sábado, 15 de outubro de 2016

Crise dos mísseis de Cuba

Crise dos mísseis de Cuba

Parte da(o) Guerra Fria

Soviet-R-12-nuclear-ballistic missile.jpg
Fotografia da CIA do míssil núclear "SS-4".

Data
16 de outubro de 1962 - 28 de outubro de 1962

Local
Cuba

Desfecho

  • Retirada dos mísseis soviéticos deCuba
  • Retirada dos mísseis americanos da Turquia e Itália
  • Acordo de que nunca haveria invasão americana à Cuba
  • Criação de uma linha direta entreMoscou e Washington, D.C.

Status
Encerrada

Combatentes

Estados Unidos
Turquia
Itália
Apoio:

Flag of NATO.svg OTAN

União Soviética
Cuba
Apoio:

Warsaw Pact Logo.svg Pacto de Varsóvia

Principais líderes

Estados Unidos John F. Kennedy
Estados Unidos Robert McNamara
Estados Unidos Maxwell D. Taylor
Estados Unidos Curtis LeMay
Estados Unidos George W. Anderson, Jr.
Turquia Cemal Gürsel
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Nikita Khrushchev
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Rodion Malinovsky
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Issa Pliyev
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Georgy Abashvili
Cuba Fidel Castro
Cuba Raul Castro
Cuba Che Guevara

Vítimas

1 aeronave destruída, 1 aeronave danificada e 1 piloto morto

Crise dos mísseis de Cuba, também conhecido como a Crise de Outubro (em espanhol: Crise de Octubre), Crise doCaribe (em russo: Карибский кризис) foi um confronto de 13 dias (16-28 outubro de 1962) entre os Estados Unidos e aUnião Soviética relacionado com a implantação de mísseis balísticos soviéticos em Cuba. Além de ter sido televisionada em todo o mundo, foi o mais próximo que se chegou ao início de uma guerra nuclear em grande escala durante a Guerra Fria.[1]

Em resposta à fracassada Invasão da Baía dos Porcos de 1961 e a presença de mísseis balísticos estadunidenses PGM-19 Jupiter estacionados na Itália e na Turquia, o líder soviético Nikita Khrushchev decidiu concordar com o pedido de Cuba para colocar mísseis nucleares em seu território para deter uma futura invasão estadunidense. Um acordo foi alcançado durante uma reunião secreta entre Kruchev e Fidel Castro em julho e a construção de uma série de instalações de lançamento de mísseis começou depois do verão.

Uma eleição estava em curso nos Estados Unidos. A Casa Branca negou as acusações de que estava ignorando os mísseis soviéticos a 145 quilômetros do litoral da Flórida. Estas preparações de mísseis foram confirmadas quando um avião espiãoLockheed U-2 da Força Aérea dos Estados Unidos produziu provas fotográficas claras de instalações de mísseis balísticos R-12 Dvina e R-14 Chusovaya. Os Estados Unidos estabeleceram um bloqueio militar para evitar que novos mísseis entrassem em Cuba e anunciou que não permitiria que armas ofensivas fossem entregues a Cuba, além de ter exigido que as armas já entregues fossem desmontadas e levadas de volta à URSS.

Depois de um longo período de tensas negociações, foi alcançado um acordo entre Kennedy e Kruschev. Publicamente, os soviéticos desmantelaram as suas armas em Cuba e as levaram para a União Soviética, sob reserva de verificação dasNações Unidas, em troca de uma declaração pública dos Estados Unidos de nunca invadir Cuba sem provocação direta. Secretamente, os Estados Unidos também concordaram que iriam desmantelar toda a rede de mísseis Júpiter que foi implantada na Turquia e Itália contra a União Soviética, mas que não era conhecida pelo público.

Quando todos os mísseis ofensivos e bombardeiros leves Ilyushin Il-28 foram retirados de Cuba e o bloqueio foi formalmente encerrado em 20 de novembro de 1962. As negociações entre os Estados Unidos e a União Soviética destacaram a necessidade de uma rápida, clara e direta linha de comunicação entre Washington, DC e Moscou. Uma série de acordos reduziu drasticamente as tensões EUA-União Soviética durante os anos seguintes.

Índice

 

Início

Alcance dos mísseis soviéticos instalados em Cuba.

A crise começou quando os soviéticos, em resposta à instalação de mísseis nucleares na Turquia, Inglaterra e Itália[2] em 1961 e à invasão de Cuba pelos Estados Unidos no mesmo ano, instalaram mísseis nucleares em Cuba. Em 14 de Outubro, os Estados Unidos divulgaram fotos de um voo secreto realizado sobre Cuba apontando cerca de quarenta silos para abrigar mísseis nucleares. Houve uma enorme tensão entre as duas superpotências pois uma guerra nuclear parecia mais próxima do que nunca. O governo de John F. Kennedy, apesar de suas ofensivas no ano anterior, encarou aquilo como um ato de guerra contra os Estados Unidos.

Nikita Kruschev, o Primeiro-ministro da URSS à época, afirmou que os mísseis nucleares eram apenas defensivos, e que tinham sido lá instalados para dissuadir outra tentativa de invasão da ilha (dezoito meses antes, em 17 de abril de 1961, o governo Kennedy já havia empreendido a desastrada invasão da Baía dos Porcos, usando um grupo paramilitar constituído por exilados cubanos, apoiados pela CIA e pelas forças armadas dos Estados Unidos, na tentativa de derrubar o governo socialista de Fidel Castro). A situação rapidamente evoluiu para um confronto aberto entre as duas potências.

Segundo o governo Kennedy, os Estados Unidos não poderiam admitir a existência de mísseis nucleares daquela dimensão a escassos 150 quilômetros do seu território. O presidente Kennedy avisou Khruschev de que os EUA não teriam dúvidas em usar armas nucleares contra Cuba, se os soviéticos não desativassem os silos e retirassem os mísseis da ilha.

Sábado Negro

Vista aérea mostrando base de lançamento de mísseis em Cuba, novembro de 1962

O ponto culminante da crise foi o “sábado negro”, 27 de outubro, quando um dos aviões-espiões americano foi abatido sobre Cuba e seu piloto morreu. A guerra parecia cada vez mais iminente e as negociações se tornaram dificílimas.

Foram treze dias de suspense mundial devido ao medo de uma possível guerra nuclear, até que, em 28 de Outubro, Kruschev, após conseguir secretamente uma futura retirada dos mísseis norte-americanos da Turquia e um acordo de que os EUA nunca invadiriam a ilha vizinha, concordou em remover os mísseis de Cuba.

Na televisão, todos os canais federais dos EUA interromperam os programas e transmitiram o comunicado urgente de Kruschev, que dizia:

"Nós concordamos em retirar de Cuba os meios que consideram ofensivos. Concordamos em fazer isto e declarar na ONU este compromisso. Seus representantes farão uma declaração de que os EUA, considerando a inquietação e preocupação do Estado soviético, retirarão seus meios análogos da Turquia".

Consequências

Na década de 1960, havia uma clara tendência à proliferação dos arsenais nucleares. Por esta razão, e ainda sob o impacto da crise dos mísseis de Cuba, os Estados Unidos, a União Soviética e a Inglaterra assinaram, em 1963, um acordo que proibia testes nucleares na atmosfera, em alto-mar e no espaço (assim, apenas testes subterrâneos poderiam ser legalmente realizados). Em 1968, as duas super-potências e outros 58 países aprovaram o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares. O objetivo desse acordo era tentar conter a corrida armamentista dentro de um certo limite. Com ele, os países que já possuíam artefatos nucleares se comprometiam a limitar seus arsenais e os países que não os continham ficavam proibidos de desenvolvê-los, mas poderiam requisitar dos primeiros tecnologia nuclear para fins pacíficos.

Participação brasileira

Segundo documentos revelados pelo National Security Archive em 2012, o Brasil participou secretamente das negociações durante a crise, ajudando a conter "o momento mais perigoso da história da humanidade", chegando a enviar um representante a Havana em 19 de outubro de 1962. Antes, o Departamento Americano solicitou uma aproximação com Castro, mediante intercessão brasileira.[3]

Referências

  1. Ir para cima↑ Len Scott; R. Gerald Hughes (2015). The Cuban Missile Crisis: A Critical Reappraisal Taylor & Francis [S.l.] p. 17.
  2. Ir para cima↑ Carlos Federico Dominguez Ávila. «Ensaio geral do fim». Revista de História.
  3. Ir para cima↑ «Brasil agiu secretamente para tirar mísseis de Cuba, revela dossiê dos EUA» UOL [S.l.] 12-10-2012. Consultado em 13-10-2012.

Ver também

Bibliografia
  • ALLISON, Graham, e ZELIKOW, Philip. Essence of Decision: Explaining the Cuban Missile Crisis. 2ªed. Nova York: Longman, 1999.
  • BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz. De Martí a Fidel: A Revolução Cubana e a América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
  • FRANCO, Álvaro da Cunha (compilador). Documentos da Política Externa Independente. Brasília: Funag, 2008.
  • GADDIS, John Lewis. História da Guerra Fria. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2006.
  • http://veja.abril.com.br/historia/crise-dos-misseis/especial-capa-eua-urss.shtml

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Conflitos armados envolvendo Cuba

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Guerra Fria

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História dos Estados Unidos

 

Wikipédia

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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

A destruição do último reduto petista


O PT não se contentou em quebrar a Petrobras e a Eletrobras durante os governos Lula e Dilma. Esfacelou também a Embrapa, referência em pesquisas agropecuárias. E, pior: o partido continua administrando a estatal

A destruição do último reduto petista

DEMANTELAMENTO: A empresa, uma ilha de excelência técnica, está sendo dilapidada pelo PT

Ary Filgueira


A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) sempre foi considerada uma ilha de excelência técnica. Depois de mais de 13 anos sob administrações petistas, transformou-se em mais uma estatal que o PT teve a proeza de desmantelar. E essa não é a única má notícia para os que zelam pela aplicação correta dos recursos públicos. A ascensão de Michel Temer à Presidência não impediu que os petistas permanecessem até hoje no comando dos postos-chave da estatal. Ou seja, o horizonte é ainda mais nebuloso. Documentos obtidos por ISTOÉ retratam um cenário caótico. Desde dívidas tributárias milionárias, devido a uma péssima administração, a denúncias graves por desvios de recursos. A unidade da Embrapa em Brasília, por exemplo, até hoje paga parcelas de uma multa milionária por descumprir a legislação tributária. Uma auditoria interna do órgão também apontou que o dinheiro obtido com a venda das safras de milho cultivadas anualmente simplesmente tem desaparecido. O desfalque pode chegar a quase R$ 6 milhões.

O aparelhamento do PT na Embrapa começou no governo Lula, foi ainda mais acentuado com Dilma Rousseff e resiste até hoje, mesmo com a gestão do novo ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP). O presidente da estatal Maurício Antônio Lopes foi nomeado a pedido da própria Dilma. Já sua subordinada Vânia Beatriz Castiglioni, diretora de Administração e Finanças, não esconde de nenhum funcionário que é filiada ao PT e afilhada política da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Vânia é personagem principal em uma dessas irregularidades na gestão da Embrapa. Uma de suas decisões grosseiras custou aos cofres da empresa pública R$ 20 milhões referentes à multa por não recolhimento de tributos à Receita Federal. A dívida, originalmente, foi estipulada em R$ 40 milhões, mas a assessoria jurídica da Embrapa conseguiu reduzir para R$ 23 milhões. O montante foi parcelado em 60 vezes e, até agora, foram pagas cerca de 20 parcelas. Porém, por desleixo com os recursos públicos, as parcelas são sempre pagas com atraso e, por isso, corrigidos com juros altíssimos. Conforme está descrito no Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) de 22 de agosto de 2016 a dívida principal era de R$ 399 mil. Mas, devido ao atraso, passou para R$ 873 mil, mais que o dobro. Procurada para explicar o motivo da multa, a Receita Federal explicou que “devido ao sigilo fiscal, não comentaria o caso de contribuintes específicos”.

2
A negligência petista
A Embrapa devia R$ 23 milhões em tributos à Receita que deveriam ser pagos em parcelas de R$ 399 mil, mas devido ao desleixo da diretora petista do órgão, que pagava com atraso, a prestação subiu para R$ 873 mil. Em sindicâncias internas, verificou-se também o desaparecimento de dinheiro arrecadado com a venda de alimentos produzidos nos campos experimentais

BARBEIRAGEM: Vânia Beatriz Castiglioni, diretora de Administração e Finanças da Embrapa, é afilhada da senadora Gleisi Hoffmann. Suas decisões equivocadas geraram um prejuízo de R$ 20 milhões à estatal

BARBEIRAGEM: Vânia Beatriz Castiglioni, diretora de Administração e Finanças da Embrapa, é afilhada da senadora Gleisi Hoffmann. Suas decisões equivocadas geraram um prejuízo de R$ 20 milhões à estatal

Móveis na fogueira

Em um episódio anterior, Vânia chegou a ser investigada pela Controladoria-Geral da União por supostas irregularidades na criação da Embrapa Internacional, nos Estados Unidos, que acabou interrompida pelo Ministério da Agricultura. A iniciativa foi feita sem ser submetida ao conselho de administração da estatal. No relatório, a CGU lança suspeita sobre uma empresa que financiou o projeto, a Odebrecht na Venezuela, que bancava as ações da Embrapa no país vizinho. O negócio teve apoio dos ex-presidentes Lula e Hugo Chávez. A CGU apontou a iniciativa como irregular.

Mesmo quando não aparece sua digital nas irregularidades, Vânia acaba pagando por omissão. Um parecer da assessoria jurídica da Embrapa obtido por ISTOÉ culpou a diretora por não acompanhar a sindicância que detectou desvio de recursos da venda de safras de milho cultivada em 70 hectares da Embrapa Hortaliças, situada na cidade do Gama. Além de desaparecer com o dinheiro, o chefe-geral da unidade, Jairo Vidal Vieira, este ligado ao grupo do ex-ministro Gilberto Carvalho, ex-chefe de gabinete de Lula, também não revelava o montante arrecadado por ano com a venda do alimento. Servidores do setor contaram que cada hectare produz 150 sacas. Cada uma é vendida a R$ 50. Sob essa conta, o total vendido por ano seria de R$ 525 mil. A prática delituosa ocorre desde 2006, quando Lula era presidente.

Como se não bastassem esses prejuízos, a administração do departamento de hortaliças da Embrapa ainda queimou em uma fogueira, durante três dias, peças do mobiliário antigo que iria para leilão, como mesas, cadeiras e bancadas de laboratórios. A ordem era limpar o galpão para receber a ilustre visita da senadora Kátia Abreu,à época ministra da Agricultura. A PF investiga o caso – mais um exemplar, entre tantos, da delituosa gestão petista.

E O PT, SUBITAMENTE, PAROU DE PEDIR NOVAS ELEIÇÕES…

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Por Percival Puggina

Há exatos 42 dias Dilma Rousseff teve seu mandato cassado pelo Senado Federal em processo de impeachment por crime de responsabilidade. Quando sumiram as dúvidas sobre qual seria o veredicto da Câmara Alta e no período imediatamente posterior à sessão de julgamento, a própria ex-presidente, os líderes do partido e sua militância passaram a clamar por novas eleições como forma de corrigir suposta ilegitimidade do mandato de seu vice. Alegando ser suprema exigência da legalidade e da legitimidade, a laboriosa tropa de choque do partido na Câmara e no Senado, várias vezes por dia, apontava esse caminho à nação.

Durante seu interrogatório pelo Senado, Dilma insistiu reiteradamente nisso. Dois dias após a ex-presidente deixar a Granja do Torto, a Executiva Nacional do PT decidiu apoiar a proposta. As falanges vermelhas saíram às ruas com a mesma exigência. Elas, as novas eleições, e só elas, teriam o poder de ungir um novo governo capaz de levar a nação, com segurança e legitimidade, ao pleito de 2018.

Tratava-se de uma pretensão totalmente destituída de fundamento, posto que o vice-presidente é o substituto constitucional do titular do cargo. Gostos e desgostos das facções políticas, bem como suas mágoas e malquerenças são matérias subjetivas que não podem determinar o rumo de ações que tenham, como essa, roteiro expresso na Constituição.

O PT sempre pensou de modo diverso sobre a suposta sacralidade dos mandatos presidenciais. Ao longo de sucessivos governos de seus opositores, dirigiu gritos de “Fora!” a quem estivesse em seu caminho ou ocupando a poltrona que ambicionasse. Expedia requerimentos de impeachment assim como se puxa o gatilho em exercícios de tiro ao prato. Quando, finalmente, chegou ao poder, desfrutou de três mandatos em que não faltaram motivos para requerimentos de impeachment, mas as sucessivas vitórias eleitorais do partido e o clima político desaconselhavam qualquer providência nesse sentido.

Acontece que os partidos põem e a história dispõe. Estava escrito no calendário político que haveria eleições municipais logo ali adiante, um mês depois do impeachment. E foi o que se viu. O PT saiu das urnas ocupando uma discreta 5ª posição entre as forças políticas nacionais, atrás de todos aqueles a quem chamava “golpistas”. E se recolheu ao Acre.

As questões que me ocorrem diante do acontecido são estas: foi o desastre eleitoral do dia 2 de outubro que fez o PT desistir de falar em novas eleições? Deixaram elas de ser incontornável exigência moral e condição de legitimação para exercício do poder? Seria tão casuísta assim a tese ardorosamente defendida até bem poucos dias?

 

Puggina.org

PARTIDO DO SOCIALISTA FREIXO CHAMA SHIMON PERES DE “GENOCIDA”

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A judeofobia da esquerda é visível, apesar de estranha, quando lembramos que o comunismo já foi tido como uma ideologia de judeus. Acredito que o principal motivo para isso seja a aproximação de Israel com os Estados Unidos, e o fato de a nação judaica ser a única democracia bem-sucedida na região. Como a esquerda é puro ressentimento, inveja, e “marcha dos oprimidos”, precisa pintar os pobres palestinos como vítimas dos ricos israelenses, mesmo que Israel tenha uma democracia sólida com a participação inclusive de muçulmanos, enquanto a Palestina seja dominada por terroristas.

O PSOL, partido de Marcelo Freixo, já deu demonstrações de judeofobia antes. O deputado Babá, próximo de Freixo, chegou a queimar uma bandeira de Israel em local público:

 

 

 

Mas eis que os socialistas passaram de qualquer limite agora. Num texto execrável, asqueroso, o PSOL chama Shimon Peres de “genocida”, ele que foi um grande defensor da paz e até mesmo criticado por muitos israelenses pela postura excessivamente polida para com os vizinhos. Diz o PSOL:

Foi primeiro ministro e presidente de Israel. Portanto, é o responsável direto das agressões e bombardeios, execuções extrajudiciais e violação dos direitos humanos que sofrera durante décadas o povo palestino. Peres tem sido o ideólogo do terrorismo do estado na sua máxima expressão. Foi ele quem nomeou Ariel Sharon para dirigir as tropas que invadiram o Líbano, as mesmas que posteriormente fizeram o massacre de Sabra e Chatila. E foi amigo de todos os ditadores genocidas latino americanos, desde Pinochet, a Videla e Banzer.

Por que lhe outorgaram o Nobel? O Prêmio foi concedido em 1994, compartilhado com o israelense Isaac Rabin e o palestino Yasser Arafat, pela assinatura dos acordos de Oslo, aquele dos dois estados, deixando somente aos palestinos 21% do território ocupado. No entanto, este acordo foi uma fraude. Israel não respeitou nem sequer essa mínima porção da faixa de Gaza e da Cisjordânia, que invadiu com 300 mil colonos e bombardeou diversas vezes massacrando centenas de palestinos. Arafat foi cercado durante meses e, finalmente, envenenado pelos israelenses em 2004.

Com razão, enquanto os poderosos lhe fizeram homenagens em Israel, os palestinos festejaram.

Reparem que o PSOL acha legítimo festejar a morte do estadista! É puro amor, não é mesmo? No mais, quem não respeitou o acordo foi o lado palestino. Reparem que Israel não tem o simples direito de existir, segundo essa esquerda radical. Não pode se defender, como qualquer estado o faz se atacado. O PSOL prefere defender Arafat, esse sim um terrorista que fez de tudo para impedir a paz, como mostro em Esquerda Caviar:

Israel simplesmente não pode existir. O terrorismo é adotado como prática comum para esse fim: exterminar o povo judeu. Nada, além disso, seria aceito pelos líderes palestinos. A existência do inimigo externo, contudo, serve como escusa ao totalitarismo interno. O falecido Yasser Arafat, ídolo da esquerda caviar, não negou tal objetivo, ao declarar que sua organização terrorista OLP planejava “eliminar o Estado de Israel e estabelecer um Estado puramente palestino”. Mereceu o Nobel da Paz em troca!

Arafat, acusado de desviar milhões de dólares da OLP, continuou: tornaria “a vida impossível para os judeus através de guerra psicológica e explosão populacional”. Enquanto sua mulher e filha viviam confortavelmente na França, filhos de palestinos, alguns com apenas treze anos, eram mandados, pelo líder, como bombas humanas para o assassinato de crianças, mulheres e idosos judeus.

Até mesmo um deficiente físico foi jogado ao mar em um sequestro de navio pelos terroristas palestinos. Suas ações incluem bombas em sinagogas, discotecas, jardim-de-infância, aviões e centros comerciais. Ainda assim, a ONU recebia Arafat como um respeitado líder. O método estava funcionando, e os ataques terroristas, portanto, intensificaram-se. A Intifada de Arafat chegou ao ápice de violência simultaneamente ao pico de aprovação que ele recebia da esquerda.

[…]

Não adianta: qualquer ação que Israel tome para combater o terrorismo e proteger seu povo será vista como condenável. É a sua própria existência que não aceitam. A prova de que os líderes palestinos não querem de fato a paz está na oferta de Ehud Barak feita nas conversas em Camp David, em 2000. Foi recusada por Arafat, que sequer apresentou uma contraproposta.

Os judeus cederam em praticamente todas as demandas, inclusive a de um Estado Palestino com a capital em Jerusalém, o controle do Monte do Templo, a devolução de aproximadamente 95% da margem ocidental e toda a Faixa de Gaza, e um pacote de compensação de 30 bilhões de dólares para os refugiados de 1948.

O príncipe saudita Bandar exortou Arafat a aceitar a generosa oferta, afirmando que rejeitá-la seria um crime. Arafat, entretanto, escolheu o crime, pois seu terrorismo dependia da manutenção do inimigo, do bode expiatório. Como resultado, milhares de inocentes pagaram com suas vidas essa decisão absurda, com a intensificação dos ataques terroristas que se seguiram, tática deliberada do líder palestino.

São fatos, aquilo que a extrema-esquerda vive ignorando para preservar sua ideologia nefasta. Como contraponto ao texto absurdo do PSOL, recomendo o artigo recentemente publicado no GLOBO de Osias Wurman sobre o legado de Peres, em que diz:

Peres preocupava-se em construir um poderio que garantisse a sobrevivência e a soberania de um jovem Estado, em um ambiente tão hostil. Mas nunca deixou de acreditar que a sua mais poderosa arma era concretizar a paz com os palestinos e com os demais vizinhos árabes.

Criticado por muitos israelenses que o achavam iludido por ser um fanático defensor da paz com os palestinos, Peres respondia que “com a família e os vizinhos não temos outra solução senão a de viver em paz”.

Peres recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1994 e gostava de repetir que, como pacifista, ele era um inegociável otimista. E acrescentava: “Na vida, tanto morrem os otimistas como os pessimistas. A diferença é que os otimistas vivem melhor a vida.”

O texto do PSOL é simplesmente inaceitável, eivado de ódio, de preconceito, de racismo, de tudo aquilo que essa esquerda canalha e hipócrita acusa os outros, sempre os outros. Se Freixo receber o voto de um só judeu, é porque estamos diante de um caso de masoquismo, de Síndrome de Estocolmo, de baixa autoestima, de inclinações suicidas. Os socialistas modernos odeiam Israel, eis a mais pura verdade…

Rodrigo Constantino

AH, SE FOSSE O TRUMP… – COLUNA DE HOJE NA GAZETA DO POVO

blog

No filme Tempo de Matar, de 1996, a cena mais marcante é quando o advogado, personagem de Matthew McConaughey, pede para que os jurados fechem os olhos e passa, então, a contar em detalhes o caso da garotinha que foi estuprada. Somente ao fim ele diz: “Agora imaginem que ela é branca”. Jogada de mestre, já que o estupro tinha ocorrido no sul racista dos Estados Unidos, com uma vítima negra.

O símbolo da Justiça tem os olhos vendados justamente para buscar a imparcialidade, não enxergar quem está sendo julgado, mas sim seus atos. Claro que isso é quase impossível na prática, mas deve ser um ideal sempre em mente. E, se naquela época e lugar a “raça” era um fator de preconceito, hoje é inegável que a visão ideológica prejudica qualquer isenção.

Não pode haver sombra de dúvida de que a imprensa em geral adota um duplo padrão, julgando com muito mais severidade os atos equivocados quando cometidos por um republicano em vez de um democrata. Há um viés ideológico evidente na mídia, que tende a aliviar a barra da esquerda e pegar pesado com os conservadores. Não é preciso abraçar teorias conspiratórias: a maioria dos jornalistas é de esquerda mesmo, e o viés vem naturalmente.

Leia mais aqui.

Rodrigo Constantino

PEZÃO, CRIVELLA E FREIXO! EDIR MACEDO E GAROTINHO!

1. Na eleição de 2014, a campanha de Pezão, preocupada com o crescimento de Crivella nas pesquisas de intenção de voto, aplicou uma dose tripla de publicidade negativa fazendo memória de matérias da imprensa que tratavam das relações entre Crivella e Edir Macedo e hipotéticos desvios. Na época, Cesar Maia, numa entrevista ao jornal Extra, sublinhou o erro dessa campanha publicitária de Pezão no segundo turno.
2. Um excesso, até porque a vitória de Pezão estava garantida com a votação em todo o Estado, onde, no final, Pezão obteve 56% dos votos válidos contra 44% de Crivella. Na Capital, Pezão venceu no segundo turno por 52% contra 48% de Crivella. A fortíssima campanha publicitária de Pezão produziu ganhos muito pequenos que não justificavam tamanho ódio.
3. Agora é a vez da campanha de Freixo atacar Crivella através dos comerciais e, como na campanha de Pezão, assinando apenas no final com o nome da coligação. Nem Pezão, nem Freixo entraram em cena para atacar direta e pessoalmente Crivella. A campanha de Freixo foi surpreendida pelas primeiras pesquisas que abriram a favor de Crivella uma grande vantagem. Este Ex-Blog lembrou que os vencedores do primeiro turno carregam essa memória para o início do segundo turno e abrem a vantagem. Em 2000, Conde abriu 17 pontos segundo o Ibope. Mas a campanha com tempos iguais de TV foi corrigindo e Cesar Maia terminou vencendo.
4. Em geral, as campanhas eleitorais “acabam quando terminam”. A menos que tenham deixado um rastro de ódio nos perdedores. Há sempre que lembrar um princípio do marketing de produtos, especialmente de restaurantes. Um serviço considerado muito positivo gera um pequeno multiplicador no usuário. Conta para pouca gente. Mas um serviço muito negativo num restaurante gera uma forte memória e um fortíssimo multiplicador pelo usuário. Algo como 10 vezes mais que o multiplicador positivo.
5. As campanhas eleitorais são pontos –certamente importantes, mas apenas pontos- do processo político. Encerrada a campanha eleitoral e após a posse do vencedor, a política volta a seu leito. A menos que a campanha tenha deixado um rastro de ódio pelos excessos. O PMDB do Rio pagou pelos excessos da campanha de Pezão, sendo alvo de forte ataque negativo através da TV que tem proximidade com Crivella. Um ano depois, com a quebra do Governo do Estado, vários pastores diziam que Crivella tinha sido protegido pelos Céus. Se não é “vero” é bem “trovato”.
6. A forte carga negativa da campanha de Freixo, trazendo de volta Garotinho junto a Crivella, em antigas manchetes de jornais sobre hipotéticos desvios, alguns não confirmados pela justiça, foi um erro triplo. Primeiro porque mesmo gerando perdas eleitorais em Crivella, o que produziria mesmo uma inversão do quadro eleitoral seria uma campanha proativa de Freixo. Segundo porque vitima Crivella e, com isso, seus comerciais e programas ganharam uma muito maior suavidade.
7. Terceiro porque precipitaram a decisão de Crivella de não ir a debate. Se os ataques tivessem sido reservados para o debate na TV Globo, apenas 2 dias antes da eleição, com uma proximidade nas pesquisas imediatamente anteriores, os ataques nesse debate poderiam ter sido decisivos. E nem precisava essa agressividade toda.
8. Cesar Maia sempre lembra duas campanhas suas. A de 1998 em que Garotinho venceu e Cesar Maia decidiu não ir ao debate na TV Globo, onde Garotinho falou sozinho. Com isso, a memória da derrota sem imagens na TV rapidamente foi apagada. Dois anos depois Cesar Maia voltava à prefeitura. E sobre a importância do debate na TV Globo apenas 2 dias antes (no primeiro turno foram 3 dias antes, o que suaviza a memória como afirmam os publicitários) em 2000, na sexta-feira do debate as pesquisas apontavam vantagem de Conde por 5 pontos. No domingo, Cesar Maia venceu por 2 pontos, num salto de 7 pontos.
9. Com apenas 4 dias de campanha na TV, ainda há tempo de sobra para a campanha de Freixo ser recolocada nos trilhos. Isso não é difícil. 50% dos eleitores ainda não decidiram definitivamente o seu voto ou não sabem em quem ou se vão votar. E ainda há o feriado de sexta-feira (30), do dia do Servidor Público.

 

Ex-Blog do Cesar Maia

DOUTRINAÇÃO IDEOLÓGICA É AGENDA INTERNACIONAL DA PEDAGOGIA MODERNA. OU: TOMANDO O PARTIDO DA ESQUERDA

Eis aí a "diversidade" resultante desse "empoderamento" todo.

Eis aí a “diversidade” resultante desse “empoderamento” todo.

Em artigo publicado hoje no GLOBO, Flávia Piovesan, a escolha mais equivocada do governo Temer, ataca o projeto Escola Sem Partido (mais uma a engrossar o coro). Pede ajuda a colegas ligados a essa mesma agenda “globalista” que tem na ONU seu maior ícone. As intenções parecem lindas, assim como as palavras usadas: “pluralismo”, “igualdade”, “paz”.

Na prática, porém, trata-se justamente da revolução socialista em curso, que faz uso desses belos conceitos para impor uma agenda estatizante que vai minando a autoridade familiar e transformando os alunos em papagaios “progressistas”, incapazes de pensar por conta própria. Diz o artigo:

O Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos da Unesco e do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos também é claro ao reforçar a importância de se construir uma cultura de educação em direitos humanos em todos os níveis de ensino, calcada no pluralismo e na liberdade de expressão e pensamento.

A educação é tanto um direito humano em si mesmo quanto um direito de “empoderamento” a impactar o modo pelo qual os demais direitos são exercidos. Para a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a educação é essencial para a promoção dos direitos humanos, da igualdade de gênero, da cultura da paz e da não violência, da valorização da diversidade, da democracia e para a construção de sociedades justas, pacíficas e inclusivas, pautadas no desenvolvimento sustentável.

Neste contexto, é fundamental assegurar o direito à educação que permita transitar de uma cultura de negação e violação a direitos para uma cultura de afirmação e promoção de direitos; de uma cultura de violência para uma cultura da paz; de uma cultura de discriminação e intolerância para uma cultura de respeito e diversidade. Daí a mais veemente defesa de uma escola pautada pela educação em direitos humanos, no marco de uma sociedade pluralista, livre e democrática.

Só ao usar o termo “empoderamento” já fica claro o viés ideológico. Quem pode ser contra os direitos humanos? O pluralismo de ideias? A paz? Mas é exatamente isso que essa agenda “progressista” não coloca em prática. Os direitos humanos se transformam em defesa de marginais e ataque aos policiais. O pluralismo se torna o samba de uma nota só, com todos tendo de rezar a mesma cartilha politicamente correta, com total hostilidade aos que ousam desafiá-la.

Eis o segredo da esquerda radical: posar de moderada e fazer uso de palavras como “sustentável”, “diversidade” etc. É puro embuste, e basta uma rápida observação no mundo real para perceber isso. A “igualdade de gênero”, por exemplo, é feminismo radical disfarçado. A “liberdade de expressão” significa concordar com esses “ungidos” que pensam falar em nome do povo, de todos. É pura inversão.

De nada adianta citar tais entidades internacionais, como a ONU e a Unesco, quando se sabe que essa pauta de doutrinação esquerdista pertence justamente a esses “globalistas”. Não é algo nacional, e sim internacional, bancado em boa parte pela fortuna de gente como George Soros, o especulador bilionário que financia essa agenda no mundo todo. Ao resenhar o livro Maquiavel Pedagogo, mostrei que o problema não é exclusivamente nosso, e sim do mundo todo:

Tudo isso, não custa lembrar, não são teorias conspiratórias, mas conclusões feitas com base nas próprias declarações dos principais pedagogos e organizações internacionais. Gente como John Dewey, socialista, Stanley Hall, coletivista autoritário, e Paulo Freire, marxista, ajudou a criar uma legião de discípulos que dominaram a pedagogia em nível mundial.

Dewey, que era furiosamente contrário ao individualismo, rejeitava inclusive a noção de inteligência como algo individual. A inteligência “puramente individual” passa a ser um obstáculo antissocial e reacionário ao “avanço” social, que precisa ser derrubado em nome do progresso. Qual progresso? Aquele liderado por uma elite educada que guia uma massa de autômatos?

Porque não resta dúvida de que fechar o “acesso à instrução, à verdadeira cultura e à liberdade intelectual e espiritual”, como tal revolução pedagógica efetivamente faz, acaba por condenar um enorme contingente de alunos à escravidão velada, enquanto a elite dos próprios pedagogos goza de imenso poder sobre eles. Chamar isso de educação, eis a maior injúria que pode ser feita àqueles que desejam uma educação verdadeira!

Michel Temer cedeu à pressão das feministas, da turma dos “direitos humanos”, dos “progressistas”, e colocou Flávia Piovesan na secretaria de Direitos Humanos, que deveria ter sido extinta (é eufemismo para pregação ideológica). Ela agora mostra a que veio: defender essa agenda “globalista” recheada de ideias coletivistas e autoritárias, que têm na família tradicional e no cristianismo seus maiores alvos e inimigos.

PS: A enxurrada de ataques ao Escola Sem Partido tem sido visível e sem precedentes. Claro: os doutrinadores estão apavorados com a reação que finalmente ocorre, após décadas de hegemonia tranquila. Nossa resposta completa virá em forma de livro, que estou terminando esse mês com Miguel Nagib e deverá ser lançado no primeiro trimestre de 2017 pela Record. Aguardem…

Rodrigo Constantino