terça-feira, 3 de janeiro de 2017

PT precisa admitir erros para voltar a ter força política, diz Edinho Silva

Pedro Ladeira -18.mar.16/Folhapress

BRASILIA, DF, BRASIL, 18-03-2016, 12h00: Entrevista exclusiva com o ministro chefe da SECOM do governo, em seu gabinete, no palácio do planalto. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER) ***EXCLUSIVO*** ***ESPECIAL***

Edinho Silva, ex-ministro da Secretaria de Comunicação do governo Dilma e prefeito eleito de Araraquara

MARCELO TOLEDO
DE RIBEIRÃO PRETO

 

O PT precisa reconhecer seus erros e, a partir disso, reivindicar suas conquistas, para continuar tendo relevância no cenário político brasileiro. A afirmação é de Edinho Silva, ex-ministro (Comunicação Social) de Dilma Rousseff que vai governar pela terceira vez Araraquara, maior cidade vencida pelo PT em São Paulo (228 mil habitantes), a partir de janeiro.

Para ele, a sociedade esperava que o PT fosse diferente de outros partidos, que fizesse as reformas necessárias e não reproduzisse o mesmo modelo de financiamento de outras legendas, o que não ocorreu. Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista à Folha.

Folha - O que o PT precisa mudar para tentar sobreviver, a partir do encolhimento visto nas eleições?

Edinho Silva - Tenho avaliação de que a crise é do modelo político-partidário brasileiro. Evidentemente, atinge de forma específica o PT por ter sido o partido que ganhou as quatro últimas eleições nacionais. Agora, o processo para que o PT volte a ter a força que teve em eleições anteriores, e 2016 mostrou uma redução grande da perspectiva eleitoral do partido, passa primeiro por entendermos o momento, entendermos o que a sociedade espera do PT. Não tenho dúvidas que, se tiver capacidade de reconhecer os seus erros, que são erros do modelo político-partidário, não tenho dúvida que o legado do PT é muito grande, muito forte, ele tem muito enraizamento na sociedade brasileira. Se fizer um gesto nessa crise partidária que vivemos, reconhecer seus erros e reivindicar o legado que tem, não tenho dúvida da força do PT.

E qual é o principal erro a ser reconhecido?

O que ruiu foi o modelo político de financiamento, e a sociedade esperava de nós que fizéssemos diferente, não reproduzíssemos o mesmo modelo. É um erro a partir da expectativa da sociedade, que queria algo diferente. O fato de ter governado o Brasil por três mandatos consecutivos e não ter feito reforma político-partidária e reforma política, penso que talvez tenha sido nosso maior erro. Não ter criado um novo modelo, mostrar para a sociedade brasileira que o modelo político-partidário poderia ser diferente, que a relação da sociedade com o Estado poderia ser outra. Impunha reformas que nós não fizemos.

Quem o PT deveria lançar como candidato à presidência em 2018?

Acho que está muito cedo para definir a tática eleitoral de 2018. Tem de abrir esse debate, mas nesse momento penso que ainda não dá para dizer que temos um nome. Claro que o PT a partir de 2017 tem de construir um nome, lançar um nome, até para unificar o partido e poder dialogar com os demais partidos, construir um campo político. Não é possível fazer isso se não tiver um interlocutor liderando o processo. Talvez já no começo de 2017 isso seja definido.

Lula é o nome?

Lula sempre é um nome, evidente. Governou o Brasil, venceu duas eleições, fez a sucessora, sempre é um nome. Tem de ser conversado com ele, com a direção do partido. Defendo que ele assuma a presidência do PT, nem que seja por um período, até menos que um mandato inteiro se for o caso. Nesse momento de dispersão política, com risco de fragmentação do partido, de abertura de um processo de luta interna, penso que o Lula tem de assumir a presidência do PT e unificar o partido diante dos desafios que têm sido colocados.

Em São Paulo, o sr. obteve a maior vitória para o PT. Como será comandar o partido nesse sentido?

Já ocupei vários espaços políticos, tanto na área de governo como na estrutura partidária. Claro que todo começo é estimulante, sempre impõe novos desafios, mas também tenho clareza que a experiência que acumulei nesse período todo, na estrutura partidária, no Legislativo ou no governo será útil para que possa enfrentar esse momento difícil que os municípios estão passando. Governar Araraquara para mim sempre é um desafio, porque é minha cidade, onde me criei, cidade em que a partir dela ocupei outros espaços na política.

As outras prefeituras conquistadas pelo PT no Estado são pequenas. É possível, no cenário que ficou pós-eleição, de redução do PT, pensar em algum tipo de articulação partidária conjunta?

É sempre bom trocar experiências, sempre positivo. Mas, no caso das prefeituras, a principal articulação é sempre regional. Penso que vamos ter muita capacidade para articulação regional, para que possa debater problemas regionalizados, obter construções regionalizadas. Penso que ter espaço para trocar experiências na perspectiva partidária também é positivo.

Como está vendo a cidade a partir da transição de governo? Igual à que via na campanha?

Transição sempre é complicada, não ocorre no ritmo que a gente espera. Mas estamos conversando bastante e, em algumas medidas, o [Marcelo] Barbieri [atual prefeito, do PMDB] tem nos ouvido. Concluí a formação do secretariado e, dos 12 anunciados, 7 são mulheres e todos têm algum tipo de experiência administrativa, fizeram carreira na área de gestão.

 

Folha de S. Paulo

Impressionante!! OLHA O QUE LULA DIZ AO SEU ADVOGADO !

 

Publicado em 11 de dez de 2016

FAVELADO NÃO PODE LHE DAR DINHEIRO, SÓ OS EMPRESÁRIOS!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Pimentel busca filho no réveillon com voo oficial: ‘normal’

Governador de Minas Gerais usou um helicóptero do estado para buscar filho após as comemorações de Ano Novo

Por Marcela Mattos

 

O governador do Estado de Minas Gerais, Fernando Pimentel

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (Fernando Frazão/)

Alvo de um processo que pode cassar seu mandato, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), desfruta cada momento no cargo. Logo no primeiro dia de 2017, ele usou um helicóptero oficial do estado para buscar o filho no luxuoso Escarpas do Lago, condomínio localizado no município de Capitólio (MG), na região Sul de Minas. Vídeo registra o momento da chegada do governador: de camisa, calça jeans e óculos escuros, ele beija e abraça o filho e, em seguida, senta-se ao lado dele na aeronave.

Após o vídeo viralizar nas redes sociais, Fernando Pimentel recorreu à sua página no Facebook na manhã desta segunda-feira para dar explicações. Disse que viajou no último domingo com a intenção de passar o dia com o filho, que havia passado a virada de ano na casa de amigos. O passeio, porém, teve de ser interrompido sob a justificativa de que o filho estaria passando mal.

“Ainda no vôo de ida, ele [o filho] comunicou-se comigo, dizendo que não se sentia bem, e perguntava se não me incomodaria voltar mais cedo com ele para BH, em vez de almoçar lá. Obviamente, eu concordei e voltamos juntos, logo após o pouso, ainda pela manhã. Ou seja, nenhuma novidade, nada ilegal ou irregular”, escreveu Pimentel.

 

 

Também na publicação no Facebook, o governador disse que os ataques contra ele fazem parte de uma “campanha insidiosa” de um pequeno setor da oposição. Em nota, a assessoria do governo de Minas Gerais afirmou que o “decreto 44.028/2005, assinado pelo então governador Aécio Neves, prevê a utilização de aeronave oficial por parte do Chefe do Executivo em deslocamentos de qualquer natureza”. “Desde 2005, portanto, e com respaldo legal daquela norma, são registrados voos em aeronaves oficiais nos deslocamentos de governadores mineiros acompanhados de familiares”, disse a assessoria.

Fernando Pimentel é o principal alvo da Operação Acrônimo, da Polícia Federal, que apura esquemas ilegais que teriam favorecido a sua campanha eleitoral de 2014, quando se elegeu governador. Segundo as investigações, empresas teriam pago vantagens ilegais durante o período em que ele comandou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior — Pimentel foi titular da pasta, entre 2011 e 2014, no governo Dilma Rousseff. Em troca, essas empresas seriam incluídas em políticas públicas ou conseguiriam obter empréstimos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

 

Veja

Prefeito assume em Osasco menos de 48h após sair da prisão

Rivaldo Gomes/Folhapress

OSASCO, SP, BRASIL, 1-1-2017 - PREFEITO DE OSASCO TOMA POSSE - 08:38:08 - Prefeito eleito de Osasco, Rogerio Lins, deixa presidio em Tremembe e toma posse na Camara Municipal junto com seis vereadores que, tambem, estavam preso. Lins, que atualmente cumpre mandato como vereador, e outros treze parlamentares, foram preso na operacao Caca-Fantasmas. (Foto: Rivaldo Gomes/Folhapress, NAS RUAS) ***EXCLUSIVO AGORA *** EMBARGADA PARA VEICULOS ONLINE *** UOL E FOLHA.COM CONSULTAR FOTOGRAFIA DO AGORA *** FOLHAPRESS CONSULTAR FOTOGRAFIA AGORA *** FONES 3224 2169 * 3224 3342 ***

Rogério Lins (PTN), durante cerimônia de posse na Câmara de Osasco

WILLIAM CORREIA
DO AGORA

02/01/2017 02h00

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Menos de 48h depois de sair da prisão, Rogério Lins (PTN) tomou posse, na manhã deste domingo (1º), como prefeito de Osasco (Grande SP) e chamou de injustiça as acusações de que ele fez parte de um esquema de contratação de fantasmas quando era vereador.

Sem conceder entrevistas, Lins falou sobre o caso em seu discurso.

"Ainda não entendo as reais e verdadeiras razões que levaram ao pedido de prisão. Mas continuo respeitando o Ministério Público e acreditado na Justiça do homem, na vontade do povo e na Justiça de Deus. Essa não falha, não tenho dúvida. Tudo, no final, será esclarecido. A verdade virá à tona."

Lins, 38, é suspeito de contratar 14 funcionários fantasmas em dois mandatos como vereador, a partir de 2009.

Foram detidos no último mês outros 13 vereadores do município sob suspeita de integrar um esquema de desvios na Câmara de R$ 21 milhões.

Ele foi considerado foragido por três semanas e só se apresentou à polícia ao voltar de férias na Disney com a família, no último dia 25 -enquanto esteve nos EUA, enviou seu pai como representante para pegar seu diploma de prefeito eleito, legitimando sua vitória nas urnas.

"Falaram que eu estava foragido, mas tirei licença não remunerada do cargo de vereador entre 29 de novembro e 29 de dezembro e notifiquei o Ministério Público de que estaria viajando no exterior com a minha família", disse Lins.

Rogério Lins ficou preso até sexta-feira, quando saiu sob alvará de soltura que o obriga a pagar R$ 300 mil de fiança até esta segunda-feira.

A quantia supera o patrimônio de R$ 253 mil que ele declarou à Justiça Eleitoral. Sua assessoria não deu detalhes sobre o pagamento.

APOIO

Lins teve amplo apoio de quem acordou cedo, logo no primeiro dia do ano, para ver pessoalmente sua cerimônia de posse.

Todas as 65 cadeiras disponíveis ao público na Câmara foram preenchidas por pessoas que disseram ter acordado às 6h e policiais militares estimaram que cerca de 300 ficaram do lado de fora, a maioria a favor do prefeito eleito.

Na cerimônia, que começou com 48 minutos de atraso, quase todos vibraram ao ouvir o nome de Lins ou quando ele ergueu o dedo, olhando para os céus e agradecendo a Deus pela posse.

Entre os gritos de apoio, destacaram-se "esse é o prefeito do povo" e "o que Deus dá, o homem não tira".


Folha de S. Paulo

Presidente da Câmara de Vereadores do Rio vê dificuldades para Crivella

Rio de Janeiro - O prefeito eleito Marcelo Crivella e seu vice, Fernando Mac Dowell, são empossados na Câmara de Vereadores. (Fernando Frazão/Agênci Brasil)

Rio de Janeiro - O prefeito eleito Marcelo Crivella e seu vice, Fernando Mac Dowell, são empossados na Câmara de Vereadores neste domingo Fernando Frazão/Agência Brasil

Com uma bancada de apenas quatro vereadores, entre um total de 51, o PRB, partido do novo prefeito Marcelo Crivella, pode vir a ter dificuldades no seu relacionamento com a Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Para o presidente reeleito da Casa, vereador Jorge Felippe (PMDB), esse quadro vai exigir habilidade política da prefeitura.

"Diferente dos outros governos, em que os prefeitos tinham 10 ou 11 vereadores, o prefeito Crivella começa com uma bancada de quatro. A Câmara está muito dividida e ele vai ter que ter muita competência e trato" disse Felippe. "Não posso garantir que ele vai conseguir uma maioria absoluta, é muito prematuro. Mas vejo muita dificuldade. Ele terá mais dificuldade que Eduardo Paes".

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O presidente da Câmara, reeleito em chapa única para continuar chefiando a Casa, conduziu neste domingo (1o ) a cerimônia de posse de Crivella e do vice-prefeito, Fernando Mac Dowell. Também foram empossados hoje os 51 vereadores que representarão a população carioca até 2020.

Jorge Felippe disse que a governabilidade deve ser uma preocupação dos novos vereadores. "O momento é muito difícil. Não dá para ficar fazendo furo no barco".

Secretário especial de Relações Institucionais da prefeitura, o deputado federal Luiz Carlos Ramos foi à posse e disse acreditar que Crivella contará com o apoio de 28 a 30 vereadores. Segundo ele, muitos ainda esperam para avaliar as medidas do prefeito para, então, se posicionar.
Ramos acredita que a disputa pela chefia das comissões pode mudar a configuração da Câmara, já que 33 vereadores reeleitos devem buscar manter suas posições, enquanto os que chegam e têm perfis semelhantes tentarão conquistá-las. O vereador João Mendes de Jesus (PRB), eleito para o terceiro mandato, acredita que a sua bancada tem uma missão de compor um grupo “que trabalhe em prol da cidade. Não é hora de fazer divisões que venham a prejudicar o nosso trabalho".

Mais votado do Psol e segundo mais votado da cidade, o vereador Tarcísio Motta disse ver com preocupação os discursos de Crivella em defesa de cortes no orçamento. "Geralmente, [os cortes] significam perda de direitos, e isso não podemos permitir", disse ele, que prometeu fazer uma oposição responsável. "Nossas prioridades serão a educação e a garantia de direitos", afirmou.

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC), mais votado da última eleição, defendeu cortes de gastos e prometeu levar adiante o projeto Escola Sem Partido. "Há um sentimento forte nas ruas de que não só o Legislativo como o Executivo tem a necessidade de enxugar os gastos da máquina pública".

 

Agência Brasil

Crivella baixa 80 decretos; medidas incluem redução de secretarias e de cargos

Rio de Janeiro - O prefeito eleito, Marcelo Crivella, recebe o cargo do ex-prefeito Eduardo Paes no Palácio da Cidade, onde deu posse aos novos secretários. (Fernando Frazão/Agênci Brasil)

O prefeito Marcelo Crivella recebe o cargo do ex-prefeito Eduardo Paes no Palácio da Cidade, onde deu posse aos novos secretários.Fernando Frazão/Agência Brasil

A primeira reunião do prefeito Marcelo Crivella com os 12 secretários que compõem sua equipe será nesta segunda-feira (2), em horário a ser definido, no Centro Administrativo da Prefeitura, na Cidade Nova, na região central. Na reunião, Crivella deverá falar sobre as diretrizes de seu governo, já traçadas nos 80 decretos do novo prefeito, já publicados neste domingo (1º) em edição extra do Diário Oficial do Município do Rio.

Os decretos determinam medidas e fixam prazos para a realização de estudos em praticamente todas as áreas de administração da cidade. As mudanças começam pela reestruturação administrativa da prefeitura, com a extinção de 14 secretarias, que tiveram suas atribuições incorporadas às doze remanescentes.

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Na área fiscal e financeira, o decreto de maior impacto é o que reduz em 50% os cargos comissionados nos órgãos da prefeitura, com exceção da Secretaria de Saúde e dos quadros de profissionais de ensino da Secretaria de Educação, Esportes e Lazer. Outra medida estabelece um prazo de 60 dias para que a Secretaria de Fazenda elabore um plano com medidas para a renegociação da dívida pública do município.

Na saúde, o destaque é para o decreto que institui o estado de alerta contra a dengue, a zika e a chikungunya na cidade do Rio de Janeiro, com vistas a combater uma possível epidemia neste verão. Na mesma área, outro decreto cria um comitê para efetivar até o final de 2018 a municipalização de 16 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), hoje vinculadas ao governo estadual.

Na segurança pública, o novo prefeito baixou um decreto que fixa um limite de 10 dias para que a Secretaria de Ordem Pública apresente um plano de prevenção contra pequenos delitos e arrastões neste verão. Outra medida determina a elaboração de um plano para que, até o fim de 2018, 80% do efetivo da Guarda Municipal realize operações de policiamento comunitário e vigilância ostensiva, sobretudo nas áreas da cidade com altos índices de criminalidade.

Nos transportes, um decreto recomenda negociações para que o Bilhete Único Carioca possa ser utilizado até o final de 2018 também em viagens de integração com o metrô, e não apenas em ônibus, trens e VLT, como atualmente. Outro decreto suspendeu, até que seja feito um diagnóstico do processo, a racionalização das linhas de ônibus do Rio, instituída pelo ex-prefeito Eduardo Paes.

E na área de esporte e cultura, o prefeito Crivella baixou decreto encomendando estudo técnico para uma eventual municipalização do complexo esportivo do Maracanã, do Theatro Municipal e do Museu da Imagem e do Som (MIS). Os três equipamentos, hoje vinculados ao governo estadual, passariam para a esfera municipal para serem geridos por meio de parcerias público-privadas.

 

Agência Brasil

Cuba bate recorde de turistas em 2016, com 4 milhões de visitantes

Fachada da Embaixada dos EUA em Havana, Cuba

O aumento do número de visitantes dos Estados Unidos e da Europa é um dos principais responsáveis por essa estatística -Agência Lusa/EPA/Ernesto Mastrascusa/Direitos Reservados

Cuba alcançou o recorde de 4 milhões de turistas em 2016, um avanço de 13% em relação ao ano anterior. O aumento do número de visitantes dos Estados Unidos e da Europa é um dos principais responsáveis por essa estatística.

O Ministério do Turismo informou que a ilha alcançou na última sexta-feira (30) os 4 milhões de turistas, "um novo recorde para visitantes internacionais". O número "representa alta de 6% em relação ao previsto para o ano e um crescimento de 13% em comparação com 2015", segundo comunicado publicado no jornal oficial Granma.

Com a reaproximação histórica com os Estados Unidos, os americanos foram, durante o primeiro semestre deste ano, o terceiro grupo mais numeroso por país a visitar a ilha, superados somente por canadenses e cubanos radicados no exterior. Embora para os moradores dos Estados Unidos ainda esteja em vigor a proibição de turismo em Cuba, o presidente em fim de mandato, Barack Obama, flexibilizou as restrições de viagens à ilha com fins educacionais, culturais, esportivos e religiosos.

Um total de 136.913 americanos chegaram a Cuba entre janeiro e julho, 79,7% a mais do que no primeiro semestre de 2015, de acordo com o Departamento Nacional de Estatísticas. Outras fontes importantes de turistas para Cuba são a Alemanha, França, Itália, Grã-Bretanha e Espanha.

As autoridades cubanas consideram que o número de visitantes dos Estados Unidos e de cubanos que vivem naquele país pode crescer ainda mais depois que os dois países abriram em agosto voos regulares, após meio século. Os cruzeiros também já haviam sido reativados.
O turismo, com US$ 2,8 bilhões, é a segunda fonte de receitas de Cuba, depois da venda de serviços profissionais, especialmente médicos.

Após meio século de ruptura e confronto político, Cuba e os Estados Unidos restabeleceram relações diplomáticas em julho de 2015, mas Washington mantém em vigor o embargo comercial imposto à ilha em 1962.
*Com informações da AFP

 

Agência Brasil

Ministro diz que Estado Islâmico quer atacar Londres com armas químicas

Da Agência Ansa

O ministro da Segurança da Grã-Bretanha, Ben Wallace, afirmou que o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) tem o objetivo de realizar atentados em "larga escala" com armas químicas no país. As informações são da agência de notícias Ansa.

"A ambição do EI é realizar ataques em massa. Eles não têm nenhuma restrição moral para usar armas químicas contra a população e, se puderem, vão fazer isso em nosso país", disse Wallace ao jornal The Sunday Times.

O ministro informou, no entanto, que não foi verificado nenhum plano do tipo especificamente contra a Grã-Bretanha, mas que relatórios internacionais mostram que há células do grupo com o foco de fabricar armas.

Em fevereiro do ano passado, segundo Wallace, as autoridades do Marrocos bloquearam uma célula que produzia substâncias para "fabricar uma bomba ou um veneno mortal".

Outra preocupação é que o enfraquecimento do Estado Islâmico na Síria e no Iraque possa fazer com que os britânicos que se identificaram e foram lutar pelo Califado nesses países voltem ao Reino Unido.

"A grande preocupação é se Mosul entrar em colapso e todas as outras bases do EI caírem. Nós sabemos que há um número significativo lutando pelo EI na Síria. Eles provavelmente vão querer voltar para casa", acrescentou Wallace, destacando que há cerca de 800 cidadãos do país lutando pelo grupo.

 

Agência Brasil

Prefeito Alexandre Kalil toma posse em BH e pede juízo aos vereadores

cerimônia de posse de prefeito na Câmara de Vereadores de Belo Horizonte

Alexandre Kalil toma posse na Câmara de Vereadores de Belo Horizonte Léo Rodrigues/ Agência Brasil

Alexandre Kalil (PHS) tomou posse na tarde deste domingo (1°) como novo prefeito de Belo Horizonte, juntamente com seu vice Paulo Lamac (Rede). Também foram empossados os 41 vereadores que irão compor a Câmara Municipal pelos próximos quatro anos. A cerimônia teve início às 14h no Teatro Francisco Nunes, no centro da capital mineira.

Em seu discurso, o novo prefeito declarou estar firme e obstinado para cumprir as promessas que apresentou durante a campanha. Ele disse que pretende governar com todos os vereadores, mas fez uma cobrança direta aos novos integrantes do legislativo. “Governar para quem precisa é governar abrindo mão de cargos, empregos e gastos desnecessários. (...) Todo o dinheiro dessa prefeitura não será canalizado para troca de favores. Então eu peço aos vereadores muito juízo.  Todos nós precisamos de muito juízo.  Nós vamos reformular a política dessa cidade”, disse.

No mês passado, Kalil anunciou seu secretariado. Sua gestão terá uma redução de 22 para 13 secretarias. Entre os nomes de primeiro escalão, estão pessoas com quem ele trabalhou no Atlético-MG, clube que presidiu entre 2008 e 2014. O atual presidente da agremiação, Daniel Nepomuceno (PPS), será secretário de Desenvolvimento.

Apesar das críticas à atual gestão, Josué Valadão foi mantido no comando da pasta de Obras e Infraestrutura. A urbanista Maria Fernandes Caldas, ex-diretora do Ministério do Planejamento durante a presidência de Dilma Rousseff (PT), ficará na Secretaria de Serviços Urbanos. E há também nomes que trabalharam com o ex-governador mineiro Antônio Anastasia (PSDB), como o sociólogo Cláudio Beato, que assume a pasta da segurança pública.

Kalil foi eleito prefeito com 52,98% dos votos válidos no segundo turno, superando o deputado estadual João Leite (PSDB). “A população deu uma resposta contundente nas urnas, elegendo um prefeito que nunca havia participado de uma eleição e reformando em 60% a câmara dos vereadores”, afirmou, arredondando o número. A taxa de renovação no legislativo municipal foi, na verdade, de 56%.

O novo prefeito disse ainda que tem muitos defeitos e poucas qualidades, mas que entre elas estão a palavra e a lealdade. Durante o discurso, um grupo de presentes na cerimônia gritou palavras de ordem pedindo a Kalil para não despejar a Ocupação Izidora, na região norte da cidade, e para revogar o aumento das passagens de ônibus. Na semana passada, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte  (BHTrans) anunciou que as tarifas saltarão de R$3,70 para R$4,05 a partir do dia 3 de janeiro.

Cobrança

Kalil seguiu para a cerimônia de transferência do cargo na prefeitura de Belo Horizonte, com a presença de Márcio Lacerda (PSB), que terminou seu mandato ontem (31). O governador mineiro Fernando Pimentel (PT) também compareceu, mas não discursou e nem falou com a imprensa.

Em mais um breve discurso, Kalil disse que sua equipe pode falhar, mas irá tentar fazer o melhor. Aproveitando a presença de Pimentel, ele cobrou a atenção. "Precisamos do governo. Precisamos muito. Sabemos da crise que o estado passa, mas sabemos também da importância dessa que é a terceira maior capital do país".

Vereadores

Os 41 vereadores eleitos também tomaram posse após prestarem juramento lido por Áurea Carolina (PSOL), a mais votada. Após a cerimônia, foi escolhida a nova mesa diretora. Em uma disputa com três candidatos, Henrique Braga (PSDB) foi reconduzido como presidente da Câmara Municipal. Ele já ocupava o cargo desde o início de dezembro, quando o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) suspendeu o mandato de vereador do então presidente Wellington Magalhães (PTN).

 

Agência Brasil

 

 

 

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Já pensando nas folgas

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O primeiro feriado do ano não foi tão animador para a maioria dos brasileiros, já que caiu em pleno domingo, mas 2017 promete ser melhor neste quesito. Ao todo, serão dez feriados ou pontos facultativos nacionais prolongados.
Julho e agosto serão os únicos meses do ano que não vão dar descanso extra para os trabalhadores. Leia mais

 

 

 

Tiro, porrada e bomba... no cinema

Getty

E a franquia Os Mercenários, encabeçada por Sylvester Stallone, vai ter mais um filme. Com três longas de sucesso, um quarto vem por aí para finalizar a série. Segundo o ator, o filme deve começar filmagens na primavera americana, que acontece entre março e junho.
Stallone, Arnold Schwarzenegger e Jason Statham são os únicos integrantes do vasto elenco confirmados por enquanto. Leia mais

Lojas dão descontos de até 70% para queimar estoque de 2016

Ronny Santos/Folhapress

Grandes varejistas iniciam temporada de promoções a fim de tentar compensar vendas fracas do Natal

DE SÃO PAULO

02/01/2017 02h00

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As grandes redes varejistas anunciaram liquidações para esta semana a fim de tentar acabar com os estoques de final de ano. As vendas de Natal foram fracas e, nos shoppings, a queda no faturamento foi de 9% neste ano.

Para tentar conquistar compradores, são prometidos descontos de até 70% e parcelamentos em prazos que chegam a dois anos. Tudo para tentar estimular o consumo, que cai trimestre após trimestre, segundo dados do PIB (Produto Interno Bruto).

Apesar da oferta de parcelamento sem juros, as grandes varejistas costumam oferecer descontos para pagamento à vista. Na prática, isso indica que os juros da compra a prazo estão embutidos.

Essa também será a primeira liquidação em que lojistas poderão oferecer preços diferentes para pagamentos com dinheiro e cartão. No fim de dezembro, o governo publicou uma medida provisória autorizando a diferenciação.

Poderá aproveitar melhor a temporada de liquidações quem tiver dinheiro no bolso.

Walmart, Casas Bahia, Pontofrio e Carrefour começam suas promoções nesta segunda-feira (2).

Na rede de hipermercados Walmart, os produtos terão desconto de até 50% em departamentos como utilidades domésticas, eletroeletrônicos, moda, alimentos e limpeza. Serão oferecidos descontos em todas as bandeiras do grupo, como Big, Bompreço Mercadorama e Nacional.

A rede anunciou ainda condições especiais para itens de mostruário nas categorias de eletroeletrônicos, com parcelamento mais longo em cartões da companhia.

Nas Casas Bahia e no Pontofrio, administrados pela Via Varejo, do Grupo Pão de Açúcar, os saldões terão prazos de pagamento esticados.

Nas lojas Casas Bahia, todos os produtos poderão ser pagos em até 14 vezes sem juros no cartão da marca. Compra com o carnê tem prazo de até 18 vezes.

Já os clientes do Pontofrio poderão parcelar em até 16 vezes. A liquidação seguirá até que os estoques em oferta acabem.

Nos hipermercados Extra, também do Pão de Açúcar, terão descontos itens de bazar, têxtil e eletrodomésticos.

No Carrefour, serão feitas promoções do tipo compre e ganhe, e clientes com o cartão da loja terão descontos adicionais. Entre as principais ofertas, estão eletrodomésticos e eletroeletrônicos em até 15 vezes.

No Magazine Luiza, a liquidação ocorre em apenas um dia. Segundo a rede, são mais de 3 milhões de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis, utilidades domésticas e informática em liquidação.

Liquidações pós-Natal

Carrefour
Dias 2 a 4

Casas Bahia e Pontofrio
Dia 2 até o fim dos estoques

Extra
Dias 4 a 8

Magazine Luiza
Dia 6

Walmart
Dias 2 a 8

 

Folha de S. Paulo