domingo, 7 de agosto de 2016

Notícia de vira-lata

O complexo desportivo de Deodoro ficou sem água, hoje, problema parcialmente resolvido no fim da tarde, segundo O Globo.

Não havia água nos banheiros, nos refeitórios e muito menos nos bebedouros. De acordo com o jornal, "a única fonte de água disponível era encontrada nos quiosques de alimentação, onde uma garrafinha de meio litro saía a salgados R$ 8, para quem tivesse forças para enfrentar as longas filas para comprá-las. Dezenas de pessoas passaram mal e lotaram os postos médicos no primeiro dia de funcionamento do Complexo Esportivo de Deodoro, mas nenhum caso grave foi registrado".

Mais:

"Por volta das 14h, uma das funcionárias encarregada da limpeza do Rio Fest, espaço de lazer do complexo, foi levada às pressas, desmaiada, para um posto de atendimento médico. O setor estava completamente sem água desde cedo, e, como sua função era manter a área de lazer descampada limpa, ela havia passado horas manejando a vassoura sob sol forte, o que fez sua pressão baixar".

Esse negócio de noticiar falta d'água em Olimpíada é coisa de brasileiro com complexo de vira-lata.

 

O Antagonista

O que vale acompanhar no segundo dia dos Jogos Rio-2016

Publicado em 7 de ago de 2016
As meninas da ginástica artística estreiam na Olimpíada. No judô, chances de medalha para o Brasil com Erika Miranda. Acompanhe também as disputas de basquete, futebol e natação. 

Helô Pinheiro acredita que não desfilou por ser a "coroa de Ipanema"


 

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A verdadeira garota de Ipanema, Helô Pinheiro, se viu no centro de uma polêmica depois que a top Gisele Bündchen desfilou na abertura dos Jogos Olímpicos ao som da canção feita por Vinícius de Moraes para ela, nos anos 60.

Segundo o jornal Extra, a empresária foi questionada por muitos internautas por ela ter ficado de fora do desfile. Ela elogiou a escolha de Gisele para a missão, mas admitiu que esperava que a produção do evento lhe desse a oportunidade de representar a personagem no passado.

"Fiquei triste, mas compreendi, pois agora sou a Coroa de Ipanema que esteve divulgando o nosso país nas décadas de 60 e 70 com o mesmo amor que tenho pelos internautas que me acariciam com suas mensagens. Lembrando que o protagonista deste grande e único evento foi o meu Rio de Janeiro. Tenho orgulho de ser carioca", disse.

Helô, porém, não ficou de fora da Olimpíada. Ela esteve no Maracanã assistindo a cerimônia de abertura e foi uma das estrelas a conduzir a Tocha Olímpica.

 

MSN Notícias

Delação de Otavio Azevedo mata Lindbergh Farias

lindbergh farias cara suja

 

A pedido da Polícia Federal, o ministro Teori Zavascki incluiu no inquérito contra Lindbergh Farias a delação premiada de Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez.

Teori se baseou em parecer favorável da PGR. Lindbergh recebeu da empreiteira R$ 2 milhões em doações de campanha. O repasse foi intermediado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. 

Azevedo confirmou em sua colaboração vários encontros com o petista e disse que o dinheiro repassado a 'Lindinho' era propina pura, puríssima.

 

O Antagonista

Papa envia carta a time de refugiados da Rio 2016

Da Ansa Brasil

Rio de janeiro - A Equipe Olímpica de Refugiados foi apresentada formalmente ao Comitê Olímpico Internacional, formalizando esta iniciativa que tem o apoio da Agência da ONU para Refugiados ( ACNUR / L.Benjamin /

A  equipe  de  atletas  refugiados,  na  apresentação  formal  ao  COI  © ACNUR / L.Benjamin / Direitos reservados

O papa Francisco escreveu uma carta de apoio ao primeiro time de refugiados a disputar uma edição dos Jogos Olímpicos sob a bandeira do Comitê Olímpico Internacional (COI).

A carta, datada de 26 de julho, foi publicada somente neste sábado (6), pela Rádio Vaticano, um dia depois da cerimônia oficial de abertura dos Jogos, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
"Caros irmãos, quero enviar o meu desejo de sucesso a vocês nesta Olimpíada. Que a coragem e a força que cada um carrega dentro de si possam expressar, através dos Jogos Olímpicos, o grito de fraternidade e de paz", disse Francisco. "Que, através de todos vocês, a humanidade compreenda que a paz é possível e que, com a paz, pode-se ganhar tudo. Enquanto, com a guerra, tudo se pode perder.",

Por fim, o papa disse esperar que a "fraternidade" do time de refugiados "faça bem a todos". A equipe de atletas independentes de refugiados é composta por 10 pessoas – seis homens e quatro mulheres. Há dois nadadores sírios, duas judocas congolesas e seis corredores da Etiópia e do Sudão do Sul. Todos foram vítimas de perseguições e tiveram que deixar seus países.
Desde que assumiu a liderança da Igreja Católica, em março de 2013, o papa Francisco se preocupa com a crise de refugiados que atinge o continente europeu e é considerada a pior desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Em sua primeira viagem como papa, Francisco visitou a Ilha de Lampedusa, no Mar Mediterrâneo, no Sul da Itália, onde diariamente desembarcam dezenas de imigrantes e refugiados em travessias ilegais.

 

 

Agência Brasil

Ministro do Esporte faz campanha para incluir jiu-jítsu nas Olimpíadas

Rio de Janeiro - O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, entrega homenagem ao professor Robson Gracie, um dos pioneiros e principais responsáveis pelo desenvolvimento do estilo de arte marcial Jiu Jitsu no Brasil dur

Rio de Janeiro - O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, entrega homenagem ao professor Robson Gracie, um dos pioneiros do Jiu Jitsu no Brasil (Tomaz Silva/Agência Brasil)Tomaz Silva/Agência Brasil

Com o objetivo de divulgar e promover o jiu-jítsu como esporte olímpico no futuro, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, organizou hoje (6) na Casa Brasil, no Pier Mauá, no Rio de Janeiro uma série de atividades com atletas, crianças e jovens de comunidades do Rio de Janeiro, representantes de federações esportivas, entre outros.

"Hoje damos o ponta-pé inicial para esse sonho de tornar o jiu-jítsu um esporte olímpico que, apesar de sua origem oriental, é conhecido como sendo brasileiro", declarou ele, que também é praticante do esporte.

Picciani lembrou que o Brasil hoje é o local com o maior número de praticantes de jiu-jítsu no mundo e que o esporte é praticado em muitos países e em todos os continentes. Ele ressaltou também que o esporte inspirou o MMA. "Essa é uma campanha que tem a cara do Brasil e vamos reunir todas as federações nacionais para pleitear junto ao Comitê Olímpico".

Rio de Janeiro - Praticantes de jiu-jitsu lutam durante evento em homenagem ao professor Robson Gracie, um dos pioneiros dessa arte marcial no Brasil (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - Praticantes de jiu-jitsu lutam durante evento em homenagem ao professor Robson Gracie, um dos pioneiros dessa arte marcial no Brasil Tomaz Silva/Agência Brasil

O professor Robson Gracie, um dos pioneiros e principais responsáveis pelo desenvolvimento do estilo no Brasil foi homenageado no evento. "O jiu-jítsu tem tudo pra ser um esporte olímpico, tem todas as regras, temos competições em mais de 70 países do mundo. Nos Emirados Árabes todos os oficiais têm que ter faixa-preta de jiu-jítsu", disse ele. "Quem inventou o jiu-jítsu foram os monges para se defender e defender a comunidade, sem machucar o oponente", explicou ele.

O professor Gustavo José da Silva Soares Castilho, que é faixa-preta na modalidade, dá aula para cerca de 20 crianças e 20 adultos em Bonsucesso, na zona norte do Rio. Ele levou alguns dos alunos para a apresentação na Casa Brasil. "O jiu-jítsu forma caráter, tira muita criança de caminho ruim, do ócio, além de aprender a se defender", comentou ele ao afirmar que o esporte também mudou muito sua vida: "você fica mais tranquilo, mais tolerante, torna-se uma pessoa mais legal".

As atividades seguem até às 17h e, além de demonstração, a programação traz oficinas e lutas ao longo do dia.

*Acompanhe os destaques deste sábado dos Jogos Olímpicos Rio 2016

*Saiba como são as modalidades disputadas na Rio 2016

 

 

Agência Brasil

Justiça do Rio nega habeas corpus a boxeador acusado de assédio sexual

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O desembargador Wilson do Nascimento Reis negou, na madrugada deste sábado (6), habeas corpus ao boxeador marroquino Hassan Saada, preso na quinta-feira (4). O atleta foi acusado de assédio sexual por duas camareiras que limpavam o quarto dele na Vila Olímpica, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), na decisão, que saiu no plantão judiciário, o desembargador afirma que não encontrou na prisão de Hassan Saada qualquer irregularidade que justificasse o deferimento do habeas corpus.

A prisão temporária de Hassan foi decretada pela juíza Larissa Nunes Saly, do Juizado do Torcedor e Grandes Eventos do TJRJ.

Cambismo

Em outra decisão do Juizado do Torcedor e Grandes Eventos, o juiz Rodrigo Faria de Souza decretou ontem (5) a prisão temporária do irlandês Kevin James Marlen, acusado de venda irregular de ingressos para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, no Maracanã, na zona norte do Rio.

O TJRJ informou que o irlandês foi preso em flagrante no hotel Next Flat, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Uma diligência de agentes da Polícia Civil constatou que ele estava com vários ingressos. No hotel, foram encontradas várias pessoas que confirmaram, em depoimento, estar ali para comprar entradas com o irlandês. Os valores eram superiores aos que estavam impressos nos bilhetes.

“Decreto a prisão preventiva. Inicialmente observa-se que o auto de prisão em flagrante não apresenta qualquer irregularidade, não podendo, assim, ser cogitado o relaxamento de prisão. Ressalte-se que a prisão é legal, e o indiciado foi detido, havendo descrição detalhada da mecânica do evento.”

O juiz determinou ainda busca de novas provas nos pertences do acusado e apreensão do passaporte do irlandês.

 

 

Agência Brasil

 

 

 

Holanda: Pioneering Spirit o Maior Navio do Mundo lançado do porto de Rotterdam

 

 

 

Rússia: Arqueólogos descobrem estela do rei persa Dario I

 

 

 

Rei persa Dario I - A História da Palavra - O Desafio Sem Fim

 

 

Vaias a Temer foram isoladas e não prejudicam imagem do Brasil, diz ministro

Rio de Janeiro - O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, homenageia o professor Robson Gracie, um dos pioneiros e principais responsáveis pelo desenvolvimento do estilo de arte marcial Jiu Jitsu no Brasil na Casa Bra

Rio de Janeiro - O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, em evento para a promoção do jiu-jítsu no BrasilTomaz Silva/Agência Brasil

As vaias ao presidente interino, Michel Temer, na cerimônia de abertura da Olimpíada do Rio de Janeiro foram isoladas e não vão prejudicar a imagem do Brasil no exterior, segundo o ministro do esporte, Leonardo Picciani: "Houve vaias e aplausos, a participação do presidente não durou 30 segundos em uma cerimônia de quatro horas e não houve clima de hostilidade".

O ministro também elogiou a cerimônia de abertura. "A abertura ontem foi extraordinária, à altura das melhores já realizadas em todas as edições dos Jogos Olímpicos, mostrando a capacidade do Brasil de, desde o começo do evento, cumprir bem com suas tarefas", disse ele neste sábado (6) ao participar de uma campanha de divulgação do jiu-jítsu, na Casa Brasil, na zona portuária da cidade.

Picciani fez um balanço positivo do evento até o momento e também elogiou a abertura da prova de ciclismo de estrada, que presenciou na zona oeste do Rio de Janeiro. "O ciclismo de estrada hoje pela manhã começou no horário, tudo transcorreu com perfeição, as pessoas curtindo por toda a cidade. Creio que começamos com o pé direito e iremos assim até o final", declarou.

Às 18h, o ministro participa, também na Casa Brasil, do ritual Huka-Huka e o Bem Viver Indígena. A proposta é, durante as Olimpíadas, resgatar, celebrar e divulgar as culturas dos povos tradicionais, como os Kuikuro, do Parque Nacional do Xingu, em Mato Grosso.

*Acompanhe os destaques deste sábado dos Jogos Olímpicos Rio 2016

*Saiba como são as modalidades disputadas na Rio 2016

 

 

Agência Brasil

 

O Brasil sabe fazer uma festa animada. O que não sabe fazer é um País decente!

Publicado em: Saturday 06 August 2016 — 17:00

Por Rodrigo Constantino

Fonte: GLOBO

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Durante campanha de amamentação, manifestantes criticam plano de saúde popular

 

Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil

Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa de audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais no Senado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, defende a criação de planos de saúde populares como forma de desafogar o SUSMarcelo Camargo/Agência Brasil

A campanha de amamentação lançada hoje (6) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, foi ofuscada por um protesto do movimento Ocupa SUS contra a proposta de criação deplanos de saúde populares. As vaias e palavras de ordem, na Casa Brasil, não permitiram que a fala do ministro pudesse ser ouvida pela plateia que participou da ação que faz parte da 15ª semana mundial da amamentação. O grupo acusa o ministro de tentar privatizar o Sistema Único de Saúde.

Uma das manifestantes, a psicóloga e servidora pública Amanda Almeida, disse que amedida significa desinvestimento no SUS. “É a privatização por dentro do Estado. Lutamos pelo aumento e qualificação do SUS. Ele já falou que o PIB [Produto Interno Bruto] não cabe no SUS, que é importante enxugar o SUS, cada dia ele vem com uma pérola."

Barros chamou o protesto de partidarista e ideológico. "Os planos já existem. A decisão de entrar e sair de um plano é individual. Não vejo essa preocupação com esse plano. O que existe na verdade, neste momento, é uma vontade de contestar tudo, achando que desgastando o governo, haverá possibilidade de reversão no Senado", disse ele ao se referir ao processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, que tramita no Senado.

Para o ministro, que criou na quinta-feira (4) uma equipe de trabalho para estudar o formato de planos de saúde mais baratos, a iniciativa pode ajudar a economizar recursos para a área. "O governo federal tem déficit de R$ 170 bilhões este ano e um de R$ 140 bilhões para o ano que vem. Não é no Tesouro que conseguiremos recursos. Precisamos buscar outras fontes que possam melhorar a qualidade do atendimento", disse ele. "Os planos mais baratos darão acesso a pessoas para consultas e internações que não buscarão no SUS."

Saiba Mais

Aleitamento Materno

O evento faz parte da comemoração da 15ª Semana Mundial de Amamentação, que este ano tem como tema Aleitamento Materno: Presente Saudável, Futuro Sustentável. O Brasil é referência mundial em amamentação e registra altas taxas de aleitamento exclusivo até os seis meses de idade.

O ministro comemorou que o tempo de amamentação aumentou de dois meses e meio para 11 meses. Cerca de 40% das mães brasileiras mantêm hoje amamentação exclusiva até os seis primeiros meses de vida do bebê, o dobro do registrado em países como Estados Unidos e China.

"Temos um número muito positivo em relação aos outros países do mundo, mas vamos melhorar muito, assim como temos conseguido aumentar o número de pratos normais em relação às cesarianas. Temos que investir cada vez mais nas formas mais naturais e tradicionais de criação e fortalecimento das crianças", destacou.

A presidenta do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria, Elsa Giugliani, comparou o aleitamento ao espírito olímpico que preza a fraternidade e a igualdade. "O aleitamento materno é igualitário por ser acessível a todas as camadas sociais, um dos comportamentos positivos de saúde mais frequentes entre os pobres."

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento evita diarreia e infecções respiratórias, pois o leite transmite anticorpos e nutrientes essenciais para o bebê. A OMS afirma ainda que se todos os bebês fossem amamentados até pelo menos o sexto mês, 72% e 57% das internações hospitalares provenientes dessas duas doenças seriam evitadas.

Campanha de HIV
Na parte da tarde, na Casa Brasil, será lançada outra campanha do Ministério da Saúde: a de prevenção ao HIV e à aids e de não discriminação nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Inspirada no emblema dos Jogos Rio 2016, o nome da campanha é #EuAbraço vai até o dia 18 de setembro no Rio e em Salvador.

 

Agência Brasil

 

Handebol feminino do Brasil estreia com vitória sobre a campeã olímpica Noruega

 

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

Brasil vence no handbol a atual campeão olímpica, Noruega, por 31 a 28

Brasil vence no handebol a atual campeão olímpica, Noruega, por 31 a 28Marijan Murat/Agência Lusa/Direitos Reservados

O Brasil estreou hoje (6) no handebol com vitória sobre a atual campeã olímpica, Noruega, com o placar de 31 a 28. A partida começou às 9h30, na Arena do Futuro, no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. O destaque foi a central Ana Paula. 

A Noruega foi a responsável pela eliminação do Brasil nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Londres. No grupo A, além da Noruega, o Brasil encontrará, na primeira fase, Romênia, Espanha, Angola e Montenegro.

>>Veja as modalidades em disputa nos Jogos Olímpicos 2016<<

O Brasil terminou o primeiro tempo em vantagem (17 a 16). No segundo tempo, Ana Paula abriu o placar com arremesso pela lateral. Aos 6 minutos do segundo tempo, a Noruega alcançou o Brasil pela primeira vez no jogo (18 a 18). Um minuto depois, o Brasil retomou a liderança.

A seleção brasileira feminina de handebol busca uma medalha inédita nas Olimpíadas. As meninas do Brasil, que conquistaram o título mundial de 2013, estão entre as favoritas.

Um dos destaques é a ponta direita Alexandra Nascimento, eleita a melhor do Mundo em 2012. O time reúne nomes como o de Ana Paula, que joga como cental e integrou a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de 2008 e 2012, além de ter sido campeã com a seleção em 2013.

Handebol

O handebol estreou para os homens nos Jogos Olímpicos em Berlim 1936, na modalidade de campo, disputado com 11 jogadores por equipe. O esporte logo mudou para os ginásios, tendo uma diminuição para sete jogadores por equipe.

Nos Jogos do Rio, 12 seleções masculinas e 12 femininas disputam o pódio. As equipes serão divididas em dois grupos, jogando entre si. As quatro melhores de cada grupo se classificam para as quartas de final.

>> Acompanhe aqui os jogos da Rio 2016<<

 

Agência Brasil

Começam hoje proibições de propaganda eleitoral no rádio e na TV

urnas biométrica

As eleições minicipais de outubro servirão para a escolha de prefeitos, vice-prefeiros e vereadoresWilson Dias/Agência Brasil

As emissoras de rádio e TV estão proibidas, a partir de hoje (6), de veicular imagens de realização de pesquisa ou de qualquer outro tipo de consulta popular de cunho eleitoral, em que seja possível identificar o entrevistado ou que haja manipulação de dados.

Além disso, segundo a Lei das Eleições, estão vedadas a veiculação de propaganda política e a difusão de opinião de candidato, partido ou coligação que concorrerão às eleições minicipais de outubro, quando serão escolhidos prefeitos, vice-prefeiros e vereadores.

Estão proibidas ainda a transmissão e divulgação de novelas, filmes ou qualquer outro programa que faça crítica ou alusão a candidatos e partidos. A exceção se refere a programas jornalísticos e debates políticos.

A legislação também veda a divulgação de nome de programa que se refira a candidato escolhido em convenção. “Sendo o nome do programa o mesmo que o do candidato, fica proibida a sua divulgação, sob pena de cancelamento do respectivo registro”, destaca a lei.

As regras previstas valem tanto para a programação diária normal quanto para noticiários veiculados em rádio e televisão.

 

Agência Brasil

 

Meninas do vôlei brasileiro passam com tranquilidade por Camarões por 3 a 0

 

A brasileira Natalia Pereira e a camaronesa Stephanie Mogoung disputam a bola na partida em que o Brasil venceu Camarões

A brasileira Natalia  disputa uma bola com a camaronesa StephanieAntonio Lacerda/Lusa/Direitos reservados

Bicampeã olímpica, a equipe de voleibol feminino estreou com tranquilidade hoje (6) nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, vencendo a equipe de Camarões por 3 sets a 0 em apenas 1 hora e 3 minutos.

O resultado já era esperado, já que a equipe de Camarões é formada em sua maioria por atletas amadoras. Apenas cinco jogadoras camaronesas competem em times profissionais de voleibol.

O amadorismo das camaronesas, que se encontram no Brasil desde maio com objetivo de treinar e melhorar o nível do esporte em seu país, refletiu-se nas estatísticas do jogo. A maior parte dos pontos marcados pelo Brasil, 18, foram concedidos por erros das adversárias.

Dominando a partida, as brasileiras chegaram a perder o foco e aliviar o ataque no segundo set, permitindo às camaronesas se aproximarem no placar. O Brasil chegou a ficar apenas um ponto à frente, com 19 a 18, mas logo conseguiu impor sua superioridade.

As parciais foram de 25 a 14, 25 a 15 e 25 a 13.

Em busca do tri

Campeãs nos Jogos de Pequim, em 2008, e de Londres, em 2012, as brasileiras tentam conquistar em casa o tricampeonato olímpico. A única equipe a conseguir o ouro três vezes seguidas foi a de Cuba, em 1992, 1996 e 2000.
O próximo jogo do Brasil na fase preliminar será contra a Argentina, na segunda-feira (8), às 20h30. A chave do Brasil conta ainda com Coreia do Sul, Japão e Rússia.

A Coreia do Sul derrotou o Japão na manhã deste sábado, por 3 sets a 1, com parciais de 25 a 19, 15 a 25, 17 a 25 e 21 a 25.

O texto foi ampliado às 17h09

<< Acompanhe os destaques deste sábado da Rio 2016 >>

 

Agência Brasil

 

Esgrima: brasileira é eliminada, mas chega ao melhor resultado do país

 

Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil

A esgremista italiana naturalizada brasileira Nathalie Moellhausen foi eliminada na prova de espada individual, mas chegou ao melhor resultado brasileiro feminino da história do esporte em Jogos Olímpicos

Rio de Janeiro – A esgremista italiana naturalizada brasileira Nathalie Moellhausen foi eliminada na prova de espada individual, mas chegou ao melhor resultado brasileiro feminino da história do esporte em Jogos OlímpicosFlávio Florido/Divulgação COB

A esgremista italiana naturalizada brasileira Nathalie Moellhausen foi eliminada na prova de espada individual, hoje (6), mas chegou ao melhor resultado brasileiro feminino da história do esporte em Jogos Olímpicos.

Na estreia da esgrima nos jogos, Nathalie chegou às quartas de final, mas perdeu para a francesa Lauren Rembi, por 15 a 12. Nas oitavas de final, Nathalie vendeu a francesa Marie-Florence Candassamy, por 15 a 12.

A brasileira Rayssa Costa também participou da prova de espada individual. Rayssa venceu a primeira disputa contra Tiffany Géroudet, da Suíça, por 15 a 13. Na segunda fase, porém Rayssa perdeu para Sarra Besbes, da Tunísia, por 15 a 8.

>> Acompanhe os destaques deste sábado dos Jogos Olímpicos Rio 2016

A primeira vez que o Brasil enviou representantes da esgrima para uma edição olímpica foi em Berlim, em 1936, com 11 atletas. Desde então, o Brasil sempre participa da modalidade em Jogos Olímpicos.

Nesta Olimpíada, o Brasil terá a maior delegação de esgrima da história, com 13 representantes: Nathalie Moellhausen (espada individual e equipe), Amanda Simeão (espada individual e equipe), Rayssa Costa (espada individual e equipe), Taís Rochel (florete individual), Bia Bulcão (florete individual), Marta Baeza (sabre individual), Renzo Agresta (sabre individual), Nicolas Ferreira, (espada individual e por equipes), Athos Schwantes (espada individual e equipes), Guilherme Melaragno (espada individual e equipes), Guilherme Toldo (florete individual e equipes), Henrique Marques (florete individual e equipes) e Ghislain Perrier (florete individual e equipe).

O mais experiente do grupo é Renzo Agresta, 22º no ranking mundial. O paulistano participa pela quarta vez de uma olímpiada e compete no Rio no dia 10 de agosto. Nos Jogos Pan-americanos de Toronto, Renzo conquistou a medalha de bronze.

 

Agência Brasil

 

Com segurança reforçada, jogo entre EUA e França no Mineirão é tranquilo

 

Léo Rodrigues – Correspondente da Agência Brasil

Torcedores chegam ao Mineirão para a partida de futebol feminino entre Estados Unidos e França

Torcedores chegam ao Mineirão para a partida de futebol feminino entre Estados Unidos e França Léo Rodrigues/Agência Brasil

Com atenção redobrada pelo fato de as delegações de Estados Unidos e França serem consideradas visadas por possíveis tentativas de ataques terroristas, a partida de hoje (6) entre as seleções de futebol feminino dos dois países foi marcada pela tranquilidade, descontração da torcida e pela homenagem ao compositor e cantor mineiro Vander Lee, que faleceu ontem (5).

No intervalo, o sistema de som do estádio tocou a música Galo e Cruzeiro, do compositor, que fala do romance entre um homem e uma mulher que torcem para times rivais. Para o psicólogo Thiago Lucas de Andrade a homenagem foi justa. "Eu sou metaleiro, mas gosto muito de poesia e ele tem músicas bonitas. Há muita gente no mundo querendo passar a perna nos outros e ele era diferente, era um cara que semeava amor. Fiquei sentido. Morreu muito cedo".

O primeiro gol da partida, que começou às 17h, foi no segundo tempo e quem balançou a rede foi os Estados Unidos, com a armadora Carli Lloyd. O placar de 1 a 0 confirmou o favoritismo das norte-americanas, que chegaram à segunda vitória na competição. Desde que o futebol feminino foi incluído nas Olimpíadas, em 1996, os Estados Unidos só não venceram em uma edição. Em 2004 e 2008, o ouro foi conquistado após superar o Brasil na final.

A qualidade técnica do jogo agradou Thiago Lucas de Andrade. "Não estava torcendo pra ninguém. Vim apreciar o futebol e saí satisfeito. As meninas jogam muito, principalmente a zagueira e capitã francesa Wendie Renard. Mais uma vez se comprova que futebol não tem lógica. A França foi superior e perdeu, mas o jogo foi muito bom", avaliou.

A partida também foi marcada pelo ânimo dos torcedores, que se divertiam com constantes "olas". Grande parte dos presentes voltou a pegar no pé da goleira norte-americana Hope Solo, gritando "zika" toda vez que ela ia chutar a bola. O episódio já havia acontecido na última quarta-feira (3), no confronto entre Estados Unidos e Nova Zelândia.

A brincadeira é uma resposta à foto que Hope Solo postou nas redes sociais antes de vir ao Brasil, vestindo uma máscara de grandes proporções para se proteger do mosquito Aedes aegypti, transmissor da zika, dengue e febre chikungunya. A engenheira química Marina Ulisses, que torcia para a França, se divertiu com o episódio: "Eu confesso que descobri o motivo só no meio do jogo. Mas aí eu também entrei na brincadeira e peguei no pé dela". A pressão da torcida, no entanto, não surtiu efeito. Com boas defesas, a goleira teve atuação de destaque e não deixou o ataque francês marcar.

Segurança

A segurança nos arredores do Mineirão foi reforçada para a partida entre Estados Unidos e França

A segurança nos arredores do Mineirão foi reforçada para a partida entre Estados Unidos e FrançaLéo Rodrigues/Agência Brasil

A partida era considerada sensível pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), uma vez que Estados Unidos e França estão entre os países que sofrem frequentes atentatos terroristas. No mês passado, Em Nice, na França, um terrorista dirigiu um caminhão sobre o público que assistia à queima de fogos em comemoração à data nacional do país, 14 de Julho, quando celebram o dia da Queda da Bastilha. O episódio deixou 85 pessoas mortas. O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a autoria do ato.

Apesar da preocupação, a Polícia Militar não registrou nenhuma ocorrência no Mineirão e arredores, onde atuam cerca de 2 mil policiais. Outros 7 mil estão mobilizados em outras partes da capital.

A organização ainda não divulgou o número de presentes, mas o público foi baixo e apenas o anel inferior do estádio estava ocupado por torcedores. De acordo com a prefeitura de Belo Horizonte, até o dia 21 de julho foram vendidos 6.097 ingressos, cerca de um décimo da capacidade do estádio, que é de aproximadamente 60 mil pessoas.

O torcedor Thiago Lucas de Andrade elogiou a segurança. "Eu estava comentando mais cedo que não há como ter atentado aqui. Eu tomei duas revistas completas para entrar no estádio, como nunca tinha tomado na vida. Há policiamento ostensivo. Eu me senti totalmente seguro".

A atuação da Polícia Militar também foi avaliada positivamente pela advogada Marcela Carvalho Viegas. "Fizeram um isolamento adequado do perímetro. Foi feito um bom monitoramento". Ela saiu satisfeita não apenas com a organização, mas também com o resultado. Com camisa da seleção brasileira e a cara pintada com a bandeira dos Estados Unidos, a torcedora não escondia sua preferência.

"Eu sou fã dos Estados Unidos porque eles dão um incentivo muito grande ao esporte. Isso falta no Brasil". E se as brasileiras forem as adversárias? "Aí vai complicar. Mas acho que é Brasil, não tem como, não é? O coração fala mais alto", confessou.

Após a partida entre Estados Unidos e França, Colômbia e Nova Zelândia se enfrentam no Mineirão, às 20h. As quatro seleções estão no Grupo G.

 

Agência Brasil

 

 

Atleta paralímpico sul-africano está na cadeia após assumir ter matado a namorada http://glo.bo/2aS4O6H ‪#‎GloboNews‬

Oscar Pistorius sofre ferimentos no pulso na prisão, mas nega tentativa de suicídio

G1.GLOBO.COM

 

Brasil ganha primeira medalha na Olimpíada do Rio: http://glo.bo/2aDenK4

Felipe Wu leva a prata no tiro com pistola de ar

G1.GLOBO.COM

 

No Parque Olímpico, a espera na fila chegou a duas horas. Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse que vai colocar mais voluntários para agilizar entrada e saída dos jogos. http://glo.bo/2b395Gc

Comitê Rio 2016 pede desculpas por filas e promete que problema vai ser resolvido

G1.GLOBO.COM

 

Segundo os ministros Alexandre de Moraes, Raul Jungman e Sérgio Etchegoyn, nenhum incidente grave foi registrado. http://glo.bo/2baJuIM

Ministérios avaliam bem o começo da Olimpíada

G1.GLOBO.COM

 

Hassan Saada foi preso na quinta (4) por suspeita de estuprar duas camareiras brasileiras na Vila dos Atletas. O boxeador está preso temporariamente no presídio de Bangu, na Zona Oeste:http://glo.bo/2aZbcfh

Justiça do Rio nega habeas corpus a boxeador marroquino suspeito de assédio sexual

G1.GLOBO.COM

 

Ainda tem gente procurando um lugar para aproveitar os Jogos Olímpicos.http://glo.bo/2aurS9b

Taxa de ocupação dos hotéis do Rio é de 93% durante a Olimpíada

G1.GLOBO.COM

 

Região no Porto Maravilha é um dos lugares mais agitados do momento e tem uma programação especial. http://glo.bo/2aulI9c

Boulevard Olímpico é um dos destaques do Rio durante os Jogos

G1.GLOBO.COM

 

Primeiro sábado olímpico tem filas nos acessos e nas lanchonetes

 

Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil

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O público que foi aos locais de competição no primeiro dia após a abertura da Rio 2016 enfrentou grandes filas para entrar no Parque Olímpico e na arena do vôlei de praia, em Copacabana. Hoje (6) foi o primeiro dia em que foram disputadas dezenas de provas nas quatro grandes áreas de competição: Deodoro, Barra, Copacabana e Centro.

As filas ocorriam principalmente antes dos procedimentos de segurança, que incluem revista e inspeção de bolsas e mochilas no equipamento de raio X. O problema foi verificado principalmente de manhã. Na parte da tarde, os acessos no Parque Olímpico fluíam com mais rapidez.

A professora Alexandra Robaina, mesmo morando na Barra Tijuca, não conseguiu chegar à Arena do Futuro a tempo de ver o início do jogo de handebol feminino entre Brasil e Noruega. Com uma amiga, ela conta ficou cerca de uma hora e meia na fila. "A confusão era antes mesmo da revista. Era uma fila da fila, no primero acesso", conta ela.

Apesar de ter achado o jogo "incrível" e a arena "linda", Alexandra disse que não conseguiu comprar lanches ou bebidas no parque. "Lá dentro da arena também tinha muita fila para comprar as coisas. Até desisti."

O advogado Marcos Kalil também deparou com uma grande fila quando chegou ao parque, mas, após um tempo de espera, percebeu que outros acessos estavam abertos e vazios, e ninguém direcionava o público para usá-los. "Só quando a gente entrou é que os voluntários começaram a chamar as outras pessoas para entrarem também".

Satisfeito com a competição de ginástica artística e com a pontualidade do evento, ele também se queixou de filas nas lanchonetes. "Fiquei 40 minutos para comprar uma água. Quando saímos da arena, às 13h, fomos à praça de alimentação e não estavam vendendo comida. Só tomei um sorvete, e a fila também estava gigantesca."

Filas longas fizeram a bancária Fabiana Salles perder a primeira partida de vôlei de praia, em Copacabana. Ela chegou à arena meia hora antes do início da prova, às 9h30, e demorou cerca de uma hora para entrar no estádio. Segundo Fabiana, a fila cresceu rapidamente e passou do Hotel Copacabana Palace, a cinco quarteirões de distância. Na espera, foi preciso aguardar sob o sol e na areia para entrar no estádio. "Estava muito calor, muito sol. E muita gente chegou em cima da hora. De repente, a fila ficou enorme", contou Fabiana, que conseguiu ver o jogo da dupla brasileira,  a segunda do dia.

Dentro do estádio, Fabiana disse que não enfrentou filas anormais para comprar bebidas. O relato é o mesmo que o do advogado Sergio Maurício, que encontrou as lanchonetes bem cheias, mas com filas "razoáveis" no Maracanãzinho, onde assistiu ao vôlei. "Eu preferi ir durante o primeiro set de uma das partidas, então, foi rápido".

Sérgio Maurício também não teve problemas para entrar e disse que seu acesso ao estádio foi agilizado porque estava sem mochila. "Um colaborador apareceu com um megafone e chamou para uma fila especial, o que acabou me beneficiando."

A assessoria de imprensa do Comitê Rio 2016 afirmou que o problema que causava as filas já foi solucionado e pediu desculpas pelo ocorrido.

 

Agência Brasil

 

 

Dupla brasileira Alison e Bruno vence Canadá no vôlei de praia masculino

 

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

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O Brasil estreou hoje (6) no vôlei de praia masculino com vitória sobre os canadenses. A dupla Alison Cerutti e Bruno Schmidt venceu Josh Binstock e Samuel Schachter por 2 sets a 0. No primeiro set, os brasileiros venceram por 21 a 19 e, no segundo, por 22 a 20. 

O jogo começou às 11h, na Arena Vôlei de Praia, em Copacabana. Antes, às 10h, também pelo Grupo A, a Itália venceu a Áustria por 2 a 0. O Brasil enfrenta a Áustria segunda-feira (8), às 15h30.

O esporte faz parte dos Jogos Olímpicos desde Atlanta 1996. No Rio 2016, os torneios de duplas masculinas e femininas de vôlei de praia ocorrem nas areias de Copacabana, zona sul da cidade.

 

Agência Brasil

 

 

Bárbara e Ágatha vencem República Tcheca no vôlei de praia por 2 a 1

 

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

Na estreia do vôlei de praia, as brasileiras Ágatha Bednarczuk e Bárbara Seixas de Freitas venceram a dupla Barbora Hermannová e Marketa Sluková, da República Checa, por 2 sets a 1. A dupla brasileira foi campeã mundial no ano passado.

O jogo começou apertado, com equilíbrio de pontos, empates e breves momentos de vantagem para ambas duplas. O primeiro set foi das checas, que venceram por 21 a 19. No segundo, o plancar manteve-se apertado, mas, com a ajuda da torcida, que chegou a ficar de pé, o Brasil venceu por 21 a 17. No terceiro set, as brasileiras abriram vantagem e venceram por 15 a 11. 

O jogo começou às 15h30, na Arena Vôlei de Praia, em Copacabana.

Na segunda-feira (8), às 11h, Ágatha e Bárbara enfrentam a dupla argentina Ana Gallay e Georgina Klug. Mais cedo, neste sábado, a dupla de vôlei de praia masculino Alison Cerutti e Bruno Schmidt garantiu a vítória contra o Canadá por 2 sets a 0.

Vôlei de praia

O esporte é uma variação do vôlei de quadra e foi criado em 1895, nas areias da Califórnia, nos Estados Unidos. No Brasil, o vôlei de praia, que era praticado de forma amadora desde a década de 1930, teve seu primeiro campeonato mundial disputado nas areias de Ipanema, no Rio de Janeiro, em 1987. Em 1996, nos Jogos de Atlanta, Estados Unidos, a modalidade tornou-se oficialmente um esporte olímpico.

O esporte distribui seis medalhas, três para duplas femininas e três para as masculinas. Os brasileiros Emanuel e Ricardo (um ouro, uma prata e um bronze, cada um) e as norte-americanas Kerri Walsh e Misty May (três ouros, cada uma) são os principais medalhistas da modalidade em Jogos Olímpicos.

 

Agência Brasil

Correios contratam 2 mil pessoas para reforçar apoio logístico aos Jogos

Mais de mil pessoas foram contratadas pelos Correios, o operador logístico oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Do trabalho de armazenamento, transporte e entrega trabalham ainda cerca de 300 empregados da empresa.

“Essas pessoas serão desmobilizadas após a operação. O que fica são cerca de 280 a 300 empregados que ganharam conhecimento durante este período e que serão utilizados nas nossas operações de logística daqui para frente”, disse o vice-presidente de logística dos Correios, José Furian Filho, em entrevista, hoje (6), no Rio Media Center, na Cidade Nova, região central do Rio.

Furian afirmou que todos os itens que compõem a mobília nos apartamentos da Vila dos Atletas, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, foram transportados pela empresa, inclusive as roupas de banho e de cama. A aquisição dos produtos ficou a cargo do Comitê Organizador Rio 2016.

“A totalidade dos itens será recolhida e dada a destinação. Alguns voltam para as suas origens, porque são locados, e outros serão destinados como doação para órgãos de governo, prefeituras, de estado e ministério. O Correio vai fazer a operação de retorno”, adiantou.

O vice-presidente de logística dos Correios disse que empresa conta com mais de dois mil profissionais no serviço, A maior parte é de terceirizados

O vice-presidente de logística dos Correios, José Furian FilhoCristina Indio do Brasil/Agência Brasil

O vice-presidente informou que os Correios são a primeira empresa de governo e operador de correio designada para a operação de logística de Jogos Olímpicos. Nos eventos anteriores, o serviço sempre foi feito por um operador privado. Por isso, em função da estratégia de negócios da estatal brasileira, não seria permitido, que, no Brasil, outro operador internacional fizesse a operação. “Na nossa estratégia está a internalização. Para o correio brasileiro era fundamental demonstrar a capacidade que nós temos de fazer operações complexas e de grande volume”, disse. “A logística está no DNA dos Correios. É o que fazemos no nosso dia a dia”, afirmou.

Como exemplo da capacidade dos Correios em fazer a logística dos jogos, Furian Filho citou a distribuição de 150 milhões de livros do FNDE, do Ministério da Educação, para 150 mil escolas nos 5565 municípios do Brasil. “Quem faz uma operação dessa envergadura tem capacidade de fazer operação logística dos jogos que depende de muito cuidado para que cada elemento seja colocado no seu devido lugar no tempo correto”, ressaltou.

Paralímpicos

O esquema para atender os Jogos Olímpicos também já está com o planejamento preparado. “Para os Jogos Paralímpicos basicamente é a adaptação das arenas, porque sofrem modificações. A maior parte das atividades ocorrem depois dos jogos por causa da retirada dos produtos. Não há diferença do que foi feito até aqui”.

O executivo lembrou que a empresa patrocina há 25 anos a Confederação de Desportos Aquáticos. Os atletas da natação também tem patrocínio da estatal. O do tênis começou em 2008. A partir de 2012, o handebol, que hoje venceu a Dinamarca por 31 a 28, passou a ter o apoio.

“Essa é missão dos Correios: ajudar o esporte brasileiro por meio de patrocínio. Também nestes patrocínios, nós exigimos uma contrapartida social, ou seja, que cada confederação aplique parte dos recursos em atividades sociais”, disse. Furian afirmou que os recursos são usados na formação de jovens atletas de comunidades de renda mais baixa.

Privatização

Sobre a possibilidade de privatização da empresa. O vice-presidente disse que está é uma decisão de governo e não diz respeito à diretoria dos Correios. “O governo tem que avaliar a situação de governo, inclusive, não só a situação de Correio e tomar a sua decisão. O que posso dizer é que a indústria postal, não só no Brasil, como no mundo inteiro, é uma indústria de grande atividade e grande potencial. Como falamos em logística, a maior parte dos correios de governos são utilizados pelo próprio governo como estrutura para suas atividades e ou necessidades”, indicou.

Além disso, lembrou que os Correios são a única empresa presente fisicamente nos 5565 municípios do Brasil. “Temos um papel social relevante, porque em quase 2 mil cidades deste país, só o Correio está presente e só o Correio oferece, por exemplo, serviços bancários a essas populações. O Correio é um agente integrador. A decisão de privatizar ou não ou que modelo de privatização pode ser feito cabe exclusivamente ao presidente da República, ao governo federal”, acrescentou.

 

Agência Brasil

 

Esporte é ferramenta na luta por igualdade de gênero, diz ONU Mulheres

 

Isabela Vieira – Repórter da Agência Brasil

Meninas que praticam esportes estudam por mais tempo e têm menos chance de ter uma gravidez precoce, afirma a Organização das Nações Unidas (ONU) para as Mulheres. A entidade reuniu hoje (6) adolescentes, ex-atletas e executivas do Comitê Olímpico Internacional (COI), no Rio de Janeiro, para discutir o papel do esporte no empoderamento de jovens.

Segundo a ONU Mulheres, apesar do poder de incentivar a auto-estima, confiança e resistência, na adolescência, período em que meninas procuram se encaixar na cultura e tradições locais, metade abandona o esporte nesse período, índice 6 vezes maior que entre os meninos.

Foi o que quase aconteceu com Marcelly Vitória de Mendonça, de 16 anos, que treina handebol, no projeto Uma Vitória Leva à Outra, desenvolvido pela ONU Mulheres, no Rio.

Moradora de Cidade de Deus, uma comunidade pobre no Rio, por causa de dificuldades financeiras e de outros interesses, ela quase desistiu. Foram as colegas de time e o técnico de handebol que a encorajaram a permanecer no projeto, exaltando seu potencial como atleta e buscando apoio para que fosse às aulas. “Cheguei a sair, mas meu treinador conseguiu passagens [de ônibus] para ir e, assim, decidi ficar”, disse a moça, que tem mais de 1,7 metros e mora com a mãe e mais cinco irmãos. “Olha, minha mãe é sozinha, as contas são apertadas”, disse.

Buscar apoio nas amigas mais próximas, nos momentos difíceis, e cobrar políticas públicas de esporte são medidas importantes para incentivar que mais meninas pratiquem esportes, afirmou Donna De Varona, ex-nadadora olímpica, que participou do evento.

Assessora do Comitê Olímpico Internacional (COI) para igualdade de gênero e uma referência mundial no tema, de Verona ressaltou que as mulheres ainda lutam pelas mesmas condições de igualdade no esporte, como apoio para treinamento e cargos nas organizações. Ela acredita que muito já foi feito para que as atletas atuais tenham melhores condições que as antecessoras. 

A norte-americana citou a luta, em seu país, para que universidades recebessem atletas mulheres, oportunidade dada somente aos homens. “Foi preciso passar uma lei”, disse. "A medida abriu as portas para que pudéssemos ser advogadas, médicas, executivas e atletas. Sou muito orgulhosa de que Nawal [El Moutawakel], possa ir para os Estados Unidos treinar”, lembrou, sobre a atual vice-presidenta do COI e ex-corredora olímpica, que frequentou a Universidade Estadual de Iowa.

No evento, a primeira mulher a integrar o Comitê Executivo da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Lydia Nsekera, que foi presidente da associação no Burundi, aproveitou para passar um recado às mães de meninas: “Da mesma maneira que vocês levam suas filhas à escola, levem para o esporte. Elas podem ser atletas, quando jovens, mas também aprender a ocupar vagas administrativas mais tarde como executivas, ajudando a sociedade com mais mulheres em posições importantes no esporte e dando exemplo para que outras ocupem espaços na política”.

No Rio, o programa Uma vitória leva à outra oferece, duas vezes por semana, além de práticas esportivas, aulas de liderança, saúde e direitos sexuais e reprodutivos, combate à violência de gênero, educação financeira e planejamento para meninas entre 10 e 18 anos. É realizado em 16 das 22 vilas olímpicas da cidade do Rio. A ideia é alcançar 2,5 mil jovens até 2017.

 

Agência Brasil

 

 

Público enfrenta sol forte para acompanhar o futebol feminino em São Paulo

 

Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil

O movimento era intenso, mesmo sob sol forte, do lado de fora da Arena Corinthians, na zona leste da capital paulista, antes dos dois jogos do futebol feminino olímpico disputados hoje (6). Às 15h, entraram em campo Canadá e Zimbábue e, às 18h, a Alemanha enfrenta a Austrália.

Entre os torcedores consultados pela reportagem, a maioria aposta na vitória do Canadá e da Alemanha. A preferência da torcida, no entanto, foi a camisa verde e amarelo da seleção brasileira, mas havia também um grande número de torcedores vestindo a camisa do Corinthians.

Os termômetros próximo ao estádio registravam 30 graus Celcius (°C), com umidade do ar variando entre 36% e 30%. Neste sábado, a cidade entrou em estado de atenção pela baixa umidade relativa do ar.

>> Acompanhe os destaques deste sábado nos Jogos Olímpicos

Mesmo sob o sol forte, Flávia Horta e a esposa não deixaram de levar o pequeno Miguel, de 11 meses, para um estádio de futebol pela primeira vez. Elas chegaram à Arena Corinthians de carro e consideraram boa a organização para o jogo.

Mirna Xavier Dias também foi com o marido e o filho de 7 anos para assistir aos dois jogos. Os três moram em Itaquera, bem próximo ao estádio, e foram a pé. "Como aqui é família são-paulina, a agente nunca tinha vindo ao estádio do Corinthians. Mas é a nossa oportunidade de conhecer", disse ela.

Rafael Zardo e a esposa também querem assistir aos dois jogos. Eles utilizaram o trem expresso que saiu da Estação da Luz, no centro, até a Arena Corinthians, percurso feito em 19 minutos. "Foi fácil, estava um pouco cheio, mas estava bem organizado", avalia.

Para quem ainda vai se deslocar à Arena Corinthians, a recomendação do Comitê Olímpico é deixar em casa objetos perigosos como tesouras, canivetes, facas, lâminas de barbear, punhais, agulhas, armas de fogo (mesmo de brinquedo ou réplicas), produtos químicos, inflamáveis e vidro. Também não é permitida a entrada com bebidas, alcoólicas ou não.

>> Conheça as modalidades dos Jogos Olímpicos Rio 2016

 

Agência Brasil

 

 

No entanto, time carioca pode perder posição ainda neste domingo, que terá mais jogos http://glo.bo/2b3Mmv7 ‪#‎GloboNews‬

Flamengo vira líder do Brasileirão após vencer o Atlético-PR com gol de Mancuello

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Votação é um teste para a junta militar que controla o país desde 2014, quando tomaram o poder através de um golpe de estado:http://glo.bo/2aE3XXH ‪#‎GloboNews‬

Tailandeses vão às urnas para referendo que pode definir adoção de nova constituição

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Médico cirurgião plástico faleceu em casa, no Rio, de parada cardíaca:http://glo.bo/2aqq9WN

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Brasil conquista primeira medalha na Rio 2016; veja resultados de sábado

 

Maiana Diniz – Repórter da Agência Brasil

O atleta do Exército Felipe Almeida Wu, de 23 anos, alcançou a medalha de prata na prova de pistola de ar 10 metros

O atleta do Exército Felipe Almeida Wu, de 23 anos, alcançou a medalha de prata na prova de pistola de ar 10 metros Valdrin Xhemaj/Agência Lusa/Direitos Reservados

O Brasil conquistou hoje a primeira medalha na 31ª edição dos Jogos Olímpicos, no tiro esportivo. Felipe Wu levou a medalha de prata na categoria pistola de ar 10m, 96 anos depois do título olímpico de Guilherme Paraense, nos Jogos da Antuérpia, em 1920.

Sobre a quebra do tabu quase centenário e a volta do tiro esportivo ao quadro de medalhas, Wu celebrou: “Demorou, mas pelo menos a partir de agora as pessoas lembrarão da medalha de 2016, e não mais daquelas que conquistamos em 1920”. Embora sua especialidade seja a prova em que foi vice-campeão, Felipe Wu ainda compete na pistola 50m, com classificatória na quarta-feira (10), a partir das 9h. A final acontece no mesmo dia, às 12h.

Ginástica Artística

Os ginastas Arthur Zanetti, Diego Hypólito, Sérgio Sasaki, Francisco Barreto e Arthur Nory formam a primeira equipe da ginástica artística masculina brasileira a representar o país em uma olimpíada. Hoje, eles conquistaram mais um feito e foram classificados para a final olímpica por equipes.

Natação

Os atletas Felipe França e João Gomes Junior fizeram a torcida vibrar hoje no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos no primeiro dia de eliminatórias da modalidade 100m peito e conquistaram vagas na semifinal desta noite.

Vôlei

O Brasil teve bons resultados no vôlei. As meninas do vôlei de quadra derrotaram o time do Camarões por 3 sets a 0. As brasileiras voltam à quadra na segunda, contra a equipe argentina.

O resultado no vôlei de praia das brasileiras Ágatha Bednarczuk e Bárbara Seixas de Freitas contra a dupla da República Tcheca também foi positiva: 2 sets a 1 para o Brasil.

A dupla de vôlei de praia masculino, Alison Cerutti e Bruno Schmidt, também foi vitoriosa. Os brasileiros venceram do Canadá por 2 sets a 0.

Futebol feminino

A equipe feminina de futebol do Brasil derrotou o time sueco hoje por 5 a 1 no Estádio do Engenhão, no segundo jogo da seleção brasileira na Rio 2016. Com a goleada, as meninas garantiram a classificação para a próxima rodada da competição.

Pólo aquático

A seleção masculina de polo aquático ganhou da Austrália por 8 pontos a 7 e termina a primeira rodada da competição na liderança do Grupo A, ao lado do time grego.

Basquete

A equipe feminina de basquete perdeu de 66 a 84 para o time da Austrália.

Judô

A expectativa alta sobre os judocas Sarah Menezes, na categoria até 48 kg, e Felipe Kitadai, na categoria até 60kg, não se concretizou e os atletas deixaram a Rio 2016 sem medalhas.

Boxe

O boxeador Michel Borges estreou hoje na Rio 2016 e venceu o camaronês Hassam N'Jikam e foi classificado para as quartas de final da categoria meio-pesado.

Rugby

A seleção feminina de rugby do Brasil foi derrotada hoje por 38 a 0 pelo Canadá, na segunda partida da equipe na Rio 2016. O primeiro jogo foi contra a Grã-Bretanha também foi desfavorável para o Brasil.

Acompanhe os destaques deste sábado nos Jogos Olímpicos

 

Agência Brasil

 

 

Em Brasília, mães participam da Hora do Mamaço para incentivar aleitamento

 

Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil

Brasília - Na 15 Semana Mundial de Amamentação, grupo de mães se reúne em Brasília para amamentar seus bebês simultaneamente em público e, com isso, chamar a atenção para a importância de amamentar (Valter

Brasília - Na 15ª Semana Mundial de Amamentação, grupo de mães se reúne em Brasília para amamentar seus bebês simultaneamente em público e, com isso, chamar a atenção para a importância de amamentarValter Campanato/Agência Brasil

Em comemoração à Semana Mundial de Aleitamento Materno de 2016, cerca de 100 pessoas participaram hoje (6), em Brasília, da Hora do Mamaço, evento que reúne mães e seus bebês para mostrar que amamentar é um ato natural. O movimento surgiu na França em 2006 durante um encontro de mães que tiveram a ideia de amamentar simultaneamente seus bebês e chegou ao Brasil em 2012, durante as comemorações da Semana Mundial do Aleitamento Materno.

Brasília - A educadora perinatal e doula Bianca Puglia fala sobre o mamaço em Brasília, por ocasião da 15 Semana Mundial de Amamentação (Valter Campanato/Agência Brasil)

Brasília - A educadora perinatal e doula Bianca Puglia fala sobre o mamaço em Brasília, por ocasião da 15ª Semana Mundial de Amamentação (Valter Campanato/Agência Brasil)Valter Campanato/Agência Brasil

No mesmo horário, em diversas cidades do país e do mundo, mães se reúnem em locais públicos para amamentarem seus bebês, após mobilização em redes sociais. A doula e educadora perinatal Bianca Puglia, organizadora do evento em Brasília, disse que o objetivo é estimular a amamentação e conscientizar a sociedade que amamentar é um ato natural. “A ideia é tirar esse ranço de que amamentar tem que ser com um paninho, em área isolada. Não é um ato vergonhoso. É natural do ser humano”, disse.

A psicóloga Ana Clara Mendes, 32 anos, participou do evento e disse que já sofreu discriminação ao amamentar em um restaurante. Ela conta que percebeu olhares e comentários de alguns homens. “Meu marido ouviu um deles falando: 'Se fosse minha mulher...'”, contou Ana Clara, mãe da Beatriz de 10 meses.

Para Ana Clara, é importante participar do evento para conversar com outros pais e também para valorizar o aleitamento materno. “Em alguns lugares a gente acaba sendo julgada e há pessoas que perguntam até quando vou amamentar meu filho. É até a idade que a gente quiser”, disse Ana Clara, que foi uma das mães que expuseram produtos relacionados à maternidade e aos bebês e participaram do encontro.

A funcionária pública Cléa Salles, 36 anos, levou a filha de quatro anos e o filho de um mês para o evento. Ela contou que a primogênita mamou até um ano e oito meses e destacou que amamentar é bom para a saúde do bebê. “A imunidade do bebê fica melhor. É simples, natural, não precisa levar comida ao sair”, disse.

No Distrito Federal, estão marcados outros cinco mamaços: no Jardim Botânico de Brasília (12/8), na Praça da Igreja Matriz de Planaltina (14/8), no Parque Jequitibás em Sobradinho (17/8), na Praça do Relógio, em Taguatinga (18/8) e no Pontão do Lago Sul (27/8).

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Brasília - A educadora perinatal e doula, Bianca Puglia, fala sobre o mamaço, onde um grupo de brasilienses se reúne para amamentar seus bebês simultaneamente, em público, e, com isso, chamar a

 

Agência Brasil

 

Número de atletas militares brasileiros nos Jogos é o maior da história

 

Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil

O atleta do Exército Felipe Almeida Wu, de 23 anos, alcançou a medalha de prata na prova de pistola de ar 10 metros

O atleta do Exército Felipe Almeida Wu, de 23 anos, alcançou a primeira medalha para o Brasil, de prata, na prova de pistola de ar 10 metros Valdrin Xhemaj/Agência Lusa/Direitos Reservados

Os Jogos Rio 2016 têm o maior número de atletas militares brasileiros da história das Olimpíadas. São 145 atletas, entre os 465 que integram a delegação, com a perspectiva de conquistar dez medalhas, em 27 modalidades esportivas. Na Olimpíada de Londres, em 2012, de uma delegação de 259 atletas, 51 eram militares, que competiram em 12 modalidades, entre elas atletismo, esgrima, tiro, natação, pentatlo, judô é taekwondo. Naquele ano, eles conseguiram 5 medalhas, incluindo a de ouro da judoca Sarah Menezes. Nos jogos atuais, no Brasil, só no judô 100% dos atletas são militares, sendo sete homens que integram o quadro temporário do Exército e sete mulheres que são da Marinha.

“Tenho esperança de medalhas em todas, mas se tivesse que apontar as modalidades em que nós temos expectativas mais favoráveis, eu diria, vela, judô, no tiro e vôlei de praia”, disse àAgência Brasil o diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, almirante Paulo Zuccaro. “Agora diversificamos e estamos presentes em outras modalidades”

O diretor afirmou que o número de militares nos Jogos de 2016 foi além da expectativa. “Tínhamos que ter colocado 100 atletas na delegação e ultrapassamos em 45% esta meta, que já era ambiciosa. Estamos muito felizes e é um indicador claro do sucesso do nosso programa. É a qualidade deste programa que permitiu o crescimento tão importante assim”, disse.

Os atletas fazem parte do Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa e recebem a remuneração mensal em torno de R$3,2 mil, por causa da graduação, na maioria deles, de terceiro sargento. “Eles também podem ter outras fontes de recursos, por exemplo, muitos deles também recebem a bolsa atleta e não há nenhum inconveniente nisso. Outros têm patrocínios de empresas e estas coisas compõem o total da remuneração deles. Não há nenhuma proibição de que tenham outras fontes de renda”, informou.

Para o diretor o crescimento no número de atletas foi resultado também da parceria entre os ministérios da Defesa e do Esporte, que investe nas instalações esportivas. “Isso também é determinante para o sucesso do programa”.

O almirante acrescentou que, além deste salário, o atleta pode ter uma bolsa atleta e, ainda, patrocínio. Para o diretor, mais do que a questão salarial, para o atleta é importante a infraestrutura de que dispõe nas unidades das Forças Armadas. “Temos uma retaguarda em apoio, com serviço de assistência médica muito bom, das três Forças Armadas, e as instalações esportivas são excelentes. Temos apoio de fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogo. Toda parte de ciência do esporte está disponível para esses atletas”, afirmou. “Não é apenas a questão salarial, mas tudo mais que a gente pode fazer por esses grandes brasileiros, por esses atletas que estão dando essa contribuição para o esforço olímpico nacional”.

Atletas de alto rendimento

A jogadora Wélissa de Souza Gonzaga, a Sassa, que já fez parte da seleção brasileira de vôlei de quadra, é uma das atletas de alto rendimento das Forças Armadas. Ela afirmou que esperou ser publicado o edital para concorrer a uma vaga no Exército e agora está ansiosa para poder participar dos Jogos Mundiais Militares. Para a jogadora, que entrou para o programa este ano e ainda tem prazo para permanecer por mais oito, é bom ser atleta militar, porque além de contar com a estrutura, pode conciliar a vida com o clube.

“Eu encerrei o meu ciclo com a seleção brasileira de vôlei, então é uma oportunidade que eu tenho de disputar campeonatos internacionais. A gente sabe da força que têm os jogos mundiais militares, é uma competição que para mim é uma mini-olimpíada, reúne várias modalidades e atletas do mundo inteiro. É uma motivação a mais para a minha carreira.”

Para quem disputou duas olimpíadas, agora é o momento de torcer pela seleção do lado de fora da competição. “Para mim agora só resta torcer. Tive oportunidade de disputar duas olimpíadas, foram fantásticas, em 2004 e 2008, e é uma experiência que é o momento maior de todo atleta. A gente sabe que vai existir a cobrança, aqui no Brasil. É a maior delegação já enviada para uma Olimpíada. Espero que o Brasil faça um bom papel, que corra tudo bem nessa olimpíada e que venham muitas medalhas.

O triatleta Juraci Moreira, que participou das Olimpíadas de 2000, 2004 e 2008 também é um atleta militar de alto rendimento. Ele informou que, desde 2009, conta com a estrutura do Centro de Treinamento do Exército, na Urca, zona sul do Rio. Além disso, destacou a decisão do Time Brasil de considerar o centro como o principal local para treinamento dos atletas da delegação brasileira. “Esse cuidado de ter um local reservado vai fazer diferença na fase de competição., A gente fala muito de legado e tudo que está aqui é um legado. Vai ficar para as próximas gerações”, disse. Juraci já está indo para o último ano do programa.

De acordo com o Ministério da Defesa, para garantir uma delegação competitiva na 5ª edição dos Jogos Mundiais Militares, em 2011, no Rio de Janeiro, a Marinha e o Exército incorporaram em seus quadros os atletas do Time Brasil. O resultado foi a conquista do primeiro lugar no quadro de medalhas, com 114 medalhas dentre os 111 países participantes. Conforme o ministério, atualmente, 670 militares fazem parte do programa, sendo que 76 são militares de carreira e outros 594 temporários. “Nós hoje já somos potência militar desportiva. O Brasil divide com a China e a Rússia o lugar mais alto dos países de elevado nível no desporto militar”, disse o diretor.

Paralímpicos

O almirante afirmou que não existem atletas para competir nos Jogos Paralímpicos. Segundo ele, as Forças Armadas estão começando um programa para militares com deficiência física adquirida e este pode ser o caminho para no futuro ter atletas paralímpicos entre os militares. “É um projeto que está muito no seu início. Hoje tem como componente principal a questão social, mas se o projeto prosperar, e a gente conseguir descobrir talentos neste projeto, certamente ofereceremos ao desporto paralímpico”, acrescentou.

 

Agência Brasil