terça-feira, 16 de agosto de 2016

Moro aceita denúncia contra ex-tesoureiro do PT, Renato Duque e mais 12

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, recebeu denúncia na Operação Lava Jato contra ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e outras 12 pessoas. O despacho foi registrado na noite da última sexta-feira (12).

Ao todo, 14 pessoas são acusadas de crimes de corrupção, cartel e lavagem de dinheiro por fraudes no contrato de obra do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras, no Rio de Janeiro, onde são feitos estudos sobre a exploração de petroleo em águas profundas. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) à Justiça, na terça-feira (9), com a retirada de um dos acusados da lista, Ricardo Pernambuco Backheuser Júnior. De acordo com o MPF, o contrato, assinado em janeiro de 2008 entre o Consórcio Novo Cenpes e a Petrobras, tinha valor inicial de R$ 850 milhões e passou para mais de R$ 1 bilhão após aditivos.

Segundo a denúncia, para que o contrato fosse fechado, as empresas que formavam o consórcio, OAS, a Carioca Engenharia, a Schahin, a Construbras e a Construcap, “ofereceram e efetivamente pagaram mais de R$ 20 milhões em propinas para funcionários do alto escalão da Petrobras e representantes do Partido dos Trabalhadores (PT), que dava sustentação política a tais funcionários corrompidos”.

De acordo com o despacho de Moro, o processo foi suspenso para um dos envolvidos. “Quanto o fato de não ter sido igualmente denunciado, Ricardo Pernambuco Backheuser Júnior, apresentou ao MPF justificativa dizendo que, no acordo de colaboração celebrado com a Procuradoria Geral da República e que foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal, havia a previsão de que não seria ele denunciado pelos fatos revelados no acordo de colaboração. Considerando o pactuado, é o caso de acolher a promoção do MPF e simplesmente declarar a suspensão do processo em relação a ele”.

Segundo juiz, os fundamentos analisados no pedido de prisão preventiva de Paulo Ferreira e, também, as buscas e apreensões feitas nos endereços dos demais investigados “são suficientes, nessa fase, para o recebimento da denúncia”. A decisão diz que “conforme exposto cumpridamente naquela decisão, há provas decorrentes de depoimentos de criminosos colaboradores conjugados com provas documentais e que indicam a cobrança e o pagamento da vantagem indevida.”

Moro observa ainda que, com o depoimento de alguns acusados, surgiram novas provas no caso. “Observa-se que, desde então, surgiram até mesmo provas adicionais, como o depoimento do acusado Genésio Schiavinato Júnior, dirigente da Construbase, e que admitiu, em depoimento na investigação preliminar, a realização de pagamentos subreptícios decorrentes da obra, a pedido do acusado Agenor Franklin Magalhães Medeiros, ao Partido dos Trabalhadores, este representado por Paulo Adalberto Alves Ferreira. Também se destaca o depoimento do acusado Roberto Ribeiro Capobianco, representante da Construcap, que confirmou que a WTorre foi procurada pela OAS e pela Carioca, para desistir do certame”.

No despacho, Moro concede 10 dias para que os acusados apresentem defesa a respeito da denúncia recebida. Ele cita ainda que aceita o pedido do MPF para suspender o processo com relação a Pedro José Barusco Filho e Mario Frederico de Mendonça Goes já que ambos possuem acordo de delação com o MPF e já foram condenados, em outras ações, à pena máxima prevista nos acordos.

Entre os denunciados, estão o empresário Adir Assad, os operadores financeiros Rodrigo Morales e Roberto Trombeta, e o operador Alexandre Correia de Oliveira Romano, além de nove integrantes das construtoras do consórcio.

A Agência Brasil entrou em contato com a defesa de Paulo Ferreira e de Renato Duque e aguarda retorno. A reportagem tenta contato com a defesa dos outros denunciados.

 

Agência Brasil

 

Conheça os principais ativos financeiros e saiba quando usar cada um deles

Para que sua carteira de investimentos tenha uma variedade considerável, é importante que ela possua, no mínimo, três tipos de ativos diferentes
Os ativos financeiros existem em diferentes modalidades, sendo que cada uma delas exerce uma função mais adequada à determinada carteira de investimentos. Dessa forma, é necessário saber usá-los para obter melhores resultados.
Para que sua carteira de investimentos tenha uma variedade considerável, é importante possuir, no mínimo, três diferentes tipos de ativos: um de geração de renda, um de reserva financeira e um de crescimento.
Apesar de não existir uma regra que especifique claramente como é feita a separação de cada um dos modelos, é possível notar que o desempenho de cada um varia de acordo com a aplicação. Confira abaixo para quando cada um deles é recomendado:
Geração de renda
As modalidades relacionadas à geração de renda são aquelas que garantem um ganho com certa periodicidade a quem faz o investimento. Alguns exemplos são os fundos imobiliários ou até mesmo os imóveis alugados para terceiros.
Além disso, as empresas consideradas boas pagadoras de dividendos também costumam ser encaixadas nesta modalidade. A renda destes perfis é variável, portanto, existe a possibilidade de oscilação.
Entretanto, como o próprio nome diz, a renda proporcionada é mais importante que o valor das ações e das cotas nessa modalidade, pois os ganhos são o principal objetivo na opção por este perfil.
Reserva financeira
Este modelo, normalmente, é relacionado à renda fixa. A liquidez da modalidade costuma ser elevada, mas a obtenção de rendimentos é baixa, ainda mais em situações de políticas que visam as reduções das taxas de juros.
Ao investir nesta modalidade, é importante lembrar de não reservar valores altos. O ideal é destinar para ela apenas o que for necessário para uma eventual emergência ou o que estiver sendo economizado para um determinado gasto no curto prazo.
Crescimento
Este é o modelo que possibilita maior volatilidade em relação ao curto prazo. Entretanto, no longo prazo a modalidade pode apresentar um crescimento mais elevado ao patrimônio. Para os investidores que possuem tempo disponível para alcançar os resultados, as oscilações não serão um problema.
As oscilações também se mostram como uma boa oportunidade para fazer a compra de ativos bons por preços reduzidos. Isso, no entanto, vai depender de uma boa análise do investidor, que precisa estar certo de que é um bom negócio.
Fonte: Brasil Econômico - 15/08/2016 e Endividado

 

Relações de consumo na visão do Superior Tribunal de Justiça (Parte 1)

por Humberto Martins

Ao tratar da análise das relações de consumo no Superior Tribunal de Justiça, retomo minha participação na Coluna Direito Civil Atual, que tenho a honra de ser um dos coordenadores, ao lado dos ministros Luís Felipe Salomão e Antonio Carlos Ferreira, além dos professores Ignacio Poveda, Otavio Luiz Rodrigues Junior, José Antonio Peres Gediel, Rodrigo Xavier Leonardo e Rafael Peteffi da Silva.
Na coluna de hoje, vamos discutir três interessantes tópicos: a) o conceito de consumidor; b) o princípio da vulnerabilidade; c) o dever de informar nas relações de consumo.
O conceito de consumidor
Na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o Direito do Consumidor é uma das mais desafiadoras disciplinas que a Corte debate em seus julgamentos.
Um dos pontos mais complexos da atuação do STJ está na definição do que seja consumidor, o que permite delimitar o âmbito de incidência das normas ao caso concreto. Há diversas acepções de consumidor, com base na legislação e na interpretação doutrinária. De rigor, quatro podem ser diretamente extraídas da Lei 8.078/1990, sendo que um deles é material e os outros três sentidos são por equiparação.  Eles podem ser assim organizados:
a) o artigo 2º do CDC dispõe que “consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final”;
b) o parágrafo único do artigo 2º do CDC equipara a consumidor “a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo”;
c) o artigo 17 do CDC também equipara a consumidor todas as vítimas do dano causado pelo fato do produto e do serviço; e
d) o artigo 29 do CDC indica que são equiparadas a consumidor todas as pessoas, determináveis ou não, expostas às práticas comerciais e que, por isso, fazem jus à proteção contratual.[1]
Por outro lado, o Código de Defesa do Consumidor define o que é considerado “fornecedor”, a saber, qualquer pessoa física ou jurídica, seja ela pública ou privada, nacional ou estrangeira, e os entes despersonalizados, “que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços” (artigo 3º, caput, do CDC). Essa indicação de atividades não é taxativa e pode açambarcar até mesmo situações de gratuidade na oferta de bens (amostras grátis) ou na prestação do serviço (transporte aeronáutico ou rodoviário a passageiros que são portadores de milhas obtidas em programas de fidelização).
Evidentemente que ainda persistem muitos problemas na delimitação do conceito de consumidor, mesmo na jurisprudência do STJ. A ampliação excessiva desse conceito pode gerar mais efeitos negativos do que vantagens ao próprio consumidor, na medida em que se todos são assim considerados, ao final ninguém o será verdadeiramente. Essa é uma preocupação que tem sido enfatizada pelo ministro Antonio Carlos Ferreira em seus estudos e em seus eruditos acórdãos.[2]
A vulnerabilidade do consumidor
Uma vez entendido quem seja legalmente um consumidor, sempre com a advertência para não se cair nos excessos da teoria maximalista, é importante entender o que seja o princípio da vulnerabilidade, que é central para a operacionalização das técnicas protetivas do CDC.
A desigualdade entre consumidor e fornecedor é um dado objetivo no exame das relações submetidas ao CDC. Uma das causas dessa desigualdade está no caráter vulnerável do consumidor. A vulnerabilidade “é multifária, decorrendo ora da atuação dos monopólios e oligopólios, ora da carência de informação sobre qualidade, preços, crédito e outras características dos produtos e serviços. Não bastasse tal, o consumidor ainda é cercado por uma publicidade crescente, não estando, ademais, tão organizado quanto os fornecedores”.[3]
Por um lado, observe-se que o reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor é necessário, visto que os fornecedores se organizam, quase sempre, em estruturas verticalizadas capazes de transformar insumos em produtos e de reduzir os custos de transação, como já demonstrou, na primeira metade do século XX, Ronald Harry Coase, laureado com o Prêmio Nobel de Ciências Econômicas, cuja obra finalmente chegou ao Brasil em língua portuguesa.[4]
Por outro lado, o consumidor não tem qualquer controle sobre essas estruturas nas quais os fornecedores se organizam, nem sobre o correspondente ciclo de produção, o que o torna desconhecedor dos meandros da relação de consumo e sujeito às regras dos titulares dos bens de produção, além de ser frágil contratual e, em tese, economicamente.
O CDC tem, por conseguinte, uma visão protetiva apta a discernir essa posição vulnerável do consumidor nas relações de consumo. Trata-se de uma proteção destinada a manter ou restituir o equilíbrio contratual nas relações estabelecidas entre fornecedor e consumidor.
A concretização desse conceito tem-se dado de maneira moderada na jurisprudência do STJ:
a) O critério da vulnerabilidade tem servido para atenuar a teoria finalista para se “autorizar a incidência  do  Código  de  Defesa  do  Consumidor nas hipóteses  em  que  a  parte (pessoa física ou jurídica), embora não seja  tecnicamente  a  destinatária  final do produto ou serviço, se apresenta  em  situação de vulnerabilidade”[5]
b) Não é possível admitir a vulnerabilidade de uma pessoa jurídica que “não ostenta a condição de consumidora final”, ao exemplo de “um laboratório clínico que adquiriu os produtos para insumo de  sua  atividade comercial”.[6]
c) O princípio da vulnerabilidade tem por objetivo assegurar a “igualdade formal-material aos sujeitos da relação jurídica de consumo, o que não quer dizer compactuar com exageros”.[7]
d) A vulnerabilidade, conforme entendimento doutrinário, pode-se apresentar sob três modalidades: “técnica (ausência de conhecimento específico acerca do produto ou serviço objeto de consumo), jurídica (falta de conhecimento jurídico, contábil ou econômico e de seus reflexos na relação de consumo) e fática (situações em que a insuficiência econômica, física ou até mesmo psicológica do consumidor o coloca em pé de desigualdade frente ao fornecedor). Mais recentemente, tem se incluído também a vulnerabilidade informacional (dados insuficientes sobre o produto ou serviço capazes de influenciar no processo decisório de compra)”[8]
O dever de informar nas relações de consumo
O consumidor possui direito à informação, ao passo em que o fornecedor tem o dever de informar. Trata-se de um direito e de um dever, cujos fundamentos podem ser encontrados diretamente no artigo 6º, inciso III, do CDC, quando este estabelece que é essencial a “informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem”.
A 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp 1.364.915/MG,[9] negou provimento a recurso especial interposto por fornecedor que, sem informar claramente o consumidor, reduziu o volume de refrigerantes de garrafa PET de 600 ml para 500 ml, prática que se enquadra no conceito de “maquiagem de produto” ou “aumento disfarçado de preços”. A situação agravou-se pelo fato de envolver marcas conhecidas há anos no mercado e, por isso mesmo, detentoras da confiança dos consumidores.
Nas razões do recurso especial, o fornecedor sustentou que comercializa os refrigerantes em caráter final, não sendo seu fabricante ou distribuidor, de modo que não poderia ser responsabilizado por conduta de terceiros que, porventura, tenham deixado de informar a redução do volume do líquido. Além disso, alegou que teria tido o cuidado de diminuir o preço do produto posto à venda ao consumidor.
O acórdão da 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça ressaltou que, nesses casos, o Código de Defesa do Consumidor pune a existência do vício de quantidade do produto, bem como prevê, expressamente, a responsabilidade solidária entre todos os fornecedores da cadeia de produção e circulação, podendo qualquer um deles ser acionado pelo consumidor, nos moldes do artigo 19 do CDC. Acontece que são legitimados a figurar no polo passivo da relação de consumo todos os participantes que integrem a cadeia geradora ou manipuladora de bens e serviços quando existir ato ou fato, omissivo ou comissivo, que coloque em risco ou ofenda um direito do consumidor de bens e serviços.
Muito embora a fornecedora de refrigerantes tenha invocado a iniciativa de abatimento no preço dos refrigerantes como fator supostamente capaz de afastar a responsabilidade civil, é o vício de quantidade em si que frustra a expectativa legítima dos consumidores (independentemente de ser o vício explícito ou discreto), ocasionando ofensa ao supracitado caput do artigo 18 do CDC.
Embora a informação e a prevenção de danos ao consumidor estejam fortemente protegidas pela legislação constitucional e infraconstitucional, as infrações à relação de consumo são constantes, porque para o fornecedor o lucro gerado pelo dano poderá ser maior do que o custo que terá com a reparação do prejuízo causado ao consumidor.
No caso concreto, o aviso sobre a redução do volume foi posto em letras muito pequenas e na parte inferior do rótulo, o que fez com que a informação não fosse suficiente para alertar o consumidor. Além do mais, foram mantidos o antigo tamanho, a forma e o rótulo do recipiente, o que impediu o consumidor de perceber a redução de volume do produto vendido há anos no mercado.
***
Na próxima coluna, deve-se analisar um pouco mais o dever de informação e examinar-se o problema dos abusos praticados no mercado de consumo.
*Esta coluna é produzida pelos membros e convidados da Rede de Pesquisa de Direito Civil Contemporâneo (USP, Humboldt-Berlim, Coimbra, Lisboa, Porto, Girona, UFMG, UFPR, UFRGS, UFSC, UFPE, UFF, UFC e UFMT).
[1] LUCCA, Newton de. Direito do consumidor. São Paulo: Quartier Latin, 2003, p. 118-119.
[2] “Ocorre que o Código de Defesa do Consumidor e o Código Civil adotam marcos teóricos diferentes para justificar uma eventual intervenção judicial para a revisão ou resolução dos contratos. Essa diferenciação de fundamentos não é um expediente de puro interesse acadêmico. Ela conserva grande utilidade prática e impede a inadequada aplicação dos dispositivos de ambos os códigos, além de restringir os efeitos da insegurança jurídica, tão danosa à economia dos contratos. Esse tema presta-se, de modo especialmente fecundo, ao diálogo entre a doutrina e a jurisprudência, o que se tem demonstrado tão necessário quanto rarefeito nos dias atuais” (FERREIRA, Antonio Carlos. Revisão judicial de contratos: Diálogo entre a doutrina e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Revista de Direito Civil Contemporâneo. v. 1, p.27-39, out.-dez.2014).
[3] GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código de Defesa do Consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007, p. 7.
[4] COASE, Ronald Harry. A firma, o mercado e o direito. Coleção Paulo Bonavides. Tradução de Heloísa Gonçalves Barbosa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2016, p. 6.
[5] STJ. AgRg no AREsp 837.871/SP, Rel. Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, julgado em 26/04/2016, DJe 29/04/2016.
[6] STJ. AgRg no Ag 1299116/SP, Rel. Ministro Marco Buzzi, Quarta Turma, julgado em 01/03/2016, DJe 10/03/2016.
[7] STJ. REsp 586.316/MG, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 17/04/2007, DJe 19/03/2009.
[8] STJ. REsp 1195642/RJ, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 13/11/2012, DJe 21/11/2012.
[9] STJ, REsp 1.364.915/MG, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, julgado em 14/5/2013, DJe 24/5/2013.
Fonte: Conjur - Consultor Jurídico - 15/08/2016 e Endividado

 

Bloqueio injustificado de cartão gera danos morais a cliente

Banco do Brasil terá que pagar R$ 3 mil de indenização
O 1º Juizado Especial Cível de Brasília condenou o Banco do Brasil a pagar R$ 3 mil de indenização por danos morais a um cliente que teve seu cartão de crédito bloqueado. Já havia uma restrição interna do banco em relação ao cliente, autor da ação. A questão principal do processo recaiu sobre a legalidade ou ilegalidade de referida restrição e, consequentemente, de prática de ato ilícito no bloqueio do cartão.
O juiz que analisou o caso ressaltou que a existência de cadastro interno das instituições não se mostra abusiva desde que os fatos constantes dos bancos de dados sejam verdadeiros. O magistrado lembrou, ainda, que o simples bloqueio do cartão de crédito não configura motivo para indenização a título de danos morais.
No entanto, o juizado considerou que a situação vivida pelo consumidor não podia ser interpretada como mero desconforto ou aborrecimento: “(…) o bloqueio de cartão de crédito, sem que o consumidor tenha concorrido para tanto, em razão de demanda proposta contra a instituição bancária, sem sobra de dúvida, gera ansiedade, aflição e desconforto pelo qual o consumidor não passaria, caso o serviço prestado tivesse funcionado adequadamente”. Ainda, o autor encontrava-se em outro Estado, sem meios suficientes para resolver o problema de imediato.
Assim, o Juiz concluiu que o constrangimento causado ao requerente extrapolou o campo do mero aborrecimento para invadir a esfera do desgaste psicológico e abalo emocional capazes de gerar dano de natureza moral – cujo valor foi arbitrado em R$ 3 mil, tendo sido consideradas a proporcionalidade entre o dano sofrido e as consequências causadas, bem como as condições econômico-financeiras do agente causador do dano.
Por último, o autor pediu a manutenção de sua linha de crédito, mas o magistrado indeferiu: “(…) o princípio da autonomia de vontade é de certa forma flexibilizado nas relações jurídicas de consumo, notadamente ante a vulnerabilidade do consumidor. Contudo, tal mitigação não implica direito subjetivo do consumidor a ter crédito fornecido em seu favor. Logo, a recusa de fornecimento desse tipo específico de serviço (fornecimento de crédito ao consumidor) consubstancia exercício regular de um direito”.
Cabe recurso da sentença.
Fonte: Portal do Consumidor - 15/08/2016 e Endividado

 

 

Homem tem 40 anos e tem outras 17 acusações de incêndio proposital http://glo.bo/2bwLEpc ‪#‎GloboNews‬

Suspeito de provocar intencionalmente incêndio florestal na Califórnia é preso

G1.GLOBO.COM

 

Atriz estava internada desde 20 de junho: http://glo.bo/2baJbif‪#‎GloboNews‬ ‪#‎Luto‬

Elke Maravilha morre na madrugada desta terça, no Rio; relembre sua carreira

G1.GLOBO.COM

 

Brasileiro saltou a 6,03 metros: http://glo.bo/2aPLARq

Thiago Braz conquista o ouro no salto com vara e bate recorde olímpico

G1.GLOBO.COM

 

Comentarista de política Gerson Camarotti analisa a atitude do deputado afastado Eduardo Cunha, que enfrenta um processo de cassação na Câmara e vê a Justiça apertar o cerco contra sua família:http://glo.bo/2aVyey2

"Cunha fica desestabilizado quando a investigação cerca sua família", comenta Camarotti

G1.GLOBO.COM

 

 

Pesquisa britânica mostra que pessoas solteiras gastam mais do que as casadas: http://glo.bo/2aWLFUI ‪#‎ContaCorrente‬

Negócios apostam no mercado de solteiros para aumentar lucros em meio à crise

G1.GLOBO.COM

 

 

Ginasta Gabby Douglas enfrenta ataques racistas desde os jogos de Londres: http://glo.bo/2b7GFdC

Medalhistas americanas são vítimas de bullying na internet durante a Rio 2016

G1.GLOBO.COM

 

Prefeito do Rio garantiu a realização da Paralimpíada:http://glo.bo/2aXmzSJ

Paes vai recorrer da liminar que proíbe repasses de verbas ao Comitê Rio 2016

G1.GLOBO.COM

 

Veja dicas para não cair na tentação do cartão de crédito

por GABRIEL OLIVEIRA

Ele é fácil de usar e rápido para gastar, mas é preciso cuidado Mais da metade das famílias brasileiras está com dívidas e a maior parte delas é por causa do cartão de crédito, o grande vilão da saúde financeira das pessoas que, por isso, precisa ser usado com moderação. E olha que, com dez cuidados, dá para evitar vários problemas.
Os números exemplificam o drama de muita gente. Segundo pesquisa de junho da Confederação Nacional do Comércio (CNC), 58,1% das famílias têm dívidas, sendo que o cartão de crédito é o responsável pelo endividamento em 76,6% delas.
Para não fazer parte dessas estatísticas, é preciso ter muita disciplina financeira e planejamento. Isso passa também pela consciência do uso correto do cartão de crédito, como explica a economista chefe do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil, Marcela Kawauti.
“O pessoal acaba usando o cartão como forma de aumentar a renda. Gasta tudo o que não pode no mês e, no mês seguinte, tem que dar conta dos gastos fixos e do cartão do mês anterior”, analisa Marcela.
Ela diz que o correto é deixar o cartão de crédito para “momentos de real necessidade”, quando você não tem dinheiro, mas precisa fazer determinada compra.
Segundo a economista, é um erro sair utilizando o cartão em tudo quanto é coisa. “É importante evitar o uso do cartão em compras do dia a dia, como alimentação, calçados e roupas”.
Outro deslize bastante comum (e perigoso) é se empolgar com o limite do cartão. “Muitas pessoas acabam utilizando o limite do cartão associado ao cheque especial como se fossem renda, como um complemento do salário, o que é um erro absurdo”, alerta o economista Cláudio Gonçalves, lembrando que os bancos jogam o limite lá em cima pra incentivar o uso.
Na hora que a fatura chega, nada de pagar o valor mínimo. “O banco oferece essa isca de você pagar o mínimo. Mas essa isca custa 400% de juros ao ano. E pagar juros é um pecado contra você próprio. É a pessoa se mutilando financeiramente”, afirma o presidente da Ordem dos Economistas do Brasil, Manuel Enriquez Garcia.
Segundo levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), os juros do cartão de crédito chegaram a absurdos 447,44% ao ano, em julho, no País. Por mês, a taxa de juros é de 15,22%. É o maior valor registrado desde outubro de 1995.
Veja dicas:
1. Tenha só um cartão
Se já é muito difícil controlar os gastos com um cartão de crédito, imagine com vários. Ter um cartão facilita a missão de não ter dívidas.
2. Não se empolgue com o limite do cartão
Os bancos colocam o limite do cartão muito alto para incentivar o cliente a usá-lo. Nunca gaste mais do que você ganha.
3. Evite parcelamentos
Uma boa maneira de não perder o controle dos gastos é pagas tudo à vista. Com parcelamentos, você vai juntando os valores de novas compras a aquisições feitas nos meses anteriores. Além disso, dependendo do número de parcelas, há cobrança de juros. Se não tiver como pagar tudo de uma vez,  pense bem se não é melhor esperar, juntar dinheiro e pagar à vista, pedindo até um desconto por isso.
4. Tenha o hábito de consultar as faturas
Como você vai saber se está gastando muito ou pouco no mês? Só checando a fatura do seu cartão semanalmente. Dá pra consultar as movimentações por internet banking ou aplicativo.
5. Fuja dos cartões de loja
Mesmo com os benefícios e descontos de ter um cartão de loja, os juros costumam ser bem altos. E é mais uma conta para você administrar. Melhor evitar.
6. Evite usá-lo em compras do dia a dia
Compras de supermercado, roupas, calçados e gastos do cotidiano não deve, ser pagos com o cartão de crédito. Deixe-o para situações de real necessidade, quando você precisa do crédito para fazer determinada compra.
7. Cuidado com a anuidade
É possível reduzir a anuidade e até não pagá-la. Fale com o gerente da sua conta e desconfie de ofertas de cartões sem anuidade. Isso pode valer só por um período e o valor subir depois.
8. Não pague o mínimo do cartão
O maior pecado de quem não quer ter dívidas é pagar o valor mínimo da fatura. Os juros são muito altos e pioram sua dívida.
9.  Aproveite os benefícios
Os cartões de crédito costumam ter planos de recompensa, oferecendo milhas para viagens aéreas e pontos para serem usados como desconto em comércios. Consulte quais são as vantagens no site da bandeira do seu cartão ou com o gerente do banco. Aproveite os benefícios, mas não se iluda: o banco só faz isso tudo para te incentivar a usar cada vez mais o cartão.
10. Pense em não ter cartão
Se você não consegue controlar os gastos do cartão de crédito, é melhor não tê-lo.
Fonte: A Tribuna - 15/08/2016 e Endividado

 

Cheque especial com dez dias sem juros pode virar uma armadilha

por Marcia Dessen

Muita gente já incorporou o limite do cheque especial ao seu salário mensal. Para essas pessoas, usar essa modalidade de crédito é a única maneira de fechar as contas do mês.
Nos grandes bancos de varejo, a taxa de juros do cheque especial anda na faixa de 12% ao mês. Traduzindo, quem utiliza R$ 1.000 por 12 meses terá, um ano depois, uma dívida de R$ 3.895, quase o quádruplo do montante que utilizou.
De repente, dando uma de bom samaritano, o banco oferece dez dias sem juros no cheque especial! Todos os meses!! Parece ser a solução dos seus problemas. Fechar as contas do mês e esperar o salário do próximo sem pagar nada! Qual é a pegadinha? Não é pegadinha, mas tem seus segredos. Se não souber usar, o tiro pode sair pela culatra.
10 DIAS
O prazo de utilização do limite, isento de juros, é de dez dias por mês, corridos ou alternados, nem um dia a mais. Quem errar a contagem e utilizar o limite por 11 dias, por exemplo, pagará juros retroativos ao primeiro dia de utilização, sobre os 11 dias, e não só sobre o único dia que ultrapassou o prazo.
E, se o décimo dia for um sábado, domingo ou feriado, não vale a regra de pagar no dia útil seguinte. A dívida deve ser paga no dia útil anterior. Em recursos imediatamente disponíveis, por exemplo, depósito em dinheiro, TED ou crédito do salário.
O MÊS
O banco permite a utilização do limite por dez dias, sem juros, todos os meses. Mas atenção! Não se trata do mês-calendário, janeiro, fevereiro, março. Você vai escolher um dia para pagamento dos encargos da operação, dia 10, por exemplo. Assim, seu mês de referência será o período compreendido entre o dia 10 do mês e o dia 9 do mês seguinte.
IOF
A oferta é válida e isenta o pagamento de juros ao banco, se e quando a utilização for correta, observadas as condições estabelecidas. Entretanto, o pagamento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), devido ao governo, não será evitado e será pago no dia escolhido para pagamento dos encargos financeiros.
OUTROS CUSTOS
Investigue muito bem as condições exigidas pelo banco para ter acesso ao produto. É provável que o produto seja oferecido somente aos clientes que compram determinado pacote de serviços. A tarifa desse pacote contribui para remunerar o banco indiretamente pela utilização do cheque especial por dez dias sem juros.
GUIA RÁPIDO
LEIA atentamente o contrato, entenda as regras de utilização, esclareça todas as dúvidas com a gerente e faça simulações de utilização para assegurar que seu entendimento está correto.
UTILIZE a linha de crédito por períodos inferiores a dez dias para evitar o risco de pagar juros sobre o período integral. O tempo de uso deve ser suficiente para organizar suas contas ou negociar a contratação de outra modalidade de empréstimo, com juro inferior ao rotativo do cheque especial.
CONTROLE cuidadosamente o período de utilização do limite. Qualquer descuido pode inviabilizar uma excelente estratégia de usar dinheiro alheio, de graça, por alguns dias. Controle melhor seu fluxo de caixa, com entradas e saídas de recursos anotadas com precisão.
VERIFIQUE se o limite do produto, sem juros, é o mesmo limite do cheque especial tradicional. Em alguns bancos, os limites são diferentes.
APRENDA a viver sem esse mecanismo. O uso frequente dessa linha de crédito, para cobrir despesas enquanto o salário não chega, não é sustentável. Controle seus gastos e utilize o limite correta-
mente para tirar o melhor benefício do produto.
Os bancos oferecem essa barganha confiando em que você não será capaz de pagar empréstimo até o décimo dia. É assim que eles ganham dinheiro, à custa da sua indisciplina e da falta de planejamento financeiro. E o pior é que estão certos, por isso continuam a oferecer o produto. Utilize corretamente ou não use.
Fonte: Folha Online - 15/08/2016 e Endividado

 

Cinco dicas: garantia estendida

É comum, no momento da compra de eletrodoméstico ou eletroeletrônico, o vendedor sugerir prolongar a garantia do produto
Conhecida como Garantia Estendida, tal oferta é uma modalidade de seguro e, ou seja, possui cláusulas de exclusão e de cobertura, que devem ser devidamente informadas no contrato.
Sua comercialização não pode ser atrelada a descontos ou embutida no valor da compra. Confira cinco dicas sobre o tema:
1. Comercialização    Ao comprar um produto, caso haja oferta de garantia estendida, o consumidor deve ser informado sobre as condições desta contratação. O valor do seguro não pode ser embutido no preço e a aquisição da nova garantia não pode ser atrelada à concessão de descontos. Tais práticas são consideradas abusivas, e podem render punições ao estabelecimento e à seguradora.  
Se optar pela contratação, o consumidor deve receber o comprovante de cada uma das transações. 
2. Condições de cobertura e tipos de seguro   Antes da assinatura do contrato, leia atentamente quais as condições de cobertura, quando ela passa a valer e analise os casos de exclusão de garantia. Também é importante saber qual é o tipo de seguro que está sendo oferecido:
- Extensão da garantia original - cobre os mesmos riscos da garantia do fabricante;
- Extensão da garantia original ampliada - cobre mais tipos de riscos e amplia a garantia dada pelo fabricante; 
- Extensão da garantia estendida reduzida - pode contemplar coberturas reduzidas comparativamente àquelas oferecidas pela garantia do fornecedor. Aplica-se somente ao seguro de garantia estendida voltado para veículos automotores e para bens que possuem apenas garantia legal (90 dias). 
A vigência, independentemente do tipo escolhido, começa após o término da garantia concedida pelo fabricante. 
3. Prazo de Reparo
Caso haja necessidade de fazer uso da garantia estendida, o problema do produto deve ser resolvido em até 30 dias.   O início da cobertura de risco será no mesmo instante do término da garantia do fabricante.
4. Valor do prêmio (quanto o consumidor pagará pela garantia estendida)   Analise o valor que será pago pela garantia, calcule, e compare com o total do produto adquirido. Se possível, ainda pesquise o quanto seria gasto com um conserto simples. Pesquisar antes de contratar o serviço pode ajudar o consumidor a decidir se a Garantia Estendida será mesmo necessária. 
5. Cancelamento   O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) definiu, em novembro de 2013, as regras para a comercialização da garantia estendida. Agora o consumidor tem prazo de sete dias pra se arrepender da contratação do seguro, tendo direito à devolução imediata do valor do prêmio, pelo mesmo meio que foi realizado o pagamento. Após o prazo de arrependimento, o consumidor deve informar-se sobre as condições e procedimentos para o cancelamento do contrato.
Fonte: Procon SP - 15/08/2016 e Endividado

Ações para revitalizar São Francisco podem receber R$ 7 bilhões até 2026

O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, disse hoje (15) que o programa de revitalização do Rio São Francisco, também chamado de Plano Novo Chico, lançado na semana passada, poderá ter investimentos de R$ 7 bilhões entre 2017 e 2026, quando serão realizadas ações da segunda fase do projeto, como a proteção e recuperação de nascentes, a contenção de erosões e o replantio de encostas.

As ações de médio prazo serão elaboradas pela Câmara Técnica do programa, que se reuniu hoje pela primeira vez, em Brasília. O grupo, formado por representantes de seis ministérios, terá 90 dias para elaborar as ações prioritárias para a revitalização do São Francisco.

“Com isto, estamos subsidiando o Comitê Gestor para que as deliberações que ocorrerão no prazo de 90 dias possam acontecer da maneira mais correta, subsidiada e consistente, de maneira que o conteúdo do plano Novo Chico possa representar efetivamente políticas e ações que permitam que o Rio São Francisco possa viver um novo tempo”, disse o ministro.

Brasília - Ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, coordena a primeira reunião da Câmara Técnica do Plano Novo Chico, programa de revitalização da bacia hidrográfica do Rio São Francisco (Wilson Dias

O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, coordena a primeira reunião da Câmara Técnica do Plano Novo Chico, programa de revitalização da bacia hidrográfica do Rio São Francisco Wilson Dias/Agência Brasil

Para a primeira etapa do programa, que prevê a conclusão de obras de esgotamento sanitário e abastecimento de água para 217 municípios até 2019, será aplicado um total de R$ 1,16 bilhão. A meta é atender às 505 cidades da bacia, onde vivem 16,5 milhões de pessoas.

Transposição

Barbalho disse que a revitalização do São Francisco é fundamental porque o rio precisa estar em plenas condições de volume e de qualidade de água até a conclusão de sua transposição, prevista para dezembro.

“O rio será o doador da água para a transposição e pressupõe-se que ele esteja plenamente em condições de volume e de qualidade de água para que haja a efetividade das obras da transposição. É necessário trabalhar em paralelo com a revitalização do São Francisco para garantir a qualidade e quantidade de água para os brasileiros da região, como também a funcionalidade subsequente com a transposição e a integração do rio.”

Outra frente do Plano de Revitalização será a modernização do processo de irrigação na região do São Francisco. Segundo o ministro, a atividade representa hoje o maior percentual de utilização de água do rio.

 

 

Agência Brasil

 

Brasil vence a França no vôlei masculino e avança para as quartas de final

 

Da Agência Brasil

O Brasil venceu na noite de hoje a França por 3 sets a 1 no vôlei masculino. Em um jogo bastante equilibrado e  jogando sob pressão, a seleção brasileira conseguiu vencer após cerca de duas horas de um jogo bastante disputado. Com o resultado o Brasil ficou em quarto lugar no Grupo A.

Brasil vence a França e avança para as quartas de final no vôlei masculino

Brasil vence a França e avança para as quartas de final no vôlei masculinoREUTERS/Edgard Garrido TPX/Direitos Reservados

O jogo foi equilibrado, com os times, em geral, só conseguindo abrir alguma vantagem no final dos sets. O Brasil venceu o primeiro set por 25 x 22, perdeu o segundo também por 25x22, venceu o terceiro, com um pouco mais de tranquilidade, por 25x20 e venceu o quarto por 25 a 23, após ter ficado atrás do placar durante quase todo o último set.

Com a derrota da Itália para o Canadá em partida disputada antes do jogo do Brasil, a equipe brasileira ficou obrigada a vencer para continuar na competição e não ser eliminada ainda na fase de grupos. Com o resultado do jogo de hoje, a equipe masculina de vôlei do Brasil avançou para as quartas de final e enfrenta a Argentina na quarta-feira (17) .

 

Agência Brasil

 

Ginástica masculina comemora crescimento e torce para investimentos continuarem

 

Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil

Se Londres havia inaugurado a história de medalhas olímpicas dos ginastas brasileiros, no Rio de Janeiro ela chegou a um número maior de protagonistas. Arthur Zanetti subiu ao pódio novamente e garantiu a medalha de prata nas argolas, Diego Hypólito expurgou seus fantasmas e também chegou ao segundo lugar, no solo, e Arthur Nory estreou em olimpíadas com o bronze no solo. Treinador de Zanetti e Hypólito, Marcos Goto considera o resultado um reflexo do crescimento da ginástica masculina no país.

Rio de Janeiro - O ginasta brasileiro Arthur Zanetti conquista a medalha de prata na final da prova de argolas (Reuters/Mike Blake/Direitos Reservados)

O ginasta brasileiro Arthur Zanetti conquistou a terceira medalha para a ginástica brasileira masculina na Rio 2016Reuters/Mike Blake/Direitos Reservados

"Três medalhas até agora. Está bom, né? Ficamos em sexto por equipes, cinco ginastas nas finais, e os cinco competiram por equipes. Para nós, é um crescimento extraordinário", avaliou Goto. "Agora, a gente só espera que os investimentos continuem, no mínimo, no que foram até agora, para a gente dar continuidade ao trabalho até 2020".

A formação de um atleta olímpico da ginástica não acontece em quatro anos e o técnico aponta a contribuição dos clubes na evolução dos resultados no Brasil. "O investimento maior que eu acho que foi feito é os clubes conseguirem manter seus atletas e terem fortalecimento. Esperamos que a nossa confederação dê continudade a esse fortalecimento dos clubes", diz ele, destacando que os atletas brasileiros saem mais de clubes que de centro de treinamentos.

O técnico acredita que os resultados mostram a seriedade da ginástica e dão mais confiança aos atletas do país, incluindo os que não disputaram os Jogos Olímpicos. "Não só os que estão aqui como também os que não vieram para as Olimpíadas. Eles fazem parte deste resultado. Por um todo, a ginástica cresceu bastante no país", disse ele, que agradeceu também o apoio do governo, da Conferação Brasileira de Ginástica e do Comitê Olímpico do Brasil.

Agradecimentos e torcida

Diego Hypólito e Arthur Mariano ganham prata e bronze no solo da ginástica masculina

A formação de um atleta olímpico da ginástica não acontece em quatro anos e o técnico Marcos Goto aponta a contribuição dos clubes na evolução dos resultados no BrasiL. Na foto, Diego Hypólito e Arthur NoryReuters/Mike Blake/Direitos Reservados

Saiba Mais

Com a medalha de prata no peito, Zanetti também fez agradecimentos. Além da família e dos amigos, ele mencionou a Força Aérea, os patrocinadores e a prefeitura de São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo, que financia o clube onde ele treina. Assim como seu técnico, ele torce para que o investimento na ginástica não seja reduzido em meio à crise econômica do país. "Eu espero que o investimento continue. A gente espera que nenhum investimento diminua, não só para o esporte, mas para tudo no nosso país".

Para o futuro, a esperança de Zanetti é de resultados ainda melhores. "Esse resultado é pelo fato de todo mundo acreditar que é possível", disse o atleta, que elogiou Diego Hypólito por sua persistência em participar da terceira olimpíada e finalmente realizar o sonho de conquistar uma medalha. Arthur Nory, para ele, é outro exemplo de confiança, já que o atleta decidiu dificultar sua série na semana da final e conquistou a medalha de bronze.

Prata melhor que ouro

Assim como na ginástica artística Zanetti se esforça para realizar acrobacias entre duas argolas, em sua preparação para os Jogos Olímpicos ele teve que administrar dois tipos diferentes de pressão. De um lado, ouvia que a medalha conquistada pelo Brasil na ginástica masculina demoraria a se repetir em uma olimpíada; de outro, recebia a cobrança da torcida para repetir o resultado de Londres: "Zanetti, traz o ouro!".

Rio de Janeiro - O ginasta brasileiro Arthur Zanetti é prata nas argolas em final vencida pelo grego Eleftherios Petrounias, com o russo Denis Abliazin em terceiro ( Fernando Frazão/Agência Brasil)

O ginasta brasileiro Arthur Zanetti diz que pretende participar de Tóquio 2020Fernando Frazão/Agência Brasil

O ciclo olímpico de 2016 exigiu mais trabalho, mas o resultado rendeu ainda mais satisfação mesmo subindo ao pódio no segundo lugar. "[Ganhar] A prata aqui foi muito maravilhoso. Competir em casa e defender o título é muito mais difícil, então, o resultado tem um gostinho a mais".

Zanetti acredita que amadureceu com a experiência olímpica de Londres e chegou ao Rio mais tranquilo para enfrentar as cobranças. Quando chegou à cidade para a competição, ele se desligou de redes sociais e preferiu se isolar até mesmo de mensagens de apoio para se concentrar na prova. "Manter o resultado é muito mais difícil. Quando um atleta consegue manter, como o Bolt, que é tricampeão, a gente tem que tirar o chapéu".

Aos 26 anos, Zanetti diz ter como objetivo participar de mais um ciclo olímpico e competir em Tóquio em 2020. O recomeço do treino, porém, pode esperar um pouco, porque o medalhista olímpico precisa recuperar as energias. "O que eu mais quero agora é o meu descanso, porque meu corpo e minha mente estão desgastados", diz ele, que planeja viajar.

 

Agência Brasil

 

 

Morre técnico alemão de canoagem que sofreu acidente de carro no Rio

 

Da Agência Brasil*

O técnico da equipe alemã de canoagem slalom Stefan Henze morreu hoje (15) no Rio de Janeiro. Henze estava internado no Hospital Municipal Miguel Couto, na zona sul da cidade, após sofrer acidente de carro na última sexta-feira (12). Ele sofreu traumatismo craniano.

Técnico alemão de canoagem Stephan Henze morre no Rio após sofrer acidente de carro

Técnico alemão de canoagem Stephan Henze morre no Rio. Ele sofreu acidente de carroDivulgação/DOSB

Em nota, a Confederação de Esportes Olímpicos da Alemanha lamentou a morte do atleta. “Neste dia, nossa tristeza não tem fim”, disse o presidente da confederação, Alfons Hörmann. “Não conseguimos começar a expressar com palavras o que nós da equipe olímpica sentimos depois dessa terrível perda.”

Henze foi submetido a uma cirurgia neurológica no dia do acidente. Henze e Christian Käding, outro integrante da equipe técnica de canoagem slalom, estavam em um táxi que colidiu com outro veículo na Avenida das Américas. Käding foi levado ao hospital e recebeu alta depois de passar por exames.

Na nota, a federação informou que não divulgará outros dados sobre a morte de Henze a pedido da família do atleta. "Sabemos que o pensamento de Stefans sobre as Olimpíadas permanece [nos corações] de muitos,” declarou a família no comunicado.

“O esporte, que levou toda a nossa equipe ao Rio, hoje se recolhe. Nossos pensamentos se direcionam ao familiares de Stefan Henze, que aqui tiveram a oportunidade de se despedir”, disse Michael Vesper, chefe da equipe olímpica alemã.

A delegação alemã irá fazer uma homenagem ao técnico em um memorial na Vila Olímpica e solicitará ao Comitê Olímpico Internacional (COI) que as bandeiras da Alemanha sejam hasteadas a meio mastro em todos os locais de competição da Rio 2016.

Procurada pela reportagem, a Secretaria Municipal de Saúde e o Hospital Miguel Couto não se manifestaram sobre a morte do atleta alemão.

 

Agência Brasil

 

 

Susto no Parque Olímpico

Reprodução

Um aparelho de filmagem que fica suspenso no alto por cabos de aço despencou no Parque Olímpico no Rio de Janeiro e feriu sete pessoas. Os ferimentos foram leves e as vítimas passam bem.
A câmera pertence ao serviço de geração de imagens oficial dos Jogos e a empresa responsável se chama OBS. Leia mais

 

 

Brasileiro pego no doping

REUTERS/Suzanne 
Plunkett

O atleta brasileiro Luciano dos Santos Pereira foi suspenso por quatro anos do esporte e está excluído dos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro. Ele testou positivo para uma substância proibida em maio e está impedido de participar de competições até 2020.
Luciano dos Santos compete no salto triplo, no arremesso de peso e no lançamento de disco. Ele disputou os Jogos em Londres-2012. Leia mais

 

 

Máfia dos ingressos

Tasso Marcelo/AFP

A Justiça do Rio decretou a prisão de quatro executivos da empresa irlandesa THG, que foi parceira do Comitê Olímpico Internacional até a Olimpíada de Londres, em 2012.
Entre eles estão o dono do grupo, Marcus Evans, e o milionário inglês, Martin Studd. Eles são acusados de praticar venda ilegal de ingressos em eventos esportivosLeia mais

 

 

Novos réus na Lava Jato

Luiz Carlos Murauskas/Folhapress

O juiz Sergio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato, aceitou na última sexta-feira a denúncia contra Paulo Adalberto Ferreira, ex-tesoureiro do PT, e outras 13 pessoas sob acusação de corrupção, lavagem de dinheiro e cartel na Petrobras.
É a primeira vez que Ferreira, que antecedeu João Vaccari Neto na tesouraria do PT, se torna réu da Lava Jato. Leia mais

 

 

Mercado financeiro

Shutterstock

A Bovespa teve alta de 1,45%, com 59.145,98 pontos. Esse é o maior nível de fechamento desde 8 de setembro de 2014. A alta foi puxada, principalmente, pelo desempenho positivo das ações da Petrobras, da mineradora Vale e dos bancos.
Já no mercado de câmbio, o dólar subiu 0,11%, cotado em R$ 3,188. Foi o terceiro avanço seguido da moeda norte-americana. Leia mais

 

 

 

Economia pessimista

iStock

Economistas consultados pelo Banco Central pioraram as estimativas de inflação para o fim de 2016, de 7,20% para 7,31%. Eles também esperam uma taxa básica de juros, a Selic, ainda maior, de 13,50% para 13,75%.
Por outro lado, o PIB, Produto Interno Bruto, teve melhora de -3,23% para -3,20%.Leia mais

 

 

Thiago Braz conquista ouro e bate recorde olímpico no salto com vara

 

Da Agência Brasil *

Thiago Silva conquista ouro e bate recorde olímpico no salto com vara

Thiago Braz da Silva conquista segunda medalha de ouro do Brasil e bate recorde olímpico no salto com vara ao saltar 6,03 metrosReuters/Gonzalo Fuentes/Direitos Reservados

O brasileiro Thiago Braz da Silva, 22, conquitou a medalha de ouro e bateu o recorde olímpico no salto com vara masculino em uma emocionante disputa contra Renaud Laevilleni na final da prova. A prova atrasou em função da chuva no Estádio Olímpio Newton Santos e a final terminou às 23h55. Foi a segunda medalha de ouro conquistada pelo Brasil na Rio 2016.

Thiago e Laevilleni empataram com 5,93 metros para chegarem à disputa do ouro. Na disputa do ouro, Laeville conseguiu 5,98 m e o brasileiro o superou com 6,03 m, estabelecendo um novo recorde olímpico. O francês fez seu último salto tentando superar Thiago saltando para 6,08 em sua última tentativa, mas não conseguiu e ficou com a prata. Laeville é detentor do recorde mundial da modalidade, 6,16 m, superando os 6,15 que estabelecido por Serguei Bubka em 1993.  O bronze ficou com Sam Kendricks, que saltou 5,85 m.

Thiago Silva conquista ouro e bate recorde olímpico no salto com vara

Thiago Braz  treina atualmente na Itália com o ucraniano Vitaly Petrov Reuters/Gonzalo Fuentes/Direitos Reservados

Segundo o site do Comitê Olímpico Brasileiro, entre as conquistsa mais recentes de Thiago estão o primeiro lugar no Troféu Brasil em 2015 e campeão no Sul Americano em 2013. Ele é natural de Marília, no interior de São Paulo, e começou a carreira aos 14 anos por influência de um tio. Hoje ele treina na Itália com o ucraniano Vitaly Petrov.

Nas últimas três temporadas ele se manteve entre os dez melhores do mundo na modalidade. Suas marcas foram evoluindo ano a ano. Em 2010, ele havia saltado 5,10 m em São Paulo. Em 2012, ele alcançou 5,55 m na Espanha. Em 2014, ele chefou aos 5,73 m na República Tcheca. Em 2015, o atleta saltou os 5,92 metros no Azerbaijão.

Medalha histórica

O último brasileiro a vencer uma prova olímpica foi Joaquim Carvalho Cruz, com ouro nos 800 metros em Los Angeles 1984. As outras medalhas de ouro no masculino foram sido conquistadas por Adhemar Ferreira da Silva no salto triplo em Helsinque 1952 e Melbourne 1956. No feminino, Maurren Maggi conquistou o ouro no salto em distância em Pequim 2008.

 

 

Agência Brasil

 

Michel Temer não vai à cerimônia de encerramento da Rio 2016

 

Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil

Após ser vaiado durante sua rápida participação na cerimônia de abertura da Olímpiada, o presidente interino Michel Temer não deve comparecer no encerramento dos Jogos Olímpicos Rio 2016, na semana que vem. A solenidade terá a presença do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e da nova prefeita de Tóquio, Yuriko Koike, pois a cidade japonesa vai sediar a próxima edição da Olimpíada.

Interlocutores de Temer dizem que ele tomou a decisão depois de consultar o Ministério das Relações Exteriores sobre a participação dos chefes de Estado locais nas últimas cerimônias que encerraram os jogos, em Londres (2012), Pequim (2008) e Atenas (2004). Em resposta, o Itamaraty informou que não é praxe dos presidentes dos países comparecerem ao encerramento e apenas da abertura.

Na última sexta-feira (12), em entrevista a jornalistas, o presidente interino disse que "deveria ir" à cerimônia. Para representá-lo, Temer deve convidar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. O evento está marcado para domingo (21), às 19h15, no Maracanã. Apesar de não comparecer ao estádio, o presidente interino poderá ter um encontro bilateral com o primeiro-ministro japonês durante a rápida passagem de Abe pelo Brasil.

 

Agência Brasil

 

 

Brasil perde para Suécia no handebol masculino com a vaga garantida

 

Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil

Brasil perde para Suécia no handebol masculino

Brasil perde para Suécia no handebol masculinoReuters/Damir Sagolj/Direitos Reservados 

Saiba Mais

A seleção masculina de handebol perdeu para a Suécia por 30 a 19, nesta segunda-feira (15), na última rodada do Grupo B dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, numa partida em que a equipe brasileira já entrou na quadra classificada para a próxima rodada. Os outros classificados do grupo foram Alemanha em 1º lugar, Eslovênia (2º) e Polônia (3º).

Classificada em terceiro lugar no Grupo B, a seleção brasileira joga pelas quartas de final na quarta-feira (17), na Arena do Futuro, na Barra da Tijuca. Os ingressos para esta etapa permanecem disponíveis no site da Rio 2016. Os horários das partidas ainda serão definidos pela organização dos Jogos.

O adversário brasileiro ainda não está definido, mas será quem ficar em segundo lugar do Grupo A. Nessa chave, já estão classificados França, Croácia e Dinamarca. A expectativa agora é com o resultado de Croácia e Tunísia, às 19h50, que definirá as colocações do grupo e o próximo jogo do Brasil.

 

Agência Brasil

 

Forças Armadas ficarão no Rio Grande do Norte por mais oito dias

 

Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil

Diante da continuidade de episódios de violência no Rio Grande do Norte, o governo federal decidiu prorrogar por oito dias a permanência de tropas das Forças Armadas na região metropolitana de Natal.

Saiba Mais

Os militares estão no estado desde o começo de agosto e a operação seria encerrada amanhã (16).

A autorização do presidente Michel Temer para que os 1,2 mil homens do Exército e da Marinha permaneçam no Rio Grande do Norte será publicada nesta terça-feira noDiário Oficial da União.

O decreto atende a um pedido feito pelo governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria. De acordo com o Palácio do Planalto, porém, o efetivo vai permanecer somente na região metropolitana, diferentemente da autorização anterior, que previa a atuação das tropas também em cidades do interior. 

 

Agência Brasil

Mercedes-Benz suspende produção de caminhões e ônibus em São Bernardo

A Mercedes-Benz suspendeu hoje (15) a produção da fábrica de caminhões e ônibus de São Bernardo do Campo (SP). A medida, que vale por tempo indeterminado, foi comunicada aos trabalhadores na semana passada, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Saiba Mais

Segundo o sindicato, os trabalhadores foram pegos de surpresa. Cerca de 10 mil pessoas terão licença remunerada. O sindicato disse que estava negociando com a empresa que medidas seriam tomadas com relação ao excedente de funcionários, que chega a 1,8 mil.

Um comitê formado por trabalhadores está reunido com o sindicato para avaliar os próximos passos e uma assembleia está marcada para a próxima quarta-feira (17).

A Mercedes-Benz do Brasil confirmou, em nota, que concederia a licença remunerada a partir de hoje. “Essa medida está sendo tomada em razão da drástica redução de vendas de veículos comerciais nos últimos anos, que provocou um excedente de mais de 2 mil pessoas na unidade.”

A montadora argumentou que, apesar de todos os esforços feitos pela empresa desde 2014, como a adoção de várias medidas de flexibilidade e diversas oportunidades de desligamentos voluntários para gerenciar o excesso de trabalhadores, a interrupção era a única ação possível.

 

Agência Brasil

 

Centro já realizou mais de 2 mil internações involuntárias de dependentes em SP

 

Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

São Paulo - O governador Geraldo Alckmin inaugura obras de modernização do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), em Bom Retiro, na região central (Rovena Rosa/Agência Brasil)

O governo paulista investiu R$ 736 mil no centro, que permite atendimento inicial a pacientes com problemas de drogasRovena Rosa/Agência Brasil

O Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), que funciona na Luz, região central da capital paulista, encaminhou mais de 14 mil dependentes químicos para internação desde janeiro de 2013. Desses, 2.172 foram internados de forma involuntária, ou seja, contra a própria vontade, mas com o consentimento da família. Outros 22 foram levados para tratamento de forma compulsória, a partir de decisão judicial.

Os dados foram divulgados hoje (15) durante a inauguração das obras de ampliação do Cratod. Também foram renovados os convênios com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Ministério Público Estadual e Defensoria Pública, que fazem a avaliação dos pacientes para determinar a necessidade de internação contra a vontade.

Foram investidos no centro, que faz o atendimento inicial aos pacientes com problemas com drogas, R$ 736 mil, que permitiram a ampliação do setor de observação de 25 para 37 leitos, além da expansão da área de atenção social e atendimento odontológico. Após triagem no Cratod, os casos mais críticos podem ser encaminhados para internação em unidades especializadas.

Atualmente, o estado de São Paulo conta, segundo o governador Geraldo Alckmin, com 3,3 mil leitos para tratamento de dependência química. São 1,5 mil vagas em hospitais e 1,8 mil em comunidades terapêuticas, instituições muitas vezes religiosas que fornecem atendimento não médico.

Comunidades Terapêuticas

No último dia 4, a Justiça Federal determinou que sejam suspensos os repasses federais às comunidades terapêuticas.  A liminar suspendeu os efeitos da resolução de 2015 do Conselho Nacional de Política sobre Drogas (Conad), órgão do Ministério da Justiça, que permite a existência de entidades de acolhimento que não são enquadradas como equipamentos de saúde.

São Paulo - Paciente faz teste rápidos para HIV, hepatite B, hepatite C e sífilis no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), em Bom Retiro, na região central (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Paciente faz teste rápidos para HIV, hepatite B, hepatite C e sífilis no CratodRovena Rosa/Agência Brasil

Saiba Mais

Para o Ministério Público Federal (MPF), autor da ação, a norma descumpre o estabelecido pela Lei 11.343, de 2006, ao liberar a operação de instituições que não atendem às exigências do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Não precisam ser oferecidos, por exemplo, serviços médicos, de assistência social e psicológica.

O MPF alertou ainda para a falta de fiscalização dessas entidades, o que tem propiciado a ocorrência de violações de direitos dos internados. Segundo a promotoria, foram encontrados casos de trabalho forçado, tortura e cárcere privado.

O governador Alckmin defendeu o trabalho das comunidades. “A comunidade terapêutica é essencial. Ela tem um custo menor. Não é tratamento médico, mas ele [dependente] fica na comunidade terapêutica um mês, três meses ou até seis meses. Lá ele vive, estuda, se capacita para o trabalho, se recupera e, quando está bem, volta para o mercado de trabalho. Ajuda a empregabilidade, para ele recomeçar sua vida”, disse, ao ressaltar o papel dessas organizações do Programa Recomeço.

A iniciativa do governo estadual busca dependentes nas ruas para levá-los para tratamento, com afastamento e abstinência, e reabilitá-los para o trabalho.

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, anunciou que, em breve, serão destinadas verbas federais para o programa do governo paulista.

"Para que possamos incluir nesse programa o apoio do governo federal, estamos desenvolvendo estudos para identificar onde podemos melhor auxiliar para ampliar o atendimento do Cratod, um trabalho que vem sendo tão bem realizado. Um trabalho que não é só de atendimento, mas de recuperação e de prevenção”, concluiu o ministro.

Secretaria

Em nota à Agência Brasil, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de São Paulo informou que o trabalho das comunidades terapêuticas no Programa Recomeço está “em consonância com as normas do Marco Regulatório I do Conselho Nacional de Drogas (Conad)”.

“Todo trabalho é feito de forma referenciada. Ou seja, cada indivíduo é avaliado pela rede de saúde e não só realiza tratamento nos serviços da rede clínica e hospitalar, como também recebe acolhimento para garantia da sua proteção social”, ressaltou a secretaria.

Nesse sentido, o papel das comunidades é, de acordo com o órgão, de reestabelecer os vínculos familiares e comunitários, promovendo promovem a reinserção social através da capacitação para atividades remuneradas. Enquanto a internação e desintoxicação é feita na rede hospitalar.

A secretaria enfatizou ainda que as instituições que atendem os dependentes no programa não recebem verbas federais.

 

Agência Brasil

 

 

Comitê pede desculpas a atletas americanos assaltados no Rio

 

Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil

O Comitê Organizador da Rio 2016 lamentou o assalto sofrido por nadadores norte-americanos, pediu desculpas pelo ocorrido, mas não acredita que o episódio venha a manchar a imagens dos Jogos Olímpicos.

Na avaliação do coordenador de comunicação do Comitê Rio 2016, Mário Andrada, é preciso esperar que as investigações - feitas pelo polícia - sejam concluídas para que se tenha uma noção mais exata do que aconteceu.

O assalto ocorreu na madrugada de domingo (14), quando os atletas da natação – entre eles, o medalhista de ouro Ryan Lochte – voltavam de uma festa na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul da cidade, e foram abordados, no táxi em que estavam, em uma suposta blitz policial.

Saiba Mais

Taxista procurado pela polícia

Agentes da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), que fica no Leblon, perto do local do assalto, continuam procurando o táxi onde os nadadores americanos estavam quando retornavam para a Vila dos Atletas.

Na entrevista que concedeu para falar sobre o assalto, Mário Andrada procurou separar o ocorrido da imagem dos jogos Rio 2016. Para ele, são duas coisas diferentes, paralelas. “Uma coisa são os jogos onde os atletas disputam e ganham medalhas. A outra é o assalto que prejudica a imagem da cidade e o esquema de segurança montado. Nós pedimos desculpas aos atletas pela violência sofrida. Mas este tipo de comentário [sobre prejuízos à imagem dos jogos] é prematuro e esperamos o resultado do trabalho da polícia”, disse.

Andrada afirmou que o Comitê Rio 2016 vem acompanhando o caso e está na expectativa de que a polícia encontre o taxista que conduzia os quatro nadadores americanos assaltados.

A Agência Brasil manteve contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil para tentar obter informações sobre o andamento das investigações e também sobre a tentativa de localização do taxista que levava o grupo para a Vila Olímpica, mas até o momento não obteve retorno.

 

Agência Brasil

 

 

Polícia prende quatro pessoas após furto a turistas argentinos em Copacabana

 

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil

A Polícia Militar (PM) do Rio prendeu na madrugada desse domingo (15) quatro pessoas que assaltaram quatro turistas argentinos na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, esquina de Prado Júnior, em Copacabana, na zona sul. Dois travestis, uma mulher e um menor foram presos por uma patrulha da PM apósroubar R$ 2 mil de um dos argentinos.

Em nota, a Polícia Militar informou que, de acordo com informações do 19º Batalhão da PM (Copacabana), na madrugada de domingo (15) policiais militares da unidade prenderam, durante patrulhamento na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, três pessoas e apreenderam um adolescente por terem furtado dinheiro de quatro turistas argentinos.

Flagrante

A Polícia Civil deu mais detalhes sobre a ação do furto aos quatro argentinos. De acordo com informações da 12ª Delegacia policial, também em Copacabana, foram presos em flagrante na madrugada de ontem as travestis Ângelo José Batalha Loureiro, 41 anos, Paulo Cesar Alves Rodrigues, 32 anos, além de Cristiane Mourão Silva, 36 anos, e um adolescente de 16 anos. 

Um grupo de quatro argentinos caminhava pela Avenida Nossa Senhora de Copacabana, esquina da Rua Prado Júnior, quando dois deles foram abordados pelos quatro indivíduos e foi furtado, do bolso de um deles, a quantia de R$ 2 mil.

Os três presos maiores foram autuados por furto e corrupção de menores e o adolescente por fato análogo de furto.

 

Agência Brasil

 

 

Zanetti é prata!

Laurence Griffiths/Getty

Ouro nas Olimpíadas de Londres em 2012, o ginasta Arthur Zanetti não conseguiu repetir o feito no Rio de Janeiro, mas fez outra grande apresentação e garantiu a medalha de prata para o Brasil nas argolas.
O lugar mais alto do pódio só não veio porque o grego Petrounias fez uma prova quase perfeita e ficou com o ouro. Leia mais

 

 

 

Bronze na maratona aquática

André Mourão/Nopp

A brasileira Poliana Okimoto ganhou medalha de bronze na maratona aquática de 10 quilômetros. Ela terminou a prova na quarta colocação, mas subiu ao pódio depois de uma punição aplicada a uma das competidoras.
A análise da arbitragem desclassificou a francesa Aurelie Muller, que ficou em segundo lugar, por ter segurado a italiana Rachelle Bruni na batida final. Leia mais

 

 

Com ventania e tudo

AP Photo/Petr David Josek

Alison Cerutti e Bruno Schimidt estão na semifinal do vôlei de praia. A dupla brasileira se classificou depois de derrotar os rivais norte-americanos por 2 sets a 1.
Na próxima fase, Alison e Bruno enfrentarão uma dupla da Holanda. O jogo acontecerá amanhã, às 17 h. Leia mais

 

 

Isaquias na final

Murad Sezer/Reuters

O canoísta brasileiro Isaquias Queiroz venceu a segunda série das eliminatórias do C1 1.000 m com a marca de 3min59s615 e garantiu uma vaga direta na final da modalidade.
A decisão da medalha na canoagem vai ser nesta terça-feira, às 9h. Você pode acompanhar toda a cobertura dos Jogos do Rio pelo aplicativo Placar UOL Olimpíadas. Leia mais

 

 

Racismo e desigualdade dominam debate da ONU sobre juventude no Rio

 

Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil

Encontro da ONU e Fiocruz sobre juventude foi aberto pelo grupo Dream Team do Passinho

Encontro da ONU e Fiocruz sobre juventude foi aberto pelo grupo Dream Team do PassinhoFlávia Villela/Agência Brasil 

Racismo e injustiça social foram os temas predominantes no evento que celebrou hoje (15) o Dia Internacional da Juventude, realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Dezenas de jovens de diferentes perfis sociais foram convidados para participar de uma roda de conversa na sede da fundação, em Manguinhos, zona norte do Rio de Janeiro.

O protocolo de eventos formais com altos dirigentes da ONU foi quebrado logo na abertura encontro com os passos eletrizantes do grupo Dream Team do Passinho. O enviado especial do secretário-geral da ONU para Juventude, Ahmad Alhendawi, e o assessor especial do secretário-geral da ONU para o Esporte, o Desenvolvimento e a Paz, Wilfried Lemke, filmaram toda a apresentação do grupo, que foi muito aplaudido pela plateia. Os passos eram acompanhados de músicas que falam sobre empoderamento dos jovens negros brasileiros.

Por causa dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o tema original do encontro era Juventudes, Esporte e Desenvolvimento: Rota para 2030, mas questões fundamentais para a juventude brasileira falaram mais alto.

Representatividade

Após ler um poema da feminista negra Roni Morrison, o presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Daniel Souza, falou sobre os jovens que estão à margem na sociedade. “Que estão nas bordas de um poder racista, machista, envelhecido, que não sabe lidar com o jovem nos espaços de poder.” Souza defendeu mais participação dos jovens nas tomadas de decisão. “Por isso, ao falar de desenvolvimento, precisamos nos perguntar qual modelo de desenvolvimento queremos e não há nenhuma mudança sem consulta popular. Precisamos de desenvolvimento com participação social e justiça socioambiental.”

Os representantes das ONU falaram pouco e ouviram muito, mas nos breves discursos elogiaram a luta dos movimentos sociais brasileiros e ressaltaram a importância do protagonismo jovem para melhorar o Brasil. “Vocês não são apenas o futuro deste país, vocês são o presente, e a prosperidade e paz do Brasil dependem da criatividade de vocês e capacidade de ir adiante”, disse Alhendawi.

A dificuldade para acessar direitos e serviços de qualidade por ser negro e pobre foi tema de quase todas as falas dos jovens presentes, em um país em que mais da metade da população é negra. A secretária de Promoção da Igualdade Racial, Luislinda Valois, destacou que, além da violência, responsável pela morte de um jovem negro a cada 23 minutos no país, a falta de oportunidades é outro grande obstáculo para os negros no país.

“Apenas 11% dos jovens negros estão nas universidades, o mercado de trabalho é seletivo e cruel. Estamos sempre com a vassoura e o pano de chão, mas não queremos somente isso, queremos as canetas para decidirmos o destino do Brasil. Não queremos mais a situação do prato feito, queremos fazer nosso próprio prato”, disse a secretária. “Ser negro no Brasil é tarefa extremamente árdua, por isso é importante ampliar o debate e as ações de políticas públicas. E vocês jovens precisam ocupar espaços de poder, estudar bastante”, acrescentou.

A discriminação e violência contra jovens de minorias também foram tratados por representantes indígenas, quilombolas, caiçaras, LGBT, de religiões de matriz africana, pessoas vivendo com HIV e refugiados.

Educação

Já a educação de qualidade foi apontada pelos debatedores como ferramenta de mudança e instrumento de libertação. O coordenador residente do Sistema ONU no Brasil, Wilfried Lemke, destacou o exemplo da Coreia do Sul, que já foi um dos países mais pobres do mundo depois da Segunda Guerra Mundial, e hoje é uma potência econômica graças à educação.

“A única resposta para esse êxito é educação, nada mais. O mesmo vale para este país e para a juventude. Precisamos dos melhores professores para isso, precisamos de professores bem pagos, não apenas no Brasil, como também no mundo.”

Para o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, o processo educativo de jovens só será efetivo com a garantia dos cuidados desde a gestação e da primeira infância e com inclusão social. “Toda a capacidade de maturação neurológica e de processos de socialização se dá durante esse período e da mesma forma a capacidade de absorver educação e de interagir como cidadãos não se torna plena sem estrutura social de inserir essas crianças de uma forma inclusiva na sociedade.”

 

 

Agência Brasil

 

Poliana ganha bronze na maratona aquática; 1ª medalha de uma nadadora do Brasil

 

Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil

 Satiro Sodre/SSPress/Brasil 2016

Poliana Okimoto. Campeonato Mundial de Desportos Aquáticos, Kazan, Rússia. Foto: Satiro Sodre/SSPress/Brasil 2016Satiro Sodre/SSPress/Brasil 2016

A paulista Poliana Okimoto, de 33 anos, fez história na manhã de hoje (15) em Copacabana, no Rio de Janeiro, tornando-se a brasileira mais bem colocada de todos os tempos na natação brasileira em Jogos Olímpicos. Ela ganhou o bronze na maratona olímpica, prova em que as nadadoras percorrem 10 mil metros em mar aberto.

Campeã mundial em 2009 e 2013, Poliana se manteve no pelotão de liderança por toda a prova, disputando até o sprint final uma posição no pódio contra a francesa Aurelie Muller e a italiana Rachele Bruni, que cruzaram a linha de chegada respectivamente na segunda e terceira colocações. Aurelie, no entanto, acabou desqualificada por ter atingido Rachele perto da linha de chegada, o que garantiu o bronze para a brasileira.

Quem não deu chance para as adversárias em Copacabana foi a holandesa Sharon Van Rouwendaal, que - a partir da terceira volta do circuito retangular - assumiu uma estratégia arriscada de impor um ritmo mais forte, mas que deu certo. Ela liderou a prova com vantagem até o final, assegurando o ouro.

Águas calmas

A baiana Ana Marcela Cunha, de 24 anos e campeã mundial em 2015 na prova de 25 km, ficou em décimo, entre as 26 competidoras que entraram nas águas calmas e esverdeadas de Copacabana na manhã desta segunda-feira. Ela se prejudicou por não ter conseguido se alimentar durante a prova.

Durante as quatro voltas da maratona aquática, as nadadoras podem se alimentar a cada volta, pegando uma alimentação especial a partir de uma plataforma. Ana Marcela teve sua alimentação derrubada por duas vezes ao tentar pegar o alimento.

A melhor colocação anterior de uma brasileira em esportes aquáticos havia sido de Joanna Maranhão, que conquistou o quinto lugar nos 400m medley em Atenas (2004).

Pela primeira vez, a maratona foi disputada como uma categoria independente. Antes, a prova era uma categoria da natação.

 

Agência Brasil

 

 

Flavinha agradece carinho do público e diz ser fã de Simone Biles

 

Vinicius Lisboa - Repórter da Agência Brasil

Apenas 200 pontos separaram a brasileira Flávia Saraiva do pódio na trave na ginástica artística. Com nota 14.533 na final disputada hoje (15), ela chegou perto do bronze, conquistado pela norte-americana Simone Biles, que tirou 14.733 depois de ter entrado na arena como favorita. Pontos descontados após desequilíbrios fizeram a diferença para as duas ginastas, mas o resultado não abalou a alegria de Flávia em representar o Brasil nem sua admiração pela norte-americana.

“Mesmo a Simone errando, pra mim, ela é a melhor do mundo. Sou muito fã dela”, disse Flavinha, como é conhecida pelos 1,33 metro de altura, que vem colecionando alguns milhares de fãs nas arquibancadas da Arena Olímpica. Quando ela entrou no estádio, o público gritou seu nome com o carinhoso diminutivo.

Rio de Janeiro - Ginasta Flávia Saraiva faz final da prova da trave e termina na 5 colocação (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Flávia Saraiva terminou em 5º lugar na final da trave  Fernando Frazão/Agência Brasil

“Queria agradecer muito, porque foram maravilhosos comigo. Me ajudaram a ser a quinta melhor do mundo”, disse a atleta, que, aos 16 anos, acredita ainda ter muita estrada no esporte. “Sou muito nova e tenho várias outras olimpíadas pela frente. Estou muito feliz e vou treinar mais e mais e mais para a próxima olimpíada para que dê tudo certo pra mim.”
A nota de Flávia na final foi menor que na qualificação, quando alcançou 15.133. Se tivesse repetido a pontuação hoje seria medalha de bronze, mas o desempenho dos ginastas está longe de ser uma ciência exata.

Saiba Mais

“Não sei [o que aconteceu]. Acho que não era o meu dia, mas me esforcei ao meu máximo, dei o meu melhor e isso foi o mais importante para mim” disse a ginasta que já vai começar a se preparar para o campeonato mundial do ano que vem. “Estou muito emocionada e muito feliz. Em minha primeira olimpíada ser a quinta melhor do mundo é uma emoção muito grande", comemorou.

Pódio

O ouro na prova ficou com a holandesa Sanne Wevers, que contou ter mudado de planos depois que viu Simone Biles se desequilibrar e quase cair da trave.

“Depois de ver a nota dela, sabia que tinha que mudar minha estratégia. Eu dei o máximo, mas tendo em mente que eu iria buscar mais execução que apenas dificuldade. A combinação de ambas é crucial e isso foi algo que eu decidi sozinha”, disse a ginasta, que confessou ter ficado muito nervosa ao ver as apresentações seguintes. Depois que a americana Lauren Hernandez também tirou uma nota inferior a sua, no entanto, a holandesa disse que ficou mais tranquila.

“Estar lá e fazer a melhor série da minha vida em uma final tão grande é incrível. É a performance da minha vida e um recorde pessoal.”

Já Simone Biles se disse desapontada com o erro em sua série, mas não pela medalha de bronze. “Qualquer um amaria ter uma medalha de bronze em Jogos Olímpicos”. A atleta também comemorou a prata de sua colega de equipe, Lauren Hernandez. “Estou muito orgulhosa da Lauren nesta noite porque ela faz exatamente aquela série nos treinos.”

Simone Biles já conquistou três ouros na Rio 2016 e amanhã (16) vai disputar mais uma medalha, na final do solo feminino, às 14h45.

 

Agência Brasil

 

 

Derrota da Argentina no basquete tira seleção brasileira da Olimpíada

 

Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil

Espanha venceu a Argentina por 92 a 73 e ultrapassou o Brasil na pontuação para as quartas de final

Espanha venceu a Argentina por 92 a 73 e ultrapassou o Brasil na pontuação para as quartas de final Reuters/Jim Young/Direitos Reservados

Com a vitória da Espanha sobre a seleção da Argentina no basquete masculino na noite de hoje (15) por 92 a 73, o Brasil está fora da disputa por medalhas na Olimpíada Rio 2016. Ao derrotar a Argentina, a Espanha chegou a oito pontos na primeira fase do grupo B, passando o Brasil, que terminou a etapa com sete pontos.

Saiba Mais

Além dos espanhóis, Argentina, Croácia e Lituânia passaram para as eliminatórias pelo grupo B. No Grupo A, as seleções classificadas foram Estados Unidos, Austrália, Sérvia e França.

Os confrontos das quartas de final serão definidos após a partida entre Croácia e Lituânia, que ocorre esta noite, às 22h30.

Na tarde de hoje, a seleção brasileira de basquete venceu a Nigéria por 86 a 69 e ficou com sete pontos. Antes, havia vencido a Espanha, mas perdeu para Lituânia, Croácia e Argentina.

A equipe feminina de basquete do Brasil também está fora da fase eliminatória, depois de perder os quatro jogos que disputou na primeira fase.

 

Agência Brasil