domingo, 2 de outubro de 2016

Rússia assume presidência do Conselho de Segurança da ONU

Da Agência Sputnik

A partir de hoje (1º), a Rússia passa a desempenhar o papel de presidente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). A primeira sessão será aberta segunda-feira (3) visando a coordenar o plano de trabalho para o próximo mês.
Segundo a Agência RIA Novosti, serão realizadas cerca de 20 reuniões para discutir soluções para vários problemas. No dia 19 de outubro devem ser analisadas as crises na Síria, no Líbano e Iêmen. Durante este mês também será discutida a situação a situação no Sudão do Sul, em Darfur, na República Democrática de Congo, em Mali e na República Centro-Africana.
De acordo com diplomatas russos, o maior evento durante a presidência russa no Conselho da Segurança serão os debates sobre cooperação da ONU com organizações regionais, previsto para 28 de outubro. Será discutida principalmente a cooperação com a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), a Organização para Cooperação de Xangai (OCX) e a Comunidade dos Estados Independentes (CEI).
Em 5 de outubro, será realizada a eleição para o cargo de secretário-geral da ONU. Desde 21 de julho, os membros do conselho já promoveram cinco rodadas de votação e até o momento lidera o candidato português António Guterres.
Pelo novo modelo da eleição, os boletins de voto para membros permanentes e não permanentes do Conselho de Segurança terão cores diferentes. A candidatura ao cargo de secretário-geral da ONU deve ser aprovada por maioria de votos do Conselho de Segurança — 9 em 15 e não deve ter nenhum voto "contra" de qualquer dos cinco membros permanentes (Reino Unido, China, Rússia, Estados Unidos e França), que têm poder de veto.
No dia 1º de novembro, a Rússia será substituída pelo Senegal.

 

Agência Brasil

Eleições têm 95 candidatos únicos que precisam de um voto para se eleger

Nos últimos 45 dias, os 17 mil candidatos a prefeito que disputam as eleições deste domingo (2) foram às ruas, distribuíram panfletos, gravaram programas de rádio e televisão em busca de votos. Para 95 desses candidatos, no entanto, a “disputa” pelo voto será bem mais fácil amanhã (2). Isso porque eles concorrem como candidatos únicos e para serem eleitos precisarão apenas de um voto, que pode ser o dele mesmo.

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os 95 candidatos a únicos são de 14 partidos: PMDB, PP, PSDB, dez PSB, PDT, PSD, PV,  DEM, PR, PTB, PPS, PT, PRB e PEN.

Os municípios com candidatos únicos estão distribuídos em 12 estados - Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Ceará, Mato Grosso do Sul, Piauí e Tocantins.

Dos 95 candidatos únicos, de acordo com a dados da Justiça Eleitoral,  86 são do sexo masculino e nove do sexo feminino. Oitenta e um são da cor branca e 14 declararam-se pardos.

Com 37.680 eleitores, o município paulistano de Jales é o que tem maior eleitorado entre as 95 cidades em quea  eleição para prefeito tem apenas um candidato. Já Engenho Novo (RS), com 1.200 eleitores, e Carlos Gomes (RS), com 1.411 eleitores, têm o menor número de votantes nesse caso.

 

Agência Brasil

 

Prime Cia. Imobiliária - Imobiliária em Porto Alegre / RS

Resultado de imagem para prime cia imobiliária

http://www.primeciaimobiliaria.com.br/

 

'Bateria' é feita de pedaços de ventilador, cadernos e lata. Cauã mora em Rio Grande e sonha ter uma bateria de verdade http://glo.bo/2dAkPxR #G1

Apaixonado por bateria, menino de 10 anos cria instrumento com sucata em Rio Grande (RS)

G1.GLOBO.COM

 

Vítimas são abusadas, roubadas e abandonadas pelos próprios maridos, que abandonam as mulheres depois de levarem o dotehttp://glo.bo/2dPoECK #G1

O drama e o estigma das 'mulheres descartáveis' do sul da Ásia

Vítimas são abusadas, roubadas e abandonadas pelos próprios maridos, que em geral são cidadãos britânicos, diz relatório; pesquisadores pedem que...

G1.GLOBO.COM

Precisa de uma ajuda para lembrar o número do seu candidato? Facilitamos para você ===> http://glo.bo/2cHDeHJ #G1 #Eleições2016

Imprima a cola eleitoral e preencha com os dados dos candidatos

G1.GLOBO.COM

 

Aprova ou veta leis, administra dinheiro, propõe políticas públicas e mais... Vídeo explica quais são as responsabilidades de um prefeitohttp://glo.bo/2dxOjks #G1 #Eleições2016

Confira em 2 minutos e meio o que faz um prefeito

G1.GLOBO.COM

 

João Vicente de Paula acorda cedinho para votar e não revela o voto para ninguém. Morador de Divinópolis (MG) completa 100 anos neste domingo <3 http://glo.bo/2diFNnh #G1

Mineiro completa 100 anos no dia da eleição e não abre mão do voto

G1.GLOBO.COM

 

Polícia Civil diz que o atirador estava afastado de suas funções como servidor da prefeitura por conta de transtorno psicótico devido ao uso de álcool .Ataque deixou três mortos e duas pessoas baleadashttp://glo.bo/2cJ2qlY #G1

Polícia descarta briga entre candidato e atirador antes de atentado em Goiás

G1.GLOBO.COM

 

Vice-governador de Goiás recebe alta após atentado em Itumbiara

 

Da Agência Brasil*

O vice-governador de Goiás, José Eliton - Divulgação/governo de Goiás

O vice-governador de Goiás, José Eliton - Divulgação/Governo de Goiás

O vice-governador de Goiás, José Eliton (PSDB), recebeu alta hospitalar hoje (1º) em Goiânia, do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). O advogado da prefeitura de Itumbiara, Célio Rezende, recebeu alta no início da noite de ontem, informou a assessoria do hospital. Os dois foram baleados no último dia 28 quando participavam de uma carreata do candidato à prefeitura do município de Itumbiara José Gomes da Rocha (PTB).

Saiba Mais

Ex-prefeito da cidade e ex-deputado federal, Rocha também foi baleado, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Além dele, o cabo da Polícia Miliar de Goiás, Vanilson João Pereira, que fazia a segurança, morreu durante o atentado.

O atirador, identificado como Gilberto Ferreira do Amaral, funcionário da prefeitura, foi morto por seguranças durante o ataque. Os motivos ainda estão sendo investigados.

Ontem (30), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou o envio de tropas federais ao município de São Luís (MA) para garantir a segurança das eleições municipais, amanhã (2). A presença de soldados das Forças Armadas foi solicitada pela Justiça Eleitoral nos estados. Os militares foram enviados para as cidades após o registro de assassinatos de candidatos e de ataques a locais de votação.

A decisão foi tomada contrariando o parecer do governador de Goiás que opinou contra o envio dos militares, por entender que as forças do estado podem garantir a segurança do pleito. No entanto, devido à gravidade do atentado contra o candidato, o TSE decidiu autorizar o envio dos militares.

 

Agência Brasil

 

 

Estatuto do Idoso trouxe avanços, mas ainda apresenta falhas, diz fisioterapeuta

 

Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil

idosos

idososArquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Estatuto do Idoso completa hoje (1º), Dia internacional do Idoso, 13 anos de vigência. Se a legislação foi considerada um avanço por colocar na pauta do dia as demandas da parcela da população com 60 anos ou mais, com o envelhecimento gradual da população muito mais do que leis, os brasileiros precisam aprender a lidar com os mais velhos e se preparar, desde cedo, para atingir a terceira idade.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de idosos no Brasil alcança 22,9 milhões, 11,34% da população. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), a proporção de idosos de 60 anos ou mais passou de 9,7%, em 2004, para 13,7%, em 2014, sendo o grupo etário que mais cresceu. Em 2030, essa proporção seria de 18,6%, e, em 2060, de 33,7%, ou seja, a cada três pessoas na população uma terá ao menos 60 anos de idade.

Para a presidente do Departamento de Gerontologia da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) e presidente do Conselho do Idoso do Estado de São Paulo, Claudia Fló, os mais jovens e os próprios idosos devem melhorar a percepção que têm do envelhecimento.

“A gente vê muita vezes os próprios idosos negando essa fase. Vemos pessoas de 70, 80 anos que se referem aos idosos como “os idosos”, como se eles não se enquadrassem nisso. Em tenho 60 anos, sou idosa e tenha que prestar atenção de nunca dizer ‘eles’. Tanto nós idosos temos que mudar o nosso jeito de agir, como as pessoas que não são idosas têm que nos respeitar”, afirmou a fisioterapeuta.

Para a especialista, a partir do Estatuto do Idoso, as pessoas mais velhas passaram a ser olhados. “Era em menor número do que existe hoje, mas agora, com esse aumento expressivo do número de idosos, ter uma legislação que olhe para eles é bastante importante. Abre os olhos das pessoas para o envelhecimento e para os idosos. Dizer não ao preconceito e à exclusão e tudo aquilo que discrimina o idoso. Não dá mais para ter discriminação, separação”.

Apesar de avançada, a lei ainda apresenta falhas, principalmente de implementação. “Os idosos têm direito a ter acompanhante nos hospitais quando estão internados. Os hospitais, na maioria da vezes, deixam pessoas acompanharem os idosos, só que não dão condições para eles ficarem como deveriam. Ficar sentado, dia e noite, em uma cadeira de plástico para dormir  é muito desconfortável. Isso deveria ser modificado. Não basta deixar entrar, é preciso alimentação e uma cadeira decente”, exemplificou. 

Para ter viver bem após os 60 anos, Claudia Fló ressalta como essencial a prática de atividade física. “A primeira coisa que a gente tem que fazer é tentar manter a saúde e preservá-la, fazendo as coisas que são certas. Atividade física é uma das coisas mais importantes”, destacou.

Ela lembrou que com o passar dos anos o idoso perde massa muscular e massa óssea. Por isso, as atividades físicas tornam-se cada vez mais essenciais. “Se qualquer pessoa que tenha uma diminuição da massa óssea cair e sofrer uma fratura é uma coisa terrível. Em geral, 10% das pessoas que caem e sofrem fraturas quando são idosos se recuperam totalmente. É muito pouca gente. Um grande número morre, outro acaba indo para instituições de longa permanência e muitos ficam com sequelas”.

Com o envelhecimento gradual da população brasileira, a fisioterapeuta ressalta a necessidade de o país criar, nas escolas, uma cultura de respeito aos mais velhos e de cuidado com a própria saúde.

“Há coisas que precisamos fazer a vida toda. O jeito de se preparar para o envelhecimento é, desde cedo, a pessoa pensar que um dia vai ficar velha. É um papel da Sociedade de Brasileira de Geriatria e Gerontologia divulgar nas escolas, tentar incluir no currículo esse assunto para as crianças, para que cresçam ouvindo que a gente tem que se preocupar sempre”.

Instituído pelas Nações Unidas em 1991, o Dia Internacional do Idoso este ano tem como tema a reflexão sobre preconceitos que ainda recaem sobre a velhice.  “Estamos vivendo mais, isso é motivo de comemoração. As pessoas estão vivendo mais e com mais saúde do que no passado. A minha avó era muito velhinha e morreu com 84 anos. Hoje, percebo que ela não era tão velhinha assim. Atualmente, uma pessoa de 84 anos tem expectativa de viver pelo menos mais dez anos. As pessoas estão envelhecendo diferente.  Tudo isso é motivo para comemorar” destacou Claudia Fló.

 

Agência Brasil

 

 

Rene Silva é liberado após depoimento e relata prisão por meio de rede social

 

Da Agência Brasil*

Preso hoje (30) de manhã durante a cobertura de uma remoção para o jornal comunitário Voz das Comunidades, o jovem comunicador e ativista Rene Silva, fundador e editor-chefe da publicação, foi liberado à tarde, após prestar depoimento. O midiativista e fotógrafo Renato Moura, preso na mesma ação, também foi solto pela polícia.

A soltura foi anunciada pelo Voz das Comunidades e pelo ativista em suas contas no Twitter. Em uma postagem publicada logo após ser liberado, Rene Silva relatou o momento da prisão. “Estamos bem! Acabamos de prestar depoimento na delegacia e nos disseram que fomos levados por desobediência. Estávamos mostrando os moradores. Policiais nos levaram, dizendo que estávamos invadindo o terreno e desobedecemos a ordem de não entrar, mas eles pegaram antes meu celular. Um dos policiais arrancou o celular da minha mão e eu fui atrás, nesse momento ele me deu voz de prisão por estar desobedecendo ordem”, contou.

A prisão dos ativistas se tornou o assunto do momento no Twitter, com muitas menções e postagens sobre o assunto. Personalidades como Ana Moser e Glória Peres se manifestaram pela rede social em protesto pela prisão de Rene Silva e Renato Moura.

A denúncia da prisão foi feita ao vivo na página do Facebook de outro comunicador popular da comunidade, Raull Santiago, do Coletivo Papo Reto, que também acompanhava a remoção.

Procuradas, as polícias Civil e Militar ainda não comentaram a prisão dos jovens.

Saiba Mais

Presidente da organização não governamental Voz das Comunidades, Rene é um dos 30 jovens até 30 anos escolhidos pela Revista Forbes Brasil como “exemplo de um time que está reinventando um país”.

Denúncias

Os comunicadores comunitários de favelas do Rio de Janeiro vêm denunciando censura e ameaças à liberdade de imprensa e expressão por agentes do Estado, policiais ou não, e do tráfico de drogas. No mais recente relatório do Fórum de Juventudes do Rio de Janeiro, de outubro de 2015, constam relatos de ameaças, revistas e até a necessidade de se mudar de casa.

No dossiê, a comunicadora comunitária e coordenadora do jornal comunitário O Cidadão, que circula há 16 anos no Complexo da Maré, Thaís Cavalcante, diz que fazer comunicação dentro das favelas é um desafio e pode acabar colocando a própria vida em risco. “A comunicação dentro da favela é mais delicada do que a que temos em outros lugares. Além de jornalistas, somos moradores. O cuidado é redobrado e tudo nos envolve emocionalmente também.”

Em abril deste ano, o ex-integrante do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação e comunicador Enderson Araújo, do Mídia Periférica, da favela Sussuarana, de Salvador, denunciou ter sido intimidado pela PM no Complexo do Alemão. Segundo ele, três policiais portando fuzis o revistaram e o interrogaram. Na época, notas de repúdio foram publicadas por organizações de defesa dos direitos humanos e de liberdade de imprensa e expressão.

 

Agência Brasil

Rede de computadores da Justiça Eleitoral será bloqueada por segurança

A rede de computadores da Justiça Eleitoral será bloqueada das 20h de hoje (1º) às 6h da próxima segunda-feira (3) por medida de segurança. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a prática também foi adotada em eleições anteriores. Apenas algumas áreas do portal do TSE ficarão disponíveis para os usuários.

“A medida visa aumentar a proteção à rede, mitigando possíveis invasões para prover a segurança da totalização dos votos”, informou a Justiça Eleitoral, em nota.

Rede de computadores da Justiça Eleitoral será bloqueada por medida de segurança

Bloqueio valerá das 20h de hoje (1º) às 6h da próxima segunda-feira (3) Divulgação/TRE-PA

Ao digitar o endereço www.tse.jus.br, o eleitor será enviado a uma página com os serviços da Justiça Eleitoral mais procurados pelos cidadãos, como consulta ao local de votação, consulta à situação eleitoral, informações sobre justificativa eleitoral, resultados das eleições (a partir das 17h de domingo), dados dos candidatos, Disque-Eleitor e as últimas notícias sobre as eleições.

Com a configuração das ferramentas de defesa da rede para o nível máximo de proteção, os computadores da Justiça Eleitoral serão impedidos de acessar a internet. Além disso, os e-mails que forem enviados para ambiente externo ou que forem enviados à Justiça Eleitoral a partir de fora ficarão retidos em ambiente seguro.

Depois de restabelecida a conexão entre as redes, as mensagens desse período serão entregues aos usuários. Apenas os e-mails trocados entre o TSE e os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) não sofrerão bloqueio.

Ataques

O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Dutra Janino, disse à Agência Brasilque, em eleições passadas, o site do tribunal e o sistema de troca de informações com os tribunais regionais já chegaram a sofrer mais de 200 mil tentativas de ataques de hackers por segundo.

Neste ano, de acordo com o secretário, o número caiu para duas ou três tentativas por dia. Janino explicou que o sistema, por onde passam dados sobre as eleições, é monitorado para evitar ataques. “Temos um núcleo que estuda a intensidade desses ataques e tem mecanismos para neutralizá-los. Então, muitas vezes há medidas preventivas para que esses ataques não sejam mais fortes”, disse.

Além disso, as informações são criptografadas para impedir a visualização ou alteração dos dados, e há vários mecanismos de segurança. “Tudo que trafega dentro do ambiente interno é criptografado e assinado digitalmente. Mesmo que os hackers conseguissem adentrar esse ambiente, não conseguiriam ver muita coisa.”

Segundo o secretário, o máximo que um hacker conseguiria fazer seria uma alteração na página da internet, deixando alguma mensagem, por exemplo. “O feito seria moral, como pichar uma página, e não teria resultados ou impactos significativos, seria mais com relação à imagem e não alteração de qualquer dado do sistema”, disse.

Janino destacou que a urna eletrônica não fica ligada à internet em nenhum momento, o que impede que o sistema de segurança da votação seja atacado. Para o secretário do TSE, os questionamentos sobre a confiabilidade da votação eletrônica ocorrem por falta de conhecimento sobre o sistema. “Temos um processo eletrônico de 20 anos de utilização. Não existe sequer um registro de fraude até hoje. Isso é fato. É realidade. Todas as suspeições levantadas foram devidamente investigadas por instituições independentes, por peritos da Polícia Federal”, argumentou.

 

Agência Brasil

 

Prime Cia. Imobiliária - Imobiliária em Porto Alegre / RS

Resultado de imagem para prime cia imobiliária

http://www.primeciaimobiliaria.com.br/

 

Defesa pode deslocar militares para conter onda de violência no Maranhão

 

Da Agência Brasil

Por causa dos ataques a locais de votação em cidades do Maranhão, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse hoje (1) que o governo federal pode deslocar militares que estão no Pará e no Piauí para reforçar a segurança das eleições no estado. Jungmann e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, estiveram hoje em São Luís e se reuniram com o governador do Maranhão, Flávio Dino, e outras autoridades.

“A pedido do TSE estamos com efetivo de cerca de 1,3 mil militares aqui no Maranhão. Temos força reserva que pode ser deslocada se necessário. Assim, asseguro que as eleições ocorrerão com tranquilidade”, disse Jungmann, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Defesa.

Gilmar Mendes disse que a Justiça Eleitoral conta com as Forças Armadas para garantir o bom andamento das eleições de amanhã (2) no Maranhão e em todo o país. “Estamos aqui para dizer que as eleições ocorrerão normais aqui em São Luís, como nos demais estados. As Forças Armadas estão aí para dar resposta, se for necessário.” A pedido do TSE, cerca de 25 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica irão atuar em 488 localidades de 16 estados.

Saiba Mais

Ataques

Pelo menos três escolas onde haveria votação neste domingo no Maranhão sofreram ações de bandidos na madrugada de hoje. O vandalismo ocorreu em seções eleitorais na região metropolitana de São Luís e em São José de Ribamar.

Duas escolas foram incendiadas e uma delas sofreu danos, com a queima de material didático e de expediente. As urnas que serão utilizadas nas eleições não estavam no local durante os crimes.

O governador do estado, Flávio Dino, informou que 23 líderes dos ataques, que davam ordens de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, foram identificados e transferidos para outras unidades prisionais.

De acordo com o ministro Raul Jungmann, a pedido do presidente Michel Temer, na próxima semana, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, convocará uma ampla reunião com diversos setores do governo federal para tratar de questões referentes à segurança pública no país.

 

Agência Brasil

 

 

Carandiru: 24 anos depois, ninguém cumpriu pena pelo massacre de presidiários

 

Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil

“É um tempo de impunidade”, resumiu Paulo Malvezzi, assessor jurídico da Pastoral Carcerária Nacional, quando indagado pela Agência Brasil sobre o que significam os 24 anos do Massacre do Carandiru, que serão completados neste domingo (2). Passado todo esse tempo, ninguém cumpriu pena pela morte dos 111 detentos do Pavilhão 9 do antigo complexo penitenciário do Carandiru, desativado em 2002.

“São mais de duas décadas sem que a gente tenha, efetivamente, alguma forma de responsabilidade do Estado ou dos agentes que participaram ou que foram seus mandantes políticos”, disse Malvezzi. Ele acredita que o governador de São Paulo à época, Luiz Antônio Fleury Filho, e o então secretário de Segurança Pública, Pedro Franco de Campos, deveriam ser responsabilizados pelo massacre. “Toda a cadeia de comando deveria ter sido envolvida na responsabilização. Não digo criminal, mas de alguma forma de responsabilização, seja na área cível, administrativa ou de alguma forma política”, acrescentou o assessor da pastoral.

Em 2012, protesto em São Paulo lembrou os 20 anos do Massacre do Carandiru

Em 2012, protesto em São Paulo lembrou os 20 anos do Massacre do CarandiruArquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil 

Cinco julgamentos ocorreram nesse período. No primeiro deles, em 2001, o coronel da Polícia Militar Ubiratan Guimarães, que comandou a operação no Carandiru, foi condenado a 632 anos de prisão pela morte de 102 dos 111 prisioneiros do complexo penitenciário. A defesa do coronel recorreu da sentença e ela foi revertida, sendo anulada pelo Tribunal de Justiça em 2006.

Os outros julgamentos aconteceram entre os anos de 2013 e 2014. Por ser um processo que envolvia uma grande quantidade de vítimas e de réus, o julgamento foi desmembrado em quatro partes. Ao final delas, 73 policiais foram condenados pelas 111 mortes.

A defesa dos policiais decidiu recorrer ao Tribunal de Justiça de São Paulo, pedindo a anulação dos julgamentos, sob a alegação de que não seria possível individualizar a conduta dos policiais, dizendo se cada um deles efetuou os disparos ou que policiais foram responsáveis pela morte de quais vítimas.

Na última terça-feira (27), três desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal do Júri, responsáveis pelo recurso da defesa dos réus, decidiram anular os julgamentos anteriores entendendo que não há elementos para mostrar quais foram os crimes cometidos por cada um dos agentes. Além da anulação, o presidente da 4ª Câmara, desembargador Ivan Sartori, chegou a pedir a absolvição dos réus em vez da realização de um novo julgamento. Porém, o pedido não foi aceito pelos demais membros do colegiado.

Após 46 anos de funcionamento, o Carandiru começou a ser demolida em 2002

Após 46 anos de funcionamento, o Carandiru começou a ser demolida em 2002Divulgação/Sérgio Andrade/ Prefeitura São Paulo

Saiba Mais

Malvezzi concorda que é muito difícil individualizar as condutas. “É legítimo que a gente questione se há possibilidade de individualizar condutas. A perícia no Brasil é tão frágil que você, de fato, não consegue identificar quem fez os disparos. E dentro de uma perspectiva penal mais garantista, há alguma legitimidade na argumentação, sim, de que você não consegue fazer a individualização da responsabilidade pelo massacre. Por isso, achamos importante a responsabilidade política. Mas o que não se pode é negar que existiu”, argumentou.

Durante o julgamento, o juiz Ivan Sartori chegou a dizer que não houve massacre e que os detentos estavam armados e os policiais agiram em legítima defesa.

O secretário estadual de Justiça e da Defesa da Cidadania Márcio Fernando Elias Rosa, também critica a impunidade dos responsáveis pelas mortes no Carandiru. “A Justiça, depois de 24 anos do ocorrido, não se pronuncia de maneira definitiva e não faz justiça. E digo isso não apenas porque me convenço da necessidade de o Estado e o Poder Judiciário darem uma resposta para aquele terrível episódio, terrível pelo número de vítimas e também pelo número de réus, e depois de 24 anos o processo criminal não teve fim. Os julgamentos ocorreram quando eu exercia a Procuradoria-Geral de Justiça e confesso que me empenhei muito para que eles fossem realizados. O que a sociedade espera que ocorra é uma conclusão, uma elucidação, o fim do processo”, disse.

O procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, disse à Agência Brasil que o Ministério Público pretende recorrer da decisão do Tribunal de Justiça.“Da parte do Ministério Público, não estamos conformados, não aceitamos a decisão e vamos apresentar os recursos competentes para reverter a decisão e manter a condenação, evidentemente.”

O massacre

Na tarde do dia 2 de outubro de 1992, por volta das 14h, a dois dias das eleições municipais, dois detentos brigaram no Pavilhão 9, na Casa de Detenção de São Paulo, complexo penitenciário construído nos anos 1920 no bairro do Carandiru, na zona norte da capital. O complexo era formado por sete pavilhões, cada um com cinco andares. Na época, 7.257 presos viviam no Carandiru, 2.706 deles só no Pavilhão 9, onde estavam encarcerados os réus primários, aqueles que cumpriam sua primeira pena de prisão.

A briga se generalizou, começou uma confusão e os funcionários do complexo tentaram acalmar os ânimos dos detentos e recolhê-los às celas. A Polícia Militar foi chamada para conter a rebelião.

Uma tentativa de negociação com os detentos falhou. O comando policial decidiu entrar no local com metralhadores, fuzis e pistolas.

No livro Estação Carandiru, o médico Drauzio Varela, que trabalhou na Casa de Detenção, narra o que aconteceu com base em relatos de presos. “Passava das três da tarde quando a PM invadiu o Pavilhão 9. O ataque foi desfechado com precisão militar: rápido e letal. A violência da ação não deu chance para defesa.”

Cerca de meia hora depois da entrada da PM, as “metralhadoras silenciaram”, contou o médico. Nesse dia, 111 detentos morreram: 84 deles ainda não tinham respondido a processo e ainda não tinham sido condenados.

A ação dos policiais é considerada um dos mais violentos casos de repressão à rebelião em casas de detenção do país.

 

Agência Brasil

 

Vice-presidente do TSE diz que ataques contra candidatos são "intoleráveis"

 

Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil

Brasília - O vice-presidente do TSE, ministro Luiz Fux, fala durante o ciclo de palestras Eleições 2016: Inovações e Desafios (Elza Fiuza/Agência Brasil)

Brasília - O vice-presidente do TSE, ministro Luiz Fux, promete investigação rigorosa e punição severa para crimes cometidos durante as campanhas eleitorais -Elza Fiuza/Agência Brasil

O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux disse hoje (1º), no Rio de Janeiro, que ataques a candidatos nessas eleições “são intoleráveis” e prometeu investigação rigorosa, além de punição severa, para os crimes cometidos durante as campanhas. Amanhã (2), a população vai às urnas no primeiro turno de votação.

“Esses atos serão considerados absolutamente intoleráveis, nós vamos até o final para apurar o que está por detrás dessa pretensão e todos os responsáveis podem ficar absolutamente cientes de que esses atos não são influentes nos resultados das eleições mas, sem prejuízo, serão exemplarmente punidos”. Ele fez a afirmação ao ser perguntado sobre os assassinatos no Rio e, mais recentemente, sobre o atentado contra o candidato à prefeitura do município goiano de Itumbiara.

Saiba Mais

Na quinta-feira (29) o candidato à prefeitura de Itumbiara José Gomes da Rocha (PTB) foi morto a tiros, durante carreata. O vice-governador de Goiás, José Eliton (PSDB) e um policial militar que fazia a segurança do vice também foram baleados, mas sobreviveram. No Rio, na segunda-feira (26), o candidato a vereador, Marcos Falcon, presidente da Portela, foi assassinado com vários tiros dentro do comitê de campanha.

Durante a semana, uma onda de violência em cidades do Maranhão, que podem estar ligadas ao processo eleitoral, também acendeu o alerta do TSE que enviou para lá tropas militares.

De acordo com Fux, os episódios de violência são “anômalos”, dentro de um contexto de eleições democráticas e limpas. Para contê-los, lembrou que 25 mil militares das Forças Armadas foram distribuídos pelo país. “Talvez, pela primeira vez, tenhamos concedido tantas requisições de forças federais”, afirmou. “Inclusive, em casos em que os governadores não queriam manifestar, explicitamente, se pretendiam solicitar [ajuda]”.

O tribunal enviou reforço de tropas para 315 municípios de 14 estados, sendo que o Rio de Janeiro, com 16 candidatos assassinados durante campanhas, receberá o maior efetivo, 6,5 mil homens. Os militares vão atuar em 11 localidades: a capital, Magé, Campos dos Goytazes e Macaé, no norte fluminense, Belford Roxo, São João de Meriti, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Queimados e Japeri, na Baixada Fluminense, além de São Gonçalo.

Luiz Fux participou do sorteio de urnas eletrônicas que serão testadas amanhã, durante a votação, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no centro do Rio. Foram escolhidos equipamentos de zona eleitorais de Bangu, na zona oeste, do Maracanã, de Cascadura e de Parada de Lucas, na zona norte da capital, além de Nova Iguaçu, na Baixada, que serão levados para o teste no TRE, com a presença de auditores, fiscais de partidos e do Ministério Público.

A presidente da Comissão de Votação Paralela do TRE-RJ, juíza Keyla Blank de Cnop, explicou que os fiscais vão conferir se os votos dados nessas urnas, em separado, por funcionários do TRE, batem com os números digitados. “É uma votação fictícia, uma auditoria, para ver se essa urna expressará os votos corretamente, o que sempre aconteceu”, disse.

 

Agência Brasil

 

 

Intenções de voto mostram no Iris Rezende do PMDB e Vanderlan do PSB no segundo turno: http://glo.bo/2cUj4xe #GloboNews

Ibope também faz pesquisa com os candidatos a prefeito de Goiânia

G1.GLOBO.COM

 

Protestos foram organizados em algumas das principais capitais do mundo contra as ofensivas aéreas: http://glo.bo/2dxCsxI #GloboNews

Rússia volta a bombardear Aleppo, apesar de ameaça dos EUA de abandonar iniciativa de paz

G1.GLOBO.COM

 

Os dados são de acordo com a pesquisa divulgada neste sábado pelo Ibope: http://glo.bo/2dxBSjv #GloboNews

Em Curitiba, o candidato do PMN, Rafael Greca, aparece em primeiro lugar

G1.GLOBO.COM

 

Em Porto Alegre, cerca de 1,1 milhão de eleitores devem votar:http://glo.bo/2dAwnFU #GloboNews

Cerca 8 milhões e 400 mil eleitores devem votar no estado do Rio Grande do Sul

G1.GLOBO.COM

 

O atual prefeito Geraldo Julio, do PSB, continua na liderança da disputa:http://glo.bo/2dIV1A8 #GloboNews

Ibope divulga nova pesquisa dos votos válidos no Recife

G1.GLOBO.COM

 

Empresário teria confirmado que entregava dinheiro para o PMDB:http://glo.bo/2dhQ0zE #GloboNews

Delação premiada traz novas suspeitas sobre Renan Calheiros

G1.GLOBO.COM

 

Na capital mineira, ibope aponta para um segundo turno entre os candidatos do João Leite e Alexandre Kalil: http://glo.bo/2dj9CnT#GloboNews

Minas Gerais é o 2º maior colégio eleitoral do Brasil

G1.GLOBO.COM

 

“Eles chegaram atirando mesmo”, lembra sobrevivente do Massacre do Carandiru

 

Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil

David Orestes, um ex-detento do Pavilhão 9 do Carandiru, passou 20 anos de sua vida no complexo, entre 1974 e 1994, preso por assalto, e é um dos sobreviventes do Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992, que completa 24 anos neste domingo (2). Depois de cumprir o resto da pena, em 2005 David passou a trabalhar em uma comunidade religiosa na cidade de Osasco e a dar aulas de violão e hoje vive com uma pensão paga pelo governo por meio do Benefício da Prestação Continuada, previsto na Lei Orgânica de Assistência Social (Loas).

Ao contrário do presidente da 4ª Câmara do Tribunal do Júri de São Paulo, desembargador Ivan Sartori, que, junto com dois magistrados, anulou esta semana o julgamento dos policiais militares condenados pela ação e defendeu que os agentes agiram em legítima defesa, David disse que o ocorreu no Carandiru naquele ano foi sim um massacre.

“O que eles fizeram foi um massacre. O massacre é o penúltimo crime da humanidade. Acima do massacre, só o crime contra a humanidade. O massacre é uma coisa muito forte e muito cruel. Esse pessoal aí deve ser punido, não sei como, se é cumprindo pena. A Justiça é quem vai dizer. Não posso dizer: 'eu quero que condene'. Eu quero dizer que acompanho a opinião do povo”, disse.

Segundo David, os detentos não ofereceram resistência aos policiais. “Houve mesmo o massacre. A alegação era de que havia pessoas [detentos] armadas, que algum de nós estariam armados lá dentro. Mas não tinha ninguém com armas. Não há como uma pessoa reagir e enfrentar 10 mil soldados que entraram lá, sem nada, nu. Todos eles foram mortos e, os que foram mortos, todos [estavam] despidos”, contou.

“Foi um massacre. Não tem tribunal que possa absolver dizendo que não, que foi em legítima defesa. Eles mataram mesmo. Eles chegaram atirando mesmo, em pessoas nuas, sem roupa, despidas, e foi o que aconteceu”, lembrou o sobrevivente da ação policial que deixou 111 mortos Na tarde do dia 2 de outubro de 1992.

Em 2012, protesto em São Paulo lembrou os 20 anos do Massacre do Carandiru e listou os nomes dos 111 detentos mortos

Em 2012, protesto em São Paulo lembrou os 20 anos do Massacre do Carandiru e listou os nomes dos 111 detentos mortos Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil 

A lembrança daqueles dias, segundo o ex-detento “já está bem distante”, mas durante muitos anos o perseguiu até em sonhos.

Saiba Mais

“Nos primeiros anos, eu estava sempre lembrando. Às vezes eu sonhava. Cheguei até a cair da cama sonhando com esse massacre. Foi muito sangue, muita gente morta. Hoje já estou bem melhor. Mas, no começo foi difícil, porque a gente sai de lá e a gente perde o humor. O humor da gente sai bem baixo. Difícil se adaptar com as pessoas aqui fora que têm outro modo de vida”, contou.

Busca de respostas

David disse à Agência Brasil que, assim como ele cumpriu sua pena pelo crime cometido, os culpados pelo massacre também deveriam ser punidos. “Como eu fiquei muito tempo lá no Carandiru, eu cumpri 30 anos de pena, juntando com a liberdade condicional. O que eu acho é que existe certa injustiça. Acredito que vai ser difícil eles [responsáveis pelo massacre] cumprirem pena em um presídio”, reconheceu.

“Só posso agora esperar o que vai acontecer. E se der tempo, porque já passei dos 70 anos e já estou no fim da carreira. Acredito que mais uns dez anos e esse processo ainda vai rolar no tribunal”, acrescentou David, que vai completar 71 anos daqui a dois meses.

Para o assessor jurídico da Pastoral Carcerária Nacional, Paulo Malvezzi, a decisão do Tribunal de Justiça paulista demonstra que “o sistema de Justiça e o Judiciário acabam por funcionar de forma a acobertar as violências praticadas pelo Estado.”

Segundo Malvezzi, em geral, em crimes cometidos pelo Estado ou por agentes do Estado, poucas vezes há responsabilização. “Até hoje há pouquíssimas iniciativas de responsabilização restritas à esfera penal”, comentou, citando exemplos os Crimes de Maio de 2006 e a Chacina de Osasco, em 2015. “É uma sequência de massacres e de violência do Estado que parecem não ter freio. E temos pouca esperança de que o Judiciário vai trazer alguma resposta para o Carandiru e essas outras situações”, ressaltou.

O secretário estadual de Justiça e da Defesa da Cidadania Márcio Fernando Elias Rosa, disse que a punição dos responsáveis é fundamental para não penalizar novamente as vítimas e suas famílias com a injustiça. “Até para não revitimizar e expor ainda mais aqueles que são acusados, o Estado de São Paulo e a sociedade paulista mereciam algum fim para esse episódio. Daí porque a decisão [de anular a condenação] me soou inusitada e tecnicamente, na minha avaliação, equivocada por maior que seja o respeito que eu tenha pelo Poder Judiciário”, analisou.

A organização de direitos humanos Justiça Global também lamentou a falta de respostas e de responsabilização pelo massacre, principalmente após a anulação dos julgamentos. “Olhando todo o volume de evidências que foram colhidas no caso, não apenas contra os policiais que entraram no Carandiru, mas também contra as autoridades que autorizaram a entrada da polícia militar, é vergonhoso o papel da Justiça, especialmente por considerar legítima defesa em uma ação contra homens encurralados e desarmados”, disse Sandra Carvalho, coordenadora da Justiça Global, por meio de nota. “O Brasil certamente não é o país da impunidade, mas sim da seletividade penal”, acrescentou.

Na sexta-feira (30), em Genebra, a Organização das Nações Unidas (ONU) também criticou a decisão do Tribunal de Justiça paulista dizendo que a anulação “manda uma mensagem preocupante de impunidade” e apelou para que as autoridades condenem os responsáveis.

 

Agência Brasil

 

Sistema prisional ainda tem problemas da época do Carandiru, dizem especialistas

 

Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil

A exemplo do que ocorreu na época do Massacre do Carandiru, em 1992, o número de presos provisórios continua sendo alto no país. Dos 111 detentos mortos na ação policial dentro da Casa de Detenção de São Paulo na ocasião, 84 deles ainda não tinham respondido a processo ou não tinham sido condenados.

Com base em dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), a organização de direitos humanos Justiça Global apurou que São Paulo tem hoje 60 mil presos provisórios, o que equivale a 27,2% do total. Nacionalmente, 40% da população carcerária está nessa situação, o que equivale a 250 mil pessoas.

“Ocorreram avanços, como a implementação das audiências de custódia em alguns estados (na qual os presos são levados a presença de um juiz em até 24 horas após a detenção), mas o sistema de Justiça criminal, que inclui o Judiciário e o Ministério Público, ainda é altamente racista e punitivista”, criticou a coordenadora da entidade, Sandra Carvalho.

Para o assessor jurídico da Pastoral Carcerária Nacional, Paulo Malvezzi, a situação atual do sistema penitenciário brasileiro tem todos os elementos para que tragédias como a do Carandiru se repitam. “As condições que possibilitaram a ocorrência do Carandiru permanecem hoje e permanecem de forma multiplicada. Na época, você tinha mais de 100 mil presos e hoje você tem mais de 600 mil presos em condições de absoluta degradação, de violência cotidiana, de privação de serviços básicos, de violações de direitos básicos dentro do sistema prisional. A gente pulverizou o Carandiru, mas ele permanece como realidade e como símbolo.”

Em 2012, protesto em São Paulo lembrou os 20 anos do Massacre do Carandiru

Saiba Mais

Em 2012, protesto em São Paulo lembrou os 20 anos do Massacre do CarandiruArquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil 

Para o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, no entanto, episódios como o do Carandiru não devem se repetir na história do país. “Com relação ao que aconteceu, hoje os protocolos de ação da Polícia Militar são muito diferentes dos protocolos de ação da Polícia Militar de 24 anos atrás. Posso afiançar que um episódio como esse não aconteceria nos tempos atuais”, disse o secretário à Agência Brasil.

Encarceramento

Entidades sociais argumentam que o encarceramento continua crescendo no país, junto com a violência dentro do sistema. O número de detentos dobrou de 2005 para 1015, passando de 300 mil para cerca de 600 mil.

"E as mortes continuam a ocorrer em larga escala dentro do sistema prisional, como podemos ver em exemplos como o do Complexo do Curado, em Pernambuco; em Pedrinhas, no Maranhão; e no Urso Branco, em Rondônia. Já chegamos a 24 anos depois do Massacre do Carandiru e está ainda mais evidente a falência desse modelo, que foi uma aposta equivocada. A solução para os problemas sociais no país nunca passará por encarcerar mais", disse Sandra Carvalho, da Justiça Global.

Os problemas que existiam no sistema Judiciário prisional em 1992 permanecem também na saída do preso. Ao sair do Carandiru, o ex-detento David Orestes, por exemplo, contou ter enfrentado muitas dificuldades, mesmo após cumprir quase 30 anos de pena.

“As pessoas que saem do presídio tem dificuldade em procurar emprego. Porque você chega em uma empresa, todo mundo fala que quer ajudar, mas quando você vai em uma empresa, ele [empresário] já não quer, dizendo que não tem vaga ou que não pode. E a pessoa fica desempregada. Tem muitos ex-presidiários que estão morando na rua e não tem como ele recomeçar. Ele vai continuar nessa vida mesmo morando na rua e, se cometer algum delito, volta para a cadeia. A reincidência é bastante grande”, disse o ex-detento, que estava no Carandiru no dia do massacre e sobreviveu à ação policial.

 

Agência Brasil

 

 

Unicamp desenvolve colírio para evitar e tratar perda de visão em diabéticos

 

Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil

Um grupo de pesquisadores das faculdades de Ciências Médicas (FCM) e de Engenharia Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveu um colírio para a prevenção e combate da degeneração gradativa que ocorre com frequência nos olhos das pessoas com diabetes, a chamada retinopatia diabética.

“A grande vantagem desse achado é o fato de não ser invasivo. Por ser tópico não implica em riscos e cria uma barreira contra as alterações neurodegenerativas que afeta os diabéticos”, explicou a pesquisadora da FCM Jacqueline Mendonça Lopes de Faria.

A cientista disse que a descoberta foi feita a partir de uma pesquisa que já dura cerca de duas décadas. “É consequência de um estudo de 20 anos para entender o mecanismo de ataque das células nervosas e de irrigação sanguínea no tecido ocular.”

Saiba Mais

De acordo com a pesquisadora, por causa da hiperglicemia – excesso de açúcar no sangue no organismo dos diabéticos – vários órgãos podem ser comprometidos. Em cerca de 40% dos casos, a doença leva a complicações na retina provocadas pelo efeito tóxico da glicose. O sistema nervoso e vascular da retina passam a ter alterações progressivas que podem levar a cegueira. “Isso ocorre, muitas vezes, justamente no momento em que a pessoa está em idade ativa.”

Atualmente, o tratamento da retinopatia diabética é feito com opções invasivas, como a fotocoagulação com laser, injeções intravítrea ou mesmo cirurgia. A expectativa dos pesquisadores da Unicamp é que, além de servir para a cura da retinopatia diabética, a descoberta dessa tecnologia possa ser benéfica também no tratamento de outras anomalias da visão, como o glaucoma.

Eficácia

Testes em laboratórios da Unicamp comprovaram a eficácia da fórmula. No entanto, antes de ser transformado em medicamento para a distribuição e comercialização, o colírio tem de ser submetido à fase clínica de tetes, com os ensaios em seres humanos. Ainda não há previsão de quando isso vai ocorrer porque os testes dependem do interesse de empresas em fazer o licenciamento da tecnologia junto com a agência de inovação da universidade, a Inova Unicamp.

No teste com os roedores, não foram observados efeitos adversos e o colírio mostrou-se eficaz na proteção do sistema nervoso da retina.

Também participam da pesquisa a professora Maria Helena Andrade Santana; a pesquisadora Mariana Aparecida Brunini Rosales e a aluna de mestrado Aline Borelli Alonso. Os estudos receberam financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério de Educação.

 

Agência Brasil

Presidente do TSE garante sigilo do voto e segurança das eleições deste domingo

Pronunciamento do presidente do TSE, Gilmar Mendes, foi ao ar em cadeia nacional de rádio e TV

Pronunciamento do presidente do TSE, Gilmar Mendes, foi ao ar em cadeia nacional de rádio e TVReprodução/Twitter TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, garantiu a segurança e o sigilo dos votos dos eleitores que irão às urnas amanhã (2) para escolher os vereadores e prefeitos para os próximos quatro anos. Em pronunciamento feito em cadeia nacional de rádio de televisão, Mendes disse que o TSE trabalha “incansavelmente” para garantir o caráter secreto dos votos.

“Da nossa parte, quero dizer que a Justiça Eleitoral tem trabalhado incansavelmente para garantir a segurança das eleições e o sigilo do voto. Tenha certeza: ninguém vai saber em quem você votou e ninguém vai mudar o voto que você digitou na urna.”

No pronunciamento à nação, veiculado às 20h30, Mendes também condenou a prática de compra de votos e lembrou que trocar votos por favores ou dinheiro é crime e que o eleitor tem uma “grande responsabilidade” nas mãos.

“Ainda há quem veja o voto como uma troca de favores. Muitas vezes, troca-se voto por dinheiro, empregos ou mesmo por falsas promessas. A compra e a venda de votos impedem o avanço do sistema democrático; quem delas participa comete crime eleitoral e contribui para o atraso da sociedade.”

O presidente do TSE destacou avanços que o país teve na área eleitoral, como a identificação por biometria e as urnas eletrônicas, em um sistema de votação que chamou de “ágil, seguro e confiável”. Disse ainda que é parte do processo eleitoral acompanhar o desempenho dos candidatos após a eleição. “O voto é apenas uma parte desse processo. Nosso papel também é o de fiscalizar aquele que foram eleitos, a fim de que cumpram os compromissos assumidos.”

Números da eleição

Neste domingo, 144.088.912 de eleitores irão às urnas em 5.568 municípios brasileiros. De acordo com o TSE, o pleito deste ano tem 16.567 mil candidatos a prefeito e 436.376 candidatos a vereador em todo o país.

Apenas 92 municípios têm mais de 200 mil habitantes e, por isso, poderão ter segundo turno. Entre os eleitores, 68.767.634 são homens e 75.226.056 são mulheres.

 

Agência Brasil

 

Prime Cia. Imobiliária - Imobiliária em Porto Alegre / RS

Resultado de imagem para prime cia imobiliária

http://www.primeciaimobiliaria.com.br/

 

Quase 145 milhões de brasileiros vão às urnas neste domingo - Crédito: Mauro Schaefer

Quase 145 milhões de brasileiros vão às urnas neste domingo

No RS, quinto maior colégio eleitoral, 8.362.830 eleitores apontarão candidatos em 497 cidades

ELEIÇÕES 2016

Pleito ocorre em momento turbulento na política brasileiro

    Atuais prefeitos podem vencer em 13 de 20 capitais - Crédito: Deoli Graff / CP Memória

    Atuais prefeitos podem vencer em 13 de 20 capitais

      Neste domingo, eleitores de todo Brasil vão às urnas eleger seu próximo prefeito e vereadores - Crédito: Elza Fiúza / ABr / CP

      Saiba quais são as regras e proibições para o dia de eleição

        Saiba como justificar o voto e consultar locais de votação antes das eleições  - Crédito: Guilherme Testa

        Saiba como justificar o voto e consultar locais de votação antes das eleições

          Noventa e nove apostas acertaram a Quina e vão ganhar R$ 18.299,52 cada - Crédito: Mauro Schaefer / CP MemóriaMEGA SENA

          Dois apostadores de Belo Horizonte faturam R$ 2,9 milhões cada

          Vitinho marcou o gol da vitória colorada - Crédito: Ricardo Giusti  LUTA CONTRA A SÉRIE B

          Vitinho marca no começo e Inter vence o Figueirense no Beira-Rio

          Roth destacou luta do Inter em vitória sobre o Figueirense - Crédito: Ricardo Giusti  INTER

          Roth valoriza luta e destaca “equilíbrio” defensivo

            Jogadores do Inter comemoram vitória, mas pedem foco contra o Coritiba

              Cruzeiro pressionou o Grêmio e marcou na metade do segundo tempo em um descuido defensivo - Crédito: Giazi Cavalcante / Codigo19 / Folhapress /CP1X0

              Grêmio perde para o Cruzeiro e cai para a nona colocação no Brasileirão

                Renato Portaluppi deixou o gramado do Mineirão reclamando muito do desempenho da equipe do Grêmio - Crédito: Vinnicius Silva / Raw Image / FolhapressGRÊMIO

                “Deram as costas para a bola”, lamenta Renato Portaluppi

                PREVISÃO DO TEMPO

                Domingo será ensolarado em todas as regiões do Rio Grande do Sul

                  Assessoria da ex-presidente emitiu nota nesta sábado - Crédito: Instagram / Reprodução / CP POLÍTICA

                  Dilma rebate acusação de favorecimento em aposentadoria

                    Vice-governador de Goiás recebe alta após atentado em Itumbiara - Crédito: Governo de Goiás / Divulgação / CP

                    Vice-governador de Goiás recebe alta após atentado em Itumbiara

                      SÃO LUIZ GONZAGA

                      Criança de três anos morre após ser atingida por bala perdida

                        TRÂNSITO

                        Homem morre atropelado em acidente na BR 116 em Pelotas

                          MUNDO

                          Farc vão indenizar vítimas na Colômbia

                            Correio do Povo celebra 121 anos de qualidade na informação - Crédito: Divulgação / CP

                            GERAL

                            Correio do Povo celebra 121 anos de qualidade na informação

                            Com gol de Ricardo Oliveira, Santos derrota Atlético-PR e se mantém no G4 - Crédito: Santos / Divulgação / CP

                            BRASILEIRÃO

                            Com gol de Ricardo Oliveira, Santos derrota Atlético-PR e segue no G4

                            Argentina surpreende Rússia e leva título inédito no futsal - Crédito: Luis Robayo / AFP / CP

                            FUTSAL

                            Argentina surpreende Rússia e fatura o Mundial de Futsal

                              Candidata do Paraná venceu o Miss Brasil - Crédito: Miguel Schincariol / Folhapress / CP

                              VARIEDADES

                              Candidata do Paraná vence o Miss Brasil 2016

                                GASTRONOMIA

                                Porto Alegre ganha mais uma feira para compra de alimentos orgânicos

                                  Longa de Marília Rocha conquistou principal estatueta do evento - Crédito: Divulgação / CPCINEMA

                                  "A cidade onde envelheço" leva prêmio principal em festival na França

                                  Militantes se reúnem em favor do VÍDEO

                                  Militantes se reúnem em favor do "sim" ao acordo de paz na Colômbia

                                  Violência marcam protestos após morte de negro pela polícia na Califórnia - Crédito: AFP / Reprodução / CPVÍDEO

                                  Violência marca protestos por morte de negro pela polícia nos EUA

                                  ESTÁ INSUPORTÁVEL A SITUAÇÃO NO BRASIL, SÓ COM JAIR BOLSONARO MESMO!

                                  A economia brasileira sob gestão do PT, desde 2003/jan. até 2016/abr.


                                  A economia brasileira sob gestão do PT, desde... por rsnoticias