sábado, 4 de fevereiro de 2017

A PROBLEMÁTICA DO CAMPO DE LANÇAMENTO DE ALCÂNTARA (e-mail recebido)

Muito importante o conteúdo da mensagem de meu dileto amigo Ronaldo Schlichting. O autor, além de administrador de empresa, é cientista, construtor e piloto de aeronave. Ele, de há muito, vem deblaterando contra o vexatório 'Acordo de Alcântara', com os EEUU, do início dos anos 2000, no governo entreguista de FHC, felizmente arquivado na Câmara dos Deputados. Entretanto, agora, o atual governo deseja 'ressuscitá-lo'.
    O autor, acendrado patriota, é membro da Liga da Defesa Nacional e ex-aluno do Colégio Militar de Curitiba.
    Divulguem para o bem do Brasil!
    Soriano.


 
---------- Forwarded message ----------
From: Ronaldo Schlichting
Date: 2017-02-02 18:46 GMT-02:00
Subject: A PROBLEMÁTICA DO CAMPO DE LANÇAMENTO DE ALCÂNTARA
“Acordo” assinado com a Ucrânia, assim como o “Acordo” assinado com a NASA para a participação brasileira na construção da ISS, todos fracassados, incluindo ai o estéril treinamento e lançamento de um astronauta plantador de feijões, foram artifícios montados, com a participação da 5º Coluna, para desviar todos os recursos possíveis da Missão Espacial Completa Brasileira – MECB – da Força Aérea Brasileira, visando o seu fracasso, o que foi alcançado com pleno sucesso, inclusive com o assassinato de 21 brasileiros.












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Qual a sua opinião sobre a Reforma Política?
Deve ser prioridade no próximo governo
É importante, mas não prioritária
Não é importante
Não deve ser realizada
Não tenho opinião
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"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei.

No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei .

No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei.

No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar..."

Martin Niemöller, 1933

  
  
sábado, 25 de março de 2006

CIA BRAZIL DE MARIONETES apresenta: "Tupynikin, o astronauta brazileiro".

Desde os seus primórdios, na década de 60, a MECB (Missão Espacial Completa Brasileira), um programa de Estado, tornou-se um cravo na bota que "Tio Sam" usa para pisar na América Latina. O Centro Técnico Aeroespacial - CTA - da Força Aérea Brasileira, responsável pelo desenvolvimento de nossos foguetes lançadores de sondas e satélites, começou a sentir todo o seu peso assim que passou a alcançar grandes êxitos no desenvolvimento dos vetores da série Sonda, testados a partir da base aeroespacial da Barreira do Inferno, localizada nos arredores de Natal, capital do Rio Grande do Norte.
Os mísseis da série Sonda se tornaram a base para a construção do VLS - Veiculo Lançador de Satélites. No começo, o Brasil importava dos USA quase todos os principais insumos para a fabricação desses artefatos. Então, por ordem direta do Pentágono, ficou proibido de adquiri-los.
Primeiro foi o polibutadieno, borracha líquida usada na fabricação do combustível sólido.
Depois, foi a vez do perclorato da amônia, sal oxidante que permite a queima do combustível sólido na ausência do oxigênio atmosférico.
Na sequencia, o aço usado na confecção dos vasos dos motores.
Mais adiante, computadores, plataformas inerciais, etc, e por ultimo, até a prestação de serviços quando, no início da década de 90, o Departamento de Estado confiscou quatro vasos dos motores do VLS que tinham sido enviados aos EUA para serem temperados em uma siderúrgica norte-americana.
Porém, a estratégia yankee não deu resultado, muito pelo contrário, nossos cientistas passaram a produzi-los aqui mesmo, com exceção das plataformas inerciais e das sete toneladas de "carbono-carbono" que foram adquiridas dos russos e dos computadores de bordo, verdadeiros "Cavalos de Tróia", comprados, pasmem, dos seus carnais aliados ingleses.
Em virtude do estrondoso fracasso mudaram de tática e passaram a agir indiretamente contra a MECB, usando a quinta-coluna cooptada e organizada nas fileiras dos governos Fernando Collor e Fernando Cardoso.
Com a conivência de governantes, políticos e da burocracia estatal criaram o Ministério da Defesa e a AEB - Agencia Espacial Brasileira, através dos quais a NASA passou a poder controlar e esterilizar os já parcos recursos destinados ao nosso programa espacial próprio.
Assim, em 1997, usando a AEB e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, (INPE), nos enfiaram goela abaixo a "compra" de uma cota do consórcio ISS - Estação Espacial Internacional.
E para dourar a pílula ainda nos obrigaram a pagar pelo treinamento de um piloto militar, escolhido a dedo entre aqueles simpáticos a Washington, para transformá-lo em um "astronauta" com os seguintes objetivos:
- Fechar o circulo para impedir a FAB de reagir e ainda induzi-la a conspirar contra sua própria missão.
- Tripudiar, fazendo-nos pagar pelos serviços de um garoto-propaganda para promover o programa espacial deles.
- Nos fazer desperdiçar esforços e recursos em atividades estéreis e corruptas.
- Enfim, nos desmoralizar.
Assim, a NASA, para travestir o Ten. Cel. Av. Marcos Pontes em "gerente de carga", uma espécie auxiliar de serviços gerais espacial, nos cobrou a bagatela três milhões e novecentos mil euros, (um VLS completo), fora o voo até a ISS, que agora foi pago aos russos, mais quatro milhões de euros jogados fora (outro VLS).
Epílogo: até o final do mês de março de 2006, Tupynikin, o astronauta brazileiro, devera fazer seu primeiro e ultimo vôo espacial, cujo resultado para a ciência e para a Missão Espacial Completa Brasileira será igual a gravidade a que ele estará sujeito durante os oito dias que passará a bordo da ISS, isto é, ZERO.

Ronaldo Schlichting - Administrador de empresas

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Análise, em tom de desafio, sobre a compatibilidade das instalações do Centro de Lançamentos de Alcântara para foguetes do porte do tipo Delta. Desenvolvido pelo Sr. Ronaldo Schlichting 
(Texto sem correção ortográfica)

Desafio o Ministério da C&T, a Agencia Espacial Brasileira e o Comando da Aeronáutica a desmentirem as informacões que coloco abaixo.
O assunto em tela e grave e urgente, pois, o "Acordo Sardenberg/USA" esta tramitando em regime de urgência na Câmara dos Deputados.


UMA "ESPECULAÇÃO" SOBRE A ÁREA MÍNIMA NECESSÁRIA DA BASE AEROESPACIAL DE ALCÂNTARA, A SER ENTREGUE AO CONTROLE DO GOVERNO DOS USA PELO ATUAL GOVERNO DO BRASIL, PARA QUE ELES POSSAM LANÇAR 6 FOGUETES, PROVAVELMENTE TIPO DELTA, POR ANO, DE ACORDO COM O QUE INFORMA O MINISTRO RONALDO SARDENBERG, SE O "ACORDO SARDENBERG/USA" FOR APROVADO PELO CONGRESSO NACIONAL.

OBSERVAÇÃOAs atuais instalações de Alcântara, construídas pelo governo brasileiro, para o lançamento dos foguetes de sondagem e lançadores de satélites nacionais são inúteis para o lançamento dos foguetes americanos, provavelmente do tipo Delta.

Por isso, instalações totalmente novas e permanentes deverão ser construídas para tal proposito, ao custo de muito mais do que os míseros 250 milhões de dólares  já investidos lá pela Força Aérea Brasileira.
Se o "Acordo Sardenberg/USA" for implementado, a presença de agentes estrangeiros na área será permanente, sendo mentirosa a afirmação do Ministro Sardenberg de que a área só será restrita aos USAdurante as operações de lançamento e de que o "Acordo" poderá ser denunciado pelo Brasil a qualquer momento. 
Será que Tio Sam aceitaria  ser indenizado em aproximadamente, por exemplo, em só HUM BILHAO DE DOLARES e ainda abdicar de sua presença em um território tão estratégico, tanto do ponto de vista militar e comercial, como o de Alcântara?


AREA DE MONTAGEM E LANÇAAMENTO - 200.000 m2

Se considerarmos que a operação de lançamento de um foguete Tipo Delta , entre montagem, checagem e lançamento demore 4 meses, e se eles pretendem lançar 6 desses engenhos por ano, então serão necessárias no mínimo a construção de duas rampas de lançamento.
O hangar para montagem do foguete e a rampa de lançamento exigem no mínimo uns 100.000 m2 de área para cada complexo.
Cada rampa deve estar distante uma da outra no mínimo uns 3000 m.

USINA PARA A PRODUCAO DE COMBUSTIVEL E CARBURANTE - 50.000 m2

Geralmente estes foguetes queimam uma mistura de hidrogênio e oxigênio armazenados  sob forma liquida e isto exige a construção no local de uma usina produtora destes dois tipos de gases.

ARMAZENS - 25.000 m2

ALMOXARIFADO - 10.000 M2

ALOJAMENTOS - 5000 m2

CENTRO DE COMUNICACOES, LANCAMENTO E RASTREAMENTO - 10.000 - m2

USINA GERADORA DE ENERGIA ELETRICA DE EMERGENCIA E UNIDADE DE DISTRIBUICAO E REBAIXAMENTO - 30.000 m2

ADMINISTRACAO - 5000 m2 

METEOROLOGIA E ANTENAS - 25.000 m2

OUTRAS INSTALACOES - 10.000 m2 

CIRCULACAO E PATIOS - 600.000 m2

AREA TOTAL mínima necessária 970.000 m2, não considerando as áreas de SEGURANCA, PORTO e AEROPORTO o que deve multiplicar por 20 esse total = 20.000.000 m2  =  20 km2 para início de conversa.

Portanto, mente quem afirma que os americanos  só entrarão na Base Alcântara durante as operações de lançamento e que a área restrita se resume em uns poucos metros quadrados do território Brasileiro.
E com os técnicos virão também, disfarçados, os marines da reserva, os tenentes da reserva, os capitães, majores, coronéis e o general comandante.
Todas as instalações norte americanas no exterior são protegidas por contingentes militares, inclusive as da Antártica onde isto é proibido por força de um tratado internacional

Ronaldo Schlichting.





Doria atrai empresas para fazer doações e cumpre promessas de campanha sem gastar nada: petistas ficam indignados

O que apenas se parece não é igual

Ricardo Noblat

Na política, o que apenas se assemelha muitas vezes vira idêntico, análogo, tal qual. Assim como o fato (cuja realidade pode ser comprovada) dá lugar à versão – ou a mais de uma.

Tudo depende do gosto do freguês, que pode ser aquele que compra, mas também o que vende habitualmente a determinada pessoa, ou grupo de pessoas.

É prerrogativa do presidente da República criar e extinguir ministérios, e nomear ministro quem bem quiser, desde que habilitado.

Comparar o que fez Dilma ao promover Lula a chefe da Casa Civil com o que fez Temer ao promover Moreira Franco a ministro da Secretaria Geral é confundir “feijoada com paio” com Cid Sampaio.

Dou por dispensável explicar o que seja feijoada com paio. Quanto a Cid Sampaio, ele foi um político da extinta União Democrática Nacional (UDN) que governou Pernambuco entre 1959 e 1963.

Lula foi promovido a ministro porque corria o risco de ser preso pelo juiz Sérgio Moro. Ele já era investigado formalmente pela Polícia Federal e, 12 dias antes, havia sido levado coercitivamente para depor.

Vazaram áudios que deixaram claro que a nomeação tinha como objetivo protegê-lo da primeira instância da Justiça de (Moro, no caso), garantindo-lhe o privilégio de só prestar conta ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Em um dos áudios, na véspera da posse, Dilma informou a Lula que um emissário lhe entregaria cópia do ato da nomeação que ele deveria assinar e que já fora assinado por ela. Por quê?

Porque de posse do ato, se o japonês da Polícia Federal batesse à sua porta nas próximas horas, Lula poderia escapar de ser preso alegando que já era ministro.

O japonês não apareceu. Lula tomou posse no dia seguinte. Mas ela acabou anulada pelo ministro Gilmar Mendes, do STF.

Moreira Franco está no governo desde que Temer substituiu Dilma para que ela respondesse fora do cargo ao processo de impeachment. Continuou no governo depois que Temer sucedeu a Dilma em definitivo.

Sabe-se que Moreira é citado em delação ainda não divulgada. Mas por ora é só. Delação não é processo, é meio de prova. Pode dar ensejo ou não a uma denúncia. Somente se a denúncia for aceita é que ele se tornará réu.

Lula já foi denunciado cinco vezes. E é réu em cinco processos que estão nas mãos de Moro. A única coisa que se pode dizer é que Moreira ganhou o direito a foro especial que Lula tentou ganhar, mas que perdeu.

É fato que processo no STF demora mais a andar do que processo sob o comando de Moro. Em compensação, não é de Moro a última palavra. Cabe recursos. No STF, não cabe. A última palavra é dele.

De volta ao mundo da política: posso achar que Temer fez de Moreira ministro para protegê-lo de Moro. Mas só posso achar. Nada de ilegal há nisso. Quanto à moral... O conceito de moral na política é outro.

Moreira Franco, ministro da Secretaria Geral (Foto: Agência Brasil)Moreira Franco, ministro da Secretaria Geral (Foto: Agência Brasil)

 

Blog do Noblat

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

ENTENDA O GRAU DE ANALFABETISMO IDEOLÓGICO DO JORNALISMO BRASILEIRO

Fui um dos primeiros a dar a notícia no Brasil do incidente ocorrido na Berkeley, onde um grupo de vândalos fascistas impediu na marra, com violência, uma palestra de Milo Yiannopoulos, do site Breitbart. Estava ligado ao vivo na Fox News, e com a defasagem de três horas do fuso, ainda era o final da quarta-feira para mim, e madrugada em nosso país. Eis como dei a chamada: PROTESTO VIOLENTO IMPEDE PALESTRA DE EDITOR DO BREITBART EM BERKELEY

Na conclusão, escrevi:

É curioso que o fascista seja sempre o outro, não? Grupos que se organizam, vestem-se com a mesma cor e usam bandeiras, partem juntos para ataques desse tipo e impedem o debate civilizado e a liberdade de expressão, não sentem nenhuma vergonha de acusar o outro lado de intolerante e fascista!

O ambiente nos campus universitários americanos está polarizado e dominado mais e mais por uma horda de esquerdistas violentos, normalmente membros da elite mimada, que se julgam acima do bem e do mal, dispostos a impor na marra sua visão limitada de mundo a todos.

São esses “tolerantes” que representam o verdadeiro perigo fascista no mundo moderno. Só não vê quem não quer, quem prefere acreditar na narrativa hipócrita da mídia “progressista”, em muitos aspectos cúmplice desses marginais.

Agora vamos comparar com a reportagem de um jornal brasileiro dos mais importantes, e tido como conservador! Não estamos falando da Carta Capital, da Piauí, da Caros Amigos, mas do Estadão! Vejam só a confusão mental e ideológica dos responsáveis:

blogO Milo é conhecido por “posições libertárias”, e ao mesmo tempo é um ícone da… “extrema direita”?! Enquanto o jornal produz esse absurdo, sequer percebe a incoerência em chamar de “extremista” o sujeito que ia simplesmente falar sobre suas ideias, enquanto chama de “protesto” aqueles que usam de violência para intimidar e calar o palestrante do qual discordam! A coisa é tosca e passa assim, batido, sem mais nem menos. Vejam:

Um violento protesto foi registrado na noite desta quarta-feira, 1º, no câmpus da Universidade da Califórnia em Berkeley. A polícia teve dificuldades para conter uma multidão de alunos enfurecidos com a presença de Milo Yiannopoulos, editor do site conservador Breitbart, identificado com a extrema direita americana, que daria uma palestra no local.

Os estudantes colocaram fogo em um gerador de luz e lançaram objetos e dispararam fogos de artifício contra os policiais, que revidaram com balas de borracha e gás lacrimogêneo. A direção da universidade cancelou o evento e disse que Yiannopoulos não estava no câmpus no momento da confusão.

Yiannopoulos é um jornalista grego criado na Grã-Bretanha. Aos 32 anos, ele é conhecido por suas posições libertárias e visões extremistas sobre os muçulmanos, políticas sociais e suas críticas ao feminismo. Yiannopoulos é judeu e assumidamente homossexual que apoiou o republicano Donald Trump na campanha presidencial.

Talvez seja muito confuso mesmo para um jornalista “formado” nas faculdades brasileiras. O sujeito é assumidamente gay, ou seja, uma “minoria”, é judeu, outra “minoria”, e libertário (defende um estado mínimo). Votou em Trump (mas Trump não é contra as “minorias”, não é um “machista preconceituoso”?). E não deixam ele se manifestar livremente. Mas o extremista é ele! De extrema-direita, ou seja, do lado fascista ou nazista, que prega um estado… máximo! Entenderam? Não são fascistas e intolerantes os “alunos enfurecidos” que, pobrezinhos!, estavam apenas reagindo aos “preconceitos” do libertário gay!

Guilherme Macalossi comentou: “Os esquerdistas americanos querem fazer o Milo Yiannopoulos se sentir no Irã. No protesto que organizaram contra sua conferência na Universidade de Berkeley, só faltou levarem o guincho para enforcá-lo”. Exatamente! Para nossa mídia, o extremismo vem de quem tece críticas ao Islã radical, não dos próprios radicais que querem linchar o crítico!

Leandro Ruschel também falou sobre o caso: “O polemista Milo Yiannopoulos foi simplesmente impedido de dar uma palestra na Universidade de Berkeley na Califórnia. A esquerda impediu o evento com bombas e pancadaria. O argumento foi ‘combater o fascismo’! Há algo mais fascista do que impedir uma palestra?”

Entenderam a necessidade de uma Fox News do Brasil? *

Se até o Estadão está dando esse tipo de escorregada feia, imaginem os outros, a Folha, o Globo e companhia! Os fascistas vão conseguir instaurar o fascismo no mundo sob o manto de antifascismo, se depender dessa gente alienada…

* Percebi que alguns leitores estão confundindo meu bordão “Fox News do Brasil” com “Fox News NO Brasil”. O que precisamos não é do acesso ao canal americano pelo povo brasileiro, cuja maioria sequer fala inglês, mas sim de um NOVO CANAL voltado principalmente para temas brasileiros, com jornalistas (de verdade) brasileiros, no melhor ESTILO da Fox News. Pode até se chamar “Raposa Notícias”, não importa. O importante é o viés mais conservador, a coragem de enfrentar o establishment politicamente correto, de atacar os “progressistas” que concentram tanto poder, e falar PARA O POVO de carne e osso, em vez de para a “beautiful people” encantada com o som da própria voz falsa.

PS: Ofereço aos jornalistas do Estadão meu curso online “Trajetórias das Ideias Liberais“, gratuitamente!, para que possam entender minimamente sobre rótulos de filosofia política e evitar tanto constrangimento.

Rodrigo Constantino

SE O CARNAVAL GERA RIQUEZA, POR QUE DEPENDE DE DINHEIRO PÚBLICO?

blog

Por Ricardo Bordin, publicado pelo Instituto Liberal

Em meio ao cenário de recessão que assola o Brasil desde que o “dique” que segurava a catástrofe financeira engendrada pelo PT em seus 13 anos de Planalto¹ (leia-se: logo após garantir a reeleição de Dilma), as prefeituras de mais de 70 municípios do Brasil já avisaram que não irão destinar dinheiro do pagador de impostos para a realização dos desfiles de carnaval. Não chega a parecer sandice: se eu estou passando por um período de vacas magras, natural é ficar um tempo sem frequentar festas, certo? A irresponsabilidade fiscal, ao fim e ao cabo, cobra seu preço, e supérfluos acabam por entrar na lista de cortes a serem efetuados nas despesas.

Não foi bem assim, todavia, que reagiu determinada parcela de nossa população. Em meio aos muxoxos produzidos aqui e acolá, foi possível captar três principais motivos para o azedume. Vejamos, pois, se procede a choradeira:

1) A festa pagã mais tradicional do país gera empregos:

Segundo consta dos arrazoados, o dinheiro proveniente dos cofres públicos investido na folia de Momo retorna na forma de oportunidades para os envolvidos com os preparativos e a produção do evento. De fato, não há como negar o que se vê.

São criadas vagas diretas no mercado de trabalho quando a administração local repassa dinheiro para as escolas e blocos, e estas, então, compram material para a confecção de fantasias e demais adereços, adquirem instrumentos musicais e promovem gastos afins. A “indústria do carnaval”, ademais, pode ter a capacidade de gerar empregos de forma indireta, estimulando os setores hoteleiro e alimentício, por exemplo, fomentados pelos gastos dos foliões.

Mas o perrengue reside no que não se vê. Se este prefeito direcionar estes mesmos recursos para Educação e Saúde (e eu duvido que alguém de mente sana discorde deste remanejamento), outras atividades econômicas relacionadas a estes setores, da mesma forma, serão impulsionadas e poderão, então, contratar mais pessoal. E se os cidadãos não poderão gastar seus caraminguás durante os dias de apresentações – fazendo o “dinheiro circular”, o sonho dos Keynesianos² (e pesadelo de quem fica pra ver o resultado), fique tranquilo: eles acharão alguma outra coisa para gastar. E possivelmente sejam gastos mais úteis, sinceramente.

Ah, mas e se a festa atrai pessoas de outros rincões? Passemos, então, ao item 2.

2) Se há demanda, então deve haver interesse publicitário;

Carnavais como o do Rio de Janeiro dispensam comentários: são espetáculos que trazem turistas de todas as partes do globo, empilhando dólares e euros nas caixas registradoras dos empreendedores locais, desde o vendedor de chá na praia até o proprietário do Copacabana Palace.

Mas é de se indagar: se este show possui um potencial de marketing tão notável, como ele não consegue se auto-sustentar? Por que as agremiações precisam de subvenção do Estado? Um evento transmitido para diversos países não tem como captar recursos por conta própria?

A resposta, ao que parece, pode ser encontrada no regulamento da liga das escolas de samba do RJ – e que costuma ser emulado, em grande parte, por outras associações do gênero Brasil afora:

Ora, se as escolas de samba são tolhidas por suas próprias entidades representativas da ferramenta mais eficiente que poderiam utilizar para obter recursos – isto é, o merchandising – fica fácil entender porque todo ano seus diretores precisam ir com o pires na mão mendigar para o prefeito e o governador.

Não que seja o caso de fazer um carro alegórico em forma de garrafa de Coca-Cola, ou a porta-bandeira tremular um símbolo do Mcdonalds, mas exibir marcas, de forma discreta, poderia representar a independência daqueles desfiles de carnaval capazes de seduzir a audiência em relação ao governo.

Eu também não gosto muito de ver anúncios na camisa do meu time, mas eu entendo que é necessário para a subsistência dele. Só fica esquisito quando há anunciantes demais. É a diferença entre aquele carro antigo colorido (tal era o número de patrocinadores) da equipe March de F-1, e a eternizada em nossa memória McLaren de Ayrton Sena ostentando o Malboro no aerofólio.

Ou seja, sequer estamos diante de um caso similar aos financiamentos da Lei Rouanet, nos quais costumam ser contemplados certos artistas que jamais sobreviveriam no livre mercado – e outros muito ricos que não precisariam, aliás –, pelo simples fato de que os consumidores, cuja vontade é soberana, não os elegeriam para brilhar nas telas ou palcos. Ao contrário: os organizadores do carnaval são capazes de gerar muita receita, mas eles não conseguem canalizá-la para seus cofres porque se recusam a fazer propaganda – ou são proibidos: em algumas cidades, é a própria lei que restringe a exploração comercial. Aí só resta resmungar mesmo.

3) Se não houver dinheiro público envolvido, não haverá desfiles nem nosso “sagrado” carnaval: será?

Este argumento lembra-me do início do governo Temer: “se não houver Ministério da Cultura, não haverá cultura”, diziam os incautos e os argutos. Quer dizer que as pessoas ficarão trancafiadas em casa na última semana de fevereiro, se não rolar patrocínio estatal? Não haverá samba nos morros e nas periferias? Não sairão às ruas os blocos e muambas? Não se reunirão às pessoas nas praias, nos botecos e até mesmo em suas casas para fazer uma bagunça? Custa-me crer.

Além disso, se fazem tanta questão assim de desfilar na avenida, que tal promover um financiamento coletivo (crowdfunding), como bem ensinou o pessoal do “Libera Que Eu Conservo”³, e mandar uma banana para o prefeito?

Conclusão: não procede a lamúria, meritíssimo. Segue o baile – seja ele de carnaval tradicional ou não: tem gente que prefere carnaval eletrônico ou até mesmo carnaval zombie, veja só. “Não deixe o samba morrer”? Muito justo, desde que ainda haja interesse suficiente das pessoas nos desfiles clássicos de carnaval, e que estes não impliquem em desviar recursos escassos extraídos do setor produtivo que poderiam ser aplicados em áreas mais sensíveis da sociedade.

Ou melhor ainda: a partir de uma eventual economia viabilizada pela negativa estatal em subsidiar o carnaval, o prefeito poderia dar desconto no IPTU, quem sabe. Mas daí é sonhar alto demais…

¹ http://www.ilisp.org/artigos/13-graficos-que-mostram-como-dilma-rousseff-e-o-pt-destruiram-o-brasil/

² https://bordinburke.wordpress.com/2016/09/06/engracadinha-mas-ordinaria-dissecando-uma-piada-matreira/

³http://rodrigoconstantino.com/artigos/bloco-de-carnaval-libera-que-eu-conservo-mostra-que-direita-cai-finalmente-no-samba/

Pensamento do dia sobre a alienação socialista–3.2.2017

 

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Alexandre Garcia, esse me representa.

 

Fonte: https://www.instagram.com/p/BQDeTgDDULT/

Risco de incêndio causa recall de Citroën C4 e Peugeot 308 e 408

esta quinta (2), a Peugeot e a Citroën convocaram proprietários de veículos para agendarem a troca da peça de tubulação de alimentação de combustível do motor, que, em alguns modelos, tem risco de apresentar defeito.
A substituição da peça pode ser feita gratuitamente em concessionárias das respectivas marcas.
No caso da Peugeot, a convocação vale para os carros de modelo 308 2.0. Flex, fabricados entre 28/6/11 e 1/4/15 —com chassis de número CG029023 a FG025539, e carros de modelo 408 2.0. Flex, fabricados entre 25/6/10 e 20/5/15 —com chassis de BG001818 a FG028603. Ao todo, são 34.367 veículos da marca.
Já a Citroën convoca para o recall os proprietários do modelo C4 Lounge, 2.0., Flex, fabricado de 26/04/2012 a 21/05/2015, com chassis de DG502398 a FG527591. São ao todo 7.752 veículos da marca nessa situação.
O grupo PSA, que detém as duas marcas, afirma que há possibilidade de fissura na tubulação que alimenta o combustível do motor, o que pode causar vazamento de combustível e, potencialmente, incêndio no compartimento do motor.

Fonte: Folha Online - 02/02/2017 e SOS Consumidor

PRESOS INCENDEIAM PRESÍDIO E COMO PUNIÇÃO GANHAM… A LIBERDADE!

blog

Após um incêndio provocado por detentos no último dia 19 de janeiro no Presídio Regional de Lages, na região serrana de Santa Catarina, dois juízes assinaram uma portaria que soltou 70 presos Por entenderem que não havia vagas para os prisioneiros diante dos prejuízos causados no prédio.

O presídio tinha 267 homens, para metade das vagas. Estava superlotado. Com o incêndio, 14 celas foram danificadas, 82 transferidos e 70 soltos.

Agora, o Ministério Público estadual tenta reverter a situação. A promotoria diz que há condenados por estupro e homicídio nas ruas sem nenhuma fiscalização, e acrescenta que não foram analisados os crimes e grau de periculosidade dos prisioneiros que receberam o benefício, colocando a sociedade em risco.

De acordo com o Ministério Público, “a soltura indiscriminada dos detentos, sem avaliar, caso a caso, o merecimento de cada indivíduo, abala a segurança pública e causa temor na sociedade local. Também, acabou por premiar os presos por atos de baderna e destruição do estabelecimento prisional”.

O juiz Geraldo Bastos, que atua na 1° Vara Criminal de Lages, explicou que, com o incêndio, não há espaço para abrigar todos os presos. Segundo ele, os 70 homens liberados cumprem penas no regime semiaberto, então, pernoitarão em casa em vez de pernoitarem na unidade prisional enquanto o prédio é reformado. O segundo juiz está em férias e não foi encontrado pela reportagem.

O Brasil cansa… Então é assim: os presos incendeiam o presídio, e como “punição” ganham… a liberdade? É algo tão absurdo, tão tosco, que quase parece surreal. Mas aí lembramos que estamos falando do Brasil, um país surreal mesmo, que desafia a mais bizarra das ficções. Um amigo jornalista, de Goiás, comentou:

Até o Ministério Público, com seu forte viés de esquerda e inequívoca compaixão por bandido comum, às vezes fica indignado com a inconsequente política pró-bandido de nosso Judiciário. Em Santa Catarina, os presos tocaram fogo no presídio de Lages. Então, dois juízes, alegando falta de vagas devido às celas danificadas, resolveram soltar 70 presos indiscriminadamente, sem levar em conta sua ficha pregressa. Segundo o MP, há condenados por homicídio e estupro entre os presos soltos, pondo em risco a vida da população. O promotor Leonardo Marcinko disse que a decisão dos juízes “acabou por premiar os presos por atos de baderna e destruição do estabelecimento prisional”.

É realmente muito complicado ser uma pessoa séria num país desses! Imagine o cansaço dos policiais, que prendem marginais perigosos apenas para vê-los soltos depois por juízes. A sensação é de enxugar gelo! O Brasil não é um país sério. É um experimento fracassado. E, por trás disso tudo, está a mentalidade esquerdista que transforma bandidos em “vítimas da sociedade”, só pensa em “direito dos manos”, e condena a construção de novos presídios, pois é preciso investir mais em “educação”. Talvez para formar novos juízes como esses?

Rodrigo Constantino

Gilberto Braga: Desemprego deve diminuir este ano

Trata-se do pior resultado desde que a pesquisa começou a ser feita
Rio - Os dados de desemprego divulgados pelo IBGE da pesquisa Pnad Contínua, em grandes números, mostram que em dois anos mais de cinco milhões de brasileiros ficaram desempregados. Somente em 2016, cerca de três milhões de trabalhadores foram demitidos.
Isso é retrato de crise, uma taxa de desocupação de 11,5% em 2016, o que equivale a quase 12 milhões de pessoas desempregadas em todo o país. Trata-se do pior resultado desde que a pesquisa começou a ser feita e comprova que sobreviver honestamente trabalhando, o que deveria ser obrigação do Estado prover, está cada dia mais difícil.
Muitos entregam os pontos, não sabem mais o que fazer, a quem recorrer, as dívidas estão se avolumando e o dinheiro já acabou para muita gente boa. Só resta a fé, fazer promessa e mandingas, recorrer aos santos e à religião.
O consenso entre os pesquisadores é que a taxa de desocupação ainda cresce nestes primeiros meses de 2017, depois começa a declinar a partir do terceiro trimestre.
Devemos fechar em dezembro com uma taxa bem menor, rumando para perto de 10%.
Isso acontece porque apesar da inflação estar em queda e do governo ter iniciado o ciclo de diminuição dos juros da economia, as decisões de contratação de empregados pelas empresas demoram a acontecer. Os empresários não recontratam aos primeiros sinais de melhora do mercado.
Na verdade, eles demoram a demitir e demoram a contratar. Normalmente, esperam ter certeza de que a economia voltou para os trilhos e que os negócios vão efetivamente melhorar para então abrirem as vagas para os trabalhadores, o que demora pelo menos seis meses.
Assim, de certa forma, se os resultados da taxa de desocupação da Pesquisa Pnad são desanimadores, ao mesmo tempo, as perspectivas para o final do ano são de um otimismo contido.
Nada que nos permita recuperar todos os postos de trabalho destruídos, mas como você deve saber, hoje é dia Nossa Senhora da Conceição, que corresponde também a Iemanjá, pedir com fé não faz mal a ninguém.

Fonte: O Dia Online - 02/02/2017 e SOS Consumidor

“DESFAMILIZAÇÃO”: O IMPACTO DO “WELFARE STATE” NO PROCESSO DE DESTRUIÇÃO DA FAMÍLIA

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Após um texto introdutório, outro sobre o sistema de saúde, e um terceiro sobre o ensino público, chego agora ao quarto artigo como resenha do excelente livro Welfare of Nations, do britânico James Bartholomew. Dessa vez o tema será o impacto do estado de bem-estar social na família.

O autor sustenta a tese de que o mundo ocidental sofre hoje o que poderia ser descrito como uma “desfamilização”, ou seja, o esgarçamento e a destruição das famílias. São vários os suspeitos do crime, como o sempre citado avanço tecnológico e a mudança de valores, alimentada pelo movimento feminista. Mas o autor encontra o DNA de um principal culpado – que nunca é mencionado – em todas as cenas do crime: o “welfare state”.

Por conta de um perverso mecanismo de incentivos, os governos acabam fomentando os “lares partidos”. Um exemplo bem básico é a maior facilidade concedida pela maioria deles a mães solteiras, especialmente em relação à moradia. Ora, se é muito mais fácil conseguir furar a fila e obter um “abrigo social” sendo divorciada ou solteira, é claro que os mais pobres vão se adaptar e reagir a esse incentivo. O resultado é uma descriminação às famílias mais pobres, com pais e mães, que lutam para sustentar seus filhos. Diz o autor:

É um pensamento grotesco que os pais deixariam suas famílias ou que as crianças negariam a presença de um pai, mas a situação pode surgir porque o custo e a alocação de habitação pública na América, como na Grã-Bretanha, são ajustados de acordo com as necessidades dos inquilinos. […] Desta forma, a habitação pública pode fazer da “monoparentalidade” uma opção mais atraente do que seria de outra forma. Pode penalizar casais.

Como as filas de espera para uma habitação dessas são enormes e crescentes, há todo tipo de incentivo perverso em jogo: não arrumar logo um novo emprego, especialmente se for longe dali; não casar para não perder o benefício para uma outra mãe solteira; mentir sobre eventuais trabalhos para continuar podendo pleitear as vantagens; etc. Na Inglaterra, mais de 1,8 milhão de pessoas aguardavam uma habitação em 2011, um aumento de 76% em relação a 2000. Na França eram 1,2 milhão, e na Itália 630 mil. Eis o resultado da política adotada: mães solteiras correspondem a 57% das inquilinas em idade adulta nas casas populares americanas, enquanto apenas 8% são de casais.

Isso sem falar que vários desses projetos de habitação social se mostraram totalmente fracassados, tornando-se redutos de crime, prostituição, tráfico de drogas, apesar dos bilhões e bilhões gastos, muitas vezes sem a devida transparência. Os franceses sequer sabem a quantia certa gasta nesses projetos, mas sabem que é bem vultuosa. Nos Estados Unidos o orçamento é superior a $ 40 bilhões para projetos de moradia popular. São subsídios cada vez maiores, enquanto os problemas parecem só aumentar.

Outro efeito indireto na destruição da família vem por conta da mentalidade que o “welfare state” produz como substituto dela. Em Cingapura, onde o “welfare state” é bem menor (justamente porque não há democracia plena), o governo só ajuda depois que as alternativas se esgotaram, a começar pela própria família. Não se consegue um só centavo do governo se você vive com os pais e eles têm condições de te ajudar. Espera-se que a família possa ser o porto-seguro, o emprestador de última instância.

Mas nos países com pesado “welfare state” isso não é mais assim. A própria ideia de que há um dever moral das famílias em oferecer ajuda em casos de crise tem desaparecido, e vem sendo sistematicamente substituída pela crença de que é dever do estado cuidar de todos em situação delicada. A palavra “dever” (“duty”) despencou de uso: pesquisas apontam para uma redução de até 70% em apenas um século!

“Nós oferecemos ajuda, mas de tal maneira que somente aqueles que não têm outra escolha irão buscá-la. Isso é o oposto das atitudes no Ocidente, onde os esquerdistas encorajam ativamente as pessoas a exigir seus direitos sem nenhum sentimento de vergonha, causando uma explosão de custos de bem-estar”, disse Lee Kuan Yew, o “pai-fundador” de Cingapura. Será que ele não tem um ponto?

Se incentivos importam, os valores também. No Japão, por exemplo, a crença de que o melhor para as crianças é ter os pais biológicos juntos cuidando delas (crença corroborada por todas as principais pesquisas já realizadas até hoje na área) está bem enraizada na população. Por isso que as taxas de divórcio são bem menores do que a média ocidental: uma em cada 50 crianças nascem fora do casamento.

Na Suécia, muitos sequer entendem o choque que pode causar nos outros falar em tantos pais separados: o índice chega a 60% no país escandinavo! E o estado faz de tudo para facilitar a vida da mãe solteira, como se fosse a melhor coisa do mundo para as crianças. As creches estatais estimulam que os bebês sejam colocados nelas cada vez mais novos, apesar de estudos apontarem para a importância das mães com seus filhos nos primeiros anos de formação. A religião mais fanática dos suecos hoje é a “independência das mulheres”, e nada que afete isso pode ser sequer debatido.

Na Itália, onde a família tradicional sempre foi um conceito bem estabelecido, a preocupação com as mudanças tem sido crescente, e foi lá que o termo “desfamilização” foi cunhado. Bartholomew comenta o quão rápido tem sido essa mudança: “A proporção de nascimentos fora do casamento em todo o mundo avançado saltou para um novo patamar. Isso aconteceu em uma única geração. Em 1980, uma em cada nove crianças nasceu fora do casamento. Em 2007, a proporção subiu para uma em cada três”. 

Mas a mudança não é na mesma velocidade em todo lugar, mostrando que a tecnologia por si só não dá conta de explicar o fenômeno. Os fatores cultura e incentivos estatais são muito relevantes. Na Islândia, dois em cada três nascimentos ocorrem fora do casamento. Na Coreia do Sul, apenas um em cada 66! O mundo moderno sozinho não explica tais variações. Não há uma inevitabilidade de maternidade solteira em massa. E não pensemos que isso é irrelevante, pois, como mostra o autor após longos estudos:

Em comparação com as crianças que crescem em famílias estáveis e com dois progenitores, as crianças nascidas fora do casamento chegam à idade adulta com menos educação, ganham menos renda, têm um status ocupacional mais baixo, têm maior probabilidade de estarem ociosas (isto é, não empregadas e fora da escola), são mais propensas a ter um filho fora do casamento, têm casamentos mais problemáticos, experimentam taxas mais elevadas de divórcio e relatam mais sintomas de depressão.

A probabilidade de abusos sexuais também aumenta, assim como de delinquência juvenil para filhos sem seus pais juntos. Um estudo mostrou que a proporção de “drop outs”, ou seja, daqueles que abandonam o ensino, era de 13% para crianças com os pais casados e 37% para crianças sem os pais casados. A conclusão é inequívoca para o autor: “crianças estão em situação melhor com seus pais naturais casados”.

E não adianta o leitor pensar nos seus amigos de elite; estamos falando principalmente dos mais pobres, alvos do “welfare state”. São eles os que mais sofrem com essas mudanças todas. Os negros e latinos nos Estados Unidos nascem fora do casamento em proporção muito maior do que os brancos: acima de 70% dos casos! E as consequências são terríveis. Quem não quer acreditar em mim, no autor ou nas estatísticas, talvez queira acreditar em Barack Obama, que disse em 2008: “Sabemos as estatísticas: que as crianças que crescem sem um pai são 5 vezes mais propensas a viver na pobreza e cometer crimes; 9 vezes mais propensas a abandonar a escola; e 20 vezes mais propensas a acabar na prisão”.

“Trazer uma criança à existência sem uma perspectiva justa de poder não só alimentar seu corpo, mas a instrução e treinamento para sua mente é um crime moral, tanto contra a criança infeliz como contra a sociedade”, escreveu John Stuart Mill. Mas isso foi em outros tempos! Hoje, ninguém mais precisa se sentir culpado por colocar no mundo crianças sem ter a menor noção de como sustentá-las, ou dedicar tempo e atenção para educá-las. Para isso há o “welfare state”, o estado-babá, que vai cuidar de todos do berço ao túmulo.

O que podemos extrair disso tudo? “A relevância é a seguinte: os estados assistencialistas podem estar influenciando a incidência da ‘monoparentalidade’ e da creche. Desta forma, eles podem estar afetando a felicidade e o bem-estar de milhões de crianças e seus pais”. O que era para ser em prol da felicidade geral, tem se mostrado uma grande tragédia, que tem nos mais pobres as maiores vítimas. Talvez esse seja o mais grave sintoma de fracasso do “welfare state”: a destruição da família e, com isso, do futuro de milhões de crianças.

Rodrigo Constantino