quarta-feira, 31 de agosto de 2016

SUPLENTE PETISTA PARTE PARA CIMA DE JORNALISTA JOICE HASSELMANN: MACHISTA AGRESSOR?

Na hora de fazer discursos, os esquerdistas se tornam protetores das mulheres, dos “fracos e oprimidos”, e a presidente Dilma usou e abusou da cartada sexual. Mas por trás dos panos os petistas se mostram machistas, até agressores de mulheres, tentando intimidá-las no grito, quando não estão as desrespeitando, como fez o ex-presidente Lula ao falar das “mulheres de grelo duro”. A hipocrisia é a marca da esquerda.
Pois bem. Vejam essa cena: o tal de Wilmar Larcerda, suplente de senador, que já presidiu o PT no DF, resolveu atacar a jornalista Joice Hasselmann, pegando em seu braço com força e colocando o dedo em riste para tentar intimidá-la:


O que vemos nessas imagens é um petista sendo petista. Gostam de assediar moralmente mulheres, como fizeram com Janaina Paschoal no aeroporto uma vez. Por que não encaram homens? Por que se mostram tão covardes? E, acima de tudo, por que são tão safados ao inverter depois os discursos, como se fossem eles os protetores das mulheres? Como seria a reação da mídia se fosse uma jornalista com inclinações petistas sendo atacada dessa forma por um tucano, ou pior, um assessor de Jair Bolsonaro?


Prazo para sacar abono de 2014 termina nesta quarta; veja como fazer

Cerca de um milhão de pessoas ainda não sacaram o abono salarial do PIS/Pasep referente a 2014. O prazo termina nesta quarta-feira (31).
O valor de R$ 880 está disponível para saque nas agências da Caixa Econômica Federal, no caso do PIS, ou do Banco do Brasil, no caso do Pasep.
Tem direito ao abono quem teve a carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2014 e recebeu até dois salários mínimos. Além disso, é preciso estar inscrito no PIS/Pasep há, no mínimo, cinco anos e ter tido o nome informado pelo empregador na Rais (Relação Anual de Informações Sociais).
Os servidores públicos que se aposentaram depois de 2014 e tiveram cargos comissionados em instituições públicas devem verificar se têm direito.
Caso o trabalhador não retire o abono até o fim do prazo —que já foi previamente prorrogado e não deve ser adiado novamente—, o valor voltará para o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e não estará mais disponível.
"É possível se informar sobre o abono salarial por telefone ou pela internet antes de sair de casa para ir a uma agência bancária sacar o benefício", diz o ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira.
Ele aconselha os trabalhadores a não deixarem para o último dia, para evitarem filas.
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COMO SACAR
PIS
Antes de sacar o abono, o trabalhador deverá verificar se o benefício não foi depositado diretamente na conta, se for cliente da Caixa
Em caso negativo, deve comparecer com o Cartão do Cidadão e senha cadastrada nos terminais de autoatendimento da Caixa ou em uma casa lotérica
Se não tiver o Cartão do Cidadão, o beneficiado pode receber o abono em qualquer agência da Caixa com um documento de identificação.
Pasep
Os participantes do Pasep (Banco do Brasil), após verificarem se houve depósito na conta, devem procurar uma agência e apresentar um documento de identificação.
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INFORME-SE
Veja como checar se tem direito ao abono salarial
Por telefone
Alô Trabalho, pelo telefone 158 do Ministério do Trabalho
Caixa, pelo número 0800-726 02 07
Banco do Brasil, pelo número 0800-729 00 01
Pela internet
No site do Ministério do Trabalho (www.trabalho.gov.br), clicando no banner "Abono Salarial", localizado na parte superior da tela. Nesse local está a lista dos trabalhadores com direito ao abono que ainda não fizeram os saques. Essa relação está dividida por Estado e município. Os nomes dos trabalhadores estão em ordem alfabética.
No site abonosalarial.mte.gov.br/, que disponibiliza uma ferramenta pela qual é possível saber se o trabalhador tem direito ao abono digitando o número do PIS/Pasep ou CPF e a data de nascimento
Fonte: Folha Online - 30/08/2016 e Endividado

Saiba como votou cada senador no julgamento final do impeachment

Por 61 votos a 20, o plenário do Senado condenou hoje (31) a presidenta Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, em sessão com mais de 2 horas de duração. Com isso, a petista será definitivamente afastada de seu cargo. Pela segunda vez na história do Brasil, uma figura política é destituída da Presidência da República por meio do impeachment. Não houve abstenções.
Foram realizadas duas votações no julgamento do afastamento definitivo de Dilma Rousseff. A primeira votação decidiu sobre o impeachment. A outra, definiu que a presidente não ficará inelegível por oito anos e poderá ecercer função pública. Ambas exigiam o quórum qualificado de dois terços para aprovação. 
O processo teve fim nove meses após a autorização da abertura do processo pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A votação decisiva, comandada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, foi aberta, nominal e por registro eletrônico. 
Lewandowski reabriu a sessão às 11h15, com a leitura do relatório resumido sobre o processo. "É um resumo de tudo o que aconteceu até o momento, inclusive os argumentos da acusação e da defesa", disse o ministro que anunciou um "brevissimo resumo do que importa".
No documento, o ministro listou provas e os principais argumentos que foram apresentados ao longo dos últimos dias pela acusação e pela defesa. Após quase 70 horas de julgamento, iniciado na última quinta-feira (25), foram ouvidos, além da própria representada, parlamentares, testemunhas e os advogados das duas partes.

Confira como cada senador votou no impeachment:  

ParlamentarPartidoUFVoto
Acir GurgaczPDTROSim
Aécio NevesPSDBMGSim
Aloysio Nunes FerreiraPSDBSPSim
Alvaro DiasPVPRSim
Ana AméliaPPRSSim
Angela PortelaPTRRNão
Antonio AnastasiaPSDBMGSim
Antônio Carlos ValadaresPSBSESim
Armando MonteiroPTBPENão
Ataídes OliveiraPSDBTOSim
Benedito de LiraPPALSim
Cássio Cunha LimaPSDBPBSim
Cidinho SantosPRMTSim
Ciro NogueiraPPPISim
Cristovam BuarquePPSDFSim
Dalírio BeberPSDBSCSim
Dário BergerPMDBSCSim
Davi AlcolumbreDEMAPSim
Edison LobãoPMDBMASim
Eduardo AmorimPSCSESim
Eduardo BragaPMDBAMSim
Eduardo LopesPRBRJSim
Elmano FérrerPTBPINão
Eunício OliveiraPMDBCESim
Fátima BezerraPTRNNão
Fernando Bezerra CoelhoPSBPESim
Fernando CollorPTCALSim
Flexa RibeiroPSDBPASim
Garibaldi Alves FilhoPMDBRNSim
Gladson CameliPPACSim
Gleisi HoffmannPTPRNão
Helio JoséPMDBDFSim
Humberto CostaPTPENão
Ivo CassolPPROSim
Jader BarbalhoPMDBPASim
João Alberto SouzaPMDBMASim
João CapiberibePSBAPNão
Jorge VianaPTACNão
José AgripinoDEMRNSim
José AnibalPSDBSPSim
José MaranhãoPMDBPBSim
José MedeirosPSDMTSim
José PimentelPTCENão
Kátia AbreuPMDBTONão
Lasier MartinsPDTRSSim
Lídice da MataPSBBANão
Lindbergh FariasPTRJNão
Lúcia VâniaPSBGOSim
Magno MaltaPRESSim
Maria do Carmo AlvesDEMSESim
Marta SuplicyPMDBSPSim
Omar AzizPSDAMSim
Otto AlencarPSDBANão
Paulo BauerPSDBSCSim
Paulo PaimPTRSNão
Paulo RochaPTPANão
Pedro Chaves (suplente de Delcídio Amaralcassado pelo Senado)PSCMSSim
Raimundo LiraPMDBPBSim
Randolfe RodriguesREDEAPNão
Regina SousaPTPINão
Reguffesem partidoDFSim
Renan CalheirosPMDBALSim
Ricardo FerraçoPSDBESSim
Roberto MunizPPBANão
Roberto RequiãoPMDBPRNão
Roberto RochaPSBMASim
RomarioPSBRJSim
Romero JucáPMDBRRSim
Ronaldo CaiadoDEMGOSim
Rose de FreitasPMDBESSim
Sérgio PetecãoPSDACSim
Simone TebetPMDBMSSim
Tasso JereissatiPSDBCESim
Telmário MotaPDTRRSim
Valdir RauppPMDBROSim
Vanessa GrazziotinPC do BAMNão
Vicentinho AlvesPRTOSim
Waldemir MokaPMDBMSSim
Wellington FagundesPRMTSim
Wilder MoraisPPGOSim
Zezé PerrellaPTBMGSim


POR UMA ESCOLA LIVRE DA INTERVENÇÃO ESTATAL: UMA RESPOSTA A MIGUEL NAGIB

blog

Por Antonio Pinho, para o Instituto Liberal

Defendi que o sistema educacional necessita ser resgatado do controle estatal, num artigo publicado aqui no último dia 25. O grande objetivo de liberais e conservadores deve ser uma escola sem estado, por isso sou contra o projeto Escola Sem partido. A meu entender, quanto mais leis, mais estado; e quanto mais estado, menos liberdade civil. É por este motivo que sou contra mais leis a regular a educação.

Miguel Nagib, o grande defensor do projeto Escola Sem Partido, fez o seguinte comentário ao meu artigo: “[…] as escolas e universidades particulares, as igrejas (especialmente a católica) e os jornais — todos ‘sem Estado’ — estão aí para provar que uma ‘escola sem Estado’ não estaria naturalmente imunizada contra a invasão gramsciana.”

Caro Miguel Nagib, sim você está correto, em parte. Num contexto de estado mínimo, o sistema educacional não estaria imune a Gramsci e ao marxismo cultural. Mas creio que, num sistema livre de intervenção estatal, grande parte dos professores universitários, que fazem de suas matérias palco para a militância, teriam sérias dificuldades para conseguir alunos que pagassem as despesas do curso. Duvido que existiria mercado para disciplinas e cursos intoxicados por ideologia, mas inúteis para a formação profissional.

Nas universidades atuais, os alunos de humanas são obrigados a cursar disciplinas que acabam servindo apenas para o proselitismo político, principalmente para a propagação das bandeiras da Nova Esquerda. Será que a maior parte dos alunos as cursariam, caso não fossem obrigados pelos currículos dos cursos? Tenho sérias dúvidas. Com a obrigatoriedade de disciplinas que viraram feudos da esquerda, os professores militantes acabam encontrando assim um público que quer se formar numa profissão, mas acabam formados como militantes, ou melhor, professores militantes, os quais cumprem a função de espalhar suas ideologias pelo restante da máquina educacional.

Mas eu falei em meu artigo que “as escolas particulares são obrigadas a cumprir um volume monstruoso de obrigações impostas pelo poder estatal, de forma que não existe iniciativa privada livre no sistema educacional, apenas escolas pagas totalmente reguladas pelo estado (na prática elas são estatais).” Portanto, não há hoje escolas e universidades sem estado, mesmo as particulares. O sistema privado não é sinônimo de “sem estado”, ou seja, sem intervenção estatal. O senhor fala, portanto, de uma realidade “sem estado” que não existe. Que setores da ação humana no Brasil estão realmente livres do estado?

Se conseguíssemos fazer o que nos diz o filósofo Roger Scruton, na citação que fiz ao final de meu artigo, – quer dizer, livrar a educação da intervenção estatal – cursos extremamente ideológicos, fornecidos por algum órgão privado, alcançariam apenas nichos muito reduzidos do mercado. Só mesmo militante de partido de extrema-esquerda teria interesse em fazer matérias sobre “feminismo”, “ideologia de gênero”, “luta de classes” entre tantos outros temas caros aos grupos radicais politicamente progressistas.

O segundo questionamento de Nagib é o seguinte: “Quando é que os liberais vão entender que o projeto não cria ‘mais controle estatal sobre a educação’, e sim mais controle social sobre a ação estatal na educação?”

Mas pergunto: quem teria poder para fazer valer um maior “controle social sobre a ação estatal na educação”? É obviamente o estado que teria esse poder. Logo, o Projeto delega sim mais poder ao estado, como se o poder deste já não fosse gigantesco. É do estado que se está pedindo mais “controle social sobre a educação”, solicita-se, portanto, que o estado tenha mais poder.

Pensemos também no seguinte: se o estado tivesse muito pouco poder para intervir na educação, o “controle social” seria feito diretamente pelos pais sobre as escolas. Se uma escola ensina coisas contrárias à vontade da família, bastaria colocar a criança numa escola alinhada aos valores dos pais. Infelizmente, hoje não existe essa opção, pois a ação do estado faz homogeneizar o sistema educacional, anulando as opções da família, bem como sua liberdade. Num sistema realmente livre do estado, os pais formariam associações espontâneas para denunciar escolas de má qualidade – coisa semelhante faz o senhor Nagib com muito mérito –, e divulgar as escolas que considerassem boas. Escolas ruins, muito ideológicas, com baixos níveis de aprovação em vestibulares, por exemplo, simplesmente teriam dificuldade para conseguir alunos. Muitas fechariam. Dentro da lógica de mercado, numa economia realmente livre, o controle social é exercido pelo próprio público que consome o serviço, que no caso é a educação. Uma empresa que presta serviços ruins perde seus clientes. Isto é controle social, o qual não necessita de um estado todo-poderoso para existir.

Num sistema realmente livre do estado – o qual ditaria princípios muito gerais para a educação, deixando o resto para a sociedade civil – não estaríamos imunes ao marxismo cultural gramsciano, ou a qualquer outra forma de engenharia social. Mas tirando o poder sobre a educação e entregando-o de volta às famílias, as quais foram literalmente assaltadas neste aspecto, criam-se enormes barreiras para aqueles que acham que a escola é lugar para lutar “por um mundo melhor”, eufemismo para a militância política progressista.

Reitero que a existência do projeto Escola Sem Partido é essencial para o atual contexto político-cultural do Brasil. Ele suscitou um debate que mostrou a grandes públicos que existe de fato o problema do proselitismo político na educação. Miguel Nagib faz um grande serviço à nação. Apesar de eu ser um critico do Projeto, sei que a “política é a arte do possível”. Quem sabe tenhamos a necessidade de ter primeiro uma escola em partido para depois chegarmos a uma “escola sem estado”.

* Antonio Pinho é mestre em Linguística e professor de Língua Portuguesa.

Comentário do blog: Publiquei os artigos de Antonio Pinho contra o Escola Sem Partido, apesar de apoiar o projeto, pois acho o debate importante e enriquecedor. Creio que o ponto de vista libertário seja mais ingênuo e utópico, muito distante de nossa realidade. O MEC não será abolido. Logo, é preciso adotar medidas paliativas, iniciais, que possam reduzir o grau de doutrinação ideológica. Sem falar que a infiltração marxista, como Nagib aponta, faz-se presente em escolas particulares também, por negligência dos diretores, proprietários e pais. Vejo como o maior mérito do ESP o destaque que a doutrinação ideológica, um fato indisputável, recebeu. O como enfrentar esse problema é um debate saudável e em aberto. Mas negar o fenômeno é coisa de quem age em má-fé. O ESP conseguiu jogar luz sobre essa coisa obscura que vem destruindo cérebros brasileiros há décadas. E só por isso já merece todo o nosso respeito, mesmo de quem discorda da proposta em si, do método defendido como solução para o problema, que existe. Continuemos, portanto, o debate construtivo.

 

Blog do Rodrigo Constantino

Cassado em 1992, Collor diz que impeachment não é golpe

Primeiro presidente na história do país a sofrer um impeachment, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) subiu hoje (30) à tribuna do Senado para declarar que votará favorável ao impedimento da presidente afastada Dilma Rousseff.

SAIBA MAIS

Foto: Moreira Mariz/Agência Senado

Ao embasar seu voto, o ex-presidente aproveitou para provocar movimentos que, em 1992, pediram a sua condenação e hoje defendem o governo petista. "Faço minhas, hoje, as palavras de dois documentos daquele período", disse, citando primeiro uma nota assinada em 1º de julho de 1992, por várias entidades, entre elas Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Central Única dos Trabalhadores (CUT), CGT, União Nacional dos Estudantes (UNE) e Inesc.

"O primeiro (documento) diz: 'a constatação de que a crise que abala a nação não é, como se pretende insinuar, nem fantasiosa, nem orquestrada, porém, originada do próprio Poder Executivo, que se torna, assim, o único responsável pela ingovernabilidade que ele mesmo criou e que tenta transferir para outros setores da sociedade'. Como disse, faço minhas, hoje, as palavras acima", disse Collor.

Em seguida, o senador citou outra nota, também da época de seu impeachment, assinada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que diz: "O país não vive, como alardeiam setores mais radicais, qualquer clima de golpe até porque a nação não suporta mais tal prática. O que o povo brasileiro deseja, e tem manifestado seguidamente, é a decência e a firmeza traduzidas na transparência e probidade no trato da coisa pública".

No discurso, Collor lembrou detalhes do processo que sofreu em 1992, que culminou na sua condenação pelo Parlamento e afastamento da política por 14 anos - embora tenha sido absolvido posteriormente dos crimes pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Para ele, o que ocorreu há 24 anos foi uma injustiça, diferentemente do que ocorre hoje no Brasil. Na opinião dele, a presidente Dilma Rousseff infringiu a lei e provocou a própria derrocada. "Hoje, a situação é completamente diversa. Além de infração às normas orçamentárias e fiscais com textual previsão na Constituição como crime de responsabilidade, o governo afastado transformou sua gestão numa tragédia anunciada. É o desfecho típico de governo que faz da cegueira econômica o seu calvário e da surdez política, o seu cadafalso", afirmou.

O ex-presidente também rechaçou a ideia de que o que está ocorrendo no país seja um golpe institucional. Na opinião dele, o impeachment "é o remédio constitucional de urgência no presidencialismo quando o governo, além de cometer crime de responsabilidade, perde as rédeas do comando político e da direção econômica do país".

 

Agência Brasil e Terra

COMUNISMO E NAZISMO: RELIGIÕES SECULARES CONTRA A DEMOCRACIA LIBERAL

blog

Entre as rodas “intelectuais” e estudantis, há um consenso de que o comunismo e o nazismo/fascismo são extremos opostos. Mas pessoas mais esclarecidas sabem que não é bem assim. Ou nada assim. O debate mais sério que pode surgir, portanto, é se o nacional-socialismo de Hitler e o fascismo de Mussolini seriam reações ao comunismo, apesar de similares em vários aspectos. Ou seja, se nasceram como um ato de reação totalitária à ameaça comunista igualmente totalitária, como vemos hoje na Europa uma direita nacionalista crescendo como reação da ameaça islâmica.

João Pereira Coutinho, em sua coluna de hoje, resgata esse debate, tomando como base as divergentes opiniões de Ernst Nolte e François Furet. Coutinho toma o partido de Furet, para quem o nazismo e o fascismo não eram uma reação ao comunismo, mas sim um fenômeno com origens semelhantes, todos eles reações às democracias liberais capitalistas predominantes na Europa na época:

O nazismo não é uma mera reação à Revolução Russa de 1917. François Furet prefere olhar para o comunismo e para o fascismo como gêmeos ideológicos contra um mesmo inimigo: a democracia liberal (ou “burguesa”, para usar a linguagem das seitas) que emerge na Europa do século 19.

O ódio ao parlamentarismo é igual. O ódio ao capitalismo é igual. A defesa de um regime de partido único é igual. A exortação da violência como meio legítimo de construir o “homem novo” é igual.

Falar de Raça, ou Proletariado, é questão de pormenor quando o fim é semelhante: a destruição da democracia pluralista pela imposição do Estado totalitário. Escusado será dizer que os resultados não poderiam ter sido outros: a mesma desumanidade e a mesma montanha de cadáveres.

Por fim, Coutinho acrescenta o ponto de vista de Raymond Aron que faltaria para completar a análise: os regimes totalitários do século XX eram seitas seculares, religiões laicas criadas como substitutas das religiões tradicionais, com a “morte” de Deus: “os movimentos totalitários, a começar pelo comunismo, mimetizaram a religião tradicional nos seus ritos e narrativas. Com uma diferença: prometeram aos “humilhados e ofendidos” uma recompensa terrena, e não celestial”.

Quando vemos a postura desses “fiéis” do comunismo ou do fascismo, tratando seus líderes como profetas ou sacerdotes e os adversários políticos como hereges, fica claro que Aron estava certo. De certa forma, o fascismo pode ser uma reação ao medo do comunismo. Mas, em linhas gerais, ambos se alimentam do mesmo tipo de covardia, disputam o mesmo tipo de alma carente e ressentida.

O comunismo tenta idealizar o futuro, enquanto o fascismo idealiza o passado. Mas ambos precisam destruir o inimigo em comum: as democracias parlamentares liberais sob o modelo capitalista. É o indivíduo independente que tanto os comunistas como os fascistas não suportam.

PS: Basta observar inúmeros petistas hoje para deixar isso claro. Não é apenas a canalhice que explica alguém conseguir defender o PT apesar de tudo. É, também, o aspecto religioso da seita. O comunista defendia Stalin mesmo depois de conhecer seus crimes, o nazista fazia o mesmo com Hitler, o fascista com Mussolini, e os petistas agem de forma semelhante, guardada as devidas proporções dos crimes de seus mestres.

Rodrigo Constantino

Impeachment 'nasceu das ruas', diz Miguel Reale Júnior no Senado

Advogado da acusação faz a argumentação final.
Julgamento de Dilma Rousseff no Senado chegou ao quinto dia.

Do G1, em São Paulo

 

Em suas argumentações finais no julgamento do impeachment, o advogado da acusação Miguel Reale Júnior criticou nesta terça-feira (30) a presidente afastada Dilma Rousseff por atribuir o processo "uma trama urdida por Eduardo Cunha, sem se aperceber que o processo nasceu das ruas".

SENADO JULGA DILMA

Impeachment chega à fase final

O advogado falou na tribuna do Senado logo após Janaína Paschoal. Os dois tem 90 minutos para discurso. O advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, irá falar após a acusação. Depois, estão previstas réplica e tréplica de 1h cada. Com isso, a fase de debates entre os advogados deve durar, ao todo, 5h.

Em um discurso inflamado, Miguel Reale Júnior disse que a "sociedade brasileira" foi às ruas não por revanche partidária, mas porque viu que estava havendo "descaso". Ele pediu que os senadores punam Dilma e a afastem da vida pública.

Para o advogado, "há crime de responsabilidade e há dolo". Segundo ele, o crime está, inicialmente, no uso dos bancos oficiais para financiar o Tesouro. Miguel Reale Júnior reafirmou que as "pedaladas fiscais", que são atrasos nos repasses da União para os bancos públicos, são operações de crédito. "O fato se consumou e está consumado. O fato está absolutamente configurado."

De acordo com ele, as "pedaladas fiscais" ocultou das contas públicas as dívidas com os bancos públicos, gerando resultado primário falso e enganando o mercado e a população. O advogado acusou a presidente afastada de fazer isso para poder continuar gastando.

'Fim da esperteza malandra'
Miguel Reale Júnior disse que o país não está prestes a mudar de governo, mas a "mudar de mentalidade". Ele criticou o que chamou de descontrole das contas públicas e o aparelhamento do estado, que difundiu no país que o importa é ser malandro. "O lulo-petismo é a legitimação da esperteza malandra. O país não quer mais isso."

Assim como Janaína Paschoal, o advogado afirmou que o processo de impeachment é legítimo e não feriu o direito de ninguém. "Não haverá nenhuma injustiça. Tenham a consciência tranquila." De acordo com ele, "não houve um risco sequer nas instituições" e o Brasil vive uma maturidade política. "Estamos dando uma demonstração imensa de democracia ao mundo", disse.

O advogado afirmou que a pena - a perda do mandato - é justificável pelas graves crises política e econômica que o país enfrenta.

 

 

G1

 

PETISTAS REAGEM AO IMINENTE IMPEACHMENT COM A ÚNICA LINGUAGEM QUE CONHECEM: ATOS CRIMINOSOS

blog

Vários protestos contra o processo de impeachment de Dilma Rousseff causaram um grande nó no trânsito da cidade de São Paulo, na manhã desta terça-feira. As manifestações ocorreram na Zona Leste, na altura da ponte da Casa Verde, na Zona Oeste, nos bairros de Butantã e Pinheiros, na rodovia Régis Bitteencourt e na região central da cidade.

Os protestos são promovidos pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), contrários ao impeachment e ao corte de programas sociais. 

Às 6h50min, o grupo interditava totalmente a Marginal Tietê no sentido Rodovia Ayrton Senna. Os manifestantes atearam fogo em pneus nas três pistas, expressa, local e central, na altura da Ponte da Casa Verde.

Na região do Butantã, em direção ao bairro de Pinheiros, o protesto bloqueou a ponte Eusébio Matoso e a Avenida Vital Brasil Filho. Um caminhão deixou pneus na via e os manifestantes atearam fogo.

Segundo agentes da CET, grupos chegaram em veículos utilitários carregados de pneus pouco antes das 7h. Em minutos, fizeram bloqueios nos cruzamentos das vias, atearam fogo nos pneus nos dois sentidos, inclusive em ruas laterais.

— Foi tudo orquestrado. Eles agiram rápido por volta das 7h estava tudo fechado — conta um agente da CET.

Antes de mais nada, vamos aplicar a “caneta desesquerdizadora” nessa notícia. Não são protestos, e sim atos criminosos. Não são manifestantes, e sim bandidos. Ontem mesmo, no Senado, o líder dessa quadrilha chamada MTST se sentava bem ao lado do ex-presidente Lula. Guilherme Boulos, que estaria preso em qualquer país sério do mundo, no Brasil ganha coluna de jornal, é chamado de “ativista” e anda ao lado de ex-presidentes, como se fosse um líder legítimo do povo.

A reação dos bandoleiros do MTST, ligados ao PT, demonstra que essa gente sempre foi, é e sempre será um caso de polícia, não de política. Enquanto o senador Aécio Neves sorria para os petistas, mostrando sua “diplomacia”, eis o que o braço armado do “partido” fazia com o país: incendiava as ruas, transtornava a vida de milhares de trabalhadores, tudo para tentar intimidar os representantes da lei e da ordem, da própria democracia.

É a única linguagem desses vagabundos. Acham-se os justiceiros sociais, os representantes do povo. Eles, que são pagos para isso e não enchem nem uma Kombi! Algumas centenas de marginais agindo como se representassem os milhões de brasileiros, cansados dessa corja, dessa máfia que, no fundo, eles representam. Boulos tinha que estar atrás das grades. No Brasil, banca o justiceiro e vai ao Senado ridicularizar nossas instituições, que ele tenta depredar do lado de fora.

Um leitor me criticou por eu ser muito “agressivo” com petistas, não me mostrar aberto ao diálogo, condenar Aécio Neves por sorrir e contar piadas com os petistas. A guerra deveria ser no campo das ideias, diz ele, e é preciso saber persuadir, seduzir quem pensa diferente. Santa ingenuidade, Batman! Sou o primeiro a defender o diálogo civilizado, a batalha no campo das ideias. Mas eis o ponto-chave: a premissa básica para que isso ocorra é o outro lado aceitar o debate civilizado.

Não se joga xadrez com pombos, pois eles vão derrubar todas as peças e ainda vão sair com o peito estufado, como se tivessem derrotado o oponente. Petistas já deram todas as provas do mundo de que não querem debater ideias, de que não aceitam o diálogo civilizado. São marginais, usam a linguagem da violência, do crime, da intimidação. Defendem ditadores cruéis enquanto falam em nome da democracia. Defendem bandidos enquanto falam em nome da ética. E quando se veem acuados, partem para a agressão.

Pergunto: como debater com esse tipo de gente? Como ser civilizado com essa raça política? O PT não é um partido, mas uma quadrilha disfarçada de partido. A política é apenas um dos instrumentos que essa turma utiliza para pilhar, roubar, expropriar propriedade alheia. Antes de chegar ao poder eram apenas bandidinhos. No poder, mostraram-se os maiores corruptos da história. E agora, prestes a perderem o poder, partem para o crime comum novamente.

Acham que vão preservar mamatas ateando fogo em pneus, metendo medo na população. São, repito, um caso de polícia, não de política. Político algum deveria dar tapinha nas costas dessa gente. Com bandidos, aplica-se a lei. E ponto.

Rodrigo Constantino

Ronaldo Caiado Discurso ARREBATADOR "CANALHAS SÃO AQUELES " Impeachment Dilma Rousseff - 31/08/2016

Publicado em 31 de ago de 2016
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“Canalhas são aqueles que roubaram a Petrobras, canalhas são aqueles que enriqueceram com dinheiro público, canalhas são aqueles que desviaram dinheiro para as suas campanhas eleitorais, canalhas são aqueles que deixaram 12 milhões de desempregados…”

Déficit primário do governo central soma R$ 18,5 bilhões e tem pior julho desde 1997

por Eduardo Rodrigues e Anne Warth

Pagamento de R$ 9,8 bilhões em subsídios contribuiu para o resultado negativo; nos primeiros sete meses do ano, resultado foi deficitário em R$ 51 bilhões e também teve o pior desempenho para o período em quase vinte anos
BRASÍLIA - Com a atividade econômica e o pagamento de tributos em queda, o governo central registrou em julho um resultado deficitário de R$ 18,551 bilhões, o pior desempenho para meses de julho da série histórica, que teve início em 1997. O resultado reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central.
Com isso, o resultado primário nos primeiros sete meses do ano foi deficitário em R$ 51,073 bilhões, também o pior desempenho desde o início da série. No mesmo período do ano passado, o primário acumulava déficit de R$ 8,903 bilhões. Em 12 meses até julho, o governo central apresenta déficit de R$ 163,34 bilhões, o equivalente a 2,59% do Produto Interno Bruto (PIB). O rombo fiscal deve seguir expandindo até o fim de 2016, já que a meta do governo central para este ano admite um déficit de até R$ 170,5 bilhões.
A secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, afirmou que o órgão apresentou um resultado resumido do Governo Central de julho devido às "contingências" decorrentes do movimento de greve dos servidores do Tesouro. Ela detalhou que em julho houve um pagamento de R$ 9,8 bilhões de subsídios e subvenções, como o Proagro. A concentração de pagamentos no mês passado se deve a acórdãos do Tribunal de Contas da União (TCU) para que esse acerto de contas ocorra em janeiro e julho de cada ano.
"Além disso temos um crescimento acentuado do déficit da Previdência, que contrasta com o superávit do Tesouro Nacional", argumentou Ana Paula. "A Previdência hoje é o maior fator de deterioração fiscal", completou. No mês passado, o resultado do INSS foi negativo em R$ 11,818 bilhões e chegou a um déficit de R$ 72,260 bilhões no acumulado do ano.
Pelo lado das receitas, a secretária apontou que em julho houve o pagamento da última parcela das concessões de 29 usinas hidrelétricas leiloadas no ano passado, com a entrada de R$ 1,1 bilhão no caixa do Tesouro.
Sobre a contínua queda das receitas, Ana Paula alegou que o fenômeno vem de anos anteriores e lembrou que o governo continua o esforço de corte de despesas. "A despesa discricionária continua em queda desde 2014 e agora em julho chegou ao mesmo patamar de 2012", destacou.
Receitas. O resultado de julho representa uma queda real de 5,7% nas receitas em relação a julho do ano passado. Já as despesas tiveram alta real de 3,2%. No acumulado do ano até julho, as receitas do governo central recuaram 6,0% e as despesas aumentaram 0,8%.
O resultado de julho ficou dentro das expectativas do mercado financeiro, segundo o Projeções Broadcast, sistema de informações em tempo real do Grupo Estado. O levantamento feito com 31 instituições do mercado apontava uma mediana deficitária em R$ 20,000 bilhões. As expectativas da pesquisa apontavam para um resultado negativo entre R$ 6,987 bilhões a R$ 25,000 bilhões.
Ao contrário do usual e em meio a uma greve dos servidores do órgão, o Tesouro Nacional não apresentou o documento oficial do resultado do Governo Central. Apenas uma apresentação de slides com os principais dados foi entregue aos jornalistas. Dados mais completos sobre investimentos e outras despesas, por exemplo, não foram divulgados. A secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi, dará entrevista coletiva às 16h.
Fonte: Estadão - 30/08/2016 e Endividado

 

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