terça-feira, 9 de agosto de 2016

Obras inacabadas terão início imediato e custarão R$1,8 bi até 2018, diz senador

Após analisar as obras paralisadas que gastam menos dinheiro para conclusão, o governo do presidente interino Michel Temer decidiu priorizar 1.519 empreendimentos para reinício imediato. Os trabalhos serão retomados em rodovias, quadras esportivas, creches, cidades históricas e aeroportos de pequeno porte . As obras custarão entre R$ 500 mil e R$ 10 milhões cada uma.

Senador Ataídes Oliveira

Ataídes Oliveira informou que cerca de 400 creches estão entre os empreendimentos informados para “início imediato”Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ao todo, R$ 1,8 bilhão será gasto nas obras, que envolvem também recursos hídricos, prevenção em áreas de risco e saneamento. A meta é que elas sejam finalizadas até 2018.

De acordo com o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), que participou hoje (8) à tarde de uma reunião no Palácio do Planalto para discutir o assunto, cerca de 400 creches estão entre os empreendimentos informados por Temer para “início imediato”.

“Sabemos que esses locais são um cemitério de obras, um rio de dinheiro jogado no ralo”, afirmou o senador após o encontro. Ele negou que a iniciativa tenha objetivo eleitoral no ano em que ocorrerão as eleições municipais. “Não vejo como um ato político, mas sim como ato de governo”, disse.

A determinação de criar uma lista de obras consideradas prioritárias ocorreu há duas semanas pelo Núcleo de Infraestrutura do governo, que criou uma comissão entre senadores e ministros.

Nesta segunda-feira, o grupo se reuniu com Temer e com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, para avançar no assunto. Ficou definido que R$ 685 milhões serão gastos em saneamento e R$ 511,2 milhões na urbanização de assentamentos precários.

Segundo os senadores, apesar da priorização, as obras superiores a R$ 10 milhões, como a transposição do Rio São Francisco e as usinas hidrelétricas, não serão prejudicadas. Questionado se, por conta do prazo, não haverá novas obras até 2018, o senador Hélio José (PMDB-DF) informou que uma nova comissão selecionará as obras mais importantes previstas no Congresso Nacional para serem iniciadas.

 

 

Agência Brasil

 

Taxa de juros no cheque especial bate em julho 293,8% ao ano, diz associação

Os juros médios cobrados no cheque especial atingiram em julho 293,79% ao ano, o maior nível desde março de 1999, de acordo com levantamento da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgado nesta segunda-feira (8).
Isso equivale a taxas mensais de 12,10%, leve aumento em relação ao juro mensal médio de 11,92% registrado em junho (286,27% ao ano).
Já os juros médios cobrados no rotativo do cartão de crédito se mantiveram estáveis em julho em 447,44% ao ano (15,22% ao mês), após sucessivas altas.
As taxas de juros médias para pessoa física subiram para 8,09% em julho, o maior patamar desde setembro de 2003.

Editoria de Arte/Folhapress

O aumento da inadimplência e a inflação pressionada são os principais motivos que provocaram a elevação dos juros em julho, afirma Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor da Anefac.
Segundo ele, a expectativa é que as taxas de juros voltem a aumentar nos próximos meses. "Entretanto sempre existe a expectativa de que o Banco Central possa vir a reduzir a taxa básica de juros (Selic) nos próximos meses, e esse fato pode igualmente contribuir para a redução das taxas de juros das operações de crédito", diz, em nota.
Das seis linhas de crédito pesquisadas pela Anefac, três tiveram aumentos nos juros em julho. As taxas de cartão de crédito ficaram estáveis e as de juros no comércio e empréstimos pessoais concedidos por bancos caíram.

PESSOA JURÍDICA
Os juros médios cobrados de empresas registraram alta em julho, passando para 4,72% ao mês (ou 73,92% ao ano).
As três linhas de crédito analisadas tiveram juros maiores.
No capital de giro, os juros subiram de 2,70% ao mês em junho para 2,73% em julho.
Já a taxa de desconto de duplicatas avançou para 3,19% ao mês. A conta garantida passou de 8,05% ao mês em junho para 8,23% ao mês em julho.
Fonte: Folha Online - 08/08/2016 e Endividado

 

O banco pode cobrar minha dívida por mensagem no Facebook?

por Ronaldo Gotlib

Pergunta do leitor: Tenho uma dívida com uma instituição financeira e uma funcionária dessa empresa me procurou no Facebook para cobrar o pagamento do débito, através de mensagem privada no meu perfil. Isso é legal? Ela pode fazer esse tipo de cobrança pela rede social?
Resposta de Ronaldo Gotlib*:
Se a mensagem foi enviada em ambiente privado, então não há que se falar em indenização por prejuízos de ordem moral.
Não há legislação específica quanto ao caso de cobranças via redes sociais, porém, vale a premissa legal de que o devedor não pode sofrer a chamada cobrança abusiva.
Deste modo, meu conselho é que o leitor informe a funcionária sua insatisfação, deixando claro que não quer mais ser cobrado por este caminho.
Caso a empresa não respeite o pedido, o leitor tem o direito de pleitear judicialmente este impedimento, sob pena de multa para a Instituição financeira.
*Ronaldo Gotlib é consultor financeiro e advogado especializado nas áreas de Direito do Consumidor e Direito do Devedor. Autor dos livros “Dívidas? Tô Fora! – Um Guia para você sair do sufoco”, “Testamento – Como, onde, como e por que fazer”, “Casa Própria ou Causa Própria – A verdade sobre financiamentos habitacionais”, “Guia Jurídico do Mutuário e do candidato a Mutuário”, além de ser responsável pela elaboração do Estatuto de Proteção ao Devedor e ministrar palestras sobre educação financeira.
Fonte: Exame Online - 08/08/2016 e Endividado

 

 

Caixa libera linha R$ 7 bilhões para compra de material de construção

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira (8) que disponibilizou R$ 7 bilhões para financiar a compra de material de construção.
Segundo o vice-presidente de Negócios Emergentes da Caixa, Fabio Lenza, o montante vale até o fim de 2017, mas a linha pode ser aumentada, caso haja maior demanda, disse em comunicado.
Até sexta-feira, o banco oferece taxa de juros promocional de 1,95% ao mês nesta linha, válida para clientes com mais de seis meses de relacionamento com a Caixa.
Em abril, a Folha antecipou que o banco federal planejava alterar as regras de concessão de seu financiamento para reforma e construção de imóveis, o Construcard. Entre as medidas avaliadas estava a utilização do programa para o pagamento de mão de obra.
As vendas de materiais de construção acumularam queda de cerca de 14% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados da associação que representa os fabricantes do setor, Abramat.
Fonte: Reuters - 08/08/2016 e Endividado

PF intima mulher e filho de Lula para prestar esclarecimentos sobre sítio

29jun2015-o-ex-presidente-luiz-inacio-lula-da-silva-se-reune-com-as-bancadas-do-pt-da-camara-dos-deputados-e-do-senado-na-noite-desta-segunda-feira-29-em-brasilia-df-alguns-membros-do-partido-no-1435620908205_615O delegado da Polícia Federal (PF) Márcio Anselmo, um dos integrantes da força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato, determinou a intimação da mulher e de um dos filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Marisa Letícia e Fábio Luís Lula da Silva foram chamados para prestar esclarecimentos sobre o Sítio Santa Barbara, em Atibaia, Sao Paulo, frequentado pela família do ex-presidente.
A PF também determinou que os empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar, proprietários do imóvel, sejam ouvidos. 

O imóvel é frequentado pela família do ex-presidente e alvo das investigações da Operação Lava Jato, que apura a suspeita de que as obras foram pagas pela construtora OAS, investigada na operação.

Segundo os investigadores, as reformas começaram após a compra da propriedade pelos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, quando” foram elaborados os primeiros desenhos arquitetônicos para acomodar as necessidades da família do ex-presidente”. De acordo com a PF, a execução das obras foi coordenada por um arquiteto da empresa, “com conhecimento do presidente da OAS, Léo Pinheiro”.

No laudo, os peritos citam as obras executadas, entre as quais, a de uma cozinha avaliada em R$ 252 mil. A estimativa é que tenham sido gastos R$ 1,7 milhão, somando a compra do sítio (R$ 1,1 milhão) e a reforma (R$ 544,8 mil).

"Os peritos apontam para evidências substanciais de que a cozinha gourmet foi reformada e instalada entre o período aproximado de março a junho de 2014, tendo sido acompanhada por arquiteto da OAS, sob comando de Léo Pinheiro [ex-presidente da empreiteira] e, segundo consta nas comunicações do arquiteto da Construtora, com orientação do ex-presidente Lula e sua esposa", informa trecho do laudo.

Defesa

Após a divulgação do laudo, a defesa de Lula afirmou que o ex-presidente não praticou nenhum ato ilícito “antes, durante ou após o seu mandato” e não teme nenhuma investigação. Os advogados reafirmam que Lula não é dono do imóvel e que o sítio foi comprado pelo empresário Fernando Bittar, com recursos de seu pai, Jacó Bittar.

Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins afirmou que as intimações são uma forma de retaliar o ex-presidente pelo recurso apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). Na petição, os advogados alegam que Lula é perseguido pelo juiz Sergio Moro.

"Trata-se de mais uma tentativa da Lava Jato de produzir manchetes contra Lula, agora chamando para depor sua esposa e seu filho. Se querem retaliar Lula por ter exercido o seu legítimo direito de ir à ONU, não deveriam envolver seus familiares”, disse Zanin.

 

Agência Brasil

Senado vota parecer de Anastasia e decide se Dilma vai a julgamento

Brasília - Plenário do Senado analisa Medida Provisória 714/2016, que amplia a participação estrangeira no capital com direito a voto das empresas aéreas brasileiras (Wilson Dias/Agência Brasil)

Brasília - Sessão que analisa parecer do senador Antonio Anastasia será coordenada pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski Wilson Dias/Agência Brasil

Os senadores se reúnem hoje (9), a partir das 9h, para começar a analisar em plenário o parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) a favor da pronúncia da presidente afastada Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, em razão da assinatura de decretos de suplementação orçamentária e da realização de operações de crédito entre o Tesouro e o Banco do Brasil. Se o texto de Anastasia for aprovado, Dilma irá a julgamento no fim deste mês.

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A sessão será coordenada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, e deverá durar aproximadamente 20 horas. Ela será iniciada com a apresentação de questões de ordempelos senadores e, em seguida, será feita a leitura do relatório por Anastasia.

A partir daí, cada senador terá dez minutos para falar. Até a noite de ontem, a lista de inscritos para discursar tinha 43 senadores. Depois deles, será a vez da acusação ter 30 minutos para fazer suas últimas considerações e a defesa mais 30 minutos, antes que a votação seja iniciada.

Os senadores vão votar pelo painel eletrônico do Senado e as lideranças partidárias poderão apresentar até quatro destaques por partido ao texto para serem votados separadamente. As sugestões de mudança ao texto serão votadas logo após o texto principal.

Em reunião no Senado na última semana, Lewandowski acertou esses e outros detalhes da sessão com os líderes dos partidos. Ficou estabelecido que a sessão seguirá até a votação final, com interrupções de uma hora a cada quatro para descanso dos parlamentares. A expectativa é de que todas as votações ocorram na madrugada de quarta-feira (10).

 

Agência Brasil

Fernando Henrique diz que Brasil precisa se reorganizar para voltar a crescer

O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso defendeu hoje (8) que o Brasil precisa se reorganizar para retomar o crescimento econômico. Apesar de reconhecer a fase delicada que o país vem atravessando quanto a indefinição política, ele disse acreditar em saídas no médio prazo. Para isso, no entanto, FHC entende ser necessário mudar a cultura do povo.

“A ideia de que tudo se arranja não é verdadeiro”, acrescentou o ex-presidente, durante palestra na cerimônia de abertura da 36ª edição do Encontro Nacional da Cadeia de Abastecimento (Enacab), no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, antigo Centro de Exposições Imigrantes, na zona sul da capital paulista.

Brasília - O ex-presidente da Fernando Henrique Cardoso fala à imprensa em reunião na sede da Executiva Nacional do PSDB (Valter Campanato/Agência Brasil)

Para FHC, o Brasil está enfrentando a falta de crescimento econômico por causa de políticas equivocadasArquivo/Valter Campanato/Agência Brasil

Para Fernando Henrique, pelo terceiro ano seguido o Brasil está enfrentando a falta de crescimento econômico por causa de políticas equivocadas. Sem citar nomes, ele atribuiu o desempenho ruim à estratégia populista de se estimular o consumo apenas com a ampliação de crédito, adotada pelos seus sucessores. “A ideia de ampliar crédito e consumo deu no que deu”, afirmou FHC.

Outro erro citado pelo ex-presidente foi a criação do Programa Sem Fronteiras. Segundo ele, o programa se originou de um comportamento megalomaníaco e, por isso, não dá certo. “Temos de acreditar no futuro, mas não no vazio.”

Fernando Henrique Cardoso defendeu a necessidade de medidas com previsibilidade, com investimentos em infraestrutura e em sintonia com um mercado globalizado.

Conforme FHC, os males do aprofundamento da crise política e econômica têm relação com o excesso de partidos no país, situação em que ele admitiu um mea culpa. Lembrando ter participado da Constituinte, informou que, naquele momento, os pensamentoss estavam mais ligados à necessidade de uma ruptura do regime de ditadura.

De acordo com o ex-presidente, ao estabelecer que não deveria haver limitações para o surgimento de agremiações partidárias, se criou “uma certa anarquia”.

Fernando Henrique disse ainda que o desafio agora é mudar a cultura da sociedade e lutar contra os desmandos políticos. “Estamos atravessando um momento delicado, uma crise moral e é inaceitável o jeitinho. O caixa 2 e os responsáveis têm de ser punidos.”

Na opinião do ex-presidente, uma pré-condição para a democracia é ter regras iguais para todos. Nesse sentido, afirmou que a sociedade não quer mais esse recurso de foro privilegiado como artifício para se safar de responsabilidades.

 

 

Agência Brasil

 

Parecer que pede cassação do mandato de Cunha é lido no plenário da Câmara

 

Brasília O deputado Hildo Rocha (PMDB-MA) leu no Plenário da Câmara dos Deputados, o parecer do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que recomenda a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por

O deputado Hildo Rocha (PMDB-MA) lê parecer do Conselho de Ética que recomenda a cassação de CunhaAntônio Cruz/Agência Brasil

O parecer do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados favorável à cassação do mandato do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por quebra de decoro parlamentar foi lido hoje (8) no plenário da Casa.

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A leitura do parecer foi feita pelo deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), que presidia os trabalhos, logo após o início da sessão, às 14h. Com isso, abre-se o prazo de duas sessões no plenário para que o parecer entre na pauta da Casa. A partir daí, o processo passa a ter preferência sobre as demais matérias, mas não tranca a pauta.

Mesmo com a leitura, a data de votação será definida pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que disse que antes vai consultar os líderes partidários.

O processo pedindo a cassação do mandato de Cunha no Conselho de Ética foi aprovado, em junho, por 11 a favor e 9 contra. Para o conselho, o peemedebista mentiu em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em maio de 2015, sobre a existência de contas bancárias de sua propriedade no exterior.

Pouco antes do recesso parlamentar, em julho, o texto já estava pronto para ir ao plenário. Mas vários recursos e manobras adiaram o procedimento. Deputados apontaram diversas manobras de Cunha para escapar de uma possível cassação.

A leitura foi comemorada por alguns parlamentares que pediram que a votação ocorra o mais breve possível. “A partir de agora nós temos que marcar a data. E o plenário soberanamente vai decidir no voto. Queremos dar um desfecho a uma situação tão grave”, disse o líder do PPS, Rubens Bueno (PR).

 

Agência Brasil

 

 

Câmara defende no STF validade de parecer a favor da cassação de Cunha

 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados defenderam hoje (8), no Supremo Tribunal Federal (STF), a legalidade da tramitação do processo de cassação do deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

As manifestações foram motivadas pelo recurso no qual Cunha tenta anular as votações dos pareceres que recomendaram a cassação dele ao plenário da Casa. O relator do processo é o ministro Luís Roberto Barroso.

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O parecer do Conselho de Ética favorável à cassação do mandato de Cunha foi lido no início da tarde desta segunda-feira hoje pelo deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), que presidia os trabalhos. Com isso, abre-se prazo de duas sessões no plenário para que o parecer entre na pauta da Casa.

A partir daí, o processo passa a ter preferência sobre as demais matérias, mas não tranca a pauta.

Nas petições, a CCJ e o Conselho de Ética afirmam que não houve irregularidades na tramitação dos processos e que as questões sobre o processo devem ser resolvidas pelo próprio parlamento, por se tratar de questão interna da Câmara.

Segundo o colegiado, todas as etapas de julgamento foram vencidas no Conselho de Ética e a cassação está pronta para ser votada pelo plenário da Casa.

No último dia 14, depois da rejeição do recurso na CCJ contra o processo autorizando a cassação do mandato do parlamentar, o colegiado aprovou por 40 votos a 11 um novo relatório a ser encaminhado ao plenário da Câmara. O documento recomenda a cassação do mandato de Eduardo Cunha.

 

Agência Brasil

 

 

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Chineses reclamam de erro e bandeira será trocada na Rio 2016

 

Marcelo Brandão - Enviado Especial da Agência Brasil

Chinesas reclamam de erro na bandeira

Chineses reclamam de erro na bandeira. Na foto, premiação da prova de carabina de ar de 10 metros do tiro esportivo, no Centro Olímpico, em DeodoroReuters/Geoff Burke/Direitos Reservados

Poucos devem ter notado, mas a bandeira da China utilizada nos Jogos Olímpicos não estava correta. A bandeira chinesa tem cor vermelha e cinco estrelas douradas no canto superior esquerdo. Quatro estrelas pequenas formam um semicírculo à direita da estrela principal. Internautas chineses reclamaram das bandeiras usadas nas premiações das medalhistas de tiro chinesas Du Li e Yi Siling. Segundo eles, as estrelas estavam paralelas entre si.

A mesma bandeira foi hasteada na premiação da prova de tiro, vencida por Zhang Mengxue. Diretor executivo de Comunicações do Comitê Rio 2016, Mário Andrada reconheceu o problema e  afirmou que já está sendo providenciada a solução.

Aprovação

“Sabemos que houve um problema e precisamos corrigi-lo. Conseguimos entrar em contato com a empresa e estamos produzindo um lote correto, que deve ser entregue em breve”, disse ele em coletiva de imprensa na manhã de hoje (8), no Rio de Janeiro.

Mário Andrada destacou que todas as bandeiras foram submetidas à aprovação de seus respectivos países. “Enviamos as bandeiras às representações diplomáticas, mas não sei exatamente quem aprovou. Não é uma questão de apontar culpados, mas sim corrigir os erros para que os chineses possam ver sua bandeira sendo corretamente içada."

O diretor acrescentou que a empresa que confeccionou as bandeiras é brasileira e não chinesa, como chegou a ser especulado na internet. No entanto, Andrada tirou da empresa a responsabilidade pelo erro, reiterando que os modelos foram aprovados pelos respectivos países.

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Agência Brasil

 

Embraer anuncia plano de demissão voluntária em suas fábricas no Brasil

 

Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil

A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) anunciou nesta segunda-feira (8) que vai adotar um plano de desligamento voluntário (PDV) para funcionários das unidades do Brasil, como uma das medidas que visam à redução de custos, informou a empresa. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, os trabalhadores das fábricas foram informados hoje do plano, mas sem detalhes, o que devem questionar em reunião na próxima quarta-feira (10).

“Em razão do cenário desafiador observado no mercado aeroespacial global, a Embraer reduziu suas estimativas de entrega de aeronaves e de resultados para o ano, conforme foi informado na divulgação de resultados do segundo trimestre, no último dia 29 de julho”, diz nota divulgada pela empresa, que adotará outras medidas para reduzir custos em todas “suas unidades e negócios globalmente”.

Segundo a Embraer, todas as definições sobre o PDV ainda estão em estudo e serão divulgadas ao término do processo, que deve durar algumas semanas. “A companhia entende que o PDV dá a oportunidade de decisão ao funcionário”.

Para o sindicato, o total que a empresa pretende economizar está relacionado ao valor de possível multa referente à investigação de propina denunciada em 2010 pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. O sindicato diz que a Embraer quer economizar US$ 200 milhões, valor idêntico ao que consta como provisionado no balanço do segundo trimestre deste ano.

“O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos ressalta que não apoia o PDV ou qualquer outra medida que penalize os trabalhadores”, afirma, em nota, o sindicato. “A Embraer não pode jogar a conta desse caso de corrupção nas costas dos trabalhadores. É preciso que a denúncia seja minuciosamente investigada e que, se o crime for comprovado, os responsáveis sejam punidos e os prejuízos, ressarcidos”, diz nota assinada pelo vice-presidente licenciado do Sindicato dos Metalúrgicos, Herbert Claros da Silva.

Sobre essa relação, a Embraer informou que pretende economizar US$ 200 milhões ao ano, com o PDV e outras reduções de custo, devido à conjuntura econômica, até que a situação financeira da empresa se estabilize. Essa economia deve se estender pelos próximos anos. Além disso, a empresa sustenta que o valor não tem relação com o provisionamento em seu balanço, o qual está previsto para pagamento de um possível acordo com a Justiça norte-americana, sendo somente uma parcela de US$ 200 milhões.

Negociação

A Embraer diz que recebeu, em setembro de 2010, uma intimação da Securities and Exchange Commission, equivalente à Comissão de Valores Mobiliário no Brasil – e questionamentos correlatos do U. S. Department of Justice, que é o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, relativos à possibilidade de descumprimento do U.S. Foreign Corrupt Practices Act (FCPA) em algumas vendas de aeronaves fora do Brasil. FCPA é uma lei norte-americana referente a práticas de corrupção no exterior.

Com o objetivo de encerrar tais procedimentos investigativos, mediante possível acordo, a Embraer começou discussões com o Departamento de Justiça em maio do ano passado. “Em 2016, as negociações com as autoridades americanas progrediram significativamente ao ponto em que a Embraer fez uma provisão para perdas de US$ 200 milhões no trimestre encerrado em 30 de junho de 2016 refletindo o provável desfecho de tais negociações”, destaca nota da empresa.

A quantia, no entanto, não tem relação com a economia a ser alcançada com o PDV, alega a empresa, ao ressaltar que o montante de tal provisão é somente uma estimativa e que não foi ainda finalmente determinado.

 

Agência Brasil

 

Especialistas debatem papel da EBC e importância da comunicação pública

 

Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil

A missão da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) na comunicação pública do país foi tema de discussão, hoje (8), em seminário do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional com a participação de especialistas e integrantes do Conselho Curador da EBC.

O professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP), Eugênio Bucci, disse que um sistema de comunicação pública é fundamental para democracia de um país.
“Um país sem emissoras públicas pode ser tecnicamente chamado de democrático, inclusive ele pode ter alternância no poder, ter vários partidos políticos, atender a vários requisitos. Acredito, no entanto, que a comunicação social nesse país estará passando por constrangimentos e por restrições que asfixiam certas vivências necessárias para uma democracia mais vibrante”, disse Bucci, que presidiu a Radiobrás, que deu origem à EBC.

Brasília - O jornalista Eugênio Bucci participa do seminário sobre a missão da Empresa Brasil de Comunicação na comunicação pública do país, realizado pelo Conselho de Comunicação Social do Congresso (Anto

O jornalista Eugênio Bucci participa do seminário sobre a missão da Empresa Brasil de Comunicação na comunicação pública do paísAntonio Cruz/Agência Brasil

Segundo Bucci, defender o sistema público é “cumprir a Constituição, não é defender o programa de um partido político ou de uma ONG [organização não governamental]”. Ele ainda ressaltou a importância da complementariedade entre os sistemas público e privado de comunicação. “Não podemos pensar em um país sem meios privados e não podemos pensar em país sem meios públicos”.

Em junho, o futuro da comunicação pública e da EBC foi debatido em uma audiência públicana Câmara dos Deputados após veiculação de notícias de que o governo federal estudava mudanças na gestão da empresa. Para Bucci, a EBC não deve ser extinta, mas ter a estrutura e papel discutidos.

A vice-presidenta do Conselho Curador da EBC, Evelin Maciel, apresentou aos participantes a missão e os veículos da empresa e citou a necessidade de autonomia financeira para garantir a autonomia editorial. Ela lembrou que a Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública não está sendo depositada para a empresa. “Esse dinheiro que já soma cerca de R$ 2 bilhões está sendo depositado judicialmente pelas empresas de telecomunicações que contestaram essa contribuição”, disse.

Segundo ela, esse recurso é fundamental para a autonomia financeira da empresa. A contribuição foi criada em 2008, na lei de criação da EBC, que determinou que 75% do Fundo de Fiscalização de Telecomunicações (Fistel) deverá ser destinado à empresa.

Brasília - A vice-presidente do Conselho Curador da EBC, Evelin Maciel, no seminário sobre missão da empresa na comunicação pública do país, realizado pelo Conselho de Comunicação Social do Congresso (Antonio

A vice-presidenta do Conselho Curador da EBC, Evelin Maciel, no seminário sobre missão da empresa na comunicação pública do paísAntonio Cruz/Agência Brasil

Evelin afirmou que o sistema público de radiodifusão é uma obrigação constitucional e defendeu o cumprimento integral da lei de criação da EBC. “Defendemos o projeto tal qual ele foi criado pelos legisladores e com muito apoio da sociedade”.

A representante dos empregados no Conselho Curador da EBC, Akemi Nitahara, lembrou aos participantes do seminário que entre os princípios da empresa, previstos em lei, estão a finalidade educativa, o estímulo à produção regional e independente e a autonomia do governo federal. “Para garantir a autonomia temos o mandato do presidente que não coincide com o do presidente da República, a ouvidoria, que faz a análise crítica de todo nosso conteúdo; e o Conselho Curador. Mas como vamos ter autonomia tendo o financiamento majoritário da União e com nosso Conselho de Administração tendo maioria formada por membros do governo?”, disse.

A coordenadora-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Renata Mielli, disse que tem críticas ao modelo da empresa, mas defende a instituição por considerar que para fortalecer a comunicação pública é preciso aprimorar a EBC. “Os movimentos que se organizaram em torno dos fóruns de comunicação pública não achavam o melhor desenho esse do presidente da República indicar o diretor-presidente, mas nossa crítica é no sentido de fortalecer a experiência de comunicação pública. Temos críticas, mas para avançar precisamos fortalecer a EBC. O Brasil não tem experiência de comunicação pública, estamos construindo tudo do zero”, disse.

Brasília - A representante dos empregados no Conselho Curador da EBC, Akemi Nitahara, participa de seminário sobre a missão da empresa na comunicação pública do país (Antonio Cruz/Agência Brasil)

A representante dos empregados no Conselho Curador da EBC, Akemi Nitahara, participa do seminárioAntonio Cruz/Agência Brasil

Vários integrantes do Conselho Curador daEBC se manifestaram no seminário em defesa da missão e atribuições da empresa e da importância do conteúdo produzido pelos veículos da empresa.

O que é EBC

A EBC é uma empresa pública criada em 2007 para fortalecer o sistema público de comunicação. É gestora da TV Brasil, Agência Brasil, Radioagência Nacional, das rádiosNacional AM do Rio, Nacional AM e FM de Brasília, Nacional OC da Amazônia eNacional AM e FM do Alto Solimões, bem como as rádios AM e FM MEC do Rio de Janeiro. É também responsável pela Voz do Brasil e o canal de TV NBr, que veicula os atos do governo federal.

Pela lei de criação da empresa (Lei 11.652), os veículos da EBC têm autonomia para definir a produção, a programação e a distribuição de seus conteúdos. A empresa veicula conteúdos jornalísticos, educativos, culturais, esportivos e de entretenimento.

A estrutura da EBC é formada por uma Assembleia Geral; por órgãos da administração, que são o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva; e por órgãos de fiscalização, que são o Conselho Curador, o Conselho Fiscal e a Auditoria Interna.

 

Agência Brasil

Moraes justifica veto a cartazes, mas nega restrição à liberdade de expressão

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O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes disse hoje (8) que a proibição de manifestação política nas arenas onde ocorrem as competições olímpicas no Rio de Janeiro é uma medida administrativa, mas garantiu que nenhuma restrição à liberdade de expressão será admitida.

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“A liberdade de expressão é garantida constitucionalmente, qualquer tipo de conteúdo, isso deve ser e vai ser assegurado. Isso é uma coisa. Outra coisa é essa vedação legal e administrativa, que não existe apenas por parte do Comitê Olímpico Internacional (COI). A Fifa também havia obtido uma lei específica para isso. O Supremo Tribunal Federal entendeu como constitucional a vedação de se ingressar nos locais com faixas, cartazes. Isso também existe no campeonato brasileiro”, declarou Moraes, em evento na Superintendência da Polícia Federal, no Rio de Janeiro.

O ministro disse, entretanto, que as pessoas têm o direito a vaiar e “ofender dentro dos limites políticos e ideológicos” quem quiserem, desde que não atrapalhem os jogos. O COI esclareceu hoje que o procedimento padrão não é expulsar o torcedor que estiver estiver portando cartazes ou faixas com frases de cunho político, religioso ou comercial, contanto que ele se comprometa a não repetir o ato. A medida está prevista em normas estipuladas pelo Comitê Organizador da Rio 2016, que proíbe expressamente manifestações “de cunho político e religioso” e já foram aplicadas em jogos anteriores. O Comitê Olimpíco Internacional defende que o esporte é neutro e não deve ser espaço para plataformas políticas. De acordo com o COI, a Carta Olímpica, o conjunto de princípios para a organização dos Jogos e o movimento olímpico, preveem que o comitê deve “opor-se a quaisquer abusos políticos e comerciais do esporte e de atletas”. A Carta, de 1898, diz que “nenhum tipo de demonstração política, religiosa ou propaganda racial é permitido em quaisquer locais olímpicos”.

No sábado (6), um torcedor foi retirado à força pela Força Nacional durante as finais da competição de tiro, no sambódromo do Rio de Janeiro, por portar um cartaz com a frase “Fora Temer”. No mesmo dia, em Belo Horizonte, dez espectadores foram igualmente escoltados para fora do Mineirão por vestirem camisetas com letras garrafais que, juntas, formavam a mesma frase de protesto.

Para o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ayres Britto, salvo a ocorrência de insultos ou de ruídos que possam atrapalhar as provas, tais manifestações não são suficientes para justificar a expulsão de espectadores dos eventos esportivos, pois se inserem em princípios fundamentais da liberdade de expressão e da cidadania, como definidas pelo texto constitucional.

 

Agência Brasil

 

Protestos políticos em estádio são resolvidos caso a caso, diz Comitê 2016

 

Marcelo Brandão – Enviado Especial da Agência Brasil

Proibidas nos locais de prova, as manifestações políticas já apareceram em arquibancadas na Olimpíada Rio 2016. No entanto, mesmo que haja manifestações ou protestos, o procedimento padrão não é expulsar o torcedor do local. Caso mostre um cartaz com frases de cunho político, religioso ou comercial, por exemplo, a pessoa continua no local, desde que se comprometa a não repetir o ato.

Brasília - A Seleção Brasileira enfrenta o Iraque pela primeira fase do futebol olímpico, no Estádio Mané Garrincha (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Torcedor  invade  campo  durante  o  jogo entre as seleções do Brasil e do Iraque, no Mané Garrincha, em  Brasília        Marcelo  Camargo/Agência Brasil

“A pessoa é convidada a retirar os cartazes. Se retirar, não tem problema, continua no estádio. Se ela não quiser, é convidada a se retirar porque está infringindo a regra”, explicou o diretor executivo de Comunicações do Comitê Rio 2016, Mário Andrada.

Na mesma linha, o diretor de Comunicações do Comitê Olímpico Internacional (COI), Mark Adams, disse que tenta-se ser razoável e resolver caso a caso. “Depende da pessoa. A ideia é explicar a ela o que é o espírito dos Jogos Olímpicos, se houver algum problema.” Para Andrada, não há conflito entre o veto a manifestações desse tipo e a liberdade de expressão, garantida na Constituição brasileira.

“Os Jogos Olímpicos são o templo do esporte, não da política, nem da religião. A liberdade é respeitada, mas as regras também têm de ser respeitadas no sentido de que o esporte é neutro em termos de política e religião. As pessoas que estão fazendo uma manifestação política, algumas vezes, estão se aproveitando da plataforma do esporte. Então, o esporte tem direito de dizer que essa plataforma não é para ser usada”, afirmou Andrada.

Atletas e protestos

Adams disse que, nas arenas, os atletas preferem que o esporte esteja acima de outras questões. "Pedimos que não se envolvam em protestos ou anúncios. É uma regra que temos há muito tempo”, ressaltou Adams. A história registra, porém, casos de atletas que aproveitaram os jogos para defender suas ideias políticas.

O mais emblemático dos casos pode ter sido o dos nadadores Tommie Smith e John Carlos, nos Jogos de 1968, na Cidade do México. No pódio da prova de 200 metros raso  ,Smith e Carlos fizeram a saudação dos Panteras Negras, grupo racical de tendência socialista e ligado ao nacionalismo negro nos Estados Unidos. Cenas como essa, no entanto, são raras e não deverão ser vistas no Rio de Janeiro.

A restrição referente às manifestações não vale apenas para o público. Vale também para os atletas também. “[Atletas] também não [podem]”, disse Andrada. “Se não me engano, essa regra faz parte da Carta Olímpica”. De fato, a regra de proibição de protestos está expressa neste documento, criado em 1898 por Pierre de Coubertin, idealizador dos Jogos, e atualizada constantemente.

Carta Olímpica e lei brasileira

A Carta Olímpica é o conjunto de princípios para a organização dos Jogos e o movimento olímpico. Nela está expresso que um dos deveres do COI é “opor-se a quaisquer abusos políticos e comerciais do esporte e de atletas”. A Carta deixa claro que “nenhum tipo de demonstração política, religiosa ou propaganda racial é permitido em quaisquer locais olímpicos”.

O Brasil também reforçou o veto com a edição da Lei da Olimpíada (13.284/2016). A lei proíbe “portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, de caráter racista ou xenófobo, ou que estimulem outras formas de discriminação”, mas ressalva o direito constitucional à livre manifestação e liberdade de expressão.

 

Agência Brasil

 

Protesto não é motivo para retirada de torcedor de arena, diz ex-ministro do STF

 

Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil

O primeiro fim de semana de competições dos Jogos Olimpícos do Rio 2016 ficou marcado não só pelas emoções esportivas dentro de campos, ginásios e quadras, mas também pela retirada de espectadores de locais de prova por gritarem ou portarem camisas e cartazes com mensagens contra o presidente interino Michel Temer.

Vários vídeos e fotos com episódios deste tipo foram divulgados nas redes sociais. No Sambódromo, onde são disputadas as provas de tiro com arco, um homem foi retirado à força por membros da Força Nacional enquanto assistia às finais, no sábado. O motivo teria sido um grito de “Fora Temer”. No mesmo dia, em Belo Horizonte, dez espectadores foram igualmente escoltados para fora do Mineirão por vestirem camisetas com letras garrafais que, juntas, formavam a mesma frase de protesto.

Apesar de causar estranheza ao público, a medida está prevista em normas estipuladas pelo Comitê Organizador da Rio 2016, que proíbe expressamente manifestações “de cunho político e religioso”, que já têm validade desde jogos anteriores. O Comitê Olimpíco Internacional (COI) defende que o esporte é neutro e não deve ser espaço para plataformas políticas. De acordo com o COI, a Carta Olímpica, o conjunto de princípios para a organização dos Jogos e o movimento olímpico, prevê que o comitê deve “opor-se a quaisquer abusos políticos e comerciais do esporte e de atletas”. A Carta, de 1898, diz que “nenhum tipo de demonstração política, religiosa ou propaganda racial é permitido em quaisquer locais olímpicos”.

Mas a medida levantou diversos posicionamentos contrários de movimentos sociais, advogados e juristas. Eles questionam, sobretudo, a constitucionalidade da regra, uma vez que a Constituição brasileira garante o direito à manifestação política e à liberdade de expressão.

Para o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ayres Britto, salvo a ocorrência de insultos ou de ruídos que possam atrapalhar as provas, tais manifestações não são suficientes para justificar a expulsão de espectadores dos eventos esportivos, pois se inserem em princípios fundamentais da liberdade de expressão e da cidadania, como definidas pelo texto constitucional.

“Desde que não haja insulto, xingamento, mas simplesmente mensagens de conteúdo expressamente político, se as coisas se limitarem a uma faixa ou a uma mensagem de conteúdo político de agrado ou desagrado por esse ou aquele governante, então aí tudo se contém no âmbito da liberdade de expressão. Não vejo motivo de se retirar essas pessoas, elas têm todo o direito de se manifestar”, disse o ex-ministro à Agência Brasil.

Sem amparo legal

O advogado e jurista Daniel Sarmento, professor titular de direito constitucional da Univerdade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), destaca a falta de amparo legal das normas do Comitê Rio 2016. “Não tem preceito dessa natureza na Lei da Olimpíada. O que ela veda são manifestações que incitam a manifestação racista, xenófoba, esse tipo de coisa… se não está prevista em lei, não há nem o que se discutir, para mim o que o Comitê [Rio 2016] fez é inconstitucional.”

A Lei da Olimpíada (13.284/2016) não proíbe mensagens políticas, embora vete a utilização de bandeiras para “fins que não o de manifestação festiva e amigável”. No mesmo artigo, a lei coloca como condição para frequentar as instalações oficiais dos jogos não “portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, de caráter racista ou xenófobo ou que estimulem outras formas de discriminação”.

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Logo abaixo, contudo, o texto ressalva “o direito constitucional ao livre exercício de manifestação e à plena liberdade de expressão em defesa da dignidade humana”.

Na avaliação de Alexandre Bernardino da Costa, professor do departamento de direito da Universidade de Brasília (UnB), o que está ocorrendo “é uma aplicação errada da lei”. Ele também questionou as regras do Rio 2016. “O que quer dizer político? Tem que discutir conotação. Quem é que vai julgar isso? É o Comitê Olímpico Internacional? O que está havendo é um grande arbítrio.”

“Ainda que os espaços estejam cedidos para Comitê Olímpico, são espaços públicos, em que se aplica plenamente a liberdade de expressão”, afirmou Sarmento. “O direito à liberdade de expressão muitas vezes incomoda, mas esse é o ônus que você tem de viver numa democracia”, completou o jurista.

Lei da Copa

Advogado e professor de direito constitucional do Instituto de Direito Público (IDP), Saul Tourinho recordou, entretanto, que a polêmica já foi discutida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após a aprovação pelo Congresso da Lei Geral da Copa (12.663/2012), cujo texto veta manifestações políticas por parte dos torcedores nos estádios.

Os ministros do STF consideraram a lei, à época, constitucional. Numa de suas justificativas, o relator Gilmar Mendes alegou que nenhum direito pode ser considerado absoluto e que, no caso de grandes eventos esportivos, faria-se necessário restringir a liberdade de expressão para evitar confronto entre manifestantes contrários nas arenas.

“Por incluir ainda a presença de estrangeiros de países com as mais diversas configurações políticas, o entendimento é de que o espetáculo esportivo não deve servir de palco para a exarcebação política de qualquer tipo. Não e só 'Fora Temer', é o 'Fora Raul Castro' ou qualquer outro tipo”, disse Tourinho à Agência Brasil.

Outro lado

O Comitê Rio 2016 informou hoje (8), que, mesmo que haja manifestações ou protestos, o procedimento padrão não é expulsar o torcedor do local. Caso mostre um cartaz com frases de cunho político, religioso ou comercial, por exemplo, a pessoa continua no local, desde que se comprometa a não repetir o ato.

“A pessoa é convidada a retirar os cartazes. Se retirar, não tem problema, continua no estádio. Se ela não quiser, é convidada a se retirar porque está infringindo a regra”, explicou o diretor executivo de Comunicações do Comitê Rio 2016, Mário Andrada.

Na mesma linha, o diretor de Comunicações do Comitê Olímpico Internacional (COI), Mark Adams, disse que tenta-se ser razoável e resolver caso a caso. “Depende da pessoa. A ideia é explicar a ela o que é o espírito dos Jogos Olímpicos, se houver algum problema.” Para Andrada, não há conflito entre o veto a manifestações desse tipo e a liberdade de expressão, garantida na Constituição brasileira.

“Os Jogos Olímpicos são o templo do esporte, não da política, nem da religião. A liberdade é respeitada, mas as regras também têm de ser respeitadas no sentido de que o esporte é neutro em termos de política e religião. As pessoas que estão fazendo uma manifestação política, algumas vezes, estão se aproveitando da plataforma do esporte. Então, o esporte tem direito de dizer que essa plataforma não é para ser usada”, afirmou Andrada.

 

Agência Brasil

 

Governo amplia atuação das Forças Armadas durante a Rio 2016

 

Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil

Com a justificativa de “garantia da lei e da ordem”, a área de atuação das Forças Armadas no Rio de Janeiro será ampliada durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O reforço terá como foco principal a Avenida Atlântica e imediações, em Copacabana, e no Centro da cidade, incluindo Aeroporto Santos Dumont, Candelária e Aterro do Flamengo.

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O decreto assinado pelo presidente interino Michel Temer foi publicado hoje (8) em edição extra do Diário Oficial da União.

O decreto atende pedido do governador interino do Rio de Janeiro, Francisco Dorneles. Segundo ele, as forças policiais têm se mostrado insuficientes para garantir a segurança nessas localidades.

Por meio de nota, o Ministério da Defesa informou que a ação das tropas militares acontecerá sem aumento do efetivo, atualmente com cerca de 22 mil homens do Exército, Marinha e Aeronáutica.

O emprego das Forças Armadas em Garantia da Lei e da Ordem (GLO) assegura a atuação dos militares na zona sul carioca, em parte da Avenida Brasil, na Linha Amarela, Linha Olímpica e em estações ferroviárias. Com a publicação desta segunda-feira será possível atuar também em Copacabana e no centro do Rio.

 

Agência Brasil

 

 

Os “pecados” de Moro, segundo Lula

Na petição... [leia na íntegra]  

- Lula repete ataques a Moro
- Chicana 13

 

Exclusivo: Focal não tem nem impressoras

Além de entregar... [veja o texto completo

- A contabilidade furada do garçom de Lula
- Exclusivo: peritos vão pedir quebra de sigilo


A razão contra Lula

Rodrigo Janot... [leia mais

- O ex-amigo de Lula


A mitologia Dilma

José Medeiros... [veja mais


A pauta de Lula não é a pauta de Temer

Michel Temer... [leia o texto completo

- Homem-Bomba


Ministro reforça restrição a "Fora, Temer" na Rio-2016

Alexandre de Moraes... [veja mais

- Renúncia olímpica


Só há espaço para a delação de uma empreiteira

Os advogados... [leia mais


Pablo Escobar brasileiro

O ex-senador... [veja na íntegra


Silêncio sobre Feliciano

Patrícia Lélis... [leia mais


MP pede abertura de inquérito contra Edinho Silva

A Procuradoria... [veja mais

 

Para fugir das filas, torcedores optam por ver barcos a vela fora da arena

 

Edgard Matsuki - Enviado especial do Portal EBC

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Daniel Flores, da Venezuela; Hamza Bouras, da Algéria, e Wang Aichen, da China, durante competição da categoria RS:XReuters/Brian Snyder/Direitos Reservados

Além da visão privilegiada do Pão de Açúcar e o belo dia de sol, a Marina da Glória teve mais um atrativo hoje (8). Barcos a vela com bandeiras de diversos países tomaram conta da orla da região para as disputas do primeio dia das competições de vela dos Jogos Olímpicos.

Junto às atrações, milhares de torcedores se aglomeraram em filas. Mas houve também quem optasse por não pagar nada, não pegar fila e assistir do lado de fora da arena montada para receber o público.

Distante cerca de 100 metros da área onde os ficam os pagantes, as pessoas que optaram assistir do lado de fora tinham apenas duas desvantagens de quem estava na área interna: o telão e a narração. Para assistir aos barcos, a visão era mesma para quem estava do lado de fora e dentro da arena.

Entre os torcedores que optaram pela visão da praia, estavam parentes e amigos do velejador brasileiro Ricardo Winicki, o Bimba, que disputa pela quinta vez os Jogos Olímpicos. “Tínhamos combinado com muitos amigos para ver as competições do Bimba e nem todos tinham ingressos. Apesar de a gente ter convite do local interno, escolhemos ver daqui”, conta Regina Winicki, mãe do atleta da categoria RS:X.

Leonardo Cunha, um dos melhores amigos do velejador, também falou das vantagens de assistir as provas de um local gratuito. “A fila que está para entrar, gigante. Lá fica mais longe do que daqui. O Bimba até já acenou para a gente”, disse, enquanto segurava os ingressos para o dia de competições. Perguntado sobre o resultado que espera, a resposta foi otimista: “Acredito na medalha. Não vai ser 'se' acontecer, vai acontecer." 

Os parentes do brasileiro não foram os únicos a optar por assistir à competição do lado de fora. Amigo do velejador japonês Makoto Tomizawa, também da categoria RS:X, Hiroyuki Izuma, que faz parte da eqiupe do time de vela do país, disse que a visão também foi decisiva para optar pela areia.

“Amanhã, eu vou ver lá de dentro para comparar. Mas hoje, vou assistir daqui mesmo porque achei melhor de ver”, disse. Para apoiar o compatriota, ele trouxe uma bandeira do Japão.

Público da cidade também “abraçou” área externa

Outra bandeira que também era possível de ser vista na Marina da Glória era a da Suécia. Velejador amador e intercambista na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em engenharia, Marcus Olausson, disse que a questão econômica foi decisiva. “Somos estudantes. Porque pagar ingresso se você pode ver de graça?”

Depois de um ano no Brasol, Olausson (que fala português) disse que vai voltar ao país europeu em duas semanas. “Eu quero voltar ainda para cá. O Rio é maravilhoso”, afirma.

Até quem tem a Marina da Glória como local de passeio diário também parou para ver os barcos. Aos 90 anos, a freira Maria do Carmo veio ver os barcos em uma cadeira de rodas. “São lindos, são uma maravilha de Deus”, disse. Trazida por Aníria de Sousa, que trabalha como cuidadora, ela mudou o roteiro que costuma fazer.

“Normalmente, a gente não chega até esse ponto. Mas hoje valeu a pena vir ver as atrações”, contou a cuidadora.

Desempenho feminino

O melhor desempenho do Brasil no primeiro dia foi de Patricia Santana. Na classe RS:X feminino, ela acabou a primeira bateria em sexto, a segunda em oitavo e a terceira em quarto. No geral ficou em sexto lugar.

Com apoio dos amigos e torcida, Ricardo Winicki terminou o primeiro dia de competições em sétimo lugar na RS:X. Winicki encerrou a primeira bateria em sexto, a segunda em nono e a terceira em sétimo. Quem lidera a prova é o britânico Nick Dempsey, que venceu duas regatas.

Na classe Laser, Roberto Scheidt teve uma bateria ruim e outra ótima. Ficou em 21º lugar a primeira e venceu na segunda. Com isso, terminou o dia na sétima posição. O líder é o croata Tonci Stipanovic.

Fernanda Decnop acabou o primeiro dia em 15º lugar na classe Laser radial feminino. As provas continuam sendo disputadas na Marina da Glória amanhã (9).

 

Agência Brasil

 

Paes diz que longas filas estão sendo resolvidas e comemora êxito na mobilidade

 

Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse hoje (8) que ajustes têm sido feitos para sanar problemas logísticos nas arenas dos Jogos Olímpicos, como as longas filas e a falta de comida e bebida em alguns locais de competição. “São ajustes permanentes, nos reunimos o tempo todo, e essas correções vão sendo feitas. Os problemas sempre surgem, o importante é ter a capacidade de reagir e solucionar esses problemas.”

Em entrevista, o prefeito Eduardo Paes pede que a população evite os deslocamentos pela cidade amanhã e no fim de semana

Paes agradeceu “enorme colaboração” da população carioca com a organização e recepção aos turistas da Rio 2016Cristina Indio/Agência Brasil

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Paes falou com jornalistas após evento no Museu do Amanhã, na zona portuária da cidade, com o grupo C40 de liderança climática de prefeitos.

Neste fim de semana, foram registradasgrandes filas em alguns locais de competição, sobretudo no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, zone oeste e na arena do vôlei de praia, em Copacabana, zona sul.

As filas ocorriam principalmente antes dos procedimentos de segurança, que incluem revista e inspeção de bolsas e mochilas no equipamento de raio X. O problema foi verificado principalmente na parte da manhã. À tarde, os acessos ao Parque Olímpico fluíam com mais rapidez.

Transporte

Paes ressaltou, no entanto, que o maior desafio da cidade, que era a mobilidade dos espectadores e atletas durante os jogos tem sido alcançado com êxito. “A conexão entre metrô e o BRT está funcionado super bem, as pessoas se deslocando para Deodoro super bem. O teste só passamos depois que acabar, temos uma Olimpíada inteira pela frente, então vamos trabalhar firme sem descansar para entregar grandes jogos”, disse o prefeito, que agradeceu a “enorme colaboração” da população carioca por respeitar a faixa olímpica, evitar deslocamentos com carro e receber os turistas com hospitalidade.

 

Agência Brasil

 

 

Placar da Reciclagem vai mostrar quantidade de material recolhido na Rio 2016

 

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

A Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro vai colocar no ar esta semana em seu site o Placar da Reciclagem, que mostrará quantas toneladas de materiais recicláveis estão sendo recolhidas por dia nas quatro arenas que integram o Projeto de Reciclagem Inclusiva: Catadores nos Jogos Rio 2016.

A pré-seleção de materiais no Parque Olímpico na Barra da Tijuca, em Deodoro e nos estádios do Maracanã e Engenhão é feita por 240 catadores de 33 cooperativas e três redes, sob a coordenação da Cooperativa Ecco Ponto.

O projeto foi lançado pelo órgão estadual em parceria com a Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego e a Autoridade Pública Olímpica (APO). A iniciativa faz parte do Programa de Reciclagem nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e é operacionalizado pelo projeto Catadores em Rede Solidária, dentro do Programa Ambiente Solidário.

Segundo o coordenador do Programa Ambiente Solidário, Ricardo Alves, essa é a primeira vez na história das olimpíadas que a reciclagem de materiais é feita com inclusão social e geração de renda. “Até o momento, o trabalho está correndo acima da nossa expectativa”, avaliou.

Os catadores recebem diária mínima de R$ 80 pelo serviço nas arenas. Se o custo operacional for menor, o valor da diária pode aumentar, segundo o coordenador. Os catadores também recebem o valor integral da venda dos materiais recicláveis retirados desses quatro locais de competições.

Volume

Em média, os caminhões das cooperativas fazem entre 25 e 30 viagens diárias. A estimativa, de acordo com Alves, é recolher nas quatro arenas, durante toda a Olimpíada e Paralimpíada, cerca de 2,5 mil toneladas a 3,5 mil toneladas de materiais recicláveis. O volume de resíduos por dia depende da quantidade de público. “Tem dias que pode atingir o limite previsto de 100 toneladas, mas tem dia que vai dar 15 toneladas ou dez. Depende do dia, das atividades”, disse o coordenador.

Por causa da dificuldade de alguns caminhões das cooperativas de entrar nos locais de competições, alguns resíduos ficaram nas arenas no fim e semana. Alves disse que vai acompanhar os trabalhos para fazer os ajustes necessários para que o serviço possa ocorrer sem problemas a partir de agora.

 

Agência Brasil

 

 

Plano de saúde mais barato aliviará gasto com financiamento do SUS, diz Barros

 

Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil

Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, fala na solenidade em que foram recebidos novos profissionais do Programa Mais Médicos (Elza Fiuza/Agência Brasil)

Ricardo Barros: plano de saúde com custos menores pode aliviar gastos com financiamento do SUSBrasil)Elza Fiúza/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse hoje (8), durante almoço-debate do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), que a implantação de planos de saúde populares permitirá o acesso de mais pessoas a esses serviços, aumentando a integração hospitalar no país. Segundo Barros, a criação de um plano de saúde com custos menores poderia aliviar os gastos com o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em palestra sobre o tema Gestão transformadora para a saúde pública, Barros disse que os planos ambulatoriais já são autorizados, com a contratação de diversos tipos de modalidade, e que o governo não estabelecerá modelos para os novos planos, cabendo a cada empresa propor seu modelo para o mercado.
“Queremos mais recursos para a saúde e, como estamos nessa crise fiscal, se tivermos planos acessíveis com modelos de que a sociedade deseje participar, teremos R$ 20 ou R$ 30 bilhões a mais de recursos que serão colocados para atendimento de saúde. Isso vai aliviar nosso sistema, que está congestionado”, afirmou.

Na última sexta-feira (5), entrou em vigor o grupo de trabalho criado pelo Ministério da Saúde para discutir e elaborar um projeto sobre o tema. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União. A proposta consiste em oferecer planos de saúde com menos serviços do que o que foi definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como cobertura mínima obrigatória. A adesão a tais planos seria voluntária. Responsável pela regulação do setor de planos de saúde, a ANS tem atualmente um rol de procedimentos obrigatórios que as empresas devem oferecer aos clientes.

As operadoras não serão obrigadas a oferecer esse tipo de plano. “Precisamos criar um mecanismo que possa simplificar a regulação para permitir que a oferta de serviço à população seja mais ampla. Quem regula é a ANS, quem fiscaliza é o Procon, e as pessoas aderem, ou não, livremente. Ninguém é obrigado, e quem não está satisfeito não precisa continuar pagando o plano de saúde. É uma questão de oferta e qualidade do serviço e de manutenção dessas pessoas no sistema, que alivia o SUS.”

Barros informou que está convidando todos os atores ligados ao setor para fazer parte do grupo de trabalho e avaliar a proposta de acordo com o que pode ser melhor para esse plano, para que todos possam contribuir para a construção de uma proposta adequada que leve a população a ser atendida sem enfrentar grandes filas. A ideia é resolver o problema com melhora na qualidade no atendimento primário.

Quanto às críticas de especialistas à possibilidade de adesão do consumidor a determinados planos e uma possível necessidade posterior de atendimentos não cobertos pelo plano, Barros observou que isso já acontece atualmente com os planos de saúde existentes. “Esse risco já está no mercado. As pessoas escolhem planos com diferentes coberturas. Não entendo por que os especialistas estão se especializando em criticar o que já está no mercado. Não vai mudar nada, só queremos que a regulação permita menos cobertura e menos custo e que mais brasileiros ajudem a saúde do Brasil.”

O ministro destacou que o rol mínimo existe e que a ideia com essa proposta é colocar um “rol mínimo do mínimo”, para que os planos possam oferecer esses produtos dentro de uma exigência menor. “De qualquer forma, todo brasileiro tem direito ao SUS. Se ele não for atendido no plano, vai ser atendido no SUS igual. O que eu não vejo é como se pode entender que é ruim para o Brasil se houver mais brasileiros querendo colocar algum dinheiro para que o atendimento à sua saúde seja mais ágil. Nós estamos ampliando essa oportunidade.”

Barros ressaltou que não é favorável a qualquer tipo de imposto exclusivo para financiar a saúde e negou que o governo pretenda privatizar o setor, até porque não é possível, de acordo com a Constituição, que prevê que esse é um direito do cidadão que deve ser garantido pelo Estado. Ele disse que pretende melhorar a saúde “fazendo mais com menos”, investindo na melhoria de gestão dos recursos. “Quando estivermos gastando bem o que temos quem sabe teremos moral para pedir mais recursos.”

 

Agência Brasil

Brasil vence Argentina no vôlei feminino por três sets a zero

A seleção brasileira feminina de vôlei não tomou conhecimento da Argentina e, com placar de três sets a zero, conquistou na noite de hoje (8) a segunda vitória na competição. Com parciais de 25 a 16, 25 a 15 e 25 a 11, a seleção não deu chances para as argentinas.

Com o jogo praticamente decido, o técnico José Roberto Guimarães aproveitou o terceiro set para colocar as reservas em quadra.

Na caminhada em busca do tricampeonato olímpico, as meninas do vôlei, que venceram na primeira rodada a seleção de Camarões, voltam à quadra na quarta-feira (10), às 22h35, contra o Japão.

O Brasil está na Chave A, que tem, além de Argentina, Camarões e Japão, Rússia e Coreia do Sul.

 

Agência Brasil

 

Judoca Rafaela Silva dá primeira medalha de ouro ao Brasil

 

Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil

A judoca brasileira Rafaela Silva vence Dorjsürengiin Sumiya, da Mongólia, e conquista a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Rio 2016

A judoca brasileira Rafaela Silva vence Dorjsürengiin Sumiya, da Mongólia, e conquista a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Rio 2016Reuters/Toru Hanai/Direitos Reservados

A judoca brasileira Rafaela Silva derrotou a atleta Dorjsürengiin Sumiya, da Mongólia, na final na categoria até 57 quilos feminino. É a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Com um wazari sobre a oponente, Rafaela conquistou 10 pontos e soube administrar a luta até o final, com o apoio da torcida brasileira.

Nas disputas de hoje (8), Rafaela já havia vencido a romena Corina Caprioriu, a alemã Myriam Roper, a sul-coreana Kim Jandi e a húngara Hedvig Karakas. A portuguesa Telma Monteiro venceu por um yuko a romena Corina Caprioriu e ficou com a medalha de bronze.

Rafaela Silva é carioca, tem 24 anos, e cresceu na comunidade Cidade de Deus. Começou a praticar judô com 5 anos, em uma academia na rua de sua casa. Aos 8 anos, entrou no Instituto Reação, no Rio de Janeiro.

Em 2011, ganhou a medalha de prata nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, no México e, em 2015, conquistou a de bronze no Pan de Toronto. Também foi foi vice-campeã mundial em Paris 2011. Na Olimpíada de 2012, em Londres, Rafaela foi desclassificada pelos juízes na segunda rodada por um golpe ilegal.

Rafaela conquistou a medalha de ouro no Mundial de Judô de 2013, prata no Mundial de 2011 e bronze no World Masters de 2012.

>> Acompanhe aqui os Jogos Rio 2016

 

Agência Brasil

 

Gerações competem juntas e preparam sucessão nos saltos ornamentais

 

Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil

Hugo Parisi e Jackson Rondinelli

No trampolim de 10m, Hugo Parisi e Jackson Rondinelli ficaram em 8º lugar Reuters/Dominic/Direitos Reservados 

Jackson Rondinelli e Hugo Parisi saltaram lado a lado hoje (8) pela primeira e última vez em uma olimpíada. A geração de Hugo, com 32 anos e quatro olimpíadas no currículo, passa o bastão para a de Jackson, que estreou hoje na competição, aos 22 anos. Ainda molhados pela água do Parque Aquático Maria Lenk, eles conversaram com a imprensa e disseram que o esporte no país tem uma longa caminhada, uma história que, a partir do Rio, seguirá com novos protagonistas.

"É um legado que eu quero continuar a construir", afirmou Jackson, que reconhece a porta aberta por seus colegas. "O Hugo, o César [Castro], e a Juliana [Veloso] construíram um legado muito grande. Tenho muita felicidade de poder substituir, estar junto e acompanhar todo o processo que eles ajudaram a criar".

No trampolim de 10 metros, Os brasileiros ficaram em oitavo lugar entre as oito duplas que disputaram, o que se deve à execução de saltos menos complexos que os das duplas que mais pontuaram. A vitória ficou com os chineses, pela quarta olimpíada consecutivam. Aisen Chen e Yue Lin chegaram a tirar notas 10 em mais de um salto. Os americanos David Boudia e Steele Johnson levaram a prata e os britânicos Tom Daley e Daniel Goodfellow, o bronze.

Jackson ressltou que o Brasil precisa repetir mais seus saltos, mas lembrou que a nota obtida na olimpíada foi o melhor desempenho de sua parceria com Hugo em dois anos. Com o ciclo olímpico que se encerra no Rio, ele conta que aprendeu muito. "O que aprendi nesse caminho me tornou outra pessoa. Estou mais maduro, mais consciente e mais capaz. Foi muito bom conhecer a torcida brasileira hoje, mas todo o caminho foi uma lição de vida para mim."

Jackson brincou ao dizer que tem de vida o tempo que Hugo viveu de salto e que muito desse aprendizado veio da parceria. "Saltar com ele me dá calma, me dá segurança. Ele é um atleta muito calmo, bem humorado e muito centrado quando está em competição."

Hugo Parisi destacou que o Brasil precisa aumentar a complexidade de seus saltos para se tornar um país competitivo nos próximos anos. "Isso é com o tempo. Eu tive esse tempo, mas o Jackson, ainda não."

Brasília - Sete atletas da seleção brasileira de saltos ornamentais treinam para a Taça Brasil Open na UNB. Os treinos também servem como preparativos para os jogos olímpicos de 2016 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Brasil deve colher em 2024 frutos de nvestimentos feitos no Distrito Federal como o centro de treinamento

de saltos ornamentais da Universidade de Brasília (UnB), diz o veterano Hugo Parisi   Arquivo/Agência Brasil

O veterano encerra sua carreira olímpica no Rio de Janeiro, mas ainda pretende saltar em outras competições por um tempo. "Por quanto tempo? Não faço ideia. Ainda tenho condições de saltar em um bom nível". No longo prazo, o plano é ser dirigente esportivo. "Tenho uma empresa demarketing esportivo e quero trabalhar nessa área. Já ajudo a desenvolver um projeto de saltos ornamentais em Brasília, que tem dois anos, e por que não estender para o Brasil inteiro?"

Ele disse acreditar que o Brasil colha em 2024 os frutos do investimento feito no Distrito Federal, onde um centro de treinamento do esporte funciona na Universidade de Brasília (UnB). Para chegar lá, ele não vê outra receita: "É trabalhar. E ter pessoas ao redor, todo mundo, com o mesmo objetivo. A gente tem um legado muito grande."

Chineses

Por trás da hegemonia inquestionável da dupla chinesa Yue Lin e Ainse Chen, que somou 496,98 pontos contra 457,11 dos americanos e 444.45 dos britânicos, também está uma relação entre veterano e estreante, ou de irmão mais velho e irmão mais novo, como definiu Aisen Chen, que iniciou sua trajetória olímpica com ouro. "Nesses quatro anos, ele foi um irmão mais velho para mim. Nas vezes em que me senti para baixo e tive dificuldades, ele não só me ensinou, mas me guiou e me ajudou", disse Chen.

Yue Lin já havia ganhado ouro na mesma prova nos Jogos de Pequim, em 2008. Em Londres, disputou apenas a prova individual, e ficou em sexto. "Não foi um sucesso só meu. Foi um sucesso do time. Em todos esses anos, percebi o quanto sou pequeno e o quanto tenho um time forte me impulsionando".

 

Agência Brasil

 

 

Exame aponta “pequena lesão” na atacante da seleção Cristiane

 

Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil

Cristiane deixou o campo aos 21 minutos do segundo tempo da partida em que o Brasil derrotou a Suécia por 5 a 1, no Engenhão

Cristiane deixou o campo aos 21 minutos do segundo tempo da partida em que o Brasil derrotou a Suécia por 5 a 1, no EngenhãoReuters/Gonzalo Fuentes/Direitos Reservados

O exame de ressonância magnética feito na coxa direita da atacante da seleção brasileira de futebol feminino Cristiane constatou uma pequena lesão no bíceps femural. Maior artilheira do futebol olímpico, a jogadora passará por novos exames que irão definir se ela pode se recuperar para prosseguir na competição.

Segundo nota da Confederação Brasileira de Futebol divulgada na tarde de hoje (8), a ressonância magnética constatou também uma área inflamatória ao redor da lesão, o que era esperado. Cristiane deixou o campo carregada aos 21 minutos do segundo tempo da partida em que o Brasil derrotou a Suécia por 5 a 1, no Engenhão, e já está em tratamento fisioterápico.
A atacante, que tem 14 gols em 15 jogos disputados em quatro edições das olimpíadas, está fora do próximo jogo da seleção brasileira, amanhã (9), contra África do Sul, em Manaus. Com duas vitórias em dois jogos, o time da capitã Marta já está classificado para a próxima fase do torneio.

 

Agência Brasil

 

 

"Já fiz o suficiente, já me provei diversas vezes e estou ansioso por essa também", diz o atleta jamaicano. ‪#‎GloboNews‬ ‪#‎Rio2016‬

Rio 2016 vai ser última Olimpíada de Usain Bolt

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Mostra tem trabalhos de mais de 60 artistas. ‪#‎GloboNews‬

Exposição em São Paulo reúne obras produzidas por mulheres brasileiras

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Judoca que conquistou o primeiro ouro do Brasil na Olimpíada no Rio descreve o que sentiu: http://glo.bo/2aVQVVr

"Ela não ia tirar minha medalha de ouro dentro de casa", diz Rafaela Silva

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Multa é de R$ 10 mil por cada ato que viole a decisão:http://glo.bo/2aQKaSJ

Justiça determina que manifestações pacíficas de cunho político sejam permitidas na Olimpíada

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Além de todo o simbolismo da vitória, o prêmio tem um valor especial:http://glo.bo/2aHB6oe

Medalhas dos Jogos do Rio chegam a valer R$ 1,7 mil

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Para vencer no mercado de trabalho tem que ser um pouco atleta:http://glo.bo/2b4oDdH ‪#‎ContaCorrente‬

Saiba o que aprender com os atletas para se destacar no mercado de trabalho

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Hugo Calderano perde no tênis de mesa e está fora da Olimpíada

 

Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil

Hugo Calderano

Em 2015, Calderano foi ouro no torneio individual do Pan de Toronto Reuters/Alkis Konstant/Direitos Reservados

O atleta brasileiro Hugo Calderano perdeu hoje (8) para o japonês Jun Mizutani na quarta rodada da disputa individual do tênis de mesa e está fora da disputa por medalhas na Olimpíada. Mizutani, que é o sexto colocado no ranking mundial, venceu a partida por 4 sets a 2, no Pavilhão 3 do Riocentro.

Nas três primeiras rodadas dos Jogos Olímpicos, Calderano havia vencido Andy Pereira, de Cuba; Par Gerell, da Suécia, e Peng Tang, de Hong Kong.

Esta foi a primeira Olimpíada disputada pelo atleta brasileiro, de 20 anos. No ano passado, Calderano levou o ouro no torneio individual dos Jogos Pan-Americanos de Toronto.

 

Agência Brasil

 

 

Alison e Bruno perdem para dupla austríaca no vôlei de praia

 

Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil

A dupla brasileira Alison Cerutti e Bruno Schmidt perdeu hoje (8) para os austríacos Doppler e Horst no vôlei de praia masculino. A partida terminou com placar de 2 sets a 1 para a dupla da Áustria.

O jogo começou às 15h30, na Arena Vôlei de Praia, em Copacabana. No último sábado (6), Alison e Bruno venceram os canadenses Josh Binstock e Samuel Schachter por 2 sets a 0.

A outra dupla masculina brasileira do vôlei de praia, Pedro e Evandro, foi derrotada ontem (7) pelos cubanos Díaz Gomez e Gonzalez Bayard por 2 sets a 1.
Entre as mulheres, as brasileiras Larissa e Talita ganharam das russas Ekaterina Birlova e Evgenia Ukolova e Ágatha e Bárbara venceram a dupla Barbora Hermannová e Marketa Sluková, da República Checa.

 

Agência Brasil

 

 

Aliados de Dilma preveem dez questões de ordem em votação do impeachment

 

André Richter – Repórter da Agência Brasil

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse hoje (8) que os aliados da presidenta afastada Dilma Rousseff pretendem apresentar amanhã (9) cerca de dez questões de ordem para questionar o processo de impeachment, durante sessão na qual o Senado decidirá se Dilma vai a julgamento definitivo. Segundo o senador, os questionamentos devem durar aproximadamente duas horas.

No início da noite de hoje, Lindbergh e a senadora Vanessa Graziotin (PCdoB-AM) reuniram-se com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, que vai presidir a sessão. Após a reunião, o senador disse que pretende apresentar como uma das questões de ordem a possibilidade de suspensão do processo da fase de pronúncia por entender que o Tribunal de Contas da União (TCU) ainda não julgou o mérito da decisão que rejeitou as contas do governo Dilma em 2015.

“O que a gente vai fazer são umas questões ordem neste sentido. A gente está calculando umas 10 ou 11. A gente acha que vai gastar umas duas horas”, disse o senador.

Considerada a segunda fase do impeachment, a pronúncia decidirá se a presidenta afastada vai a julgamento. O roteiro foi definido entre os líderes no Senado e o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, que vai presidir a sessão.

 

Agência Brasil