quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Cláudia Abreu, atriz, roteirista e produtora

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Cláudia Abreu

Nome completo
Cláudia Abreu Fonseca

Nascimento
12 de outubro de 1970 (45 anos)
Rio de Janeiro, Brasil

Ocupação
Atriz

Atividade
1986 - presente

Cônjuge
José Henrique Fonseca (1997 - presente)

Outros prêmios

Prêmio Contigo!
Melhor atriz - televisão
2003 Celebridade
Prêmio Qualidade Brasil RJ
Melhor atriz
2004 Celebridade

Página oficial
IMDb: (inglês)

Cláudia Abreu Fonseca (Rio de Janeiro, 12 de outubro de 1970) é uma atriz, roteirista e produtora brasileira de cinema, teatroe televisão.

Índice

 

Biografia

Formada em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), no Rio de Janeiro, Cláudia Abreu é casada com o cineastaJosé Henrique Fonseca, com quem tem quatro filhos, Maria (2001), Felipa (2007), José Joaquim (2010) e Pedro Henrique (2011).[1]

Em 1986, fez sua estreia na Rede Globo, ao participar de um episódio do extinto Teletema. O programa nem havia ido ao ar e a atriz já estava escalada para despontar em um dos papéis principais da novela Hipertensão. Na trama, interpretou Luzia, personagem que morria por volta do capítulo 100. Num emendo, integrou o elenco da novela O Outro.

Com o surgimento de tantos trabalhos, foi estudar à noite para completar os estudos. Embora fosse boa aluna, não chegou a prestar vestibular e resolveu voltar aos bancos de escola após os 30 anos, cursando faculdade de Filosofia. A seriedade com que encara a profissão é demonstrada pela decisão de voltar a estudar e pela busca por experiências desafiadoras e bons personagens, sempre interessada na diversificação de papéis, gêneros dramatúrgicos e meios de representação.

Se tornou popular por uma série de papéis marcantes em novelas, minisséries, seriados e especiais da TV Globo. Em 1988, chegou a apresentar o musical Globo de Ouro, substituindo a atriz Isabela Garcia, que acabara de dar à luz. Sua carreira na TV é entremeada por breves interrupções ou participações esporádicas em séries e especiais, períodos em que se dedicou ao teatro, ao cinema e à maternidade.

Em 1989, coprotagonizou o grande sucesso Que Rei Sou Eu?, em que incorporou a princesa Juliette, que dançava lambada e até aparecia de minissaia em pleno século XVIII, mostrando ao público seu lado cômico. Em 1990, viveu uma das personagens mais marcantes de sua carreira, a dançaria Clara, da novela Barriga de Aluguel. Na trama, Clara aceitava alugar o útero para gerar o filho de outra mulher, levantando a discussão sobre quem deveria ficar com a criança, a mãe biológica ou a mãe de aluguel.

Em 1992, integrou o elenco da minissérie Anos Rebeldes, como a jovem militante Heloísa, que de mocinha mimada e rica, entra para a luta armada e combate o golpe militar de 1964. Sua atuação na minissérie lhe rendeu o prêmio de melhor atriz pela Associação Paulista dos Críticos de Arte.[2] Em seguida, protagonizou a novela Pátria Minha e, posterior a esse trabalho, a procura de diversificar sua carreira, após oito anos participando de novelas quase que anualmente, inicou seu primeiro período sabático, a partir de 1995, limitando-se a participações pontuais e bissextas nas séries A Vida Como Ela É e A Comédia da Vida Privada, e nas minisséries Guerra dos Canudos e Labirinto.

Durante esse intervalo, pôde se dedicar ao cinema. O ano de 1997, é particularmente prolífico em sua carreira. Participa do filme Tieta em fins de 1996. Ao lado de Sônia Bragae Marília Pêra, interpretou Leonora. No ano seguinte, mais alguns trabalhos seus chegam aos cinemas: O Que É Isso, Companheiro?, onde faz o papel da guerrilheira Renée, ao lado do americano Alan Arkin, e Ed Mort, como Cibele, que lhe rendeu o prêmio Lente de Cristal, no Festival de Cinema de Miami. Nessa época, e paralelamente ao cinema, voltou aos palcos, atuando em Noite de Reis e As Três Irmãs.

Em 1999, seu retorno às grandes produções da televisão vem no papel da escrava branca Olívia Xavier, em Força de um Desejo. Em 2001, apareceu no cinema como a baronesa Maria Luísa, no filme O Xangô de Baker Street. Esse ano, em especial, se destacou em sua vida mais pelo nascimento de Maria Maud, sua filha com o cineasta José Henrique Fonseca. Devido a esse fato, reduziu seus compromissos profissionais e inicou outro período sabático. Importantes, nessa fase, são as filmagens do longa O Homem do Ano. O filme, emblemático para o casal, já que foi dirigido por seu marido, teve roteiro premiado de Rubem Fonseca, sogro de Cláudia.

Em 2002, fez uma participação na minissérie O Quinto dos Infernos, como a imperatriz Amélia de Leuchtenberg, segunda esposa do imperador brasileiro, Dom Pedro I. Também filmou O Caminho das Nuvens, um road movie brasileiro sobre uma família de nordestinos que, de bicicleta, atravessa toda a distância até o Rio de Janeiro, em busca de uma vida melhor.

No ano seguinte, retornou à televisão em Celebridade, na pele da pérfida Laura Prudente da Costa, arquiinimiga da mocinha Maria Clara Diniz, de Malu Mader, grande amiga sua na vida real. Primeira vilã na carreira da atriz, que lhe valeu o Prêmio Contigo! de melhor atriz. Laura, a despeito de suas vilanias, foi um estrondoso sucesso de público; o humor ácido, pontuado pelo tempo seguro e perfeito de Cláudia, tornaram a personagem extremamente popular e querida. Também nesse ano, como homenagem ao seu início noTablado, produziu e estrelou a peça clássica de Maria Clara Machado, Pluft, o Fantasminha.

Em 2004, a autora Glória Perez convidou a atriz para estrelar América, no papel da imigrante Sol. Na época, Cláudia recusou a oferta e argumentou que a produção de uma telenovela absorve demais a vida de um ator, e que ela não poderia se ausentar tanto tempo da rotina e da vida em família, ao lado do marido e principalmente da filha, Maria, então com apenas quatro anos.[carece de fontes] Com um ritmo mais suave, o cinema voltou a ser opção na sua vida. Cláudia aceitou o convite para substituir a atriz francesa Clara Bellar na produção de Os Desafinados, e começou a filmar, no Rio e em Nova Iorque, ao lado de Rodrigo Santoro, Ângelo Paes Leme e outros. A história marca a trajetória de um grupo de cinco músicos nos tumultuados anos sessenta e setenta, sua luta pelo sucesso e seus dramas pessoais.

Retornou à televisão em outra grande produção da Rede Globo, Belíssima, como a protagonista Vitória, ex-menina de rua, que se casa com o milionário Pedro Assumpção e com quem vai viver na Grécia, enfrentando grande oposição por parte da avó megera do rapaz, Bia Falcão.

Em 2006, interpretou Glória em Os Desafinados, filme só lançado em 2008, que lhe rendeu o prêmio QUEM de melhor atriz.[3]

Em 2007, pela primeira vez desde que iniciou sua parceria com o autor Gilberto Braga, em 1992, atuando na minissérie Anos Rebeldes, Cláudia ficou de fora de uma novela do autor. Isso, porque ao ser convidada a integrar o elenco de Paraíso Tropical, como a personagem principal da trama, interpretando duas irmãs gêmeas separadas quando pequenas, sendo uma boa e outra má, se viu obrigada a recusar o convite por estar grávida, tendo sido substituída por Alessandra Negrini.[carece de fontes]

Em 2008, recusou novo convite, desta vez para protagonizar Beleza Pura. Seu trabalho seguinte foi Três Irmãs, onde interpretava Dora, uma perua levemente fútil, mas de bem com a vida.

Em 2012, viveu um dos grandes momentos de sua carreira ao interpretar a cantora tecnobrega Chayene, uma vilã cômica, na novela Cheias de Charme.[4] A atriz fez aulas de canto para dispensar dublagem,[5] além de ser organizar para cuidar dos filhos, pois interrompeu a licença-maternidade.[6] E em 2013, fez uma participação em O Dentista Mascarado, interpretando Leona, uma famosa atriz de TV.[7][8][9]

Em 2014, interpretou a atriz norte-americana (estadunidense) Pamela, protagonista da história, que é casada com Jonas (Murilo Benício), filha de Jack (Miele) e mãe de Megan (Isabelle Drummond), além de contracenar com Titina Medeiros, em Geração Brasil, repetindo novamente a parceria com os autores, Filipe Miguez e Izabel de Oliveira.[10][11][12]

Carreira

Televisão

Novelas e Seriados

Ano
Título
Papel

1986
Tele Tema
Ep: "A Principal Causa do Divórcio"

Hipertensão
Luzia

1987
O Outro
Maria José de Mattos (Zezinha)

1988
Fera Radical
Ana Paula Flores

1989
Que Rei Sou Eu?
Princesa Juliette de Avillan

1990
Barriga de Aluguel
Clara Ribeiro

1992
Anos Rebeldes
Heloísa Andrade Brito [13][14]

1993
Caso Especial
Episódio: "O Mambembe"

1994
Pátria Minha
Alice Proença Pelegrini Laport

1995
A Comédia da Vida Privada
Edna (Ep: Casados X Solteiros)

A Comédia da Vida Privada
Diana (Ep: Sexo na Cabeça)

1996
A Comédia da Vida Privada
Clarisse (Ep: A Próxima Atração)

A Vida Como Ela É
Vários Personagens

1997
Guerra de Canudos
Luiza

1998
Mulher

Labirinto
Liliane

1999
Força de um Desejo
Olívia Xavier

2001
Os Normais
Ana (ep: Trair é Normal)

Brava Gente
Ep: O Diabo Ri Por Último

2002
O Quinto dos Infernos
Amélia de Leuchtenberg

2003
Celebridade
Laura Prudente da Costa

2004
Sitcom.br

Casseta & Planeta
Ela Mesma

2005
Belíssima
Vitória Rocha Assumpção / Vitória Güney Moura

2007
Dicas de um Sedutor
Adriana

2008
Três Irmãs
Dora Jequitibá Áquila

2012
Cheias de Charme
Chayene (Jociléia Imbuzeiro Migon)[15]

2013
O Dentista Mascarado
Leona [7][16]

2014
Geração Brasil
Pamela Parker-Marra [10][11][12][17]

2016
A Lei do Amor
Heloísa Martins Bezerra (Helô) [18]

Cinema

Ano
Título
Personagem

1996
Tieta do Agreste
Leonora[19]

1997
O Que É Isso, Companheiro?
Renée

Guerra de Canudos
Luíza

Ed Mort
Cibele

2001
O Xangô de Baker Street
Baronesa Maria Luiza

2003
O Homem do Ano
Cledir

O Caminho das Nuvens
Rose

2008
Os Desafinados
Glória

Todo Mundo Tem Problemas Sexuais
-

2016
Cheias de Charme - O Filme
Chayene [20]

2017
Berenice Procura
Chayene [21]

Teatro

Teatro

Ano
Título

1986
O Despertar da Primavera

1989
Orlando

1990
Ela odeia mel

1991
Um Certo Hamlet

1994
Viagem ao Centro da Terra

1997
Noite de Reis

1999
As Três Irmãs

2003
Pluft, o Fantasminha

Videografia

Ano
Álbum
Ref.

2003
Já É - Lulu Santos

2012
Os Grandes Sucessos Musicais da Novela Cheias de Charme
[22]

Prêmios e indicações

Ano
Prêmio
Categoria
Nomeação
Resultado
Ref.

1992
Associação Paulista dos Críticos de Arte
Melhor Atriz

Anos Rebeldes

Venceu

1997
Festival de Salvador
Melhor Atriz Coadjuvante

Ed Mort

Venceu
[23]

Festival do Filme Brasileiro de Miami
Melhor Atriz Coadjuvante
Venceu
[24]

Associação Paulista dos Críticos de Arte
Melhor Atriz Coadjuvante
Venceu
[25]

2001
Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
Melhor Atriz Coadjuvante

O Xangô de Baker Street

Indicada

2003
Prêmio Maria Clara Machado de Teatro Infantil
Melhor Atriz

Pluft, o Fantasminha

Venceu
[26]

2004
Prêmio Contigo! de TV
Melhor Atriz

Celebridade

Venceu
[27]

Melhores do Ano
Melhor Atriz
Indicada

Meus Prêmios Nick
Melhor Vilã
Venceu

Prêmio Qualidade Brasil - Rio de Janeiro
Melhor Atriz
Venceu
[28]

2005
Troféu Imprensa
Melhor Atriz
Indicada
[29]

2006
Prêmio Contigo! de TV
Melhor Atriz

Belíssima

Indicada
[30]

2008
Prêmio Quem de Cinema
Melhor Atriz

Os Desafinados

Venceu

Festival de Paulínia
Melhor Atriz
Venceu
[31]

2012
Prêmio Extra de Televisão
Melhor Atriz

Cheias de Charme

Indicada
[32]

Melhores do Ano
Melhor Atriz
Indicada
[33]

Prêmio Quem de Televisão
Melhor Atriz
Indicada
[34][35]

2013
Troféu Imprensa
Melhor Atriz
Indicada
[36]

2014
Melhores do Ano
Melhor Atriz de Novela

Geração Brasil

Venceu
[37][38][39]

Prêmio Quem de Televisão
Melhor Atriz
Venceu
[40][41]

2015
Prêmio Contigo! de TV
Melhor Atriz de Novela
Indicada
[42][43]

Homenagens
  • 1998: Prêmio Estação Botafogo - Conjunto da Obra.[44]
  • 2008: Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude - Contribuição ao Teatro Infantil.[45]
  • 2013: Brazilian International Press Awards - Artes e Cultura do Brasil.[46]
  • 2014: Prêmio Zilka Sallaberry - Teatro Infantil.[47]

Referências

  1. Ir para cima↑ [1]
  2. Ir para cima↑ «Memoria globo, Anos Rebeldes». Consultado em 31 de julho de 2012.
  3. Ir para cima↑ «Claudia Abreu comemora prêmio e término da faculdade». Quem. Consultado em 31 de julho de 2012.
  4. Ir para cima↑ VEJA. «De olho na classe C, Globo transforma Claudia Abreu em Barbie tecnobrega». Veja Online. Consultado em março de 2012.
  5. Ir para cima↑ «Claudia Abreu faz aulas de canto». Consultado em novembro de 2012.
  6. Ir para cima↑ «Cláudia Abreu revela que ainda não se sente segura ao cantar». Consultado em novembro de 2012.
  7. Ir para:a b GShow (31 de maio de 2013). «Claudia Abreu volta à telinha em seriado depois de sucesso em Cheias». O Programa - O Dentista Mascarado. Consultado em 26 de março de 2014.
  8. Ir para cima↑ Patrícia Kogut (26 de abril de 2013). «Cláudia Abreu será atriz famosa em 'O Dentista Mascarado'». O Globo. Consultado em 27 de março de 2014.
  9. Ir para cima↑ F5 - Colunistas - Zapping (24 de maio de 2013). «Cláudia Abreu fará uma participação em "O Dentista Mascarado"». Folha de S. Paulo. Consultado em 27 de março de 2014.
  10. Ir para:a b Gshow (5 de maio de 2014). «Pamela Parker-Marra - Personagens - Geração Brasil». Personagens > Geração Brasil. Consultado em 30 de maio de 2014.
  11. Ir para:a b Gshow (8 de abril de 2014). «No papel de atriz milionária, Cláudia Abreu encara protagonista». Extras - Geração Brasil. Consultado em 5 de abril de 2014.
  12. Ir para:a b Gshow (23 de maio de 2014). «Dupla de sucesso! Cláudia Abreu e Titina repetem parceria em cena divertida». Extras - Geração Brasil. Consultado em 5 de julho de 2014.
  13. Ir para cima↑ «Atriz Claudia Abreu chega aos 40 anos; veja sua trajetória». Terra. 12 de outubro de 2010.
  14. Ir para cima↑ Rede Globo, Memória Globo, Anos Rebeldes [Ficha técnica]
  15. Ir para cima↑ O Dia. «'Cheias de Charme': Juíza condena Chayene a faxinar Borralho e cantora explode de raiva».
  16. Ir para cima↑ «Chayene e Penha - O Retorno! Cláudia Abreu em O dentista mascarado». Consultado em 27 de maio de 2013.
  17. Ir para cima↑ «No papel de atriz milionária, Cláudia Abreu encara protagonista.».
  18. Ir para cima↑ «Cláudia Abreu revela o visual de sua personagem na próxima novela das 9». Consultado em 2016-08-13.
  19. Ir para cima↑ Cinemateca Brasileira, Tieta do Agreste [em linha]
  20. Ir para cima↑ Predefinição:Url=http://f5.folha.uol.com.br/celebridades/2015/06/1648157-empreguetes-se-reunem-para-decidir-detalhes-de-filme-inspirado-em-novela.shtml
  21. Ir para cima↑ Predefinição:Url=http://www.ehfilmes.com.br/berenice-procura.html
  22. Ir para cima↑ «Globo lança DVD com hits de "Cheias de Charme"». F5 - Folha SP. Consultado em 24 de dezembro de 2012.
  23. Ir para cima↑ «Elo Company - Ed Mort». Consultado em 30 de abril de 2013.
  24. Ir para cima↑ «Cláudia Abreu».
  25. Ir para cima↑ «Cláudia Abreu».
  26. Ir para cima↑ «Cláudia Abreu e Andréa Beltrão dividem o prêmio Maria Clara Machado de melhor atriz».
  27. Ir para cima↑ «6º Prêmio Contigo! (2004) - Vencedores» (shtml). Contigo!. Consultado em 15 de outubro de 2013.
  28. Ir para cima↑ «Celebridade».
  29. Ir para cima↑ Lista de indicados e ganhadores de 2005
  30. Ir para cima↑ «8º Prêmio Contigo! (2006) - Vencedores» (shtml). Contigo!. Consultado em 15 de outubro de 2013.
  31. Ir para cima↑ «Paulínia celebra vencedores em noite de festival».
  32. Ir para cima↑ Saiba tudo sobre o Prêmio Extra de TV e a lista de vencedores!
  33. Ir para cima↑ Melhores do Ano: Confira todos os vencedores das 17 edições do prêmio
  34. Ir para cima↑ Votações encerradas - Prêmio QUEM 2012: finalistas da categoria televisão
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  36. Ir para cima↑ Lista dos vencedores do "Troféu Imprensa 2013" é divulgada na rede; confira (27/04/13). Jovem Pan Online. Página visitada em 28 de Abril de 2013.
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  43. Ir para cima↑ A lista completa de indicados ao Prêmio Contigo!
  44. Ir para cima↑ «Cláudia Abreu (Quem é Quem)».
  45. Ir para cima↑ «Cláudia Abreu e Lucélia Santos recebem troféu pela dedicação ao teatro infantil».
  46. Ir para cima↑ «Carlinhos Brown, Claudia Abreu e Romero Britto foram homenageados no Brazilian International Press Awards 2013». Consultado em 5 de Maio de 2013.
  47. Ir para cima↑ «Cláudia Abreu ganha prêmio no Rio».

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Carole King, cantora e compositora norte-americana

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Carole King

Informação geral

Nome completo
Carole Klein

Nascimento
9 de fevereiro de1942 (74 anos)

Local de nascimento
cidade de Nova York, Nova York
Estados Unidos

Gênero(s)
Rock
Pop
jazz

Instrumento(s)
Vocal
piano
guitarra

Período em atividade
1958 - atualmente

Gravadora(s)
Rockingale
Ode/Epic/CBS Records

Priority/EMI Records

Afiliação(ões)
James Taylor

Página oficial
CaroleKing.com

Carole King, pseudônimo de Carole Klein (9 de Fevereiro de 1942, Brooklyn, Nova Iorque) é uma cantora e compositora dosEstados Unidos da América. Seu disco, Tapestry, de 1971, ficou por quinze semanas no 1º lugar da parada dos EUA. Ganhou quatro prêmios Grammy, sendo eles: Álbum do Ano; Melhor Performance Vocal Pop; Gravação do Ano (It's Too Late); e, Canção do Ano (You've Got a Friend).

Índice

 

História

A Carole King deve-se, em parte, a instituição e a criação de raízes no estilo hoje definido como singer/songwriter, então baseado em escolhas de melodias simples e levemente adornadas de pop/rock.[1]

Nascida a 9 de Fevereiro de 1942 com o nome de Carole Klein, Carole King iniciou a sua aprendizagem na música ainda criança. Apenas com quatro anos já aprendia piano, e, alguns anos mais tarde, já adolescente, formou o seu primeiro grupo. Contudo, foi já na faculdade que Carole conheceu alguns dos nomes que mais influenciaram a sua música, como Paul Simon, Neil Sedaka ou Gerry Goffin, com quem acabou por casar. A parceria com Goffin foi, contudo, bem mais além do matrimónio, já que a dupla começou a escrever em conjunto uma série de canções que acabaram por conquistar lugares de destaque nos tops. Entre estas, destacam-se "Will You Love Me Tomorrow" cantada pelas The Shirelles, ou "The Locomotion", levada a palco por Little Eva.[1] É dessa época a composição, também em parceria com o marido, "Chains". Esta é famosa também por ter sido das poucas composições de outros autores gravadas pelos Beatles. Isso aconteceu no primeiro álbum inglês da banda, Please Please Me.

Ainda assim, e apesar dos êxitos como compositora, a carreira de King a solo teimava em não singrar. No meio dos anos 60decidiu fundar a Tomorrow Records, uma vez mais ao lado do marido e do crítico Al Aronowitz. O casamento com Goffin terminou pouco depois, antes de um novo matrimónio, então com Charles Larkey, baixista dos Myddle Class, que integravam o catálogo da Tomorrow[1].

Em 1968, juntamente com Danny Kortchmar, funda os The City, que lançaram um único álbum, Now That's Everything Been Said, mas que acabou por ser um verdadeiro fracasso de vendas dada a recusa de King em actuar ao vivo, por ter medo de entrar em palco. Contudo, e a partir desse ano, King investiu definitivamente na sustentação e lançamento da sua carreira a solo, e lança "Writer" em 1970. Apesar dos resultados não terem sido os esperados, o ímpeto ficou para a edição de um novo conjunto de originais. Tapestry, editado em 1971, mostrou-se como o grande triunfo de Carole King. O disco acabou por ficar nos tops durante mais de seis anos e conseguiu bater sucessivos recordes de vendas. Ainda em 71, King lança Music, um digno sucessor do disco vencedor, e que trouxe consigo um novo single número 1 - "Sweet Seasons". Os êxitos prolongaram-se depois em álbuns comoRhymes and Reasons de 1972 e Wrap Around Joy de 1974.[2]

Um ano mais tarde, e ao lado de James Taylor, David Crosby e Graham Nash, a dupla King/Goffin voltou a entrar em acção para a elaboração do álbum Thoroughbred. Mais tarde, o lançamento de "Simple Things" proporcionou a partida para a primeira digressão em pleno, ao lado dos Navarro. Ainda nesse mesmo ano, King casou-se novamente, então com Rick Evers, que acabou por falecer um ano mais tarde devido a uma overdose de heroína.[2]

O início da década de 80 ficou marcado pelo abandono de King de grande parte da sua actividade no mundo do espectáculo, preferindo desde então viver numa pequena localidade no estado do Idaho, onde iniciou uma colaboração frutuosa com movimentos ambientalistas. "Speeding Time" de 1983 marcou o início do hiato de mais de seis anos, até à edição de City Streets de 1989, álbum que contou com a participação de Eric Clapton.[2]

Colour Of Your Dreams de 1993 incluiu até a participação de Slash dos Guns n' Roses, antes de em 1994 Carole King aparecer pela primeira vez no musical Bloodbrothers da Broadway. Em 1996 foi a vez de lançar o álbum Time Gone By, antes de Goin' Back de 1997 e Breaking Up Is Hard To e Love Makes the World, igualmente em 2001.[2]

 

Discografia

  • 1970: Writer (EUA#84)
  • 1971: Tapestry (EUA#1, UK #4)
  • 1971: Music (EUA#1, UK #18)
  • 1972: Rhymes and Reasons (EUA#2, UK #40)
  • 1973: Fantasy (EUA#6)
  • 1974: Wrap Around Joy (EUA#1)
  • 1975: Really Rosie (EUA#20)
  • 1976: Thoroughbred (EUA#3)
  • 1977: Simple Things (EUA#17)
  • 1978: Welcome Home (EUA#104)
  • 1979: Touch the Sky (EUA#104)
  • 1980: Pearls: Songs of Goffin and King (EUA#44)
  • 1982: One to One (EUA#119)
  • 1983: Speeding Time
  • 1989: City Streets (EUA#111)
  • 1993: Color of Your Dreams
  • 1994: In Concert (EUA#160)
  • 1994: Time Gone By
  • 1996: Carnegie Hall Concert: June 18, 1971
  • 1997: Time Heals All Wounds
  • 2001: Love Makes the World (EUA#158)
  • 2005: The Living Room Tour (EUA#17)
  • 2007: Love Makes the World (EUA#18)
Coletâneas

Referências

  1. Ir para:a b c Rolling Stone: "Carole King - Biography"
  2. Ir para:a b c d Sing265: "Carole King Biography"

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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

A gritaria por trás da PEC 241: interesses concentrados e custos dispersos


Por João Luiz Mauad

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A gritaria do PT e seus esbirros em torno da aprovação em 1º turno da PEC do teto dos gastos é enorme. Chegam ao absurdo de dizer que é hora de o governo gastar mais, não menos, apesar de todas as evidências da falência do estado tupiniquim. A senadora Vanessa Grazziotin, por exemplo, em artigo hoje na Folha de São Paulo, escreve que “saúde, educação, assistência social, ciência e tecnologia, esporte, habitação, saneamento, segurança, cultura, agricultura, indústria, meio ambiente, turismo, o Poder Judiciário, o Ministério Público, bem como a política de aumento real do salário mínimo e programas como Bolsa Família, Luz para Todos, Mais Médicos, etc. estarão comprometidos e mesmo inviabilizados.

Esse novo regime fiscal, se aprovado, destruirá as bases do modelo de cidadania alcançado em 1988. Não por acaso, a PGR e o próprio STJ se manifestaram contra a proposta por ser inconstitucional. E nem poderia ser diferente, na medida em que nasce de um governo ilegítimo, fruto de um “tropeço da democracia”, que pretende definir uma política de Estado para os próximos 20 anos.”

O fato concreto é que, ou a senadora mente propositadamente ou está muito mal informada e sequer leu o texto da PEC.  Nenhum gasto social será extinto ou congelado.  Apenas não poderá aumentar mais do que a inflação.  Longe de mim afirmar que a PEC é perfeita.  Nenhuma obra humana, por motivos óbvios, é perfeita.  O texto da PEC 241 tem problemas e apontá-los de forma construtiva é uma obrigação daqueles que sonham com um país melhor.  Por outro lado, rechaçá-la, pura e simplesmente, é coisa de quem está perdendo privilégios, tem muito a perder com ela ou simplesmente não sabe o que está dizendo.

Como bem resumiu o professor Carlos Melo, do Insper, em excelente artigo no Estadão:

A vida é assim: meio besta; sociedade é o reino da escassez. Uma banana pode ser repartida em infinitas partes, mas rapidamente as cotas tornam-se insuficientes, desagradam a todos. Sociedade é conflito. O mais importante é distinguir a natureza dos interesses que se conflitam: gerais ou específicos?

Este é justamente o momento em que o Brasil vive: depois da bonança das commodities e da indiscriminada distribuição de ilusória felicidade – do Bolsa Família, ao Bolsa Empresário e ao Bolsa Miami –, a escassez se impõe. Não há como tergiversar, nem procrastinar: a água sobe pelos fundilhos, há que se aprender a nadar. O tempo da ilusão se esgota: é preciso saber quem perde e quem ganha com a mudança dos ventos.

(…)

Preservadas e aperfeiçoadas políticas públicas – o que nem sempre implica em aumento de gastos — os efeitos mais duros da inevitável agenda reformista não atingem necessariamente aos mais necessitados. As bolsas em risco não são as Bolsas Família, mas bolsas de algumas elites do funcionalismo e da variedade de grupos de pressão, minoritários em relação ao grosso da população, mas que abocanham a maior parte do bolo. Interesses menores, com poder de pressão, presos à sinecuras públicas: carreiras de Estado, grupos privados de saúde, grupos particulares de educação, empreiteiras, montadoras e sindicatos afins em regimes automotivos; os compulsórios impostos sindicais – de patrões e empregados –, as isenções, os incentivos fiscais… Enfim, as tetas que o clientelismo e o corporativismo desenvolveram.

Enfrentá-los implica numa guerra desigual: os realmente necessitados são desorganizados, pouco ou nada compreendem do que se trata. O status quo, postado em máquinas, têm acesso a autoridades, se comunicam bem e sabem exatamente o que não admitem perder. Transformam espaços institucionais que ocupam em trincheiras de onde questionam a constitucionalidade de medidas; mobilizam massas, garantem espaços de mídia; submetem a opinião pública. 

Ao fim e ao cabo, é isso que temos por trás da gritaria:  interesses concentrados contra custos dispersos.  Mas o que cansa mesmo é a defesa ardente e muitas vezes irrefletida que uma cambada de vaquinhas de presépio faz desses interesses, que na maioria das vezes nem são os seus.  O que essa gente engajada não enxerga (ou finge não enxergar em nome de uma ideologia) é que só há três maneiras de financiar o (aumento) do gasto público: (1) mais impostos (acho que disso nem a turma do mimimi gosta, né?), (2) aumento da dívida (que significa mais impostos no futuro e mais juros para os odiados “rentistas” no presente) e (3) emissão de moeda acima do crescimento do PIB (o que gera inflação – o pior dos impostos, como dizia Milton Friedman, pois reduz a renda do cidadão sem nem mesmo ter sido legislado).

Resumo da ópera: o Brasil é um lugar tão surreal que tem muita gente disposta a transformar em vícios horrendos as virtudes clássicas da prudência e da parcimônia.

 

SOBRE O AUTOR

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

 

Instituto Liberal

Temer vai à Ásia em busca de parcerias e investimentos

Brasília - O porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, durante briefing no Palácio do Planalto (Valter Campanato/Agência Brasil)

O porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, durante briefing no Palácio do PlanaltoValter Campanato/Agência Brasil

O presidente Michel Temer viajará à Ásia na próxima sexta-feira (14) para vários encontros com líderes e empresários da região. Temer participará da 8ª Cúpula do Brics (bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) em Goa, na Índia, e em seguida terá compromissos com o governo indiano, além de uma viagem ao Japão.

“O Brics mantem cooperação com diversos temas, com destaque à área financeira. Em Goa, assinaremos acordos de cooperação alfandegária, pesquisa agrícola e cooperação ambiental”, disse hoje (11) o porta-voz do governo, Alexandre Parola, no Palácio do Planalto.

Após a Cúpula do Brics, Temer “reforçará laços” com a Índia em encontro com integrantes do governo e empresários do país. Segundo Parola, a viagem será uma oportunidade de mostrar o que o governo chama de “um novo Brasil”, com “oportunidades de investimento, estabilidade e responsabilidade fiscal”.

No Japão, Temer será recebido pelo primeiro-ministro Shinzo Abe. Será a primeira visita ao Japão de um chefe de Estado brasileiro em 11 anos. “Em seguida, terá um encontro com empresários, onde será apresentada a nova realidade econômica brasileira e as oportunidades abertas pelo Plano de Parcerias de Investimentos”, disse Parola. Temer volta ao Brasil no dia 20 de outubro.

Reforma da Previdência

Segundo o porta-voz do governo, o presidente vai tratar da reforma da Previdência após voltar da viagem à Ásia. Temer pretende conversar com o Congresso, sindicatos e sociedade civil sobre o tema para “discutir o mais amplamente possível” a questão, de acordo com Parola.

“O governo do presidente Michel Temer busca a equidade e a justiça do sistema previdenciário. Todos devem ser tratados de forma igual e sem privilégios. À luz desse princípio geral de equidade, um detalhamento será feito quando a proposta estiver fechada e amplamente discutida com a sociedade brasileira”, disse o porta-voz.

 

Agência Brasil

Base vê margem para votar repatriação; PT diz que proposta anistia sonegadores

Após baixo quórum e obstrução de partidos de oposição, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encerrou a sessão de hoje (11) sem votar o texto sobre mudanças na repatriação de recursos no exterior. Assim que encerrou a sessão, Maia disse que o PT não aceitou acordo e não se sensibilizou com um acordo que irá beneficiar os governadores com o reforço de caixa dos estados.

Brasília - Deputado Afonso Florence fala durante sessão para votação da autorização ou não da abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no plenário da Câmara dos Deputados. ( Marcelo Cam

Deputado Afonso Florence diz que PT é contra mudanças na lei de repatriaçãoMarcelo Camargo/Agência Brasil

Mais tarde, o líder do PT na Câmara, deputado Afonso Florence (BA), rebateu as críticas de que o partido foi responsável pelo fato de o projeto que muda a lei de repatriação não ter sido votado hoje (11). Segundo Florence, o partido é contra a proposta - um substitutivo do deputado Alexandre Baldy (PTN-GO) - pois entende que irá anistiar quem sonegou impostos. “Fizeram um substitutivo que se reporta a um projeto que não é de repatriação, pois o dinheiro fica no exterior e ocorre apenas o recolhimento do Imposto de Renda com suas respectivas multas”, disse. “Eles estão querendo anistiar sonegadores fiscais da ordem de bilhões de reais, e querem passar isso no rolo compressor como fizeram com a PEC 241/16 [PEC do Teto dos Gastos Públicos]”, acrescentou. 

Segundo o deputado, a proposta prevê regularizar o valor verificado em 31 de dezembro de 2014, o que não corresponde a toda movimentação no exterior. “Todos, quando recolhem o Imposto de Renda, recolhem em relação ao ano, não só 31 de dezembro. Eles estão propondo a foto e não o filme, ou seja, o valor na conta do patrimônio, aferido no último dia do ano fiscal e não a movimentação de todo o ano”. 

Saiba Mais

Pela lei atual, quem adere à regularização dos recursos mantidos no exterior fica isento de algumas penalidades. A anistia para alguns crimes tributários – como sonegação fiscal e evasão de divisas, por exemplo – só valerá se o contribuinte não tiver sido condenado definitivamente pela Justiça.

Apesar de Maia ter dito que não pretende colocar o tema novamente em votação, o líder do PPS, Rubens Bueno (PR), acredita que o presidente da Câmara fará um novo esforço para votar o texto na próxima terça-feira. “O não votar é mais a indignação dele [Maia] que buscava um acordo”, disse.

Brasília - O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno, comenta a nomeação de Lula para a Casa Civil. Partido discorda da indicação (Antônio Cruz/Agência Brasil)

O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno, vê possibilidade de nova votação da lei de repatriaçãoAntonio Cruz/ Agência Brasil

Para o deputado, ainda há uma margem pequena para se votar o projeto. “Faltou concordância da oposição. Por isso queremos ainda pedir ao presidente que volte atrás da sua posição para possamos ter um acordo aqui em torno da proposição que é de fundamental importância para estados e municípios” afirmou.Bueno disse que, caso o texto não seja votado, o país, em especial os governadores, perde uma possibilidade de reforçar o caixa. “O país perde, pois se buscava um acordo em que se estenderia os recursos arrecadados, mas também das multas a estados e municípios. Como não houve acordo por parte do PT que apresentou um requerimento e, sem quórum, não seria possível votar a repatriação”, disse.

No fim do dia, Rodrigo Maia minimizou as críticas ao PT. “Semana passada, uma parte do governo não quis; hoje a bancada do PT não quis e não tem nenhum problema. Só estou deixando claro que não houve acordo com a bancada do PT hoje, como na semana passada o líder do governo, [André Moura (PSC-SE)] tinha uma posição divergente com o texto”, disse Maia.

O presidente da Câmara reafirmou que não vai insistir no encaminhamento do tema, que precisa ser votado até o dia 31 deste mês, quando termina o prazo de adesão ao programa de regularização mediante pagamento de imposto e multa. As regras que permitem a regularização no Brasil de bens de origem lícita que estavam fora do país, e não haviam sido declarados ao Fisco, foram aprovadas pelo Congresso Nacional no fim de 2015 e entraram em vigor no início do ano. 

 

Agência Brasil