segunda-feira, 8 de agosto de 2016

"Nenhuma mulher merece isso", diz Lindsay Lohan após vídeo de agressão que ela sofreu do noivo

Gravação mostra ex-noivo da atriz, o empresário russo Egor Tarabasov, a agredindo em uma praia na Grécia

Nenhuma mulher merece isso, diz Lindsay Lohan após vídeo de agressão | Foto: Damien Meyer / AFP / CP

Nenhuma mulher merece isso, diz Lindsay Lohan após vídeo de agressão | Foto: Damien Meyer / AFP / CP

 

Foto: Reprodução

A triz Lindsay Lohan se pronunciou pela primeira vez desde a divulgação do vídeo que mostra a agressão que ela sofreu do ex-noivo, o empresário russo Egor Tarabasov, em uma praia da Grécia. As imagens foram divulgadas na sexta-feira, 5, e a atriz revelou em uma entrevista exclusiva ao jornal inglês Daily Mail que essa não foi a primeira vez que o ex-companheiro foi violento.

No vídeo, Lindsay e o noivo, na época, descem de um carro em uma praia na Grécia. A atriz pega um celular e o ex-noivo agarra-a e toma o aparelho de sua mão. Ela afirmou que jogou o telefone dele para fora do carro e a briga começou.

 

 

“Percebo agora que você não pode permanecer em um relacionamento apenas por amor”, disse a atriz. “Nenhuma mulher pode ser tratada assim e permanecer com a outra pessoa se ela não está preparada para se desculpar”.

Ela o acusa de ter tentado matá-la, durante uma briga em Londres. “Egor bebeu demais e ficou louco. Quando chegamos em casa, fui para a cama e ele saiu. Algumas horas mais tarde, ele voltou e quando acordei, ele estava de pé em cima de mim. Estava sendo muito agressivo e me atacou.” 

Outra gravação de julho de 2016, mostra a atriz na varanda de seu apartamento pedindo por socorro.

 

 

Estadão

Com queda vertiginosa nas vendas, Folha de São Paulo demite jornalistas

 

Por Marcelo Faria -

 

No terceiro corte do ano, a Folha de S.Paulo demitiu ao menos oito profissionais de sua redação em São Paulo: Alessandra Balles, redatora especial da primeira página; Cláudio Augusto, pauteiro de Cotidiano; Guilherme Brendler e Ricardo Gallo, repórteres de Cotidiano; Sandro Macedo, editor do F5; e os fotógrafos Diego Padgurschi, Eduardo Knapp e Moacyr Lopes Jr., que continuarão a colaborar com o jornal de forma eventual como PJs.

O jornal também demitiu funcionários da área administrativa e uniu a Agência Folha à editoria Cotidiano para cortar custos.

As vendas do jornal Folha de São Paulo caíram vertiginosamente nos últimos anos. De acordo com números do Instituto Verificador de Comunicação (IVC) – financiado pelas próprias empresas de mídia para auferir o alcance de cada veículo e informá-lo ao mercado publicitário – a circulação diária média do jornal caiu de 239 mil jornais em dezembro de 2013 para 166 mil em abril de 2016, uma queda de 30% em menos de três anos. A queda na circulação diária média da versão impressa não foi acompanhada por um grande aumento na versão digital do jornal, com a circulação digital subindo apenas 2%, de 134 mil em dezembro de 2014 para 137 mil em abril de 2016.

VIAIVC, Portal de Imprensa

 

Marcelo Faria

Marcelo Faria

Atual CEO do ILISP e empreendedor do setor de tradução.

 

Instituto Liberal de São Paulo

Paulo Roberto Falcão é demitido do Internacional

Empate contra o Fluminense não garantiu permanência do técnico. (Foto: Edu Andrade/AE)Empate contra o Fluminense não garantiu permanência do técnico. (Foto: Edu Andrade/AE)
 
Em conversa com o presidente Vitorio Piffero, nesta segunda-feira (8), foi decidida a rescisão do contrato do treinador Paulo Roberto Falcão.
Em seu site, o Sport Club Internacional desejou sorte ao ídolo colorado na sequência de sua carreira.


O Sul



Queda de receita líquida da Marcopolo é de 18% no semestre

Destaque tem sido a receita das exportações que aumentou 22% no mesmo período

Babiana Mugnol
babiana.mugnol@rdgaucha.com.br

Foto: Roni Rigon /Agencia RBS

A Marcopolo divulgou o balanço do segundo trimestre após o fechamento do mercado nesta segunda-feira (8) e a receita líquida da fabricante de ônibus de Caxias do Sul somou R$ 619 milhões, uma queda de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado. No semestre, a queda de receita chega a 18%.

O destaque tem sido a receitas de exportações, que tiveram aumento de 78% no trimestre e de 22,7% no acumulado do ano. As exportações somaram 789 unidades. Esse crescimento é reflexo do aumento das vendas ao exterior impulsionadas pela desvalorização do real em relação ao dólar americano e por programas específicos da empresa.

A produção total da Marcopolo atingiu 2.096 unidades no segundo trimestre. O mercado interno continua desaquecido. Foram 1.680 unidades produzidas no Brasil, queda de 21% na comparação com o mesmo período do ano passado. No semestre, foram produzidos 2.757 veículos, redução que atinge 44,5%. 

No balanço, a companhia também aponta que no segmento de urbanos, a proximidade com as eleições municipais, a Olimpíada no Rio de Janeiro, as licitações em andamento e repasses pontuais de tarifas em algumas cidades do país, impulsionaram a demanda ao longo do segundo trimestre no mercado interno que apresentou desempenho melhor do que o primeiro. A unidade Marcopolo Rio, dedicada a fabricação de urbanos, retomou a produção no início de junho, após o período de lay-off. 

Outra movimentação recente da companhia foi que acionistas aprovaram a incorporação da Neobus no início de agosto. Um negócio de R$ 20 milhões envolvendo troca de ações. A Marcopolo também assumiu as dívidas da empresa.

GAÚCHA

Processo contra o PT sumiu por 11 meses do TSE, diz Gilmar

bancoimagemfotoaudiencia_ap_206014Em um despacho, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, afirmou que um processo aberto para apurar doações irregulares no valor de R$ 52 milhões ao PT teria “sumido” do tribunal por quase um ano.

De acordo com esse despacho, um ofício datado de setembro de 2015 e assinado pelo então presidente do colegiado, ministro Dias Toffoli, pedindo apuração das irregularidades também não teria sido concretizado. No despacho autorizado na semana passada, Gilmar ordenou a reconstituição do processo para que as irregularidades, apontadas por ele próprio no ano passado, sejam apuradas.

Na denúncia que havia sido formulada em agosto, Gilmar enviou ao então corregedor João Otávio de Noronha documentos da Operação Lava Jato que remetiam a suspeita de que o PT teria recebido indiretamente recursos de campanha provenientes da Petrobraso, o  que é proibido. Na ocasião, ele também pedia providências para que o registro do partido fosse cassado.

Em agosto, a denúncia foi encaminhada para Toffoli, que deveria ter tomado as providências cabíveis. Em maio deste ano, ao assumir a presidência do TSE, Mendes não teria encontrado o processo.

 

Jornal Livre

A História da Palavra - A Revolução dos Alfabetos

Publicado em 7 de ago de 2016

A História da Palavra - A Revolução dos Alfabetos

 

 

 

Funkeira Tati Zaqui mostra seios turbinados e garante 'está proporcional'

 

 

 

A História da Palavra - O Nascimento da Escrita

 

 

 

 

 

 

Síria: bombardeiros russos atacam alvos militantes perto de Palmyra na Síria

 

Vídeos do Facebook - 8.8.2016

Lazer, diversão e exercício





Bebê abraça sua mãe assim que nasce ao primeiro encontro com ela.
Sempre falamos do amor de mãe, mas o amor que esse bebê demonstra pela mamãe é simplesmente de derreter qualquer coração  
Fonte: Vídeos Pérolas



Este vovô perdeu tudo... Então a família dele o surpreendeu com um novo filhote 





Com venda fraca no Brasil, exportação de veículos cresce 20%

por ANA PAULA MACHADO

Com as vendas fracas de veículos no Brasil, as montadoras se voltam para o mercado externo para sustentar a produção local.
De janeiro a julho, foram exportadas 272,2 mil unidades, aumento de 20% em relação a igual período de 2015, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
No mês passado, foram embarcados 45,55 mil veículos, alta de 61% em relação a julho do ano passado e crescimento de 5% na comparação com junho. No primeiro semestre, o crescimento nas exportações havia sido de 14,2%.
"A capacidade instalada no país é de cerca de 5 milhões de unidades por ano e não há demanda interna que sustente essa produção. A solução para as montadoras é a exportação. Mesmo assim, a ociosidade será alta por um bom tempo", disse João Morais, economista da Tendências Consultoria.

Para o presidente da Anfavea, Antonio Megale, há otimismo em relação às exportações. "Podemos melhorar o nosso desempenho nos próximos anos com os acordos que estão sendo firmados pelo governo brasileiro", afirmou Megale. A estimativa da entidade é exportar 500 mil veículos neste ano.
Segundo o executivo, o governo trabalha para firmar novos acordos na América Latina e na África. Neste ano, o Brasil já acertou novas bases de exportação com Argentina, México e Uruguai, além de Colômbia e Peru.
"A Argentina vem melhorando o seu mercado interno, já cresceu 6% neste ano. Isso é positivo para o Brasil. É o nosso maior parceiro com cerca de 60% das exportações", disse Megale.
RECEITA MENOR
Apesar do aumento no volume das exportações, a receita com as vendas do setor caiu 8,1% no acumulado deste ano, para US$ 5,79 bilhões.
Isso ocorreu devido à mudança do mix de exportação –hoje se exporta mais automóveis do que caminhões e ônibus, que possuem maior valor agregado.
Em julho, a receita somou US$ 940 milhões, alta de 24,6% ante julho de 2015.
A produção de veículos no Brasil recuou 20,4% de janeiro a julho na comparação com o mesmo período do ano passado, para 1,205 milhão.
No entanto, os dados de julho, mostram uma ligeira melhora nas linhas de montagem. Foram produzidas 189,9 mil unidades, alta de 4,7% na comparação com junho.
As vendas internas recuaram 24,7% no acumulado deste ano, para 1,164 milhão de unidades licenciadas.
Já os estoques de veículos somaram 222,2 mil unidades, o que equivale a 37 dias de vendas. Isso mostra que houve melhora no giro em relação a junho, quando havia 225,6 mil veículos estocados, representando 39 dias de vendas.
Fonte: Folha Online - 05/08/2016 e Endividado

Escola Sem PT

Vinicius Mota defendeu o Escola Sem Partido em sua coluna na Folha de S.Paulo:

"O movimento Escola Sem Partido, que critica a prevalência de valores de esquerda no ensino, é uma dessas materializações esperadas da evolução democrática e econômica do Brasil. Apanha de quem se habituara a falar sozinho nas salas de aula e nos livros didáticos.

Uma visita desarmada ao site da organização basta para dissipar os ataques dos incomodados, que a acusam de propugnar por retrocesso autoritário. Os principais argumentos do Escola Sem Partido estão ancorados em valores constitucionais e ideológicos de extração iluminista.

O movimento rejeita qualquer doutrinação em sala de aula, inclusive a religiosa. Defende que a pluralidade de pontos de vista em temas controvertidos seja exposta pelo professor. Difunde direitos básicos, como o de que alunos não podem ser prejudicados por suas opiniões políticas e preferências morais ou confessionais".

E concluiu:

"A educação no Brasil melhora com a vigilância de associações como o Escola Sem Partido. Que sua atuação inspire um projeto de lei federal é outro sintoma positivo. A democracia vai quebrando monopólios de valores e aproximando o legislador do sentimento médio dos eleitores".

 

O Antagonista

ASSIM FOI CRIADA A OLIMPÍADA DE 2016 NO RIO!

Respostas por e-mail, a Ítalo Nogueira da Folha de S. Paulo – em 03/08/2016.
P- Como começou a campanha da Rio-2004? Quem a criou?
R- Após ser eleito em 1992, em março de 1993 fui procurado pelos srs. João Havelange e Roberto Marinho e os recebi no Palácio da Cidade. Afirmaram que superação da crise de longo prazo do Rio era ser sede de uma Olimpíada. Que eu deveria inscrever o Rio como cidade-candidata. Não seria escolhida a primeira vez, mas a terceira ou a quarta vez. Assim foi feito. Brasília era a cidade candidata à Olimpíada. O COB reuniu seu Conselho e o Rio assumiu o lugar de Brasília. E começou o processo das candidaturas do Rio.
P- O sr pode dar mais detalhes da reunião de Havelange e Marinho com o sr em 1993? Esse debate havia na campanha para prefeito? O pedido deles foi inspirado no sucesso de Barcelona?
R- Em todas as experiências anteriores inclusive Pré-Guerra.
P- Por que decidiu-se deixar de fora o COB nessa campanha? Nuzman se queixa bastante disso.
R- O COI havia decidido que as candidaturas olímpicas deveriam ser coordenadas pelos comitês olímpicos nacionais. Não sabíamos. Tivemos apoio do Globo para substituir Brasília. Erramos ao tentar fazer uma coordenação política e depois o apoio voltou. Demonstrado porque na disputa Rio x S. Paulo (MARTA era prefeita de SP eu do RIO) a simpatia total foi pelo Rio. A cobertura das apresentações das cidades no auditório do BNDES e a cobertura de nossa vitória foi total. A proximidade do COB (Nuzman) e da Rede Globo é muito grande.
P- Por que a proposta do Fundão não vingou? Urbanistas dizem que faria mais sentido do que a expansão para a Barra.
R- Essa foi a proposta de Barcelona. Só eu fui contra. Meu argumento era operacional. Na Barra da Tijuca a caneta do prefeito decidia tudo. No Fundão seriam 5 canetas: Conselho Universitário, Governo Federal, Governo Estadual, COB e Prefeitura. O golpe final veio em 1996, quando a Comissão do COI esteve aqui analisando o projeto do Rio. Fui contatado reservadamente por um espanhol que compunha a Comissão do COI que me disse que o Fundão era inviável. Nas suas palavras: A Olimpíada é uma festa da raça. As teleobjetivas não podem fazer um foco ao mesmo tempo num superatleta e em alguém subnutrido.
P- Como foi a decisão de disputar o Pan-07?
R- Quando retornei à prefeitura após a eleição de 2000 fui procurado pelo Nuzman pedindo que eu subscrevesse a carta que o Conde havia preparado para a ODEPA. Trouxe a proposta da Região do Maracanã ser a base do complexo Olímpico. Eu disse que não concordava. Teria que ser a Barra da Tijuca por duas razões: 1) segurança pública, pois era uma área de 3 entradas/saídas e edificações separadas pelo plano Lúcio Costa. 2) porque permitia construir um complexo Olímpico amplo e integrado. Nuzman aceitou.
P. Quando o sr fala que o Fundão era uma "proposta de Barcelona", refere-se a que? Os organizadores de Barcelona-92 ajudaram a elaborar a proposta da Rio-04?
R- Desde 1993 até 2000 a equipe de Barcelona foi consultora da prefeitura do Rio no Plano Estratégico. Conde era muito próximo deles. Consultoria profissional com os mesmos arquitetos-urbanistas responsáveis pelos JJOO-Barcelona.
P- Quem decidiu transformar o Pan-07 em padrão olímpico? Originalmente, ele já não era uma vitrine para a futura candidatura do Rio para a Olimpíada?
R- Vencemos em 2002, na Cidade do México, de San Antonio que era uma cidade dos EUA pronta com todos os equipamentos. Três argumentos nossos foram vencedores: a) Nuzman falou em descentralizar pelos Comitês Olímpicos nacionais a cobertura unitária e integrada da TV, o que permitia a eles ganhos de patrocínio. b) Segurança Pública pelas características da Barra da Tijuca e pela ausência de riscos de terrorismo. c) a importância da paralimpíada que teria apoio semelhante. Vencemos. O projeto era simples e barato. O COB foi chamado pelo COI com a presença de um ex-presidente Samaranche que disse que projeto não ganhava mais candidatura. Era necessário dar garantia aos patrocinadores potenciais. E que, para isso, os equipamentos previstos para o PAN deveriam mudar completamente e ser equipamentos olímpicos. E assim foi. As críticas sobre os novos custos do PAN não levaram isso em conta.
P- O que significa a proposta do Nuzman, para o Pan-07, de "descentralizar pelos COs a cobertura unitária e integrada da TV"? Não houve uma OBS no Pan, como há na Olimpíada? Os direitos de imagem foram pulverizados?
R- O COB garantiria os direitos de imagem (aliás pagos pela prefeitura) e os COs latino-americanos definiriam as coberturas que lhes interessavam. Seriam feitas estas ampliações e garantidos os links aos COs que poderiam negociar os patrocínios em seus países.
P- Qual foi a importância da candidatura de 2012?
R- Na lógica de Marinho e Havelange as candidaturas sucessivas se reforçam e se ajustam. Todas são importantes por isso.
P- O Rio recebeu uma nota pior do que o Doha na primeira avaliação para 2016. Como se classificou e como superou as desconfianças?
R- Numa reunião no Palácio Guanabara, Havelange disse que a cúpula do COI estava muito preocupada com o poder "influenciador" dos países árabes-petroleiros. E que a imagem que ficaria era de cumplicidade. O argumento da Comissão no dia da escolha das finalistas em Atenas em junho de 2008, depois de lido o nome de Doha é que as áreas de Doha exigiriam descentralizar a Olimpíada, o que não seria possível. O Rio foi incluído no lugar de Doha e já partiu com equipamentos testados no PAN, com a presença dos presidentes das federações internacionais e do COI e com o projeto integrado na Barra pronto na área do autódromo, com 3 equipamentos já construídas e articulados pela Linha Amarela com o Estádio Olímpico para o atletismo, modalidade fundamental.
P- Paes disse que no plano estratégico de seu primeiro governo já havia a previsão de buscar a Olimpíada, como forma de alavancar uma cidade que perdeu sua vocação. Foi isso mesmo? Isso já foi inspirado em Barcelona? Por que a Olimpíada era vista como um catalisador para isso?
R- Foi como contei, uma iniciativa conjunta de Roberto Marinho e João Havelange. Esse foi o start, ponto de decisão.
P- Quais mudanças a proposta de 2012 sofreu para 2016? Metro, arenas, finanças...
R- Lembro que o projeto da candidatura para 2016 foi entregue pela prefeitura do Rio e o COB, ao COI em dezembro de 2008 com as cópias traduzidas. Curiosamente a única atividade que o RIO teve nota 10 em 2007 pelo COI foi mobilidade/transportes. O fundamental foi o gerenciamento do tráfego. As linhas fechadas eram flexíveis nos horários, ao contrário de hoje, cuja rigidez produziu os engarrafamentos. 2016 medido pelo número de atletas na Vila Olímpica é o dobro de 2007. Bem. Basicamente seguimos as recomendações do COI em relação a dar segurança total em relação a qualidade dos equipamentos –olímpicos- desde o PAN-2007 e a Vila Olímpica. Aliás, a Vila do PAN, definida pela prefeitura seria onde está localizada a Vila Olímpica. Mas uma imobiliária conseguiu mudar a localização para onde foi feito apesar dos riscos por ser um terreno turfado. O TCU identificou um sobre-faturamento de aluguéis pagos pelo Ministério dos Esportes e mandou reduzir. O ministro Vilaça esteve comigo e explicou. Mas os aluguéis estavam cobertos pelo aumento de gabarito para 12 andares. Aliás, agora é a mesma coisa. O que pagaria os aluguéis seria o aumento de gabarito (modelo Barcelona) de 12 para 18 andares. Mas o CO–2016 está pagando ao mesmo tempo pelo menos 250 milhões (valor de 2014) pelo aluguel dos apartamentos dos atletas.
P- O sr. acha que valeu a pena essa busca? O Rio conseguiu encontrar sua vocação?
R- A busca de sede da Olimpíada pelas cidades têm 4 vetores: a imagem global da cidade, a inserção na elite esportiva preparando atletas, o legado urbano e os eventos esportivos em si. O Rio, pela coincidência da crise de 2014-2016, perdeu o efeito imagem, perdeu o ponto de preparação de atletas para subir os degraus de elite esportiva e fez a escolha de legados urbanos que só poderão amadurecer em prazos mais dilatados, como o Porto Maravilha que micou com a crise do mercado imobiliário. Mas não há dúvida que o quarto vetor, a qualidade dos eventos esportivos, será conquistada.
P- Os filhos de Roberto Marinho também participaram da origem da candidatura de 2012 e 2016?
R- Basicamente a partir do PAN, quando um representante da TV apresentou o projeto da Globo, que se mostrou muito positivo, pois integrava “heróis anônimos” que criavam pequenos polos de um esporte e integrava as escolas e professores de educação física. Com isso, a cobertura desde uns anos antes era nacional e inclusiva. 15 dias depois do PAN fui convidado pelo Dr. João Roberto Marinho para participar da reunião, acho que mensal, das mídias do sistema Globo. Havia uma discussão entre eles se um grande evento como aquele e esse atual valeria a pena para a cidade e para a empresa. Defendi e justifiquei. A opinião favorável dos diretores foi vitoriosa, especialmente porque a cobertura pela TV aberta e especialmente paga (SporTV) foi um sucesso, segundo o diretor de jornalismo Schreder, hoje diretor geral da Rede Globo. Mas pelo que senti havia 60% a favor e 40% contra. Na saída reclamei de um artigo no Globo de Ali Kamel, segundo do jornalismo na época, criticando duramente o PAN e grandes eventos. Dr. João Roberto disse que aquilo mostrava a liberdade interna da Globo.
P- Urbanistas criticam o fato das PPPs olímpicas preverem a exploração imobiliária na zona oeste, o que seria uma pressão para a ocupação dessa área considerada ambientalmente frágil. O sr acha que a escolha da Barra provoca essa pressão? Ela foi boa para a cidade? Não seria melhor insistir no Fundão?
R- O ponto não é esse. Até porque será o mercado que ditará os prazos de ocupação. O ponto é que não se conheceu nem se conhece os valores incorporados nas concessões de espaço e gabaritos. Por exemplo: Na área do autódromo –onde está todo o Parque Olímpico –25% é ocupada pelos equipamentos esportivos e 75% pelos prédios que serão construídos.

 

Ex-Blog do Cesar Maia