terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Com Exército nas ruas, movimento de familiares de PMs segue no ES

CAROLINA LINHARES
JOEL SILVA
ENVIADOS ESPECIAIS A VITÓRIA (ES)

 

Caminhões do Exército já podiam ser vistos circulando na noite desta segunda-feira (6) em Vitória. Os militares assumiram o policiamento no Espírito Santo, onde um movimento de familiares de policiais militares impede que as viaturas saiam dos batalhões.

No quartel do comando-geral na capital capixaba, cerca de 20 familiares —entre mulheres, mães e amigos— de policiais estavam reunidos em uma barraca em frente ao portão.

O grupo afirmou à Folha que irá passar a noite ali, como vem fazendo desde sábado (4) pela manhã. Há no local uma espécie de cozinha e, segundo as mulheres, doações de comida são feitas por vizinhos e simpatizantes do movimento.

"O protesto surgiu da necessidade de que os policiais ganhem um salário melhor", disse uma das mulheres. "Como eles não podem fazer greve, nós organizamos o movimento."

Violência no ES

A Constituição proíbe que policiais militares entrem em greve. Segundo o grupo, o movimento foi organizado através de ligações entre os familiares e das redes sociais. Os familiares fizeram questão de ressaltar que o movimento não tem o apoio das associações de policiais militares.

Uma decisão do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, no entanto, considerou o movimento como uma "greve branca" ou "velada" dos policiais e determinou uma multa de R$ 100 mil para cada associação por cada dia sem policiamento.

Apesar da decisão, os familiares afirmam que irão manter o movimento. O governo, por outro lado, só aceita conversar quando o policiamento for retomado. No aeroporto, desde as 18h, quando termina o expediente da Polícia Civil no local, agentes da Polícia Federal realizam a segurança fortemente armados.

PM DO ESPÍRITO SANTO - Corporação está em greve desde sexta-feira

Algumas lojas contrataram seguranças particulares para evitar arrombamentos e saques. Identificados com coletes, eles vigiavam na calçada durante a noite.

O governo federal enviou nesta segunda-feira (6) militares das Forças Armadas e 200 soldados da Força Nacional ao Espírito Santo como reforço, para tentar ajudar a conter a onda de violência no Estado. As tropas chegaram à capital Vitória no início da noite.

Desde sábado, cidades do Espírito Santo vivem um clima de tensão, com arrastões, assaltos e roubo a lojas. O número de mortes em três dias chegou a mais de 50. No ano passado, a média de homicídios por mês ficou em 98.

 

Folha de S. Paulo

 

 

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Os termos da adesão do Rio Grande do Sul ao plano de renegociação estão sendo discutidos entre a Secretaria da Fazenda e o Tesouro Nacional desde o final de dezembro. A proposta será submetida à aprovação do presidente Michel Temer e deve ser homologada pelo Supremo Tribunal Federal ou ter lei específica.

Representantes da Fazenda vêm ao Estado quinta-feira

Dois técnicos do Ministério da Fazenda chegam ao Estado na quinta-feira para dar andamento aos estudos que vão formatar o contrato de renegociação da dívida do governo do gaúcho com a União

JCRS.UOL.COM.BR|POR JORNAL DO COMÉRCIO

Produção industrial cresce em 10 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE

Indústrias

Produção industrial do Ceará cresceu 12,4%                       Imagem de Arquivo/Agência Brasil

O crescimento de 2,3% na produção industrial em dezembro de 2016, frente a novembro, reflete aumentos no ritmo da atividade em dez dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que detalhou hoje (7) os dados regionalizados do levantamento já divulgado a nível nacional na semana passada.

Segundo a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Regional (PIM-PF, na série com ajuste sazonal, o principal destaque entre os dez locais com incremento da produção foi o avanço de 12,4% anotado no Ceará, o que eliminou a perda de 8,4% acumulada entre agosto e novembro.

Os dados do IBGE indicam que o Rio Grande do Sul (6,3%), Espírito Santo (5,1%), região Nordeste (4,9%) e Santa Catarina (3,6%) também assinalaram crescimento acima da média da indústria, que foi de 2,3% nos 14 locais envolvidos na pesquisa.

Minas Gerais fechou dezembro com sua produção crescendo os mesmos 2,3% da média nacional. Também fecharam com resultados positivos, embora abaixo da média de 2,3%, Goiás (1,4%); Bahia (1,4%); Paraná (0,8%); e Pernambuco (0,6%).

Números negativos

Entre os quatro estados que encerraram dezembro com queda na produção industrial frente a novembro, portanto na serie livre de influencias sazonais, aparecem o Amazonas, que, ao terminar o mês com retração de 2%, apresentou a queda de maior magnitude, e São Paulo (-1,5%), ambos com os resultados negativos mais acentuados entre novembro e dezembro e revertendo o crescimento verificado em novembro, quando cresceram, respectivamente, 4,1% e 1,4%. As demais taxas negativas ficaram com o Rio de Janeiro (-0,9%) e Pará (-0,7%).

Na comparação com dezembro de 2015, série com efeito sazonal, o setor industrial mostrou redução de 0,1% em dezembro de 2016, com seis dos 14 locais pesquisados apontando resultados negativos.

Bahia e Goiás apresentaram recuos mais intensos, com respectivamente -9,3% e -9,0%. Completam o quadro de resultados negativos Mato Grosso (-2,3%), a região Nordeste (-0,8%), São Paulo (-0,6%) e Rio de Janeiro (-0,4%).

Com taxas positivas na comparação anual aparecem o Pará, cujo parque fabril cresceu em dezembro do ano passado 10,1%. Também apresentaram resultados positivos Paraná (6,5%), Santa Catarina (6,3%), Pernambuco (5,6%), Ceará (3,4%), Rio Grande do Sul (3,3%), Amazonas (3%), Minas Gerais (2,2%) e Espírito Santo (2,1%).

Dados sinalizam retração

Os dados divulgados pelo IBGE indicam que - em 14 dos 15 locais pesquisados - houve retração na produção industrial no período acumulado nos doze meses do ano passado (janeiro a dezembro frente igual período de 2015).

Quatro destes locais apresentaram quedas mais intensas que a média nacional de 6,6%. O principal destaque negativo foi o Espírito Santo, cuja produção industrial caiu 18,8% de janeiro a dezembro. Em seguida, vêm o Amazonas (-10,8%), Pernambuco (-9,5%) e Goiás (-6,7%).

Embora com quedas menores que a média nacional, também fecharam com retração na produção da indústria Minas Gerais (-6,2%), São Paulo (-5,5%), Ceará (-5,2%), Bahia (-5,2%), Paraná (-4,3%), Rio de Janeiro (-4,1%), Rio Grande do Sul (-3,8%), Santa Catarina (-3,3%), Região Nordeste (-3,1%) e Mato Grosso (-1,1%).

A única exceção foi o Pará, cuja produção industrial aumentou 9,5% frente aos 12 meses de 2015.

 

Agência Brasil

Procuradoria pede ao STF inquérito para investigar Sarney, Jucá e Renan

 

Renata Mello/Transpetro

Presidente Sergio Machado em discurso durante cerimônia da viagem inaugural do Navio José Alencar. Foto: Renata Mello / Transpetro ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***

O delator Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro

LETÍCIA CASADO
DE BRASÍLIA

 

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) abertura de inquérito para investigar os senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL) e o ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP).

O pedido tem como base a delação premiada do ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado.

Os investigadores apuram se os políticos cometeram crime de embaraço às investigações da Operação Lava Jato.

Em delação premiada, Sérgio Machado citou manobras dos políticos para interferir nas investigações.

No pedido, o procurador-geral afirma que, no termo de colaboração, Machado explicou o conteúdo de cerca de seis horas de conversas gravadas com os políticos.

"Um dos anexos desse acordo descreve manobras dos senadores Renan Calheiros e Romero Jucá, bem como do ex-presidente José Sarney, para embaraçar a Operação Lava Jato", diz o documento assinado pelo procurador.

De acordo com o delator e os investigadores, o grupo tinha o objetivo de estancar e impedir os avanços da Lava Jato sobre os políticos, especialmente do PMDB, além de PSDB e PT, por meio de acordo com o STF e da aprovação de mudanças legislativas.

"O conteúdo dessas conversas revela a existência de um plano para embaraçar a Operação Lava Jato. O plano tem uma vertente tática e outra estratégica, ambas de execução imediata", diz a PGR.

Segundo Janot, os peemedebistas pretendiam construir ampla base de apoio político para conseguir aprovar ao menos três medidas legislativas que favoreceriam o grupo. Como exemplo, a PGR cita as tentativas de proibir acordos de delação premiada com investigados ou réus presos; reverter a execução provisória da pena determinada pelo STF; e alterar as regras dos acordos de leniência, permitindo celebração de acordos independente de reconhecimento de crimes.

Janot argumenta que há "elementos concretos" de atuação de parlamentares "para favorecimento dos mais diversos integrantes da organização criminosa".

Outra forma de obstrução, segundo o pedido de inquérito, consistia na redução de poderes do Judiciário e do Ministério Público mediante a realização de uma nova constituinte.

"É chocante, nesse sentido, ouvir o senador Romero Jucá admitir, a certa altura, que é crucial 'cortar as asas' da Justiça e do Ministério Público, aduzindo que a solução para isso seria a Assembleia Constituinte que ele e seu grupo político estão planejando para 2018", diz Janot.

O procurador também afirma que os caciques do PMDB estariam tentando cooptar ministros do STF para anistiar envolvidos na investigação ou para assegurar que mudanças na legislação não fossem depois declaradas inconstitucionais.

"Não bastasse a trama para mudar a legislação, os senadores Renan Calheiros e Romero Jucá e o ex-presidente José Sarney ainda revelam o plano de incluir o Supremo Tribunal Federal, reserva necessária de sobriedade institucional, na costura política de um grande acordo espúrio para evitar o avanço do complexo investigatório", afirma.

OUTRO LADO

Em nota, a assessoria de Renan afirmou que "a possibilidade de se encontrar qualquer impropriedade em suas contas pessoais ou eleitorais é zero". "O senador está convencido que, a exemplo do primeiro inquérito, os demais serão arquivados por absoluta falta de prova."

A defesa do senador Romero Jucá afirma que não há preocupação em relação à abertura do inquérito, pois não vê qualquer tipo de intervenção do mesmo na operação Lava jato. Ressalta que a única ilegalidade é a gravação realizada por Sergio Machado, que induziu seus interlocutores nas conversas mantidas, além de seu vazamento.

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende o ex-presidente José Sarney e o senador Romero Jucá, criticou o pedido de abertura de inquérito feito pela PGR.

"Entendo que essa abertura de inquérito só veio para justificar o pedido absurdo e sem fundamento de prisão e busca apreensão quando o Sergio Machado fez gravações com eles e que foi solenemente ignorado pelo STF."

"Se há alguma ilegalidade é exatamente na gravação de Machado, em que ele induzia as pessoas a falarem o que queria ouvir. Não se pode pretender, pelo simples fato de falar da operação, interpretar que isso é obstrução de Justiça. Advogados, jornalistas e políticos têm o direito, inclusive fazer críticas à Lava Jato, que desempenha um papel muito importante nesse momento do país, mas que não pode ser nunca alçada a inatingível. Não há nenhum motivo para a abertura de inquérito, salvo dar uma satisfação àquele pedido", afirmou o advogado.

 

Folha de S. Paulo

 

 

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Agressor do Louvre quebra silêncio e dá depoimento à polícia

Da Agência Ansa

O egípcio de 29 anos que agrediu policiais no Museu do Louvre, em Paris, na semana passada, em um episódio classificado como tentativa de terrorismo pelas autoridades francesas, decidiu quebrar o silêncio e responder, pela primeira vez, às perguntas da polícia. A informação é da Agência Ansa, da Itália.
De acordo com o jornal L'Express, Abdallah El Hamahmy confirmou sua identidade e sua nacionalidade aos investigadores, após ter se recusado duas vezes,  domingo passado (5), a responder aos policiais. "Ele deu sua versão dos fatos", disse uma fonte ao jornal. O homem está internado no Hospital Georges Pompidou, em Paris, porque precisou passar por uma cirurgia no abdômen.
Na última sexta-feira (3), Abdallah El Hamahmy tentou entrar com duas mochilas e dois facões no Museu do Louvre, mas foi impedido por militares. O egípcio, então, reagiu e os agentes dispararam cinco tiros contra ele. O incidente foi classificado como uma tentativa de terrorismo pelas autoridades de França, que investigam o caso.
O país está em nível máximo de segurança desde os atentados de 13 de novembro de 2015, cometidos pelo Estado Islâmico. Nos últimos dois anos, a França também sofreu o massacre no jornal semanal Charlie Hebdo e o ataque com um caminhão em Nice.

 

Agência Brasil

 

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Menos investimento no Fies

Alan Marques - 16.jun.2016/Folhapress

O ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou uma redução de 29% nos investimentos do Fundo de Financiamento Estudantil, mais conhecido como Fies.
Segundo ele, o MEC vai diminuir o teto global de financiamento por curso de R$ 42 mil para R$ 30 mil por semestre. Com isso, cada aluno poderá receber no máximo R$ 5.000 por mês. Leia mais

 

Dias de rock

Marco Antonio Teixeira/UOL

O Rock in Rio anunciou quatro atrações nesta segunda-feira (6). Depois de Lady Gaga, Fergie, Ivete Sangalo e a banda 5 Seconds of Summer foram confirmadas no festival. Aerosmith, Maroon 5, Red Hot Chili Peppers, Billy Idol e Bon Jovi já tinham sido anunciados.
Os ingressos para o festival começarão a ser vendidos no dia 6 de abril pelo siteingresso.com. O Rock in Rio 2017 acontece nos dias 15, 16, 17, 21, 22, 23 e 24 de setembro.
Leia mais

 

 

Dória tem agradado a todos, exceto os petistas...

Sem-teto faz elogios e dá conselhos a Dória no centro de São Paulo

Com muita intimidade e sem nenhuma cerimônia, o morador de rua Natal abraçou o prefeito João Doria, deu conselhos, apontou o dedo e “intimou” o…

JORNALIVRE.COM

Pesquisador defende urgência na regulamentação da internet das coisas

EBC

Internet das coisas trata de objetos inteligentes interconectados, que vão desde carros automatizados até relógios inteligentes ou eletrodomésticos controlados via celular          Agência Brasil/EBC

Além de promover o desenvolvimento de soluções tecnológicas, a regulamentação da internet das coisas precisa garantir a privacidade e a segurança dos usuários da rede. A opinião é do professor e pesquisador Eduardo Magrani, do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getulio Vargas - FGV - Direito Rio.

A consulta pública sobre o Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT) terminou à meia-noite de ontem (6).

Magrani explica que internet das coisas é um tema “guarda-chuva” que trata de objetos inteligentes interconectados, que vão desde carros automatizados até relógios inteligentes ou eletrodomésticos controlados via celular. Lembra que tudo isso gera muitos dados sobre os hábitos dos usuários.

“Inclusive dados sensíveis, eles podem saber o que a gente come, quanto a gente gasta de calorias durante o dia e qual é o nosso percurso para o trabalho ou para qualquer lugar. Todos esses dados são informações pessoais que, se comercializadas ou transferidas a terceiros sem o nosso consentimento, podem vir a gerar algum dano nas nossas vidas. Então, a internet das coisas acaba impactando a todos nós por remeter a questões de privacidade”.

Magrani questiona a falta de transparência no uso das informações, segundo ele, um dos principais pontos a serem resolvidos no Plano Nacional. “Você sabe para onde vão esses dados? Sabe para quem o Google transfere? Você sabe se ele transfere para o seu seguro de saúde cobrar mais caro? A gente não sabe, então, tem que haver mais transparência nessas coisas”.

Além de questões de privacidade, o pesquisador destaca também problemas de segurança que objetos conectados podem gerar. “A gente já tem exemplo de rackeamento de carros automatizados, de câmeras de vigilância, o que fez cair o Netflix e o Pay Pal em dezembro do ano passado. Todos esses exemplos remetem a falhas de segurança em internet das coisas”, observa.

Padrão tecnológico

Outra questão a ser tratada na regulamentação, de acordo com Magrani, é o padrão tecnológico. “Para o seu celular se comunicar com a sua geladeira, deve haver um padrão compatível de conexão entre eles. Então, esse é um problema na internet das coisas, como a gente criar padrões que permitam essa intercomunicação entre os objetos. Essa é uma questão altamente técnica que está presente na consulta”.

Há a preocupação, ainda, com mudanças no mercado de trabalho que a internet das coisas envolve.“A gente precisa, nas escolas, universidades e cursos técnicos, preparar, capacitando esses alunos para um novo mercado do século 21, da chamada quarta revolução industrial. Hoje, já há a expectativa de que várias profissões vão desaparecer do mercado em função da automação. Escritórios de advocacia hoje estão demitindo advogados recém-formados e substituindo por softwares, por robôs, que fazem um trabalho parecido. Então, como a gente capacita essas pessoas para esse novo mercado que é altamente impactado pela tecnologia?”, pergunta o professor.

Consulta Pública

Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTIC), que desenvolve o plano em parceria com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a consulta pública sobre o Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT) recebeu mais de 22 mil acessos, que geraram quase 2 mil contribuições por meio da plataforma Participa.br.

A consulta começou em meados de dezembro e o prazo inicial para o envio de contribuições era 16 de janeiro, mas, segundo o ministério, houve pedido de diversos setores interessados em participar e que não conseguiram mandar as contribuições a tempo, por causa das festas de fim de ano, assim, o prazo foi prorrogado.

De acordo com o pesquisador da FGV, especialistas na área contribuíram bastante para essa consulta pública, mas faltou engajamento maior da sociedade, com a participação de cidadãos “entendendo do que trata a internet das coisas e contribuindo com seu ponto de vista”.

“Essa é a principal função de uma consulta pública pela internet, que o cidadão possa colocar a sua opinião. A gente viu muita participação de grupos específicos da sociedade civil e de empresas e pouco de cidadão individual. Isso significa que o Estado não fez um bom trabalho para capacitar as pessoas nesse tema, as pessoas continuam não conhecendo sobre os impactos da internet das coisas, achando que não têm nada a contribuir. E, na verdade, a internet das coisas trata de coisas que eles usam diariamente”.

Debate é prejudicado

Magrani também critica o fato de a consulta ter sido aberta no período das festas de fim de ano, o que, para ele, prejudica o debate. “O Estado tem o dever de capacitar as pessoas para o debate. Foram dois meses, mas começou em meados de dezembro, quase natal, e iam fechar no início de janeiro, em meio a datas festivas e ainda voltando de férias. Com que intuito o Estado quis colocar essa consulta pública na calada da noite? Afastar as pessoas do debate? A ideia é incluir as pessoas. É um equívoco colocar uma consulta pública entre natal e réveillon”, disse ele.

O MCTIC informou que o próximo passo é “consolidar as informações coletadas na Consulta Pública e juntá-las às demais informações produzidas pelo Estudo de IoT, realizado pelo consórcio contratado pelo BNDES que trabalha para a Cooperação Técnica entre o BNDES e o MCTIC para gerar o diagnóstico e propor ações para o desenvolvimento da utilização e da geração de valor que a Internet das Coisas pode gerar para o país”.

 

Agência Brasil

 

 

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Foi ela?

Pedro Ladeira/Folhapress

A defesa do presidente Michel Temer informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a conta de campanha do então candidato à vice na chapa encabeçada por Dilma Rousseff (PT) não foi responsável pelo pagamento das três gráficas que estão na mira da Corte Eleitoral.
Em uma tentativa de se desvencilhar de supostas irregularidades encontradas nas empresas, a defesa do peemedebista afirmou ao TSE que foi a conta da campanha de Dilma que contratou o serviço dessas gráficas. Leia mais

 

 

 

Futuro dos imigrantes

Pablo Martinez Monsivais/ AP

O Tribunal de Apelações programou para hoje uma audiência que determinará o futuro imediato do veto de imigração assinado pelo presidente dos EUA Donald Trump. A decisão de Trump foi bloqueada provisoriamente por um juiz.
Os advogados do governo apresentaram ontem os argumentos ao tribunal que decidirá se restaura ou não o veto aos cidadãos de sete países de maioria muçulmana e aos refugiados. Leia mais

 

 

Novas eleições

Alan Marques/Folhapress

Quatro municípios paranaenses vão passar por novas eleições para escolher prefeitos. A data prevista é dia 02 de abril.
Eleitores de Foz do Iguaçu, Novas Laranjeiras, Piraí do Sul e Quatiguá devem voltar às urnas. Outros 16 municípios ainda estão com a situação em análise pelo tribunal e não têm data para o novo pleito. Leia mais

Rio amplia região de bloqueio contra febre amarela

Vacinação contra a febre amarela - Divulgação/Prefeitura Municipal de Vitória

Vacinação contra a febre amarela - Divulgação/Prefeitura Municipal de Vitória

Os municípios fluminenses de Valença, Rio das Flores, Quatis, Itatiaia e Resende, localizados na divisa com o estado de Minas Gerais, passam a fazer parte da região indicada para vacinação de bloqueio contra a febre amarela. A orientação é da Secretaria Estadual de Saúde, com base na avaliação do cenário epidemiológico dos estados vizinhos.

O secretário de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Jr., adotou a medida, de forma preventiva, com a finalidade de criar um cinturão de imunização para tentar impedir a entrada do vírus no território fluminense. A resolução para a inclusão dos cinco novos municípios na região de bloqueio foi publicada hoje (7) no Diário Oficial do Estado.

Saiba Mais

No último dia 25 de janeiro, foi solicitada nova remessa de 350 mil doses ao Ministério da Saúde, já disponibilizada, elevando para 700 mil o total de doses de vacina contra a febre amarela para o Rio. Desde a última semana de janeiro, 16 municípios localizados nas dividas com Minas Gerais e o Espírito Santos, indicados pela secretaria, já estão tendo seus estoques abastecidos e deram início à campanha de imunização, organizada pelas prefeituras, com base nas orientações técnicas do estado e do Ministério da Saúde.

De acordo com o secretário, o Rio está mobilizado para o acompanhamento constante do cenário epidemiológico, o que dá o dinamismo necessário para orientar a estratégia de combate à doença e ampliar a atuação. “Em parceria com os municípios, estamos criando uma região de bloqueio, imunizando a população de todas as cidades que fazem divisa com Minas, além de parte dos municípios próximos ao Espírito Santo. Apesar de a entrada do vírus no Rio ser pouco provável, nosso papel, neste momento, é fazer o que podemos para proteger nossa população, de forma segura e responsável, com o uso racional da vacina. A vacina contra a febre amarela é segura e tem eficácia comprovada acima de 90%”, afirmou.

Prevenção

Com a nova resolução publicada hoje, a estratégia de bloqueio da Secretaria Estadual de Saúde amplia para 21 o total de municípios que devem ter sua população parcial ou totalmente imunizada, observando as contraindicações - Cantagalo, Carmo, Comendador Levy Gasparian, Bom Jesus do Itabapoana, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, Varre-Sai, Rio das Flores, Quatis e Itatiaia. Além desses, os municípios de Campos dos Goytacazes, São Francisco de Itabapoana, Itaperuna, Sapucaia, Três Rios, Paraíba do Sul, Resende e Valença terão regiões específicas para vacinação, não sendo recomendada a imunização de toda a população.

Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, cinco municípios estão sendo acrescentados aos 16 que já contavam com a indicação para vacinação de bloqueio, totalizando 21 cidades. A medida é parte da estratégia de criar um cinturão de imunização nas divisas com os estados de Minas e Espírito Santo, localidades onde o estado está mais vulnerável. "É essencial que a população siga as orientações dos profissionais de saúde e que sejam vacinadas as pessoas que têm indicação para isso”, disse Chieppe.

 

Agência Brasil

 

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Greve da Cedae não prejudica distribuição de água, diz presidente de sindicato

 

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil

água desperdício

Nós estamos cumprindo a lei de greve e 30% do nosso efetivo de 5.650 trabalhadores está nas turmas de emergência para garantir o abastecimento de água à população, disse o presidente do sindicatoDivulgação/Cesan

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento Básico e Meio Ambiente (Sintsama), Humberto Lemos, disse que a greve dos servidores da Companhia Estadual de Águas Esgoto (Cedae) iniciada na madrugada de hoje (7) e com duração de três dias, não vai afetar o serviço de distribuição de água nos 64 dos 92 municípios atendidos pela companhia.

De acordo com Lemos, a Cedae tem 20 distritos espalhados pela região metropolitana do Rio e até agora o movimento transcorre sem anormalidade. “Nós estamos cumprindo a lei de greve e 30% do nosso efetivo de 5.650 trabalhadores está nas turmas de emergência para garantir o abastecimento de água à população”, disse.

Segundo ele, a Polícia Militar está do lado de fora dos distritos, para garantir a ordem. Humberto Lemos disse que,  se houver desabastecimento de água em um dos municípios atendidos pela Cedae, equipes de emergência serão deslocadas para atender à população. " A partir das 10h, a categoria estará em frente a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) onde ficará acampada, explicou.

Venda da Cedae

A Alerj transferiu para quinta-feira (9) a discussão do Projeto de Lei 2.345/17, que autoriza a venda da Cedae, e um empréstimo emergencial para que o Executivo pague os salários do funcionalismo público. A princípio, a proposta estava na pauta da Alerj para ser analisada hoje, mas a data foi alterada para a instalação das comissões permanentes. A partir das 17h, serão feitas as eleições do presidente e vice das comissões de Constituição e Justiça, Orçamento, Economia, Saneamento Ambiental e de Emendas Constitucionais e Vetos.

Alerj discute piso regional

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) discute hoje, a proposta do governo do Estado de reajuste de 7,53% no piso salarial de mais de 170 categorias de trabalhadores da iniciativa privada. O Projeto de Lei 2.344/17, do Executivo, estabelece salários entre R$1.131,58 e 2.887,17,  para mais de 2 milhões de trabalhadores distribuídos em seis faixas. O texto deverá receber emendas dos deputados e ser discutido entre os líderes da Casa. 

O piso salarial é estabelecido para categorias que não possuem salários estabelecidos por convenções, acordos coletivos ou por leis. Segundo a justificativa, o percentual de aumento está acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 6,29%. Após a aprovação, o projeto terá efeito retroativo a 1º de janeiro de 2017.

 

Agência Brasil

 

 

 

 

Parlamentar entra na Justiça para anular privatização da Cedae, no Rio

 

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil

O vereador Fernando William (PDT-RJ) deu entrada em uma ação popular, com pedido de liminar, contra o governador Luiz Fernando Pezão com a finalidade de anular os efeitos do  Projeto de Lei 2345/17, em tramitação na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), que prevê a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae). A votação está prevista para esta quinta-feira (9).

Saiba Mais

De acordo com o parlamentar, O projeto de lei frauda simultaneamente a Lei 8.666/93, os beneficiários do serviço, e a Constituição, já que saneamento é uma prerrogativa do município, mesmo a empresa sendo estadual. “A operação, além de ilegal, é altamente lesiva ao município do Rio de Janeiro e aos outros 61 municípios que tem contrato de concessão com a Cedae”, avalia Fernando William. A Ação está na 15ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça. 

Ação

A ação popular contesta o artigo 2° do projeto de Lei 2345/2017. No texto fica claro que  o Estado poderá dar como garantia ações da companhia estatal para fins de executar obrigações junto às instituições credoras, que podem ser instituições financeiras nacionais ou internacionais, organismos multinacionais e bilaterais de crédito, agências de fomento ou agência multilateral de financiamento. Desta forma, é evidente que a garantia tem como beneficiário direto e imediato as instituições financeiras.

No caso de do Estado não efetuar o pagamento do crédito concedido, a instituição credora poderia executar a garantia, adquirindo as ações diretamente. Postos estes fatos, a transferência da propriedade das ações diretamente às instituições financeiras configuraria um caso de dispensa de licitação não prevista na Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993.

 

Agência Brasil

Mais um bilionário ligado ao PT desmascarado. MPF pede bloqueio de R$ 3,8 bilhões de Joesley Batista da Friboi

Corte dos EUA decide hoje se restabelece veto para cidadãos de países muçulmanos

Imigrantes chegam aos Estados Unidos - Divulgação Agência Lusa

Imigrantes chegam aos Estados Unidos - Divulgação Agência LusaAstrid Riecken - Agência Lusa

Saiba Mais

A Corte Federal de Apelação dos Estados Unidos decide nesta terça-feira (7) se acata os argumentos do governo em favor do restabelecimento do veto para a entrada no país de refugiados e imigrantes de sete países de maioria muçulmana.
Os juízes vão ouvir, em audiência. tanto as razões apresentadas pelo advogados do Departamento de Justiça, que alegam que o veto do governo é legal, quanto as dos estados de Washington e Minnesota, que alertam que o retorno da proibição é inconstitucional e vai trazer de volta o caos nos aeroportos, separar famílias e barrar a entrada de estudantes e professores que estudam ou trabalham em universidades americanas.

Cada uma das partes terá 30 minutos para apresentar seus argumentos. A decisão será tomada por três juízes que compõem o Nono Circuito da Corte de Apelação, o tribunal encarregado de examinar o assunto. Os juízes são: William C. Canby Jr., nomeado pelo ex-presidente Jimmy Carter; Richard Clifton, nomeado pelo ex-presidente George W. Bush; e Michelle Taryn Friedland, nomeada pelo ex-presidente Barack Obama.

Apesar do grande interesse da mídia americana em acompanhar a batalha jurídica entre o governo americano, de um lado, e os estados de Washington e Minnesota, de outro, o desfecho da questão pode demorar meses ou até anos. Qualquer que seja a definição da corte, o lado perdedor certamento vai apelar ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos, porque o que está em jogo é se o presidente Donald Trump violou ou não a Primeira Emenda e a Lei Federal de Imigração e se sua ordem executiva impõe danos irreparáveis aos muçulmanos.
Em um esforço para tentar sensibilizar os juízes, Trump vem dizendo, em repetidas ocasiões, que a medida não é contra os muçulmanos e sim contra os terroristas. Com isso, o presidente pretende enfatizar que a proibição da entrada de pessoas originárias de países majoritariamente muçulmanos não contraria os princípios da Primeira Emenda.

A Primeira Emenda à Constituição dos Estados Unidos proíbe a elaboração de qualquer lei que restrinja o estabelecimento de religião, assegurando que não poderá haver proibição ao livre exercício de credos, da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa. A Primeira Emenda foi adotada em 15 de dezembro de 1791, como um dos dez princípios da Declaração de Direitos dos Estados Unidos..

 

Agência Brasil

 

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Crise de segurança no ES

Gabriel Lordello/Agência O Globo

Caminhões do Exército já podiam ser vistos circulando na noite de ontem em Vitória. Os militares assumiram o policiamento no Espírito Santo, onde um movimento de familiares de policiais militares impede que as viaturas saiam dos batalhões. Eles pedem melhores salários para os PMs, que são proibidos pela Constituição de entrar em greve.
Os ônibus de transporte urbano não circularão ao menos na parte da manhã de hoje na Grande Vitória. O serviço já não funciona desde as 16h da segunda. Leia mais

 

 

 

De olho neles

Antonio Cruz/Agência Brasil

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF a abertura de inquérito para investigar os senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL) e o ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP).
O pedido tem como base a delação premiada do ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado. Leia mais

 

Desdobramentos da indicação

André Dusek/Estadão Conteúdo

Com a indicação do ministro Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal, PMDB e PSDB disputam o cargo vago no comando do Ministério da Justiça. O presidente Michel Temer ainda não tomou uma decisão.
Além disso, a escolha de Moraes também aprofunda a divisão entre os grupos que comandam o PSDB. Ele era o nome do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) na gestão Temer. Alckmin agora defende uma distância maior do poder central. Já Aécio Neves e José Serra caminham na direção contrária. Leia mais

Anistia Internacional denuncia "abatedouro humano" em prisão na Síria

Da Radio France Internationale

Em relatório publicado nesta terça-feira (7), a organização não governamental (ONG) Anistia Internacional acusa o governo da Síria de ter enforcado 13 mil pessoas entre 2011 e 2015, em uma prisão perto de Damasco. O documento denuncia uma "política de extermínio" do regime de Bashar Al Assad. A informação é da Radio France Internationale (RFI).

Chamado Abatedouro humano: enforcamentos e extermínio em massa na prisão de Saydnaya, o relatório se baseia em entrevistas com 84 testemunhas dos violentos incidentes no local, entre guardas, ex-detentos e juízes. A ONG de direitos humanos não foi autorizada pelo governo sírio a entrar no país para investigar as denúncias.

Segundo o documento, pelo menos uma vez por semana, entre 2011 e 2015, grupos de até 50 pessoas eram retirados de suas celas para processos arbitrários, "em plena noite, em segredo absoluto". Depois de espancados, eram enforcados. O texto relata que ao longo de todo o processo, os detentos "têm os olhos vendados, não sabem nem quando, nem como vão morrer, até que amarram uma corda no pescoço deles".

Um antigo juiz, que assistiu às execuções, conta que as pessoas ficavam enforcadas "de 10 a 15 minutos". A maioria das vítimas era de civis, opositores ao regime do presidente Bashar Al Assad, ressalta a Anistia Internacional. Os corpos teriam sido jogados em valas comuns, em terrenos militares, perto de Damasco.

Crimes contra a humanidade

No relatório, a organização faz um apelo para que a Organização das Nações Unidas (ONU) faça uma investigação para punir o que classifica como "crimes de guerra e contra a humanidade". A Anistia Internacional considera que esses abusos ocorrem até os dias de hoje.

Milhares de prisioneiros continuam detidos no presídio militar de Saydnaya, um dos centros de detenção mais importantes do país, que fica a 30 quilômetros ao norte de Damasco. Além de uma "política de extermínio", a ONG acusa o governo sírio de torturar os presos regularmente, privando-os de água, de alimentos e de cuidados médicos

Entrevistada pela RFI, Nina Walsh, responsável pelo setor de conflitos armados da Anistia Internacional na França, informou que as sessões de tortura e as execuções ocorrem "às segundas e quartas-feiras,  duas vezes por semana, em celas do subsolo de Saydnaya".

Desde o início da guerra na Síria em 2011, mais de 310 mil pessoas morreram e milhões tiveram de deixar suas casas.

 

Agência Brasil

 

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As crianças vão voltar

Reprodução / Entertainment Weekly

A continuação da série Stranger Things ganhou data de lançamento. A temporada com os novos episódios da série queridinha pelos amantes dos filmes dos anos 80 chega em outubro, coincidindo com o Halloween.
O anúncio da Netflix foi feito durante um dos intervalos do Super Bowl, a final do futebol americano. Leia mais

 

 

 

 

Gerenciamento de substâncias químicas e resíduos é tema de encontro em Brasília

 

Heloisa Cristaldo – Repórter da Agência Brasil

Substâncias químicas e resíduos são temas de discussão com representantes de mais de 100 países, nesta terça-feira (7), na capital federal. A Reunião do Processo Intersessional sobre Químicos e Resíduos, coordenada pelo Ministério de Meio Ambiente (MMA), vai debater os desafios que envolvem o gerenciamento adequado de substâncias químicas e resíduos, nos aspectos da segurança alimentar, produção e consumo sustentáveis.

A reunião se estende até 14 de fevereiro, com a realização de workshops, painéis e eventos paralelos. As recomendações aprovadas no evento serão apresentadas na 5ª Conferência Internacional sobre Gestão de Substâncias Químicas (ICCM 5), marcada para 2020. Ainda sem definição de local, a conferência definirá a abordagem estratégica e a gestão para esses produtos nas próximas décadas.

A indústria de produção e importação de substâncias químicas no Brasil ocupa a 6ª posição noranking mundial em movimentação comercial, segundo o MMA. Estima-se que entre 10 mil e 15 mil substâncias químicas estejam em circulação no mercado brasileiro, algumas delas sem nenhum tipo de controle do Poder Público.

Entre as ações para a normatização legal desses produtos, está o anteprojeto de lei que trata do Cadastro Nacional de Substâncias Químicas Industriais. A medida prevê a avaliação e o controle dessas substâncias. Para consolidar o texto da lei, o ministério colocou em consulta pública e deve divulgar, durante a reunião, as contribuições recebidas.

O cadastro vai permitir o conhecimento e a avaliação das substâncias que circulam no país. Após a análise, as substâncias consideradas “preocupantes” ficarão sujeitas a medidas para redução ou até mesmo eliminação de riscos que deverão ser cumpridas pelos produtores, importadores e empresas usuárias, alcançando assim toda a cadeia produtiva.

O Brasil é signatário de três convenções internacionais que tratam do gerenciamento ambientalmente adequado de produtos químicos e resíduos perigosos. O objetivo é atuar em prol da proteção da saúde e do meio ambiente de substâncias químicas que, por suas características físico-químicas, causam efeitos nocivos à saúde humana e ao meio ambiente globalmente.

 

Agência Brasil