segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Dezoito capitais escolherão prefeitos em 2° turno

Rio de Janeiro - Manhã de votação com urnas biométricas, no Colégio Itapuca, em Niteroi (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A votação do segundo turno ocorre no dia 30Tânia Rêgo/Agência Brasil

Dezoito das 26 capitais terão segundo turno para a escolha de prefeito. O número é maior que nas últimas eleições, em 2012, quando 17 capitais tiveram segundo turno. A votação ocorre próximo dia 30.

Nas regiões Sul e Centro-Oeste, haverá segundo turno em todas as capitais. No Sudeste, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória terão segundo turno. Apenas São Paulo definiu João Doria (PSDB) como prefeito no primeiro turno.

No Nordeste, haverá segundo turno em cinco das nove capitais: Aracaju, Maceió, Recife, Fortaleza, São Luís. Na Região Norte, quatro das sete capitais definirão o prefeito no dia 30: Belém, Macapá, Porto Velho e Manaus.

Veja os candidatos que disputarão o segundo turno para prefeito nas capitais: 

Sudeste
Rio de Janeiro (RJ): Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL)
Belo Horizonte (MG): João Leite (PSDB) e Alexandre Kalil (PHS)
Vitória (ES): Luciano Rezende (PPS) e Amaro Neto (SD)

Sul
Curitiba (PR): Rafael Greca (PMN) e Ney Neto (PSD)
Florianópolis (SC): Gean Loureiro (PMDB) e Angela Amin (PP)
Porto Alegre (RS): Nelson Júnior (PSDB) e Sebastião Melo (PMDB)

Nordeste
Aracaju (SE): Edvaldo Filho (PCdoB) e Antonio Valadares (PSB)
Maceió (AL): Rui Palmeira (PSDB) e Cicero de Almeida (PMDB)
Recife (PE): Geraldo Filho (PSB) e João Lima e Silva (PT)
Fortaleza (CE): Roberto Claudio (PDT) e Capitão Wagner (PR)
São Luís (MA): Edivaldo de Holanda (PDT) e Eduardo Salim (PMN)

Norte
Belém (PA): Zenaldo Júnior (PSDB) e Edmilson Rodrigues (PSOL)
Macapá (AP): Clecio Luís (Rede) e Gilvam Borges (PMDB)
Manaus (MA) Artur Neto (PSDB) e Marcelo Ramos (PR)
Porto Velho (RO): Hildon Chaves (PSDB) e Leonardo de Moraes (PTB)

Centro-Oeste
Goiânia (GO): Iris Machado (PMDB) e Vanderlan Cardoso (PSB)
Cuiabá (MT): Emanuel Pinheiro (PMDB) e Wilson dos Santos (PSDB)
Campo Grande (MS): Marcos Trad (PSD) e Rose (PSDB)

 

Agência Brasil

 

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Greca e Leprevost disputarão segundo turno em Curitiba

 

Da Agência Brasil

Curitiba é a primeira capital da Região Sul a definir os candidatos que participarão do segunto turno nestas eleições municipais. O candidato que recebeu mais votos foi Rafael Greca (PMN), com 38,3% dos votos válidos. Ele disputará o segundo turno com Ney Leprevost (PSD), que obteve 23,7 % dos votos.

Até o momento, foram apurados 97,2% dos votos válidos.

Rafael Greca (PMN)

Rafael Valdomiro Greca de Macedo é curitibano e tem 60 anos. Foi prefeito de Curitiba de 1993 a 1996 e tenta sua volta ao Palácio Iguaçu. Greca é economista e engenheiro urbanista. Além disso, é escritor, poeta, editor e pesquisador da história e é membro da Academia Paranaense de Letras.

Em 1999, foi Ministro de Esporte e Turismo no início do segundo mandato presidencial de Fernando Henrique Cardoso. Ficou no cargo até maio do ano seguinte. Quando aceitou um cargo no primeiro escalão do governo FHC, tinha sido eleito deputado federal, sendo o mais votado do Paraná

Em 2002, buscou uma vaga de deputado estadual e foi eleito com 51.921 votos. Quatro anos depois tentou a reeleição mas chegou apenas à suplência. Concorre à prefeitura pelo PMN, mas já foi do PMDB, PFL (atual DEM), PDT e PDS (extinto em 1993).

Ney Leprevost

O candidato do PSD e de outros seis partidos é o jornalista Ney Leprevost. Licenciado do cargo de deputado estadual para disputar a prefeitura, ele foi eleito em duas oportunidades como vereador de Curitiba. Leprevost também atuou como secretário estadual de Transporte e Turismo.

 

Agência Brasil

 

Zenaldo Coutinho e Edmilson Rodrigues disputarão segundo turno em Belém

 

Da Agência Brasil

Os candidatos Zenaldo Coutinho (PSDB) e Edmilson Rodrigues (PSOL) vão disputar o segundo turno das eleições para a prefeitura de Belém (PA). Zenaldo Coutinho tem 30,98% dos votos válidos e Edmilson Rodrigues (PSOL) tem 29,57% dos votos válidos. Até agora, foram apurados 97,65% das urnas.
O atual prefeito, Zenaldo Coutinho, 55 anos, concorre pela coligação União por uma Belém do Bem, composta pela união de 15 partidos. Na disputa, tem como vice Orlando Reis (PSB). Começou na vida política como vereador, em 1982, aos 21 anos. Após dois mandatos consecutivos no cargo, atuou como deputado estadual do Pará de 1991 a 1999. Como deputado federal, teve quatro mandatos consecutivos, de 1999 a 2012.

Candidato do PSOL, Edmilson Brito Rodrigues, 59 anos, é deputado federal desde janeiro de 2015. Como deputado estadual do Pará, esteve na Assembleia Legislativa em dois momentos: de 1989 a 1994; e de 2011 a 2015. Rodrigues comandou a capital paraense duas vezes de maneira consecutiva, de 1997 a 2000 e de 2001 a 2004.

Edmilson é filiado ao PSOL desde 2005. Até então era filiado ao PT e deixou o partido em um momento de grande dissidência, impulsionado pelo escândalo do mensalão e um racha na base do governo no Congresso Nacional.

 

Agência Brasil

 

 

Eleições: Capitão Wagner diz que é hora de agregar e Cláudio quer unir Fortaleza

 

Edwirges Nogueira - Correspondente da Agência Brasil

O candidato à reeleição Roberto Cláudio (PDT) e o deputado estadual Wagner Sousa Gomes (PR), que disputarão o segundo turno em Fortaleza (CE), comemoraram o resultado e falaram sobre alianças para as eleições no dia 30. Cláudio conquistou 40,81% dos votos válidos e Wagner 31,15%.

Roberto Cláudio e Capitão

Roberto Cláudio e Capitão Wagner disputarão segundo turno em Fortaleza Agência Brasil

Capitão Wagner, como é conhecido politicamente o atual prefeito, diz que o momento é de agregar. "Meu sentimento hoje é de felicidade e estou certo de que a vitória no segundo turno vai acontecer. Esse momento agora é de agregar, de buscar o vermelho, o verde, o laranja, todas as cores e trazer para o lado de cá. Essa é a hora em que vamos demonstrar que a gente agrega para administrar uma cidade para todos. "

Seu adversário, Roberto Cláudio, diz que pretende unir a cidade. "Nós temos a consciência de que, no segundo turno, nossa tarefa é unir ainda mais a cidade. Ninguém governa uma cidade como Fortaleza com sectarismos ou divisões. A gente só governa bem Fortaleza unindo a cidade, unindo-a inclusive na sua diversidade. Vamos buscar o diálogo e o maior arco de apoio possível."

 

Agência Brasil

 

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PT perde mais da metade das prefeituras; PSDB cresce nas capitais

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Veja como foi a votação por zona eleitoral em Porto Alegre

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Presidente do TSE diz que primeiro turno ocorreu em “clima de paz”

 

André Richter – Repórter da Agência Brasil

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, disse hoje (2) que o primeiro turno das eleições municipais ocorreu “em clima de normalidade e de paz”. De acordo com o balanço final da votação, divulgado pela Justiça Eleitoral, haverá segundo turno em 27 municípios do país.

Segundo os dados, o primeiro município brasileiro a totalizar a apuração foi Ponte Alta do Norte (SC). Nas capitais, votação foi finalizada primeiro em Curitiba (PR), às 18h08, Palmas (TO), (18h31) e Vitória (ES), às 18h40. Durante a votação, foi registrada a prisão de 383 candidatos, principalmente por boca de urna e a quebra de 4.424 urnas (1% do total), que foram substituídas.

Nestas eleições, foi registrada queda nas doações declaradas à Justiça Eleitoral. Com a proibição de doações de empresas, inserida na reforma eleitoral aprovada ano passado pelo Congresso, os valores passaram de R$ 6,2 bilhões nas eleições municipais de 2012 para R$ 2,3 bilhões neste ano. O custo das eleições subiu de R$ 483 milhões para R$ 650 milhões, e o custo do voto passou de R$ 3,44 para R$ 4,50.

Segurança

Apesar de ressaltar que o pleito ocorreu de forma tranquila, Mendes demonstrou preocupação com os ataques a locais de votação em São Luís (MA) e as ocorrências registradas no Rio de Janeiro. No entanto, o ministro disse que os ataques não estão relacionados ao período eleitoral.

“Em geral, podemos dizer que não se cuida propriamente de delitos ligados ao pleito eleitoral, mas, muito provavelmente, a presença do crime organizado no contexto geral, disputa entre milícias e narcotráfico”, declarou Mendes.

Militares

Na mesma entrevista coletiva, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, divulgou o balanço final da atuação das Forças Armadas nas eleições. Segundo o ministro, foram enviados 25,2 mil militares para 498 localidades em 17 estados. Nas eleições municipais de 2012, o efetivo havia sido enviado para 477 cidades.

 

Agência Brasil

 

 

Práticas ilegais têm mais de 2.200 casos no 1º turno e 150 candidatos são presos

 

Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil

Com a votação encerrada na maior parte do país, o número de ocorrências relacionadas às eleições municipais em mais de 5,5 mil cidades brasileiras hoje (2) superou 2,2 mil registros, envolvendo candidatos e não candidatos em práticas irregulares como a de boca de urna, transporte ilegal de eleitores e distribuição de alimentos. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, 150 candidatos e 1.005 não candidatos foram presos.

Os números ainda podem aumentar porque outros balanços serão enviados pelas justiças estaduais, mesmo depois do início da apuração de votos que começou simultaneamente em todas as regiões do país às 17h, exceto no Acre onde, em função do fuso, a votação é encerrada às 19h. Em Roraima, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia o encerramento até às 18h por conta do fuso horário.

150 candidatos são presos

Do total de ocorrências, 150 envolvem nomes que estão na disputa por uma prefeitura ou vaga de vereador. Eles acabaram presos. A maior parte dos casos ocorreu em Minas Gerais, onde 43 candidatos foram detidos, seguido por Goiás (16) e Paraná (15). Só a prática de boca de urna levou à prisão em 114 ocorrências e outras 72 que foram registradas sem detenção. Também houve prisões em oito casos de transporte ilegal de eleitores, que teve dois casos registrados no Rio de Janeiro e um em outros estados (Acre, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina).
Além das prisões, o último boletim divulgado pelo TSE mostrou que há ainda outros 119 casos envolvendo candidatos, mas que não resultaram em prisões. Exemplo disso são as ocorrências de divulgação de propaganda – com 24 ocorrências sem prisão – e o caso de fornecimento ilegal de alimentos em Minas Gerais que foi o único registrado pelo tribunal até o momento.
De acordo com o último levantamento, as urnas substituídas ainda não atingiram um ponto percentual do total distribuído pelo país: 432,9 mil. Segundo dados do tribunal, até agora foram trocados 3.669 equipamentos (0,83%) e, ainda assim, em nenhuma cidade foi necessária a adoção da votação nominal.

 

Agência Brasil

 

Petista Marcus Alexandre é reeleito em Rio Branco

 

Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil

O atual prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), foi reeleito para o cargo neste domingo (2), em primeiro turno, com 54,80% dos votos válidos. Eliane Sinhasique (PMDB) ficou em segundo lugar, com 32,07 % dos votos válidos. Até agora foram apurados 97,47% das urnas.
Marcus Alexandre tem 39 anos, é formado em engenharia pela Universidade de São Paulo (USP). Candidato do PT, ele foi apoiado pelo governador do estado, Tião Viana.
Alexandre nasceu em Ribeirão Preto (SP) e foi para o Acre em 1999, onde assumiu cargos no governo local. Foi secretário adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Econômico Sustentável; chefe do Departamento de Planos, Programas, Projetos e Captação de Recursos da Secretaria de Estado de Planejamento e diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre.
Em 2012 candidatou-se a prefeito de Rio Branco e foi eleito. Venceu Tião Bocalom (PSDB) por uma margem apertada. Na ocasião, teve 50,77% dos votos contra 49,23% do rival tucano.

 

Agência Brasil

 

Porto Velho terá segundo turno entre Dr Hildon e Leo Moraes

 

Da Agência Brasil

Os candidatos Dr Hildon (PSDB) e Leo Moraes (PTB) vão disputar, no dia 30 deste mês, o segundo turno das eleições para a prefeitura de Porto Velho. Com 99% das urnas apuradas, Hildon teve 27,29% dos votos válidos e Moraes, 26,08%. O terceiro colocado foi Mauro Rasul (PSB), que ficou logo atrás de Moraes e teve 24,18%.

Dr. Hildon
O empresário Hildon de Lima Chaves, de 48 anos, ou Dr. Hildon, como é mais conhecido, concorre pela coligação Juntos por uma Porto Velho melhor. Edgar do Boi, do PSDC, concorre a vice-prefeito. Dr. Hildon já foi promotor de Justiça e hoje é dono de uma rede de ensino. Esta é a primeira vez que ele disputa uma eleição.

Leo Moraes

Formado em direito, Leonardo Barreto de Moraes, de 32 anos, é filho do ex-deputado estadual Paulo Moraes. Concorre pela coligação Abrace Porto Velho e tem como candidato a vice Dr. Amado, do PP. Eleito em 2012 vereador de Porto Velho, Moraes deixou o posto dois anos depois para assumir mandato de deputado estadual, que detém até hoje. Na Assembleia Legislativa, é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania e vice-presidente da Comissão de Segurança Pública.

 

Agência Brasil

Resumindo Marcelo Freixo

FREIXO DEFENDENDO BANDIDO

 

Publicado em 3 de out de 2016

COMPARTILHEM O MAXIMO QUE PUDEREM, CANDIDATO A PREFEITO DO RJ, DEFENDENDO DESCARADAMENTE BANDIDOS.

Eleições 2016: PSDB e PMDB disputam espaço nas capitais; PT cai

A principal mudança que se observa no primeiro turno das eleições municipais de 2016 em comparação a 2012 foi o desempenho do PT, que desta vez não conseguiu polarizar com o PSDB nas capitais do país. Este ano, entre os candidatos petistas, apenas Marcus Alexandre conseguiu se reeleger em primeiro turno em Rio Branco (AC). O PT também conseguiu enviar João Paulo para o segundo turno no Recife (PE).

eleições municpais 2016

Ao todo, oito capitais tiveram as eleições definidas em primeiro turnoArquivo Agência Brasil

Os tucanos, no entanto, não só conseguiram manter o mesmo número de candidatos disputando o segundo turno, oito nas capitais, como aumentou a quantidade de prefeitos eleitos em primeiro turno. Este ano, além de conquistar a maior capital do país, elegendo João Dória em São Paulo, o PSDB também reelegeu Firmino Filho em Teresina (PI).

Em 2012, os dois partidos rivalizavam. Cada um tinha eleito um prefeito em capital eleito em primeiro turno e obtido resultados próximos no número de candidatos no segundo turno: seis do PT e oito do PSDB. Além disso, há quatro anos petistas e tucanos disputaram a capital paulista, com vitória para Fernando Haddad (PT) no segundo turno contra José Serra (PSDB). Desta vez, o atual prefeito sequer conseguiu levar a disputa contra João Dória para o próximo dia 30 e perdeu para o tucano em primeiro turno.

O PMDB teve queda no desempenho no primeiro turno este ano em relação a 2012 nas capitais. Há quatro anos, o maior partido do país tinha conquistado, em primeiro turno, o segundo maior colégio eleitoral – o Rio de Janeiro, com a reeleição de Eduardo Paes – e eleito Teresa Surita prefeita de Boa Vista (RR). Desta vez, conseguiu apenas reeleger Teresa em primeiro turno. No entanto, seis candidatos do partido vão disputar o segundo turno este ano. Em 2012 foram apenas três peemedebistas no segundo turno das eleições municipais.

Ao todo, oito capitais tiveram as eleições definidas em primeiro turno. Além de PT, PSDB e PMDB, também elegeram candidatos hoje PDT, com Carlos Eduardo em Natal (RN); PSB, com Carlos Amastha em Palmas (TO); DEM, com ACM Neto em Salvador (BA); e PSD, com Luciano Cartaxo em João Pessoa (PB).

O segundo turno vai ser disputado em 18 capitais com candidatos de 16 partidos. Estarão em campanha este mês os candidatos de PT, PMDB, PSDB, PR, PDT, PSB, REDE, PSD, PP, PTB, PCdoB, PMN, PSOL, PHS, PPS, e SD. No segundo turno das eleições, os partidos que mais vão se enfrentar são PMDB e PSDB. Eles disputam em Porto Alegre (RS), Maceió (AL) e Cuiabá (MT).

Mais votada

A única mulher eleita em primeiro turno, Teresa Surita (PMDB), foi também a candidata com a maior votação proporcional do país. Ela teve 79% dos votos válidos em Boa Vista (RR), onde foi reeleita. Para ela, um dos fatores que colaboraram para o seu desempenho foi a redução no custo das campanhas eleitorais proporcionado pela nova lei aprovada no ano passado.

Teresa Surita

Teresa Surita disse que a nova lei eleitoral a ajudou a ser reeleitaDivulgação

“A nova lei eleitoral, que diminui o custo das campanhas, ajudou porque colocou os candidatos em condição igualitária. Por exemplo, nós não tivemos que adesivar carros, ou outros gastos grandes com esta parte”, explicou.

Para a prefeita, a crise econômica que afeta todo o país e a consequente necessidade de fazer corte de gastos na prefeitura não prejudicou seu desempenho eleitoral. Segundo Teresa Surita, o empenho com o ajuste fiscal em Boa Vista aumentou a confiança dos eleitores em suas propostas.

“Tudo que nós suspendemos, ou [obras] que atrasamos a entrega, foi acompanhado pelas pessoas. Um exemplo: fizemos concurso público e não pudemos chamar todas as pessoas porque eu não podia comprometer a folha [de pagamento municipal], mas isso passou credibilidade”, disse. “Não propus coisas que não pudesse cumprir”.

 

Agência Brasil

 

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Dória diz que resultado representa "novos ventos" e reconhece peso da Lava Jato

 

Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

João Dória Jr. (PSDB) candidato eleito hoje (2) em primeiro turno à prefeitura de São Paulo agradeceu, no diretório estadual do seu partido, os votos recebidos. Ele disse que sua gestão não será partidarizada e sua administração será dedicada aos mais necessitados, moradores da periferia da cidade. Dória reconheceu ainda a influência da operação Lava Jato na sua eleição e disse que sua vitória mostra “novos ventos” na política brasileira.

João Doria

João Doria disse que sua gestão não será partidarizadaPSDB-SP/Divulgação

“A nossa gestão será uma gestão para todos. Não será uma gestão particularizada, partidarizada, para os que votaram em nós, será uma gestão aberta, inovadora, transformadora, moderna, jovem, digital, para transformar São Paulo”, disse durante a comemoração.

Dória reconheceu também que o peso da operação Lava Jato foi “substantivo” para sua eleição, e que as manifestações de rua, contra a corrupção realizadas nos últimos dois anos na capital paulista colaboraram com a vitória.

“[O peso da Operação Lava Jato] foi substantivo sim. O povo de São Paulo deu um voto anti-PT, contra a corrupção, contra a má gestão, isso ficou muito claro. Os programas e as propostas que apresentamos também contagiaram a cidade. Mas houve um sentimento, aliás sentimento expresso pelas ruas nos dois últimos anos. Esse sentimento venceu”, disse.

Dória ressaltou o ineditismo de sua vitória em primeiro turno na capital paulista e também o sucesso de uma chapa “puro sangue” do PSDB paulista, com candidato e vice do mesmo partido, o que não ocorria desde 1992.

“Percebam quantos fatos novos foram gerados nessa eleição: uma chapa pura que desde 1992 não havia no PSDB. Uma vitória, no primeiro turno, inédita na história, desde que foi criada a eleição em dois turnos. Um empresário eleito prefeito de São Paulo também nunca aconteceu. São fatos novos, que mostram um novo ar, um novo vento, uma nova conduta da política brasileira”, disse.

Geraldo Alckmin

João Dória fez seu discurso da vitória e sua entrevista coletiva sempre ao lado do governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, a quem fez repetidos agradecimentos. Dória destacou que apoia uma eventual candidatura em 2018 do governador à presidência da República. Antes, ao dizer que Alckmin o inspirava, Dória foi interrompido pela plateia, que gritou “Brasil para frente, Geraldo presidente”.

“Dependerá muito de nós, de vocês, povo de São Paulo, dos brasileiros, de todos os rincões desse país. Se ele for candidato a presidência da República, ele terá o apoio do povo brasileiro pela sua trajetória e sua biografia”, disse.

Alckmin, em um breve discurso, voltou a defender as eleições prévias, que escolheram Dória como candidato do PSDB, e elogiou o empresário. “O João trabalhador, que se identifica com essa grande metrópole, João madrugador, João inovador. Fez campanha leve, sem ataques, que ganhou a confiança da nossa população. [Ele é um] fenômeno eleitoral”, disse.

Por vezes, a militância do PSDB interrompeu os discursos das lideranças do partido cantando bordões que ficaram conhecidos durante as manifestações de rua como “a nossa bandeira jamais será vermelha”, e “fora PT”.

Discurso conciliador

João Dória disse que sua gestão será marcada pela união e pelo trabalho coletivo. Ele disse que conversará com o atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, para fazer uma transição adequada. “Temos de respeitar aqueles que estão lá porque eles foram eleitos também”, disse.

O candidato eleito ainda agradeceu a ligações dos seus concorrentes, a quem disse ter consideração. “O meu respeito e minha consideração. Não foi fácil disputar campanha tão importante. Dez candidatos que disputaram conosco, o nosso respeito”.

 

Agência Brasil

 

 

Crivella: ponto positivo da eleição no Rio foi PMDB ficar fora do segundo turno

 

Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil

Marcelo Crivella, candidato do PRB, disputará o segundo turno

O senador Marcelo Crivella, que disputará o segundo turno com Marcelo Freixo, do PSOL Divulgação/PRB

O senador Marcelo Crivella (PRB), que passou ao segundo turno na disputa para prefeito do Rio de Janeiro, disse que o resultado da primeira rodada de votação neste domingo (2) teve como ponto positivo não permitir que o PMDB avançasse para o segundo turno. Com 27,78% dos votos válidos, Crivella enfrentará, no dia 30 de outubro, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), que ficou 18,26%.,
“Acho que o PMDB deixar de ir para o segundo turno é algo extremamente importante para a política. de um modo geral. É uma coisa redentora, didática. Isso traz esperança para todos os políticos. É algo que não se esperava. É algo extraordinário. Acho que eu e o Freixo contribuímos muito para o aperfeiçoamento da vida política do nosso estado e da nossa cidade, indo para o segundo turno e tirando o PMDB do segundo turno”, afirmou, em entrevista coletiva após a divulgação no resultado.

De acordo com Crivella, os eleitores do Rio reprovaram o PMDB, mesmo com o tempo maior que o partido teve na campanha de rádio e TV e no número de partidos na coligação. Para o senador, o PMDB mostrou durante o tempo em que permaneceu na prefeitura que precisa se reciclar, e isso foi apontado pelo eleitor. “As pessoas estavam, eu diria, frustradas, desalentadas – este é o termo certo, com as atitudes do prefeito [Eduardo Paes] e também com os sucessivos escândalos que ocupavam o noticiário”, disse Crivella, ao ressaltar que a crítica se referia a uma parte do PMDB.

Embora não tenha revelado com quem conversou, Crivella revelou que já começou os entendimentos para conseguir “um amplo arco de alianças” para o segundo turno, tendo inclusive encontros agendados para amanhã (3). Ele informou que depois embarca para Brasília e retoma suas funções no Senado, de onde se licenciou para participar da campanha.
O senador descartou a possibilidade de acordos com o PMDB e de aceitar fazer campanha com Pedro Paulo (PMDB), terceiro colocado no primeiro turno, mas disse que serão bem recebidos os votos dos eleitores do peemedebista. “Eu aceito os votos. Não rejeito voto de nenhum eleitor, seja de Pedro Paulo, seja de quem for. Agora, não farei acordos sobre cargos ou posições no governo ou apoio de empresários, ou grupos econômicos que estejam hoje atuando na prefeitura. Isso em nenhuma hipótese."

Crivela parabenizou Marcelo Freixo, que foi para o segundo turno, e disse acreditar que ele adotará estilo diferente do de Pedro Paulo, que insistia em chamá-lo de bispo para reforçar a ideia de que haveria interferência da Igreja Universal, caso o senador fosse eleito prefeito do Rio. “Acho que o debate com o Freixo será completamente diferente, e alto nível. Conversamos muito no primeiro turno. Achávamos que era importante o PMDB não estar no segundo turno e, nesse aspecto, conseguimos. Tenho certeza de que o que faremos agora será sem acusações”, afirmou.

Para o candidato, a diferença de votos em relação a Freixo é importante para começar o segundo turno. Ele destacou que o índice de rejeição indicado nas pesquisas não o preocupa. “É uma rejeição muito mais de preconceito de quem não me conhece, de quem nunca bateu papo comigo na rua."

Crivella agradeceu aos eleitores que, em um dia frio e chuvoso, saíram de casa para votar e enfatizou que a maioria de seus votos veio de áreas mais pobres da cidade. No segundo turno, o senador disse que buscará um contato mais direto com a população para apresentar propostas especialmente nas áreas de saúde, educação, saneamento e transportes. “Acho que tanto eu como o Freixo vamos nos concentrar nas grandes áreas populosas do Rio. Zonas norte, oeste, suburbana, que são aqueles que mais precisam do governo.”

Garotinho

Marcelo Crivella afastou a possibilidade de o ex-governador Anthony Garotinho, do PR, um dos partidos de sua coligação, fazer parte de sua administração, se for eleito prefeito. “Garotinho foi governador, está em Campos, preocupado com a terra dele, com outros objetivos. Não tem sentido nenhum, era mais fácil se o Pedro Paulo tivesse ido para o segundo turno e governar tendo o [ex-presidente da Câmara] Eduardo Cunha como secretário de Fazenda. O Garotinho tem outros objetivos e outros caminhos”, afirmou.

O candidato descartou ainda a interferência da Igreja Universal, à qual pertence, caso seja eleito prefeito do Rio. “Não haverá nenhuma influência da minha igreja ou de qualquer outra igreja no governo. Zero. O Estado é laico”, afirmou Crivella. Segundo o senador, é preciso repetir a afirmação porque parece que não o ouvem quando trata da questão. “Não há como haver qualquer interferência. Nunca teve no Senado Federal. Então, não terá [na prefeitura]”.

Mudanças na legislação

Crivella defendeu a necessidade de o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) aperfeiçoar seus controles, ao afirmar que viu uma quantidade “absurda” de boca de urna no primeiro turno. “A quantidade de papel ao redor das zonas eleitorais foi algo impressionante. São coisas que a gente precisa ir aperfeiçoando”, enfatizou.

 

Agência Brasil

 

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Chegamos no segundo turno para mudar a história do Rio, diz Marcelo Freixo

 

Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil

O candidato Marcelo Freixo (PSOL), segundo colocado na eleição para prefeito do Rio de Janeiro, discursou para uma multidão que o aguardava nos Arcos da Lapa. Ele só falou neste domingo (2) depois que o percentual de votos apurados lhe garantia matematicamente no segundo turno, que disputará com Marcelo Crivella (PRB). Em terceiro lugar, ficou o candidato Pedro Paulo (PMDB), que representava a continuidade do projeto político do prefeito Eduardo Paes, do mesmo partido.

O candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSOL) encontra eleitores nos Arcos da Lapa (Fernando Frazão/Agência Brasil)

O candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSOL) discursou paraeleitores nos Arcos da Lapa Fernando Frazão/Agência Brasil

“Esta cidade não aguentava mais tratar a favela através da opressão e do medo, da morte, do silêncio e da invisibilidade. Nós chegamos ao segundo turno não foi para ganhar uma eleição. Foi para mudar a história do Rio de Janeiro. Para aprofundar a democracia, criar os conselhos de bairro, para valorizar o servidor público, para fazer com que a saúde olhe para a vida de quem mais precisa. Dignidade não pode ter CEP na cidade do Rio de Janeiro”, discursou Freixo.

Em seguida, após o ato, ele conversou com os jornalistas e disse que, se eleito, vai procurar o presidente Michel Temer, com quem possui diferenças políticas, para manter uma relação institucional.

“Qualquer um que ganhe a eleição, tem que agir como prefeito. Eu tenho a minha opinião sobre o governo Michel Temer, mas o prefeito do Rio de Janeiro tem que defender aquilo que é direito da cidade. Vamos conversar com qualquer governo, seja estadual ou federal. É uma relação institucional e assim será feito.”

Freixo disse que buscará, no segundo turno, diálogo com representantes de várias religiões para discutir um projeto para a cidade, embora considere importante separar Estado e religião.

“Nós temos um programa debatido durante um ano e meio, com vários setores da sociedade, inclusive com setores religiosos, mas, neste momento, é muito importante reafirmar o Estado laico. Importante entender que o Estado é uma coisa e a religião é outra. Nós temos muito boa relação com as religiões. Elas cumprem um papel importante, mas acho perigoso qualquer religião estar dentro do Estado e cumprir um papel político. Eu convoco todas as religiões para um debate de cidade.”

Freixo passou para o segundo turno com 553.424 votos, 18,26% do total. Crivella obteve 842.201 votos, 27,78% do total. O terceiro colocado, Pedro Paulo, recebeu 488.775 votos, 16,12%.

Foram apurados 4.898.044 votos. Houve 1.189.187 abstenções, 24,28% do total. Os votos em branco foram 204.110 (5,50%) e os nulos, 473.324 (12,76%).

 

Agência Brasil

 

 

BH: João Leite evita falar de alianças e Kalil diz que não quer apoio de cacique

 

Léo Rodrigues - Correspondente da Agência Brasil

Após a confirmação de que o segundo turno para a disputa da prefeitura de Belo Horizonte terá João Leite (PSDB) e Alexandre Kalil (PHS), os dois candidatos fizeram pronunciamentos destacando o feito de suas campanhas. Por outro lado, mostraram incômodo com as questões relacionadas a alianças.

João Leite disse que recomeçará as andanças pela cidade com muito entusiasmo e agradeceu a confiança dos eleitores e o trabalho de sua equipe. Perguntado se pretende conversar com partidos dos candidatos que não foram ao segundo turno, ele desconversou. "Já temos alianças com as pessoas, costuradas nos lugares que visitei. Minha principal aliança é com os pobres", disse.

João leite e Alexandre Kalil

João Leite e Alexandre Kalil não comentaram sobre possibilidades de aliança no segundo turnoAgência Brasil

O candidato fez seu pronunciamento acompanhado do presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves. Ele também destacou o feito de João Leite e disse que espera uma disputa eleitoral baseada na briga de ideias e não de pessoas. Ele também comemorou o resultado eleitoral no país."O PSDB será o partido que mais vai administrar capitais e cidades de grande porte. Ganhamos no primeiro turno em São Paulo e Teresina e estamos no segundo turno em nove capitais. As urnas mostraram a derrota do PT", disse.

Rechaçou alianças

Por sua vez, Alexandre Kalil considerou sua ida ao segundo turno como “absolutamente impressionante” e destacou que disputou contra "dois senadores, um prefeito e um governador". A fala foi uma referência indireta ao fato de que os senadores tucanos Aécio Neves e Antônio Anastasia apoiaram João Leite, o atual prefeito da capital mineira Márcio Lacerda (PSB) apoiou Délio Malheiros (PSD) e o governador do estado Fernando Pimentel (PT) apoiou Reginaldo Lopes (PT).

Kalil comemorou que agora terá o mesmo tempo de televisão que seu adversário e rechaçou alianças. Mais cedo, ao votar, o candidato já havia sido questionado se pretendia buscar o apoio do governador Fernando Pimentel para o segundo turno. "Não espero apoio do governador. Eu não tenho cacique e não quero cacique nenhum. Não quis no primeiro turno e não quero no segundo, no terceiro ou no quarto turno", respondeu. Ele disse que a campanha mudou sua vida. "Eu não conhecia a periferia de Belo Horizonte e foi emocionante. Nunca mais serei a mesma pessoa. A pobreza de Belo Horizonte chega à beira da África. Aqui existe a África".

Onze candidatos disputaram o primeiro turno da eleição para a prefeitura de Belo Horizonte. João Leite obteve 33,4% dos votos e Alexandre Kalil 26,56%.

 

Agência Brasil

 

ACM Neto aproveita vitória para criticar governador petista Rui Costa

 

Sayonara Moreno - Repórter da Agência Brasil

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), reeleito neste domingo (2), atribuiu ao governador da Bahia, Rui Costa (PT) a maior derrota da eleição da capital baiana. Para ele, a falta de quantidade de votos para levar a candidata Alice Portugal (PCdoB), apoiada por Rui, configura uma derrota do governador.

“Eu não posso deixar de revelar que o governador foi o grande derrotado nesta eleição. Afinal, o PT não teve a capacidade de lançar um candidato e, além disso, a candidata que ele abraçou teve o resultado que teve [14,5% dos votos válidos]. Todos sabem que o governador assumiu um lado, trabalhou o que pode contra a nossa candidatura, mas o povo de Salvador falou mais alto”, criticou o democrata.

ACM Neto

ACM Neto diz que principal desafio é consolidar conquistasArquivo/Agência Brasil

As urnas ainda não tinham sido abertas para o início da contagem de votos, quando ACM Neto convocou a imprensa para uma coletiva, no prédio onde mora, no Corredor da Vitória, área nobre de Salvador. Com cerca de 80% das urnas apuradas, o prefeito desceu para a sala de recepção. Ele acompanhou a apuração dos votos em seu apartamento, ao lado de familiares, amigos e políticos apoiadores.

“[O principal desafio da nova gestão] é consolidar as conquistas desses últimos anos e aperfeiçoar ainda mais. A gente vive um momento difícil no Brasil, um momento de crise econômica que afeta, em geral, as prefeituras. Isso sinaliza para um esforço adicional dos prefeitos eleitos neste domingo e eu tenho consciência do quanto será importante manter o equiíbrio das contas, pagar tudo em dia e garantir que a cidade continue funcionando”, disse o prefeito reeleito.

Saiba Mais

Geddel

Um dos políticos que esteve ao lado de ACM e do vice eleito, Bruno Reis (PMDB), durante a apuração, foi o ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Geddel Vieira Lima, que também criticou o governador Rui Costa.

“Ele [Rui Costa] não conseguiu viabilizar um candidato do partido dele, mas se envolveu diretamente na campanha de Alice Portugal. Aproximou esse discurso de golpe e raiva que foi feito contra o governo federal, contra mim e contra ACM Neto. E o resultado de 73% é de uma eloquência, que é melhor ficar calado”, disparou o ministro.

Tanto ACM quanto Geddel desconversaram sobre a possibilidade de o prefeito passar a gestão para o vice, em 2018, para enfrentar Rui Costa nas urnas na disputa pelo governo do estado. Neto foi taxativo ao falar no assunto. “Não há nenhuma hipótese de eu discutir 2018 neste momento. Nós não estamos preocupados com 2018, não vamos tratar do assunto, sequer pensar”.

Geddel também preferiu não falar sobre um possível apoio a Neto, caso o prefeito se candidate a governador nas próximas eleições. “Eu acho que 2018 está muito longe e esse percentual aumenta o peso nas costas de nós todos. Essa é a responsabilidade e esse é o desafio. Acho que não tem o que se pensar e tentar antecipar o que vem em 2018: isso é o primeiro passo para o fracasso”, finalizou.

Geddel segue para Brasília, ainda nesta segunda-feira. Ele afirmou que durante a semana vai organizar a votação da PEC que impõe um limite para gastos público e mobilizar os deputados.

Após as declarações dos políticos, ACM e sua comitiva seguiram para o Subúrbio da cidade, onde comemoraram a vitória e, de lá, foram ao Rio Vermelho, bairro turístico e boêmio da capital baiana.

 

Agência Brasil

 

Geraldo Júlio e João Paulo disputam segundo turno no Recife

 

Da Agência Brasil

Os candidatos Geraldo Júlio (PSB) e João Paulo (PT) vão disputar o segundo turno das eleições no Recife. Geraldo Júlio teve 49,35% dos votos válidos e João Paulo teve 23,81% dos votos válidos.

Até agora, foram apurados 99,36% das urnas.

Geraldo Júlio

Geraldo Júlio (PSB) é o atual prefeito do Recife. Servidor concursado do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) e até então ocupante de cargos em secretarias e no Porto de Suape, Geraldo nunca tinha disputado uma eleição antes de 2012, quando foi eleito no primeiro turno com 51,15% dos votos válidos. Na época, começou com menos de 7% das intenções de voto.

O crescimento expressivo se deu pelo empenho do então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, também do Partido Socialista Brasileiro. Hoje, Geraldo Júlio disputa a reeleição com o apoio de 20 partidos políticos – a Frente Popular do Recife, maior coligação do pleito. O atual vice, Luciano Siqueira (PCdoB), permanece na chapa da reeleição.

João Paulo

Já João Paulo (PT) tem experiência em pleitos eleitorais. É ex-prefeito do Recife por dois mandatos – entre 2001 e 2008. O candidato é um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco.

Posteriormente, o candidato petista foi eleito deputado federal no mandato encerrado em 2014. O último cargo de João Paulo foi o comando da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que deixou voluntariamente em maio deste ano por causa do afastamento da ex-presidenta Dilma Rousseff. Nas eleições municipais deste ano ele tem como vice o deputado estadual Sílvio Costa Filho (PRB) na chapa Recife Pela Democracia, formada por cinco partidos.

A disputa entre os dois políticos coloca em posições opostas partidos que já foram aliados por muitos anos. Até o lançamento da primeira candidatura de Geraldo Júlio, o PSB e Campos – em 2014 candidato à presidente da República, ano em que morreu em um acidente com o avião usado na campanha - eram parte da base do PT na prefeitura. O PT passou 12 anos no comando do Poder Executivo no Recife, antes que o PSB ocupasse o cargo.

 

Agência Brasil

Sete dos 20 atuais prefeitos de capitais vencem disputa já no primeiro turno

Dos 20 prefeitos de capitais que concorreram à reeleição este ano, 75% venceram a disputa no primeiro turno ou passaram para o segundo turno. Sete venceram hoje (2) seus adversários no primeiro turno e oito disputarão o segundo turno no dia 30 de outubro.

Teresa Surita

Teresa SuritaDivulgação

Em Boa Vista (RR), a atual prefeita Teresa Surita (PMDB) venceu com 79,5% dos votos válidos, o maior percentual proporcional de votos entre os postulantes à reeleição. O atual prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), com quase 74% dos votos válidos, obteve o segundo maior percentual de votos dos prefeitos que tentaram a reeleição.

Além de Boa Vista e Salvador, se reelegeram no primeiro turno Firmino Filho (PSDB) em Teresina (PI), Macus Alexandre (PT) em Rio Branco (AC), Carlos Eduardo (PDT) em Natal (RN), Carlos Amastha (PSB) em Palmas (TO) e Luciano Cartaxo (PSD) em João Pessoa (PB).

Segundo Turno

Foram para o segundo turno os prefeitos de Manaus, São Luís, Recife, Fortaleza, Macapá, Vitória, Maceió e Belém. Na capital amazonense, Artur Virgílio Neto (PSDB) enfrentará Marcelo Ramos (PR). Em São Luís, a disputa envolverá Edivaldo Holanda Júnior (PDT) e Eduardo Braide (PMN), enquanto no Recife a disputa será entre Geraldo Júlio (PSB) e João Paulo (PT).

Em Fortaleza, o segundo turno ocorrerá entre Roberto Cláudio (PDT) e capitão Wagner (PR). Em Macapá, a eleição será disputada entre Clécio Luís (Rede) e Gilvan Borges (PMDB). Luciano Rezende (PPS) e Amaro Neto (SD) foram para o segundo turno em Vitória. Em Maceió, Rui Palmeira (PSDB) enfrentará Cicero Almeida (PMDB) e em Belém Zenaldo Coutinho(PSDB) e Edmilson (PSOL) brigarão pelo voto dos eleitores.

Cinco prefeitos não conseguiram votos para reeleição. São os casos dos atuais prefeitos de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), e de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Em Porto Velho (RO), Doutor Mauro (PSB) não estará à frente do Executivo municipal a partir do ano que vem, assim como Alcides Bernal (PP) em Campo Grande (MS) e João Alves (DEM) em Aracaju (SE).

Derrota política

No Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, apesar de não estarem na disputa, os atuais prefeitos Eduardo Paes (PMDB) e Márcio Lacerda (PSB), respectivamente, tiveram derrotas políticas, já que seus candidatos não conseguiram avançar nem mesmo para o segundo turno.

 

Agência Brasil

 

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Candidato do PT ficou em 3º lugar na disputa. #RBSEleições2016

"Não temos culpa das opções restantes", diz Raul Pont sobre 2º turno em Porto Alegre

GAUCHA.CLICRBS.COM.BR

 

Marchezan e Melo avançam ao 2º turno

    • Marchezan descarta rótulos de direita ou esquerda

      • Melo vai buscar apoio do PTB e quer diálogo “olho no olho” no segundo turno

        Fernanda Melchionna foi a vereadora mais votada em Porto Alegre - Crédito: Reprodução Facebook

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        Fernanda Melchionna é a mais votada. Confira os eleitos para Câmara

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            ELEIÇÕES 2016

            Brancos, nulos e abstenções chegam a 34,82% do eleitorado em Porto Alegre

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              Com apenas 12 votos de diferença, Schmidt é eleito prefeito de Erechim

              Candidato do PDT obteve 43,54% dos votos, contra 29,11% do rival do PRB - Crédito: Fotos PDT e PRB / Divulgação CP

              SERRA

              Caxias terá segundo turno entre Edson Nespolo e Daniel Guerra

              Beth Colombro e Luiz Carlos Busato disputam segundo turno em Canoas - Crédito: Reprodução / Facebook / CP

              REGIÃO METROPOLITANA

              Beth Colombo e Luiz Carlos Busato disputam segundo turno em Canoas

              Haddad chegou a dizer a amigos que, se perdesse a eleição, deixaria a vida pública - Crédito: Rovena Rosa / Agência Brasil / CP

              Derrota de Haddad em São Paulo expõe fragilidade do PT

              Queda do partido da Prefeitura foi comparada ao impeachment da presidente Dilma

              Doria minimiza racha no PSDB e lança Alckmin à presidência

                RIO DE JANEIRO

                Crivella e Freixo disputarão segundo turno no Rio

                  SANTA CATARINA

                  Gean Loureiro e Angela Amin disputam segundo turno em Florianópolis

                    Candidato do PT projetou encontros com PSol e PSTU para organizar "resistência" ao golpe - Crédito: Alina Souza

                    PORTO ALEGRE

                    Pont descarta compromisso com Melo ou Marchezan e convoca oposição

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                      Luciana descarta apoiar alguém no segundo turno

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                                      Publicado em 2 de out de 2016

                                      PT
                                      Irã: Guarda Revolucionária revela Drone com alegadas semelhanças com o modelo norte-americano capturado
                                      A divisão aeroespacial da Guarda Revolucionária iraniana revelou seu mais recente veículo aéreo não tripulado de combate em Teerã, no sábado, que foi supostamente modelado a partir de um avião dos Estados Unidos capturado em 2011.
                                      Vídeo ID: 20161001-022
                                      Video on Demand: http://www.ruptly.tv
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                                      EN
                                      Iran: Revolutionary Guard unveils drone with alleged similarities to captured US model
                                      Iran’s Revolutionary Guard's aerospace division unveiled its latest unmanned combat aerial vehicle in Tehran, on Saturday, which has been allegedly modelled on a US aircraft captured in 2011.
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                                      *Atenção Cenas Fortes - Conflito na Siria: Bombardeamentos em Hospitais Continuam

                                       

                                       

                                       

                                      Atenção: Jamaica e Cuba: o Furacão "Matthew" está a caminho!

                                       

                                       

                                       

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                                      Lula não renascerá das cinzas

                                      Publicado em 2 de out de 2016

                                      Os colunistas de VEJA Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes analisam o fracasso dos resultados do Partido dos Trabalhadores nas eleições municipais de 2016. Na conversa, eles também falam sobre os resultados nas principais capitais do país.

                                       

                                      PT tem a pior eleição em vinte anos

                                      Por: Pedro Dias Leite

                                       

                                      debate-sao-paulo-globo-haddad-20160929-029

                                      O PT teve nestas eleições seu pior resultado em capitais em vinte anos. Desde 2004, o partido perde prefeitos nas principais cidades do país. Foram nove eleitos em capitais em 2004, cinco em 2008 e quatro em 2012.

                                      Agora em 2016, o petismo conquistou só uma capital no primeiro turno, Rio Branco. O partido passou ao segundo turno apenas em mais uma, Recife. Se ganhar na capital pernambucana, uma tarefa difícil, vai igualar o desempenho de 1996, quando também levou duas capitais; se perder, será o pior resultado desde 1985, ano em que conquistou uma única capital, Fortaleza.

                                      Além de Recife, o PT tinha esperanças de ir ao segundo turno em outras três capitais: São Paulo, que elegeu João Doria (PSDB) no primeiro turno, Porto Alegre, onde Raul Pont (PT) ficou em terceiro, e Fortaleza, onde a petista Luizianne Lins ficou em um distante terceiro lugar.

                                      Com seus três últimos tesoureiros presos, seu principal líder ameaçado pela Justiça e a presidente da República de seu partido apeada do poder pelo impeachment, o resultado não chega a surpreender.

                                       

                                      Blog Maquiavel

                                      Quinta colocada, Luciana Genro não irá apoiar Marchezan nem Melo

                                      Candidata derrotada vai se dedicar à campanha de Freixo no Rio de Janeiro

                                      Por: Cleidi Pereira

                                       

                                      Quinta colocada, Luciana Genro não irá apoiar Marchezan nem Melo  Omar Freitas/Agencia RBS

                                      Luciana foi do favoritismo à derrota em pouco mais de um mês e terminou a disputa em quinto lugar em Porto AlegreFoto: Omar Freitas / Agencia RBS

                                      Única mulher a disputar a prefeitura da Capital, Luciana Genro (PSOL) foi do favoritismo à derrota em pouco mais de um mês. A socialista — que chegou a liderar as primeiras pesquisas de intenção de voto, mas terminou a disputa em quinto lugar — classificou o desempenho nas urnas como "extraordinário diante das circunstâncias".  

                                      — Quando entramos nessa disputa sem buscar alianças de ocasião para aumentar o tempo de televisão, sabíamos que a disputa seria dura. Mas eu sempre disse que eu preferia perder sem abrir mão dos meus princípios e coerência do que vencer e não ter condições de fazer as mudanças — afirmou, ressaltando que a luta do PSol não terminou aqui.
                                      O desempenho de Luciana nas primeiras pesquisas surpreendeu. Nem a ex-deputada federal acreditava que seu nome poderia aparecer como favorito, apesar de sua popularidade ter aumentado com a eleição presidencial, em 2014. A queda, no entanto, já era esperada pela equipe, em função do escasso tempo de propaganda. No dia 22 de agosto, a socialista tinha 23% das intenções de voto, conforme levantamento do Ibope. Um mês depois, esse índice caiu onze pontos percentuais, para 12%.
                                      Luciana chegou ao seu comitê de campanha por volta das 17h30min e acompanhou a apuração em uma sala reservada, ao lado do vice Pedro Ruas, do coordenador de campanha Roberto Robaina e de membros da executiva do partido. Em seu pronunciamento, garantiu que o PSol não irá apoiar nem Sebastião Melo ( PMDB) nem Nelson Marchezan Junior (PSDB), e que irá dedicar à campanha de Marcelo Freixo à prefeitura do Rio.
                                      Conforme a apuração avançava, jovens se abraçavam e choravam. Os momentos de tristeza eram intercalados com rompantes de alegria e comemoração, devido ao desempenho de Fernanda Melchiona, a vereadora mais votada de Porto Alegre.
                                      — É o reconhecimento de um trabalho de oito anos, de luta junto à juventude e aos trabalhadores, contra o machismo, o racismo e a LGTBfobia. Vamos honrar cada voto — disse.
                                      Presidente do PSol no RS, Israel Dutra reconheceu que o desempenho de Luciana ficou aquém do esperado, mas comemorou crescimento de 50% da bancada, com a eleição de Robaina e Prof. Alex Fraga.
                                      — Nossa luta não começou ontem e não termina hoje. 

                                       

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