segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Professor que pedia emprego em semáforo é contratado com ajuda de redes sociais

Menos de um mês após ter distribuído centenas de cartões de visita no trânsito de São Paulo em busca de emprego, o analista de sistemas Jair da Silva, 61, conseguiu voltar ao mercado de trabalho.
Ele começará na segunda-feira (3) como gerente-geral em uma pequena empresa da área de saúde do bairro de Pinheiros, zona oeste da cidade.
Silva ficou seis meses desempregado. No dia 28 de agosto, decidiu pedir uma oportunidade a motoristas que trafegavam pelo Largo da Batata e pela avenida Faria Lima, na zona oeste, e, dias depois, em um cruzamento próximo à sua casa no Jardim São Paulo, bairro de classe média da zona norte.
Seus cartões de visita traziam, na frente, seu nome, telefone, e-mail e a frase "Solicito uma oportunidade profissional". No verso, as atividades que exerceu como professor universitário, gerente administrativo e de negócios.
A iniciativa repercutiu no Facebook e no LinkedIn (rede social voltada a contatos profissionais).
Na última terça-feira, a BBC Brasil publicou reportagem com a história, que também despertou grande atenção no Facebook: até esta sexta-feira (30), havia 14 mil reações, 2,8 mil compartilhamentos e centenas de comentários na postagem sobre a situação do professor universitário.
"O diretor da empresa não quer publicidade. Mas ele me disse que me chamou para a vaga depois de ler a reportagem", afirma Silva.
Silva será responsável pelas áreas administrativa e financeira da empresa, "com um dedo no comercial", como explica à BBC Brasil. "Também vou atualizar o sistema de informática. Enfim, tudo dentro do que sei."
TREINAMENTO
Dias antes, quando soube da atitude do professor por meio da rede LinkedIn, a especialista em coaching Madalena Feliciano, da empresa Outliers Careers, havia oferecido a Silva um treinamento para uma nova carreira, com técnicas de recolocação profissional.
"Acredito que a garra, a determinação e a ousadia do Jair, unidos ao poder da internet, foram essenciais para a sua contratação", diz ela, ao saber do novo emprego.
"Isso mostra que a criatividade, a resiliência para lidar com as adversidades e focar na solução, e não no problema, são os caminhos para o sucesso."
Silva contou à BBC Brasil que já estava "batendo o desespero" pela dificuldade em encontrar emprego, sobretudo por conta de sua idade. "Já houve casos em que a empresa me disse: ′O senhor tem um currículo maravilhoso, mas só estamos contratando até 38 anos′."
Agora, ele agradece o papel que as redes sociais tiveram no desfecho positivo de sua história e aconselha a quem estiver procurando emprego: "Não desistam, procurem uma forma honesta de solucionar seus problemas. Espero que a minha ideia sirva de incentivo para todos. Não tenham vergonha".
′ATITUDE POSITIVA′
A atitude de Silva já vinha inspirando outras pessoas, como a engenheira de produção gaúcha Noélle de Melo, que mora no Rio e estava desempregada há quatro meses.
Também citada na reportagem da BBC Brasil, ela distribuía "minicurrículos" em forma de cartão no centro da cidade e diante de condomínios de empresas na Barra da Tijuca.
E, assim como Silva, ela também tem uma boa notícia para contar: conseguiu emprego e começará a trabalhar na segunda-feira.
"Uma moça compartilhou meu cartão no Facebook. Essa publicação chegou a um empresário, que me ligou e me entrevistou. Agora recebi a resposta de que fui selecionada. Estou muito feliz", conta.
Noélle trabalhará como gerente de planejamento em uma empresa da Barra da Tijuca especializada em e-commerce. "Neste período de crise, precisamos ter uma atitude positiva para conseguir os resultados, e o networking foi fundamental para a minha recolocação", conclui.
Fonte: BBC - Brasil - 30/09/2016 e Endividado

 

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Juros remuneratórios de cartão de crédito reduzidos a 11,25% anuais

A 23ª Câmara Cível do TJRS acolheu a pretensão de uma devedora gaúcha em ação de revisão contratual ajuizada contra o Banco Citicard (grupo Itaú) e reduziu para 11,25% anuais os juros remuneratórios que lhe eram cobrados pela impontualidade em quitar a integralidade da conta mensal de seu cartão de crédito.
Com a redução, matematicamente os juros remuneratórios serão retroativamente e no futuro estarão limitados 0,9375% mensais.
O julgado considerou o superendividamento da consumidora, que comprovou sua renda mensal líquida de R$ 1.258,17 e exibiu sua conta de luz (R$ 103,46) que consome mais de 8% do que ela recebe para viver.
As faturas do cartão demonstram que, inicialmente, em abril de 2009, a consumidora tinha um limite de crédito de R$ 10.600,00. Em março de 2010 o banco aumentou para R$ 11.200,00 ; e em dezembro do mesmo ano, novamente majorou: R$ 16.800,00.
Até outubro de 2011, o valor total das faturas vinha sendo pago, mas a partir do mês seguinte, a quitação passou a ser apenas parcial, iniciando o endividamento. Em poucos meses, o débito que era de R$1.651,53 chegou a R$ 21.066,77 (setembro de 2013).
A sentença de primeiro grau foi de improcedência dos pedidos. A juíza Rada Maria Metzger Képes, da 6ª Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre filiou-se à corrente majoritária do STJ de que “só mediante prova do abuso, cujo ônus cabe ao devedor, é que se poderá estabelecer alguma revisão”. Houve apelação.
Segundo o desembargador Clademir José Ceolin Missaggia, relator, “com o passar do tempo, o limite de crédito foi aumentando de maneira a fomentar o gasto mensal da cliente, que não estava mantendo o pagamento total de seu débito com habitualidade”. Seu voto foi acompanhado pelos desembargadores Ana Paula Dalbosco e Martin Schulze.
A magistrada Ana Paula destacou que “o fenômeno do superendividamento não é exclusivo das classes sociais menos favorecidas economicamente, porquanto a realidade imperativa na atual sociedade de consumo reverbera situações em que mesmo aquela pessoa com altos proventos, em razão da sua hipervulnerabilidade, assume mais dívidas do que é capaz de adimplir”.
O magistrado Schulze abordou que situação como a retratada nos autos é “decorrência da facilidade do crédito que vem sendo concedido indiscriminadamente pelas instituições financeiras, sem qualquer aferição do histórico e da efetiva possibilidade de pagamento da dívida assumida”.
O desembargador Missaggia concluiu, no acórdão, que “o banco réu agiu com abuso de direito, concedendo crédito superior à capacidade econômica de suportar o débito, levando a consumidora ao superendividamento e ao inadimplemento contratual”. O julgado ainda registra que em decorrência da “flagrante discrepância entre os rendimentos da autora da ação e o crédito concedido pela instituição financeira”, ele, relator, chegaria a limitar a taxa de juros remuneratórios em 0,5% ao ano.
Todavia, ele deixou de aplicar tal percentual, “por estar adstrito ao pedido contido na ação, que pediu a taxa dos juros remuneratórios em 11,25% ao ano”.
O julgado gaúcho refere que a procedência desse tipo de pedido feito pela consumidora gaúcha “se dá em virtude da análise do caso concreto, conforme possibilita um recurso paradigma (REsp nº. 1.061.530/RS), do Superior Tribunal de Justiça”.
Já imaginando que a decisão da 23ª Câmara Cível do TJRS termine, via recurso especial, aportando em Brasília, o desembargador Missaggia arremata que “os juros podem ser fixados abaixo da denominada taxa média de mercado ou mesmo abaixo de 12% ao ano, pois não cabe ao Superior Tribunal de Justiça tarifar os juros remuneratórios para demonstrar sua excessividade, quando o Supremo Tribunal Federal já afirmou que a questão deve ser analisada caso a caso”.
Os advogados Juliano Dubal Kaercher e Carlos Eduardo Wilhelm Pinto atuam em nome da autora da ação. Não há trânsito em julgado.(Proc. nº 70065263600).
Leia a íntegra do acórdão
“BOA-FÉ OBJETIVA NUMA VERSÃO DE EQUIDADE E ABUSO DE DIREITO"
Fonte: Espaço Vital - www.espacovital.com.br - 30/09/2016 e Endividado

 

 

Desconto de R$ 45 mil na compra de imóvel

Nova fase do Minha Casa Minha Vida financiará 40 mil unidades para famílias com renda de até R$ 2.350
Rio - A nova faixa do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, do governo federal, vai beneficiar famílias com renda de até R$ 2.350 por mês. A faixa 1,5 foi autorizada ontem e concederá subsídios de até R$ 45 mil, de acordo com os rendimentos e a cidade onde o beneficiado mora, para financiar a casa própria.
Também estão previstos juros de 5% ao ano quando o crédito vier do FGTS. A estimativa é que sejam construídos 40 mil imóveis neste nova fase do programa ainda este ano, com, no máximo, 500 unidades por empreendimento. Serão destinados R$3,8 bilhões para a faixa 1,5 do programa.
Os imóveis que serão oferecidos nesta nova fase terão valor máximo de R$ 135 mil nas regiões metropolitanas de Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal. Até um terço do valor (R$ 45 mil) pode ser integralmente subsidiado pelo FGTS (90%) e Tesouro (10%), dependendo da faixa de renda (quanto maior a renda, menor o subsídio integral).
Atualmente, o programa habitacional possui três faixas de renda favorecidas. A 1 é destinada a famílias com renda mensal bruta de até R$ 1.600. A faixa 2 para as famílias com renda mensal bruta de até R$3.275. E a 3, referente a famílias com renda mensal bruta de R$ 3.275 a R$ 5 mil.
Segundo o Ministério das Cidades, para a faixa 1,5 de operação de financiamento não haverá seleção de famílias por prefeituras, como na faixa 1, nem mais sorteios. Os candidatos devem procurar as instituições financeiras (Caixa Econômica e Banco do Brasil) e construtoras para que sejam enquadrados nos critérios estabelecidos.
Conforme as regras divulgadas ontem, a nova faixa criada vai beneficiar a classe média baixa com desconto máximo dado no financiamento dos imóveis de R$ 45 mil nas regiões metropolitanas de Rio, São Paulo e Distrito Federal. Para metrópoles da Região Sul, Espírito Santo e Minas Gerais, o subsídio chegará a R$ 40 mil. Já para as regiões metropolitanas do Centro-Oeste (exceto DF), Norte e Nordeste, o desconto foi fixado em R$ 35 mil.
Imóveis de até R$ 1,5 milhão serão financiados pelas taxas do SFH
Os bancos vão poder financiar a compra de imóveis novos com valores até R$ 1,5 milhão para aproveitar taxas de juros do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) por pelo menos um ano. A permissão foi dada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Mas para essas transações, os mutuários não vão poder usar o FGTS na compra das unidades. Assim, continua a valer o limite de R$ 750 mil (para Rio, Minas Gerais, e São Paulo) e R$650 mil para outros estados. Com a decisão, o conselho permitiu que o benefício de taxas de juros menores nessa faixa de valor, mas sem lançar mão de recursos do fundo.
Não há previsão para que essa medida tenha impacto imediato no mercado, já que a decisão de conceder financiamento cabe aos bancos.
Fonte: O Dia Online - 30/09/2016 e Endividado

 

 

Lula foi extirpado

O PT perdeu 44,8% de seus vereadores. Em 2010, Lula disse: “Precisamos extirpar o DEM da política brasileira”. Ontem o DEM... [leia mais


A Planilha de Lula no Setor de Propinas da Odebrecht (bis)

Quem traiu O Antagonista ontem à tarde não leu os dois posts sobre a descoberta da PF que vai ditar os rumos da Lava Jato - e do Brasil - nos próximos dois anos. Então repetimos... [veja mais


A promessa de Doria


João Doria
prometeu visitar Lula na cadeia: "O Lula sabe que em algum momento vou visitá-lo em Curitiba. Farei minha homenagem a ele". Pode comprar a passagem, Doria. 


Meio PT

O PT perdeu metade de seus votos. Em 2012, Fernando Haddad teve 1.776.337 eleitores no primeiro turno. Ontem, foram 997.190. A mesma coisa ocorreu... [veja mais]


Injeção letal

Assim como fez com Nego, seu cachorro, Dilma Rousseff também suprimiu seus candidatos em Porto Alegre, no Rio de Janeiro e em Salvador. A Folha de S. Paulo disse: “Atual prefeito da capital gaúcha, Raul Pont tinha...” [leia mais


O PT perdeu o comando da oposição

O PT perdeu o poder. E perdeu também o papel de maior partido oposicionista. O PDT deu uma sova no PT, tanto em número de prefeitos eleitos (334 a 256) quanto em número de vereadores (3756 a 2795). 


De derrota em derrota


Os petistas só perdem
. O Globo disse que a apresentadora Monica Iozzi foi condenada a pagar 30 mil reais ao ministro Gilmar Mendes por causa de um post em sua conta no Instagram. 


Não foi a Lava Jato

Os dois partidos que elegeram mais prefeitos e vereadores neste domingo, PMDB e PSDB, foram aqueles que derrubaram Dilma Rousseff. O impeachment foi... [veja mais


O PRTB de Marina

O PT despencou para o décimo lugar entre os maiores partidos brasileiros. ARede foi para o vigésimo-nono lugar, atrás de PRTB e PMB. 


A Globo vai pagar o Ibope?

Quem também perdeu feio, além do PT, foi o Ibope. Sua última pesquisa em São Paulo, divulgada no sábado, mostrava João Doria com 35% dos votos. A margem de erro foi de... [leia mais


Segundo turno igual ao primeiro

O segundo turno será disputado em 55 cidades. O favorito é o PSDB, que tem 19 candidatos, sendo que 13 deles largam em primeiro lugar. O PT só... [veja mais


Santa Maria Golpista

O PT foi para o segundo turno em Santa Maria. Mas o “barbudinho” que invadia os telejornais da Globo, herói dos blogueiros petistas demitidos pela emissora, tomou... [leia mais


A repetente da UNE

A presidente da UNE, Carina Vitral, foi um dos maiores desastres eleitorais de domingo. Candidata à prefeitura de Santos, ela teve 6% dos votos, com apenas... [veja mais

 

Expresso


Aposentadoria privada frustra

A Folha informa que os planos de aposentadoria privada conservadores vendidos por bancos e seguradoras têm tudo rentabilidade inferior a de investimentos como em títulos públicos. 

- A primeira batalha
- Um ex-Petrobras na ANP

- Desemprego ainda crescerá

 

 

Sem reforma da Previdência, nem eu vou receber aposentadoria, diz Temer

por RENATA AGOSTINI e MARIANA CARNEIRO

Na defesa da reforma da Previdência, o presidente Michel Temer disse que, sem mudanças, ele mesmo não receberá benefício no futuro.
O presidente é aposentado pela procuradoria do Estado de São Paulo desde 1996.
Temer afirmou que o deficit da Previdência chegará a R$ 150 bilhões neste ano e até R$ 190 bilhões em 2017.
"Daqui a seis sete anos quando eu, aposentado, for ao governo para receber o meu cartão, o governo não terá dinheiro para pagar", disse. "Em face desses pressupostos da despesas públicas, em dado momento não haverá mais dinheiro para pagar o aposentado."
O presidente disse que "os números não fecham" e que o objetivo é apresentar uma proposta que dê sustentabilidade ao sistema no longo prazo.
"Não vamos violar direitos adquiridos coisa nenhuma", disse. "Estamos construindo uma fórmula pela qual os direitos já consolidados possam ser mantidos, mas aqueles que não completaram o direito possam submeter-se a nova regra."
Temer reafirmou que a reforma será "amplamente discutida" com sindicatos. "Se não concordarem, pelo menos asfaltaremos o terreno."
O presidente disse ainda que o governo prepara campanhas para informar o grande público sobre a necessidade da reforma.
"E especialmente os que estão aposentados saberem que não terão direitos adquirimos perdidos."
TRABALHISTA
Temer afirmou que o governo não vai se empenhar, por ora, em realizar a reforma trabalhista e que talvez nem precise fazê-lo.
Segundo ele, decisões recentes da Justiça do Trabalho e do STF (Supremo Tribunal Federal) confirmaram a possibilidade de que acordos entre empregados e patrões possam se sobrepor às leis trabalhistas vigentes —o chamado acordado sobre legislado.
"A readequação trabalhista já está sendo feita de alguma maneira pelos tribunais. De repente, nem será preciso mobilizar o país já que o STF já tem decidido várias questões pão interpretação sistêmica do texto constitucional", disse Temer.
A reforma trabalhista é um dos principais pleitos dos empresários. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já se manifestou a favor de postergar esse debate. Para ele, a prioridade é a aprovação da PEC que limita os gastos públicos e a reforma da Previdência.
SEM CULPA
Um país em profunda recessão, com desemprego crescente, inflação elevada e investimentos deprimidos. Esse foi o Brasil que o presidente Michel Temer disse que recebeu de Dilma Rousseff.
Temer, que foi vice de Dilma desde a primeira eleição, em 2011, afirmou, em discurso em São Paulo, que não tem culpa da gravidade do quadro que encontrou.
"Vou cansá-los com dados para que daqui a dois, três meses não digam que o passivo é nosso", disse.
O presidente mencionou a inflação, que acelerou de 6% para 10% ao ano entre 2014 e 2015, e uma queda do investimento de 25%.
"Por trás desses dados estão homens e mulheres que pagam um preço inaceitável. Chegamos a quase 12 milhões de desempregados. E reitero que não foi culpa minha."
Temer participou de evento organizado pela revista "Exame" em São Paulo.
Fonte: Folha Online - 30/09/2016 e Endividado

O novo prefeito de São Paulo mandou um recado para o ex-presidente Lula: "Lula sabe que vou visitá-lo em Curitiba", diz Doria

Reprodução/Facebook

João Doria Jr. em vídeo contra Lula e Dilma no Facebook

Daniel Weterman, doEstadão Conteúdo

São Paulo - O prefeito eleito em São Paulo, João Doria (PSDB), respondeu a um comentário do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e devolveu o ataque.

Mais cedo, quando votou em São Bernardo do Campo (SP) e sem citar nomes, Lula havia dito que São Paulo corria o risco de eleger um "aventureiro" assim como o ex-presidente Fernando Collor, que teria surgido "do nada".

"Eu estou numa noite de paz, mas o Lula sabe quem em algum momento vou visitá-lo em Curitiba. Farei minha homenagem a ele", disse o tucano, em entrevista ao programa Conexão Repórter, do SBT.

Curitiba é o principal palco da Operação Lava Jato, que há duas semanas tornou Lula réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Telefonema de Temer

Confirmando que recebeu um telefonema do presidente Michel Temer (PMDB) depois que as urnas fecharam, mas ainda antes do resultado oficial, Doria afirmou que o peemedebista prometeu colocar o governo federal à disposição da cidade.

"Ele apoiou outra candidatura, mas disse que o governo federal vai estar à disposição para realizar projetos, sobretudo na saúde, habitação, educação e mobilidade urbana", disse. Doria falou que "em breve" vai fazer uma visita a Temer.

Alckmin para 2018

Assim como falou após ser confirmado como eleito no primeiro turno, Doria repetiu que o cenário fortalece seu padrinho político, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), para as eleições presidenciais de 2018. "Não era um embate fácil. Ele aceitou, acreditou e apostou", comentou o prefeito eleito.

Não à reeleição

João Doria afirmou que vai começar seu mandato se comprometendo a não se apresentar para uma eventual reeleição. "Não quero reeleição. Vou cumprir meu mandato de quatro anos sem reeleição, eu acho muito ruim ser eleito pensando em se reeleger", disse o tucano.

Primeira medida

Como primeira medida ao assumir o Executivo, Doria repetiu que voltará os limites originais nas marginais Tietê e Pinheiros, para 90, 70 e 60 quilômetros por hora. "Depois, as prioridades serão saúde e educação."

João Doria elogiou os adversários, afirmando que são "bons políticos", e disse que não fará nenhuma concessão em subprefeituras ou secretarias para os partidos que o apoiaram.

"Conviver não é ceder, é exatamente estabelecer uma relação republicana, não é preciso fazer a cessão nem o loteamento de nada", disse. Na chapa de Doria, 13 partidos compuseram a coligação. Sobre a transição, o tucano afirmou que o processo vai acontecer de forma "republicana".

 

Exame

Enem abre hoje inscrições para privados de liberdade

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016 abriu hoje (3) as inscrições para pessoas privadas de liberdade ou jovens sob medida socioeducativa. Os responsáveis pedagógicos de cada órgão de administração prisional e socioeducativa do país devem cadastrar os candidatos pela internetaté 21 de outubro. As provas serão aplicadas em 6 e 7 de dezembro.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), podem participar do exame os órgãos e instituições cujas unidades prisionais e socioeducativas firmaram termo de compromisso com a autarquia. Os estabelecimentos de administração prisional e socioeducativas do país têm até as 23h59, no horário de Brasília, do dia 7 de outubro para firmar termo de adesão, responsabilidades e compromissos, por meio eletrônico, com o Inep.

Enem

Segundo o Inep, na edição de 2015 do Enem, foram inscritos 45,5 mil participantes que cumprem algum tipo de restrição de liberdade — aumento de 19% em relação a 2014, quando foram registradas 38,1 mil inscrições.

A nota do Enem pode ser usada pelas pessoas privadas de liberdade para participar de seleção para vagas no ensino superior e certificação do ensino médio, para aqueles com mais de 18 anos. O exame regular será aplicado em todo o país nos dias 5 e 6 de novembro.

 

Agência Brasil

Rio de Janeiro é o estado com maior percentual de abstenções

Proporcionalmente, os eleitores do estado do Rio de Janeiro foram os que mais deixaram de comparecer às urnas nesse domingo (2). Com 100% das seções eleitorais apuradas, o estado apresentou um índice de 21,54% de abstenção, o que representa mais de 2,6 milhões de eleitores. O estado de Rondônia ficou em segundo lugar no ranking de abstenções, com 20,99% dos eleitores, mais uma vez levando em conta a participação proporcional de cada estado. Já os paulistas ocuparam a terceira colocação entre o eleitorado apurado, com comparecimento de 79,27% dos eleitores e, consequentemente, 20,73% de ausências.

Enquanto em uns estados a participação dos cidadãos ficou abaixo da média nacional , o comparecimento dos eleitores piauienses foi o maior dentre os 26 estados.  O menor índice de abstenção, registrado no Piauí, foi 11,76% do eleitorado. Logo depois vem a Paraíba, que registou 12,28% de abstenção neste primeiro turno. O terceiro lugar dos mais assíduos ficou com Santa Catarina, onde 13,01% dos eleitores se abstiveram.

Se os dados de abstenções forem somados aos votos não válidos, a capital mineira, Belo Horizonte, apresenta uma situação curiosa. Lá, os dois canditados que vão disputar o segundo turno tiveram menos votos juntos do que o total de abstenções, nulos e brancos.

 

Agência Brasil

 

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Eleição do estreante

Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo

João Doria, do PSDB, foi eleito prefeito de São Paulo no primeiro turno das eleições deste domingo (2), com o melhor resultado do partido em proporção de votos no primeiro turno dos últimos 20 anos. Foi também a primeira vez que a prefeitura da cidade foi decidida no primeiro turno.
O tucano recebeu 53,4% dos votos e desbancou os candidatos Fernando Haddad (PT, 16,7%), Celso Russomanno (PRB, 13,6%) e Marta Suplicy (PMDB, 10,1%), que apareciam nas pesquisas como possíveis oponentes ao tucano em um segundo turno.Leia mais

 

Segundo turno carioca

Arte UOL

O senador Marcelo Crivella (PRB) vai enfrentar o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) no segundo turno da disputa pela Prefeitura do Rio. Eles registraram 27,8% e 18,37%, respectivamente, dos votos válidos.
Crivella ficou conhecido pela atuação na Igreja Universal do Reino de Deus - fundada pelo tio, o bispo Edir Macedo, e exerce mandato de senador até 2018. Já Freixo se engajou na defesa dos direitos humanos e, como parlamentar, esteve no comando da CPI das Milícias, em 2008, o que lhe rendeu ameaças de morte. A história inspirou o filme Tropa de Elite 2. Leia mais

 


Ex-boleiros na política

UOL

O deputado estadual João Leite (PSDB) e o empresário Alexandre Kalil (PHS) vão disputar o segundo turno em Belo Horizonte. Ambos são egressos do campo político ligado ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), que sofreu uma ruptura durante a definição das candidaturas. João Leite teve 33,41% dos votos, enquanto Kalil ficou com 26,56%.
Kalil é ex-presidente do Clube Atlético Mineiro e encarnou na campanha o "anti-político". Leite também tem relação com o clube, do qual foi goleiro por 12 anos. Além disso, foi vereador em Belo Horizonte entre 1993 e 1994 e é deputado estadual há seis mandatos consecutivos pelo PSDB. Leia mais

 

Atual prefeito derrotado

Divulgação/Montagem UOL

O engenheiro e ex-ministro Rafael Greca (PMN) e o deputado estadual Ney Leprevost (PSD) vão disputar o segundo turno na eleição municipal de Curitiba. Com isso, o advogado e atual prefeito, Gustavo Fruet (PDT), perdeu a chance de comandar a capital paranaense por mais quatro anos.
Greca obteve 38,4% dos votos válidos contra 23,7% de Leprevost. O primeiro colocado diz que a expectativa é "vencer para voltar a servir a Curitiba". Já Leprevost declarou que espera contar com o apoio de quem votou nos demais candidatos para vencer a eleição. Leia mais

 

Disputa gaúcha

Arte UOL

O atual vice-prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (PMDB), e o deputado federal Nelson Marchezan Júnior (PSDB) vão disputar o segundo turno da eleição para a prefeitura da capital gaúcha. Marchezan somou 29,84% dos votos válidos, contra 25,93% de Melo.
Melo e Marchezan lideraram as últimas semanas de campanha e ultrapassaram os dois candidatos de esquerda que iniciaram a disputa na ponta, Raul Pont (PT) e Luciana Genro (PSOL). Leia mais

 

Prefeito contra ex-prefeito

Reprodução/Facebook

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), ficou com 49,34% dos votos e vai para o segundo turno com o ex-prefeito João Paulo (PT), que ficou com 23,76%.
Os adversários começaram a campanha tecnicamente empatados. Geraldo Julio contou com a máquina pública e o maior tempo de TV. Já o desempenho de João Paulo foi influenciado pela realidade atual do PT, durante a investigação da Lava Jato e logo após o impeachment de Dilma Rousseff. O candidato chegou a sofrer uma tentativa de agressão. Leia mais

 

Reeleito na Bahia

João Alvarez/Fotoarena/Estadão Conteúdo

O prefeito ACM Neto (DEM) confirmou o favoritismo e foi reeleito em Salvador no primeiro turno, com 73,99% dos votos. Ancorado em uma aliança com 14 partidos, Neto sai fortalecido das urnas e deve disputar o governo da Bahia em 2018.
O prefeito venceu a candidata Alice Portugal (PCdoB), que teve 14,56% dos votos.Leia mais

 

 

"Gol de honra"

Divulgação

O PT venceu apenas em Rio Branco, no Acre, entre as 26 capitais nas eleições municipais ocorridas neste domingo. O petista Marcus Alexandre foi reeleito com 54,9% dos votos.
Ele tem 39 anos, é formado em engenharia pela Universidade de São Paulo (USP) e foi apoiado pelo governador do Estado, Tião Viana (PT). Alexandre nasceu em Ribeirão Preto (SP) e foi para o Acre em 1999, onde assumiu cargos no governo local. Leia mais

 

 

Vencedores e vencidos

Reprodução/twitter.com/Dep_Guimaraes

O ex-presidente Lula procurou usar a influência que tem no Nordeste para ajudar os candidatos do PT na região, mas o partido só vai ao segundo turno em 1 das 5 capitais onde lançou candidatos. A derrota do PMDB no Rio de Janeiro também representa umrevés para o partido do presidente Michel Temer, que administrava a cidade.
Por outro lado, a eleição de Doria em São Paulo no primeiro turno beneficia diretamente Geraldo Alckmin, que apadrinhou a candidatura mesmo contrariando parte do PSDB. O futuro prefeito, aliás, aproveitou o discurso da vitória para lançar o governador paulista à Presidência, em 2018. Leia mais

 

 

Recorde no Legislativo

Marcello Fim 2.out.2016/ Framephoto/ Estadão Conteúdo

Eleito em São Paulo, Eduardo Suplicy (PT) foi o vereador mais votado na capital em 12 anos. O candidato a vereador pelo PT acumulou 301.397 votos, ou 5,62% do total de votos válidos (desconsiderados brancos e nulos).
Até então, o vereador mais bem votado de São Paulo havia sido José Aníbal (PSDB), que, em 2004, foi eleito vereador pelo PSDB com 2,79% do total dos votos válidos, ou 165.880 votos. Leia mais

 

Após assassinato

Sergio RS Rocha

O candidato Zé Antônio (PTB) venceu a eleição no município de Itumbiara (GO), onde há uma semana foi assassinado o candidato líder nas pesquisas, Zé Gomes. No atentado, o vice-governador José Eliton foi atingido, e sobreviveu.
Zé Antônio foi eleito com 67,27% dos votos válidos. O segundo colocado, Alvaro Guimarães (PR), obteve 26,15%. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, a candidatura de Zé Antônio está pendente de julgamento e aprovação do TRE. Leia mais

Soma de votos brancos, nulos e abstenções “venceria” 1º turno em nove capitais

Em nove capitais, o número de votos brancos, nulos e de eleitores que não compareceram foi maior do que do candidato que ficou em primeiro lugar. A situação aconteceu nos dois maiores colégios eleitorais do país. Em São Paulo, João Dória (PSDB) ganhou a eleição no 1º turno com 3.085.187 votos. O número é menor do que a soma de votos brancos e nulos e ausências: 3.096.304.

No Rio de Janeiro, a situação também se repetiu. Mesmo que fossem somados os votos dos dois candidatos que passaram para o 2º Turno, o número ainda é menor do que votos inválidos e ausências. O total de brancos, nulos e abstenções no Rio é 1.866.621. Marcelo Crivella (842.201) e Marcelo Freixo (553.424) somam 1.395.625 votos.

Além de São Paulo e Rio de Janeiro, Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Belém (PA), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS) e Aracaju (SE) também tiveram mais votos inválidos do que o primeiro colocado nas eleições. Confira lista:

Aracaju (SE)

Eleitores: 397.228

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 139.723

1º lugar: Edvaldo Nogueira (PCdoB) 99.815

Belém (PA)

Eleitores: 1.043.219

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 365.731

1º lugar Zenaldo Coutinho (PSDB) 241.166

Belo Horizonte (MG)

Eleitores: 1.927.456

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 741.915

1º lugar João Leite (PSDB) 395.952

Campo Grande (MS)

Eleitores: 595.172

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 167.922

1º lugar Marquinhos Trad (PSD) 147.694

Cuiabá (MT)

Eleitores: 415.098

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 127.987

1º lugar Emanuel Pinheiro (PMDB) 98.051

Curitiba (PR)

Eleitores: 1.289.204

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 360.348

1º lugar Rafael Greca (PMN)356.539

Porto Alegre (RS)

Eleitores: 1.098.517

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 382.535

1º lugar Nelson Marchezan Júnior (PSDB) 213.646

Porto Velho (RO)

Eleitores: 319.941

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 106.844

1º lugar Nelson Marchezan Júnior (PSDB) 57.954

Rio de Janeiro (RJ)

Eleitores: 4.898.044

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 1.866.621

1º lugar Crivella 842.201

São Paulo (SP)

Eleitores: 8.886.195

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 3.096.304

1º lugar João Dória 3.085.187

 

Agência Brasil

 

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Nelson Marchezan e Sebastião Melo comemoram votação que os coloca no segundo turno. Foto: Camila Domingues/Especial e Mateus Bruxel/Agência RBS

Marchezan e Melo disputarão 2º turno em Porto Alegre
Veja como foi o desempenho dos candidatos em cada zona eleitoral da Capital.
Quem ganha e quem perde espaço na Câmara de Porto Alegre
Renovação foi menor em relação à eleição anterior. Saiba como ficou a nova composição.
Eleição nas capitais mostra ascensão do PSDB
Partido foi o único que conseguiu eleger dois prefeitos, e ainda vai disputar osegundo turno em outras oito cidades.
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Veja como aproveitar o momento e negociar melhor o preço do aluguel.
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Semana será de tempo instável no Rio Grande do Sul
Os próximos dias devem ser marcados pelo tempo instável em todas as regiões do RS. Nesta segunda-feira, a previsão é de pancadas de chuva na Faixa Oeste e no Norte, principalmente nas áreas que fazem divisa com Santa Catarina.
Garimpo musical
Abundância de ofertas dos serviços de streaming abriu espaço para o trabalho dos curadores de conteúdo.

Eduardo Suplicy é o vereador mais votado do país

download (34)Com mais de 300 mil votos recebidos, Eduardo Suplicy (PT-SP) foi o vereador mais votado nas eleições deste domingo (2). O ex-senador ficou em primeiro lugar entre os candidatos em São Paulo, maior colégio eleitoral do país. Porém, proporcionalmente, os 5,62% recebidos por ele de eleitores não foi a maior votação entre vereadores de capitais brasileiras.

O vereador com maior porcentagem de votação entre as capitais do país é de Maceió. Produtor de filmes adultos, Lobão (PR-AL) se elegeu com 24.969 votos. O número representa 6,01% do total de votos da cidade. O jornalista Jorge Kajuru (PRP-GO) também teve uma porcentagem de votos maior que a de Suplicy: 5,65%. Confira a lista dos vereadores mais votados do país:

Vereadores mais votados do país

1.Eduardo Suplicy (PT) (São Paulo) - 301.446 (5,62%)

2.Milton Leite (DEM) (São Paulo) - 107.957 (2,01%)

3.Carlos Bolsonaro (PSC) (Rio de Janeiro) - 106.657 (3,65%)

4.Tarcísio Motta (PSOL) (Rio de Janeiro) - 90.473 (3,10%)

5.Tripoli (PV) (São Paulo) - 88.843 (1,66%)

6.Conte Lopes (PP) (São Paulo) - 80.052 (1,49%)

7.Mario Covas Neto (PSDB) (São Paulo) - 75.593 (1,41%)

8.Cesar Maia (DEM) (Rio de Janeiro) - 71.468 (2,45%)

9.Eduardo Tuma (PSDB) (São Paulo) - 70.273 (1,31%)

10.Adilson Amadeu (PTB) (São Paulo)- 67.071 (1,25%)

Vereadores com maior % de votos em capitais

1.Lobão (PR) (Maceió) - 24.969 (6,01%)

2.Jorge Kajuru (PRP) (Goiás) -     37.796 (5,65%)

3.Eduardo Suplicy (PT) (São Paulo) - 301.446 (5,62%)

4.Pedrão (PP) (Florianópolis) -     11.197 (4,63%)

5.Fabrício Gandini (PPS) (Vitória) - 7.611 - (4,21%)

6.Carlos Bolsonaro (PSC) (Rio de Janeiro) - 106.657 (3,65%)

7.Tereza Nelma (PSDB) (Maceió) - 14.991 - (3,61%)

8.Denninho (PPS) (Vitória) - 6.167 - (3,41%)    

9.Iran Barbosa (PT) (Aracaju) - 8.809 - (3,18%)

10.Tarcísio Motta (PSOL) (Rio de Janeiro) - 90.473 (3,10%)

Vereador com menor % de votos

O coeficiente eleitoral (que passa votos de candidatos com muitos votos para pessoas do partido) também auxilia que candidatos sem muitos votos ganhem a eleição. No país, o candidato com menor porcentagem de votos que se elegeu é Italo Ciba (PT do B-RJ). De acordo com dados do TSE, ele teve 6.023 votos. O número representa 0,21% dos votos válidos no Rio de Janeiro.

Entre os dez vereadores que se elegeram com menos votos, cinco são do Rio de Janeiro, dois de São Paulo, dois de Belo Horizonte e um de Fortaleza. Entre partidos, quatro são do PHS, dois são do PSOL. PT do B, PPS e PSC têm um eleito cada.

Menos votados e eleitos (capitais)

Menos votados e eleitos (capitais)

1.Italo Ciba (PT do B) (Rio de Janeiro) 6.023 (0,21%)

2.Sâmia Bonfim (PSOL) (São Paulo)     12.464 (0,23%)

3.David Miranda (PSOL) (Rio de Janeiro) 7.012 (0,24%)

4.Osvaldo Lopes (PHS) (Belo Horizonte) 3.018 (0,25%)

5.Dummar Ribeiro (PPS) (Fortaleza) 3.115 (0,25%)

6.Otoni de Paula Jr. (PSC) (Rio de Janeiro) 7.801 (0,27%)

7.Zico Bacana (PHS) (Rio de Janeiro)     7.932 (0,27%)

8.Osvaldo Lopes (PHS) (Belo Horizonte) 3.341 (0,28%)

9.Zé Turin (PHS) (São Paulo) 14.957 (0,28%)

10.Jair da Mendes Gomes (PMN) (Rio de Janeiro) 8.112 (0,28%)

Agência Brasil

TSE registra mais de 25 milhões de eleitores que não votaram

A Justiça Eleitoral registrou no primeiro turno das eleições municipais de 2016, neste domingo (2), abstenção de aproximadamente 17,58% do eleitorado. O número corresponde a 25.073.027 eleitores que deixaram de comparecer às urnas. O total de eleitores aptos a votar foi de 144 milhões.

Saiba Mais

Na avaliação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, o índice de abstenção registrado no pleito deste ano é baixo em relação às eleições presidenciais de 2014, quando a ausência foi de cerca de 20% dos eleitores. Nas eleições municipais de 2012, 16,41% do eleitorado não votou.

Durante coletiva para divulgar à imprensa o balanço final dos dados sobre o primeiro turno, Mendes considerou que os dados sobre votos brancos e nulos não são relevantes, por não indicaram mudanças no comportamento do eleitor em relação às votações anteriores. Segundo o presidente, a preferência do eleitor por votar em branco e mais um “voto de desinformação do que de protesto”.

Em São Paulo, por exemplo, foram registrados 5,29% (367.471) de votos em branco e 11,35% de votos nulos (788.379). No Rio de Janeiro, foram contabilizados 5,50% (367.471) de votos em branco e de 12,76 % votos nulos (473.324). As duas cidades têm os dois maiores colégios eleitorais do país.

 

Agência Brasil

Colombianos rejeitam acordo de paz entre governo da Colômbia e as Farc

Em uma votação apertada, a população da Colômbia rejeitou o acordo de paz assinado entre o governo da Colômbia e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). No plebiscito feito hoje (2), com 99,93% das urnas apuradas, 50,21% da população respondeu não à pergunta: “Você apoia o acordo final para o fim do conflito e a construção de uma paz estável e duradoura?”. O sim somava 49,77% dos votos.

O plebiscito teve 12.803.986 de votos válidos e 13.061.087 votos totais. O número de eleitores que se cadastraram para votar foi 34.899.945 e 37,42% compareceram às urnas.

O presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, fez um pronunciamento à nação após o resultado do plebiscito e disse que amanhã (3) irá convocar todas as forças políticas, em particular as que se manifestaram pelo não, para escutá-las, abrir espaço de diálogo e determinar o caminho a seguir. Santos disse ainda que representantes do governo vão procurar os negociadores das Farc para dar informações sobre o resultado desse diálogo político

“Vamos decidir, entre todos, qual o caminho que devemos tomar para que essa paz que todos queremos seja possível e saia mais fortalecida dessa situação, Não me renderei, seguirei buscando a paz até o último minuto do meu mandato porque esse é o melhor caminho para deixar um país melhor para nossos filhos”, disse.

Santos disse que a vitória no “não” ocorreu por uma margem apertada e que a decisão democrática tomada no plebiscito não vai abalar a ordem pública. “Escuto os que votaram não e os que votaram sim”.

Depois do pronunciamento de Santos, as FARC divulgaram um comunicado, lamentando “o poder destrutivo daqueles que semearam o ódio e o rancor” na Colombia, convencendo a população a rejeitar os acordos de paz. Mas os 7 mil guerrilheiros do grupo também se comprometeram a manter o cessar fogo e usar “apenas a palavra como arma no futuro”.

Quatro anos de negociação

Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia

Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse que vai continuar buscando a paz com as FarcEPA/Olivier Douliery/ Agência Lusa

O acordo de paz foi assinado no dia 26 de setembro como forma de colocar fim a uma guerra de mais de 50 anos e é fruto de quatro anos de negociações entre o presidente da Colômbia, Santos, e o líder das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como Timochenko.

Os termos do acordo de paz preveem que os 7 mil guerrilheiros das Farc que restam entregariam suas armas em um prazo de seis meses e seriam incorporados à vida civil, com direito a formar seu próprio partido político e disputar eleições.

Outro item é a previsão de uma anistia, mas não para aqueles que cometeram crimes contra a humanidade. O documento ainda traz a decisão de fazer uma reforma agrária e por fim ao cultivo de drogas ilegais, que ajudaram a sustentar as Farc.

O ex-presidente Andres Pastrana (que tentou negociar com as FARC a partir de 1999 e cujo acordo fracassou em 2002) foi um dos partidários do “não” – junto com o ex-presidente Alvaro Uribe.  Uribe, por sua vez, defendia que o atual presidente adotasse o mesmo método que ele quando esteve na Presidência da Colômbia: atacar militarmente os guerrilheiros. Sobre o acordo assinado por Santos, ambos argumentam que o atual presidente colombuano cedeu demais para as FARC sem necessidade – pois a guerrilha que, no seu auge, tinha 20 mil pessoas, foi reduzida a um terco.

* Com informações da Télam e da Agência Ansa

* Colaborou Monica Yanakiew

 

Agência Brasil

PSDB e PSD crescem em nº de prefeituras; PT encolhe


Nº de prefeituras eleições
desempenho dos partidos
desempenho dos partidos
desempenho dos partidos
Por Rosanne D'Agostino

Com quase a totalidade dos votos apurados neste domingo (2), o PMDB continua o partido que mais elegeu prefeitos neste ano. O PSDB e o PSD cresceram e o PT encolheu no primeiro turno das eleições municipais de 2016 --perdeu mais da metade das prefeituras em quatro anos, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nas capitais, o PSDB foi o que mais elegeu prefeitos no primeiro turno --João Doria, em São Paulo, e Firmino Filho, em Teresina-- e é o que vai disputar mais prefeituras no segundo turno: oito ao todo. O PMDB é o segundo com mais disputas no segundo turno: 6.

Desgastado pela Operação Lava Jato e após o impeachment de Dilma Rousseff, o PT elegeu apenas um prefeito em capital: Marcus Alexandre, em Rio Branco. Em 2012, foram quatro. O partido só vai disputar uma prefeitura em capitais no segundo turno.

Esse panorama dificilmente deve mudar no país no segundo turno, que ocorrerá em 55 cidades neste ano. O PSDB está em 19 disputas à prefeitura. Em seguida aparecem o PMDB, com 14, PSB, com 9, PDT, com 8 e PPS, PSD e PT, com sete cada.

Se consideradas apenas as maiores cidades com país, com mais de 200 mil habitantes, o PSDB lidera com 14 prefeitos eleitos, contra 7 do PMDB e 3 do DEM. PP, PSD e PPS somaram dois cada. O PT, que elegeu apenas um prefeito em cidades grandes, havia eleito nove em 2012.

Em municípios do interior, o PMDB também lidera, seguido pelo PSDB, PSD e PSB. O PSDB avançou em comparação com 2012 nessas cidades, passando de 685 para 791 prefeitos eleitos. O PT, que tinha eleito 629 prefeitos naquele ano, passou a 255.

Veja como foi a eleição de 2012

G1

Marchezan e Melo buscam votos do PT e do PSOL no 2º turno em Porto Alegre

Pouco depois que os números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmaram a presença dos candidatos Nelson Marchezan Júnior (PSDB) e Sebastião Melo (PMDB) no segundo turno em Porto Alegre, ambos falaram aos eleitores, em discursos marcaram o começo da campanha para a segunda parte do pleito, prevista para o dia 30.

Com a disputa pelos votos dos candidatos que ficaram de fora, o desafio para ambos os candidatos será herdar os votos de Raul Pont (PT) e Luciana Genro (PSOL). Os partidos de Marchezan e Melo defenderam o processo que culminou no impeachment da presidenta Dilma Rousseff, movimento que o PT e o PSOL chamaram de "golpe".

Para Marchezan, que liderou o primeiro turno com 29,84% dos votos, conquistar esses eleitores não será problema, porque as pessoas não ligam tanto para os partidos na hora de votar. “A sociedade está muito angustiada com a situação financeira, com a falta de serviços públicos e está buscando algo no que acreditar. Está buscando causas. Acho que conseguimos, de alguma forma, passar uma mensagem de que vamos levar isso para a prefeitura.”

Nelson Marchezan Júnior e Sebastião Melo disputam 2 turno em Porto Alegre

Nelson Marchezan Júnior e Sebastião Melo disputam 2º turno em Porto AlegreAgência Brasil

Melo, por sua vez, ressaltou que o eleitor tem apenas dois caminhos. “Ou ele vota em uma [das candidaturas], ou não vota em ninguém. Nosso foco, agora, é tentar um diálogo com esse cidadão, mostrando nossas proposições para os avanços de que a cidade precisa”, afirmou.
O candidato, que é vice do atual prefeito José Fortunati, comemorou o fato de a atual gestão ter conquistado o direito de disputar o segundo turno das eleições. “O governo foi aprovado pela cidade de Porto Alegre, porque as nossas candidaturas foram amplamente reconhecidas pela população.”

Legislativo

Para a Câmara Municipal de Porto Alegre, o partido que conquistou mais cadeiras dentre as 36 da Casa foi o PMDB, que elegeu cinco vereadores. O PP, o PTB e o PT elegeram quatro vereadores cada um; o PSOL e o PDT, três; o DEM, o PRB e o PSB conquistaram duas cadeiras. O PR, o Novo, o PSD, o PSDB, o SD, a Rede e o PROS elegeram um vereador cada.

A candidata que liderou o pleito para a Câmara na capital gaúcha foi Fernanda Melchionna (PSOL), com 14.630 votos, 2,12% do total. Já o Professor Wambert Di Lorenzo (PROS) foi o que menos precisou de votos para se eleger: 2.906, ou 0,42% do total.

 

Agência Brasil

 

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Das 36 candidatas em capitais, só uma se elegeu e duas vão para o 2° turno

 

Edgard Matsuki e Líria Jade- Portal EBC

Nas eleições municipais deste domingo (2), 36 mulheres tentaram se eleger prefeita nas capitais brasileiras. E, assim como em 2012, apenas uma candidata venceu no 1º turno. Em Boa Vista (RR), Teresa Surita (PMDB) garantiu a reeleição com uma vitória esmagadora. Ela teve 79,45% do total de votos válidos.

Duas candidatas ainda vão disputar o 2º turno no dia 30 de outubro. Em Campo Grande (MS), Rose Modesto (PSDB) enfrenta Marquinhos Trad (PSD) na nova disputa. Já em Florianópolis (SC), Angela Amin (PP) vai disputar a prefeitura com Gean Loureiro (PMDB). Nos dois casos, as mulheres ficaram em 2º lugar e vão ter que virar o jogo.

Os números nas urnas mostram que a disparidade entre homens e mulheres nas capitais foi grande neste domingo. Entre os candidatos que foram ao segundo turno, duas são mulheres e 34 são homens. Se calcularmos pelo total de candidatos, 2,77% das mulheres se elegeram e 5,55% foram ao 2º turno. Entre os homens, 4,14% dos candidatos foram eleitos e 20,11% estão no 2º turno. Do total de 205 candidatos, 169 são homens.

Mulheres

Ganharam

Boa Vista (RR) - Teresa Surita (PDMB) - 1 candidata mulher

Foram ao 2º turno

Campo Grande (MS) - Rose Modesto (PSDB) - 2 candidatas

Santa Catarina - Florianópolis - ngela Amin (PP) - 3 candidatas

Perderam

Rio Branco (AC) - 1 candidata

Maceió (AL) - 0 Candidatas

Macapá (AP) - 2 candidatas

Manaus (AM) - 0 candidatas

Salvador (BA) - 2 candidatas

Fortaleza (CE) - 1 candidata

Vitória (ES) - 0 candidatas

Goiânia (GO) - 1 candidata

São Luís (MA) - 3 candidatos

Belo Horizonte (MG) - 2 candidatas

Cuiabá (MT) - 1 candidata

Belém (PA) - 2 candidatas

João Pessoa (PB) - 1 candidata

Curitiba (PR) - 2 candidatas

Recife (PE) - 1 candidata

Teresina (PI) - 1 candidata

Rio de Janeiro (RJ) - 3 candidatas

Natal (RN) - 1 candidata

Porto Alegre (RS) - 1 candidata

Porto Velho (RO) - 0 candidatos

São Paulo (SP) - 2 candidatas

Aracaju (SE) - 2 candidatas

Palmas (TO) - 1 candidata

*O cálculo inclui mulheres que tiveram a candidatura impugnada e estão com os votos sub judice pelo TSE.

Disparidade continua em municípios menores

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 158.445 mulheres se candidataram para cargos no Legislativo e no Executivo neste ano. Para as prefeituras, foram 2.148 concorrentes do sexo feminino em todo o país. O total de candidatas é de 32%, número muito abaixo do número de mulheres no país: 52%.

A maior participação feminina para uma vaga nas prefeituras está no Rio Grande do Norte. Lá, em oito municípios, apenas mulheres candidataram-se ao cargo de prefeito. No estado de São Paulo, são sete cidades. As outras unidades da federação com municípios nessa situação são: Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Única prefeita eleita é ex-mulher de senador e governa desde 2012

Teresa Surita, do PMDB, tem 60 anos e uma história de décadas na prefeitura de Boa Vista. Já foi eleita prefeita da cidade quatro vezes, sendo a última na eleição de 2012. Tenta a reeleição com uma coligação que reúne dez partidos. Teresa foi prefeita de Boa Vista pela primeira vez no período 1993 – 1996. É ex-mulher do senador Romero Jucá.

Atualmente, ela responde a um processo por improbidade administrativa, por supostas irregularidades na contratação de uma obra no centro da capital. Teresa foi condenada pela 4ª Vara da Justiça Federal de Roraima em primeira instância e recorreu da decisão. A alegação baseia-se em decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que inocentou a prefeita. Se sua condenação for mantida, ela perde o mandato e fica inelegível por seis anos.

Saiba quem são as candidatas ao 2º turno nas capitais

Concorrente pela coligação “Juntos por Campo Grande”, Rose Modesto, vice-governadora de Mato Grosso do Sul, é a candidata do PSDB à prefeitura da capital. Seu vice é Cláudio Mendonça (PR). Em 2008, foi eleita vereadora do município e em 2012 foi reeleita. Em 2014, assumiu o cargo de vice-governadora do Mato Grosso do Sul. Há dois anos, compôs a chapa de Reinaldo Azambuja, também do PSDB, para o governo do estado. Além de vice-governadora na gestão de Azambuja, Rose foi secretária estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho.

Já Angela Amin, 62 anos, tenta voltar à prefeitura de Florianópolis, após comandar a cidade de 1997 a 2004. Natural de Indaial (SC), é casada com o ex-governador do estado e atual deputado federal Esperidião Amin. Sua carreira em cargos políticos começou em 1988, quando foi eleita vereadora de Florianópolis. Dois anos depois, assumiu uma cadeira na Câmara dos Deputados, depois de uma campanha bem-sucedida para se tornar deputada federal. Após oito anos como prefeita da capital catarinense, voltou à Câmara Federal em 2007. Em 2010, concorreu ao governo estadual, mas perdeu para Raimundo Colombo (DEM), que ganhou no primeiro turno, com 52,72% dos votos.

 

Agência Brasil

 

 

Definido segundo turno em São Luís; Edivaldo e Eduardo disputam a prefeitura

 

Da Agência Brasil

Os candidatos Edivaldo Holanda Júnior (PDT) e Eduardo Salim Braide (PMN) vão disputar o segundo turno das eleições em São Luís. Edivaldo teve 45,66% dos votos válidos e Eduardo Salim Braide teve 21,35% dos votos válidos.

Até agora, foram apuradas 99,9% das urnas.

Edivaldo e Eduardo disputam 2 turno em São Luís

Edivaldo e Eduardo disputam 2º turno em São LuísAgência Brasil

Edivaldo Holanda Júnior (PDT)

O empresário Edivaldo Holanda Júnior tem 38 anos, é o atual prefeito de São Luís e busca a reeleição pelo PDT. Antes de chegar à prefeitura, em 2012, Holanda Júnior foi vereador por São Luís de 2005 a 2010. Foi reeleito em 2008 e afastou-se do cargo para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados. Elege-se, então deputado federal com 104.015 votos, o mais votado na cidade de São Luís.

Saiba Mais

Em 2012 candidatou-se a prefeito da cidade. Foi para o segundo turno com o então prefeito de São Luís, João Castelo. Mesmo tendo menos votos que Castelo no primeiro turno, consegue desbancar o adversário e se eleger prefeito com 56,06% dos votos válidos.

Na ocasião, Holanda Júnior teve apoio de Flávio Dino, então presidente da Embratur e ex-deputado federal pelo Maranhão. Agora, Dino é o governador do estado e afirmou não apoiar nenhum candidato. Segundo ele, a máquina do governo “seguirá servindo a todos os maranhenses, e não aos interesses de um só grupo político”.

Eduardo Braide (PMN)

Eduardo Salim Braide é deputado estadual pelo PMN. Nasceu em São Luís. É advogado, formado em direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Eduardo Braide foi diretor-presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) de 2005 a 2006 e vice­presidente nacional da Associação das Empresas de Saneamento Básico Estadual, no mesmo período.

Entre os anos de 2009 e 2010, Eduardo Braide exerceu o cargo de secretário municipal do Orçamento Participativo de São Luís.

Deputado estadual em 2010 com 26.792 votos pelo PMN, foi o 2° vice­presidente da Assembleia Legislativa, no biênio 2013/2014. Assumiu a presidência do partido no estado do Maranhão em julho de 2012.

Em 2014, Eduardo Braide foi reeleito deputado estadual com 47.519 votos.

 

Agência Brasil

 

 

Edvaldo Nogueira e Valadares Filho vão ao segundo turno em Aracaju

 

Da Agência Brasil

Os candidatos Edvaldo Nogueira (PCdoB) e Valadares Filho (PSB) vão disputar o segundo turno das eleições em Aracaju. Edvaldo Nogueira teve 38,77% dos votos válidos e Valadares Filho, teve 38,08%.
Até agora, foram apurados 99,73 % das urnas.
Edvaldo Nogueira
Nascido em Pão de Açúcar, em Alagoas, Edvaldo Nogueira tem 51 anos e tenta voltar à prefeitura da capital sergipana. Em 2000, compôs a chapa de Marcelo Déda para a prefeitura da cidade, conquistando a eleição. No pleito seguinte, em 2004, a mesma composição de chapa foi reeleita. Em 2006, porém, Déda deixou a prefeitura para concorrer ao governo do estado, e Nogueira assumiu.
Após dois anos como prefeito, concorreu à reeleição e venceu Mendonça Prado (DEM). Antes de chegar à prefeitura, foi vereador em Aracaju entre 1992 e 2000. Filiado ao PCdoB, foi atuante no movimento estudantil e um dos fundadores do partido no estado. É médico cardiologista formado pela Universidade Federal de Sergipe.
Valadares Filho
É a segunda vez que o deputado federal Valadares Filho tenta a prefeitura de Aracaju. Na primeira, em 2012, ficou em segundo lugar. Está no segundo mandato na Câmara dos Deputados e disputa a prefeitura em uma coligação formada por 14 partidos. Valadares Filho é aracajuano, tem 35 anos e é filho do senador e ex-governador do estado, Antônio Carlos Valadares. Graduou-se em administração em 2006.
Como deputado federal, foi membro das comissões de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e de Turismo e Desporto. Dentro do PSB, Valadares Filho foi presidente do Diretório Municipal de Aracaju e, anos depois, tornou-se presidente do Diretório Estadual.

 

Agência Brasil

 

 

Rui Palmeira e Cícero Almeida vão para o segundo turno em Maceió

 

Da Agência Brasil

Os candidatos Rui Palmeira (PSDB) e Cícero Almeida (PMDB) vão disputar o segundo turno das eleições para a prefeitura de Maceió. Rui Palmeira teve 46,85% dos votos válidos e Cícero Almeida, 24,77%.
Até agora, foram apurados 98,37% das urnas.
Rui Palmeira
Rui Palmeira é o atual prefeito de Maceió. Eleito em 2012 em primeiro turno, o advogado Rui Palmeira é o primeiro tucano na prefeitura de Maceió, cargo que seu pai, Guilherme Palmeira, ocupou em 1988. Palmeira é advogado com especialização em direito tributário e finanças públicas. Ele nasceu em Maceió e tem 40 anos.
Sua carreira política começou em 2006, quando foi eleito deputado estadual. Quatro anos depois, elegeu-se deputado federal. Na Câmara dos Deputados, foi vice-líder nacional do PSDB e vice-líder da oposição. Integrou a Comissão de Finanças e Tributação e a Comissão de Turismo e Desporto.
Cícero Almeida
Cícero Almeida tenta voltar à prefeitura, que ocupou de 2005 a 2011. Ex-apresentador de um programa policial de muita popularidade, ele virou vereador e deputado estadual, até ser eleito, em 2004, prefeito da capital, cargo para o qual foi reeleito com 81,5% dos votos válidos, a maior votação entre as capitais em 2008.
Almeida foi condenado em primeira instância por crimes investigados na Operação Taturana, deflagrada em 2007 pela Polícia Federal, mas recorre da decisão. A operação investigou fraudes no Imposto de Renda, e Almeida, então prefeito de Maceió, foi acusado de envolvimento em empréstimos irregulares contraídos junto ao Banco Rural.

 

Agência Brasil

 

“Não queremos bandidos de estimação na política”

Janaína Paschoal, uma das autoras do impeachment de Dilma, diz que a eleição deste domingo mostra cidadãos mais atentos à corrupção.

Por Márcio Juliboni

O Brasil que sairá destas eleições municipais, cujo primeiro turno ocorre hoje, não será perfeito (longe disso), mas mostrará que a população não tolera mais a corrupção e as relações incestuosas entre o público e o privado.

A avaliação é da advogada Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment que culminou na cassação de Dilma Rousseff. “Vivemos um processo de depuração e não vamos parar”, afirma. “Queremos que a sujeira venha para cima do tapete.” Veja os principais trechos da conversa:

O Financista: Nessa primeira eleição pós-impeachment, os eleitores estão realmente mais conscientes sobre temas como a corrupção?

Janaína Paschoal: Acho que sim, e uma prova é que os candidatos do PT e dos partidos que eram seus aliados foram os mais atingidos. Sempre digo que, quando Lula e Dilma apoiam um candidato, ele cai nas pesquisas na semana seguinte. Os eleitores estão mais maduros. Vi muita gente mais interessada no passado dos candidatos a prefeito e a vereador.

O Financista: Mas se trata apenas de uma eleição antipetista, ou de um movimento anticorrupção?

Janaína: Havia a expectativa de muitos políticos e do mercado que, uma vez que Dilma fosse cassada, as coisas se acalmariam. Mas não é isso que estamos vendo. Vivemos um processo de depuração e não vamos parar. Queremos que a sujeira venha para cima do tapete. Não queremos mais eleições fraudulentas. A população que foi às ruas mostra que o Brasil não quer se acomodar. Lembre-se de que a nossa frase sempre foi “caia quem tiver que cair”. As pessoas não querem mais ter bandidos de estimação política.

O Financista: A senhora acha que os candidatos entenderam o recado?

Janaína: Sinceramente, achei os debates muito vazios. Eles continuam lançando propostas sem dizer como serão realizadas, na prática. De onde virá o dinheiro? Como será operacionalizado? Para falar coisas bonitas na televisão, até eu falo.

O Financista: Um Brasil menos corrupto passa também por um povo menos corrupto, não?

Janaína: Eu não acredito nesse mantra de que o brasileiro é corrupto. Acho que ele é, sim, muito subserviente, muito submisso. Eu mesma fui submissa por muito tempo. O povo acredita que quem tem poder pode fazer tudo. Mas o impeachment e a Lava Jato, com toda a mobilização popular provam que a cidadania tem força.

O Financista: Diante de tudo isso, qual é o Brasil que a senhora vê sair desta eleição?

Janaína: Eu ainda não tenho a esperança de que saia o Brasil que desejamos. Ainda há muito crime organizado, milícias e violência infiltrados na política. Os crimes mostraram isso. Mas, nesse primeiro pleito pós-impeachment, acho que haverá chance para partidos novos, que não estão envolvidos nesses escândalos. Acho que haverá renovação de vereadores. O povo está mais atento para a promiscuidade entre o público e o privado. Sejamos francos: tem muita gente que se diz de direita, no Brasil, mas que vive encostado no Estado. Critica o Bolsa Família, mas tem o Bolsa BNDES. Sou uma ferrenha defensora da livre iniciativa, e ela não é isso. Livre iniciativa é correr risco.

 

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Emanuel Pinheiro e Wilson Santos vão para o segundo turno em Cuiabá

 

Da Agência Brasil

Os candidatos Emanuel Pinheiro (PMDB) e Wilson Santos (PSDB) vão disputar o segundo turno das eleições em Cuiabá. Com 99,4% das urnas apuradas, Pinheiro teve 34,17% dos votos válidos, contra 28,40% de Santos.

O peemedebista Emanuel Pinheiro tem 51 anos e é advogado. Filho de Emanuel Pinheiro da Silva Primo, que foi deputado estadual e federal por Mato Grosso na década de 1960 e 1970, entrou na política jovem. Foi eleito vereador de Cuiabá pelo PFL (atual DEM) e, aos 23 anos, assumiu a Vice-Liderança do Governo na Casa. Em 1992, foi reeleito vereador e, dois anos depois, tornou-se deputado estadual. Candidatou-se à reeleição em 1998 e conseguiu a vaga na Assembleia Legislativa.

Em 2000, Pinheiro concorreu a prefeitura, mas não foi eleito. Atuou na fundação do PR em Mato Grosso, além de assumir a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU), na gestão do então prefeito Wilson Santos (PSDB), em 2005. Ele voltou a um cargo eletivo em 2010, quando foi eleito deputado estadual. Em 2014, foi reeleito com mais de 34 mil votos.

Wilson Pereira dos Santos, do PSDB, tem 55 anos e nasceu em Dracena (SP). Mudou-se para Cuiabá nos primeiros anos de vida. Lá, se formou em direito pela Universidade Federal de Mato Grosso. Trabalhou na Secretaria Municipal de Serviços Públicos de Cuiabá antes de entrar na política. Foi vereador por Cuiabá em 1988 e, em 1989, foi eleito para o primeiro mandato de deputado estadual.

Em 1994, foi reeleito. Já em 1998, foi eleito deputado federal. Tentou a prefeitura de Cuiabá em 2000, ficando em terceiro lugar. Em 2002, foi reeleito para uma vaga na Câmara dos Deputados. Tentou novamente a prefeitura em 2004 e, dessa vez, foi eleito, sendo reeleito quatro anos depois. Em 2010, deixou a prefeitura para candidatar-se ao governo do estado, ficando na terceira colocação, com 16,55% dos votos.

 

Agência Brasil

 

Marquinhos Trad e Rose Modesto disputarão segundo turno em Campo Grande

 

Da Agência Brasil

O candidato Marquinhos Trad (PSD) vai disputar o segundo turno das eleições no município de Campo Grande contra Rose Modesto (PSDB). Com 99,88% das urnas apuradas, Marquinhos Trad tem 34,57% dos votos válidos, contra 26,61% de Rose Modesto (PSDB).

Marcos Marcello Trad, ou Marquinhos Trad, candidatou-se à prefeitura da capital sul mato-grossense pelo PSD. Ele nasceu em Campo Grande e tem 52 anos. É advogado, formado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e foi presidente da Comissão de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS). Atualmente, é deputado estadual em seu terceiro mandato.

Trad começou na política como vereador, em 2004. Foi secretário municipal de Assuntos Fundiários antes de iniciar sua trajetória na Assembleia Legislativa, eleito para o cargo em 2006, sendo o mais votado do estado em 2010. Reeleito em 2014, atualmente preside a Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor na Assembleia Legislativa do estado.

Rose Modesto de Oliveira licenciou-se do cargo de vice-governadora de Mato Grosso do Sul para concorrer à prefeitura da capital sul-mato-grossense pelo PSDB. Nascida em Fátima do Sul (MS), Rose tem 38 anos e é formada em história. Em 2008, candidatou-se para o cargo de vereadora e foi eleita com 7.536 votos (1,87% dos votos). Em 2012, reelegeu-se como a segunda vereadora mais votada, com 10.813 votos.

Há dois anos, compôs a chapa de Reinaldo Azambuja, também do PSDB, para o governo do estado. Além de vice-governadora na gestão de Azambuja, Rose foi secretária estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho.

 

Agência Brasil

 

 

Goiânia terá segundo turno entre Iris Rezende e Vanderlan Cardoso

 

Da Agência Brasil

Os candidatos Iris Rezende (PMDB) e Vanderlan Cardoso (PSB) vão disputar o segundo turno das eleições para a prefeitura de Goiânia. Iris Rezende teve 39,82% dos votos válidos e Vanderlan, 32,25% dos votos válidos.

Até agora, foram apurados 91,55% das urnas.

Iris Rezende

Com carreira consolidada na política goiana e também projeção nacional, sobretudo até o final dos anos 1990, Iris Rezende foi governador de Goiás duas vezes, prefeito de Goiânia três vezes, e senador. Sua última disputa política foi a campanha para governador da capital goiana, em 2014, mas foi derrotado no segundo turno por Marconi Perillo (PSDB).

Iris nasceu em Cristianópolis (GO) e tem 82 anos. Começou na política como vereador de Goiânia em 1958. Em 1962 foi eleito deputado estadual e três anos depois chegou à prefeitura da capital pela primeira vez. Foi eleito prefeito da cidade novamente mais de 40 anos depois, em 2004, sendo reeleito em 2008. Comandou o governo de Goiás nos períodos de 1983 a 1986 e de 1991 a 1994.

Tentou voltar ao governo em mais três oportunidades, mas em todas foi derrotado por Perillo. Iris também foi ministro da Agricultura e da Justiça.

Vanderlan

Vanderlan Cardoso tem 53 anos e nasceu em Iporá (GO). Trabalhou como engraxate, feirante e chapeiro de lanchonete antes de ser tornar empresário. No final da década de 80, mudou-se para Brasília, onde abriu uma indústria no segmento de alimentação. A indústria, atualmente, emprega mais de mil pessoas na matriz e em duas filiais.

Politicamente, Vanderlan tem uma história relativamente nova. Foi eleito prefeito de Senador Canedo (GO) em 2004 e reeleito quatro anos depois. Em 2010, tentou o governo do estado de Goiás. Ficou em terceiro lugar no primeiro turno, com 16,38% dos votos válidos.

Até então no PR, Vanderlan decidiu mudar de partido antes das eleições de 2014. Chegou a ir para o PMDB, partido de Iris Rezende, mas desentendeu-se com o político e foi para o PSB. No pleito de 2014, tentou novamente o governo de Goiás. Ficou novamente em terceiro lugar, dessa vez com 14,98% dos votos válidos.

 

Agência Brasil