sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Apenas 47,3% dos consumidores afirmam não comprar produtos piratas mesmo que o preço seja atrativo

FCDL-RS destaca a importância da população evitar a aquisição de artigos falsificados e prestigiar os comerciantes que geram emprego e renda
Pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) que aponta o comportamento dos brasileiros em relação ao consumo sustentável, trouxe preocupação para a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do rio Grande do Sul - FCDL-RS, no que diz respeito ao baixo índice de pessoas entrevistadas que apontaram não comprar produtos falsificados. Apenas 47,3% afirmaram que não compram esses itens mesmo que o preço seja atrativo e 59,3% disseram não o fazer porque não querem financiar o crime organizado.
Para o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, os indicadores mostram que é preciso ampliar o combate à pirataria, conscientizando a população sobre os malefícios que esta prática gera para os lojistas legalizados. Segundo ele, comprar produtos piratas só cria problemas para os consumidores, na medida em que não podem reclamar caso o artigo adquirido tenha algum tipo de defeito, e, muito fortemente, para os comerciantes, que acabam pagando seus impostos em dia e tendo de enfrentar a concorrência desleal e informal.
- Como integrante do Comitê Interinstitucional de Combate à Pirataria, juntamente com o Ministério Público e entidades governamentais e privadas, a FCDL-RS é totalmente contra essa prática, pois ela acaba inibindo a regularização de negócios e a geração de emprego e renda. Os lojistas que cumprem suas obrigações legais, gerando impostos, postos de trabalho e massa salarial, não podem ficar a mercê deste tipo de ação. É preciso mais rigor e eficiência para coibir a pirataria em todo o país. A Federação trabalha muito a questão da conscientização da população sobre os prejuízos gerados pela falsificação de produtos e os riscos que eles oferecem - enfatiza Vitor Koch.
A FCDL-RS aponta que nos anos 90, o comércio ilegal e a economia informal eram responsáveis por cerca de 30% do PIB brasileiro e gaúcho. No entanto essa porcentagem foi caindo com o fim da hiperinflação, desenvolvimento de controles fiscais e de aumento no policiamento. Ainda assim, os números preocupam. Atualmente, a estimativa é que esse índice esteja próximo de 18% do PIB nacional.
O estudo realizado pelo SPC insere a questão referente a aquisição de produtos piratas no subindicador de práticas de engajamento social, que analisa a disposição do consumidor em pensar coletivamente, medindo as consequências de seus atos na sociedade, além da capacidade de incentivar as demais pessoas a também consumir de maneira responsável. Neste aspecto, as práticas sociais mais adotadas foram o incentivo para que as pessoas da casa economizem luz e água, com 90,9% da preferência, preferir passar o tempo livre com a família e amigos ao invés de fazer compras (85;9%) e apoiar o controle da propaganda (77,4%).
Denominado de Indicador de Consumo Consciente (ICC), o levantamento mostra que apenas três em cada dez brasileiros podem ser considerados consumidores consciente de fato, totalizando 32 pontos percentuais, mas que representa um acréscimo em relação a 2015, quando eram apenas dois em cada dez pessoas ouvidas. Nas três dimensões que compõem o conceito de consumo consciente os resultados obtidos foram abaixo do desempenho social de 80%. Práticas ambientais teve 72,5%, prática financeiras (73,8%) e práticas sociais (70,6%).
Fonte: Consumidor RS - 04/08/2016 e Endividado

 

Gruta Nossa Senhora de Lourdes, no bairro Glória, é uma das paradas do Pokémon Go que não estão na área central de Porto Alegre. Foto: Omar Freitas/ Agência RBS

Como será a cerimônia de abertura da Olimpíada 2016
Festa que marca o início dos Jogos será realizada às 20h desta sexta-feira e guarda algumas surpresas para o público.
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Presidente colorado reconheceu situação complicada e garantiu permanência de Falcão.
Roger admite frustração com empate sem gols em casa
Grêmio voltou a desperdiçar chance de encostar na liderança após 0 a 0 com o Santa Cruz.
Efetivo da BM nas ruas e avenidas da Capital aumenta em dia de paralisação
Nos 150 quilômetros percorridos pela reportagem na segunda e na quinta-feira, a presença de mais policiamento foi constatada na quinta.
Processo de impeachment avança no Senado; veja os próximos passos
Na quinta-feira, comissão aprovou, por 14 votos a cinco, relatório favorável à continuidade do processo e ao julgamento da presidente afastada.
Sexta-feira de tempo firme
A véspera do fim de semana deve ter sol brilhando e termômetros na casa dos 30°C em algumas regiões, e antecede um sábado de virada no tempo.
Porto Alegre: cinco lugares que você vai conhecer por causa das pokéstops
Santuário Mãe de Deus, Praça Província de Shiga, gruta Nossa Senhora de Lourdes são recantos da Capital que o game Pokémon Go pode popularizar.
Estudo aponta possível função biológica do orgasmo feminino
Clímax das mulheres seria resquício de quando a ovulação era induzida.
De volta aos verdes anos
Livro e sessão especial lembram filme gaúcho que marcou os anos 1980.

 

Ipiranga acerta com Chevron criação de empresa de lubrificantes no Brasil

O Conselho de Administração da Ultrapar, dona da distribuidora de combustíveis Ipiranga, aprovou proposta para associação entre sua subsidiária Ipiranga e a petroleira Chevron a fim de criar uma nova empresa no mercado de lubrificantes no Brasil, informou a empresa nesta quinta-feira (4).
Nos termos do acordo, Ipiranga e Chevron deterão 56% e 44% do capital da nova empresa, respectivamente.
"A associação unirá duas empresas altamente complementares e experientes neste mercado, visando a criação de valor por meio do compartilhamento de melhores práticas e do fortalecimento de sua posição no competitivo mercado brasileiro de lubrificantes", afirmou a Ultrapar, em nota.
A companhia afirmou que a combinação dos negócios aumenta a capilaridade dos canais de vendas no Brasil por meio da rede de 7.241 postos da Ipiranga, dos quais 1.473 possuem Jet Oil (franquia Ipiranga especializada em serviços automotivos), bem como por meio da rede de distribuidores de lubrificantes da Ipiranga e da Chevron.
A nova empresa vai comercializar lubrificantes, graxas, aditivos e coolants por meio das marcas Ipiranga e Chevron.
Em 2015, a Ipiranga vendeu 206 mil metros cúbicos de lubrificantes, graxas e aditivos e registou receita de R$ 1,1 bilhão.
No mesmo período, a Chevron comercializou 145 mil metros cúbicos de lubrificantes, graxas e fluidos para radiadores e registrou receita estimada de R$ 900 milhões.
A transação está sujeita à aprovação das autoridades reguladoras competentes, notadamente o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), segundo a empresa.
O acordo ocorre em meio a movimentos no setor de combustíveis do Brasil, após a Petrobras anunciar a procura por um sócio para a sua subsidiária de combustíveis BR Distribuidora.
Fonte: Reuters - 04/08/2016 e Endividado

 

Idoso que teve descontos indevidos em aposentadoria deve receber R$ 14,8 mil

A juíza Carliete Roque Gonçalves Palácio, titular da Comarca de Assaré, condenou o Banco Votorantim a pagar R$ 14.802,80 de indenização para aposentado que teve descontos ilegais no seu benefício. A decisão foi publicada do Diário da Justiça nessa terça-feira (02/08).
Segundo a magistrada, o banco deveria ter tido os cuidados necessários para evitar fraude. “Não há como se reconhecer ser um mero aborrecimento a efetivação de descontos de valores indevidos junto ao benefício de aposentadoria do cliente, sendo estes fatos decorrentes da má qualidade dos serviços prestados pela empresa”, explicou.
De acordo com os autos (n° 3242-48.2013.8.06.0040), o idoso recebe o benefício mensal de um salário mínimo. Ele alega que desde fevereiro de 2010, vem sendo descontados os valores de R$ 163,38, em 60 parcelas, e 59 parcelas de R$ 11,91, referentes a dois empréstimos firmados com o banco.
Alegando não ter realizado os empréstimos, nem autorizado qualquer transação financeira, a vítima entrou com ação na Justiça. Requereu indenização moral e a devolução em dobro da quantia cobrada de forma ilegal.
Na contestação, a empresa sustentou culpa exclusiva do consumidor ou de terceiros. Além disso, requereu o indeferimento da ação.
Ao analisar o caso, a juíza determinou o pagamento de R$ 9.802,80 referentes às quantias debitadas indevidamente. Também terá de pagar R$ 5 mil por danos morais e cancelar os contratos. “A parte autora comprova de forma satisfatória os direitos reclamados, considerando não ter o banco demandado logrado êxito em sua tentativa de afastar sua responsabilidade pelos fatos”.
Acrescentou, ainda, que a “instituição financeira responde independentemente da existência de culpa por danos causados aos consumidores, relativos à prestação de serviços”.
Fonte: TJCE - Tribunal de Justiça do Ceará - 04/08/2016 e Endividado

De lavador de carros aos 13 anos a empreendedor milionário

Dono de uma empresa que vende resíduos recicláveis para a indústria, Júlio César Chagas Santos, de 50 anos, está acostumado a negociar com clientes grandes, como fabricantes de bebidas e redes de supermercados.
Pós-graduado em engenharia ambiental, ele integra o 1% mais rico do Brasil. Mesmo assim, já foi confundido com manobrista em um evento no luxuoso hotel Copacabana Palace.
Casado à época com uma atriz, o empresário vestia um terno de grife e esperava por seu carro quando uma senhora estacionou e, em gesto automático, se dirigiu a ele para entregar as chaves do carro.
"A mulher ficou nitidamente envergonhada ao saber que eu também era um convidado e pior, marido de uma das artistas mais populares do evento."
Mas fatos como esse não lhe causam espanto. "Já fui pobre e também discriminado. Mas ao ascender, nada mudou. Vejo muito poucos negros como eu e, por isso, confundo as pessoas."
Santos é o quarto dos cinco filhos de uma mãe empregada doméstica e um pai sargento da Marinha. Nasceu no subúrbio do Rio de Janeiro e, aos 13 anos, passou a ganhar a vida como lavador de carros.
Um dia, foi convidado a trabalhar em uma concessionária. Ali nasceu a sua primeira empresa, confirmando o espírito empreendedor do futuro empresário. "Eu tinha uns 20 anos e convidei meus amigos para me ajudar na lavagem. Foi assim que montei minha primeira equipe de trabalho", relembra.
DE EMPREGADO A EMPREENDEDOR EM SÉRIE
Após concluir o equivalente ao atual ensino médio, Santos entrou para a faculdade de Direito. Para pagar a mensalidade, largou o negócio de lavagem e passou a trabalhar como segurança de prédio.
"Mas o emprego não me permitia cursar a faculdade. Para pagar o curso, trabalhava três turnos de 24 horas durante toda a semana. Não tinha folga", relembra. "Por isso, abandonei."
Tudo mudou ao virar segurança particular de uma família rica. "O salário que me pagavam era cinco vezes maior do que eu ganhava no emprego anterior, pois trabalhava em tempo integral e dormia no emprego", afirma.
Durante os seis anos na função, tornou-se encarregado de administrar todos os empregados da casa. Foi aí que teve a ideia de abrir uma empresa de conservação e limpeza, com a qual passou a fazer a manutenção de todas as empresas do patrão.
Os negócios prosperaram. De empregado, passou a ser patrão, mas acabou fechando o negócio após uma série de problemas pessoais.
"Fui embora para a Europa atrás de uma namorada alemã. Lá, tive acesso a um novo mundo, a novas tecnologias e a uma outra língua. Isso abriu minha cabeça. Ao voltar para o Brasil, já tinha mais ideias de negócio e retomei meus estudos", conta.
Santos abriu então uma consultoria e assessoria em aviação - tinha feito um curso de direito aeronáutico na Alemanha. "Por coincidência, meu irmão mais velho, que era militar, estava trabalhando nesta área. E juntos abrimos esta empresa."
Mais uma vez foi bem-sucedido e, com o lucro, iniciou um segundo negócio: a venda de resíduos de lixo.
"Era o ano 2000. Estava assistindo a uma reportagem na TV sobre a vida de uma senhora catadora de lixo. Aquilo me tocou, e me perguntei o que eu poderia fazer para ajudar essas pessoas. Foi aí que criei um projeto sobre este tema e, ao tentar ajudar outros, foi o projeto que acabou me ajudando."
Santos percebeu o enorme potencial daquele negócio ao entender que a grande quantidade de lixo recolhido por aquelas pessoas, se reciclada, poderia ser vendida para a indústria.
"Deu certo. Estou há 16 anos neste mercado, dei formação a inúmeros catadores e domino toda a logística."
ESTRANHAMENTO
É como empresário que ele se destaca e transita em meio à elite. Viaja constantemente a trabalho e está em contato com diretores de multinacionais.
Ao explicar seu projeto a um alto executivo em um desses encontros, voltou a sentir na pele o estranhamento por ser um negro em posição de comando.
"O tal diretor franzia a testa o tempo todo e, por fim, perguntou como eu era capaz de pensar em tudo aquilo se ele mesmo, com toda a formação que tinha, não conseguia fazer o que eu fazia."
Para Emerson Rocha, sociólogo e pesquisador na Universidade de Brasília (UnB) sobre a presença do negro na riqueza, histórias como a de Santos jogam por terra o mito de que a discriminação no Brasil é mais social do que racial.
"A ideia de que o negro qualificado ou que ascende socialmente é visto como branco é equivocada. Mais do que nunca, ele é um negro e fora do lugar", explica.
"É por isso que é muito comum a ele ser confundido como ladrão de seu próprio carro de luxo, já que não se espera que ele possua um. Ou é muito comum alguém custar a acreditar que aquele negro possa ser engenheiro, juiz, médico ou arquiteto, porque de pessoas negras não se esperam ocupar tais posições. Daí o espanto."
Ainda segundo Rocha, é no espaço do mercado de trabalho privado que a discriminação ocorre mais - principalmente em postos de direção, entre gestores e gerentes. E isso reflete em uma maior desigualdade racial no topo da pirâmide.
"O funcionalismo público já é um segmento com elevada renda média e responsável por inserir muitas pessoas nos estratos mais ricos da sociedade. Não havendo a subjetividade de um recrutador em aceitar ou não um candidato pelo critério da cor, fica mais fácil haver uma maior presença de negros no setor público do que no privado."
Santos chegou ao 1% mais rico pelo empreendedorismo, mas nota a ausência de mais empresários negros no mercado de médio e grande porte.
"Além de mim, conheço apenas mais um. Tenho negócios em Nova York e trato com muitos empresários negros. Mas no Brasil infelizmente isso ainda não acontece", reconhece.
Segundo Rocha, histórias positivas como a do empresário servem muitas vezes a discursos que tentam negar a existência de barreiras e mesmo do racismo. Apesar desse risco, são trajetórias que precisam ser destacadas para mostrar que, sim, a superação é possível.
Esta reportagem faz parte de uma série sobre a vida de negros que fazem parte do 1% mais rico da população brasileira - leia aqui , aqui e aqui os outros textos.
Segundo dados do IBGE, o total de negros nesse grupo aumentou cinco pontos percentuais nos últimos 12 anos (de 12,4% para 17,4%), mas ainda está longe de representar o peso da população declarada negra (pretos e pardos), que corresponde a 53,6% dos brasileiros.
Fonte: BBC - Brasil - 04/08/2016 e Endividado

 

Cliente pode tentar acordo com bancos sem mover ações

Rio - Clientes de bancos têm como resolver pendências com as instituições financeiras pela internet sem recorrer o processo judicial. Uma ferramenta criada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) permite que acordos sejam firmados por meio do Sistema de Mediação Digital para solucionar conflitos como falhas no atendimento, operações financeiras equivocadas, cobrança indevida do cartão de crédito ou de taxas bancárias irregulares. O objetivo é conseguir solução consensual dessas pendências.
Segundo o CNJ, o sistema é público e gratuito e deve ser acessado em http://www.cnj.jus.br/mediacaodigital. A mediação virtual é possível após a adesão dos grandes bancos ao sistema, que ocorreu na última segunda-feira.
Para fazer uso da ferramenta, o consumidor precisa entrar no endereço, buscar o banco com o qual pretende acertar o problema e relatar o caso. A instituição financeira terá 20 dias corridos para responder. De acordo com o conselho, o contato com o cliente pode ser feito pelo sistema ou por telefone.
Se após esse período, o problema entre as partes não for solucionado, a Justiça vai fazer mediação com a presença de representantes das partes. O CNJ informou que os maiores bancos do país já aderiram à iniciativa.
Mas se a instituição procurada pelo consumidor não estiver cadastrada no sistema de mediação do conselho, ao informar o nome do banco, o Poder Judiciário vai convidar o banco a aderir ao Sistema de Mediação Digital. Por enquanto, o CNJ dará prioridade aos casos que ainda não foram parar na Justiça.
Mas a ideia é que, ainda este ano, os processos que já estão em andamento possam ser solucionados também por meio do sistema.
No site haverá exemplos de textos para facilitar relatos
Os clientes de bancos que procurarem o mecanismo de mediação digital vão precisar se cadastrar para encontrar a instituição em ele tem problema. O usuário encontrará exemplos de mensagens que serão enviados para facilitar o relato do que está ocorrendo. Conforme o CNJ, se houver necessidade, o acordo firmado entre as partes pode vir a ser homologado por um magistrado, também por meio da plataforma digital.
Na avaliação do juiz auxiliar da Presidência do CNJ, André Gomma, a iniciativa vai deixar a solução de conflitos mais rápida e evitará a entrada de ações no Poder Judiciário. “O objetivo do sistema é evitar a judicialização e facilitar a vida do cidadão insatisfeito. Com o sistema, ele poderá, de qualquer lugar e em qualquer tempo, resolver um conflito, de maneira legal e definitiva”, explica
Fonte: O Dia Online - 04/08/2016 e Endividado

 

 

Pensionista não precisa devolver valor recebido de boa-fé por erro da administração

A 2ª turma do STJ afastou devolução de valores recebidos a título de auxílio-doença que não foi interrompido na data prevista.
É incabível a devolução de valores percebidos por segurada de boa-fé por força de interpretação errônea, má aplicação da lei ou erro da administração. Com esse entendimento, a 2ª turma do STJ acolheu pedido de beneficiária do INSS para afastar a devolução dos valores recebidos por ela a título de auxílio-doença que não foi interrompido na data prevista.
No caso, a segurada teve deferido o benefício de auxílio-doença no ano de 2002, devendo perdurar até 30/9/02. Ocorre que, por erro administrativo, o benefício não foi cessado na data prevista, tampouco foi feita nova perícia. Verificando sua falha, o INSS determinou que a segurada fizesse nova inspeção médica, em que ficou constatada a cessação definitiva da incapacidade.
O INSS enviou correspondência comunicando o fim do benefício e informou que a segurada tinha um débito de aproximadamente R$ 50 mil, gerado pelo recebimento indevido do auxílio no período de 1/10/02 a 30/4/09.
A segurada, então, ajuizou ação contra a autarquia pedindo a suspensão da cobrança e a anulação do débito, além da condenação do INSS a indenizá-la por danos morais.
Sem isenção
Em primeiro grau, o pedido foi acolhido para determinar que o INSS se abstivesse de efetuar a cobrança. Além disso, a sentença condenou a autarquia ao pagamento de R$ 2 mil a título de indenização.
O TRF da 2ª região, em apelação, entendeu que o artigo 115 da lei 8.213/91 não isenta o segurado de boa-fé da devolução dos valores recebidos além do devido, resguardando a possibilidade de parcelamento. "De fato, o artigo 115 da Lei n. 8.213/1991 autoriza o desconto dos benefícios de parcelas pagas além do devido, sem fazer qualquer distinção entre os valores recebidos de boa ou má-fé. Legítimo, pois, o desconto dos valores devidos."
Natureza alimentar
No STJ, a beneficiária sustentou que o débito previdenciário é inexigível do segurado de boa-fé, especialmente em se tratando de verbas de natureza alimentar. Defendeu também que não poderia ser responsabilizada por erro administrativo.
A relatora do recurso, desembargadora convocada Diva Malerbi, citou jurisprudência pacífica do STJ no sentido de ser incabível a devolução de valores percebidos de boa-fé por servidor ou pensionista em decorrência de erro operacional da administração.
A decisão foi unânime.
Processo relacionado: REsp 1.571.066
Confira o acórdão.
Fonte: migalhas.com.br - 04/08/2016 e Endividado

 

E segue o processo de impeachment

Edilson Rodrigues/Agência Senado

Por 14 votos a 5, os senadores que integram a comissão do impeachment aprovaram hoje o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) pela procedência da acusação e o prosseguimento do processo contra a presidente afastada, Dilma Rousseff.
Agora, as conclusões também precisam ser confirmadas em votação no plenário do Senado, onde é necessário o voto da maioria dos 81 senadores, desde que haja ao menos 41 presentes. Se aprovadas, o processo vai para a etapa final, quando o julgamento de Dilma de fato será realizado. A conclusão é prevista para o final do mês.Leia mais

 

Proposta descartada

Wilson Dias/Agência Brasil

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, descartou hoje a proposta de realização de plebiscito sobre antecipação de novas eleições. A ideia é defendida pela presidente afastada, Dilma Rousseff.
Para Falcão, a proposta é inviável uma vez que todo o processo para a convocação de novas eleições consumiria dois anos, coincidindo com 2018. Leia mais

 

 

Ex-ministro vira réu

Marcello Fim/Framephoto/Estadão Conteúdo

O ex-ministro do Planejamento do governo Lula, Paulo Bernardo, e mais 12 investigados se tornaram réus na Operação Custo Brasil por organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro.
Paulo Bernardo é acusado de ser o 'patrono' do Esquema Consist, empresa de software contratada para administrar consignados de milhões de servidores. De acordo com a Custo Brasil, os desvios chegaram a R$ 102 milhões. Leia mais

 

Greve da Polícia Civil

Declarada na manhã de hoje, justamente dia de partidas pela Olimpíada em Brasília, a greve de policiais civis na capital federal foi suspensa por uma decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Pressionando o governo por um aumento salarial de 37%, a Polícia Civil resolveu cruzar os braços e fazer paralisação por 48h.
A Polícia Civil abandonou a segurança das delegações de atletas em Brasília e obrigou a realização de uma operação de emergência pela Polícia Militar. A seleção olímpica do Brasil não foi afetada. Leia mais

 

Mercado agitado

Yasuyoshi Chiba/AFP

O Ibovespa fechou hoje em alta de 0,91%, com 57.593,90 pontos. Este é o maior nível de fechamento desde 5 de maio de 2015, quando a Bovespa atingiu os 58.051,61 pontos. O avanço foi puxado especialmente pelo desempenho positivo das ações dos bancos e da Petrobras. A maior alta foi dos papéis da petroquímica Braskem, que valorizaram 11% após divulgação do balanço trimestral.
Já o dólar caiu 1,43% e ficou cotado em R$ 3,194. Este é o menor valor desde 21 de julho de 2015, quando a moeda valia R$ 3,173. A queda foi influenciada pela atuação do Banco da Inglaterra, que cortou a taxa de juros, pelo cenário político brasileiro e pela atuação do Banco Central. Leia mais

 

Em marcha lenta

Jorge Araujo/Folhapress

A produção brasileira de veículos, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, recuou 20,4% de janeiro a julho deste ano na comparação com o mesmo período de 2015, para 1,205 milhão de unidades.
Em julho, foram produzidas 189,9 mil unidades, queda de 15,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, mas alta de 4,7% em relação a junho. Os dados foram divulgados pela associação de fabricantes, a Anfavea. Leia mais

 

Expectativa x realidade

Shutterstock

Em julho, o salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.992,75. O valor é 4,54 vezes o salário em vigor, de R$ 880. A estimativa é do Dieese.
Esse valor é calculado com base na cesta básica mais cara entre as 27 capitais. Em julho, o maior valor foi registrado em São Paulo, de R$ 475,27. Leia mais

 

Sem "Fora, Temer"

Reprodução

Funcionários do Starbucks no Rio e em São Paulo têm dito a clientes que não podem mais pedir que eles escrevam "Fora, Temer" nos copos de bebidas.
Diversos clientes vinham dizendo a frase no lugar dos nomes, o que levava os balconistas a gritarem "Fora, Temer" para chamá-los. Vários depois publicavam fotos dos copos na internet. A Starbucks informa que é uma marca apartidária e que 'orienta os colaboradores a manter o mesmo posicionamento'. Leia mais

 

Brasil apagado

REUTERS/Ueslei Marcelino

Com Neymar apagado, a seleção brasileira parou na África do Sul na estreia do futebol masculino na Olimpíada. Mesmo com um jogador a mais no segundo tempo, o Brasil ficou só no zero a zero.
O resultado deixa o Grupo A em aberto, já que Iraque e Dinamarca também ficaram no empate sem gols. A seleção volta a jogar no domingo, ainda no Mané Garrincha, diante dos iraquianos. Leia mais

 

Pausa na carreira

Lucas Lima/UOL

Biel anunciou que vai dar um tempo na carreira. De acordo com a assessoria de imprensa, a decisão partiu do próprio cantor, que está chateado com as recentes polêmicas e decidiu se dedicar a outros projetos.
Depois da acusação de ter assediado uma jornalista, internautas decidiram revirar o Twitter de Biel na última semana e vieram à tona posts racistas, machistas e homofóbicos. Leia mais

PM se veste de palhaço no RS para protestar contra salários parcelados

Servidor se acorrentou à porta de agência bancária em Três Passos.
Protestos também foram registrados em outras cidades do estado.

Do G1 RS

 

palhaço, protesto, segurança, parcelamento salários, Três Passos, banco, Nestor Simon (Foto: Rodrigo Oliveira/Três Passos News)PM da reserva se veste de palhaço para protestar
(Foto: Rodrigo Oliveira/Três Passos News)

Protestos de agentes da segurança pública foram registrados no interior do Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (4), dia de mobilização da categoria devido ao novo parcelamento de salários. Em Três Passos, na Região Noroeste, um servidor público protesta vestido de palhaço e acorrentado à porta de uma agência bancária do Banrisul.

A manifestação é realizada por Nestor Simon, policial militar da reserva. Ele conta que o ato pretende chamar a atenção do governo Sartori para a situação que vive o estado. Segundo Simon, o protesto não tem horário previsto para terminar.

protesto, Brigada Militar, farda, BR-472, Três de Maio, Santa Rosa, manfiestação, parcelamento salário, segurança (Foto: Divulgação/Paulo Marques Notícias)Farda da Brigada Militar foi utilizada em protesto
(Foto: Divulgação/Paulo Marques Notícias)

Em Erechim, no Norte do estado, a paralisação dos agentes começou às 6h e seguiu até as 9h. Atendimentos são realizados apenas em casos graves ou flagrantes. O protesto é por melhores condições salariais. De acordo com o grupo, o parcelamento de salários impossibilita o pagamento de contas.

Em Erechim, servidores de segurança pública também reivindicam o aumento de efetivo.

Conforme os agentes, no turno da noite são dois policiais para atender 30 municípios da região. Na cidade, pelo menos 11 escolas estaduais não têm aulas previstas para esta quinta-feira. Outras quatro trabalham em turno reduzido.

protesto, Brigada Militar, faixa, BR-472, Três de Maio, Santa Rosa, manfiestação, parcelamento salário, segurança (Foto: Divulgação/Paulo Marques Notícias)Faixa foi colocada às margens da BR-472
(Foto: Divulgação/Paulo Marques Notícias)

Na BR-472, entre as cidades de Três de Maioe Santa Rosa, no Noroeste, um protesto com queima de pneus causou transtornos no trânsito no final da noite de quarta-feira (3). Foi colocado fogo em pneus na cabeceira da ponte sobre o Rio Santa Rosa.

Os bombeiros combateram as chamas, que duraram cerca de 30 minutos e bloqueou um dos lados da pista.

Ao lado do protesto, duas faixas foram estendidas com as frases: “salário parcelado tudo parado, Susepe - Civil - Brigada'' e “Brigada Militar vai parar''.

Em Caxias do Sul, na Serra, representantes da Associação de Cabos e Soldados da Brigada Militar afirmam que os serviços não serão paralisados nesta quinta-feira. No entanto, uma manifestação está marcada para às 15h na praça Dante Alighieiri, que deve reunir agentes de segurança pública da cidade.

Governador Sartori diz que não aceitará atos de desobediência

Governador divulgou mensagem sobre a paralisação no Facebook (Foto: Reprodução/Facebook)Sartori divulgou mensagem sobre a paralisação
no Facebook (Foto: Reprodução/Facebook)

O governo mobilizou a cúpula de segurança epediu à população que não deixe de ir para a rua. "Confio na responsabilidade dos policiais na proteção dos 11 milhões de gaúchos", disse o governador após reunir-se com os responsáveis pelos órgãos de segurança para tratar sobre providências para garantir a proteção da sociedade.

“Nós não vamos tolerar qualquer ato de desobediência ou desrespeito aos 11 milhões de gaúchos. É neles que nós precisamos pensar, especialmente nos mais humildes”, disse o governador.

Por meio de nota, Sartori já havia afirmado que a sociedade não pode ser prejudicada pelas mobilizações dos servidores. "Qualquer radicalização é inoportuna diante do interesse público, especialmente dos trabalhadores mais humildes. O Brasil já soma quase 12 milhões de desempregados", disse o documento.

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G1

 

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"Não fomos perdulários", diz prefeito do Rio sobre Olimpíada

Rio de Janeiro - Aberta ao público nesta quinta-feira, a Casa Brasil oferece oportunidades de negócios, além de atividades esportivas, culturais e turísticas (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Aberta ao público nesta quinta-feira, a Casa Brasil oferece oportunidades de negócios, além de atividades esportivas, culturais e turísticasTomaz Silva/Agência Brasil

O prefeito Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse hoje (4) que não houve gastos excessivos ou desperdício de investimentos públicos na Olimpíada Rio 2016. Os Jogos custaram cerca de R$ 40 bilhões, incluindo a organização e obras de mobilidade urbana, como a linha que leva o metrô à Barra, onde fica o Parque Olímpico, e faixas exclusivas para ônibus.

Rio de Janeiro - O prefeito Eduardo Paes fala na cerimônia de abertura da Casa Brasil no Pier Mauá, na zona portuária do Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil)

O prefeito Eduardo Paes, em discurso na abertura da Casa Brasil, no Pier MauáTomaz Silva/Agência Brasil

“Não fomos perdulários, não se construíram castelos chamados de estádios, temos estruturas bonitas, mas, acima de tudo super simples”, afirmou o prefeito,na abertura da Casa Brasil, no Rio, espaço que reunirá atrações culturais e oportunidades de negócios. “Essas olimpíadas foram um exemplo do que devem ser o jogos daqui para frente”, disse o prefeito.

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A um dia da abertura dos jogos, no Estádio Maracanã, com transmissão para 5 bilhões de espectadores no mundo, Paes acredita que o brasileiro, apesar do delicado momento político e da crise financeira, deve sentir orgulho.

“O Brasil passa por um momento de crise política, crise econômica, obstáculos vão sendo superados, mas acho que nós, brasileiros, cariocas ou não, temos de ter orgulho porque, mesmo com essa crise, com toda dificuldade que enfrentamos, o país se apresenta ao mundo”, disse.

Eduardo Paes tem sido um defensor do modelo de parceria entre poder público e iniciativa privada adotada no Rio. Em troca de concessões para administração de arenas ou cessão de terrenos, a prefeitura avaliou que mais de 50% dos recursos dos jogos foram privados. No entanto, as parcerias vistas pelo prefeito como forma de desonerar os investimentos do Estado, sofreram críticas de organizações da sociedade, por terem cedido patrimônio público a baixo custo.

No evento, Paes disse que as obras previstas foram entregues no prazo, incluindo as de legado e que custaram cerca de R$ 20 bilhões somente em mobilidade – ainda que a prefeitura precise de recursos para pagar a conta. O Rio solicitou um empréstimo de R$ 800 milhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para concluir as intervenções associadas aos jogos, após o Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliar o limite de contratação.

O novo financiamento ajudará a prefeitura a custear obras como o BRT Transbrasil (vias rápidas de ônibus), o VLT do Rio (uma metrô sob trilhos), a duplicação do Elevado do Joá e melhorias no entorno do Parque Olímpico e do Engenhão, entre outros projetos.

No evento, Paes aproveitou para agradecer outro aporte de recursos do governo interino, por meio de estatais, ao Comitê Rio 2016, que passa por dificuldades, às vésperas da Olimpíada e Paralímpiada. Ele também destacou a “ajuda rápida, ágil e nada trivial” de R$ 3 bilhões para a segurança no estado do Rio de Janeiro, que estava com dificuldade de pagar até os policiais.

Além de enfrentar críticas por causa das parcerias público-privadas, a prefeitura é apontada como responsável pela remoção de 4,1 mil famílias de seus domicílios, por causa das intervenções urbanas feitas no período entre a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016, segundo organizações sociais.

 

Agência Brasil

Prazo para pagar guia de julho do eSocial acaba hoje

Brasília - Recolhimento de impostos na contratação dos empregados domésticos pelo eSocial começou em novembro de 2015. Patrões reclamaram da emissão das guias, devido a problemas no site (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Brasília - Recolhimento de impostos na contratação dos empregados domésticos pelo eSocial começou em novembro de 2015Marcelo Camargo/Agência Brasil

O prazo para os empregadores domésticos pagarem o Documento de Arrecadação do eSocial (DAE) referente a julho termina nesta sexta-feira (5). Como o dia 7, tradicionalmente usado como data limite para o pagamento da guia, cai no domingo, o prazo foi antecipado em dois dias.

Por causa dos feriados municipais no Rio de Janeiro, os empregadores que vivem na cidade só poderão fazer o pagamento pelo caixa eletrônico ou pela internet. Ontem (4) e hoje, a cidade tem dois dias de feriado por causa da abertura dos Jogos Olímpicos.

O Simples Doméstico reúne em uma única guia as contribuições fiscais, trabalhistas e previdenciárias que devem ser recolhidas. Para a emissão da guia unificada, o empregador deve acessar a página do eSocial na internet. Se não for recolhido no prazo, o empregador paga multa de 0,33% ao dia, limitada a 20% do total.

Desde a adoção do programa, em novembro do ano passado, foram cadastrados mais de 1,25 milhão de trabalhadores domésticos para mais de 1,18 milhão de empregadores – alguns empregadores contratam mais de um empregado.

No eSocial, o empregador recolhe, em documento único, a contribuição previdenciária, que varia de 8% a 11% da remuneração do trabalhador e paga 8% de contribuição patronal para a Previdência. A guia inclui 8% de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), 0,8% de seguro contra acidentes de trabalho e 3,2% de indenização compensatória (multa do FGTS) e Imposto de Renda para quem recebe acima da faixa de isenção (R$ 1.903,98).

 

Agência Brasil

 

Na estreia na Rio 2016, Brasil e África do Sul ficam no 0 a 0

 

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

Partida entre Brasil e África do Sul terminou em 0 a 0. A partida marcou a estreia da seleção brasileira de futebol masculino nos Jogos Olímpicos Rio 2016. O jogo, que começou às 16h,  ocorreu no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. O Brasil ainda enfrenta o Iraque e a Dinamarca.

Brasília - Futebol masculino da seleção brasileira, deu o seu pontapé inicial na Olimpíada Rio 2016, em uma partida contra a África do Sul, no Estádio Mané Garrincha (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Futebol masculino da seleção brasileira deu o seu pontapé inicial na Olimpíada Rio 2016, em uma partida contra a África do Sul, no Estádio Mané Garrincha Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com o coração na mão, a torcida viu algumas possibilidades de um gol. Aos 24 minutos do segundo tempo, os brasileiros quase comemoram quando Luan entrou na área e cruzou, a bola passou por Gabigol e chegou a Jesus, sem goleiro. Mas não foi desta vez. Pouco depois, aos 27 minutos, Neymar quase marcou, mas a bola passou por cima do gol, balançando a rede.

Aos 14 minutos do segundo tempo, Mvala, meio-campo da África do Sul foi expulso, por ter levado dois cartões amarelos, sob aplausos dos brasileiros. O primeiro foi por falta em Neymar e o segundo, em Zeca. Com um jogador a mais, o Brasil dominou a partida, mas não marcou o tão esperado gol.

Mais cedo, às 13h, o estádio foi palco da partida de futebol masculino entre Iraque e a Dinamarca, que também terminou em 0 a 0.

Ao todo, Brasília receberá dez partidas de futebol, inclusive duas quartas-de-final.

As próximas partidas do futebol masculino são no dia 7, às 22h, contra o Iraque, no Mané Garrincha, e, no dia 10, contra a Dinamarca, na Arena Fonte Nova, em Salvador, às 22h. Nessa quarta-feira (5), pelo futebol feminino, o Brasil foi superior à China e venceu por 3 a 0 a partida no Engenhão.

Torcida

Com o estádio quase lotado, a seleção brasileira de futebol masculino deu o seu pontapé inicial da Olimpíada. Os jogadores brasileiros foram aclamados pela torcida desde que entraram em campo, que fez o tradicional movimento de "ola" com as mãos antes mesmo do início da partida.

A arquibancada do estádio Mané Garrincha ficou toda de pé durante o Hino Nacional. Quando a execução protocolar do cântico terminou, parte dos torcedores tentou cantar até o fim "à capela", como se tornou tradição durante as partidas na Copa do Mundo no Brasil em 2014.

Após o fiasco contra a Alemanha, quando os brasileiros perderam por 7 a 1 para os alemães, a seleção olímpica busca recompensar a torcida brasileira e ganhar o título da única competição oficial do planeta que ainda não conquistou.

Futebol Masculino

Novamente em casa, a seleção masculina lutará por seu primeiro ouro olímpico após treze tentativas. Para enfrentar o desafio na Rio 2016, o técnico Rogério Micale pode convocou três atletas mais experientes, acima de 23 anos (idade limite para o restante da equipe). Um deles foi Neymar, com 24 anos, o craque do Barcelona e o principal ídolo da seleção principal, terá o papel de comandar o ataque brasileiro. Ele conta com a companhia de Renato Augusto, 28 anos, meia do Beijing Guoan da China, e do goleiro Weverton, também com 28, do Atlético Paranaense, que substitui Fernando Prass, contundido nos últimos dias.

 

Agência Brasil

 

 

Concentrados em navio, americanos do basquete agradecem apoio

 

Marcelo Brandão e Vinícius Lisboa - Repórteres da Agência Brasil

Respeito aos adversários e satisfação com a receptividade no Rio de Janeiro. Esse é a atmosfera passada pelo time masculino de basquete dos Estados Unidos. O armador DeMar DeRozan foi um dos que gostou da atmosfera local. “A recepção tem sido ótima até agora. Estamos na baía [os times masculino e feminino de basquete estão hospedados em um transatlântico no Pier Mauá] e podemos nos unir, aproveitar, sentir a atmosfera olímpica. E vai só melhorar”.

Rio de Janeiro - O armador Klay Thompson no treino da seleção de basquete dos Estados Unidos, na arena carioca dos Jogos Rio 2016 (Fernando Frazão/Agência Brasil)

O armador Klay Thompson disse que espera uma boa recepção no jogo contra a China no sábadoFernando Frazão/Agência Brasil

Outro armador do time é Klay Thompson. Ele disse que não teve contato com as pessoas no Rio de Janeiro, mas espera uma boa recepção no jogo contra a China, no sábado (6). “Vou descobrir no sábado, no jogo. Mas tenho certeza de que será positiva. Temos fãs da NBA [liga profissional de basquete dos EUA] em todo o mundo, então eu agradeço aqueles que vierem nos apoiar”.

Seleção brasileira

Thompson também comentou sobre a seleção brasileira, que está no outro grupo do torneio de basquete. Ele jogou a última temporada com o brasileiro Leandrinho no Golden State Warriors, além de também ser colega de time de Anderson Varejão, cortado da seleção recentemente por conta de uma lesão.

“Obrigado aos fãs brasileiros pelo apoio. Eu sei que o primeiro esporte aqui é o futebol, mas é muito legal ver que o basquete está crescendo. [O time brasileiro] é um grande time. Eles têm um monte de caras jogando profissionalmente [na NBA] por muito tempo, tenho dois bons amigos no time, o Anderson [Varejão] e [Leandro] Barbosa”.

Favoritos

Quando a seleção dos Estados Unidos chegou para a coletiva, a sala estava lotada de jornalistas do mundo inteiro interessados em declarações da equipe favorita para levar o ouro no basquete. Após uma breve declaração de um membro da comissão técnica, os atletas se espalharam pela enorme sala para conversar com a imprensa. Em vários cantos havia um atleta dando atenção a um grupo de repórteres.

“Para mim, representar os Estados Unidos pela quarta vez em uma Olimpíada é uma honra e uma benção. Meu objetivo é liderar esse time à medalha de ouro e aproveitar essa jornada”, disse o ala Carmelo Anthony, o mais experiente da equipe norte-americana e duas vezes campeão olímpico.

O técnico do time, Mike Krzyzewski, destacou que a equipe não trabalha para polir o ego dos jogadores, mas para fazê-los lembrar que têm dois egos: o individual e o de representante dos Estados Unidos na Olimpíada. "Não acho que seja um desafio, acho que é uma oportunidade. Um desafio é quando você não tem algo e tem que fazer. Nós temos muita cooperação e é só uma questão de se sentir confortáveis uns com os outros. E também de deixar que sejam eles mesmos".

Navio

Se a Vila Olímpica é o ponto de encontro dos atletas menos famosos com as estrelas do esporte, esse último grupo foi desfalcado com a opção do basquete americano de se hospedar em um cruzeiro transatlântico em sua estadia no Rio de Janeiro.

Atracados no Piér Mauá, no centro do Rio, os americanos contam com segurança e privacidade para manter a concentração nos jogos. O pivô DeAndre Jordan elogiou a opção: "Está sendo ótimo. A hospitalidade tem sido muito boa e as pessoas são muito agradáveis. O navio é superlegal e tem sido legal ficar com as meninas da seleção americana [de basquete]".

O pivô DeMarcus Cousin e o ala Jimmy Buttler, ambos estreantes em olimpíadas, compararam o navio a um hotel. "É exatamente como um hotel, só que flutua", comparou o estreante Butler.

Ao ser perguntado sobre como é o navio e o seu dia a dia lá, o armador Kyrie Irving fez mistério. "Vivemos a vida, da mesma forma que você vive a vida quando vai para casa. Só que em um navio", disse ele, que contou aproveitar a vista da sacada para o Baía de Guanabara, mas disse não ver o navio como um cruzeiro. "É um ambiente privado para o time de basquete dos Estados Unidos e sua equipe técnica".

>> Acompanhe aqui os jogos da Rio 2016

 

Agência Brasil

 

 

Você sabe o que é pedalada?

Por Rodolfo Amstalden

Em placar 14 a 5, o relatório de Anastasia foi aprovado.

Por goleada, como tinha de ser.

Embora 14 senadores tenham votado sobriamente, atentei para os outros cinco também. 

Estava particularmente curioso com os outros cinco. 

Quais argumentos eles suscitariam para embasar uma posição tão absurda?

Vanessa Grazziotin citou em sua “justificativa” de voto: o povo não sabe o que é “pedalada.

Não sabe?

Durante todo o processo de impeachment, os raros senadores pró-Dilma tentaram vender as pedaladas fiscais como notas técnicas de rodapé, minúcias ininteligíveis.

Quantas voltas a cabeça dá, pois Grazziotin me fez lembrar de seu extremo oposto: o brilhante Milton Friedman.

Certa vez, provocaram Friedman com o seguinte questionamento:

“Como você espera que os empresários atuem de acordo com conceitos econômicos de Teoria da Firma cada vez mais complexos?”.

O Nobel de Economia respondeu: “Quem disse? Eu não espero isso; nunca esperei”.

Empresários não precisam saber que maximizam lucros igualando receita marginal a custo marginal. Eles precisam apenas sentir o que sempre sentiram, e fazer o que sempre fizeram.

Um jogador de bilhar não precisa saber o que é energia cinética.

E uma árvore não precisa compreender a fotossíntese para crescer mais galhos onde bate a luz. 

Por corolário, o povo nem sequer precisaria saber o que é pedalada.

Mesmo assim, o povo sabe.

Reunião de Pauta - 04.08.2016 - Queimada mais uma etapa do impeachment

[Clique aqui para ver o vídeo]

 

 

O MELHOR DO DIA


14 X 5: Relatório de Anastasia é aprovado

A comissão especial... [leia na íntegra

- É a democracia, senadora
- Os cinco perdedores


Dilma não verá setembro no Alvorada

Ronaldo Caiado... [veja o texto completo

- Os reais indecisos
- O balanço da comissão do impeachment
- Impeachment: como será a sessão do dia 9
- Impeachment: o que virá depois do dia 9


Moro: 2 milhões de brasileiros estão certos

Sérgio Moro pede... [leia mais

- “Caixa 2 deve ser criminalizado”
- Moro sobre a prescrição de crimes
- "Abro mão do meu foro privilegiado"

- Delator não é dedo-duro


Moro: "Não há pretensão salvacionista"

Respondendo a Wadih... [veja mais

- Wadih ofende a democracia


Eduardo Paes é ridículo

Thomas Bach... [leia o texto completo

- "Não dá para ficar pagando caviar"


Atletas chineses em meio a tiroteio

A equipe masculina... [veja na íntegra]  

- Final feliz apenas para os suecos
- "Tem Saara para cacete"
- "Salve-me, Salve-me"


Aumento dos salários do STF na pauta

Renan Calheiros... [leia mais]

- Ferraço vai relatar aumento do STF


Fachin reformula decisão de Lewandowski

Edson Fachin mandou... [veja mais


Luleco e a Receita Federal

A Coluna do Estadão... [leia mais

Paulo Bernardo vira réu

O juiz... [veja o texto completo

 

Às vésperas de defender o ouro, Sarah Menezes entra em jejum para manter o peso

 

Edgar Matsuki - Enviado especial do Portal EBC

Sarah Menezes

Ouro em Londres, em 2012, a judoca Sarah Menezes vai tentar o bicampeonato olímpico no sábado, na Arena Carioca 2Divulgação COB 

Uma das maiores esperanças de medalhas do Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a judoca Sarah Menezes fará até jejum para tentar conquistar bons resultados na competição. Por lutar na categoria mais leve do judô, o peso ligeiro, a atleta não pode ultrapassar os 48 quilos e, com a pesagem marcada para amanhã (5), ficará sem comer nem beber nada para não ter problemas com a balança.

“Eu estou no peso, mas tenho que manter. É só aguardar a pesagem. Fico quietinha, sem falar muito, sem beber e sem comer nada. Vai ser assim até amanhã”. A pesagem ocorre sempre um dia antes da luta. Por isso, mesmo depois de passar pelo crivo da balança, a atleta garante que não costuma cometer nenhuma extravagância. “Muita hidratação e fazer as coisas com calma.”

Ouro em Londres, em 2012, a judoca também demonstra tranquilidade quando o assunto é a pressão por competir em uma Olimpíada em casa. “Tem pressão com certeza, mas eu procuro não ficar com isso na minha cabeça. Vou deixar a pressão de lado e entrar só para lutar. Agora eu sou a atleta a ser batida. Sou a campeã olímpica. Mas também sou tranquila neste aspecto”, disse.

Sarah, no entanto, reconhece que terá adversárias duras no caminho do bicampeonato olímpico. “É difícil falar sobre favoritas. Na minha categoria tem mais de dez atletas que podem surpreender. Mas não me preocupo coisa nenhuma de adversárias. Até porque não é escolha.” Sarah Menezes vai lutar no sábado (6), a partir das 10h, na Arena Carioca 2, no Parque Olímpico.

Batalha contra lesão

No mesmo dia, o judoca Felipe Kitadai, bronze em Londres, também vai entrar no tatame. Para chegar à Rio 2016, o atleta diz que já abateu o principal inimigo: uma lesão no ombro em marõ deste ano.

“Estou recuperado. Pouca gente acreditava que eu ia voltar de uma lesão daquelas em 40 dias. Mas foi um momento de superação e eu estou 100%. Meu ombro está zero”, disse.

Sobre os adversários, Felipe Kitadai lista três grandes oponentes: “Os principais são o japonês [Naohisa Takato], campeão mundial de 2013, o do Cazaquistão [Yeldos Smetov], campeão mundial de 2015); e o do Azerbaijão [Orkhan Safarov], campeão mundial masters. São os mais cotados para medalhas”, reconheceu.

No entanto, nenhum dos adversários do brasileiro terá uma ajuda que, segundo ele, é fundamental. “A torcida só tem o que acrescentar quando lutamos em casa. Quando a gente está sem força, é empurrado e dá o máximo.”

 

Agência Brasil

 

Vice-cônsul da Rússia no Rio reage e mata assaltante

 

Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil

O vice-cônsul da Rússia no Rio de Janeiro reagiu a um assalto na tarde de hoje (4) e matou o assaltante, de acordo com a Polícia Civil. O incidente ocorreu na Avenida das Américas, uma das principais vias da Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.

De acordo com a polícia, o assaltante morreu ainda no local, na altura do número 6101 da avenida, no sentido Recreio. A Delegacia de Homicídios da Capital informou que o vice-cônsul lutou com o agressor e conseguiu tomar a arma do assaltante e atirar nele. A perícia foi realizada e diligências estão em andamento. A identidade do homem não foi revelada.

O vice-cônsul estava acompanhado da esposa e da filha no carro, quando foi abordado pelo assaltante em uma moto. O consulado da Rússia no Rio informou que dará mais informações sobre o caso amanhã a partir das 9h, porque o expediente hoje já havia sido encerrado.

 

Agência Brasil

 

Movimentos sociais marcam protestos no Rio na abertura da Olimpíada

 

Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil

Movimentos sociais e centrais sindicais vão fazer protestos, nesta sexta-feira (5), no Rio, na abertura oficial da Olimpíada. O objetivo, segundo os organizadores, é denunciar a exclusão social que houve durante as obras para os Jogos, com remoções de moradores, a especulação imobiliária, a tentativa de coibir manifestações públicas e o uso de verbas para viabilizar o projeto olímpico, em detrimento de investir em áreas sociais, como saúde e educação.

O primeiro ato foi marcado para as 11h, em frente ao Hotel Copacabana Palace, e reunirá integrantes da Frente Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular, que se opõem ao governo do presidente interino, Michel Temer.

“Este momento olímpico é expressivo para que os movimentos sociais possam aproveitar os olhares do mundo todo no Rio de Janeiro para fazer denúncias importantes. Não há clima olímpico no Rio e no Brasil. Há clima geral de insatisfação e indignação popular. O nosso protesto será pacífico e não vamos depredar o patrimônio público”, disse Guilherme Boulos, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Na parte da tarde, um outro protesto foi convocado para a Praça Saens Peña, na Tijuca, zona norte, nas proximidades do Estádio Maracanã, onde ocorrerá a abertura da Olimpíada. Batizada de Rio 2016 – Os Jogos da Exclusão, a manifestação está sendo convocada pelas redes sociais para as 14h.

 

Agência Brasil

 

 

Tribunais devem informar TSE sobre seções de votação para presos provisórios

 

Michèlle Canes - Repórter da Agência Brasil

Termina amanhã (5) o prazo para que os Tribunais Regionais Eleitorais informem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quantas seções serão montadas, em cada estado, em estabelecimentos prisionais ou unidades de internação de adolescentes.

“Os juízes eleitorais, sob a coordenação dos Tribunais Regionais Eleitorais, criarão seções eleitorais especiais em estabelecimentos prisionais e em unidades de internação, a fim de que os presos provisórios e os adolescentes internados tenham assegurado o direito de voto ou a justificação”, diz a resolução do TSE que regulamenta a questão.

São considerados estabelecimentos prisionais as instalações onde haja presos provisórios. Presos condenados (sem hipótese de recurso) não têm direito ao voto.

As seções para presos provisórios e adolescentes infratores devem ser instaladas nos estabelecimentos que tenham, no mínimo, 20 eleitores aptos a votar. Caso esse número não seja atingido em um estabelecimento, os eleitores desse local deverão justificar a ausência.

Além da quantidade de seções, os tribunais também precisam informar até amanhã o número de eleitores que foram alistados e também transferidos para estas seções. O prazo para o alistamento dos presos provisórios e adolescentes internados, segundo o calendário eleitoral, terminou em maio. Já os pedidos de transferência para as seções terminaram no último dia 29.

 

Agência Brasil

Festa no Maracanã marca abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016

Maracanã

Cerimônia de abertura desta edição deve seguir a tradição de anteriores, contando história do país-sede e de seu povoArquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil

Antes da festa das medalhas que tomará conta do Rio de Janeiro nos próximos dias, o Maracanã abre hoje (5) suas portas para um dos momentos mais aguardados dos Jogos Olímpicos. A cerimônia de abertura é o instante em que todos os atletas, desde a grande estrela do atletismo Usain Bolt até o jovem velocista Siueni Filimone, de Tonga, desfilam pelo estádio como iguais. Naquele momento, não há vencedores ou perdedores, apenas esportistas, protagonistas de uma grande festa.

A cerimônia de abertura desta edição deve seguir a tradição de anteriores, contando a história do país-sede e de seu povo. A coreógrafa Deborah Colker, uma das mais renomadas da dança nacional, é quem assina a coreografia do espetáculo.

A cerimônia será dirigida por Fernando Meirelles, Andrucha Waddington, Daniela Thomas e Rosa Magalhães, com produção executiva de Abel Gomes. A promessa é de que o roteiro seja uma “síntese da cultura popular brasileira”. Com os nomes envolvidos, a cerimônia de abertura no Rio de Janeiro pode ser mais uma a entrar no rol dos grandes momentos olímpicos.

Homem-foguete

Ao longo dos anos, os Jogos Olímpicos protagonizaram cenas históricas em cerimônias de abertura. Em 1984, o norte-americano Bill Suitor entrou no Los Angeles Memorial Coliseum por cima. Usando um jetpack (um jato acoplado às suas costas, como uma mochila), ele sobrevoou o público do estádio e pousou no meio da arena, para delírio de todos.

“Estava muito quente. Eu me lembro de esperar para decolar, as pessoas tirando fotos e alguém me perguntou se eu sabia que haveria 2,5 bilhões de pessoas me assistindo. E isso faz você pensar... principalmente sobre se estatelar com o mundo assistindo”, disse ele, em entrevista à GQ Magazine, em 2012. Mas tudo deu certo e a aparência de um astronauta de Suitor aterrissando suavemente entrou para a história.

Nos mesmos jogos de 1984, o público participou ativamente da festa. Todos tinham cartões em seus assentos e, em determinado momento, o narrador pediu para que todos levantassem os cartões, formando um belo mosaico com as bandeiras de todos os países participantes dos jogos.

Fogo na ponta da flecha

Em Barcelona 1992, a cerimônia teve a participação de grande número de figurantes, que contaram a história da criação da cidade. Milhares de pessoas fantasiadas transformaram o Estádio Olímpico de Montjuic em vasto oceano, em um dos atos do espetáculo. As fantasias lembravam os tradicionais desfiles da Sapucaí. A encenação utilizou, com bastante frequência, técnicas de marionetes.

O acendimento da pira olímpica em 1992 foi um dos mais célebres da história. O fogo foi posto na ponta de uma flecha e coube ao arqueiro paralímpico Antonio Rebollo o papel de acender a pira. Sob os olhares do mundo, ele atirou a flecha a uma grande distância e a pira se iluminou, sob delírio do público. Pouco tempo depois foi revelado que a flecha não chegou a acertar o alvo. A flecha passara por cima do alvo e a pira foi acesa automaticamente para dar a ilusão desejada. Apesar da descoberta, o momento continuou imortalizado como um dos mais inesquecíveis dos Jogos Olímpicos.

Pequim

A cerimônia de abertura dos Jogos de Pequim foi um das mais belas já vistas. Os asiáticos se empenharam em fazer algo moderno e, ao mesmo tempo, tradicional. O resultado não poderia ter sido mais surpreendente. Um dos pontos altos da abertura foram os 2.008 tambores que se iluminavam ao serem tocados habilmente pelos percussionistas, em uma dança de imagem e som entrelaçados.

Tudo no segmento artístico da abertura em Pequim parecia ter sido feito para impressionar e criar novos parâmetros em uma cerimônia olímpica. Muitos dos números foram criados pensando no efeito para o público no estádio, que assistia a tudo de cima.

Roteiro cinematográfico

Em 2012, uma grande festa no Estádio Olímpico de Londres marcou o início dos jogos daquele ano. Foi uma celebração tipicamente britânica, com a participação de ícones da cultura local, como os atores Daniel Craig (conhecido por encarnar James Bond no cinema) e Rowan Atkinson (o eterno Mr. Bean). O espetáculo da cerimônia de abertura foi dirigido pelo cineasta Danny Boyle.

Em um grande espetáculo teatral, Boyle fez uma retrospectiva da evolução da civilização pelas décadas, com várias menções à arte e cultura inglesas. Se a cerimônia não superou Pequim, foi um espetáculo grandioso, com mudanças ousadas de cenário e que renderam vários elogios a Boyle. A cerimônia foi encerrada com Paul McCartney cantando Hey Jude.
A próxima página dessa história será escrita nesta sexta-feira no Maracanã, sob os olhares do mundo inteiro.

 

 

Agência Brasil

 

Dólar fecha abaixo de R$ 3,20 e alcança menor valor em um ano

 

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil*

Em queda pelo terceiro dia seguido, a moeda norte-americana fechou abaixo de R$ 3,20 e alcançou o menor valor em um ano. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (4) com queda de R$ 0,045 (1,43%), vendido a R$ 3,194. A cotação fechou no nível mais baixo desde 21 de julho do ano passado (R$ 3,173).

O dólar operou em baixa durante toda a sessão, mas ampliou a queda no fim da manhã, influencido pela aprovação, pela comissão do Senado, do relatório favorável ao impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff. A cotação fechou na mínima do dia. A divisa acumula baixa de 1,5% em agosto e de 19,1% no ano.

Como nos últimos dias, o Banco Central vendeu US$ 500 milhões em contratos de swap cambial reverso, que equivalem à compra de dólares no mercado futuro. A operação, no entanto, foi insuficiente para conter a queda da moeda norte-americana.

O dia também foi de ganhos no mercado de ações. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, subiu pela segunda sessão seguida e fechou com alta de 0,91%, aos 57.593 pontos. Com valorização acumulada de 32,9% em 2016, o indicador está no nível mais alto desde 5 de maio do ano passado (58.052 pontos).

As ações da Petrobras, as mais negociadas da bolsa, também fecharam em alta. Os papéis ordinários, com direito a voto em assembleia de acionistas, subiu 0,92%, para R$ 12,01. Os papéis preferenciais, com preferência na distribuição de dividendos, encerraram com alta de 0,15%, vendidos a R$ 13,57.

Além de fatores políticos internos, o mercado financeiro foi influenciado pelo cenário internacional. Hoje, o Banco da Inglaterra (Banco Central do Reino Unido) cortou os juros básicos do país de 0,5% para 0,25% ao ano. A instituição anunciou ainda a aquisição de 60 bilhões de libras em títulos públicos para injetar dinheiro na economia do país, que vem enfrentando queda de investimentos após a aprovação do referendo de saída do país da União Europeia.

Juros mais baixos nos países desenvolvidos atraem capitais para países emergentes, como o Brasil. Isso porque os investidores aproveitam os juros mais altos nos países em desenvolvimento para embolsarem ganhos.

* Com informações da Prensa Latina e Agência Brasil

 

 

Presidente do COI elogia trabalho do comitê organizador dos Jogos Rio 2016

 

Marcelo Brandão

 Rio de Janeiro - O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, visita local onde está sendo montada a pira olímpica, na Orla Conde, em frente à Candelária (Fernando Frazão/Agência Brasil)

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas BachArquivo/Fernando Frazão/Agência Brasil

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, elogiou o trabalho do comitê organizador dos Jogos Rio 2016. Bach concedeu coletiva, na tarde de hoje (4), no Centro de Mídia, ao lado do Parque Olímpico. Ele afirmou que o Brasil passa por uma crise, mas que o comitê e a prefeitura do Rio de Janeiro conseguiram “colocar os Jogos Olímpicos em pé”.

“O Brasil passa por aquela que talvez seja sua maior crise. Mesmo assim, você poderá ver que esse país, essa cidade e esse comitê organizador conseguiram transformar a cidade e colocar os Jogos Olímpicos de pé. Não é um momento fácil, mas damos toda a solidariedade aos anfitriões brasileiros”, disse Bach. “Devo dizer que a cooperação entre o comitê organizador e a prefeitura está indo muito bem. Estamos confiantes de que os problemas serão resolvidos e teremos realmente grandes Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro”, acrescentou.

Ele ainda defendeu a iniciativa do COI de escolher “países em desenvolvimento” para sediar uma Olimpíada. Segundo ele, o modelo resistiu à situação pela qual os país passa. “Se esses jogos resistem a testes de tensão aqui no Brasil, vemos que esse modelo é robusto. O modelo financeiro dos Jogos conseguiu ficar de pé e aguentou um teste de tensão que esperamos não ter que passar por ele de novo no futuro”.

Doping na Rússia

Bach fez um resumo do 129º Congresso da entidade, ocorrido esta semana na capital fluminense. O tema doping na Rússia foi um dos assuntos mais comentados e perguntados por jornalistas internacionais. O presidente do COI afirma que ouviu vários argumentos favoráveis e contrários a permitir a participação da Rússia nos jogos e que tomou a decisão que considerou mais justa possível.

“Eu posso olhar nos olhos dos atletas, porque tenho minha consciência tranquila. Ponderamos os argumentos cuidadosamente. Temos o apoio de muitos atletas e das associações de atletas continentais”. Bach disse que o sistema antidoping deverá mudar, ficar mais rigoroso, e mandou um recado aos esportistas, com ênfase nos russos.

“Acreditamos que podemos mandar uma mensagem clara aos atletas limpos da Rússia. Você pode praticar um esporte limpo e seguir seu sonho como um atleta limpo. Os atletas não podem cair na armadilha de outras pessoas que dizem que você tem que usar doping. Se você for limpo, poderá participar dos Jogos Olímpicos como um atleta respeitado”.

Embora toda delegação de atletismo do país esteja banida, os atletas poderiam pleitear a participação, caso provassem um histórico sem doping, e viriam ao Rio de Janeiro para competir sob a bandeira olímpica. A Agência Internacional Antidoping (Wada) chegou a pedir o banimentode todo o país dos jogos, mas não foi atendida.

Novos esportes

O presidente do COI também comentou a inclusão de novos cinco esportes para os jogos de Tóquio, em 2020. A inclusão do beisebol, surfe, skate, escalada e caratê era dado como certa há várias semanas, mas agora é oficial.

“Temos uma adição muito interessante ao programa olímpico com essas modalidades. O mundo mudou. Os jovens têm muitas opções para o tempo de lazer e não podemos esperar que eles venham até o esporte. Precisamos que o esporte vá até os jovens. Essa implementação da agenda olímpica 2020 é um marco histórico”.

 

Agência Brasil

 

 

Atletas da Síria e de países africanos escaparam da guerra e da fome e vão participar dos Jogos Olímpicos. ‪#‎GloboNews‬ ‪#‎Rio2016‬

Time de refugiados vai defender a bandeira do COI pela primeira vez na história das Olimpíadas

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Tem até carregador pra celular na "pokémoto"; vem ver:http://glo.bo/2aUTVn9

Motoboy que estava desempregado faz sucesso em Fortaleza com serviço de caçador de Pokémon

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Comissão especial do Senado encerrou os trabalhos e aprovou o relatório de Anastasia: http://glo.bo/2aph6RB

Comissão aprova relatório e decisão sobre julgamento de Dilma será do plenário do Senado

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Seleção masculina de futebol fica no 0 a 0 contra a África do Sul na estreia na Olimpíada

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Comitê pede que público chegue duas horas antes para abertura da Rio 2016

 

Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil

Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro

Público deve chegar ao Maracanã com pelo menos duas horas de antecedênciaME/Portal da Copa/Daniel Brasil

A entrada do público no Estádio do Maracanã na abertura dos Jogos Olímpicos nesta sexta-feira (5) começará três horas e meia antes do início da cerimônia, marcada para 20h, e a recomendação do Comitê Rio 2016 é que os espectadores cheguem ao menos duas horas antes ao local. Além doshow principal, o evento contará com um pré-show para entreter aqueles que chegarem mais cedo.

O diretor de Comunicação da Rio 2016, Mario Andrada, disse que o ensaio geral, no último domingo (31), "deixou evidente que a entrada não é na velocidade que as pessoas imaginam". "É fundamental, pela presença dos atletas, um esquema de segurança rigorosíssimo. É o esquema de segurança mais rigoroso dos Jogos."

O comitê recomenda que as pessoas usem o transporte público para ir ao estádio e evitem carros particulares, táxis e Uber.

Os que forem de metrô precisam ficar atentos ao portão de entrada no estádio. A Linha 2 dará acesso à Estação São Cristóvão, a partir da qual é possível chegar aos portões E e F após uma caminhada de 650 metros (m). Já quem usar a Linha 1 deverá desembarcar na Estação São Francisco Xavier para ter acesso ao Portão D após uma caminhada de 1,1 mil metros. A Estação Maracanã ficará fechada ao público e será usada apenas pela organização do evento.

Para quem for de trem, a recomendação é descer na Estação São Cristóvão e caminhar até os portões E/F (650m) ou D (800m).

Evite mochilas

Saiba Mais

Os organizadores pedem que o público evite levar mochilas, pois os procedimentos de segurança farão com que a entrada seja mais demorada e a espera na fila, maior. Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, obesos, idosos, gestantes, lactantes e pessoas com crianças de colo terão atendimento preferencial.

Crianças

Crianças de mais de 2 anos precisam ter seu próprio ingresso para ter acesso à cerimônia. Menores de 12 anos incompletos só poderão entrar se estiverem com os pais ou responsáveis maiores de 18 anos que estejam com uma autorização que segue o modelo disponibilizado nosite: http://infanciajuventude.tjrj.jus.br/informacoes/rio2016.html

Alimentos

Os únicos alimentos que poderão ser levados pelo público são os não perecíveis para consumo pessoal. Eles devem estar na embalagem original ainda lacrada. Exceções só serão permitidas com prescrições médicas que contenham o CRM (registro no Conselho Regional de Medicina) do profissional responsável.

Também é proibido entrar no estádio com recipientes e embalagens de vidro; bastão de selfie; capacetes; equipamentos esportivos, como bolas e raquetes; patinetes e skates (exceto se forem usados para locomoção de pessoa com deficiência); brinquedos ou objetos que pareçam armas de fogo; equipamento profissional de filmagem e fotografia; animais (exceto se forem guias); balões ou recipientes que contenham qualquer tipo de gás; apitos cornetas e outros objetos que emitam som, como instrumentos musicais; e aparelhos que emitem sinais de rádio.

A lista completa de produtos proibidos é ainda maior que essa e está em http://smsprio2016-a.akamaihd.net/documents/Rio2016_itens_proibidos_e_restritos.pdf

Cartões de débito e crédito

As instalações olímpicas aceitarão apenas pagamentos em dinheiro ou efetuados com cartões da bandeira Visa, empresa que é uma das patrocinadoras do evento. Cartões de outras bandeiras também não servirão para saques em caixas eletrônicos.

 

Agência Brasil

 

Padilha diz que governo não teme vaias durante abertura dos Jogos

 

Nielmar de Oliveira – Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Aberta ao público nesta quinta-feira, a Casa Brasil oferece oportunidades de negócios, além de atividades esportivas, culturais e turísticas (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - Aberta ao público nesta quinta-feira, a Casa Brasil oferece oportunidades de negócios, além de atividades esportivas, culturais e turísticasTomaz Silva/Agência Brasil

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou hoje (4) que o presidente interino, Michel Temer, não teme hostilidades por parte dos brasileiros que estarão presentes amanhã (5), no Estádio do Maracanã, por ocasião da solenidade de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Ao participar da abertura oficial da Casa Brasil, localizada no Píer da Praça Mauá, no centro da cidade, Padilha disse que o evento de abertura é um acontecimento do Brasil e de todos os brasileiros e que o direito de manifestação é livre.

Para o ministro interino, no entanto, quem fizer qualquer tipo de manifestação contrária ao evento estará jogando contra o Brasil e contra os brasileiros.

Padilha lembrou que o escritor e cronista Nélson Rodrigues dizia que no Maracanã vaia-se até minuto de silêncio. “Então nós estamos preparados para, se for o caso, ouvir as manifestações democráticas, livres e abertas dos brasileiros”.

Para ele, não há, portanto, nenhuma temeridade e nenhuma contrariedade à livre manifestação. “Nós temos que conviver com a sociedade brasileira como ela é”.

Legitimidade

Rio de Janeiro - O chefe da Casa Civil, ministro Eliseu Padilha, fala na cerimônia de abertura da Casa Brasil no Pier Mauá, na zona portuária do Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - O ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, fala na cerimônia de abertura da Casa Brasil no Pier Mauá, na zona portuária do RioTomaz Silva/Agência Brasil

Sobre a legitimidade de um presidente interino representar o país na abertura dos Jogos, Padilha disse que o presidente Michel Temer não se sentirá constrangido em receber os chefes de Estado e de Governo que vierem ao Rio para a solenidade de amanhã.

“A Constituição diz que nos impedimentos do presidente da República, assume o vice que passa a ser presidente, então ele está no pleno exercício da presidência, no que pese o fato de haver a interinidade devido ao afastamento da presidente”, disse.

Padilha disse ainda que não tem dúvidas de que o processo de impeachment de Dilma será aprovado no Senado, ratificando o entendimento da Câmara dos Deputados e afastando em definitivo a presidenta. “Eu conheço a Casa, tenho ouvido e visto algumas manifestações de que deverá ser confirmado [o impeachment] no Senado Federal.

Ajuste fiscal

O ministro chefe da Casa Civil foi categórico ao afirmar que o PSDB é sim um partido de apoio ao governo, apesar de divergências em relação a administração Temer, principalmente no que diz respeito ao ajuste fiscal. “O PSDB é governo, tem ministério [das Cidades] importantíssimo - quiçá o mais importante - e que mexe com a vida das cidades brasileiras. Tem ainda a liderança do governo no Senado, que é uma das posições mais privilegiadas do ponto de vista político, portanto o PSDB é governo”, enfatizou.

Ele contestou notícias de que o governo estaria abrindo mão de medidas ligadas ao ajuste fiscal para obter apoio e aprovar medidas do seu interesse no Congresso Nacional. “É absolutamente inverdade que o governo esteja sacrificando ou flexibilizando o ajuste fiscal. O governo manteve sua meta e nós teremos crescimento das despesas rigorosamente observando a inflação do ano anterior. Não há flexibilização nenhuma, nem para o governo federal nem para os estados”, afirmou categoricamente.

A Casa Brasil

Rio de Janeiro - Aberta ao público nesta quinta-feira, a Casa Brasil oferece oportunidades de negócios, além de atividades esportivas, culturais e turísticas (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - O espaço oferece oportunidade aos visitantes de conhecerem e praticarem os esportes olímpicos Tomaz Silva/Agência Brasil

Além de Eliseu Padilha, estiveram na solenidade de inauguração da Casa Brasil os ministros do Esporte, Leonardo Picciani; da Cultura, Marcelo Calero; da Educação, Mendonça Filho; da Saúde, Ricardo Barros; e do Turismo, Alberto Alves; além do presidente de Contas da União, Augusto Nards, e do prefeito Eduardo Paes.

Com uma programação diversificada e rica em interatividade, a Casa Brasil é um espaço que vai mostrar o Brasil e suas diversidades – aspectos do esporte, cultura e turismo – de um jeito inovador e atraente.

Ao todo serão 46 dias de atividades e atrações permanentes, incluindo shows e eventos culturais, programas de saúde e bem estar, conferências internacionais, seminários e encontros de negócios.

A estrutura física conta com auditórios, lounge, varanda, palco e sala de imprensa, além de espaço para degustações e experiências gastronômicas, que vão mostrar um pouco do paladar e do gosto do brasileiro de vários estados e regiões do país.

O acesso à Casa Brasil é gratuito e o espaço funcionará até o dia 18 de setembro, quando se encerram os Jogos Paralímpicos.

 

Agência Brasil

 

 

Paulo Bernardo e mais 12 investigados viram réus na Operação Custo Brasil

 

André Richter – Repórter da Agência Brasil

O juiz federal Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª Vara Federal Criminal em São Paulo, aceitou hoje (4) denúncia contra o ex-ministro Paulo Bernardo e mais 12 investigados na Operação Custo Brasil. Com a decisão, todos os acusados viraram réus e vão responder a uma ação penal pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

De acordo com a investigação, Paulo Bernardo recebia recursos de um esquema de fraudes no contrato para gestão de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento. Os serviços da Consist Software, contratada para gerir o crédito consignado de servidores públicos federais, eram custeados por uma cobrança de cerca de R$ 1 de cada um dos funcionários públicos que solicitavam o empréstimo. Desse montante, 70% eram desviados para empresas de fachada até chegar aos destinatários, entre eles o ex-ministro.

Na decisão, o juiz diz que há indícios da prática dos crimes, mas ressaltou que a abertura da ação penal não significa que os réus são culpados.

“O recebimento da denúncia não implica o reconhecimento de culpa de qualquer dos acusados. Existe apenas o reconhecimento de que existem indícios suficientes e justa causa para a instauração da ação penal, propiciando-se a realização do devido processo legal, e, por conseguinte, o exercício da ampla defesa e do contraditório pelos acusados”, argumentou o juiz.

Desde a deflagração da Custo Brasil, a defesa do ex-ministro afirma que ele não participou da celebração do contrato entre o Ministério do Planejamento e as associações de bancos e previdência. Os advogados também negam que Paulo Bernardo tenha recebido qualquer quantia da Consist.

Bernardo foi preso na Operação Custo Brasil, em junho, mas teve a prisão revogada no dia 29 de junho, pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal.

Em nota, Rodrigo Mudrovitsch, advogado de Bernardo, declarou que “Paulo Bernardo não teve qualquer envolvimento com os fatos. "Demonstraremos isso ao magistrado e acreditamos que, ao final, ele não será responsabilizado”, disse a defesa.

 

Agência Brasil