sexta-feira, 14 de outubro de 2016

O QUE MATA É A POBREZA, NÃO OS DESASTRES NATURAIS

Fonte: GLOBO

Fonte: GLOBO

Nos últimos 20 anos, 90% das mortes causadas em mais de 7 mil desastres pelo mundo aconteceram em países de renda média e baixa. É isso que diz um relatório das Nações Unidas publicado nesta quinta-feira, segundo a Rádio ONU, para marcar o Dia Internacional para a Redução do Risco de Desastres. Nestes episódios, houve mais de 1,3 milhão de vítimas fatais — sobretudo em terremotos, tsunamis e outras tragédias naturais.

O documento foi lançado em apoio a uma campanha para reduzir a mortalidade global destas catástrofes, especialmente nas comunidades pobres. Os locais de estrutura precária, sem a preparação necessária para estes episódios, apresentam os maiores índices de mortes nestas ocasiões.

Segundo o Escritório da ONU para a Redução do Risco de Desastres, o número de mortes em catástrofes naturais é diretamente relacionado aos níveis de renda e desenvolvimento dos países. No número total de mortos nestes eventos nos últimos 20 anos, países de rendas média e baixa registraram mais de 1,2 milhão.

Estava sob alerta de furacão aqui em Weston com a passagem do Matthew, responsável pela morte de cerca de mil haitianos. Vi a organização da sociedade, as casas todas com aqueles shutters para colocar nas janelas, as estradas perfeitas para a evacuação, enfim, toda a infraestrutura que só uma civilização rica pode ter. Dizem que o custo do estrago será de US$ 10 bilhões, mas eis o ponto: a Flórida tem condições de arcar com isso, e conseguiu evitar o maior custo de todos: o de vidas humanas.

O que o relatório da ONU diz, claramente, é que a pobreza é o grande problema, não os desastres naturais. Estes sempre existiram e vão continuar existindo. Alguns culpam as “mudanças climáticas”, mas é importante lembrar de uma vasta lista de desastres antes dessa paranoia com o “aquecimento global”, sem falar que terremotos não são causados por isso. Em um texto antigo sobre o alarmismo desses “cientistas”, escrevi:

Qualquer desastre natural hoje é visto como resultado certo do aquecimento global e, portanto, do capitalismo. O furacão Katrina, que devastou Nova Orleans, foi um exemplo claro disso. Como será que essa gente iria reagir aos desastres do passado, quando ninguém falava em aquecimento global? Em termos de força, o pior furacão se deu em 1935, seguido pelo Camille, em 1969. O Andrew, de 1992, vem depois, mas logo em seguida temos um em 1919 e outro em 1928. As enchentes chinesas matam milhares de pessoas desde o século XIX. Seria culpa do “aquecimento global” também? A histeria parece ter tomado conta de todos atualmente, levando a concluir que qualquer catástrofe natural tem a mão do homem, através das indústrias. Furacões, inclusive mais intensos, sempre nos acompanharam, mas eis que agora o homem é seu causador!

Desastres naturais sempre acompanharam a humanidade. No entanto, a capacidade do homem em inovar, criar mecanismos de proteção e usar as calamidades como novas oportunidades parece infindável. 

Ou seja, enquanto os ecoterroristas preferem culpar a indústria e, portanto, o capitalismo pelos desastres, eis a dura realidade: é o capitalismo que salva essas vidas todas! São nos lugares sem progresso capitalista que vemos mais mortes. Eles morrem justamente pela pobreza, pela falta de infraestrutura, pela ausência de equipamentos modernos que podem antecipar o desastre e alertar a população.

O Matthew matou cerca de mil pessoas no Haiti, e há o relato de somente uma pessoa morta na Flórida. A gritante diferença não pode ser explicada apenas pela intensidade do furacão ao atingir cada local. A principal diferença está mesmo na riqueza. E esta, quem permite é o capitalismo. Quem se coloca contra o capitalismo liberal, pedindo mais controle estatal sobre tudo (socialismo), sob o pretexto de cuidar da ameaça ambientalista, está na verdade jogando contra as potenciais vítimas desses desastres naturais.

É muito triste ver a tragédia no Haiti, e é bonito ver o esforço da solidariedade de milhares de pessoas, sendo os americanos, como de praxe, os mais solidários. Mas o verdadeiro inimigo não é o furacão. Este vai sempre existir, é parte da natureza. O alvo deve ser a pobreza. E essa se combate com a receita capitalista. É o capitalismo que pode salvar vidas, inclusive desses “monstros” como o Matthew. Quer salvar vidas? Então defenda o capitalismo!

Rodrigo Constantino

UMA INFÂNCIA FELIZ: AINDA BEM QUE NÃO SOU SOBRINHO DE LUCIANA GENRO!

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Bene Barbosa, do Movimento Viva Brasil, publicou um excelentetexto hoje sobre sua infância feliz e politicamente incorreta. Poderia fazer o mesmo, pois também tive uma infância muito feliz, repleta de brincadeiras como “polícia e ladrão”, “gato mia”, “marco polo” e até “guerra de amêndoas” pelo condomínio. As histórias dos perigos que enfrentávamos não acabariam, e chocariam demais a turma da nova geração, sob a ultra-segurança do paternalismo e do politicamente correto.

Mas em vez de resgatar da memória a minha infância, vou apenas destacar um trecho do artigo de Bene, para voltar depois com a perfeita ilustração da decadência atual:

Em sua autobiografia, G. K. Chesterton afirma que, para decepção de muitos, teve uma infância plenamente feliz. Referia-se o pensador à “moda” de outros pensadores em cantar suas infelicidades e traumas infantis. Tal qual Chesterton, também tive uma infância feliz. Não que não houvessem problemas e dramas familiares que somente já adulto pude entender a gravidade, mas nada disso foi capaz de apagar a alegria presente.

Bons tempos onde o politicamente correto ainda não existia ou, no máximo, começada ainda à florescer no Ocidente, passei incólume por ele e pude “fumar” cigarrinhos de chocolate da PAN, comer muitos Danoninhos que valiam por um bifinho, deixei bilhete de “não esqueça minha Caloi” sem que ninguém se preocupasse se vinha com capacete e joelheira, fiz guerra de mamona com o estilingue feito pelo meu avô, fustiguei os “inimigos” com grãos de milho lançados por armamento feito de bob e bexiga, soltei bombinhas que se comprava em qualquer boteco, fiz fogueira, queimei coisas com a lente de aumento de uma luta, brinquei na lama, tomei chuva e água diretamente da torneira.

Na escola sofri zoações (a horrenda e chata palavra bullying não existia, nem micro-agressões e palavras não machucavam…). A solução veio do meu pai: desce o braço e manda me chamar. Funcionou… E por falar em pai, lembrei da vez que minha mãe, toda preocupada, perguntou para ele se não achava um problema eu só pedir armas de brinquedo de presente. O velho Bene, com a sutiliza de alguém que nasceu em 1919 e cresceu na roça, sentenciou: “vou me preocupar o dia que ele pedir uma boneca!”.

Pois é. Antes o menino ganhava uma arma de brinquedo, um carrinho, e a menina uma boneca. Mas isso era coisa da sua avó! Hoje os pais precisam ser engajados na “ideologia de gênero”, entender que essa coisa de biologia não existe, que o sexo é uma “construção social”, e desafiar os estereótipos “impostos” pela sociedade. Quem disse que rosa é cor de menina e azul de menino? Quem disse, aliás, que existe menino e menina? Existe apenas “meninx”, ora bolas!

E eis o caso lamentável que serve para ilustrar o fundo do poço em que a extrema-esquerda revolucionária “progressista” e politicamente correta chegou, relatado por Leandro Ruschel:

Quando eu chamo os esquerdistas de psicopatas, muita gente diz que exagero. Mas vejam o que fez Luciana Genro… Contou com orgulho que o seu sobrinho pediu um carrinho para brincar e ela deu um carrinho de bebê para meninas, postando ainda a foto da criança vítima da esquerdopatia. É muita maldade.

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O que leva uma pessoa a fazer isso? É só para se sentir “prafrentex”, moderninha? É para fingir que está isenta de qualquer preconceito, que aderiu totalmente à era do não-julgamento? “Vejam que lindo! Como sou uma pessoa esclarecida, descolada e sem preconceitos: dei um carrinho rosa de boneca para meu sobrinho pequeno, e em poucos anos ele já poderá ser eleitor do Jean Wyllys!”

Se uma coisa nefasta dessas fosse vista pelo que é, uma aberração de uma mente muito perturbada, tudo bem, eu nem escreveria sobre o assunto. Mas não é este o caso. Sabemos que essa é a tendência atual, que a esquerda tem conseguido, com sua revolução cultural ignorada por muitos liberais e libertários, emplacar esse mindset, essa mentalidade que vem alterando o zeitgeist e criando uma legião de jovens inseguros, confusos, mimados e afeminados. E pensar que os malucos islâmicos vêm aí, e que essa geração terá de enfrentá-los…

Viva os pais que ainda conseguem remar contra a maré vermelha! Viva os pais que não se curvam diante da pressão politicamente correta! Viva os pais que dão armas de brinquedo para seus filhos, em vez de bonecas e carrinhos rosas!

Rodrigo Constantino

Regra de aposentadoria será igual para servidor e pessoal do setor privado

Presidente Temer confirma que as propostas da reforma vão unificar os sistemas previdenciários
Brasília - Trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos terão as mesmas regras para concessão de aposentadorias. A decisão de igualar as condições já foi tomada e confirmada ontem pelo presidente Michel Temer. A alteração será feita pela proposta de Reforma da Previdência que seguirá para o Congresso. O texto também incluirá alterações no regime de aposentadorias dos parlamentares, que hoje têm regra específica. Funcionários do setor público e do setor privado são regidos por normas diferentes. Já sobre militares, Temer afirmou não saber se haverá alterações.
Pelas propostas — o texto foi entregue a Temer na semana passada pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, com esboço da reforma — o governo quer implementar idade mínima de 65 anos tanto para homens quanto para mulheres, aumentar o tempo mínimo de contribuição de 15 para 25 anos e acabar com acúmulo de aposentadorias e pensões, entre outros itens. As medidas valerão para os servidores.
“Vamos fazer uma coisa equânime. Não haverá mais distinção entre a Previdência geral e a pública. Temos que igualar isso. É um ponto que está definido”, garantiu Temer em entrevista à Rádio CBN. O presidente não quis adiantar pontos da proposta. Disse que não havia lido todo o projeto. Mas deu a certeza sobre o fim das diferenças entre os regimes público e geral de Previdência. Temer afirmou que analisará o texto final quando voltar da viagem à Índia e ao Japão e que convocará reunião com centrais sindicais, setores empresariais e lideranças no Congresso.
Aposentadoria de político
Governador licenciado do Rio, Luiz Fernando Pezão, participou da reunião em que foi proposto aumento da contribuição previdenciária de servidores
José Cruz / Agencia Brasil
Na entrevista, Temer também confirmou que as modificações nas regras de aposentadorias do políticos estão sendo tratadas. “Não vamos diferenciar mais os setores. Deve ser geral (a reforma), atingir a todos”, afirmou. Atualmente, deputados e senadores possuem regime especial de aposentadoria, que segue regras dos servidores. Para receber o benefício integral, são exigidos 35 anos de contribuição e 60 anos de idade.
Os políticos podem se aposentar proporcionalmente. O benefício é estipulado com base em 1/35 (um trinta e cinco avos) dos salários por ano de mandato. Hoje, um senador pode se aposentar com oito anos de mandato se preencher os requisitos de 35 anos de contribuição previdenciária, no INSS ou em outro regime, e ter 60 anos.
Questionado se os militares das Forças Armadas vão perder o seu regime de Previdência, Temer afirmou que ainda não sabia como ficaria esse grupo. “Confesso que não sei dizer. Recebi um belíssimo esboço (das propostas da reforma), não por inteiro. Os militares evidentemente sempre tiveram tratamento diferenciado, em função das peculiaridades da carreira”, alegou o presidente.
Estados querem elevar contribuição
O presidente Temer informou ontem que os governadores o procuraram em função para aumentar a contribuição previdenciária de 11% para 14% dos servidores. Ontem, 13 governadores participaram de encontro em Brasília. Com aumento da contribuição mínima e a criação de fundo para a transição até o novo modelo, os chefes dos executivos estaduais pretendem apresentar até o fim desde ano proposta conjunta para a reforma dos regimes próprios.
Os representantes dos estados, entre eles Luiz Fernando Pezão, governador licenciado do Rio, e do DF, Rodrigo Rollemberg, decidiram que vão seguir o modelo de idade mínima que será adotado na Reforma da Previdência. Os governadores decidiram apressar a formatação de proposta única que será enviada a todas as assembleias estaduais do país.
Para eles, a reforma dos regimes de Previdência é a pauta mais urgente dentro da crise fiscal dos estados. “Queremos fazer uma reforma em sintonia com o governo federal para combatermos o déficit dos estados”, disse.
Maia arquiva projeto de repatriação
O presidente da Câmara , Rodrigo Maia (DEM-RJ), arquivou ontem o projeto que pretendia alterar as regras do Programa de Repatriação de recursos enviados ilegalmente ao exterior. Principal fiador da proposta, Maia engavetou o projeto após não conseguir acordo com o PT e o governo.
Os governadores chegaram a fechar acordo com Maia para a votação e pediram que o prazo fosse estendido apenas até 8 de novembro, para que possam receber ainda em novembro recursos a que terão direito da receita da repatriação. Se data for estabelecida, podem receber a parte da arrecadação entre 10 ou 11 de novembro.
Os governadores também pediram a Maia que intercedesse junto ao Ministério da Fazenda para aumentar a parcela da receita da repatriação a que os estados terão direito. Os governadores querem receber parte da multa cobrada pela União ao contribuinte, quando a arrecadação referente a ela exceder R$ 15 bilhões. No projeto da Câmara, eles só terão direito a essa parcela quando a multa passar de R$ 25 bilhões.
O programa foi criado por meio de lei aprovada em 2015 pelo Congresso Nacional e sancionada em janeiro pela então presidente Dilma. O programa dá anistia tributária e penal a contribuintes que regularizarem recursos, em troca do pagamento de 15% de multa e 15% de IR.
Fonte: O Dia Online - 12/10/2016 e Endividado

 

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Se a direita perder seu lado humano, a esquerda venceu!

 

Por Rodrigo Constantino

O mundo está ficando bem estranho. Acho que é uma reação ao esquerdismo, ao politicamente correto, aos “direitos humanos” que mais parecem “direitos dos manos”. A direita está cansada de ver “intelectuais”, artistas e políticos (como Marcelo Freixo) defendendo marginais, vagabundos, tratando esses bandidos como “vitimas da sociedade”.

Mas a reação está...

 

 

Agenda de privatizações ganha força graças também ao PT

 

Por Rodrigo Constantino

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“Nada mais forte do que uma ideia cuja hora é chegada.” (Victor Hugo)

Em sua...

Por que o politicamente correto ama lembrar de Hitler?


Por Thiago Kistenmacher

politicamente-correto

Imagem de divulgação.

As razões pelas quais o politicamente ama Hitler são inúmeras, porém, tenho como principal questão o alarde feito em torno da foto de um menino para uma propaganda no País de Gales e que foi publicada pelo Daily Telegraph. A questão é que um dos clientes da loja disse que a foto lembrava Adolf Hitler. Que coisa cansativa! 

Quando o cliente viu a foto disse que “foi um choque” pois segundo ele a imagem tinha “conotações negativas.” Risadas? Esse mesmo cliente tirou uma foto da imagem e postou em seu Twitter com a seguinte frase: “Ontem vi isso em um “quarto” em sua loja de Cardiff. Um tanto inapropriado? #Hitler #Saudação”.

Esse patrulheiro disse ter uma filha de onze anos e que não queria vê-la imitando aquela posição. Interessante notar que entre as fotos existe uma com o menino segurando um violão. A filha do cliente provavelmente daria mais atenção à foto com o violão ou a nenhuma delas. Quem parece pensar muito em Hitler é ele mesmo, o patrulheiro. Qual o nome desse fetiche? Essa gente vê ofensa em tudo.

E ele conseguiu o que queria. Placar final: Bom Senso 0 X 1 Politicamente Correto. Digo isso porque o gerente da loja, após as denuncias, concordou que a foto pudesse ofender alguns clientes, mandou removê-la e pediu desculpas por qualquer ofensa que a ela possa ter feito.

Em que mundo vivemos? É realmente aterrador. Se não mais sob ditaduras comunistas, sem dúvida sob a ditadura da estupidez, do ressentimento e do “mimimi”. A geração dos ofendidos parece cada vez mais contaminada!

Mas por que o politicamente correto ama Hitler? Duas respostas rápidas são possíveis.

Primeira: tudo que não está a favor do politicamente correto é considerado nazista. Políticos de direita não raras vezes são chamados de “Hitler”, mesmo quando liberais. Se você votar no Bolsonaro, for contra cotas raciais e for contrário à ideologia de gênero, provavelmente correrá o risco de ser comparado a Hitler. Mas não dá para levar a sério esse tipo de slogan que atinge até os liberais. Quer dizer, quando defensores da livre iniciativa são chamados de nazistas, a palavra perde seu sentido lógico.

Segunda: essa “SS do bem” que vive criticando o nazismo fica cada vez mais próxima a ele. Patrulham tudo, vigiam tudo, denunciam tudo como preconceituoso e ofensivo. Se dizem odiar Hitler, parece que amam seus métodos e paranoias. Aliás, a paranoia sempre foi um efeito colateral do autoritarismo.

Essa patrulha ideológica não vive sem Hitler, pois ao mesmo tempo em que acusa os outros de serem nazistas, encarnam eles próprios o nazismo em suas práticas de vigilância pública. E se o menino estivesse fardado e com uma boina militar vermelha como o fez Jean Wyllys? E se estivesse levantando o punho cerrado, haveria alguma denuncia? Duvido.

Há uma votação no site do Daily Telegraph perguntando se consideramos a foto inapropriada. Quando votei, 85% pensava não ter nada disso. Seria interessante fazer uma enquete semelhante aqui no Brasil. Qual seria o resultado?

Por fim, se o politicamente correto for o rei, ele será o pior dos absolutistas. Se Hitler nascesse hoje, ele seria politicamente correto.

 

SOBRE O AUTOR

Thiago Kistenmacher

Thiago Kistenmacher

Thiago Kistenmacher é estudante de História na Universidade Regional de Blumenau (FURB). Tem interesse por História das Ideias, Filosofia, Literatura e tradição dos livros clássicos.

 

Instituto Liberal

Think Tanks: o que você precisa saber para investir no Mercado de ideias


Por Roberto Gomides

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Nos últimos anos, no Brasil, verificou-se o surgimento de diversas instituições sem fins lucrativos cujo objetivo foi, além de atuar como “fiscais” da mídia e do governo, o de apresentar ideias alternativas à sociedade brasileira, que com a predominância estatal na esfera educacional foram praticamente censuradas na academia nacional.

O movimento em direção a atuação política por parte de indivíduos mais liberais (ou menos intervencionistas), como por exemplo o surgimento do Partido Novo e a restruturação do Partido Social Liberal, não é novidade e, na verdade, há 70 anos atrás, um britânico com este mesmo objetivo acabou sendo responsável pelo surgimento do primeiro Think Tank pró capitalismo laissez faire do planeta.

Foi em meados de 1945, quando Sir Antony Fisher leu o fenomenal trabalho de F.A. Hayek, O Caminho para Servidão e, profundamente impactado pela obra, entrou em contato com o professor para avisá-lo sobre sua decisão de entrar para a política com o objetivo de salvar a Inglaterra do socialismo.

Para a surpresa de Fisher, Hayek foi contrário a sua decisão, argumentando que alterar “clima” das ideias na sociedade era muito mais importante que uma atuação política isolada, mas precisamente Hayek disse: Evite os políticos e foque nos intelectuais com argumentos lógicos, a influência deles é que irá prevalecer.

Nesse sentido, com o objetivo de alterar a mentalidade da sociedade britânica, em 1955 surge o Institute for Economic Affairs – IEA, que mais tarde viria a ser fundamental para a implantação das medidas liberais durante a gestão de Margaret Thatcher.

Desde o surgimento do IEA, diversas instituições desse tipo foram surgindo pelo mundo, principalmente nos Estados Unidos onde existem aproximadamente 2000 think tanks dedicados a espalhar os princípios da propriedade privada, livre mercado e liberdade individual.

Como, via de regra, essas entidades não aceitam receber recursos públicos e são financiadas somente pela generosidade privada, existe uma verdadeira competição por recursos e forma-se um vibrante mercado de ideias onde somente as melhores serão profundamente estudadas e possivelmente servirão de base para elaboração de propostas que podem vir a solucionar problemas reais que vivenciamos em nosso dia a dia.

Mais uma vez a dinâmica de mercado vem contribuindo para o desenvolvimento da sociedade e o legado dos think tanks é prova disso, pois, atualmente existem institutos sendo convocados pela suprema corte americana como Amicus Curiae para subsidiar decisões daquele tribunal e outros financiaram estudos que hoje servem como base para o arranjo político do país como, por exemplo o Índice de Performance de Municípios, desenvolvido pelo Lithuanian Free Market Institute, que levou diversos governos locais a solicitar orientações sobre como melhorar seus desempenhos no ranking.

Foi com esse objetivo que o empresário, e intelectual Donald Stewart Jr. fundou, em 1983, o Instituto Liberal, um instituto de pesquisa independente, dedicado a, nas palavras de Milton Friedman, desenvolver soluções alternativas e mantê-las disponíveis até que o politicamente impossível se torne politicamente inevitável.

 

SOBRE O AUTOR

Roberto Gomides

Roberto Gomides

Presidente do Instituto Liberal

 

Instituto Liberal

PEC de teto de gastos pode ser alterada em 4 ou 5 anos, diz Temer

por MAELI PRADO

O presidente da República, Michel Temer, afirmou em entrevista à jornalista Miriam Leitão, do canal GloboNews, que o novo regime fiscal aprovado em primeiro turno na Câmara dos Deputados na última segunda-feira (10) pode ser revisto por meio de emenda à constituição em quatro, cinco ou seis anos.
A Proposta de Emenda à Constituição 241, conhecida como PEC do Teto, limita o aumento dos gastos do governo à inflação dos 12 meses anteriores por 20 anos.
O texto aprovado prevê que a revisão da forma de correção dos gastos possa acontecer somente após 10 anos, o que gerou críticas de que o orçamento ficaria "engessado" por um tempo excessivo —no longo prazo, a economia produzida pela restrição de despesas seria excessiva e desnecessária frente às necessidades do país.
"O limite de gastos públicos não está engessado e pode ser revisto", disse Temer na entrevista, que será exibida às 21h30 desta quinta (13). "Nós fixamos 20 anos, que é um longo prazo. Mas eu pergunto: não se pode daqui a uns quatro, cinco, seis anos, de repente o Brasil cresce da forma que você está dizendo e aumenta a arrecadação, pode-se modificar? Pode. Você propõe uma nova emenda à constituição, que reduz o prazo de 10 anos para quatro, cinco anos", afirmou.
O presidente disse que é comum se pensar que as alterações feitas pelo Congresso são permanentes e que, ao contrário do que se acredita, o teto não é individual e sim global —ou seja, se gastar menos em uma área, o governo pode elevar despesas em outra.
"Diferentemente do que se pensa, é um teto global, um teto para despesas em geral. Não é um teto para educação, um teto para a saúde, um teto para a cultura, um teto para a Justiça", disse. "Quando nós dizemos que ele será revisável a cada Orçamento apenas pela inflação, não significa que ele não pode ser além da inflação."
Na entrevista, Temer respondeu às críticas de que a PEC vai achatar os gastos em áreas sensíveis. "Nosso horizonte é prestigiar a saúde e a educação, é prestigiar o investimento. Nós criamos um setor especial, setor de concessões e eventualmente privatizações, exatamente para gerar emprego", disse.
MAL-ENTENDIDO
Para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Temer se expressou mal ao afirmar que a proposta do teto pode ter os prazos revistos de acordo com a situação econômica do país.
"Certamente não foi isso que ele quis dizer. O que ele quis dizer... Não vou te responder", disse o deputado a jornalistas nesta tarde.
Também questionados sobre a afirmação, os senadores aliados do PMDB Romero Jucá (RR) e Eunicio Oliveira (CE) defenderam a PEC do Teto e atacaram o PT.
"A PEC é pra valer e busca pelo equilíbrio fiscal. Poderão surgir medidas complementares, até porque só a PEC do gasto público não resolve", disse Jucá.
Eunicio completou: "[Os governos do PT] Deixaram esses rombos, Estados e municípios quebrados, e continuam achando que devemos gastar mais que do que o país arrecada?"
PROPOSTA
O PT promete se articular para atrasar a votação da PEC no Senado. A proposta será analisada em segundo turno na Câmara no fim de outubro e segue para análise dos senadores.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pretende finalizar a análise do texto na Casa antes do fim do ano. Afirmou esta semana que poderá cancelar o recesso legislativo para conseguir votar propostas de interesse do governo ainda em 2015.
Na proposta que foi aprovada no Congresso na segunda, o governo fez concessões para os gastos em saúde e educação —nessas duas áreas, a correção do piso valerá a partir de 2018, ou seja, o ano base que será levado em conta para cálculo do quanto poderá ser gasto a mais será 2017, quando se espera que a receita seja mais alta que em 2016.
O relatório também estabelece que a base de cálculo do piso da saúde em 2017 será de 15% da receita líquida, e não de 13,7%, como previa o texto original, o que permitirá um piso de cerca de R$ 113,7 bilhões na área no ano que vem, R$ 10 bilhões a mais do que estava previsto.
Ainda em defesa da PEC, Temer lembrou que mesmo que não houver alteração pelo Congresso, a regra permitirá mudanças na forma de correção dos gastos pelo presidente em exercício no prazo em uma década. "O país não ficará engessado em função do teto. Agora, se até dez anos não for possível, quem estiver no poder vai propor o que será feito pelos próximos dez anos", disse.
Fonte: Folha Online - 13/10/2016 e Endividado

 

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Multa por atraso no metrô

Juca Varella/Folhapress

A ViaQuatro, responsável pela linha 4-amarela do metrô de São Paulo, diz que o governo do Estado tem uma dívida com a empresa que já supera R$ 500 milhões em razão de atrasos do poder público para entregar estações.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, o presidente do consórcio, Harald Zwetkoff, afirma ter ‘urgência’ de receber os valores acertados com a própria gestão Geraldo Alckmin (PSDB) em dezembro de 2014. Leia mais

 

Luto

Eduardo Knapp/Divulgação

O psiquiatra, psicoterapeuta e escritor Flávio Gikovate morreu ontem, em São Paulo, aos 73 anos. Gikovate estava internado no hospital Albert Einstein para tratar de um câncer.
Gikovate ficou conhecido por abordar questões e problemas ligados a relacionamentos pessoais, tratando de sexo, amor, vida conjugal e vícios. Publicou 34 livros, que já venderam mais de um milhão de exemplares. Leia mais

 

 

Horário de verão

Elise Amendola/AP

O horário de verão começa na madrugada de sábado para domingo no Distrito Federal e em dez Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul).
O horário de verão vai durar até o dia 19 de fevereiro, e o governo estima economizar R$ 147,5 milhões com a medida. Leia mais

 

 

Acumulou de novo

Arte/UOL

Mais uma vez ninguém acertou os seis números sorteados da Mega-Sena. Para o próximo concurso, que vai ser realizado no sábado, a estimativa para o prêmio principal é de R$ 27 milhões.
As dezenas sorteadas ontem foram 01-05-31-32-37-42. Leia mais

 

 

Brasileirão

Gilvan de Souza/Flamengo

Pelo Campeonato Brasileiro, o Flamengo venceu o clássico contra o Fluminense por 2 a 1, chegou aos 60 pontos e reduziu a distância para o líder do campeonato a apenas um ponto. O Palmeiras ficou no zero a zero com o Cruzeiro e foi a 61.
O Santos bateu o São Paulo por 1 a 0 e se manteve na quarta posição, com 54 pontos e deixou o rival com 36, a apenas três da zona do rebaixamento. Leia mais

Tuberculose matou 1,8 milhão de pessoas em 2015, diz OMS

A tuberculose continua a ser uma das dez principais causas de morte em todo o mundo e em 2015 pode ter matado 1,8 milhão de pessoas, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade divulgou hoje (13) um relatório com dados sobre a doença em 202 países e territórios, que representam mais de 99% da população mundial e dos casos globais de tuberculose. Apesar de ainda ser uma das principais causas de morte no mundo, o índice de letalidade da doença caiu 22% entre 2000 e 2015.

 Carol Garcia / AGECOM

Médica examina radiografia de pulmão de paciente com tuberculoseAgecom Bahia

Segundo o Relatório Global sobre a Tuberculose, 10,4 milhões de novos casos foram registrados no mundo em 2015, dos quais 5,9 milhões (56%) entre homens; 3,5 milhões (34%) entre mulheres e um milhão entre crianças. Do total de casos, 1,2 milhão eram pessoas com o vírus HIV.

Saiba Mais

A OMS alerta que, embora a incidência de tuberculose e a mortalidade pela doença estejam caindo, é preciso acelerar o ritmo de enfrentamento da enfermidade. “As ações e investimentos globais estão aquém do necessário para acabar com a epidemia global de tuberculose”, destaca o documento.

Seis países são responsáveis por 60% de todos os novos casos em 2015: Índia, Indonésia, China, Nigéria, Paquistão e África do Sul.

Brics

De acordo com o relatório, os países do Brics (Brasil, Russa, Índia, China e África do Sul), respondem, juntos, por cerca de 50% dos casos de tuberculose no mundo. Nestes países, à exceção da Índia, o financiamento para estudos e combate à doença é principalmente interno.

A OMS estima que, em todo o mundo, a taxa de declínio da incidência da tuberculose manteve-se em apenas 1,5% nos anos de 2014 e 2015. No entanto, para atingir os primeiros marcos da estratégia de eliminação da doença, é necessário alcançar índices anuais de 4% a 5% em 2020. A organização avalia que, apesar de alguns progressos na verificação de novos diagnósticos, medicamentos e vacinas, as pesquisas sobre a doença permanecem gravemente subfinanciadas.

 

Agência Brasil

 

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Pensando em 2018

Ueslei Marcelino/Reuters

Sem alarde, PSDB e PMDB começam a falar em uma aliança para 2018. Conduzidas pelo tucano Aécio Neves e pelo peemedebista Moreira Franco, as conversas ainda são preliminares, mas revelam a intenção de criar um ‘novo núcleo de estabilidade política’ no país. A intenção é unir forças para uma possível chapa presidencial em dois anos.
Nas reuniões em que tratam do assunto, os dois partidos tomam o cuidado de não falar em nomes de uma eventual chapa. Além do PMDB, o PSDB tem três possíveis candidatos: José Serra, Geraldo Alckmin e o próprio Aécio. Leia mais

 

 

Lula não quer presidir PT

WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Réu em três processos e protagonista de outras quatro investigações, o ex-presidente Lula se recusa a dar ouvidos aos correligionários que querem que ele volte a presidir o PT.
Lula sustenta que o PT precisa de renovação e alega que a presença dele na direção do partido interessa mais aos adversários. Leia mais

 

 

Programa de repatriação

Getty Images/iStockphoto/ DadoPhotos

O governo federal já garantiu arrecadação de R$ 12 bilhões com impostos e multas de cidadãos que mantiveram dinheiro escondido no exterior e agora aderiram ao programa de repatriação de recursos.
Cerca de R$ 4 bilhões foram declarados somente nesta semana. Faltam ainda duas semanas para que os brasileiros que esconderam recursos fora do país confessem e paguem multas e tributos em troca do perdão para crimes que cometeram. Leia mais

 

Transição em São Paulo

Levi Bianco/O Globo

Padrinho político de João Doria (PSDB), o governador Geraldo Alckmin vai colocar servidores estaduais para acompanhar a transição na Prefeitura de São Paulo. A prática não foi adotada na passagem da administração de Gilberto Kassab (PSD) para o atual prefeito, Fernando Haddad (PT), em 2012.
A transição começa de fato na segunda-feira (17), em um escritório cedido pela Caixa Econômica Federal, na Praça da Sé. Cinco funcionários do Estado vão atuar ao lado de cinco servidores de Haddad, coordenados pelo secretário de Governo, Chico Macena, e de cinco auxiliares de Doria. Leia mais

Empresas devem recolher ICMS sobre tarifa básica de telefonia, decide STF

por GABRIEL MASCARENHAS

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira (13), por 7 votos a 2, que as empresas são obrigadas a recolher ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o valor das assinaturas básicas de telefonia.
Como tem repercussão geral, a sentença balizará as decisões de todos os tribunais do país sobre o tema.
O Supremo julgou um recurso apresentado pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul contra o veredicto dado pelo Tribunal de Justiça gaúcho. O TJ-RS havia estabelecido que o imposto não pode ser aplicado nesses casos por entender que a tarifa de assinatura mensal não se refere à cobrança pelo serviço prestado, propriamente dito.
Para o TJ, procede a tese das concessionárias de telefonia, ou seja, que a tarifa básica não está vinculada ao pacote de minutos contratado pelo usuário e é revertida à manutenção do sistema de infraestrutura do setor.
O relator do recurso no STF, ministro Teori Zavascki, argumentou, no entanto, que não é possível dissociar a assinatura mensal da prestação do serviço de comunicação oferecido pelas empresas.
"Essa tarifa básica constitui a contraprestação contínua[...] e não é serviço preparatório, mas, sim o preço pago pelo usuário pelo serviço. Há inequívoca relação entre a tarifa de assinatura e a prestação do serviço", afirmou.
Ele foi acompanhado pelos ministros Dias Toffoli, Edson Fachin, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Marco Aurélio Mello e Cármen Lúcia, presidente do tribunal. Divergiram Luiz Fux e Ricardo Lewandowski. Estavam ausentes os ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes.
"Serviço de assinatura independe do serviço de comunicação. Embora exista relação de dependência entre a manutenção e a comunicação propriamente dita, não se pode intercambiar um pelo outro, sobretudo no que se refere à tributação", opinou Lewandowski em seu voto.
Fonte: Folha Online - 13/10/2016 e Endividado

 

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Delator cita Aécio

Eduardo Knapp/Folhapress

O ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo confirmou ter negociado doações para a campanha presidencial de Aécio Neves, em 2014, com o empresário Oswaldo Borges da Costa, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais no governo do tucano.
O executivo fez a declaração ao TSE, em ação movida pelo PSDB que pede a cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer. Ao explicar sobre como eram feitas as doações eleitorais da empreiteira, Otávio também foi indagado sobre repasses a partidos e políticos. Leia mais

 

Teto móvel

Ueslei Marcelino/Reuters

O presidente Michel Temer disse que a proposta de emenda à Constituição que limita os gastos públicos pode ser revista em quatro, cinco ou seis anos. A PEC 241, conhecida como PEC do Teto, limita o aumento dos gastos do governo à inflação dos 12 meses anteriores por 20 anos.
O texto, aprovado em primeiro turno na Câmara, prevê que a revisão da forma de correção dos gastos só pode acontecer depois de dez anos. A proposta gerou críticas de que o orçamento congelado acabaria prejudicando principalmente os gastos com saúde e educação. Leia mais

 

 

Mercado em movimento

Yasuyoshi Chiba/AFP

A Bolsa fechou em alta de 0,16%, com 61.118,58 pontos. O resultado de hoje foi puxado, principalmente, pelo desempenho positivo das ações da Petrobras, que subiram mais de 2%, e dos bancos Bradesco, Itaú Unibanco e Banco do Brasil.
No mercado de câmbio, o dólar operou em alta durante grande parte da sessão, mas passou a cair durante a tarde e registrou queda de 0,57%, cotado a R$ 3,182. É o menor valor de fechamento desde 11 de agosto. Leia mais

 

 

Por mais trabalho

Marcos Santos/USP 
Imagens

No segundo trimestre, cerca de 22,7 milhões de brasileiros não tinham emprego ou queriam trabalhar mais horas. O número representa 13,6% do total de pessoas com 14 anos ou mais, ou seja, em idade de trabalhar. Os dados são do IBGE.
Nesse grupo se enquadram desempregados, subocupados - ou seja, quem tem emprego, mas trabalha menos de 40 horas por semana e gostaria ou poderia trabalhar mais -, e força de trabalho em potencial, que são aqueles que não estavam disponíveis para trabalhar por algum problema, como saúde ou estudos. Esses são indicadores novos da pesquisa Pnad Contínua, adotados pelo IBGE para enriquecer as análises sobre o mercado de trabalho e se ajustar às recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Leia mais

 

O tamanho do rombo

Tony 
Gentile/Reuters

Analistas do mercado melhoraram ligeiramente as projeções para o rombo primário nas contas públicas neste ano. Os dados são do Ministério da Fazenda, com base em dados coletados em setembro. Para 2016, a previsão de déficit primário passou para R$ 159,884 bilhões, abaixo da estimativa anterior, que era de R$ 160,378 bilhões, e da meta fixada para este ano, abaixo dos R$ 170,5 bilhões negativos.
Já para o ano que vem o cenário piorou. A expectativa passou a ser de um déficit de R$ 145,388 bilhões para o governo central, contra R$ 140,157 bilhões do levantamento anterior. Esse valor ultrapassaria com folga a meta estabelecida pelo governo de um saldo negativo em R$ 139 bilhões para 2017. Leia mais

 

 

Próximo chefe da ONU

Li Muzi/Xinhua

O português António Guterres foi nomeado como próximo secretário-geral da ONU. Ex-chefe do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, ele substitui o sul-coreano Ban Ki-Moon a partir de 1º de janeiro de 2017.
Guterres promete apoiar os mais vulneráveis e pediu união das grandes potências globais para resolver problemas como a guerra na Síria. Leia mais

 

Frágil perante a natureza

Carlos Garcia Rawlins/Reuters

O Haiti é o país que registra o maior número de mortes por catástrofes naturais nos últimos 20 anos, segundo a ONU. Foram 229.699 vidas perdidas nesse período. O país foi devastado por um terremoto em 2010, sofreu três anos com a seca causados pelo fenômeno El Niño, e, no último dia 4 de outubro, foi atingido pelo furacão Matthew.
O relatório da ONU acrescenta ainda que, de 1996 a 2015, 90% das mortes em catástrofes naturais foram registradas em países pobres, ou de renda média. Leia mais

 

E o Nobel vai para...

AP

O cantor e compositor Bob Dylan levou o prêmio Nobel de Literatura em 2016. De acordo com a Academia Sueca, que concede o prêmio, Dylan criou novas expressões poéticas dentro da grande música tradicional americana.
Bob Dylan é o primeiro compositor de canções a ganhar o prêmio máximo da literatura. Antes do Nobel, ele já tinha ganhado 12 prêmios Grammy, um Oscar, um Globo de Ouro, um Pulitzer e um Príncipe das Astúrias de Artes. Leia mais

Seria a PEC 241 um tiro no pé da pretendida austeridade fiscal?


Por Instituto Liberal

pec241-austeridade

Ricardo Bordin*

Bernardo Santoro, por meio de sua página no Facebook, chamou a atenção para o fato de que a PEC 241, muito embora tenha sido elaborada com o intuito de reduzir os gastos públicos federais, pode vir a servir como um instrumento pernicioso na mão de governos pródigos. Eis o alerta emitido por uma referência entre os liberais no Brasil:

bernardo-santoro-austeridade-fiscal

Faz todo o sentido: se a elevação de despesas públicas estiver atrelada à inflação, e considerando que é o próprio Estado quem provoca este flagelo – quando cria dinheiro “do nada” –, seria perfeitamente possível que uma equipe econômica mal intencionada passasse, deliberadamente, a emitir títulos de sua dívida de forma descomedida. Com isso, lograria majorar o teto operacional de suas despesas para o período seguinte, enquanto ainda poderia quitar suas contas com esse dinheiro captado do mercado. E como explica o próprio Bernardo Santoro, “o efeito inflacionário não é imediato. Ele funciona em etapas na cadeia financeira. Os mais próximos do Estado sempre sentem a inflação antes e lucram com isso”. Ou seja, esta tática teria o condão, sim, de aliviar a barra do governo esbanjador, jogando a fatura para todos os cidadãos – notadamente os mais pobres, sempre mais severamente atingidos pela inflação.

A oportunidade que a redação atual da PEC 241 oferece para que eventuais políticos perdulários driblem a vontade dos legisladores (ao menos se imagina que sua intenção original consiste em sanear o estrago feito pelo PT), seja contraindo empréstimos tendo como lastro depósitos à vista (por meio do sistema bancário de reservas fracionárias), seja gerando notas fiduciárias (títulos não conversíveis, não lastreados em ouro ou prata), é, portanto, consideravelmente grave e deve ser sopesada. Marcelo Faria, em artigo do ILISP, já havia advertido sobre este risco:

“A maior brecha (desta PEC), entretanto, é limitar o crescimento dos gastos estatais a uma variável que o próprio estado controla, a impressão de dinheiro (ou seja, a inflação). Um governo irresponsável que seja (novamente) eleito nos próximos anos poderia simplesmente implantar outra “Nova Matriz Econômica” baseada em impressão desenfreada de dinheiro, aumentando a inflação para permitir aumentos de gastos no ano posterior.”

O ideal seria, claro, cortar gastos estatais, de forma simples e direta, ou, na pior das hipóteses (tendo em vista a dificuldade de enfrentar os interesses de vários grupos de pressão, que mantém lobby permanente junto ao Executivo, praticamente uma faca no pescoço dos ordenadores de despesa), limitá-los ao crescimento do PIB. Se um cidadão comum, eventualmente, contratou dívidas no cartão de crédito acima de sua capacidade financeira, a primeira medida seria picotar o dito cujo e restringir seus desembolsos ao mínimo necessário, até cobrir o rombo em suas finanças, abrindo mão, inclusive, de qualquer atividade de lazer não gratuita. A não ser que, durante este período de carestia, este indivíduo logre um incremento em seus ganhos, o que possibilitará que ele relaxe um pouco sua moderação ao abrir a carteira. Um pouco, pois a primeira providência que ele deveria adotar a partir desta injeção de recursos seria tentar abater os juros do parcelamento acordado com o credor – no caso da esfera governamental, o chamado serviço da dívida. Este devedor hipotético, aparentemente, demonstra bem mais responsabilidade do que nossos gestores precisarão manifestar sob a égide desta nova normatização.

Infelizmente, mesmo diante do exposto, “é o que tem pra hoje” parece estar presente na ordem do dia em Brasília. Se não vai resolver o problema no curto prazo, e ainda vai deixar algumas pontas soltas temerárias pelo caminho, esta PEC, ao menos, vai surtir algum efeito positivo no sentido de impedir que, a exemplo do que fizeram Lula e Dilma diante da famigerada “marolinha” insuflada pelo FED, as despesas (principalmente as permanentes) da União cresçam acima da inflação acumulada no período considerado.  No período 2008 a 2015, a despesa pública primária brasileira cresceu 51% acima da inflação, enquanto a receita evoluiu 14,5%, inviabilizando qualquer previsibilidade da política macroeconômica, e impossibilitando o ajuste estrutural das contas públicas.

Ademais, outro fator que os proponentes desta proposta de emenda constitucional propugnam é que, ao estabelecer a inflação como o limite de gastos, esses estariam, indiretamente, atrelados ao aumento da receita captada do setor produtivo, uma vez que, com uma subida de preços generalizada, os impostos cobrados sobre as respectivas transações comerciais aumentariam na mesma proporção. Desta forma, o déficit das contas públicas tenderia a diminuir gradativamente, e, em decorrência, não haveria necessidade de o Banco Central imprimir dinheiro desmesuradamente – em tese, bom que se diga.

E na prática? Bom, o preço da liberdade é a vigilância eterna, como bem pontuou Thomas Jefferson. Far-se-á necessário acompanhar de muito perto a evolução dos resultados obtidos com esta alteração legislativa. Se em alguns anos estivermos fazendo superávit primário, com redução gradual de juros e inflação, tudo bem. Caso contrário, menos mal que já saberemos o que está emperrando a engrenagem – graças a observações acuradas como a proferida por economistas liberais que já estão atentos às possibilidades de desvirtuamento da norma. Se iremos ou não poder fazer algo a respeito, só o tempo dirá, mas será nossa missão primeira esclarecer à população de quem seria a culpa por uma eventual conjuntura hiperinflacionária (já que a tendência é o povo mais humilde e sem esclarecimento culpar os lucros do “capitalista explorador”). Que tal começar agora mesmo, quem sabe?

Eu ainda acredito que aventurar-se por este caminho seja mais salutar do que reivindicar mudanças no texto da PEC 241 a esta altura do campeonato, pois isso reabriria os debates a um ponto quase preambular, e atrasaria muito sua entrada em vigor, em um momento em que o relógio é inimigo mortal de nossos planos de não virarmos uma Grécia – sem o privilégio de um Banco Central Europeu para nos resgatar.

Uma última observação: nós, como povo brasileiro, fomos desafiados por Bernardo Santoro a não eleger nenhum partido de Esquerda nos próximos vinte anos. Eu topo!

Sobre o autor: Atua como Auditor-Fiscal do Trabalho, e no exercício da profissão constatou que, ao contrário do que poderia imaginar o senso comum, os verdadeiros exploradores da população humilde NÃO são os empreendedores. Formado na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) como Profissional do Tráfego Aéreo e Bacharel em Letras Português/Inglês pela UFPR. Também publica artigos em seu site:https://bordinburke.wordpress.com/

 

SOBRE O AUTOR

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O Instituto Liberal é uma instituição sem fins lucrativos voltada para a pesquisa, produção e divulgação de idéias, teorias e conceitos que revelam as vantagens de uma sociedade organizada com base em uma ordem liberal.

 

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TSE quebra sigilo bancário de gráficas que prestaram serviço à chapa Dilma-Temer

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Herman Benjamin, determinou hoje (13) a quebra do sigilo bancário de três gráficas que prestaram serviços à chapa presidencial eleita em 2014.

Rio de Janeiro - Ministro do STJ Herman Benjamin no 1 Congresso Mundial de Direito Ambiental, no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (Fernando Frazão/Agência Brasil)

A decisão do ministro Herman Benjamin também atingiu os sócios das gráficasArquivo/Fernando Frazão/Agência Brasil

O pedido foi feito pelo Ministério Público Eleitoral nos autos da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) 194358, depois que peritos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), designados para realização de perícia contábil das empresas Rede Seg Gráfica e Editora Eireli, VTPB Serviços Gráficos e Mídia Exterior Ltda e Focal Confecção e Comunicação Ltda entregaram o respectivo laudo.

De acordo com o laudo, as empresas não apresentaram documentos que comprovassem, em sua totalidade, a entrega dos produtos e serviços contratados pela chapa.

A decisão atinge também o sigilo bancário de Carla Regina Cortêgoso, Elias Silva de Mattos, Carlos Roberto Cortêgoso e Regina Demarchi Cortêgoso, sócios da Gráfica Focal, Beckembauer Rivelino de Alencar Braga e Wilker Corrêa Almeida, da VTPB, e Vivaldo Dias da Silva, da Gráfica Rede Seg.

A decisão ordenou ainda a expedição de ofício ao Banco Central para que apresente as informações bancárias, especialmente movimentações, pertinentes às empresas e seus sócios. As informações devem corresponder ao período de 1º de julho de 2014 a 30 de junho de 2015, ou seja, antes, durante e após as eleições gerais de 2014.

Os bancos têm até 30 dias para passar as informações ao Banco Central. Os dados serão analisados pela equipe de peritos designados na ação. O prazo para entrega da análise dos peritos do TSE deve ser definido pelo relator da ação após chegada dos documentos.

 

Agência Brasil

 

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Lula três vezes réu

Nelson Almeida/AFP

O juiz da 10º Vara Federal de Brasília, Vallisney Souza Oliveira, aceitou denúncia contra o ex-presidente Lula, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e outras nove pessoas. Os envolvidos são acusados dos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e organização criminosa.
Com isso, é a terceira vez que Lula se torna réu em processos ligados à Operação Lava Jato. De acordo com denúncia do Ministério Público Federal, Lula teria recebido propina para ajudar na liberação de empréstimos do BNDES para obras da Construtora Odebrecht em Angola. Leia mais

 

 

Atrás das grades

Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo

O juiz federal Sérgio Moro condenou o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) a 19 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Argello foi preso em abril em um dos desdobramentos da Operação Lava Jato. Segundo a investigação, ele teria cobrado R$ 5 milhões para barrar a convocação de executivos de empreiteiras nas duas CPIs da Petrobras, em 2014.
Moro também condenou o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, a 8 anos e 2 meses de reclusão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Outros dois empreiteiros ligados à UTC também foram sentenciados à prisão: Ricardo Pessoa pegou 10 anos e seis meses, e Walmir Pinheiro Santana pegou 9 anos e 8 meses. Leia mais

 

Cunha na berlinda

Adriano Machado/Reuters

O juiz Sérgio Moro acatou denúncia contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o deputado cassado virou réu na Operação Lava Jato.
Cunha é acusado de receber cerca de R$ 2,4 milhões em propinas para contratos firmados pela Petrobras em Benin, na África, e usar contas na Suíça para lavar o dinheiro. Por essa denúncia ele é réu pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e falsidade ideológica com fins eleitorais. Leia mais