Olímpiadas!!!
Silvia MerhySeguir
Linda por fora, estragada por dentro
(relato do tio do Matheus)
(relato do tio do Matheus)
Meu sobrinho nasceu apressado, aos 6 meses, no dia 18 de maio de 2016. Desde então vinha respondendo muito bem ao tratamento.
Meu irmão e a esposa acompanhavam diariamente e todos os dias vinham para casa com boas notícias. Matheus era um carinha forte pra caramba! Só não gostava de cosquinhas nos pés, mas sempre soltava um sorriso mesmo sendo bastante sério. Ele tinha o olhar questionador. Acho que entre uma soneca e outra pensava: "O que é que eu vim fazer aqui nesse mundo?"
No dia 13 de julho, com apenas 56 dias de vida e prematuridade extrema, fomos informados de que ele seria retirado do CTI, pois o hospital precisava da vaga para outro bebê e o Matheus era o mais saudável no momento. Nós relutamos, não autorizamos e mesmo com quadro de apinéia (parada respiratória, devido a obstrução das vias áreas), Matheus foi transferido e retirado do CTI. Ele só precisava aprender a respirar sozinho e de mais 250gr para ter alta, mas parece que eles precisavam muito da vaga dele e não dava para esperar.
Onde foi realocado não havia enfermeiros e muito menos médicos 24h. Os pais revezavam dia e noite para ter a certeza de que o filho ainda respirava normalmente. Na noite do dia 15 de julho, minha cunhada foi fazer um lanche e quando retornou, encontrou o bebê pálido, com a respiração fraca e correu para chamar a tec. de enfermagem do plantão. Ela fez pouco caso. Durante mais de meia hora em desespero, a mãe do Matheus implorou atenção. Enquanto isso, a “responsável” pelo setor estava mexendo no celular. A mesma bateu boca com uma mãe desesperada, que segurava o filho desacordado nos braços.
Depois de muita gritaria, Matheus foi levado novamente para o CTI.
No dia seguinte veio o diagnostico: Infecção hospitar. Furaram o carinha dos pés a cabeça e não traziam nenhuma resposta. Assim seguiu por mais dois dias. Matheus já era outro bebê. Não sorria, não reclamava das cosquinhas, parecia que estava dopado, não reagia.
Depois de muita gritaria, Matheus foi levado novamente para o CTI.
No dia seguinte veio o diagnostico: Infecção hospitar. Furaram o carinha dos pés a cabeça e não traziam nenhuma resposta. Assim seguiu por mais dois dias. Matheus já era outro bebê. Não sorria, não reclamava das cosquinhas, parecia que estava dopado, não reagia.
Dia 19 era uma terça de visita das vovós. Todas lindas, bem animadas, chegaram para visitar o Thetheus na esperança de boas notícias. A mãe tinha o direito de subir primeiro, e assim foi. Minutos depois o telefone da recepção tocou e alguém ordenou que as avós subissem. Dona Luzia, encontrou a filha sentada chorando com o neto morto no colo. A mãe ficou sabendo da morte do filho quando chegou para visita-lo, às 13h. Horário do óbito: 9h da manhã.
Ninguém avisou a família. Nenhuma ligação, nenhum preparo, nenhuma assistência, nada. O Hospital Albert Schweitzer, que leva o nome de um médico com projetos na África e ganhador do Prêmio Nobel da Paz teve mais de 4h para preparar a família, mas preferiu fazer a surpresa.
Meu irmão, o pai da Matheus, chegou nervoso. Quebrou uma porta de vidro, cortou a mão. Rapidamente a diretoria do hospital apareceu, com polícia e tudo que tem direito. No meio da dor pagamos a dívida e ainda rolou o processo de “Dano ao patrimônio público”.
* 14 de julho, dia seguinte a retirada do Matheus do CTI para dar vaga a outro bebê, o prefeito da cidade, Eduardo Paes, esteve no hospital para inaugurar a emergência e a pintura da fachada. Ela esta lá. Linda, muito bem decorada, letreiro brilhando e com o azul da mesma tonalidade que se encontra hoje o quarto vazio que aguardava o Matheus.
O Hospital Albert Schweitzer fica localizado na Z. Oeste, pertinho de Deodoro e é um dos cinco hospitais de referência da Olimpíada do Rio e o retrato da nossa cidade. Linda por fora, estragada por dentro.
Aqui fica meu questionamento: Prefeito. Sabia que enquanto o senhor estava sorrindo para as câmeras havia um bebê morrendo por falta de leito no CTI? Mas de que importa? Vamos investir em Olimpíadas.
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“Pratique a liberdade pessoal e a arte da assertividade. Deixe de dar explicações sobre tudo o que faz!'' - “Aplique em sua vida a seguinte regra: faça as coisas em vez de falar sobre elas, porque quando as coisas são feitas, falam por si e não precisam de explicação.”
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