segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

No Recife, Geraldo Julio promete "fazer mais com menos", em referência à crise

cerimônia de posse de prefeito na Câmara Municipal de Recife

Geraldo Julio toma posse como prefeito para seu segundo mandato, na Câmara Municipal de RecifeSumaia Villela/Agência Brasil

Ao tomar posse neste domingo (1º) como prefeito reeleito do Recife, Geraldo Julio (PSB) estabeleceu o lema de "fazer mais com menos", citando diversas vezes a crise econômica e de arrecadação que o país enfrenta. Ele fez um discurso crítico a um ajuste fiscal que prejudique o combate à desigualdade e investimentos públicos em áreas como educação e saúde. 

"O momento é, sim, de buscar equilíbrio nas contas públicas, mas jamais de reduzir os serviços públicos. O caminho para o ajuste fiscal não pode passar pelo aprofundamento das desigualdades, que já são tão absurdas no nosso país. Todos sabem que quem está pagando a conta mais cara da crise são os mais pobres", afirmou. "Não vamos admitir o fechamento de creches, escolas, maternidades, hospitais ou a perda de conquistas sociais no Brasil como um caminho para o país sair da crise. Pelo contrário: o governo deve oferecer mais serviços e mais qualidade para a população", completou.

Geraldo Julio voltou a dizer que as pessoas precisam "voltar a acreditar na política" e prestou homenagem aos politicos Miguel Arraes e Pelópidas Silveira. O prefeito também elogiou seu padrinho político Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República, que morreu em um acidente aéreo durante a campanha presidencial de 2014.

Nos últimos dias do seu primeiro mandato, o prefeito conseguiu aprovar na Câmara Municipaluma reforma administrativa que extinguiu nove secretarias e três autarquias, além de transformar quatro empresas públicas e sociedades de economia mista em autarquias. A economia estimada pela prefeitura é de R$ 81 milhões. A nova composição do secretariado deve ser divulgada amanhã (2), antes da posse da equipe.

Para gerenciar o executivo municipal, Geraldo Julio terá um orçamento previsto de R$ 5,9 bilhões, mantendo o mesmo patamar que o calculado no início do exercício anterior. O montante é cerca de 0,3% maior que no ano passado, uma diferença de R$ 16 milhões. Os maiores investimentos pertencem às pastas de urbanismo (onde estão muitas obras de grande porte), saúde e educação.

Antes de tomar posse, o prefeito afirmou à imprensa que assume o novo mandato como se fosse a "primeira vez". Ele também falou sobre as prioridades do novo mandato. "A prioridade é a gente manter os serviços, cuidar da saúde, da educação, oferecer oportunidade pra juventude, cuidar da manutenção da cidade".

Histórico

O prefeito reeleito venceu no segundo turno com 61,30% dos votos válidos, enquanto o ex-prefeito do Recife João Paulo (PT) conseguiu 38,70%.

Geraldo Júlio, 45 anos, é servidor concursado do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) e havia ocupado cargos em secretarias e no Porto de Suape. Ele nunca tinha disputado uma eleição antes de 2012, quando foi eleito no primeiro turno com 51,15% dos votos válidos. Na época, começou com menos de 7% das intenções de voto.

O crescimento expressivo se deveu ao empenho do então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, também do PSB. Geraldo Júlio disputou a reeleição com o apoio de 20 partidos políticos – a Frente Popular do Recife, maior coligação daquele pleito.

O vice-prefeito do primeiro mandato, Luciano Siqueira (PCdoB), permaneceu na chapa da reeleição e também tomou posse neste domingo.

Câmara Municipal

A posse dos 39  vereadores do Recife ocorreu mais cedo, às 15h, também no plenário da Câmara Municipal. Logo depois foi eleita a mesa diretora, e o vereador Eduardo Marques (PSB), mesmo partido de Geraldo Júlio, foi escolhido com 34 votos, derrotando a candidata da oposição,  Marília Arraes (PT), que obteve quatro votos. Houve ainda uma abstenção.

Além do presidente da casa, foram escolhidos os outros oito cargos que compõem a Comissão:  1º vice-presidente, 2º vice-presidente, 3º vice- presidente, 1º secretário, 2º secretário, 3º secretário e mais dois suplentes de secretários. Os eleitos tomaram posse logo depois da votação.

 

Agência Brasil

 

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Tragédia no Réveillon

Denny Cesare/Código 19/Estadão Conteúdo

Um homem matou a ex-mulher, o filho de 8 anos e outras dez pessoas durante uma festa de virada do ano em Campinas, no interior de São Paulo. O atirador, Sidnei Ramis de Araújo, de 46 anos, se matou após o ato.
Segundo a Polícia Militar, pouco antes da meia-noite do dia 31, ele pulou o muro da casa onde as pessoas estavam e abriu fogo com uma pistola 9 mm. Em seguida, atirou contra a própria cabeça. Sidnei escreveu cartas revelando planos de matar a família. Os textos, um direcionado ao filho e o outro a uma namorada, foram enviados para amigos antes do crime. Leia mais

 

 

Pegou mal, ou não?

Juca Varella/Folhapress

Autor do projeto que aumentou os salários dos vereadores de São Paulo de R$ 15 mil para quase R$ 19 mil, o novo presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (DEM), disse que a medida "não pegou mal" diante da população.
Ele disse que vai abrir mão do reajuste "para dar o exemplo", segundo ele, mas ressaltou que a Procuradoria Jurídica da Casa vai recorrer da decisão da Justiça que suspendeu o aumento por meio de liminar. Leia mais

 

 

Vai aproveitar?

Rodrigo Capote/UOL

As grandes redes varejistas anunciaram liquidações para esta semana a fim de tentar acabar com os estoques de final de ano. As vendas de Natal foram fracas e, nos shoppings, a queda no faturamento foi de 9%.
Para tentar conquistar compradores, são prometidos descontos de até 70% e parcelamentos em prazos que chegam a dois anos. Leia mais

Ditador norte-coreano provoca EUA: “pronto para lançar míssil intercontinental”

Da Rádio França Internacional

A Coreia do Norte está em "fase final de testes de um míssil balístico intercontinental", afirmou nesse domingo (1°) o ditador norte-coreano, Kim Jong-Un, em seu discurso de Ano-Novo.

"Estamos nas etapas finais antes do lançamento de um míssil balístico intercontinental", disse o chefe do Estado norte-coreano em uma mensagem de 30 minutos, transmitida pela televisão local, dizendo que Pyongyang (a capital norte-coreana) "adquiriu o estatuto de potência nuclear em 2016”.

A Coreia do Norte é agora "uma potência militar no Oriente, temida até mesmo pelos inimigos mais poderosos", acrescentou Kim Jong-Un. Em 2016, o país realizou dois testes nucleares e lançou vários mísseis, como parte de seu objetivo de ser capaz de atingir o solo americano com uma arma nuclear.

Os analistas internacionais estão divididos quanto à real capacidade da Coreia do Norte de desenvolver uma arma nuclear, precisamente porque o país nunca conseguiu lançar com sucesso um míssil balístico intercontinental. Todos concordam, no entanto, que Pyongyang tem feito enormes progressos nesse sentido desde que Kim sucedeu seu pai, Kim Jong-Il, que morreu em dezembro de 2011.
Poderio nuclear

Um alto funcionário da Defesa dos Estados Unidos explicou, no mês passado, que a Coreia do Norte havia realmente conseguido equipar um míssil com uma ogiva nuclear e fazer o lançamento, mas que o país é atualmente incapaz de fazê-lo voltar à órbita terrestre para alcançar um alvo específico.

A declaração do líder norte-coreano pode ser uma tentativa de "exercer pressão sobre [o futuro presidente dos Estados Unidos] Donald Trump", disse Kim Yong-hyun, especialista em Coreia do Norte da Universidade de Dongguk, em Seul. "É uma maneira de dizer que se os Estados Unidos continuarem a sua política de pressão sobre a Coreia do Norte, ele irá fazer um teste de míssil intercontinental nos próximos meses", explicou.

Kim Jong-Un, sem se referir ao nome de Donald Trump, exortou os Estados Unidos a "tomar uma decisão firme para parar com sua política hostil e anacrônica em relação à Coreia do Norte."
Washington tem dito repetidamente que não permitirá que a Coréia do Norte se torne uma potência nuclear. Trump, no entanto, ainda não se pronunciou sobre o assunto.

 

Agência Brasil

 

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Troca de comando nas cidades

Reprodução

Domingo foi dia dos novos prefeitos assumirem os cargos. Os discursos durante as tomadas de posse pelas cidades do Brasil tiveram algo em comum: críticas à crise econômica e promessas de cortes.
Os eleitos assumem em um cenário de contenção de gastos. Os novos mandatários sinalizaram que vão continuar com o ciclo de aperto fiscal. Leia mais

 

 

 

 

Novos prefeitos

Jales Valquer

Ao assumir a Prefeitura de São Paulo ontem, João Doria Junior (PSDB) disse que administrará a cidade para todos os paulistanos. Ele também disse que tratará os pobres como prioridade da gestão.
Já no Rio, antes mesmo de tomar posse, o novo prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), assinou 78 decretos sinalizando os rumos da nova gestão da prefeitura. O bispo licenciado na Igreja Universal cortou pela metade o número de secretarias municipais. Leia mais

Após prisão, a prefeitura

Aloisio Mauricio/FOTOARENA/Estadão Conteúdo

Menos de 48 horas depois de sair da prisão, Rogério Lins (PTN) tomou posse ontem como prefeito de Osasco, na Grande SP. Ele chamou de injustiça as acusações de que ele fez parte de um esquema de contratação de fantasmas quando era vereador.
Ele disse em discurso que "a verdade virá à tona". Leia mais

ACM Neto toma posse e promete continuar priorizando os mais pobres

cerimônia de posse do prefeito de Salvador

Salvador - Prefeito reeleito em Salvador, ACM Neto, toma posse para seu segundo mandato (Valter Pontes/ Agecom Salvador)Valter Pontes/ Agecom Salvador

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), oficializou o início do segundo mandato consecutivo, como chefe do executivo municipal, na tarde deste domingo (1º). Na Câmara de Vereadores do município, Neto citou o contingenciamento de gastos e disse que continuará priorizando os mais pobres em sua gestão.

“Nós enxergamos que há uma cidade dos ricos e outra dos pobres e é por isso que nós fizemos muito mais pela dos pobres: 76% dos investimentos [da primeira gestão] foram nas áreas mais pobres da cidade. Esse é um compromisso que continua no segundo mandato”, garantiu o prefeito, durante o discurso que levou cerca de 40 minutos.

Reeleito com quase 74% dos votos válidos, ACM Neto terá um novo vice-prefeito. No lugar da ex vice-prefeita, Célia Sacramento, entra Bruno Reis (PMDB), que atuava como secretário municipal de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza de Salvador.
Agora como vice, Bruno Reis assumirá as Relações Institucionais da Prefeitura, porque a secretaria que cuidava do assunto foi extinta na reforma administrativa anunciada por Neto.

Comparação com o resto do Brasil

Ainda durante o evento, ACM Neto fez referências ao avô já falecido, Antônio Carlos Magalhães, e comparou a atual situação da capital baiana com a conjuntura econômica do país. Para ele, Salvador está “muito melhor” que a situação nacional, porque a cidade se mantém “ficha limpa” e consegue firmar convênios, sobretudo com bancos internacionais.

“O cenário de hoje, desta posse, é bem diferente do cenário de quatro anos atrás. Agora, em 2017, o Brasil, infelizmente, está muito pior, mas podemos dizer, com orgulho, que Salvador está muito melhor”, disse Neto.

Relação com a Câmara Municipal

Também no Plenário da Câmara de Vereadores soteropolitana, 43 vereadores diplomados pela Justiça Eleitoral tomaram posse de seus cargos. A casa legislativa teve a renovação de 15 vereadores, que assumem cadeiras dos que não foram reeleitos. A renovação foi de cerca de 35%.

A relação com o Legislativo, segundo ACM Neto, será em prol do bem da população, independente de partido. “Eu estou disposto, como sempre estive, a sentar com a oposição, com políticos de qualquer partido, para discutir os melhores projetos e soluções para a nossa cidade. Acima de qualquer divergência ideológica ou diferença partidária estará o bem-estar da população de Salvador”, afirmou.

Durante o discurso, ACM Neto reafirmou o compromisso de governar nas ruas e entregar obras consideradas importantes para a população. Uma delas é o BRT (Transporte Rápido por Ônibus) que vai ligar a Estação da Lapa, na região central, à região do Iguatemi, próxima à orla e à rodoviária interestadual, cuja licitação pode ter edital lançado ainda este mês. Além disso, ele pretende entregar, até o próximo ano, o primeiro Hospital Municipal de Salvador, que está com obras em andamento, no bairro de Cajazeiras.

juramento, posse, prefeito eleito, DEM

Salvador - ACM Neto faz juramento em cerimônia de posse na Câmara Municipal (Valter Pontes/ Agecom Salvador)Valter Pontes/ Agecom Salvador

Prioridades de gestão

Após a cerimônia, ACM Neto falou com jornalistas e anunciou a proposta de contingenciamento dos gastos do município que chegará a R$ 420 milhões.

“Nós vamos começar o ano bem conservadores, para acompanhar o comportamento da arrecadação. Se ela for boa, a gente vai liberando os recursos de investimento. Está estabelecido como prioridade continuar o que a gente começou: as obras que precisam ser continuadas e entregues. Novas ações e novos projetos dependerão da existência de recursos”, explicou o prefeito reeleito.

Além da construção do primeiro hospital municipal, Neto disse que pretende priorizar a criação de mais vagas para creches, ponto considerado problemático na gestão municipal. A prefeitura oferece auxílio de R$ 50 às famílias com crianças em idade de iniciação escolar que não conseguiram vaga em rede pública, mas a medida é considerada insuficiente pela população.

Neto também prometeu lançar um pacote com “uma série de incentivos fiscais” para a geração de empregos, área que especialistas consideram prioritária para a cidade .

“O essencial é fazer Salvador mais competitiva, para gerar mais empregos e fazer a economia crescer. Hoje, o problema do desemprego é do Brasil inteiro, mas eu quero que Salvador saia na dianteira e comece a superar a crise na frente das outras cidades. Nós vamos desenvolver um conjunto de ações focadas nesse objetivo de diminuição de empregos aqui na cidade”, afirmou. 

 

 

Agência Brasil

 

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O Antagonista faz dois anos. Viva! 

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Doria diz que os pobres serão a prioridade de seu governo em São Paulo

São Paulo - Sessão solene de posse dos vereadores e do prefeito João Doria, na Câmara Municipal (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Mais cedo, João Doria teve sua sessão solene de posse, na Câmara Municipal Rovena Rosa/Agência Brasil

O novo prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), empossado neste domingo (1), disse que a prioridade de seu governo serão os pobres. “A prioridade serão os mais humildes e mais pobres dessa cidade. Não se esqueçam. A partir de hoje, essa é a nossa prioridade”, disse. Ele afirmou ainda que não irá se candidatar à reeleição. “Não sou favorável. Não disputarei”, falou.

Após tomar posse na Câmara, Dória participou de uma cerimônia de transmissão de cargo no Theatro Municipal, junto com o vice-prefeito Bruno Covas (PSDB), o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). Ao chegar ao local, o novo prefeito foi bastante aplaudido pelo público presente.

Segundo Dória, sua gestão será humilde, corajosa e austera e o seu governo será aberto, conciliador e transparente. ““Será um governo capaz de ouvir a opinião de todas as pessoas. Governaremos para todos, os que nos elegeram e os que não nos elegeram. Será uma gestão conciliadora”, disse.

Em seu primeiro discurso, Doria elogiou Haddad, dizendo ter orgulho “de termos feito aqui a mais solidária, transparente e mais democrática transição dessa cidade das últimas três décadas. Como governantes, vamos governar para a cidade de São Paulo, não para um partido ou ideologia”, ressaltou, lembrando que criou um conselho para reunir os ex-prefeitos da cidade, como Haddad, Gilberto Kassab, Marta Suplicy e Luiza Erundina, que se reunirá no mínimo três vezes por ano.

O ex-prefeito Fernando Haddad desejou a Dória um grande mandato e disse que ele vai governar a “cidade mais eletrizante” do país, de “grande magnitude”, que recebe constantemente “novas ondas migratórias, como do Haiti, Bolívia e Síria” e que é “um desafio enorme”.

“Fizemos uma gestão proba e honrada. Se for continuada, vai gerar efeitos positivos para a cidade. Saneamos as finanças de São Paulo. Você [Doria] recebe a cidade em ordem. Você senta na cadeira amanhã, tranquilo. A dívida [da cidade] é um terço da que herdei. São Paulo já é muito linda e ela pode se tornar mais linda cultivando a diversidade e a tolerância. Que você faça um grande governo. Fiz a transição como se tivesse feito com um irmão, em respeito não só à democracia, mas em respeito ao povo trabalhador dessa cidade”, enfatizou Haddad.

Presidente

O governador Geraldo Alckmin, que foi saudado no local sob gritos de “Presidente”, disse que a posse era um momento de renovação democrática e que os atuais prefeitos “devem entender o recado das urnas”. Ele citou diversas vezes em seu discurso o nome do ex-governador e ex-prefeito de São Paulo, Mario Covas - que, segundo ele, “estaria sorrindo” neste momento.

Alckmin teceu elogios a Dória, que disse ter “uma personalidade versátil e é um grande agregador. Mas acima de qualquer predicado, uma palavra permeia isso tudo: trabalho. João Doria é um incansável trabalhador”, ressaltou.

Ao final da cerimônia,  foi apresentado o secretariado do novo prefeito.

 

Agência Brasil

 

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Quais são as maiores diferenças entre as Constituições dos Estados Unidos e Brasil?


Mateus Menezes do Nascimento* A Constituição dos Estados Unidos foi elaborada no século XVIII. Seus elaboradores foram bastante influenciados pela ideologia liberal em aspectos de governo limitado, direitos naturais à vida, direito de liberdade, direito à propriedade privada, eleições democráticas, Estado laico, entre outras características.   O foco central da Magna Carta estadunidense está na […]

O que podemos aprender com 2016, o ano pautado pelas reformas


A valer as previsões do Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, este ano vamos terminar em média 3,49% mais pobres do que começamos. Dois anos seguidos de queda do PIB era algo que não se via desde a década de 1930, não por acaso estamos assustados e preocupados com a economia. Porém eu arrisco dizer […]

Nota de falecimento – Carlos Terra


No último dia 19 faleceu em Brasília um grande liberal: Carlos Terra. Amigo de Donald Stewart Jr., logo se juntou a ele no início da fundação do Instituto Liberal, entusiasmado que era pelas ideias liberais e seu ferrenho defensor. Como membro do Conselho de Administração do IL, contribuiu financeiramente para a manutenção do Instituto, atraiu […]

Por que 2016 foi um ano definitivo?


O ano de 2016 foi tão intenso que 2015 parece ter sido em outra era, e aparenta ser bem menor em estatura e relevância. Assumindo esse “arrependimento”, ainda assim, corro o risco de dar a 2016 outro qualificativo superlativo, um tanto clichê, mas que creio verdadeiro: o de “ano definitivo”. “Risco” em termos; provável que ninguém […]

Cristãos teriam a obrigação de ajudar refugiados?


Nesse Natal um post no Facebook de Carlos Goes me deixou intrigado. Lá, na noite de Natal, podia-se ler: “Tonight many of you celebrate the story of undocumented Middle Eastern refugees who fled their homeland running away from a tyrannical government. Would you have let them into your country?“, ou numa tradução livre “Nessa noite […]

 

Rodovias paulistas registram congestionamento no retorno do litoral

 

Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil

Motoristas que retornam na manhã de hoje (2) das praias para a capital paulista encontram lentidão em alguns pontos, de acordo com a concessionária Ecovias. O caminho para o interior paulista pelo Sistema Anhanguera-Bandeirantes tem tráfego normal.

Saiba Mais

Na Baixada Santista, a Rodovia Padre Manoel da Nóbrega apresenta tráfego lento do quilômetro (km) 282 ao 281, sentido São Paulo. Na Via Anchieta, próximo à chegada à capital, a lentidão é do km 14 ao 10. Na Rodovia dos Imigrantes, sentido São Paulo, há tráfego lento do quilômetro 51 ao 47.

A subida do litoral é feita pelas pistas norte e sul da Rodovia dos Imigrantes e norte da Rodovia Anchieta. A descida é realizada somente pela pista sul da Via Anchieta. Segundo a Ecovias, desde terça-feira (27) mais de 578 mil veículos desceram a serra. No sentido capital paulista, a concessionária registrou a passagem de 363 mil veículos.

De acordo com a concessionária CCR Autoban, o Sistema Anhanguera-Bandeirantes, que leva ao interior, registrou 561 mil veículos entre quinta-feira (29) e domingo (1º). No período ocorreram 56 acidentes, com 35 feridos e uma morte.

 

Agência Brasil

 

 

 

 

 

Brasileiro usa jiu-jitsu para aproximar árabes e judeus em Israel

 

Daniela Kresch - Correspondente da Rádio França Internacional

lutadores de jiu-jitsu israelenses e palestinos com o professor brasileiro

O carioca Marcos Gorinstein, ao centro, com seu alunos de jiu-jitsu em JerusalémReprodução/RFI

Marcos Gorinstein, 37 anos, deixou para trás um trabalho confortável e a praia de Tel Aviv para seguir seu sonho de trabalhar em prol da paz em Jerusalém – cidade onde 40% dos moradores são árabes e 60%, judeus. Em 2014, ele criou o projeto “Árvore da vida – nos recusamos a ser inimigos”, que tem como objetivo fazer com que alunos dos dois lados aprendam a conviver através de uma atividade em comum.

Quando chegou em Israel, em 2010, Marcos já tinha o sonho de lidar com o conflito entre árabes e judeus na região, mas não imaginava que seria por meio das artes marciais. “Eu vim para cá com o objetivo de trabalhar em algum trabalho sobre a questão do conflito palestino-israelense”, diz o carioca. “Chegando em Jerusalém, eu disse: ‘sou professor de jiu-jitsu, então vou usar essa arte marcial como ferramenta para poder criar contato entre judeus e palestinos’”

Marcos Gorinstein é faixa preta pela Academia Gracie da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde estudou com o mestre Vinicius Aieta, o Vini. Para ele, o jiu-jitsu é o esporte perfeito para quebrar o gelo entre inimigos, no caso crianças judias e árabes, que enfrentam um ambiente de desconfiança mútua.

“Muitas vezes, quando a gente tenta o contato entre povos inimigos, esse contato é feito verbalmente, as pessoas conversam, as pessoas trocam olhares. Já o jiu-jitsu tem o toque. A gente toca o tempo todo, está junto o tempo todo. É uma luta com contato total do corpo”, explica Marcos. “O jiu-jitsu tem essa capacidade de a gente elevar a relação para o contato físico, o que é um lado muito positivo da prática. Além disso, é um esporte que faz com que a gente, o tempo todo, aprenda os nossos limites e os limites dos que estão treinando conosco”.

Atualmente, Marcos tem mais de 40 alunos, principalmente estudantes do colégio “Yad BeYad”, ou “De mãos dadas”, em Jerusalém, uma escola mista de árabes e judeus que faz um trabalho de convivência exemplar. Mas seu esforço já está sendo reconhecido e ele pretende montar uma academia própria onde poderá concentrar todas as turmas, de crianças e adultos.

'Fronteiras invisíveis'

A ideia é promover a coexistência por meio do esporte para outras áreas de Jerusalém e arredores, incluindo a Cisjordânia. Porém, há obstáculos no caminho, principalmente por parte das famílias dos dois lados, que nem sempre aprovam que seus filhos lutem juntos o jiu-jitsu. “A questão principal que a gente enfrenta aqui é um preconceito. Porque as pessoas não conhecem quem está do outro lado. Há fronteiras muito invisíveis que a gente não passa por elas”, conta Marcos.

“É muito raro você ver crianças judias indo a Jerusalém Oriental. É praticamente zero o número de crianças judias que fazem isso, por conta de medo dos pais, por conta da realidade em que a gente vive. Então a ideia é buscar, através de colégios, através de instituições que trabalham com jovens, a criação de turmas para que a gente possa quebrar essas fronteiras e que as crianças passem a conhecer uns aos outros através da prática do jiu-jitsu”.

Muitos alunos do sociólogo carioca não pagam mensalidade integral por falta de condições financeiras e Marcos busca, agora, parceiros institucionais que ajudem a completar o valor para que nenhuma criança deixe de competir. O sonho do brasileiro é que seus alunos, tanto árabes quanto judeus, se tornem instrutores dejiu-jitsu e, como ele e outros, se dediquem à promoção da paz na Terra Santa.

 

Agência Brasil

 

 

 

Vamos fazer de 2017 um ano de paz, pede novo secretário-geral da ONU

 

Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil

“Vamos fazer de 2017 um ano de paz”. Foi com este apelo que o português António Guterres assumiu hoje (1º) o cargo de secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), posto até então ocupado pelo sul-coreano Ban Ki-moon.

Em mensagem gravada em português, Guterres lembrou das milhares de vítimas de conflitos, referindo-se a elas como populações civis em vários pontos do globo que são destroçadas sob a mais letal violência.

“Mulheres, crianças e homens são mortos ou feridos, vendo-os forçados a abandonar os seus lares, tudo perdendo. Até mesmo hospitais e comboios humanitários são atingidos sem consideração”, disse o novo secretário-geral.

Brasília - O Secretário-geral, eleito, da ONU, Antóno Manuel de Oliveira Guterresos discursa durante a abertura da conferência da CPLP (Wilson Dias/Agência Brasil

António Guterres assume como secretário-geral das Nações UnidasWilson Dias/Agência Brasil

O representante da ONU destacou ainda que, nesse tipo de guerra, não há vencedores – pelo contrário: todos perdem.

“Gastam-se bilhões de dólares na destruição de sociedades e economias, alimentando ciclos de desconfiança e medo que podem se perpetuar por gerações. Vastas regiões do planeta estão inteiramente desestabilizadas e um novo fenômeno de terrorismo global ameaça a todos.”

O português concluiu sua mensagem pedindo que, em 2017, a paz seja prioridade e que todos – cidadãos, governos e dirigentes – procurem superar suas diferenças.

“Seja através da solidariedade e da compaixão nas nossas vidas cotidianas, seja através do diálogo e do respeito, independentemente das divergências políticas. Seja por via de um cessar-fogo num campo de batalha ou mediante entendimentos conseguidos à mesa de negociações para obter soluções políticas.”

Saiba Mais

“A dignidade e a esperança, o progresso e a prosperidade – enfim, tudo o que valorizamos como família humana – depende da paz. Mas a paz depende de nós. Apelo a todos para que partilhem comigo este compromisso para com a paz hoje e todos os dias. Façamos de 2017 um ano de paz”, concluiu.

Biografia

António Guterres nasceu em Lisboa em 1949 e formou-se no Instituto Superior Técnico em licenciatura em engenharia. É fluente em português, inglês, francês e espanhol. É casado com Catarina de Almeida Vaz Pinto, vereadora da Cultura da Câmara de Lisboa, e tem dois filhos, um enteado e três netos.

Antes da sua eleição como secretário-geral, Guterres serviu como Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, de junho de 2005 a dezembro de 2015, liderando uma das principais organizações humanitárias do mundo durante uma das mais graves crises de deslocamento em décadas.

Guterres também passou mais de 20 anos no governo e no serviço público português. Desempenhou funções de primeiro-ministro de Portugal de 1995 a 2002, período durante o qual esteve fortemente envolvido no esforço internacional para resolver a crise em Timor-Leste.

Como presidente do Conselho Europeu no início de 2000, liderou a adoção da Agenda de Lisboa para o crescimento e o emprego e co-presidiu a primeira Cúpula cimeira União Europeia-África. Foi membro do Conselho de Estado Português de 1991 a 2002.

Em 1976, foi eleito para o Parlamento Português, onde foi membro por 17 anos. Durante o período, presidiu a Comissão Parlamentar de Economia, Finanças e Planejamento e, mais tarde, a Comissão Parlamentar de Administração Territorial, Municípios e Meio Ambiente e também foi líder do grupo parlamentar do seu partido.

De 1981 a 1983, Guterres foi membro da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, onde presidiu a Comissão de Demografia, Migração e Refugiados.

Durante vários anos, foi ativo na Internacional Socialista, organização mundial de partidos políticos social-democratas. Foi vice-presidente do grupo de 1992 a 1999, co-presidente do Comitê Africano e, mais tarde, do Comitê de Desenvolvimento. Desempenhou ainda as funções de presidente de 1999 até meados de 2005.

Além disso, fundou o Conselho Português dos Refugiados, bem como a Associação Portuguesa de Consumidores e foi presidente do Centro de Ação Social Universitária, uma associação que desenvolveu projetos de desenvolvimento social nos bairros pobres de Lisboa, no início dos anos 70.

Guterres atualmente é membro do Clube de Madrid, uma aliança de líderes composta por ex-presidentes democráticos e primeiros-ministros de todo o mundo.

 

Agência Brasil

“Político é tudo farinha do mesmo saco”…exatamente!

Sarney era muito parecido com Collor, que lembrava bastante Itamar Franco, que se assemelhava muito com Fernando Henrique, que não diferia muito de Lula, que era a versão de calças de Dilma, que não difere muito de Temer. Se você acha que político é tudo igual, e que só muda o endereço e a conta corrente para depósito de propina, possivelmente tenha razão; provavelmente as diferenças entre eles sejam pontuais, e seus modus operandi sejam os mesmos; e é justamente por esta razão que você deveria sustentar o entendimento que, cada vez mais, eles precisam ter menos poder econômico e decisório em suas mãos.

Mas quando isso vai acontecer? Não antes do momento em que você entender os meios pelos quais eles obtêm tais poderes, e passe, então, a demandar que a administração pública seja enxugada. Enquanto você seguir achando que o carrapato pode te ser útil grudado em sua pele, ele seguirá te vampirizando. Pior: se você o convidar para entrar e achar que não vive sem sua companhia sanguessuga, como se o Max achasse que lhe convém ficar pendurado na frente do carro daquele jeito, com um warlord drenando seu sangue, nada vai mudar. Só vai piorar, na verdade.

bolsa-de-sangue

Político só pensa em se dar bem – mas ainda assim eu aceito que sejam criadas mais secretarias, ministérios e empresas públicas das mais diversas naturezas (desde que seja “em nome do social”), permitindo que mais e mais contratos sejam superfaturados. Privatizar? Isso é coisa de coxinha – pelo menos minha professora do ensino médio “ensinou”. Se eu quero mandar uma correspondência, somente o Estado pode fazer este serviço para mim – quem mais seria capaz de realizar tal proeza, certo?

Político é tudo ladrão – mas ainda assim eu aceito que eles “regularizem” o Uber, intervindo em uma atividade econômica desnecessariamente e protegendo a máfia dos táxis (e impedindo, assim, que pessoas simples provenham o sustento de suas famílias dirigindo para outras, e que pessoas humildes usem transporte individual a preços razoáveis);

Político é tudo um bando de incapazes – mas ainda assim eu aceito que eles decidam, como se uma casta de ungidos pela sabedoria fossem, a que níveis devem estar os juros no Brasil, para onde devem ser canalizados os recursos de nossa economia (e pense em um cano cheio de furos e desvios nas conexões), quanto deve custar o dólar (ainda que ele jogue muito dinheiro fora apenas para “quebrar o galho” de empresários amigões exportadores), quais gastos públicos devem ser priorizados, que investimentos devem ser feitos com quase metade do valor que produzi durante o ano e “contribuí” (sob a constante ameaça do monopólio da força coercitiva estatal) para a coletividade. Enfim, eu acredito que a democracia 100% indireta é a melhor das formas de atingirmos o progresso e prosperidade;

Político só quer saber de se reeleger – mas ainda assim eu aceito que existam agências como ANAC, ANATEL e ANS, as quais existem tão somente para criar barreiras para entrada de novos investidores na aviação, nas telecomunicações e na saúde privada, e ainda acuso o “capitalismo” (travestido de corporativismo) por tais cartéis existirem;

Político é tudo da mesma laia – mas ainda assim eu sou favorável a que o BNDES “fomente o desenvolvimento” do país escolhendo empresários “a dedo” pare receberem empréstimos subsidiados com dinheiro de impostos. As empresas de Eike Batista, por exemplo, foram agraciadas com tanto juro abaixo do praticado no mercado tão somente visando a bonança dos brasileiros. E quase deu certo, não foi?

Político não tem um que se salva – mas ainda assim eu entendo que pagar tributos é necessário, pois, afinal, de que outra forma o governo vai prover o “bem-estar social” de nossa população, não é? Muito justo pagar até 90% de taxas em determinados produtos. Afinal, é necessário “proteger” os empresários nacionais, ainda que eles não consigam oferecer-me, eventualmente (ou o tempo todo) produtos com a mesma qualidade e/ou com o mesmo preço de competidores estrangeiros. Tudo para salvar empregos de brasileiros – ainda que o custo final de um bem importado torne-se impeditivo para meu consumo, e que o similar nacional seja uma porcaria ultra cara, que vai esvaziar meu bolso e impedir que eu compre mais coisas, gerando, assim, menos empregos em outras indústrias não protegidas (por não fazerem lobby junto ao Estado). Mas ainda assim eu acho justo bancar esta brincadeira de compadres;

vinho

Político é tudo farinha do mesmo saco – mas ainda assim eu aceito que tudo no país gire em torno deles e de suas decisões, e fico torcendo para que, quem sabe, um dia, apareça um santo salvador da pátria, mesmo sabedor de que indivíduos extremamente capacitados e honestos, quando questionados se não gostariam de candidatar-se a cargos eletivos, costumam proferir respostas tais como “Deus me livre”, “vade retro”, “não entro naquele meio de jeito nenhum”, e por aí vai; mas quem sabe na próxima o próprio Cristo reencarnado não dê o ar da graça na urna, não é?

Ah, mas o que a gente pode fazer para mudar isso, né? Não podemos promover um levante, pois a maioria do povo está sempre correndo atrás de seu sustento, nem tem tempo (ou capacidade intelectual) para entender e se preocupar com essas coisas. Queremos eleger alguém que se preocupe com elas por nós… e aí começam e terminam nossos problemas: enquanto o povo não quiser mais liberdade econômica, ele não vai ter. Esta é a condição sine qua non para que a classe política tome iniciativas neste sentido, pois enquanto for possível convencer os eleitores de que eles não são capazes de andar com as próprias pernas (se o governo sair da frente e parar de segurar o cidadão pelos calcanhares), não há porque acreditar que a classe política irá abrir mão de seus próprios privilégios. Ninguém te dá desconto se você não pedir e insistir, e nenhum governante vai cortar na própria carne se você não, ao menos, entender que tal providência seja necessária;

Ah, mas até que não seria um problema conviver com um elefante na sala, se pelo menos ele nos prestasse bons serviços públicos em contrapartida. Veja a Suécia ou a Noruega! É terrível ser o mensageiro das más notícias, mas aí vai: a social-democracia sueca é, em verdade, o carrapato da riqueza produzida pelo livre mercado, e a Noruega é um verdadeiro poço de petróleo sem o Chavismo para destruí-lo. Pense naquele indivíduo que, depois de muito trabalhar e ganhar dinheiro (gerando, no processo, riqueza para mais pessoas), começa a pagar festas para os amigos. Faria sentido imaginar que ele ficou rico pagando estas festas? E aquele outro conhecido que ganhou na Mega Sena e hoje vive apenas de renda (mas que já começa a ver seus fundos escassearem), faz sentido achar que a solução para uma vida melhor seja trilhar o mesmo caminho? Haja fé, viu – e nem adianta olhar para o lado do Nióbio, tão gritado pelo falecido Enéas no Youtube. Enfim, entender melhor um pouco o mito escandinavo ajuda a compreender que nossa trajetória para fora deste poço não tangencia em nada a história da evolução desses países:

http://spotniks.com/sabe-aquela-historia-que-a-suecia-e-o-socialismo-que-deu-certo-entao-e-mentira/

http://rodrigoconstantino.com/historico-veja/a-riqueza-da-noruega/

Ah, então eu devo sair rua afora com uma tocha na mão em direção à Praça dos Três Poderes, ombreando esforços com os militares, e botar toda aquela corja para correr de Brasília, e, na sequência, substituo todos por políticos que… mas espera aí, eles não são todos iguais? Pois é, ainda são. E só vão mudar quando a matéria-prima da qual ele são feitos (ou seja, a cultura do povo brasileiro) transformar-se. Não antes disso. Talvez um pouco depois. Mas jamais antes.

 

Por um Brasil sem Populismo!

Marcelo Crivella quer ajuda de planos de saúde para atender pacientes do SUS

Rio de Janeiro - O prefeito eleito Marcelo Crivella discursa ao ser empossado na Câmara de Vereadores. (Fernando Frazão/Agênci Brasil)

O prefeito eleito Marcelo Crivella discursa ao ser empossado na Câmara de Vereadores. Fernando Frazão/Agência Brasil

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, vai pedir ajuda dos planos de saúde para atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Seria feito um encontro de contas, baseado em dívidas que os planos têm com o município, que seriam pagas na forma de atendimentos médicos. Crivella recebeu A transferência de cargo aconteceu neste domingo (1º), no Palácio da Cidade, quando ele recebeu a cidade do ex-prefeito Eduardo Paes.

“Eu estou conversando com os planos de saúde, que têm dívidas exuberantes com o fisco municipal, para que eles possam ressarcir os cofres com consultas de especialistas, com exames e cirurgias de baixa complexidade. Seria uma maneira de nós adiantarmos os tratamentos. Eu tenho conversado com eles e espero, junto com o Ministério Público, a Secretaria de Fazenda e a de Saúde, um acordo”, afirmou Crivella.

O prefeito disse que suas prioridades serão atender às demandas de educação e saúde. “Neste primeiro ano de governo nós temos que atender as carências básicas do povo. Prioridade total é saúde e educação. O restante vamos controlar os recursos para mantermos a nossa cidade bem cuidada. Nós não vamos ter o volume de obras que tivemos no passado.”

Saiba Mais

Porém, Crivella admitiu que ele terá poucos recursos livres em caixa, pois boa parte do dinheiro está comprometida em pagar a folha do funcionalismo. “Hoje nós não podemos dizer que temos dinheiro em caixa. Temos uma folha de pagamento de R$ 16 bilhões. Outra coisa que temos de pensar é no impacto dos planos de cargos e salários negociados no ano passado e que virão agora. E uma receita corrente líquida entre R$ 22 bilhões e R$ 24 bilhões. Então, eu estou com mais de 60% [comprometidos], o que já causa um problema enorme com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Agora a ordem é não gastar, até que tenhamos um levantamento bem judicioso dos compromissos que temos a frente e dos recursos aprovisionados”, declarou.

Revisão de tributos e contratos

Uma das formas de arrecadar mais recursos, segundo ele, pode ser criar uma taxa cobrada dos turistas que visitam a cidade e se hospedam em hotéis. “O que nós podemos estudar é se o Rio de Janeiro pode cobrar uma taxa de turismo, de R$ 4 ou R$ 5, de cada hóspede dos hotéis. Isso é cobrado no mundo inteiro. De repente poderia suprir as necessidades que vamos fazer face.”

Crivella adiantou que haverá, em alguns casos, revisão no valor pago de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). “Tem muitos imóveis que não pagam IPTU. Chegou o momento de nós conversarmos com eles. Até porque todos estão cientes da crise que vivemos. É hora de revermos nossos tributos, sem aumentar exageradamente a ninguém”, afirmou.

Também serão revistos os contratos firmados para as obras realizadas para a Olimpíada. “Nós tivemos muitas obras que eram emergenciais, porque tínhamos um evento de alcance internacional e prazos para cumprir. Portanto as pessoas, muitas vezes, tiveram que recorrer a processos expeditos. Agora chegou a hora de nós revermos isso tudo. Já foi instaurada uma comissão. Se for encontrado algum sobrepreço, algum superfaturamento ou obras cobradas que não foram prestadas, o Tesouro terá que ser ressarcido.”

O prefeito fez uma previsão do que espera para a cidade em 2020, quando encerrar o seu mandato. “Daqui a quatro anos eu espero que os nossos índices do IDEB [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] estejam bem melhores. Que eu possa celebrar com vocês um sistema de regulação [de filas para procedimentos de saúde] com um mínimo de pessoas. Espero que daqui a quatro anos estejamos atendendo todas as crianças da pré-escola e das creches em horário integral, espero que não tenhamos níveis de violência que nos envergonham a todos. Espero também que as comunidades carentes estejam urbanizadas, que não tenhamos tantos valões, que tenhamos um meio ambiente preservado.”

 

 

Agência Brasil

Mercado financeiro projeta inflação de 4,87% para 2017

Banco Central

Banco Central consultou mercado financeiro que estima inflação de 4,87% para este ano     EBC

O mercado financeiro espera que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fique em 4,87% este ano. A expectativa é que a inflação se situe bem abaixo da projetada para 2016, que passou de 6,40% para 6,38%, de acordo com pesquisa semanal - Boletim Focus - do Banco Central (BC) feita junto a instituições financeiras e divulgada às segundas-feiras.

Diante da recessão econômica e da melhora na inflação, o BC tem sinalizado que pode intensificar o corte da taxa básica de juros, a Selic.

Nas suas duas últimas decisões, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC cortou a Selic em 0,25 ponto percentual. Atualmente, a taxa está em 13,75% ao ano. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 10 e 11 deste mês.

Selic pode cair para 10,25% ao ano

Para as instituições financeiras, a Selic encerrará 2017 em 10,25% ao ano. A previsão - divulgada na semana passada - era 10,50% ao ano.

A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.

A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) este ano permanece em 0,50%.

 

Agência Brasil

 

 

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Um ano após anúncio, repelentes não foram entregues a grávidas do Bolsa Família

Brasília - Só a aprovação da Anvisa garante segurança e eficácia de repelentes no combate ao mosquito Aedes aegypti (Juca Varella/Agência Brasil)

O pregão para a compra dos produtos foi feito em dezembro do ano passado e o processo de licitação está em andamento -Juca Varella/Agência Brasil

Um ano após o anúncio feito pelo governo federal, os repelentes prometidos a grávidas beneficiárias do Programa Bolsa Família ainda não começaram a ser entregues. O pregão para a compra dos produtos foi feito em dezembro do ano passado e o processo de licitação está em andamento.

A expectativa do Ministério da Saúde é de que, uma vez concluída a fase da licitação, os repelentes passem a ser entregues cerca de 15 dias depois. Ainda segundo a pasta, a burocracia comprometeu a agilidade do processo, já que houve dificuldade em encontrar empresas com capacidade de fornecer o produto em grandes quantidades.

Diante dos entraves, a nova previsão do governo federal é que os repelentes comecem a ser distribuídos no fim deste mês – cerca de um mês após o início do verão, período em que as chuvas intensas contribuem para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. O vetor transmite os vírus da dengue, febre chikungunya e Zika.

O anúncio

Em janeiro de 2016, o governo federal anunciou que distribuiria gratuitamente repelentes a grávidas que participam do Programa Bolsa Família. A ação buscava intensificar o combate ao mosquito, responsável pelo aumento dos casos de microcefalia no país.

O ministro da Saúde à época, Marcelo Castro, informou que iria se reunir com fabricantes de repelentes para estudar a viabilidade de fornecer a quantidade necessária. Segundo ele, o governo trabalha com o número médio de 400 mil gestantes aptas a receber o produto em todo o país.

O decreto

Em abril do ano passado, a então presidente Dilma Rousseff assinou decreto que instituía o programa de prevenção e proteção individual de gestantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica contra o Aedes aegypti.

De acordo com a publicação, se caracterizam como em situação de vulnerabilidade socioeconômica as gestantes que integram famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família.

A definição de quais os insumos que seriam adquiridos e distribuídos ficaria a cargo do Ministério da Saúde que, conforme o decreto, atuaria de forma conjunta com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome para a implementação do programa.

 

 

Agência Brasil