quarta-feira, 10 de agosto de 2016

O Campeão na modalidade DESCONTO, vem!

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Arena da Amazônia se despede com empate entre Brasil e África do Sul

A Arena da Amazônia ficou lotada no último dia de jogos do torneio olímpico de futebol em Manaus, no Amazonas. A partida mais esperada da noite dessa terça-feira (9), entre as seleções femininas do Brasil e da África do Sul, terminou em 0 a 0. No primeiro tempo, o técnico Vadão decidiu poupar as jogadoras titulares Marta, Formiga e Fabiana. Com uma lesão na coxa, Cristiane foi substituída por Debinha.

Público da Arena Amazonas pediu Marta, que entrou no segundo tempo

Público da Arena da Amazonas pediu Marta, que entrou no segundo tempoBruno Kelly TPX/Reuters

A falta de gols fez a torcida gritar várias vezes o nome de Marta. No segundo tempo, o apelo do público foi atendido. A jogadora entrou em campo, no lugar de Tamires e fez a alegria das mais 42 mil pessoas presentes no estádio, público divulgado pelo governo do Amazonas. Thaisa também foi substituída por Fabiana, mas as mudanças não foram suficientes.

Apesar do 0 a 0, as meninas do Brasil saíram do campo aplaudidas pela torcida. Para a bancária Patrícia Silva, valeu a pena ter assistido a partida. “Nós queríamos que tivessem feito pelo menos um gol, mas não foi possível. Mas também foi um jogo emocionante. É isso aí. E vamos para frente Brasil”.

A assistente social de São Paulo, Talita Ribeiro, tem a mesma opinião. “Achei um jogo bem interessante, faltou o gol, mas foi um jogo bem dinâmico. As duas equipes jogaram bem, mas o Brasil se mostrou bem superior. Deu para aproveitar bastante o espetáculo”

Com duas vitórias e um empate, a seleção ficou em primeiro lugar no grupo E e avança para as quartas de final. O próximo jogo será contra a Austrália, na próxima sexta-feira, dias 12, no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte.

Estados Unidos x Colômbia

As seleções femininas de futebol dos Estados Unidos e da Colômbia protagonizaram a primeira partida da noite na Arena da Amazônia. O placar ficou em 2 a 2. O primeiro gol saiu de uma cobrança de falta da meio campo colombiana Usme aos 25 minutos. A goleira americana Hope Solo levou um “frango” ao deixar a bola passar entre as pernas.

O gol de empate das americanas foi marcado aos 41 minutos do primeiro tempo pela atacante Dunn, após duas grandes defesas da goleira colombiana Sepulveda. Aos 13 minutos, a atacante Pugh, que entrou no lugar de Rapinoe, fez o segundo gol dos Estados Unidos.

A Colômbia conseguiu igualar o placar aos 44 minutos do segundo tempo, de novo com Usme. O empate foi muito comemorado pelas jogadoras. Ao fim do jogo, elas aplaudiram a torcida como forma de agradecimento pelo apoio. Apesar do empate, os Estados Unidos, que venceram as duas partidas anteriores com a França e a Nova Zelândia, já estão classificados para a próxima fase do torneio olímpico de futebol.

Vaias

As americanas foram muito vaiadas pela torcida. Aos gritos de “zika”, o público manauara também não perdoou a goleira Hope Solo, como ocorreu nas últimas partidas da equipe dos Estados Unidos. Antes de vir ao Brasil, a atleta publicou uma foto polêmica em uma rede social usando uma máscara, semelhante ao protetor utilizado por apicultores e mostrando uma grande quantidade de repelentes que levaria ao país para se proteger do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus Zika, da dengue e da febre chikungunya. Assim que chegou ao Brasil, a goleira pediu desculpas pela foto.

 

Agência Brasil

 

Cerca de 48% das escolas não escolheram livros didáticos; prazo termina dia 12

 

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

Cerca de 48% das escolas públicas ainda não escolheram os livros didáticos que serão usados pelos estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental a partir de 2017, de acordo com balanço divulgado hoje (9) pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O prazo termina na sexta-feira (12).

A escolha deve ser informada pelos professores, diretores e coordenadores no Sistema PDDE Interativo, disponível no portal eletrônico do FNDE. Segundo a autarquia, em 12,7% das unidades de ensino a seleção das obras ainda estava em elaboração e em 34,37% sequer tinham iniciado o processo.

Para auxiliar na escolha, o FNDE disponibilizou o Guia de Livros Didáticos 2017, com resenhas e informações de cada uma das obras aprovadas para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).

O PNBL tem por objetivo prover as escolas públicas de ensino fundamental e médio de livros didáticos e acervos de obras literárias, obras complementares e dicionários. A cada ano, o FNDE adquire e distribui livros para todos os alunos de determinada etapa de ensino, repõe e complementa os livros reutilizáveis para outras etapas. Um mesmo período recebe todos os livros novos a cada três anos.

Nesta edição, serão selecionadas coleções didáticas para os anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) de língua portuguesa, matemática, língua estrangeira moderna (inglês e espanhol), ciências da natureza, história, geografia e arte.

As escolas devem selecionar duas opções de coleções de cada componente curricular de editoras diferentes. Caso não seja possível a aquisição dos livros da editora da primeira opção, o FNDE negociará as obras da segunda opção. Caso a escola não queira receber livros de algum componente, basta manter a indicação inicial do sistema: “Não desejo receber livros deste componente”.

Os representantes escolares devem estar atentos pois se registrarem a escolha de alguns componentes e deixarem de marcar em outros, só receberão os livros que escolheram. Se gravarem a escolha sem marcar nenhum componente, não receberão nenhuma obra.

O colégio que não acessar o sistema ou não registrar nenhuma opção receberá uma das coleções aprovadas pelo Ministério da Educação (MEC) para cada componente curricular.

 

Agência Brasil

 

 

Após perder primeiro set, Brasil vence segunda partida no vôlei masculino

 

Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil

Mais uma vez de virada e com início de partida ruim, a seleção brasileira de vôlei masculina conquistou hoje (10) a segunda vitória consecutiva, dessa vez contra o Canadá. O placar, 3 a 1, foi o mesmo da primeira partida contra o México.

Após início ruim, Brasil vence Canadá no vôlei masculino por 3 sets a 1

Após início ruim, Brasil vence Canadá no vôlei masculino por 3 sets a 1Marcelo del Pozo/Reuters

O time brasileiro, bicampeão olímpico (Barcelona, 1992 e Atenas, 2004), começou jogando bem, com bons bloqueios e saques. O time abriu vantagem, teve chance de fechar o set, desperdiçou e os canadenses, aproveitando os erros do Brasil na recepção conseguiram a virada, vencendo por 26 a 24.

A partir do segundo set os brasileiros exibiram um vôlei mais consistente e conseguiram se impor. Depois de 25 minutos, fecharam o set por 25 a 18. O cenário se repetiu no set seguinte e após um bom saque do ponta  Lucarelli, o time canadense não conseguiu finalizar a jogada, o Brasil retomou a bola e Maurício fechou o terceiro set por 25 a 18.

Com confiança, os brasileiros deram poucas oportunidades aos canadenses no quarto set. Em 23 minutos, fecharam o jogo com 25 a 17. Para o técnico Bernardinho, a equipe melhorou em relação à estreia. “Há um crescimento claro em relação ao primeiro jogo. Do ponto de vista emocial, o time sentiu no final do primeiro set, mas não se abalou e seguiu jogando e cresceu”, disse o técnico após a vitória.

Com seis pontos, na próxima rodada da primeira fase o Brasil enfrenta os Estados Unidos, que vem de duas derrotas, para canadenses e italianos. A partida está marcada para quinta-feira (11), às 22h35. 

 

Agência Brasil

 

 

No Rio, jovens buscam Casa da Austrália para saber como estudar no país

 

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

A longa fila de jovens que esperavam para entrar na Casa da Austrália, na Rio 2016, instalada na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, Praça XV, confirmou hoje (9) o interesse dos brasileiros em estudar naquele país. Inaugurada no último sábado (6), a casa de hospitalidade australiana organizou, nesta terça-feira, uma feira e seis seminários sobre educação, vistos e bolsas de estudo.

O paulista Hugo Dahlim, que estuda economia, considerou que essa é “uma possibilidade que não pode ser desprezada”. Sabrina Rodrigues Pacheco, que estuda relações internacionais no Rio e tem uma prima que já estudou na Austrália, também não descarta se candidatar a uma vaga.

Morador da Tijuca, zona norte da cidade, Miguel Lins de Vasconcellos Pasqua cursa atualmente o segundo ano do ensino médio e desde o ensino fundamental quer fazer direito, com especialização na área penal, para se tornar promotor. Acompanhado da avó, ele resolveu percorrer a feira de educação promovida hoje pelo governo australiano e parceiros privados para se inteirar de mais detalhes que poderão levá-lo, no futuro, a fazer uma especialização na Austrália. “Eu gostaria”, disse.

Segundo a adido comercial do Consulado da Austrália em São Paulo, Sheila Lunter, o interesse de jovens brasileiros em estudar em seu país vem aumentando muito nos últimos anos . “Temos visto um crescimento de mais de 82% nos quatro últimos anos. Já temos cerca de 25 mil estudantes do Brasil que escolhem estudar na Austrália a cada ano e se inscrevem nos cursos. Essa é a motivação para fazermos a feira de educação, para divulgar mais informações aqui, no Rio, sobre como estudar na Austrália".

De acordo com Sheila, a maioria dos estudantes brasileiros (50%) quer estudar inglês na Austrália, e 30% preferem cursos técnicos profissionalizantes em áreas como comércio. O restante se interessa por cursos superiores, em universidades. “Estamos com um crescimento contínuo”.

Saiba Mais

Ranking

O ranking de países que mais enviam estudantes para a Austrália é liderado pela China, seguida da Índia, Coreia, Tailândia e Brasil. “A cada ano, o Brasil está ficando em um lugar mais alto”, disse a adido cultural. Ela admitiu, inclusive, a possibilidade de os brasileiros virem a tomar a liderança da China.

Normalmente, o estudante paga do próprio bolso para estudar na Austrália, mas o governo também oferece bolsas. Uma das exigências é falar inglês. O candidato tem que ser aprovado em testes. Sheila Lunter lembrou que há dois anos, o governo brasileiro, por meio do programa Ciências sem Fronteiras, patrocinou estudantes que foram estudar na Austrália. “Agora, parou um pouco”.

O tempo máximo de permanência do estudante na Austrália depende do visto de entrada no país. Se o curso durar três meses, por exemplo, o visto de turismo é suficiente. Cursos mais longos exigem visto de estudante. “Em geral [os cursos], vão de seis meses até um ano”. Nas universidades, o prazo de permanência varia de um ano até quatro anos, este último para doutorandos. As universidades também oferecem bolsas de estudo. Dentre as 100 melhores universidades do mundo, oito são australianas, informou a assessoria de imprensa da Casa da Austrália.

Foco

Os focos da Casa da Austrália nos Jogos Rio 2016 são turismo, educação e negócios. Além da feira de educação e os seminários, ocorre, em paralelo uma exposição sobre inovações criadas por australianos, entre as quais a caixa preta de aviões, o wi-fi, fertilização in vitro, tratamento para câncer, google maps.

A Casa da Austrália ficará aberta ao público até o próximo dia 12, no período de 11h às 19h. Na quinta-feira (11), às 11h, está previsto seminário sobre recursos hídricos, controle do uso da água, despoluição.

Diariamente são registradas extensas filas para visitar a Casa da Austrália. De acordo com os organizadores, 1,8 mil pessoas passaram pelo local no dia da abertura, enquanto o domingo teve 2,2 mil visitantes. Ontem (8), foram 1,5 mil pessoas.

 

Agência Brasil

 

 

Dilma é ré

Brasília, 10 de agosto de 2016, 1h25... [veja na íntegra


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Claudio Dantas comenta a aprovação... [leia mais


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A caminho de um recorde olímpico

Se continuar nessa toada... [veja mais]

- Fracasso retumbante


Expresso


Embraer enfrenta nova ação nos EUA

A Embraer é alvo de nova ação... [veja na íntegra

- Haja calmante
- Chineses na CPFL
- Cemig quer vender a Light
- Perguntar não ofende
- Vai, Brasil!!!

 

Casa da Dinamarca mostra ciclismo urbano como estilo de vida sustentável

 

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

Visitantes testam smartbikes na Casa da Dinamarca na Rio 2016, instalada na Praia de Ipanema

Visitantes testam smartbikes na Casa da Dinamarca na Rio 2016, instalada na Praia de Ipanema Francisco de Souza/Casa da Dinamarca 

Bicicletas especiais para crianças do jardim de infância, para fazer compras em supermercados; bicicletas-táxi para conduzir idosos de asilos em passeios pela cidade; bicicletas que produzem energia para carregar baterias de celulares. Essa variedade de opções de bikes está exposta na Casa da Dinamarca na Rio 2016, instalada em plena Praia de Ipanema, na altura do Posto 10. O espaço funcionará no local até o dia 21 de agosto.

O relações-públicas da Casa da Dinamarca na Rio 2016, Brunno Cesar Galvão Fischer, disse que a ideia do pavilhão é mostrar que a bicicleta pode substituir os carros, com vantagens não só para o meio ambiente, mas para a melhora da qualidade de vida das pessoas.

Segundo Fischer, na Dinamarca o uso da bicicleta é uma escolha cultural, o que ainda não ocorre no Brasil. “Tem que fazer uma transformação de mentalidade, deixar o carro e mudar para outro sistema”, sugeriu, sem deixar de reconhecer que a questão geográfica e o clima dificultam um pouco a mudança de comportamento. “Não é fácil também pedalar no sol escaldante do verão carioca.”

Ciclismo e estilo de vida

Com ciclovias construídas em nível mais alto que as ruas, a capital dinamarquesa, Copenhague, transformou o ciclismo urbano em estilo de vida sustentável, integrado ao dia a dia dos moradores.

“Na questão da sustentabilidade, a Dinamarca tem destaque em várias áreas, como produção de energia eólica e solar e no ciclismo, na concepção de cidades para pessoas, cidades sustentáveis e em escala humana”, disse o relações-públicas. “Onde tem carro, tem ciclovia, inclusive nas rodovias”, acrescentou.

Bicicleta feito de LEGO exposta na Casa da Dinamarca na Rio 2016

Bicicleta feito de LEGO exposta na Casa da Dinamarca na Rio 2016Francisco de Souza/Casa da Dinamarca

Na Dinamarca, as bicicletas têm semáforos próprios e pontes específicas. Ao contrário dos brasileiros, que têm “a cultura do carro”, segundo Fischer, nove em cada dez dinamarqueses dão preferência à bicicleta e 51% da população da capital vai trabalhar pedalando todos os dias.

Além da infraestrutura que estimula a atividade, o ciclismo na Dinamarca é disciplina escolar. A partir dos três anos, as crianças ganham uma “carteira de motorista” de bicicleta, segundo o porta-voz. “Elas começam a aprender na escola, no jardim de infância, como se fosse matéria obrigatória, e depois ganham a carteira. Bicicleta é levada muito a sério na Dinamarca”, destacou Bruno.

Tal como ocorre em relação aos carros, é proibido dirigir bicicletas se o condutor consumir bebida alcoólica. Além disso, é preciso sinalizar quando a bicicleta vai entrar à direita ou à esquerda e se o condutor dirigir sem luz, ou farol, ou sem capacete, paga multa. “Tem fiscalização e controle sobre as bicicletas.”

Segundo Fischer, o fato de ter sido um país pobre no início do século passado facilitou a adoção das bicicletas pelos habitantes da Dinamarca, que viu o sonho de construir grandes autoestradas, como há nos Estados Unidos, ficar para trás devido à falta de dinheiro após a Segunda Guerra Mundial. “O país saiu arrasado da guerra. O interesse pela bicicleta não foi proposital. Agora, é um estilo de vida. A bicicleta hoje é um símbolo dinamarquês”.

A preservação do meio ambiente e a sustentabilidade estão embutidos nessa opção, disse o relações-públicas. “Tem várias funções: social, ambiental, de esporte”. Até os shoppings têm estacionamentos específicos para bicicletas. O mesmo ocorre nas estações de trem.

Atrações

Além da exposição de bicicletas, a Casa da Dinamarca tem outras atrações, como óculos de realidade virtual com os quis os visitantes podem fazer uma viagem por Copenhague pedalando, visitando pontos turísticos e monumentos da cidade.

A cultura do país também está na arquitetura do pavilhão, construído sem um prego ou parafuso sequer em sua montagem, em referência às técnicas dos antigos vikings, ancestrais dos dinamarqueses. À noite, iluminado, o pavilhão forma a bandeira da Dinamarca. Djs e shows diários prometem fazer a alegria de cariocas e turistas.

 

Agência Brasil

 

 

Queixas de violência doméstica pelo 180 aumentam 133% este ano em relação a 2015

 

Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil

O Ligue 180, número da Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, registrou um aumento de 133% nos relatos envolvendo violência doméstica e familiar, no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período em 2015. A informação foi divulgada nesta terça-feira (9) pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, órgão ligado ao Ministério da Justiça e Cidadania.

O balanço aponta que, neste semestre, o serviço recebeu um total de 555.634 ligações, o que representa um acréscimo de 52% nos atendimentos em geral. Nos relatos de violência, principal tipo de consulta à central, estão casos sobre violência física (51,06%), violência psicológica (31,10%), violência moral (6,51%), cárcere privado (4,86%), violência sexual (4,3%), violência patrimonial (1,93%) - quando a pessoa não tem acesso aos seus próprios bens – e tráfico de pessoas (0,24%).

Para a secretária especial de Políticas para as Mulheres, Fátima Pelaes, os números não refletem, necessariamente, o aumento da violência no país, mas estão associados à maior procura por informação: “Os dados não significam que está crescendo o número de estupros, ou de mulheres que estão sendo muito mais espancadas ou violentadas. Mas, pode ser também que elas se sintam muito mais encorajadas para procurar o [Ligue] 180”.

Nos atendimentos realizados pelo Ligue 180, foi registrado um aumento de 142% nos relatos de casos de cárcere privado, uma média de 18 registros por dia. Essa é a primeira vez que a secretaria associa esse tipo de relato com a violência doméstica. “É muito triste percebermos que vem aumentando [o número de relatos de cárcere privado], se compararmos aos dados do ano passado”, afirma a secretária.

O balanço aponta ainda que 59,71% das mulheres que relataram casos violência, no período, são negras.“Os números mostram que as mulheres negras são as que sofrem mais violência e precisamos romper com isso”, diz Fátima Pelaes.

Saiba Mais

Os dados consolidados mostram que o Distrito Federal é a unidade da federação com maior registro de atendimentos, seguido por Mato Grosso do Sul e Piauí. Neste primeiro semestre, cerca de 70% dos municípios brasileiros procuraram o Ligue 180. As cidades de Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte foram as que mais ligaram para a central.

Dos casos de violência sexual, os principais tipos registrados pelo Ligue 180 foram estupro, exploração sexual e assédio sexual. Nesse período, houve um aumento de 123% nos relatos sobre violência sexual, com a média de 16 registros diários.

Fátima Pelaes ressalta que a consolidação do 180 representa o empoderamento da mulher no combate à violência: “Nós tivemos um aumento da procura do [Ligue] 180 e isso significa que as mulheres estão muito mais empoderadas, encorajadas no sentido de buscar esse serviço, de perceber que o estado disponibiliza para ela, através dessa lei, proteção e segurança para que sinta que não pode e não deve ficar oprimida. Os dados demonstram isso”.

O balanço aponta que a maioria das denunciantes foi a própria vítima. Esse percentual aumentou em 172% no primeiro semestre ano, em relação ao mesmo período de 2015. Na maioria dos casos (67,63%), o agressor tem ou teve algum vínculo afetivo com a vítima. Essas relações, em geral, são duradouras e têm acima de cinco anos de duração, em 57,36% dos casos.

Os números mostram ainda que amigos, vizinhos e parentes têm denunciado mais no número de atendimento. Em 2016, houve um aumento de 93% nos relatos feitos por outras pessoas. “Há uma indignação da sociedade e isso cabe a todos nós. Temos os dados mostrando que as mulheres estão sendo violentadas, mas nós precisamos romper com esse ciclo, acabar com essa questão de superioridade masculina, que é a raiz de todo o problema”, afirma a secretária.

Criada para coibir a violência doméstica e familiar no país, a Lei 11.340 completou dez anos no dia 7 de agosto. A legislação foi batizada em homenagem à farmacêutica cearense Maria da Penha, que ficou paraplégica após levar um tiro do marido, pai de suas três filhas, em sua segunda tentativa de homicídio contra ela, em 1983.

A história de Maria da Penha ganhou repercussão internacional quando ela acionou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) em busca de uma solução, após aguardar a Justiça brasileira por 15 anos. O caso mostrou a fragilidade enfrentada pelas brasileiras que eram vítimas de violência e não eram acolhidas pelo Estado.

O Ligue 180 tem é um canal que recebe denúncias de violência, reclamações sobre os serviços da rede de atendimento à mulher e orienta as mulheres sobre direitos e a legislação vigente, encaminhando-as para outros serviços quando necessário. A Central funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados, e pode ser acionada de qualquer lugar do Brasil e de mais 16 países (Argentina, Bélgica, Espanha, Estados Unidos, França, Guiana Francesa, Holanda, Inglaterra, Itália, Luxemburgo, Noruega, Paraguai, Portugal, Suíça, Uruguai e Venezuela. Desde março de 2014, o Ligue 180 atua como disque-denúncia, com capacidade de envio de denúncias para a Segurança Pública com cópia para o Ministério Público de cada estado.

 

Agência Brasil

Projeto que descobriu Rafaela vibra com ouro e espera mais incentivo ao judô

Quando o cronômetro zerou e garantiu o primeiro ouro do Brasil nos Jogos Rio 2016, o Instituto Reação, criado em 2003 para aproximar crianças pobres da Cidade de Deus do esporte, ganhou uma medalhista olímpica. Enquanto Rafaela, que aprendeu o judô no projeto, chorava e gritava de emoção, parceiros de treinos vibravam porque sabiam que faziam parte do ouro e que o trunfo pode fazer o projeto crescer.

A judoca brasileira Rafaela Silva vence Dorjsürengiin Sumiya, da Mongólia, e conquista a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Rio 2016

A judoca brasileira Rafaela Silva vence Dorjsürengiin Sumiya, da Mongólia, e conquista a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Rio 2016Reuters/Kai Pfaffenbach/Direitos Reservados

“Acho que a vitória dela vai trazer mais visibilidade, trazer mais patrocínio, porque a gente precisa para desenvolver”, disse Ana Clara Lisboa, judoca de 17 anos que treina com Rafaela no Reação. Com a voz rouca de tanto gritar na torcida pela amiga, ela diz que o instituto é mais do que um clube. “Lá é uma família, você se sente acolhido, se sente bem lá dentro. A gente tá todo dia junto e quando não está viajando ela está com a gente”, conta.

Esse ambiente foi decisivo para Rafaela no pior momento de sua carreira, quando foi eliminada nos Jogos de Londres 2012. “Teve um tempo em que ela não treinou. Ela frequentava a academia só para olhar, mas não treinava. Toda vez que Rafaela ia no treino, víamos que estava com cara de choro, que não queria treinar. Dizíamos que em 2016 seria no Rio. Fazíamos tudo para ela treinar”, disse Bianca Gonçalves, judoca do instituto e amiga de Rafaela.

Judocas do Instituto Reação vibram com ouro de Rafaela Silva

Judocas do Instituto Reação vibram com ouro de Rafaela Silva Edgard Matsuki/Portal EBC

“Queria dizer que foi mais do que merecido, ela é muito capaz e quem sabe daqui quatro anos tem medalha de novo”, disse Gabrielle Ferreira, outra parceira de treino que foi receber a campeã olímpica na Casa Time Brasil, próxima do Parque Olímpico da Barra. Assim como Bianca e Ana Clara, Gabrielle vê a campeã olímpica como uma inspiração: “Agora, eu quero mais do que nunca continuar no judô”.

Faixas preta dentro e fora do tatame

Criado em 2003 por Flávio Canto, medalhista de bronze nos Jogos de Atenas, o projeto tem como objetivo formar “faixas pretas dentro e fora do tatame”. “Esse "fora do tatame" é o tipo de trabalho de envolvimento com os valores do esporte, respeito, determinação”, disse Canto durante visita de judocas franceses na unidade da Rocinha, no início de agosto.

O ouro de Rafaela é o maior título de um atleta que treina no projeto. Porém, não é o primeiro troféu de impacto dos “pupilos” de Canto. A própria Rafaela já havia conquistado um mundial. David Moura, que também treina no local, já venceu um Pan-Americano. Outros judocas como Raquel Silva (irmã de Rafaela), Jéssica Pereira, Igor Pereira e Victor Penalber já ganharam diversos títulos e integram a seleção brasileira sênior de judô.

Para além das medalhas, o instituto proporciona atividades para cerca de 900 crianças e adolescentes e ajudou dois refugiados congoleses. Em 2013, Yolande Mabika e Popole Misenga receberam asilo no Brasil e apoio para treinar no Reação. A gratidão deles é muito parecida com a de Rafaela Silva. “O Flávio Canto me ajudou e sou agradecido a ele”, disse Misenga em coletiva da equipe de refugiados antes dos Jogos.

 

Agência Brasil

 

“Deixei tudo que eu tinha no tatame”, diz Mariana Silva após perder o bronze

 

Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Mariana Silva, do Brasil, vence Martyna Trajdos, da Alemanha, na categoria até 63kg de judô, na Arena Carioca dos Jogos Olímpicos (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Mariana Silva perdeu o bronze para a holandesa Anicka van EmdenFernando Frazão/Agência Brasil

A judoca Mariana Silva começou hoje (9) a competição na categoria meio-médio com vitória sobre oponentes que nunca tinha derrotado – e que estavam a sua frente no ranking mundial. Quando voltou para disputar as medalhas na semifinal, no entanto, a brasileira teve que enfrentar a melhor do mundo, a eslovena Tina Trstenjak, e foi derrotada. A atleta da Eslovênia acabou levando o ouro olímpico na luta seguinte.

Na disputa pelo bronze, Mariana perdeu novamente, dessa vez para a holandesa Anicka van Emden. “Ainda não sei o que faltou. Posso dizer que dei tudo que eu tinha. Deixei tudo o que eu tinha no tatame. Infelizmente, não foi suficiente para subir no pódio”, lamenta a atleta, que preferiu se recolher logo após a derrota antes de retornar para a área mista da Arena Carioca 2 para conceder entrevistas.

>> Acompanhe aqui os Jogos Rio 2016

Nas lutas, Mariana recebeu muito apoio da torcida, que aplaudia e cantava toda vez que a atleta brasileira se levantava para enfrentar novamente suas adversárias. “Me senti mais forte. Só tenho a agradecer”, disse. O quarto lugar olímpico foi o melhor desempenho de sua carreira, segundo Mariana.

A judoca paulista disse que não pensa em desistir do esporte e pediu que essa energia positiva da torcida continue nos próximos dias de Olimpíada. “Ainda não acabou. Acredito que nos próximos três dias vamos ter mais alegrias. Confio nos meus colegas e está todo mundo pronto.”

Wazari

O Brasil também ficou de fora do pódio no judô na categoria meio-médio masculina, com a eliminação de Victor Penalber nas oitavas de final. O atleta sofreu um wazari (segunda maior pontuação do judô) logo no início de seu confronto com Sergiu Toma, dos Emirados Árabes Unidos, e, a partir daí, se viu obrigado a mudar sua estratégia de luta.

“Mudou tudo o que eu tinha pensado”, disse o atleta. “Tive que me abrir e arriscar, e acabei tomando dois golpes de contra-ataque.”

Aos 26 anos, Penalber diz estar em condições de disputar os jogos de 2020, em Tóquio. “Vou levar essa experiência que foi muito legal. Faltaram as escolhas certas dentro da luta, e esse amadurecimento é super importante.”

 

Agência Brasil

 

Lava Jato pede devolução de 62 milhões

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- "Leo Pinheiro assumiu a dianteira das negociações com WTorre"
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Reunião de Pauta - 09.08.2016 - Lewandowski para senador


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Ex-tesoureiro do PT admite propina

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Michael Phelps chega ao 21º ouro em olimpíadas com vitória no revezamento

 

Vinícius Lisboa - repórter da Agência Brasil

Equipe dos Estados Unidos vence revezamento 4x200 livre e Michael Phelps conquista segundo ouro na Rio 2016

Equipe dos Estados Unidos vence revezamento 4x200 livre e Michael Phelps conquista segundo ouro na Rio 2016 Stefan Wermuth/Reuters

O multimedalhista na natação Michael Phelps conquistou sua segunda medalha de ouro nos jogos do Rio de Janeiro e sua 21ª em olimpíadas com a vitória da equipe americana no revezamento 4x200 metros, na noite de ontem (9). Na mesma noite de ontem ele também conquistou os 200 metros borboleta. Com as duas conquistas ele amplia seu recorde histórico de vitórias em olimpíadas.

O título elevou o total de medalhas do nadador a 25 e também ajudou seu companheiro de equipe Ryan Lochte a chegar a 12 medalhas, número que só Phelps ultrapassa se considerados todos os nadadores e nadadoras da história.

Os Estados Unidos venceram esta prova em sete das últimas nove edições dos jogos olímpicos, e a equipe contava também com os nadadores Conor Dwyer e Townley Haas, que fez o melhor tempo da equipe, de 1:44.14.

Os britânicos ficaram na segunda posição e os japoneses, na terceira.

Mais cedo, com a vitória nos 200 metros borboleta, Phelps também se tornou o nadador mais velho da história a vencer uma prova individual, com 31 anos e 40 dias.

 

Agência Brasil

 

Larissa e Talita vencem EUA e estão na próxima fase do vôlei de praia

 

Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil

Larissa e Talita vencem americanas

Larissa e Talita venceram as norte-americanas Lauren Fendrick e Brooke Sweat por 2 sets a 0Reuters/Ruben Sprich/Direitos Reservados

Com tranquilidade, a dupla brasileira de vôlei de praia Larissa e Talita conquistou hoje (9) a segunda vitória na Rio 2016 ao derrotar a dupla norte-americana Lauren Fendrick e Brooke Sweat por 2 a 0.

Com a vitória, as brasileiras lideram o grupo A e garantiram a classificação antecipada para a próxima fase da competição.

Sem dar chances às norte-americanas, as brasileiras venceram o primeiro set por 21 a 16 e fecharam a partida com placar ainda mais favorável, de 21 a 13.

Na quinta-feira (11), às 10h, Larissa e Talita voltam às areias de Copacabana para enfrentar as polonesas Kinga Ko osi ska e Monika Brzostek.

>> Acompanhe aqui a Rio 2016 

Agência Brasil

 

Micale condena cobranças e diz que situação do futebol masculino não está fácil

 

Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Seleção Brasileira enfrenta o Iraque pela primeira fase do futebol olímpico, no Estádio Mané Garrincha (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Renato Augusto, que deu entrevista ao lado do técnico, e Neymar, no jogo contra o IraqueArquivo/Agência Brasil

O treinador da seleção olímpica de futebol masculino, Rogério Micale, condenou hoje (9), em Salvador, a cobrança de resultados dos jovens jogadores que compõem a equipe e admitiu que não está fácil a situação atual, após os dois empates sem gols com a África do Sul e com o Iraque.
Micale disse que é preciso tratar a situação de uma maneira diferente para não prejudicar o futuro do futebol brasileiro. “O imediatismo que estamos querendo dos jogadores está nos levando a uma situação que me preocupa como formador, como alguém que trabalha com jovens há muitos anos. Estamos sendo implacáveis, e essa conta vai cobrar um preço, já vem cobrando. Se não refletirmos e avaliarmos, podemos ter uma dificuldade maior no futuro", afirmou.

De acordo com o técnico, é preciso ser muito frio neste momento para avaliar e continuar servindo ao país com a formação de jogadores com potencial. Ele ressaltou que, diante da falta de tempo para treinamentos, procura analisar os resultados em reuniões com a equipe, que costumam ocorrer com frequência após osjogos. Nesses encontros, são avaliados os pontos que podem ser melhorados e a pressão que vem de fora. Micale criticou também as discussões que surgem com derrotas ou escolhas para a seleção. Enquanto houver preocupado com tarja de capitão, comportamentos pessoais e situações internas de relacionamento, as discussões que interessam para entender o que realmente está acontecendo com o futebol brasileiro, principalmente no setor tático e comportamental, a situação vai continuar na mesmice de sempre.

“Continuamos querendo achar cabeças, querendo achar culpados, e esse é um grande mal", afirmou Micale. Ele disse que respeita o trabalho dos jornalistas, mas defendeu uma discussão mais aprofundada, e não ser tão superficial em pontos que não agregam nada em situação de jogo e comportamento dentro campo. "Perde-se muito tempo com isso, a todo momento, o que só traz desgastes para todos os lados”, afirmou. O técnico destacou ainda que é preciso parar de "buscar violões, de cortar cabeças".  Micale lembrou que a Alemanha levou 20 anos para se preparar e melhorar o futebol, enquanto no Brasil a cobrança é para que isso ocorra em seis meses.

Neymar

O jogador Renato Augusto, que participou da entrevista coletiva ao lado do técnico, disse que Neymar, embora triste com os resultados, está confiante em um desempenho melhor na partida de amanhã (10) contra a Dinamarca. De acordo com o jogador, o momento é de unir o grupo.  Micale afirmou que Neymar é muito cobrado e que está se jogando muita responsabilidade em um jogador ainda jovem. Ele mostrou-se descontente com comentários sobre a foto de uma camisa da seleção em que o nome de Neymar está riscado e por cima foi escrito o nome da atacante Marta, da seleção feminina, eleita cinco vezes melhor jogadora do mundo. Micale disse que Marta é sensacional, mas ressaltou que Neymar tem seu reconhecimento e também vai conquistar o título de melhor no mundo. de agir de alguma forma que a gente não quer que ele aja mas é um jovem

Mesmo sem ter marcado gols nas duas primeiras partidas, a equipe brasileira tem jogadores de qualidade, que podem marcar a qualquer momento, como Gabriel Jesus, artilheiro do Palmeiras, Gabriel, do Santos, e Luan, do Grêmio. “No momento certo, as coisas vão acontecer. Já colocamos bolas na trave, o goleiro do primeiro jogo foi o jogador de destaque em sua equipe. Tem que ter tranquilidade. Não adianta se precipitar.”

Sobre possíveis mudanças no esquema, Micale disse que a equipe treinou com base em um modelo de jogo e, por isso, o que pode ocorrer é fazer algumas variações. “Não se pode mudar um conceito sem treinamento. O conceito existe, treinamos esse conceito durante a fase de preparação. Não é porque não conseguimos ali a vitória, que vamos, simplesmente, mudar tudo em termos de conceito, porque iríamos trazer mais prejuízo do que benefício para a equipe. Mas podemos, sim, fazer a algumas variações.”

O técnico destacou que, no jogo contra o Iraque, o Brasil teve 71% de posse de bola e fez 14 finalizações. Além disso, o Iraque, foi semifinalista de um campeonato sub-20, vem mantendo a base com os jogadores dessa faixa de idade. “Estamos acostumados a firmar os nossos olhos no resultado final da partida. As críticas são justas. Temos que avaliar o funcionamento do sistema, a variação, algo que possa ter acontecido de errado. É com isso que vamos crescer no todo com nosso futebol. Precisamos desse debate elevado.”

Vaias

Renato Augusto disse que não teme vaias em Salvador, palco da partida desta quarta-feira, que considera um lugar que traz sorte. O jogador lembrou que foi lá que marcou o primeiro gol pela seleção. “É uma torcida que nos apoia muito. Em um momento difícil como o que estamos vivendo, vai fazer muita diferença o torcedor estar do nosso lado, e não tenho dúvida de que eles estarão do nosso lado. Com apoio deles, com certeza, vamos ser muito mais fortes”, afirmou.

Ele garantiu que está em boas condições físicas, o que foi comprovado por exames. Sobre a diferença entre seu desempenho no Corinthians e o de agora, Renato Augusto destacou que atualmente está jogando em outro esquema tático. “Não posso sair como um louco. A posse de boa é importante, principalmente em um grupo tão jovem. Então, procuro ficar um pouco mais com a bola e não sair na correria dos jovens.”

Micale destacou que, até pela experiência, Renato é o jogador que dá suporte, sobretudo por causa da qualidade técnica do passe, permitindo a circulação da bola. “É um jogador que tem uma leitura espetacular do jogo: ele sabe vivenciar dentro de campo o que está acontecendo e é uma voz nossa dentro do jogo. O Renato é um cara que está nos dando sustentação para manter o sistema ofensivo.”

 

Agência Brasil

Judocas congoleses da delegação de refugiados estreiam hoje na Rio 2016

Refugiados participam da Rio 2016 (Edgard Matsuki)

Refugiados participam da Rio 2016 (Edgard Matsuki)Edgard Matsuki/Portal EBC

Representantes da inédita delegação olímpica de refugiados, os judocas congoleses Yolande Mabika e Popole Misenga estreiam hoje (10) nas Olimpíadas Rio 2016. A partir das 10h, Mabika compete na categoria 70 quilos feminino e Misenga vai ao tatame na categoria 90 quilos masculino.

Saiba Mais

No Parque Aquático da Barra, a nadadora síria Yusra Mardini, que já disputou uma prova esta semana, volta às piscinas nos 100 metros estilo livre, a partir das 13h. O nadador sírio Ramis Anis, de 20 anos, disputou ontem (9) uma das eliminatórias dos 100 metros livres. Na sexta-feira (12), os refugiados sul-sudaneses correrão nas pistas do Estádio Olímpico, disputando as provas de 400, 800 e 1.500 metros.

A Equipe Olímpica de Atletas Refugiados é uma iniciativa do Comitê Olímpico Internacional que tem apoio da Agência da ONU para Refugiados (Acnur). A equipe é composta por dez refugiados de quatro países, sendo dois nadadores sírios, dois judocas da República Democrática do Congo e seis corredores africanos – um da Etiópia, maratonista, e cinco do Sudão do Sul.

Todos os atletas tiveram que deixar seus países devido a conflitos, perseguições e violações dos direitos humanos, e encontraram refúgio na Alemanha, Bélgica, no Brasil, em Luxemburgo e no Quênia.

*Com informações da ONUBR

Agência Brasil

 

Seleção avançou como líder às quartas de final do futebol feminino após 0 a 0 com time misto - Crédito: Raphael Alves / AFP / CP

FUTEBOL FEMININO

Brasil desperdiça chances e empata com a África do Sul

    BASQUETE

    Brasil vence a Espanha no basquete masculino por 66 a 65

      Phelps chega a 21 medalhas de ouro com vitórias no 4x200m e nos 200m borboleta - Crédito: Gabriel Buoys / AFP / CP

      NATAÇÃO

      Phelps chega a 21 ouros com vitórias no 4x200m e nos 200m borboleta

        NATAÇÃO

        Brasileiro se classifica para final dos 100 metros nado livre

          Brasileiro passou com parciais de 6-2, 4-6 e 6-3 - Crédito: Luis Acosta / AFP / CP

          TÊNIS

          Bellucci derrota uruguaio e está nas oitavas de final da chave de simples

            TÊNIS

            Soares e Melo perdem para romenos e estão fora das duplas de tênis

              A partir de agora, a presidente afastada é considerada ré - Crédito: Marcos Oliveira / Agência Senado / CP

              Julgamento final de impeachment é aprovado no Senado

              A partir de agora, Dilma Rousseff é considerada ré no processo

                "Correu tudo conforme o esperado", diz Temer sobre impeachment - Crédito: José Cruz / ABr / Divulgação / CPPOLÍTICA

                "Correu tudo conforme o esperado", diz Temer sobre impeachment

                  Tom do documento é alvo de discordância, principalmente entre a presidente afastada e a cúpula petista - Crédito: Roberto Stuckert Filho / PR / CPIMPEACHMENT

                  Dilma reavalia uso do termo "golpe" em carta

                    Emenda substitutiva do relator 282 votos favoráveis e 140 contrários - Crédito: Luis Macedo / Câmara dos Deputados / CPCÂMARA DOS DEPUTADOS

                    Aprovado texto principal da renegociação das dívidas dos estados

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                    Comandados de Bernardinho garantiram segunda vitória com placar de 3 sets a 1

                    Treinador não esboçou equipe titular na primeira atividade na volta ao Inter - Crédito: Tiago Medina / Especial / CPINTER

                    Treino de Roth tem conversa e ênfase no toque de bola

                    Celso Roth tem zagueiro Eduardo à disposição - Crédito: Ricardo Duarte / Inter / CPINTER

                    Zagueiro Eduardo é liberado para reestrear pelo Inter

                    Roth credita volta ao Inter à relação com Carvalho e Ibsen  - Crédito: Samuel Maciel

                    INTER

                    Roth credita volta ao Inter à relação com Carvalho e Ibsen

                      Douglas e Geromel treinaram corrida com obstáculos no gramado do CT Luiz Carvalho - Crédito: Rodrigo Rodrigues / Divulgação / Grêmio / CP

                      GRÊMIO

                      Tricolor faz treino físico no CT Luiz Carvalho

                       

                      Quarta será de sol e chuva pelo Estado - Crédito: Maia Rubim / PMPA / CP PREVISÃO DO TEMPO

                      Instabilidade chega no RS nesta quarta-feira

                        Números premiados foram 03, 09, 13, 29, 30 e 51 - Crédito: Alina Souza / CP MemóriaLOTERIAS

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                           Protestos seguem liberados no Rio 2016 - Crédito: Evaristo Sa / AFP / CPRIO 2016

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                            Expointer muda abertura oficial para a data de início da feira - Crédito: André Ávila / Especial / CP Memória RURAL

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                                        Publicado em 10 de ago de 2016
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                                        e-mail: luisaugustoborges@gmail.com 
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