposição para auxiliar na solução do problema”, diz a nota.

Ou seja, a solução não é “dialogar” com os bandidos, mas mandar mais policiamento. Exatamente o contrário do que “intelectuais” defenderiam em suas teses esdrúxulas e românticas. Não vimos uma só ONG de “direitos humanos” ser voluntária para ir acalmar os marginais, para proteger a população e os empresários dos saques, assaltos e violência ocorridos nos últimos dias.

E atenção: a situação é ainda mais grave do que aquela divulgada pela imprensa! É o que nos conta Bruno Garschagen, que mora em Vitória:

Essas imagens abaixo corroboram o que Garschagen disse, dando uma ideia do que se passa por lá. Detalhe: o vídeo é de Cachoeiro de Itapemirim, cidade do interior do estado. O caos está instalado em todo o estado, não somente na região metropolitana. Vejam:

Basta suspender um pouco a ordem para a barbárie vir à tona, para o ser humano mostrar seu lado mais nefasto. Algo que qualquer conservador sabe, mas que é completamente ignorado pelos filhotes de Rousseau. A ausência de policiamento é a melhor garantia de caos. E, como Garschagen diz, citando Bene Barbosa, do Movimento Viva Brasil, tudo isso num quadro em que o governo desarmou o cidadão de bem, aquele que poderia se proteger ou defender terceiros num caso desses.

Não se brinca com o policiamento. Todos aqueles ongueiros de “direitos humanos”, “intelectuais” de esquerda e artistas engajados que adoram meter o pau na polícia, acusada de “fascista” e “truculenta”, responsável até pela criminalidade elevada, estão calados hoje, de forma hipócrita, torcendo para que a mesma polícia que demonizam volte logo a trabalhar para garantir a segurança de todos. Ou alguém concorda com o socialista Marcelo Freixo, que acha que basta acender um poste para resolver o problema da criminalidade?

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Por que Freixo não vai com uma lanterna resolver o caos no Espírito Santo? No dia em que a polícia for mais valorizada e respeitada (recebendo melhores salários também, possível se o estado for menos perdulário e não se meter em coisas que não são sua prioridade) e o cidadão ordeiro tiver o direito básico de se armar para se defender, essas cenas chocantes de guerra civil e anarquia ficarão restritas ao cinema, em filmes de ficção.

Mas enquanto a esquerda falar mais alto, com suas teses que costumam falir o estado inchado, transformam bandidos em “vítimas da sociedade”, polícia em bandido e trabalhador decente que quer se armar para se defender em marginal, eis aí o resultado prático que teremos. Espírito Santo é a prova – mais uma! – do fracasso do esquerdismo!

PS: Seguem comentários inteligentes e sarcásticos sobre a situação lamentável em Vitória:

Agora que as “vítimas do sistema opressor” estão matando livremente pelas ruas do ES por que a galerinha do bem não sai do condomínio e aproveita para conhecê-las fora dos livros de Sociologia? – Thiago Kistenmacher, colaborador do Instituto Liberal

Ufa! Ainda bem que o governo do Espírito Santo proibiu o sal nas mesas de bares e restaurantes! Estar com a pressão controlada nesse momento é realmente muito importante. – Bene Barbosa, do MVB

AINDA BEM que o cidadão honesto, que trabalha e paga impostos, pelo menos tem direito a ter uma arma para defender seus negócios, sua família e sua própria vida durante a paralisação de policiais que ocorre em Vitória nesse momento. Imagine se a cidade estivesse nas mãos dos bandidos! Imagine se os cidadãos não tivessem o direito de se defender! Seria o caos! Estariam todos trancados em casa, se borrando de medo. – João Cesar de Melo, colaborador do IL

Que situação! Até quando vamos aceitar a destruição da civilização que a esquerda promove?

Rodrigo Constantino

Cenário do Parque Olímpico é de abandono: alguém está realmente surpreso?

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Vejam essa reportagem sobre o abandono do Parque Olímpico. As imagens mostram como o quadro é de descaso total, o que já havia sido mostrado nessa outra matéria do jornal O GLOBO:

Durante a Rio 2016, os holofotes de todo o mundo estavam voltados para o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. Dois meses após o fim das competições, o cenário no local é de abandono. No pátio entre as arenas, que vivia lotado de gente fascinada pelos Jogos, agora ficam acumulados restos de material usado nas estruturas provisórias de lojas e restaurantes, que ainda não foram recolhidos. Ao entrar no espaço, agora desocupado, a impressão que dá é a de fim de festa, com tubos, fórmicas, paletes, peças de aço e entulho espalhados pelo chão. 

Por enquanto, não há uma data para a reabertura do espaço ao público. Prevista inicialmente para o início de agosto, a licitação para a escolha da empresa que irá administrar o local foi remarcada e deve ocorrer amanhã. A concorrência já foi adiada cinco vezes para revisão do edital e por pendências com o Tribunal de Contas do Município (TCM). Um relatório sobre o processo teve que ser analisado pela Secretaria Geral de Controle Externo do órgão. Nas últimas semanas, o tribunal avaliou o documento para verificar possíveis irregularidades ou condições prejudiciais aos cofres do município. A empresa que assumir o Parque Olímpico a partir de janeiro terá ainda que reurbanizar o espaço entre as arenas e realizar uma série de intervenções nas instalações.

Sim, nós avisamos que isso aconteceria. Enquanto os mais iludidos celebravam o “legado” olímpico, os liberais argumentavam que vários “elefantes brancos” seriam deixados por aí, a um custo bilionário. Quando o governo entra na equação, esse costuma ser o resultado: não é implicância ideológica, mas simplesmente conhecer o mecanismo de incentivos em jogo.

Roberto Gomides, do Instituto Liberal, resumiu: “Governo Federal, Estado e Município não conseguem se entender para administrar um PARQUE Olímpico e tem gente achando que um dia vai ter SAÚDE Pública de qualidade”. Meu livro Privatize Já demonstrou com farta base empírica e ampla argumentação teórica que o governo é sempre um péssimo gestor.

Com isso em mente, só podemos lamentar, então, a notícia de que o aeroporto de Congonhas não deverá mais ser privatizado, mas sim ficar sob a administração da “Nova Infraero”:

Considerado a “joia da coroa” da aviação comercial no Brasil pela localização central, o aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, deverá ser o principal ativo de uma nova subsidiária de gestão de aeroportos em estudo no governo. Segundo o secretário de Aviação Civil, essa nova empresa ligada à atual Infraero ficaria responsável pela gestão dos aeroportos de Congonhas, Santos-Dumont, Curitiba e Manaus. A subsidiária seria aberta ao investimento privado, já que teria capital aberto.

“Não podemos abrir mão de gerir alguns terminais e não podemos deixar drenar essas receitas”, disse, ao rechaçar a hipótese de privatizar esses aeroportos. Localizados próximos ao centro das duas metrópoles brasileiras, os aeroportos centrais de São Paulo e Rio de Janeiro são considerados os mais rentáveis do sistema Infraero. Em Manaus, há atrativo pela grande movimentação de cargas. “Não trabalhamos com a possibilidade de concessão desses quatro aeroportos.”

Que pena! Perdem os usuários, com serviços certamente piores. Perdem os pagadores de impostos, com seus recursos drenados para usos indevidos com elevado risco de corrupção. Perdem as empresas de aviação, de locação de veículos, de serviços gerais oferecidos em aeroportos, tendo de negociar com um gestor estatal com tudo aquilo que isso envolve em termos de ineficiência e corrupção. Perdem todos, à exceção dos próprios governantes e dos “amigos do rei”, que adoram fazer negócios com políticos em vez de empresas privadas, pois as conexões valem mais do que a competência.

É para privatizar tudo! Os governos – municipais, estaduais e federal – não têm condições de administrar empresas, e essa não deve ser sua função. O estado não é um bom empresário. Deve focar em segurança, Justiça e ponto. Pedir para que seja empresário é a receita certa do desastre. Os brasileiros ainda não aprenderam isso?

Rodrigo Constantino