terça-feira, 31 de janeiro de 2017

AMOR E DINHEIRO, TUDO A VER? OU: PONDÉ ENCARNA NELSON RODRIGUES E MOSTRA QUE, SEM GRANA, ATÉ O AMOR MORRE

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É lindo um amor em cabana, não é mesmo? Ao menos nos filmes fica bonito. Mas e na realidade? O romantismo é uma válvula de escape do ser humano, e não é de hoje. Mas o que é moderno é confundir deliberadamente nossas fantasias com a realidade, tudo em nome do “marketing do comportamento”. Para uma geração mimada e narcisista, isso é um prato cheio.

O filósofo Luiz Felipe Pondé tem sido um dos maiores críticos dessa postura infantil e acovardada. É o melhor herdeiro intelectual de Nelson Rodrigues, que hoje até a esquerda aprendeu a “amar”, de longe e de forma bem seletiva (ah, se lessem mesmo o grande dramaturgo!).

Em sua coluna de hoje na Folha, Pondé retorna ao tema do “dinheiro compra até amor verdadeiro”, aprofundando um pouco mais esse insight de Nelson Rodrigues. Para os corajosos, a constatação é uma obviedade: sem grana tudo fica mais difícil, até o amor. Já os românticos vão preferir fechar os olhos, para não machucar muito. Segue um trecho:

Grana cria horizontes no quais você se desenvolve e pode sonhar com melhores modelos de você mesmo. Grana dá a você a chance de ser generoso, ousado, seguro de si mesmo. No caso das meninas se dá a mesma coisa.

Acrescentaria que no caso das meninas existe também um delicado sentimento (às vezes enterrado no mais fundo do cotidiano) de que, se alguém te dá uma bijuteria no lugar de uma joia, você se sente uma bijuteria, e não uma joia. E, em alguma medida, com razão. Porque o preço de uma joia representa o valor investido na mulher para quem você dá essa joia.

Homens, que na maioria das vezes ganham mais e são mais escravos da obrigação do sucesso material, se sentem investidos de amor pela mulher quando ela demonstra serem eles a sua prioridade. Quando ela reconhece potência em tudo o que eles fazem –o que não significa só ganhar dinheiro.

Falta de grana mata o amor porque ele perece diante da falta de horizontes. Do sentimento de que a vida está acabada naquela fórmula pobre de ser. Num cotidiano em que a rotina é sempre a da falta de liberdade de escolha. A dificuldade de enxergar isso torna ainda mais o afeto dependente da grana. A mentira sobre isso torna o amor ainda mais barato porque mais indefeso diante das contingências do dia a dia.

O dinheiro atuaria como um “potencializador da vida”. Pondé provoca o leitor: “Onde bons sentimentos nascem? Num final de semana prolongado em Roma ou no trânsito de oito horas para Praia Grande?” Sabemos a resposta. Dinheiro não é tudo, claro! Mas é importante, e quem nega isso normalmente tem muita grana.

Pondé dá alguns exemplos de como a grana entra na equação de afeto, como no caso de um marido com sua ex-mulher e o ciúmes da atual por conta dos gastos materiais elevados com a outra, ou de filhos de mães diferentes que comparam as preferências financeiras do pai: um quarto novo para o “irmãozinho” em vez de uma viagem para o filho mais velho com a ex-mulher.

Dissecar os relacionamentos sem o manto do romantismo é um exercício árido, mas acredito que válido, pois a alternativa é esse mundo de mentiras que o “marketing do bem” fomentou, num mercado do pensamento público dominado por essa turma “poser” que finge acreditar nas próprias ilusões.

Rodrigo Constantino

Janot recebe delações da Odebrecht após homologação

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, começou nesta segunda-feira(30) a analisar quais serão os próximos passos da investigação sobre a empreiteira Odebrecht no Supremo Tribunal Federal (STF) após a homologação das delações de executivos. A partir de agora, Janot começará a trabalhar nos pedidos de investigação contra os políticos e empresários que foram citados nos depoimentos de colaboração. Não há prazo para que eventuais pedidos de investigação ou arquivamento cheguem na Corte.

 (José Cruz/Agência Brasil)

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, começará a trabalhar nos pedidos de investigação contra os políticos e empresários que foram citados nos depoimentos da OdebrechtArquivo/José Cruz/Agência Brasil

No início da tarde, Janot foi ao Supremo e se reuniu com a presidente do STF, Cármen Lúcia. O procurador foi receber pessoalmente as decisões da ministra, que homologou as delações dos 77 envolvidos ligados à Odebrecht.

Saiba Mais

Os pedidos de investigação devem chegar ao Supremo somente após a definição sobre o novo relator da Lava Jato, que deverá ocupar a vaga deixada após a morte do ministro Teori Zavascki, ex-relator dos processos envolvendo a operação na Corte.

A decisão deve ser anunciada pelo Supremo na quarta-feira (1º), quando a Corte retorna aos trabalhos após o período de recesso. A presidente do STF, Cármen Lúcia, ainda trabalha nos bastidores para encontrar uma solução consensual para substituir Teori.

A alternativa mais cogitada em conversas informais dos ministros é o sorteio da relatoria da Lava Jato entre os integrantes da Segunda Turma, colegiado que era integrado por Teori e que já julgou recursos da Lava Jato. Fazem parte do colegiado os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.

Outra medida que pode ser tomada é a transferência de um integrante da Primeira Turma para a segunda. O nome defendido nos bastidores é o do ministro Edson Fachin, com perfil reservado, semelhante ao de Zavascki.

 

Agência Brasil

Minas divulga deficit de R$ 4,1 bi e estoura limite em gasto com pessoal

por CAROLINA LINHARES

O governo de Minas Gerais anunciou nesta segunda-feira (30) um deficit de R$ 4,16 bilhões no ano de 2016. O Estado também ultrapassou em 0,29% o limite de gastos com pessoal definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
O Estado fechou o ano com despesa de R$ 88,13 bilhões -um aumento de 3,5% em relação a 2015. O crescimento abaixo da inflação foi possível, segundo o governo, com cortes em custeio, investimentos e contingenciamento de R$ 1,7 bilhão.
Minas arrecadou em R$ 84 bilhões em 2016, o que representa aumento de 10% em relação a 2015. Uma das estratégias do governo foi intensificar a cobrança e fiscalização de contribuintes.
Em 2015, o governo teve um deficit de R$ 8,96 bilhões. No total, o Estado acumula um rombo de R$ 9,14 bilhões.
"Estamos melhores do que estávamos prevendo. A situação seria muito pior se não tivéssemos tomado medidas extraordinárias como usar depósitos judiciais e renegociar a dívida com a União", afirmou o secretário da Fazenda de Minas Gerais, José Afonso Bicalho.
Se em 2015 Minas pagou um total de R$ 6,8 bilhões em juros e amortizações, o valor no ano passado caiu para R$ 2,9 bilhões.
A dívida consolidada líquida caiu 3,18%, chegando a R$ 99,4 bilhões -cerca de 185% da receita corrente líquida.
O secretário descreveu a situação de Minas como "complicada" e culpou a recessão no país e o aumento de gastos com pessoal "herdados de governos passados" pelos números negativos. O governo chegou a decretar calamidade financeira em dezembro.
PREVIDÊNCIA
Segundo Bicalho, o principal gargalo do Estado é o pagamento aos servidores aposentados e pensionistas, despesa que chegou a R$ 18 bilhões em 2016.
"O desequilíbrio é decorrente da Previdência e não de um desequilíbrio entre receita e despesa", afirmou. "Nós temos discutido com governo federal para ver como a gente pode usar ativos que o Estado tem para minimizar isso."
O gasto com pessoal em Minas ficou em quase R$ 47 bilhões, aumento de 8% em relação a 2015. A despesa representou 49,29% da receita, fazendo com que o Estado estourasse o limite de 49% imposto pela LRF.
O secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, afirmou que, com o limite da LRF ultrapassado, Minas não tem condições de oferecer aumentos de salários aos servidores públicos, mas descartou demissões.
Segundo o secretário, o Estado continuará pagando os salários de forma escalonada até abril.
"Vamos ter restrições mais severas. Esperamos a legítima reivindicação dos servidores, mas também a compreensão de que não temos como dar aumento", disse Magalhães.
ACORDO
Bicalho afirmou ainda que Minas busca um acordo com a União, mas espera que o governo federal apresente um projeto ao Congresso para definir as bases do acerto com os Estados.
O projeto aprovado na Câmara em dezembro, sem as contrapartidas que o Ministério da Fazenda exigia aos Estados, foi vetado pelo presidente Michel Temer.
Segundo Bicalho, Minas tem negociado com a União em blocos de Estados, e não separadamente, como o Rio de Janeiro. O objetivo principal seria equacionar o gasto com a Previdência.
Os secretários também descartaram medidas tomadas pelo governo do Rio, como ajuste de R$ 9 bilhões, privatizações ou demissões.
"O governador [Fernando Pimentel] tem dito que não irá autorizar nenhuma contrapartida ao governo federal que signifique ajuste sobre o funcionalismo", afirmou Magalhães.
O governo de Minas quer oferecer como contrapartida fundos de ativos, como imóveis e participação em ações. Um projeto para criação de cinco ou seis fundos será enviado a Assembleia de Minas na próxima semana. O governo ainda não tem estimativa de quanto pretende arrecadar com a medida.
Outro plano em estudo é vender cotas de sua dívida ativa ao mercado financeiro.
"Temos que propor medidas factíveis, que a Assembleia aprove e que tenham sentido", disse Bicalho.

Fonte: Folha Online - 30/01/2017 e SOS Consumidor

NOVO VÍDEO: PLAYBOY OU INVESTIDOR, QUEM FAZ MAIS PELA SOCIEDADE?

Quando a gente aprofunda o conhecimento sobre a formação do liberalismo, como no meu curso “A trajetória das ideias liberais”, começa a entender melhor a economia nos dias atuais.

Frederic Bastiat foi um economista francês que ajudou a fundar as bases do liberalismo. Com ele aprendemos que um bom economista deve ser capaz de enxergar os efeitos das medidas econômicas ao longo do tempo, e não se limitar ao imediatismo míope, como fazia Lula, por exemplo.

Dizia Lula: “Quando alguém poupa R$ 1 milhão e investe em algum fundo de banco, está mantendo o capital ocioso e somente ele se beneficia, enquanto que o gastador compulsivo está ajudando a economia, fazendo a roda girar”. Essa é uma das muitas falácias equivocadas do ex-presidente!

Neste novo vídeo, faço uma comparação entre os dois irmãos Mondor e Aristo, o playboy e o investidor. Também falo sobre filantropia, poupança e economia. Veja abaixo:

 

 

Rodrigo Constantino

Veja como garantir o saque das contas inativas do FGTS

16244252.jpgMarcos Santos/ USP IMAGENS

Com a perspectiva de sacar o dinheiro do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), muitos trabalhadores começaram a buscar seus extratos para saber quanto e se terão direito à sua retirada, que será liberada entre março e julho.
Como muitos estão procurando essas informações pela primeira vez, só agora estão percebendo que têm falhas nos registros da Caixa Econômica Federal, responsável pela gestão do fundo.
Um caso bastante comum é o do trabalhador que descobre ter dois números de PIS, ou um número de PIS e outro chamado NIS (Número de Informações Sociais).
O advogado Danilo Santana diz que esse último caso pode ter ocorrido porque, em vez de pedir o NIS do trabalhador, o departamento pessoal da empresa fez uma nova inscrição.
A falha é similar ao caso do trabalhador com dois números de PIS diferentes, que pode ter sido causada por uma nova inscrição feita por um empregador, mas também quando uma carteira de trabalho é extraviada. As novas carteiras, digitais, trazem o PIS impresso na primeira página. Já nas antigas, o número era registrado em "anotações gerais".
Santana considera que, apesar das muitas dúvidas, e diversas situações encontradas pelos trabalhadores nos extratos, a informação mais importante é a data de saída do trabalho, pois é isso que permitirá acesso ao dinheiro.
O governo Temer (PMDB) promete divulgar no próximo mês um calendário de saques de contas inativas até 31 de dezembro de 2015.
O advogado considera, porém, que algumas falhas poderão atrasar o saque, como inconsistências nos dados registrados no sistema. "Pode atrasar um pouco porque vão conferir todos os dados e o trabalhador pode ter que apresentar outro documento que confirme as informações lançadas."

Fonte: Folha Online - 30/01/2017 e SOS Consumidor

 

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São Paulo vende revelação

Rivaldo Gomes/Folhapress

O São Paulo acertou a venda do atacante David Neres ao Ajax, da Holanda, por 15 milhões de euros.  Na negociação, o clube paulista ainda ficará com 20% dos direitos do jogador.
Destaque da base, Neres foi promovido ao elenco profissional no ano passado, mas não chegou a treinar com o time em 2017 por estar com a seleção brasileira que disputa o Sul-Americano Sub-20, no Equador. Leia mais

 

Filmes brasileiros em alta

Divulgação

Os brasileiros viram mais filmes nacionais em 2016 em relação ao ano anterior. A venda de ingressos para estas produções subiu para 16,5% do total contra os 13% de 2015. As informações são da Ancine.
O total de ingressos vendidos para títulos brasileiros atingiu a marca de 30,4 milhões. Este é o melhor resultado desde 1984. Leia mais

Governo tem deficit de R$ 154,2 bi em 2016, pior resultado desde 1997

por MAELI PRADO

Captura de Tela 2017-01-30 a?s 23.21.29.pngPedro Ladeira

As contas do governo federal tiveram um deficit primário de R$ 154,2 bilhões em 2016, o pior resultado desde 1997, quando começa a série histórica, segundo informou nesta segunda-feira (30) o Tesouro Nacional.
O resultado foi R$ 16,3 bilhões menor do que a meta aprovada pelo Congresso para o ano, que era de um rombo de no máximo R$ 170,5 bilhões, e R$ 13,5 bilhões menor do que os R$ 167,7 bilhões que o próprio Tesouro afirmou no mês passado projetar para 2016.
Foi o terceiro ano seguido de resultado negativo nas contas do governo federal.
Cerca de 20 minutos após a divulgação dos dados, foi exibido para a imprensa um vídeo do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, comemorando o resultado.


"O dado foi melhor do que o previsto, pois realizamos um deficit menor que a meta", afirmou. "Conduzimos de forma rigorosa a execução orçamentária e financeira, o que permitiu o pagamento de despesas financeiras de anos anteriores", completou o ministro, que ressaltou que os restos a pagar de anos anteriores foram reduzidos em R$ 37,5 bilhões.
Meirelles disse ainda que o teto de gastos aprovado pelo Congresso –que limita as despesas à inflação do ano anterior– permitirá ao país voltar a produzir superavits primários. "O teto de gastos agora vai permitir ao Brasil voltar gradualmente a produzir superavits primários, gerando a economia necessária pra estabilização e redução da dívida pública federal e a necessária confiança na retomada".
O rombo do ano passado foi 26,7% maior do que o de 2015, quando o deficit das contas do governo federal totalizou R$ 114,7 bilhões.
A Previdência Social teve um deficit de R$ 149,7 bilhões no ano passado, 60,6% maior do que o de 2015, mas bem abaixo da projeção do Tesouro, que esperava um rombo previdenciário de R$ 152,7 bilhões.
DEZEMBRO
Somente em dezembro, o resultado negativo totalizou R$ 60,1 bilhões, bem abaixo dos R$ 73,5 bilhões que o Tesouro informou que esperava para o mês passado.
Em relação ao último mês de 2015, houve queda de 6,7% no deficit de 6,7%.
No mês passado, o rombo da Previdência foi de R$ 6,8 bilhões –em dezembro de 2015, o resultado havia sido positivo, com um superavit de R$ 3 bilhões.

Fonte: Folha Online - 30/01/2017 e SOS Consumidor

 

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Surto de febre amarela

Mastrangelo Reino/Folhapress

O Brasil já soma 120 casos confirmados de febre amarela, incluindo 47 mortes, segundo dados do Ministério da Saúde. O número representa um aumento de 19% em relação à última semana, que teve 101 registros da doença.
Até agora, quatro estados tiveram casos suspeitos: Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e São Paulo. Leia mais

 

 

Pedido de liberdade

Fábio Motta/Estadão Conteúdo

Um advogado de Caruaru (PE) entrou com um pedido de habeas corpus ontem (30) em favor do empresário Eike Batista, que foi preso pela Polícia Federal. O pedido foi encaminhado à 7ª Vara Federal Criminal do Rio e ainda não foi analisado.
José Antonildo Alves de Oliveira não representa o empresário nem o conhece pessoalmente, apenas teve contato com ele por Twitter. Segundo o advogado, o pedido foi feito após uma 'análise técnica' sobre a decisão de prisão de Eike. Leia mais

 

Prisões prorrogadas

José Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo

A Justiça do Rio de Janeiro prorrogou por mais 30 dias as prisões temporárias de Françoise de Souza Oliveira, Sérgio Gomes Moreira Filho e Eduardo Moreira Tedeshi.
Os três foram indiciados pela morte do embaixador grego no Brasil, Kyriakos Amiridis, no fim do ano passado. O crime ocorreu na noite do dia 26 de dezembro, na casa da vítima, em Nova Iguaçu (RJ). Leia mais