sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Cresce diferença de salário entre setor público e privado

por FERNANDA PERRIN

Captura de Tela 2017-02-03 a?s 00.44.48.pngDanilo Verpa

A diferença de salário entre trabalhadores do setor público e do privado cresceu no ano passado. Foi o maior aumento da série história do IBGE, iniciada em 2012.
Enquanto em 2015 o funcionalismo ganhava em média R$ 3.152 –59,3% mais do que um empregado com carteira assinada–, em 2016 essa distância passou para 63,8%.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do IBGE.
A principal razão para esse aumento foram os movimentos inversos nos rendimentos de cada categoria. Enquanto o salário médio de um servidor público aumentou 1,5% em 2016 em comparação com 2015, o de um trabalhador celetista do setor privado encolheu 1,3%.


Isso acontece porque, em um momento de crise, um empregador privado pode demitir um funcionário e contratar um novo pagando menos. No setor público, as regras de desligamento são mais rígidas, o que dificulta a repetição da prática.
Análise de dados do Ministério do Trabalho feita pela Folha na semana passada revelou que novos contratados com carteira assinada estão recebendo, em média, 21% menos do que os demitidos na mesma ocupação.
"A diferença aumentou porque no setor público não há demissões. Já no privado, houve muita demissão, e, quando o setor privado corta, ele começa pelos maiores salários, jogando a média geral para baixo", diz Hélio Zylberztajn, coordenador da pesquisa Salariômetro, da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica).
Os funcionários públicos foram a única categoria cujos salários não caíram em nenhum momento desde 2012, quando começou a pesquisa.

A média superior a do empregado do setor privado, porém, esconde discrepâncias grandes dentro da categoria.
Enquanto o salário-base de um professor com formação de nível médio e carga horária de 40 horas era de R$ 2.135,64 no ano passado, um auditor fiscal da Receita Federal em início de carreira ganhava R$ 15.743,64.
Considerando apenas servidores do governo federal, a maior parcela (24,8%) ganha entre R$ 4.501 e R$ 6.500, e 17,5% têm salário superior a R$ 13 mil, segundo o Ministério do Planejamento.
Funcionários públicos têm rendimentos superiores a empregados do setor privado em razão do perfil relativamente mais bem qualificado da categoria, afirma Zylberztajn.
Estudo feito pelo Departamento de Análise de Políticas Públicas da FGV com dados de 2014 mostra que 52% dos servidores têm ensino superior completo.
Esse nível de formação é explicado principalmente pelo filtragem exercida pelos concursos públicos, que ou demandam especificamente a formação ou, pela dificuldade, acabam aprovando apenas quem tem uma bagagem de estudos, afirma Bruno Ottoni, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre).
OUTRAS CATEGORIAS
A maior perda salarial entre 2015 e 2016 aconteceu entre os empregadores, categoria que engloba empresários que trabalham no próprio negócio. De um ano para outro, o rendimento médio encolheu 6,1%, pressionado pelo faturamento em queda.
Ainda assim, a categoria permanece com o maior rendimento médio, de R$ 5.079.
Movimento semelhante aconteceu com os trabalhadores por conta própria, cujo rendimento médio recuou 3,5% no período.

Fonte: Folha Online - 01/02/2017 SOS Consumidor

Governo espera aprovar reforma da Previdência até fim de junho, diz Padilha

O governo trabalha para aprovar a reforma da Previdência no Congresso até o fim de junho. Segundo cálculos do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, apesar do tema ser polêmico, é possível finalizar a tramitação da proposta no primeiro semestre.

“Pelo nosso calendário [do governo] devemos ter ela votada, em segundo turno no Senado, antes de 30 de junho”, disse o ministro após cerimônia abertura dos trabalhos legislativos do Congresso de 2017.

Mais cedo, logo após ser reeleito presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que a comissão especial que vai analisar a proposta de emenda à Constituição que trata da reforma da Previdência será instalada na próxima semana. Segundo ele, a proposta deve se votada na Casa até o meio do ano.

Padilha voltou a enfatizar a urgência da aprovação da reforma para garantir a continuidade do pagamento das aposentadorias. “Quem precisa da reforma da Previdência são os brasileiros, aquele que já está aposentado ou aqueles que pensam que poderão se aposentar um dia. Se não fizermos a reforma, mesmo com o teto [de gastos], no ano de 2025 todo o Orçamento da União será conduzido para folha de pagamento, saúde, educação e Previdência. Isso é absolutamente inimaginável”, disse.

Saiba Mais

Para o ministro da Casa Civil, o ano de 2017 é de “continuidade”, de reformas e recuperação do emprego. “O que temos em relação a esse ano legislativo é a continuidade do processo que começou no ano passado, de um governo de reformas, e reformas profundas. Temos problemas estruturais e conjunturais. Os estruturais foram encaminhados, estamos já com os primeiros grandes resultados”, disse Padilha

Disputa na Câmara

Padilha negou que a disputa de aliados do governo para a presidência da Câmara resulte em racha na base aliada. Segundo ele, o governo se manteve distante da eleição e, passada essa fase, a base seguirá fiel ao Planalto.

“Absolutamente não. A democracia tem como pressuposto que tenhamos disputas. Assim como, passada a disputa, voltarmos a ter unidade e harmonia e a base unida para poder enfrentar a oposição. Ela é indispensável para que se tenha a democracia na perfeição e na plenitude. Não houve e não há nenhum racha na base do governo.”

 

Agência Brasil

 

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Mercado financeiro

Getty Images

A Bolsa fechou em queda de 0,4%, com 64.578,22 pontos, após duas altas seguidas. O resultado desta sessão foi influenciado, principalmente, pelo desempenho negativo das ações de bancos, além dos papéis da Petrobras, da mineradora Vale e da Ambev. As ações do Bradesco (BBDC4) lideraram as perdas no índice, com queda de 3,73%, valendo R$ 31,20.
O dólar caiu 0,89% e está cotado em R$ 3,122 na venda. Este é o menor valor de fechamento desde 25 de outubro do ano passado. Leia mais

 

 

 

 

Dinheirinho extra

Arte UOL

A Caixa Econômica Federal informou que o calendário para o saque de contas inativas do FGTS vai ser divulgado na primeira quinzena de fevereiro.
No fim do ano passado, o presidente Michel Temer anunciou que os trabalhadores poderiam sacar todo o dinheiro que têm em contas inativas do fundo até 31 de dezembro de 2015. Leia mais

 

 

Viraram 'bixos'

Lucas Lima/UOL

A Fuvest divulgou hoje a lista de aprovados na primeira chamada do vestibular 2017 da Universidade de São Paulo (USP) e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa.
Quem passou no processo deve fazer a matrícula pelo site http://www.fuvest.com.br das 9h do dia 6 de fevereiro até as 15h59 do dia 7. Além da inscrição online, também é preciso ir pessoalmente fazer a matrícula nos dias 13 e 14 de fevereiro. A segunda chamada deve ser divulgada no dia 9 de fevereiro. Leia mais

 

 

'Brumar' no altar?

Reprodução/Instagram

E parece que o casal Brumar vai dar um grande passo no quase declarado relacionamento entre eles. Um amigo de Neymar disse que o jogador comprou um anel de noivado e pretende pedir Bruna Marquezine em casamento.
Ele estaria planejando fazer o pedido no próximo domingo, dia do aniversário de 25 anos dele. As informações são do colunista Ricardo Feltrin. O casamento seria uma forma de "acalmar" a família da atriz, que não está tranquila em vê-la já morando com o jogador na Espanha. Leia mais

Novo ministro do STF terá “perfil similar” ao de Teori, diz Padilha

Brasília - Solenidade de abertura do ano legislativo, com a presença do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que levou a mensagem presidencial (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Solenidade de abertura do ano legislativo, com a presença do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que levou a mensagem presidencialFábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta quinta-feira (2) que o presidente Michel Temer busca um novo ministro para o Supremo Tribunal Federal (STF) com o perfil similar ao de Teori Zavascki, que morreu em janeiro em um acidente aéreo.

Com a definição da relatoria da Operação Lava Jato no STF, a indicação do novo ministro para a Corte deve ocorrer nos próximos dias, segundo Padilha.

“O que o presidente tem nos dito é que ele está buscando um perfil o mais similar possível ao do ministro Teori. Alguém que seja profundamente técnico, discreto, altamente competente, como era o ministro Teori”, disse Padilha após a abertura do ano legislativo no Congresso.

Nesta quinta, em sorteio entre os ministros que compões a Segunda Turma do STF, o ministro Edson Fachin foi o escolhido para assumir a relatoria dos processos da Lava Jato, que estavam sob a responsabilidade de Teori.

Brasília - Ministro Edson Fachin durante sessão plenária do STF de abertura do Ano Judiciário de 2017 e homenagem ao ministro Teori Zavascki (José Cruz/Agência Brasil)

O ministro do STF Edson Fachin é o novo relator da Lava Jato na CorteJosé Cruz/Agência Brasil

Ao comentar a escolha de Fachin para relatoria da Lava Jato, Padilha elogiou o ministro e disse que ele é qualificado para a tarefa.

“Essa é uma questão interna do STF, mas trata-se de um ministro da mais alta qualificação. O ministro Fachin é qualificado e o governo vê com absoluta tranquilidade e confiança na competência do Supremo e do ministro.”

Citado na Lava Jato, o líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR), também elogiou a escolha de Fachin para a relatoria. “Considero uma excelente solução. O Fachin é um homem preparado, tem uma postura de discrição, equivalente à do ministro Teori. Portanto, diria que a investigação está em ótimas mãos”, disse.

 

Agência Brasil

 

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Novo relator da Lava Jato

Carlos Humberto/SCO/STF

O ministro Edson Fachin foi escolhido para ser o novo relator dos processos da operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. A escolha foi feita por sorteio por determinação da presidente do STF, Cármen Lúcia.
Ele vai herdar as ações que estavam com o ministro Teori Zavaski, morto em um acidente aéreo em janeiro. Uma das decisões que Fachin pode tomar é se vai manter ou não o sigilo sobre as delações de executivos da Odebrecht. Leia mais

 

 

Vazou ou não?

Ricardo Borges/Folhapress

A Polícia Federal investiga se houve vazamento de informações sobre a Operação Eficiência, que prendeu Eike Batista.
O empresário viajou para os Estados Unidos dois dias antes da operação e ficou foragido por quatro dias, antes de voltar ao Brasil, onde foi preso. Investigadores receberam uma denúncia anônima de que um agente da Polícia Federal teria vazado a informação para Eike. Leia mais

 

 

Marqueteiro condenado

Paulo Lisboa - 1º.ago.2016/Folhapress

O ex-marqueteiro das campanhas presidenciais de Lula e Dilma, João Santana, foi condenado a oito anos e quatro meses de prisão por lavagem de dinheiro. Foi a primeira sentença da operação Lava Jato neste ano.
Mônica Moura, mulher de João Santana, também foi condenada à mesma pena e pelo mesmo crime. O casal admitiu que recebeu US$ 4,5 milhões por meio de caixa dois em contas não declaradas no exterior durante a campanha de Dilma Rousseff em 2010.Leia mais

 

Michel Temer visita Lula em hospital onde Marisa Letícia está internada

 

Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

O presidente Michel Temer chegou por volta das 22h40 horas de hoje (2) ao Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, para prestar condolências por Marisa Letícia Lula da Silva, esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o hospital, exame feito nesta manhã mostrou que a ex-primeira-dama não tinha mais fluxo cerebral. Temer chegou em uma van e entrou pela porta principal do hospital. O presidente não falou com a imprensa.

No veículo estavam, além de Temer, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, os senadores Renan Calheiros, Edson Lobão e Cássio Cunha Lima, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco; e o ex-presidente do Senado, José Sarney. Eles foram recepcionados pelos médicos Roberto Kalil e Raul Cutait.

Antes de Temer, diversos políticos estiveram no hospital para expressar pesar por Marisa Letícia, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ex-ministro Aloizio Mercadante, e o senador Jorge Viana (PT). “Numa hora dessa a gente sente na pele o quanto que é duro essa vida, o quanto que é difícil. Viemos aqui prestar solidariedade ao [ex] presidente [Lula], chorar junto com ele, sofrer junto com ele”, disse Viana.

Também estiveram com o ex-presidente Lula no decorrer do dia o vereador de São Paulo, Eduardo Suplicy (PT); o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha; o ex-ministro Gilberto Carvalho; os senadores do PT Gleisi Hoffmann (PR), José Pimentel (CE), e Lindberg Farias (RJ); e as deputadas federais Maria do Rosário (PT-RS), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), e o teólogo Leonardo Boff.

Segundo o Hospital Sírio-Libanês, exame feito na manhã de hoje mostrou que Marisa Letícia não tinha mais fluxo cerebral. “Diante do resultado, com autorização da família, foram iniciados procedimentos para doação de órgãos”, diz o último boletim divulgado.

 

Agência Brasil

 

 

 

Moreira Franco se torna ministro e Temer cria Ministério dos Direitos Humanos

 

Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil

Em uma série de anúncios feitos há pouco no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer criou o Ministério dos Direitos Humanos, nomeou o peemedebista Moreira Franco para a Secretaria-Geral da Presidência, ampliou as atribuições do Ministério da Justiça e confirmou o deputado Antônio Imbassahy no comando da Secretaria de Governo, cargo antes ocupado pelo peemedebista Geddel Vieira Lima.

Atual secretário-executivo do Programa de Parceria de Investimentos, Wellington Moreira Franco será o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, órgão que volta a ter status de ministério. A pasta acumulará as funções do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), da Secretaria de Comunicação e outras atividades administrativas do Planalto.

Saiba Mais

A secretária especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Ministério da Justiça e Cidadania, a desembargadora Luislinda Valois, foi promovida a ministra dos Direitos Humanos. De acordo com o governo, a pasta foi criada por meio de medida provisória.

Os anúncios foram feitos pelo porta-voz da Presidência, Alexandre Parola. Com o objetivo de demonstrar que o governo é “parte ativa e atuante no combate à criminalidade”, Parola informou também que o atual Ministério da Justiça e Cidadania terá suas atribuições ampliadas e passará a se chamar “Ministério da Justiça e da Segurança Pública”, continuando sob o comando de Alexandre de Moraes.

De acordo com o porta-voz, os atos assinados pelo presidente objetivam melhorar as condições de governança e a gestão pública. Sobre a ocupação da Secretaria de Governo por Antônio Imbassahy, Temer disse que ele terá a tarefa de conduzir o diálogo do Planalto com o Congresso Nacional.

 

Agência Brasil

Itália volta a sofrer terremotos na área central

Da Agência Ansa

Abalada por uma série de terremotos desde agosto do ano passado, a Itália voltou a sofrer mais tremores de terra na manhã desta sexta-feira (3). Desta vez, o terremoto foi de 4,4 graus de magnitude e foi sentido nas regiões de Marche e Umbria por volta das 5h10 locais (2h10 de Brasília). A informação é da Agência Ansa.
O último terremoto acima de 5 graus na escala Richter foi registrado em 18 de janeiro, na zona central do país, e provocou uma avalanche que soterrou o hotel de luxo Rigopiano, matando 29 pessoas.

 

Agência Brasil

 

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Contestado, mas reeleito

André Dusek/Estadão Conteúdo

O atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi reeleito para o cargo em primeiro turno, com 293 votos. Apesar de o Palácio do Planalto não ter declarado abertamente, Maia era o nome favorito do presidente Michel Temer (PMDB). O deputado do DEM ainda costurou uma aliança com 10 dos 26 partidos com representação na Câmara.
Os rivais tentaram impedir a candidatura de Maia, e chegaram a entrar com um mandado de segurança contra a presença dele na disputa. No entanto, liminar do ministro do STF Celso de Mello emitida ontem, permitiu a candidatura de Maia. Leia mais

 

 

Morte de Marisa Letícia

Ernesto Rodrigues/ Estadão Conteúdo

A ex-primeira-dama Marisa Letícia teve morte cerebral declarada nesta quinta-feira depois de complicações causadas por um AVC. A mulher do ex-presidente Lula estava internada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde 24 de janeiro.
Segundo informações do hospital, foram iniciados os procedimentos para a doação de órgãos. Em uma nota publicada no Facebook, Lula agradeceu, em nome da família, "todas as manifestações de carinho e solidariedade". Leia mais

 

 

Dirceu cobrado por sonegação

Folhapress

A União cobra R$ 22,7 milhões do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu por sonegação fiscal. Em petição ao juiz Sérgio Moro, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional alega que "as ilegalidades praticadas por Dirceu implicaram no desrespeito de normas tributárias".
Dirceu está preso em Curitiba, base da Lava Jato, desde o dia 3 de agosto de 2015. Moro o condenou a 20 anos de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa no esquema de propinas instalado na Petrobras entre 2004 e 2014. Leia mais

Rodrigo Maia é eleito presidente da Câmara dos Deputados com 293 votos

Resultado de imagem para rodrigo maiaO deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi eleito nesta quinta-feira (02), presidente da Câmara. Maia obteve 293 votos. Em segundo lugar ficou Jovair Arantes (PTB-GO), com 105 votos; em terceiro, André Figueiredo (PDT-CE) com 59, em quarto, Júlio Delgado (PSB-MG), com 28; em quinto, Luiza Erundina (PSOL-SP), com 10; e, em sexto, Jair Bolsnaro (PSC-RJ), com 4. Houve 5 votos em branco. Com o resultado, Maia permanece no comando da Casa até o final de 2018.

A eleição confirmou o favoritismo de Maia, que contava com o apoio do Palácio do Planalto. Apoiado por um bloco de 13 partidos, Maia teve também apoio do PCdoB, apesar de a legenda ter formado um bloco com o PT e o PDT, que apoiaram a candidatura de André Figueiredo (PDT-CE).

Discursos

Antes da eleição, os candidatos ocuparam a tribuna para apresentar suas propostas. Primeiro candidato a falar, Maia começou o discurso manifestando solidariedade à família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela morte cerebral da ex-primeira dama Marisa Letícia, decretada na manhã de hoje.

No discurso, ele criticou a judicialização do processo de escolha da Mesa Diretora da Casa. A candidatura de Maia foi alvo de quatro ações no Supremo Tribunal Federal que questionavam sua legalidade. “Muito se fala em fortalecimento da nossa Casa, muito se fala em fortalecimento da Câmara, mas mais uma vez o ator principal da nossa eleição foi o Poder Judiciário e, por incrível que pareça, por decisão dos próprios políticos. Essa é uma decisão que vem enfraquecendo a nossa casa”, disse Maia.

Segundo Maia, para que país saia da crise, é preciso que se discuta o pacto federativo, para aliviar o caixa dos estados e municípios. O candidato também defendeu as reformas trabalhista e previdenciária.

Maia presidiu a Câmara por sete meses em substituição ao ex-deputado Eduardo Cunha. Durante sua gestão, manteve boa relação com o Poder Executivo. Para ele, não só a independência dos Poderes é importante, mas também a harmonia entre eles.

Em seguida, Jair Bolsonaro ocupou a tribuna. O candidato disse que o Brasil vive uma crise entre os três Poderes e que a eleição do novo presidente precisava resgatar a credibilidade da Casa. “Hoje temos um Câmara que não cria lei, que não fiscaliza, que não representa os anseios do povo. O Poder Legislativo se apresenta subserviente ao Executivo e ao Judiciário”, afirmou Bolsonaro.

O orador seguinte, Jovair Arantes, dedicou boa parte de sua fala a uma abordagem do funcionamento da Câmara. Ele defendeu rodízio "rigoroso" nas presidências e relatorias de comissões, dando "protagonismo aos deputados dos mais variados cantos do Brasil". Arantes também defendeu que as sessões deliberativas terminem antes das 21h. "Aqui não é boate para funcionar à noite", disse.

Candidato avulso e quarto a ocupar a tribuna, Júlio Delgado criticou a candidatura de Maia à reeleição. Delgado leu trechos da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, que liberou a candidatura de Maia, mas determinou que ele se pronuncie a respeito dos questionamentos sobre a ilegalidade de sua candidatura.

Maia assumiu o cargo em julho passado, após a renúncia de Cunha. Na avaliação de Delgado, o candidato fluminense faltou com a palavra de cumprir apenas o mandato-tampão e não tentar se reeleger. “Corremos o risco de abrir um precedente perigoso com a eleição de um candidato sub judice que pode trazer consequências para este Parlamento. A instabilidade política e institucional volta a pairar nesse momento perigoso", disse Delgado.

André Figueiredo, candidato da oposição, criticou o que chamou de subserviência do Poder Legislativo ao Executivo. “Há dois caminhos a seguir nesta eleição: o primeiro, da subserviência, de a Câmara estar sempre atrelada ao Poder Executivo; o segundo, de abertura da Casa para a discussão de temas encaminhados não só pelo Executivo, mas também pela população brasileira e pelos próprios parlamentares”, disse Figueiredo, que defendeu que o parlamento seja mais permeável às demandas da sociedade.

“Queremos resgatar o que a Casa já foi. O presidente da Câmara não pode ser instrumento de chantagem do Poder Executivo, como foi há pouco tempo, ou mero carimbador da vontade do Executivo, como está sendo agora”, disse.

Última a se pronunciar, Luiza Erundina disse que o Parlamento tem que respeitar as manifestações populares que ocorrem dentro da Casa e querem ser ouvidas pelos deputados. Ela cobrou igualdade de gênero e raça. “Precisamos abrir a Câmara a temas como a igualdade de gênero e raça.” Erundina também defendeu a reforma política e cobrou o cumprimento do Regimento Interno e respeito às posições da Maioria e da Minoria.

Mesa Diretora

Neste momento, o presidente eleito Maia conduz a eleição para os demais cargos da Mesa Diretora. Antes do início da votação, o líder do PSDB, Ricardo Tripoli (SP), informou que o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) retirou candidatura para o cargo de segundo secretário, deixando o caminho aberto para Mariana Carvalho (PSDB-RO) vai ficar com a vaga.

Quem também tenta construir unidade é o PMDB, que estava dividido em torno da disputa para a primeira vice-presidência. Mas o líder da legenda, Baleia Rossi (SP), disse que Jose Priante (PMDB-PA) desistiu da candidatura atendendo aos apelos do presidente Michel Temer pela unidade do partido. Com isso, a legenda vai apoiar o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), candidato oficial. Ainda seguem na disputa Osmar Serraglio (PMDB-PR) e Fábio Ramalho (PMDB-MG).

Para a segunda vice-presidência estão concorrendo André Fufuca (PP-MA) e Eduardo da Fonte (PP-PE). A disputa também ocorre para o cargo e 3º secretário no qual concorrem João Fernando Coutinho (PSB-PE) e o deputado JHC (PSB-AL).

 

Agência Brasil

 

 

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Na mensagem enviada ao Congresso, Temer perdeu tempo chutando cachorro morto: alfinetou Janete e o PT, ao criticar o populismo e o... [ leia mais

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Eike perde de novo

Mais dois pedidos de habeas corpus em favor de Eike Batista, alvo da Operação Eficiência, foram negados na quinta pelo juiz federal Vigdor Teitel, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Um terceiro foi rejeitado na quarta. 


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A economia se recupera

Os sinais de que a economia está se recuperando “agora são um pouco mais consistentes”, diz o Valor. O editorial cita esses sinais: "A queda da..." [leia mais

- O que Temer precisa entregar

PAIS, FILHOS E PODER NA PREFEITURA DO RIO! XIPOFAGIA POLÍTICA!

1. Três prefeitos do Rio escalaram seus filhos em funções de governo que mesclavam as responsabilidades e poder deles com de seus pais prefeitos. Essas funções com designações próximas, como Casa Civil, ou chefia de gabinete, ou Secretaria de Governo, ou de Planejamento..., incorporavam funções precípuas do prefeito.
2. Se essas funções fossem ocupadas por técnicos ou políticos sem intimidade com o prefeito, que não frequentassem a mesma residência, não haveria maiores problemas como em tantos casos, nos acertos e nos erros. E até daria –e dão- maior liberdade nos erros aos prefeitos.
3. Mas a intimidade com o prefeito e as atribuições do cargo, inevitavelmente levam à percepção da máquina do governo, das pessoas que demandam serviços da prefeitura, dos políticos e das empresas que são contratadas, a ideia que o poder efetivo está dividido entre pai e filho. E a juventude e maior mobilidade dos filhos permite imaginar que tanto faz usar a porta de entrada de um como de outro para levar seus pleitos, suas demandas.
4. Isso independe da qualidade pessoal dos filhos, capacidade administrativa, pessoal, técnica ou política. Com isso, o prefeito e seu filho passam a ser vistos como um só personagem e a proximidade dos interessados com um ou com outro produzirá a mesma decisão de interesse da máquina, das pessoas, dos empresários e dos políticos.
5. A idade dos filhos –seu maior vigor- permite –independente de vontades- que estes sejam alcançados com mais facilidade por aqueles para levar suas demandas numa proporção bem maior que a seus pais.
6. A intenção pode ser a melhor e a qualidade dos filhos permitiria –potencialmente- contar com eles para tarefas fundamentais do prefeito. Mas o resultado não é esse. A percepção externa altera o poder interno pela prioridade dada aos contatos.
7. Isso não tem dado certo dos mais diversos pontos de vista na prefeitura do Rio. Três exemplos, quase contínuos, demonstram isso. Os casos ocorreram com os prefeitos Saturnino Braga. Marcelo Alencar e agora com Marcelo Crivella. Muito em breve o prefeito Marcelo Crivella sentirá isso. Não se trata de linha hierárquica, mas de um só personagem de poder em duas pessoas com total intimidade e as mesmas atribuições que terminam fazendo a balança pender em direção ao filho.
8. Como o caso atual ainda está apenas semeado, pode servir de alerta ao prefeito Crivella.

 

Ex-Blog do Cesar Maia

 

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Leonardo Lumbreras – Entrevista Especialista de GSA, PBN e MONEY SITES

 

Blog Marketing Online - Marketing Digital/Monetização/Backlinks/SEO Ahaaaa tinha gente pensando que tinha acabado as entrevistas… Não, não e não eu consegui mais uma com o (Cara) Leonardo Lumbreras especialista de GSA, PBN e MONEY SITES que manja muito dos paranauê. Lembrando meu querido...
Click no título acima para continuar lendo o artigo.

 

Casos confirmados de febre amarela em Minas sobem quase 40% em uma semana

 

Léo Rodrigues - Correspondente da Agência Brasil

Minas Gerais tem 138 casos confirmados de febre amarela. No dia 26 de janeiro, há exatamente uma semana, eram 84 confirmações. Os novos números apontam um crescimento de 39,1% neste período, de acordo com o novo boletim epidemiológico divulgado hoje (2) pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

Ao todo, Minas Gerais registrou 777 notificações para febre amarela envolvendo 59 municípios. Além dos 138 casos confirmados, 37 foram descartados. O restante segue em investigação. O número de mortos por febre amarela em Minas Gerais também subiu. Tiveram confirmação 51 mortes para febre amarela, mais 77 seguem em análise. Entre as mortes confirmadas, 62,7% envolvem vítimas entre 40 e 59 anos.

Vacinação contra a febre amarela - Divulgação/Prefeitura Municipal de Vitória

A principal ação de enfrentamento à doença é a vacinação da populaçãoDivulgação/Prefeitura Municipal de Vitória

As estatísticas levam em conta o local de infeção. Nem todas as vítimas que contraíram a doença em Minas Gerais morreram no estado. Uma delas, infectada no município de Januária (MG), foi diagnosticada e morreu no Distrito Federal. O estado de São Paulotambém confirmou mortes de pessoas com febre amarela que adquiriram o vírus em território mineiro.

A principal ação de enfrentamento à doença é a vacinação da população. O imunizante é ofertado gratuitamente nos postos de saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A aplicação ocorre em dose única, devendo ser reforçada após dez anos. No caso de crianças, o Ministério da Saúde recomenda a administração de uma dose aos 9 meses e um reforço aos 4 anos.

Para garantir uma campanha de vacinação mais eficiente e outras medidas de combate à doença, o governo de Minas Gerais anunciou no mês passado um investimento de R$26 milhões. Também foi decretada situação de emergência em saúde pública numa área de abrangência que inclui 152 municípios, o que permite agilizar processos administrativos para aquisição de insumos e para contratação de serviços e funcionários temporários.

Macacos

Causada por um vírus da família Flaviviridae, a febre amarela é uma doença de surtos que atinge, repentinamente, grupos de macacos e humanos. A doença é transmitida em áreas rurais e silvestres pelo mosquito Haemagogus. Em área urbana, ela pode ser transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo da dengue, do vírus zika e da febre chikungunya. No entanto, não há registros no Brasil de transmissão da febre amarela em meios urbanos desde 1942. No surto atual, nenhum dos casos confirmados e suspeitos em Minas Gerais é considerado de transmissão urbana.

Há evidências de que os surtos da doença possam ser influenciados pela degradação ambiental. Em entrevista para a Agência Brasil na semana passada, o primatólogo Sérgio Lucena explicou que a propagação do vírus começa entre os macacos, muitas vezes em grupos que vivem em pequenos fragmentos de florestas. "São sentinelas. Se o vírus começa a se propagar em determinada área, a morte dos macacos nos enviará um alerta".

Segundo o especialista, há espécies de macacos altamente suscetíveis à doença. Ele diz que estudos feitos durante o surto de 2009 no Rio Grande do Sul mostraram que populações de bugios foram reduzidas a 20%. "Enquanto sete pessoas faleceram naquele ano, cerca de 2 mil macacos foram a óbito", diz Sérgio Lucena. O primatólogo diz que as estatísticas dos órgãos públicos não conseguem acompanhar esta realidade.

De acordo com o boletim da SES-MG, há 50 municípios de Minas Gerais com confirmação de macacos que morreram por febre amarela. Mais 21 cidades têm óbitos de primatas em investigação e 53 registram rumores de animais mortos. Há duas semanas, Belo Horizonte passou a fazer parte dos números. Dois macacos foram encontrados mortos e estão sendo analisados. No entanto, como as ocorrências são em dois quintais de casas em diferentes regiões da cidade, é menor a probabilidade de infecção por febre amarela. A capital não tem, até o momento, nenhuma notificação da doença em humanos.

Uma preocupação que vem sendo apresentada pela SES-MG diz respeito à violência contra macacos registrada em alguns municípios. Há pessoas que acreditam que sacrificar os animais pode ajudar a evitar a doença em humanos. O órgão publicou em seu blog uma postagem para desmistificar essa ideia e esclarecer que os animais são, na verdade, aliados que ajudam a mapear a doença. "A infecção viral dura apenas três ou cinco dias. Depois os macacos morrem ou se tornam imunes. Sendo assim, as agressões atingem geralmente os animais sadios que não tiveram contato com o vírus ou que já estão imunizados e não oferecem risco", diz o texto.

 

Agência Brasil

 

 

 

Febre amarela: áreas de risco atingem 90% de cobertura vacinal depois de surto

 

Aline Leal - Repórter da Agência Brasil

Dados do Ministério da Saúde apontam que os municípios da área de risco de febre amarela chegaram a  90% de cobertura vacinal depois do surto que atingiu Minas Gerais e cidades de estados vizinhos. "Com o aumento da cobertura da vacina, a expectativa é que caia o número de casos suspeitos, uma curva que ocorrerá de forma simultânea", disse o Ministro da Saúde, Ricardo Barros. Já foram notificados 902 casos suspeitos da doença em 2017, a maior parte, 802, em Minas.

Diante do surto da doença, a pasta anunciou hoje que irá dar um incentivo financeiro por dose de vacina aplicada em 256 municípios da área de risco, dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Ao todo, esse reforço custará mais de R$ 13 milhões, a maior fatia (R$ 5,6 milhões) para Minas Gerais. Cada município receberá 25% a mais do que recebe pela aplicação de uma dose da vacina. O valor será pago pela imunização feita a partir de 1o de janeiro.

Estas prefeituras também receberão ressarcimento pelo aumento dos custos com leitos, UTIs e serviços laboratoriais, ocasionados pelo surto de febre amarela desde 1o de janeiro. "Vamos ressarcir toda criação de leitos, contratação de laboratórios, locação de equipamentos, mediante documentos comprobatórios", disse em coletiva à imprensa o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Francisco Figueiredo.

Outra medida da pasta é adiantar 40% dos recursos de ação de vigilância - como combate ao mosquito e busca de macacos infectados - para estes municípios. Neste caso, serão liberados R$26,3 milhões para estes municípios. Em situação de normalidade, estes valores seriam repassados em abril.

Até agora, foram confirmados 151 casos da doença, sendo 134 em Minas, 13 no Espírito Santo e 4 em São Paulo. Outros 708 estão sendo investigados, sendo 639 em Minas, 52 no Espírito Santo, oito na Bahia, três em São Paulo, quatro em Tocantins e dois que ainda precisam descobrir a área onde ocorreu a infecção. Do total de casos confirmados, 48 pacientes foram a óbito em Minas, três no Espírito Santo e três em São Paulo. Outras 143 mortes estão dentro dos casos investigados.

Segundo o coordenador geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública, Márcio Garcia, a maior parte dos pacientes são homens entre 30 e 60 anos que trabalham na zona rural, área de circulação dos mosquitos silvestres transmissores do vírus. Desde 1942 não há registro de febre amarela urbana no Brasil.

Sintomas

Os sintomas iniciais causados pelo vírus da febre amarela são calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. O índice de mortalidade, nos estágios graves, alcança de 20% a 50% dos doentes.

O Ministério da Saúde está fazendo uma campanha para divulgar quem deve tomar a vacina contra a febre amarela. O esquema vacinal é de duas doses, tanto para adultos quanto para crianças. As crianças devem receber as vacinas aos nove meses e aos quatro anos de idade. Assim, a proteção está garantida para o resto da vida. Para quem não tomou as doses na infância, a orientação é tomar uma dose e um reforço, dez anos depois da primeira. As orientações são apenas para as pessoas que vivem ou viajam para as áreas de recomendação da vacina.

 

Agência Brasil

Endividamento recua para 55,6% das famílias, menor patamar desde junho de 2010

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Já o percentual de famílias inadimplentes ficou em 22,7% ante 23% em dezembro, alcançando menor patamar desde novembro de 2015.
Em janeiro, 55,6% das famílias tinham algum tipo de dívida – o menor resultado desde junho de 2010. Em dezembro, esse percentual era de 56,6% e, em janeiro de 2016, de 61,6%, segundo Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Já o percentual de famílias que possuem dívidas ou contas em atraso foi de 22,7% ante 23% em dezembro, alcançando o menor patamar desde novembro de 2015. Na comparação anual, o índice teve queda de 1 ponto percentual.

O percentual de famílias que disseram que não terão como pagar as dívidas e, portanto, permanecerão inadimplentes, aumentou em ambas as bases de comparação. Passou de 9% em janeiro de 2016 para 8,7% em dezembro passado, chegando a 9,3% em janeiro de 2017.

Também houve leve aumento na proporção de famílias que se declararam muito endividadas: de dezembro de 2016 para janeiro de 2017, o percentual subiu de 13,8% para 13,9% do total de famílias. Na comparação anual, houve alta de 0,3 ponto percentual.

“Entre os fatores que contribuíram para a redução do endividamento estão a sazonalidade do período, após o recebimento do décimo terceiro salário, que permite a quitação de dívidas, além da redução do crédito, associada a um menor consumo das famílias”, diz a economista da CNC Marianne Hanson.

Prazo

O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 65 dias em janeiro de 2017, acima dos 64 dias de janeiro de 2016. Em média, o comprometimento com as dívidas foi de 7 meses, sendo que 33% possuem dívidas por mais de um ano. Entre as famílias endividadas, 21,2% têm mais da metade da sua renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas.

Para 77,3% dos endividados, o cartão de crédito permanece como o principal tipo de dívida, seguido de carnês (14,1%) e, em terceiro, pelo financiamento de carro (10,1%).

Fonte: G1 - 02/02/2017 e SOS Consumidor

 

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FHC visita Lula em hospital onde está dona Marisa

 

Da Agência Brasil

Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva no Hospital Sírio Libanês, onde está internada a ex-primeira-dama Marisa Letícia, que teve morte cerebral confirmada nesta quinta-feira

Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva no Hospital Sírio Libanês, onde está internada a ex-primeira-dama Marisa Letícia, que teve morte cerebral confirmada nesta quinta-feiraDivulgação/Ricardo Stuckert/Instituto Lula 

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso visitou hoje (2) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar condolências pela ex-primeira-dama Marisa Letícia, que teve morte cerebralconfirmada.

Saiba Mais

O encontro ocorreu no Hospital Sírio-Libanês, onde dona Marisa está internada desde o dia 24 de janeiro após um acidente vascular cerebral hemorrágico. FHC estava acompanhado do ex-ministro José Gregori e foi recebido por Lula ao lado do ex-ministro Celso Amorim.

De acordo com o boletim médico divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês, um exame Doppler transcraniano identificou ausência de fluxo cerebral em Marisa Letícia.

Esta manhã, por meio do Facebook, Lula agradeceu as manifestações de apoio e solidariedade recebidas ao longo dos dias em que a ex-primeira-dama esteve internada e informou que a família autorizou os procedimentos preparativos para a doação de órgãos.

Em 2008, quando a esposa de FHC, a ex-primeira-dama Ruth Cardoso, morreu, Lula, que era presidente na época, decretou luto oficial de três dias e foi ao velório acompanhado de Marisa Letícia e oito ministros. Dona Ruth morreu aos 77 anos, de infarto fulminante.

 

Agência Brasil

 

 

 

 

 

Dólar fecha no menor valor em três meses após Banco Central dos EUA manter juros

 

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil*

Um dia depois de o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, manter os juros da maior economia do planeta, o dólar voltou a cair e fechou no menor valor em três meses. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (2) vendido a R$ 3,122, com queda de R$ 0,028 (-0,89%). A moeda está na menor cotação desde 25 de outubro (R$ 3,107).

dólar

O dólar acumula queda de 3,9% em 2017Arquivo/Agência Brasil

O dólar operou em queda durante toda a sessão. Na mínima do dia, por volta das 12h, chegou a ser vendido a R$ 3,11, antes de reduzir o ritmo de queda durante a tarde. A divisa acumula queda de 3,9% em 2017.

A cotação caiu mesmo com o Banco Central tendo reduzido a rolagem (renovação) dos contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Anteontem (31), o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, informou que não pretende renovar integralmente os contratos que vencem em fevereiro.

No mercado de ações, o dia foi de estabilidade. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou esta quinta-feira com queda de 0,4%, aos 64.578 pontos. As ações da Petrobras, as mais negociadas, caíram 1,36% (papéis ordinários, com direito a votação em assembleia de acionistas) e 0,87% (papéis preferenciais, com preferência na distribuição de dividendos).

Ontem (1º), o Federal Reserve manteve os juros básicos dos Estados Unidos entre 0,5% e 0,75% ao ano, adiando a expectativa de aumento das taxas após a posse do presidente Donald Trump. Na reunião de dezembro, o Fed tinha indicado que poderia elevar os juros até três vezes em 2017 dependendo da inflação e do aquecimento da economia norte-americana.

Taxas mais baixas nos países avançados estimulam a aplicação de recursos em países como o Brasil porque os investidores internacionais são atraídos pelos juros mais altos nos mercados emergentes. A entrada de capitais empurra para baixo a cotação do dólar.

* Com informações da Ansa e da Prensa Latina

 

Agência Brasil

 

Imbassahy é novo ministro da Secretaria de Governo e pode tomar posse amanhã

 

Ivan Richard Esposito e Iolando Lourenço - Repórteres da Agência Brasil*

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), ex-líder tucano na Câmara dos Deputados, pode tomar posse na Secretaria de Governo nesta sexta-feira (3). O cargo está vago desde a exoneração de Geddel Vieira Lima. O novo ministro terá a missão de fazer a articulação política do governo. A nomeação de Imbassahy para o cargo foi anunciada também pelo porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola.

“O ministro Imbassahy deverá tomar posse, possivelmente, até amanhã. O presidente [Michel Temer] disse que queria ver se ao final desse ato [eleição da presidência da Câmara] conseguiria chamar o ministro para dar a ele a condição de ser empossado”, disse Padilha na Câmara dos Deputados.

Brasília - Pela oposição, o deputado Antonio Imbassahy (BA), líder do PSDB, disse os defensores de Dilma Rousseff não negam as infrações ponto a ponto, mas seguem com discursos tentando desviar o foco central da

Desde dezembro, Imbassahy vinha sendo cotado para assumir a Secretaria de GovernoArquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil

Saiba Mais

Desde dezembro, Imbassahy vinha sendo cotado para assumir a pasta depois que Geddel deixou o cargo após denúncias de que teria pressionado o então ministro da Cultura Marcelo Calero a rever decisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sobre a construção de um edifício em Salvador em que ele teria um apartamento.

Antônio Imbassahy é engenheiro eletricista formado pela Universidade Federal da Bahia. Presidiu, em 1989, a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) e, no ano seguinte, foi eleito deputado estadual.

Em 1994, Imbassahy foi eleito presidente da Assembleia Legislativa baiana, tornando-se governador do estado após as renúncias do então governador Antônio Carlos Magalhães e de seu vice, Paulo Souto – que deixaram o cargo para se candidatarem ao Senado e ao governo do estado, respectivamente. No ano seguinte, após passar o cargo ao já eleito Paulo Souto, Imbassahy assumiu a presidência da Eletrobras.

Em 1996 e em 2000, Antônio Imbassahy foi eleito prefeito de Salvador. Em 2005 trocou o PFL pelo PSDB. No PSDB, presidiu o diretório estadual do partido entre 2005 e 2010. Após ter perdido as eleições para o Senado (2006) e para a prefeitura de Salvador (2008), foi eleito deputado federal em 2010 e em 2014. Na Câmara federal foi vice-líder do PSDB, vice-líder da minoria, líder da minoria e líder do PSDB.

 

Agência Brasil

Delcídio do Amaral presta depoimento ao juiz Sérgio Moro em Curitiba

O senador cassado Delcídio do Amaral presta depoimento hoje (3), às 14h, em Curitiba ao juiz federal Sérgio Moro, na ação penal que investiga o ex-ministro Antônio Palocci, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e mais 13 pessoas. Delcídio é testemunha de acusação no processo, onde os réus foram denunciados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Em delação premiada feita em outubro do ano passado, Delcídio detalhou a suposta atuação do ex-ministro no relacionamento entre empresários e o governo federal à época do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o senador cassado, Palocci teria a missão de fazer a ponte entre o governo e os empresários para beneficiar campanhas políticas. “Antônio Palocci era como se fosse o software do Partido dos Trabalhadores (PT), enquanto João Vaccari Neto e José Di Filipi eram hardware, ou seja, executores daquilo que Palocci pensava e estruturava”, afirmou aos procuradores.

Além de Delcídio, também prestam depoimento nesta sexta-feira a ex-funcionária da Odebrecht Maria Lúcia Guimarães Tavares, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e o engenheiro Zwi Skornicki. Todos assinaram acordo de delação premiada e têm a obrigação de contar o que sabem.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, Palocci e a Construtora Odebrecht teriam estabelecido um “amplo e permanente esquema de corrupção” entre 2006 e 2015.

A defesa de Palocci nega as acusações. O ex-ministro foi apontado pelos investigadores como o “italiano” - nome que aparece na planilha da Odebrecht -, mas o advogado José Roberto Batocchio rebate, garantindo que o apelido não se refere ao ex-ministro.

 

Agência Brasil