sexta-feira, 12 de agosto de 2016

"É duro ver que o suficiente é algo que você já fez", diz Thiago Pereira

O nadador Thiago Pereira parecia ter um pé no pódio quando terminou o nado de peito na final dos 200 metros medley. Pela frente, havia os últimos 50 metros de nado livre e, mais bem colocado, apenas a lenda americana Michael Phelps, que garantiu sua quarta conquista consecutiva na prova e 22º ouro na carreira.

Thiago Pereira recebe apoio da torcida após final dos 200 metros medley

Thiago Pereira recebe apoio da torcida após final dos 200 metros medleyDominic Ebenbichler/Reuters

No último quarto da final, Thiago perdeu cinco posições e terminou em sétimo, com um tempo acima de 30 segundos nos 50 metros livre. O tempo que garantiu o bronze ao chinês Wang Shun, de 1:57.61, poderia ser batido se Thiago repetisse o desempenho do mundial de Kazan, no ano passado (1:56.65). "É duro olhar para o placar e ver que o suficiente para medalha é uma coisa que você já fez várias vezes", lamentou. "Faz parte do jogo".

Apesar de não conquistar o resultado que esperava e que pareceu tão perto de se concretizar na maior parte da prova, Thiago afirma ter a consciência tranquila de que fez a melhor preparação que poderia para a Rio 2016. "Não faria nada diferente. Tomaria todas as decisões novamente. Tudo que eu fiz este ano eu faria de novo".

Apoio da torcida

Desde que seu nome surgiu no telão do estádio, Thiago foi aplaudido pelo público que assistia às finais de hoje. Quando terminou os primeiros 50 metros, de borboleta, à frente de Michael Phelps, a vibração foi a de um gol no futebol e só cresceu quando ele empatou com o americano ao terminar o nado costa, ainda em primeiro.

Os 50 metros peito foram acompanhados respiração a respiração com gritos de incentivo e as ultrapassagens sofridas no lado livre pareceram surpreender a plateia, que demorou a se recuperar da constatação de que o nadador chegou em sétimo. Mesmo assim, Thiago foi muito aplaudido quando deixou a piscina e agradeceu o apoio. "Ter quase 14 mil pessoas gritando o seu nome foi único, mas tem coisa que não é para ser".

O nadador diz que não descarta investir em mais um ciclo olímpico, mas pondera que ainda é cedo para falar em ir a Tóquio. "Se eu tiver mais uma chance de tentar, vou abraçar independente de idade".

Thiago deixa de mensagem para os torcedores que é preciso se orgulhar do país e diz torcer para que os Jogos Olímpicos inspirem toda uma geração de novos atletas. "Espero que seja um grande divisor de águas para o esporte nacional

 

 

Agência Brasil

 

Bellucci vence tenista belga e enfrenta Nadal nas quartas de final

 

Thomaz Bellucci

Thomaz Bellucci vence por 2 sets a 0 e chega às quartas de finalReuters/Kevin Lamarque/Direitos Reservados

O tenista brasileiro Thomaz Bellucci venceu hoje (11) o belga David Goffin por 2 sets a 0 na terceira rodada da competição nos Jogos Olímpicos do Rio. Com a vitória, Bellucci enfrentará Rafael Nadal nas quartas de final. O espanhol está entre os grandes nomes do tênis mundial.

No torneio simples masculino, o Brasil ainda tinha Rogério Dutra Silva, que perdeu na segunda rodada para o francês Gael Monfils.

Disputado ponto a ponto, o tênis fez sua estreia Olímpica em Atenas 1896, primeira edição da era moderna. As mulheres entraram logo depois, nos Jogos de Paris, em 1900. Os torneios são masculino e feminino, com provas individuais e de duplas, além de duplas mistas.

 

Agência Brasil

 

Moraes: esquema de segurança na Rio 2016 não muda após ataque na Vila do João

 

Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil

O esquema de segurança planejado para os Jogos Olímpicos Rio 2016 não será alterado, mesmo após o ataque contra três agentes da Força Nacional ontem (10) na Vila do João, no Complexo de Favelas da Maré, zona norte do Rio de Janeiro. Um soldado recebeu um tiro na cabeça e passou por cirurgia, outro teve ferimentos leves e o terceiro não foi ferido.

Rio de Janeiro - Agentes da Força Nacional foram feridos a tiros na Vila do João, localidade do Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro (Vladimir Platonow/Agência Brasil)

Ataque contra três agentes da Força Nacional na Vila do João deixou dois militares feridos, um deles em estado grave Vladimir Platonow/Agência Brasil

Segundo o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, o esquema de segurança permanece o mesmo. “Continua a Força Nacional fazendo a segurança na entrada e saída de todas as dependências olímpicas e a segurança interna dos eventos e a Polícia Militar e o Exército fazendo a segurança externa da mesma forma”.

O ministro diz que as forças de segurança estão preparados para reagir a qualquer eventualidade e foram usadas na Maré as tropas de elite da Polícia Militar, da Polícia Federal e da Força Nacional. “Nós tivemos esse lamentável acidente, esse covarde incidente, imediatamente, ontem mesmo, em reunião no CICC [Centro Integrado de Comando e Controle], nós programamos a operação a partir da madrugada, para poder colher mais provas e prender aqueles que atiraram. Estamos em operação conjunta, rapidamente montada, dentro do protocolo que já estava preparado”.

Moraes diz que, na primeira semana dos jogos, o balanço da segurança é “extremamente positivo”, com o objetivo de prevenir, mas que é impossível chegar ao nível zero de criminalidade. “Você andando pelas praças esportivas, conversando com as pessoas, e eu faço isso diariamente, você verifica que as pessoas estão se sentindo seguras, estão se dirigindo aos locais seguros, a cidade está mais segura, mas não há uma utopia de esperar criminalidade zero. Nós nos preparamos para as duas coisas, nos preparamos para evitar, se conseguirmos evitar tudo é ótimo, se não, nos preparamos para reprimir, nos preparamos para reagir”.

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Cartilha contra o racismo

O ministro da Justiça participou hoje (11) do lançamento da cartilha Por Olimpíadas sem Racismo – Saiba Identificar o Crime de Racismo e Como Denunciar, anunciada ontem em coletiva pela Secretaria de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Seppir), ligada ao Ministério da Justiça e Cidadania. O evento ocorreu na Casa Brasil, na Praça Mauá.

Moraes disse que é “inadmissível” que, em pleno século 21, ainda ocorram atos de racismo no país. “O brasileiro se acostumou a dizer que no Brasil não há racismo, que o brasileiro é cordial, alegre, miscigenado. Não é verdade. Primeiro é preciso reconhecer o problema, o racismo no Brasil é o mais difícil de combater, porque é escondido”.

A secretária especial da Seppir, Luislinda Valois, destaca que, apesar da lei brasileira ser dura, prevendo o crime de racismo como inafiançável, hediondo e imprescritível, a aplicação ainda é falha por causa da falta de educação de qualidade para que a população negra tenha acesso aos altos cargos do judiciário.

“Nós estamos percebendo que na hora da avaliação, do julgamento, da decisão desses crimes, nem sempre os juízes aplicam a legislação como se fora crime de racismo. Geralmente se parte para injúria racial e a punição se esmaece e a gente fica sem punir realmente. Para que esse julgamento aconteça com a celeridade necessária e com a descrição do crime de racismo como tal, nós precisamos ter ministros negros, desembargadores negros, promotores negros, juízes negros e por aí vai, porque só sabe o que é o racismo o negro. Nós precisamos ocupar espaços no Poder Judiciário, porque agora nós temos cota de um. Para julgar um crime de racismo precisa sentir aqui na pele, porque o racismo mata a alma e destrói o físico,” disse.

A cartilha bilíngue, em português e inglês, destaca o espírito olímpico de união e paz para divulgar informações sobre a tipificação do crime de racismo, a diferença entre racismo e injúria racial, sobre como identificar a prática e denunciar o crime. A publicação vai ser distribuída gratuitamente em locais públicos durante a olimpíada.

 

Agência Brasil

 

 

Inundados por moeda fraca

Por Rodolfo Amstalden

Reunidos com Temer, empresários lembraram de US$ 15 trilhões ancorados em juros negativos no mundo.

A confiança restaurada no governo brasileiro seria a “moeda mais barata” para atrair essa tonelada de dólares.

De fato, 40% dos títulos soberanos de países desenvolvidos negociam hoje com rentabilidade negativa. 

Enquanto isso, os títulos serviçais do Brasil pagam juros positivos de 13% ao ano.

Sim, temos uma enorme oportunidade em vista.

Ao mesmo tempo, pego-me assombrado pelo contexto atual.

Na briga covarde entre -1% lá fora e +13% aqui dentro, como é que ainda não fomos inundados por moeda forte?

Três fatores explicam tamanha latência:

1 – A espera pelo impeachment definitivo (99,9% de chance não é o mesmo que 100% de chance);

2 – A probabilidade residual de Lula ser candidato em 2018 (já imaginou o que seria um 2º turno com Lula e Marina?);

3 – Risco de Temer refugar no ajuste fiscal (a rigor, teto de gastos e reforma previdenciária).

Eu – particularmente, é claro – não me preocupo com o primeiro e segundo fatores.

Favas contadas: Dilma está fora, Lula estará preso.

Não posso dizer o mesmo a respeito do terceiro fator.

O risco sempre existiu, e aumentou nas últimas semanas.

Ok, Temer pode ter feito concessões com moeda fraca pelo objetivo forte logo à frente.

Traumatizado, porém, com a experiência dilmesca, o mercado prefere comprar o que se faz, não o que se promete.

Qual é o teto de gastos de Temer?

Quando ele vai se aposentar?

Há US$ 15 trilhões curiosos para saber a resposta.

Reunião de Pauta - 11.08.2016 - Henrique Meirelles tem de por as barbas de molho

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O MELHOR DO DIA


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Advogado de Cunha falava com Erenice

O advogado Marcos Joaquim Gonçalves Alves, que intermediou encontros de Eduardo Cunha com Otávio Azevedo, também mantinha contatos com Erenice Guerra, quando ela... [leia mais]



Campeã de prejuízo

A Oi teve prejuízo de R$ 656 milhões no segundo trimestre, acumulando perdas de R$ 2,3 bilhões em 2016. A empresa perdeu ainda... [veja mais

- O que passou, passou
- Alerta para Meirelles e cia.
- No limite
- Esforço descomunal

 

Exército mantém controle do acesso à Vila do João após ataque à Força Nacional

 

Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Soldados do Exército mantém o controle do acesso à comunidade Vila do João, onde três militares da Força Nacional foram feridos (Vladimir Platonow/Agência Brasil)

Os soldados estão posicionados de frente para uma das principais ruas da comunidadeVladimir Platonow/Agência Brasil)

Soldados do Exército mantêm o controle do acesso à comunidade Vila do João, onde três militares da Força Nacional foram feridos ontem (10) à tarde. Dois jipes foram estacionados na entrada, no entroncamento com a Linha Amarela, e os soldados ficaram posicionados de frente para uma das ruas principais da comunidade, que faz parte do Complexo da Maré.

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Ao longo da manhã e do início da tarde, um grande efetivo entrou na Vila do João, incluindo homens do Exército, da Polícia Federal, Polícia Militar e Força Nacional. O objetivo é encontrar três traficantes apontados como envolvidos no ataque em que um dos soldados foi atingido por estilhaços, outro por um tiro de raspão e um terceiro por uma bala na testa. Eles erraram o caminho, quando tentavam acessar a Linha Vermelha.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, no início da noite desta quinta-feira (11) o soldado Hélio Andrade permanecia muito grave no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Municipal Salgado Filho.

Mais cedo, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, que estava no Parque Olímpico de Deodoro, comentou a operação das Forças Armadas no Complexo da Maré.

“Desde as 2h o Exército bloqueou as principais saídas, com apoio da Força Nacional, enquanto o Batalhão de Operações Especiais [Bope] iria vasculhar a Vila do João para tentar encontrar os responsáveis que fizeram aquilo. Vamos continuar procurando, não por uma questão de revidar, mas porque os responsáveis têm de ser punidos”, disse Jungmann.

Até o meio da tarde, o serviço Disque Denúncia já havia recebido 11 informações sobre os três traficantes apontados como responsáveis pelo ataque.

 

Agência Brasil

 

Concurso premia fotos de moradores sobre esporte nas favelas

 

Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil

Foto vencedora do concurso Jogos Olímpicos Cotidianos, O Esporte nas Favelas feita por Hugo de Lima Oliveira, morador do Complexo do Alemão

Foto vencedora do concurso Jogos Olímpicos Cotidianos, O Esporte nas Favelas feita por Hugo de Lima Oliveira, morador do Complexo do Alemão Hugo de Lima Oliveira

Romper com esterótipos e estigmas sobre a favela é um objetivo compartilhado pelos três primeiros colocados do concurso fotográfico Jogos Olímpicos Cotidianos, O Esporte nas Favelas, que esperam que suas fotos ajudem a divulgar um novo olhar sobre esses territórios.

Moradores de comunidades do Rio de Janeiro, Hugo de Lima Oliveira, Edwalbert Casas Novas e Igor Alves de Albuquerque foram premiados hoje (11) na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, bairro nobre da zona sul da cidade. A premiação faz parte de uma parceria entre a empresa Omega, cronometrista oficial dos Jogos Rio 2016, e a organização não-governamental Viva Rio.

A foto de uma jovem ginasta ensaiando com sua fita e a favela como pano de fundo foi a vencedora do concurso. O autor da foto, Hugo de Lima Oliveira, 22 anos, mora no Complexo do Alemão, zona norte, e torce para que o Jogos Olímpicos sirvam de oportunidade para que os turistas visitem e conheçam as favelas. “É uma alternativa para as pessoas de fora conhecerem o que é realmente a favela, como funciona, pois o que mostram nos jornais é totalmente diferente. Quem for vai se apaixonar e ter uma outra visão.”

Com o kit fotográfico profissional que ganhou pelo primeiro lugar, Oliveira quer alçar novos voos. Para tirar a foto vencedora, o jovem pegou a câmera emprestada do primo, Yuri Sodré de Lima, 18 anos. “Tinha feito curso de fotografia e tudo o que aprendi passei para ele. Dei um empurrãozinho para ele ganhar o prêmio”, brincou o primo.

Ao todo, 18 moradores de favelas cariocas se inscreveram e usaram seus próprios equipamentos de fotografia, como celular, tablet, câmeras caseiras ou profissionais. Os vencedores foram selecionados pelos profissionais de Comunicação da Omega e do Viva Rio.

Vencedores do concurso recebem prêmios na na Casa de Cultura Laura Alvim

Vencedores do concurso recebem prêmios na na Casa de Cultura Laura AlvimFlávia Villela/Agência Brasil 

Também morador do Alemão, o segundo colocado no concurso, Edwalbert Casas Novas, 26 anos, captou a imagem de um jogo de futebol em um campinho alagado. Ele ressaltou a capacidade de adaptação e de superação dos problemas que os moradores de comunidades relegadas pelo Estado costumam ter. “Essa foto fala muito do que acontece na comunidade, aquela quadra bem velha, alagada, e o esporte resistindo ali, as crianças com os pés descalços, debaixo de chuva jogando.”

A violência e a pobreza, aspectos mais abordados pela mídia, segundo ele, são coadjuvantes e não definem a favela. “Temos artistas, músicos, jogadores de futebol, atleta olímpico e tem fotógrafo vencedor de concurso. Com a fotografia busco revelar também esse outro lado da comunidade, que está oculto, encoberto pela imagem da violência e do tráfico”, disse Casas Novas, que é fotógrafo há 11 anos e integrante do jornal comunitário Voz da Comunidade.

Valorização

Terceiro lugar no concurso, o bancário Igor Alves de Albuquerque, 29 anos, é morador do Vidigal, na zona sul, e registrou um torneio de futebol na comunidade. Ele destacou a importância de histórias como a da judoca Rafaela Silva, moradora de favela e ouro no judô na Rio 2016, para a valorização desses territórios. “Eles vão ajudar as pessoas a verem as comunidades de uma forma diferente”.

O diretor executivo da ONG Viva Rio, Rubem César Fernandes, contou que o concurso foi o último de 12 projetos, um para cada mês do ano, que se basearam no ciclo da vida, começando da primeira infância e terminando na fase jovem. “A primeira ação foi a criação de uma brinquedoteca no Morro do Chapadão [zona norte]. Todos os projetos duradouros”, comentou.

O gerente da marca Omega no Brasil, Rodrigo Ortiz, considerou a parceria inovadora por romper com a tradição da empresa de instalar um relógio na cidade-sede dos Jogos para cronometrar os 12 meses anteriores ao dia da abertura. “O objetivo foi deixar um legado para a cidade. Investimos na infraestrutura desses projetos, o que vai permitir que eles continuem depois dos Jogos. Para o Rio de Janeiro, essa estratégia fez todo o sentido, pois é uma cidade maravilhosa, que ao mesmo tempo tem necessidades sociais.”

 

Agência Brasil

 

 

 

Feira mostra durante Olimpíada do Rio cultura e história dos índios brasileiros

 

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

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Indígenas brasileiros das cinco regiões do país, representativos de 20 etnias, participam, a partir de hoje (11), da feira Cultura Indígena, na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro.

A feira vai celebrar também o Dia Internacional dos Povos Indígenas, comemorado anualmente no dia 9 de agosto e que foi instituído pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em dezembro de 1994.

O evento tem entrada franca e é organizado pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC), em parceria com a Associação Indígena Aldeia Maracanã (AIAM) e com o apoio da Fundição Progresso e do Museu da Justiça.

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Essa é a terceira edição da feira, cujo objetivo é “mostrar a cultura dos povos indígenas”, segundo o presidente da Associação Indígena Aldeia Maracanã (AIAM), cacique Carlos Tukano.

O indigenista Toni Lotar, que participa da organização da feira, imagina que o número de etnias participantes pode aumentar à medida que os índios que vieram para a cidade vender artesanato durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos souberem do evento. “Eles vão aparecer e a gente vai acolher, porque a feira está aberta a eles também”.

Além da feira cultural, o evento exibirá ao público a exposição “O Rio Continua Índio”, montada pela primeira vez, no ano passado, no Museu da Justiça. A mostra é composta por painéis ilustrados com fotos, gravuras e mapas que contam de forma histórica e antropológica a presença dos indígenas no estado do Rio de Janeiro, desde antes da chegada dos colonizadores europeus até o surgimento da Aldeia Maracanã.

Segundo Toni Lotar, a exposição e a feira são oportunidades de os turistas nacionais e estrangeiros que estão no Rio de Janeiro para a Olimpíada e a Paralimpíada conhecerem um pouco a história dos indígenas brasileiros. “E ao vivo. Eles estarão aqui se apresentando, cantando, dançando. Vai ser um acampamento indígena no primeiro andar da Fundição”.

Durante a feira, além da venda de artesanato, haverá apresentações de cantos e danças indígenas, pintura corporal, contação de histórias, rodas de debates. O “mutirão” indígena, conforme definiu Lotar, se estenderá durante dois finais de semana prolongados, de quinta-feira a domingo. O primeiro vai de hoje (11) ao dia 14 e o segundo de 18 a 21 de agosto, no horário de 14h às 20h. Já a exposição “O Rio Continua Índio” é permanente e obedece ao horário de abertura da Fundição Progresso, às 10h.

A questão indígena estará presente em todos os debates, abordando a situação indígena no país. Entre os temas, estão a preocupação dos índios com a presença da Fundação Nacional do Índio (Funai), a demarcação de terras indígenas e a educação indígena. Toni Lotar lamentou que na programação do Comitê Rio 2016 para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos não tenha havido preocupação em promover algo relacionado aos índios brasileiros: “Por isso, a gente se preocupou em fazer esse trabalho aqui para a presença indígena ser valorizada, os turistas poderem ver, e os índios que estão perambulando pela cidade poderem chegar”.

As atividades envolverão representantes dos grupos Huni-Kuin (AC), Pataxó (BA), Tukano (AM), Guarani (RJ), Xavante (MT), Kayapó (PA), Tupi-Guarani (SP), Kaingang (RS), Xucuru Kariri (AL), Karajá (TO), Ashaninka (AC), Guajajara (MA), Fulni-ô (PE), Assurini(PA), Sateré Mawé (AM), Puri (RJ e MG), Tabajara (CE), Apurinã (AC), Pankararu (PE) e Potiguara (RN), entre outros povos indígenas brasileiros.

 

Agência Brasil

AGINDO COM MÁ FÉ: FHC pediu a Odebrecht que não delatasse propina à Temer e Serra


Recentemente, Emílio Odebrecht, presidente do conselho da maior empreiteira do País que leva o sobrenome da família, recebeu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para uma conversa delicada.

Encontro posterior ao vazamento de trechos das delações premiadas dos executivos da empresa e, principalmente, a de Marcelo Odebrecht, filho de Emílio, preso em Curitiba pela Operação Lava Jato.

FHC falou sobre a possibilidade de um abrandamento da denúncia envolvendo José Serra e Aécio Neves.

Emílio, delicada e amavelmente, respondeu mais ou menos assim: “Temos 52 executivos. Se quiséssemos, não teríamos condições de influenciá-los”.

Click Política

Orçamento previsto para universidade federais pode ser reduzido em 31%

Os recursos destinados às universidades federais previstos na Lei Anual Orçamentária (LOA) de 2017 devem ser cerca de 31% inferiores ao previsto este ano. A estimativa é que haja uma redução na previsão de investimentos em 45% e de 20% para o custeio, que é a quantia destinada para pagar salários e manutenção do Ensino Superior.

A informação foi divulgada nessa semana no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). Quem tem acesso ao sistema são os gestores da educação. A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) teve conhecimento dos dados nesta terça-feira, dia 9. A entidade defende um aumento de recursos de 2,5% acima da inflação.

A presidente da Andifes, Angela Paiva Cruz, que é reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, ressalta que programas das universidades podem ser prejudicados. “O impacto vai ser muito negativo, muitas obras serão descontinuadas ou paradas ou não iniciadas e poderemos ter problemas com contas que são ultra-necessárias. Considero, por exemplo, o pagamento das bolsas dos estudantes, que tem prioridade, se não a universidade não funciona”.

Contingenciamentos

O membro da Comissão do Orçamento da Andifes, reitor da Universidade Federal de Alfenas, em Minas Gerais, Paulo Márcio de Faria e Silva, lamenta a redução na previsão para o orçamento do ensino superior e teme que, mesmo com a promessa de gastar todo o valor previsto para 2017, o governo seja obrigado a novos contingenciamentos por causa de uma possível queda na arrecadação.

“O que preocupa é você trabalhar com o orçamento menor. A gente entende a situação econômica do país, mas se não puder aumentar, deve ao menos continuar com o valor do orçamento que já era mantida pelas universidades. O que não era uma situação confortável, uma vez que a gente já vinha sofrendo com contigenciamentos”, diz Faria e Silva. Para o reitor, o investimento no ensino superior pode ajudar o país a retomar o crescimento econômico.

O Ministério da Educação (MEC), em nota, informou que a previsão do orçamento para o ensino superior do próximo ano é igual ao valor que será gasto neste ano, ou seja, cerca de R$ 6,7 bilhões. A diferença, segundo o MEC, é que parte dos recursos para as universidades federais foi contingenciada pelo governo nos primeiros meses do ano e cerca de 30% do previsto para 2016 não deve ser gasto. O ministério informou ainda que vai gastar todo o valor destinado para 2017.

A Andifes, associação que reúne os reitores dos Institutos de Ensino Superior do Brasil, diz que vai trabalhar para tentar reverter a previsão do orçamento para a área em 2017, inclusive atuando no Congresso Nacional.

 

Agência Brasil

 

Maria da Penha: falta de delegacias 24 horas prejudica aplicação da lei

 

Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil

Brasília - A vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, debate os dez anos da Lei Maria da Penha (José Cruz/Agência Brasil)

A vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, debate os dez anos da Lei Maria da Penha José Cruz/AGência Brasil

A Lei Maria da Penha completou uma década sem que uma de suas principais metas fosse cumprida: a instalação de delegacias 24 horas para atendimento especializado e multidisciplinar às mulheres vítimas de violência.

Os espaços são importantes principalmente diante do preconceito que as vítimas sofrem e da dificuldade de serem convencidas a prestar a queixa, de acordo com as participantes da 10º Jornada Maria da Penha, painel realizado hoje (11) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sob coordenação da ministra do Supremo Tribunal Federal Carmen Lúcia.

As delegacias existentes funcionam somente no horário comercial, de segunda a sexta. A primeira com atendimento em 24 horas passará a funcionar em São Paulo apenas no fim deste mês.

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“Será que os homens combinaram com as autoridades que vão parar de agredir suas mulheres após as 18h e nos fins de semana?”, ironizou a delegada Martha Rocha, deputada estadual do Rio de Janeiro. Para ela, essa deficiência de infraestrutura prejudica a aplicação da lei. “Há um apelo pela política sem pensar na efetividade da política pública”, disse.

“A questão das delegacias não abrirem no final da semana é caótica, porque a maioria das agressões contra mulheres ocorrem no fim de semana, quando os maridos chegam em casa após o consumo de álcool”, disse a médica e especialista em comportamento humano Ana Beatriz Barbosa, que atende mulheres vítimas de violência na periferia de São Paulo.

Ampliação da rede

A subprocuradora-geral da República Ela Wiecko, que participou do consórcio de organizações sociais do qual partiu o anteprojeto que deu origem à Lei Maria da Penha, ressaltou que há deficiência não somente de delegacias com horário integral para mulheres, mas de toda uma rede multidisciplinar de acolhimento à vítima de violência doméstica.

Brasília - A vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, e a vice-procuradora geral da República, Ela Wiecko, debatem os dez anos da Lei Maria da Penha (José Cruz/Agência Brasil)

A vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, e a vice-procuradora geral da República Ela Wiecko debatem os dez anos da Lei Maria da Penha José Cruz/Agência Brasil

“Precisamos avançar nessa rede de atendimento com o fortalecimento dessa porta de entrada, que não é somente a porta de entrada pelo sistema de segurança e Justiça”, disse a subprocuradora.

A instalação de delegacias 24 horas para atendimento a mulheres é uma atribuição dos governos estaduais, mas a secretária nacional para as Mulheres do Ministério da Justiça, Fátima Pelaes, que participou do painel do CNJ, disse que o governo se esforça para expandir a experiência que será inaugurada em São Paulo para o restante do país.

“Como vamos conseguir fazer com que essa mulher que sofre violência à noite e nos finais de semana tenha a quem recorrer, o que é um direito dela? Esse é um desafio que vamos ter que discutir e no qual precisamos avançar”, reconheceu.

 

Agência Brasil

 

Mayra supera derrota na semifinal e fatura segundo bronze olímpico da carreira

 

Marcelo Brandão e Nathália Mendes – Repórteres da EBC

Rio de Janeiro - A judoca brasileira Mayra Aguiar vence cubana na categoria até 78 quilos e ganha medalha de bronze na Rio 2016 (Fernando Frazão/Agência Brasil)

"Temos  muito  a  crescer”,  disse  Mayra,  referindo-se à equipe brasileira de judô  Fernando Frazao/Agência Brasil

Mais uma vez, a judoca brasileira Mayra Aguiar passou por uma prova olímpica de superação. Após perder na semifinal para a francesa Audrey Tcheumeo, a brasileira se recompôs a tempo e lutou, com bastante autoridade, com a cubana Yalennis Castillo, garantindo um lugar no pódio. Foi o primeiro bronze do Brasil nos Jogos Rio 2016, e o segundo de Mayra na carreira olímpica.

Nos jogos de Londres, há quatro anos, ela viveu pela primeira vez a trajetória que começava na dor da derrota e, dali, extraiu forças para, pouco depois, voltar ao tatame e vencer. “Em Londres, aconteceu isso. Eu perdi uma semifinal e tive que voltar e conquistar a medalha. E eu vi que valeu muito a pena, transformou a minha vida. Quando eu perdi, saí abalada, mas botei na minha cabeça que vale a pena, que não podia desistir [sem saber] o quanto é bom ser medalhista”, disse a judoca, logo após o combate.

A vitória por um yuko, confirmada após o cronômetro zerar, foi a senha para o início da comemoração. Mayra sorriu, bateu no peito várias vezes e agradeceu ao público da Arena da Barra. Para a judoca, o pódio no Brasil tem um sabor especial, sobretudo por ter contado com a torcida, que fez muito barulho por ela nas arquibancadas.

“Essa energia aqui é mágica, isso é maravilhoso. Já conquistei uma medalha em Londres – foi lindo, mas agora com a torcida, com essa vibração, essa emoção que o povo tem, isso foi marcado na minha vida para sempre, foi lindo”, afirmou a atleta gaúcha, que tem 25 anos e disputou na categoria meio-pesado feminino (até 78 quilos).

Com o bronze de Mayra, o Brasil conquista a segunda medalha no judô – a outra foi o ouro de Rafaela Silva, na categoria peso leve (até 57 quilos) – e a terceira no total, considerando a prata de Felipe Wu, no tiro esportivo. Na saída do tatame, Mayra fez questão de destacar a equipe de judô brasileira que, segundo ela, ainda tem muito a oferecer.

“A gente tem um time maravilhoso, tanto feminino quanto masculino. O time do Brasil de judô sempre traz medalhas em uma olimpíada. Falando do time feminino, estamos com atletas jovens ainda, mas muito experientes, campeãs olímpicas e mundiais. A gente tem muito a crescer”, afirmou Mayra.

 

Agência Brasil

 

Operação policial na Maré deixa um morador morto e dois feridos, diz ONG

 

Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Soldados do Exército mantêm o controle do acesso à comunidade Vila do João, onde três militares da Força Nacional foram feridos (Vladimir Platonow/Agência Brasil)

Soldados do Exército mantêm o controle do acesso à comunidade Vila do João, no Complexo da Maré, onde três militares da Força Nacional foram feridosVladimir Platonow/Agência Brasil

A operação das forças de segurança hoje (11) no Complexo da Maré para encontrar os responsáveis pelo ataque a soldados da Força Nacional de Segurança, ocorrido ontem (10), deixou um morto e dois feridos, segundo denúncia da organização não-governamental Redes da Maré, que atua na comunidade.

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O morador morto é Igor Barbosa Gregório Augusto, 19 anos, que chegou a ser levado para o Hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador, mas já chegou ao local sem vida, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

O jovem foi atingido na Favela Nova Holanda durante a operação executada por homens da Força Nacional, da Polícia Federal, do Exército e do Batalhão de Operações Especiais (Bope), segundo o historiador e diretor da organização Redes da Maré, Edison Diniz, que criticou a forma como a ação policial foi executada.

“Infelizmente, isso sempre acontece nos grandes eventos. A favela acaba sofrendo as consequências dessa intervenção policial. Parece uma coisa que não tem planejamento, uma resposta imediata e sempre quem sofre são os moradores. Não há uma ação de inteligência para prender o responsável. Tem que dar uma resposta de força e é isso que acontece. A Maré ficou o dia inteiro com um clima de muito medo e apreensão, com o resultado trágico de uma pessoa morta nesse confronto”, disse.

A Polícia Militar e a Força Nacional de Segurança foram procuradas para se manifestar sobre a morte do morador, mas não responderam até a publicação desta matéria.

 

Agência Brasil

 

 

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Seleção de Bernardinho perde a primeira na Rio 2016

 

Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil

Depois de duas vitórias, a seleção brasileira masculina de vôlei perdeu hoje (12) o primeiro jogo nas Olimpíadas Rio 2016 para os Estados Unidos, por 3 a 1. Mesmo sem jogar mal, o Brasil acabou não conseguindo superar a excelente performance dos norte-americanos, que vinham de duas derrotas e estavam em situação delicada no grupo.

Estados Unidos vencem Brasil no vôlei por 3 sets a 1

Estados Unidos conquistaram contra o Brasil sua primeira vitória na Rio 2016 Yves Herman/Reuters

Partindo para o tudo ou nada, já que uma derrota praticamente acabava com as chances de passar para a próxima fase, os americanos apresentaram bom volume de jogo e poucos erros. Os tricampeões olímpicos fecharam os dois primeiros sets – 25 a 20 e 25 a 23 – em 54 minutos. No terceiro set, o Brasil esboçou uma reação e conseguiu vencer por 25 a 20.

A reação, no entanto, parou por aí. No quarto set os norte-americanos voltaram a acertar quase todos os lances enquanto os brasileiros desperdiçavam várias jogadas. Com 30 minutos, os americanos fecharam o set e a partida com um novo 25 a 20. Alguns jogadores da seleção dos Estados Unidos provocaram a torcida presente no Maracanazinho pedindo silêncio após a vitória.

O Brasil enfrenta agora os italianos, no sábado (13), e depois os franceses, na segunda (15). Os dois jogos estão marcados para as 22h35.

 

Agência Brasil

 

 

Brasil vence primeiro do mundo e fica próximo das quartas de final no handebol

 

Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil

Brasil ganha da Alemanha no handebol

Brasil ganha da melhor seleção do mundo no handebol masculinoReuters/Shannon Stapleton/Direitos Reservados

A Arena do Futuro, palco dos jogos handebol da Rio 2016, ficou pequena para a vibração da torcida brasileira na vitória do Brasil sobre a Alemanha, atual número 1 do ranking mundial e campeã europeia, por 33 a 30.

A energia da torcida, que lotou os 12 mil lugares do ginásio, contagiou o time brasileiro, que buscou forças para virar o placar no último lance do primeiro tempo e se manter à frente do time alemão durante a segunda etapa.

Com oito gols, o ponta Fabio Chiuffa foi um destaques do Brasil, ao lado dos armadores Haniel Langaro, que fez quatro, Thiagus dos Santos, cinco vezes, e Guilherme de Toledo, que balançou as redes alemãs em três ocasiões. O goleiro Maik dos Santos, com grandes defesas, conseguiu parar em várias momentos o poderoso ataque alemão.

Com duas vitórias e uma derrota, o Brasil está muito próximo de se classificar pela primeira vez na história dos jogos olímpicos. No próximo sábado (13), às 16h40, a seleção brasileira volta à quadra contra a Egito.

 

Agência Brasil

 

Maioria dos brasileiros da vela encerra 4º dia de regatas entre os dez primeiros

 

Na classe Nacra 17 misto, os brasileiros Samuel Albrecht e Isabel Swan estão em 8 lugar na classificação geral

Na classe Nacra 17 misto, os brasileiros Samuel Albrecht e Isabel Swan estão em 8º lugar na classificação geralReuters/Benoit Tessier/Direitos Reservados 

No quarto dia de competições de vela da Rio 2016, os atletas brasileiros seguem buscando boas pontuações para tentar a classificação para a disputa por medalhas. Quase todos os brasileiros que competiram hoje (11) encerraram o dia entre os dez primeiros nas categorias que disputam.

As regatas finais começam no domingo (14), e os dez melhores disputarão a regata da medalha. A previsão é que as competições da vela sigam até o dia 18.

Na classe 470 feminino, as brasileiras Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan estão em 9º lugar. Na mesma classe, no masculino, o Brasil é representado pelos atletas Henrique Haddad e Bruno Bethlem, que estão na 23ª colocação.

Na classe RS:X masculino, Ricardo Santos está em 8º lugar, e no feminino, Patrícia Freitas conseguiu até agora a 5º colocação.

Na classe Nacra 17 misto, os brasileiros Samuel Albrecht e Isabel Swan estão em 8º lugar na classificação geral. Já no Finn masculino, o brasileiro Jorge Zarif está em 10ª lugar.

No Rio, estão em disputa cinco classes masculinas, quatro femininas e uma mista na Baía de Guanabara.

Com embarcações impulsionadas pelo vento, os atletas devem completar um número específico de voltas no percurso determinado por boias em um tempo menor que seus adversários. As competições de vela são divididas em uma série de regatas e os atletas acumulam pontos de acordo com a sua colocação em cada uma delas.

 

Agência Brasil

Phelps vence 200m medley pela quarta vez e chega a 22 ouros na carreira

Phelps vence 200m medley pela quarta vez consecutiva e chega a 22 ouros

Phelps vence 200m medley pela quarta vez consecutiva e chega a 22 ourosDominic Ebenbichler/Reuters

O mito das piscinas Michael Phelps bateu hoje (11) mais um recorde olímpico ao conquistar a quarta medalha de ouro na prova dos 200m medley, com tempo 1:54.66. Com o resultado, o norte-americano amplia o já extraordinário recorde de medalhas, totalizando 22 ouros e 26 medalhas (duas pratas e dois bronzes) ao todo, em cinco olimpíadas. A prata ficou com o japonês Kosuke Hagino e a prata com o chinês Shun Wang.

Único representante brasileiro na prova, Thiago Pereira teve excelente início, chegou a virar na liderança ao final dos 50 metros, mas não manteve o ritmo no final e fechou a prova na sétima colocação.

Com mais essa vitória, o "tubarão de Baltimore" chega a marca de quatro medalhas de ouro na Rio 2016, sendo duas em provas individuais e duas em coletivas.

Com um incrível começo de prova no nado borboleta, Thiago Pereira superou Phelps e virou na frente na primeira etapa da prova. Ao final dos 100 metros, o brasileiro ficou em segundo e começou a terceira perna da prova ainda com chances de medalha. Contudo, nos últimos 50 metros, no nado livre, o desempenho de Thiago Pereira foi muito ruim. Cansado, foi sendo ultrapassado e chegou em sétimo, com o tempo de 1:58.02. 

Após conquistar a medalha nos 200m medley, Michael Phelps, cerca de meia hora depois, conquistou a classificação para disputar amanhã (12) a final dos 100 metros borboleta.

 

Agência Brasil

 

Brasileiro disputou braçada a braçada até os 150 metros, mas cansou no nado crawl - Crédito: Odd Andersen / AFP / CP

Phelps faz história com 22º ouro e Pereira luta, mas trava nos 200m medley

Brasileiro disputou braçada a braçada até os 150 metros, mas cansou no nado crawl

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    Judoca contou ter lutado pelo bronze como se fosse "outro campeonato" - Crédito: Toshifumi Kitamura / AFP / CPJUDÔ

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        Teliana Pereira e Marcelo Melo ficam a um jogo de brigarem por medalhas após vitória por 2 a 0 - Crédito: Cristiano Andujar / CBT / Divulgação CPTÊNIS

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          Fuji conquistou primeiro medalha olímpica com ouro do rúgbi - Crédito: Pascal GUYOT / AFP / CPHISTÓRICO

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            Esquadrão Antibomba da Rio 2016 atendeu a ocorrência da suspeita de bomba - Crédito: Mark Ralston / AFP / CP BASQUETE

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                Sartori prorroga decreto de contenção de gastos por mais 180 dias - Crédito: Luiz Chaves / Palácio Piratini / CP

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                                              Croque Monsieur







                                              Que tal fazer um Croque Monsieur? A receita do clássico misto-quente francês é rápida e muito gostosa. 

                                              Assista a receita completa com Uiara Araújo:https://www.tastemade.com.br/shows/rendez-vous-a-paris/croque-monsieur-e-les-passages-couverts

                                              Fonte: https://www.facebook.com/tastemadebr/videos/1120809324678952/