quinta-feira, 4 de agosto de 2016

SERIA A MERITOCRACIA APENAS UM MITO?

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É da natureza humana o “confirmation bias”, ou seja, aquele viés que busca sempre confirmar teses já pré-concebidas, em vez de entrar em contato com pontos de vista contrários na tentativa de se construir uma síntese com a antítese, ou talvez reforçar as crenças prévias, mas desta vez com mais embasamento. Na era das redes sociais polarizadas, essa característica ficou ainda mais comum.

Mas a busca desinteressada pela verdade deve nos colocar em constante contato com quem pensa diferente também. E por isso li recentemente dois livros de autores esquerdistas: The Myth of Meritocracy, do britânico James Bloodworth, e A Utilidade do Inútil, do italiano Nuccio Ordine. Ambos têm pontos interessantes contra o capitalismo, ainda que eu discorde de suas conclusões ou propostas. Esse texto vai se ater ao primeiro.

A tese de Bloodworth é a de que o conceito de meritocracia dominou tanto os trabalhistas de esquerda como os conservadores e liberais de “direita”. Todos falam em “mobilidade social”, adotando a premissa de que a meritocracia existe na prática e é fundamental para a sociedade. Em vez de uma “aristocracia de berço”, teríamos um sistema calcado somente no mérito individual. O autor pensa que a promessa é não apenas utópica, como prejudicial.

Um dos primeiros pontos que aborda é que, com base na crença no “self-made man”, a era moderna dispensa a caridade como valor, pois a fortuna é totalmente explicada pelo mérito e o esforço do indivíduo, que teria direito a todas as extravagâncias que o seu dinheiro pode comprar. A meritocracia levaria à insensibilidade, portanto. Algo que não bate com a filantropia americana, por exemplo, a maior do planeta.

Aqueles que ficaram para trás, os destituídos de posses, passaram a ser vistos como responsáveis por seu triste destino. A ideia de que o sucesso é fruto do mérito próprio impõe, como corolário, a ideia de que os fracassos também são responsabilidade do indivíduo. Isso sempre afastou muita gente da defesa do capitalismo, vale notar.

Mas, segundo o autor, apenas em momentos de mudanças econômicas profundas, que criam mobilidade estrutural, há a possibilidade de expansão geral, para todos, com mais espaço no topo. Em condições normais, ele acredita, a economia mais se parece um jogo de soma zero, em que um, para ganhar, precisa tirar do outro. A ascensão de alguém seria a queda de outro:

Apart from at times of rapid social change, there are a finite number of places in each social class – thus one person must move down in order to free up a place higher up for someone else to move up.

Com base nessa premissa, ele conclui que poucos conseguem efetivamente mudar de classe social. A mobilidade social britânica seria menor do que em outros países, e menor do que no passado, em sua “era de ouro”, que se devia às tais mudanças estruturais da economia.

Aqueles que ocupam lugares de destaque na economia e na política são os filhos dos endinheirados e poderosos. Somente 7% dos britânicos possuem escola privada, mas, segundo pesquisas, esses correspondem a uma parcela desproporcional em cargos relevantes, como o de juízes.

Em sua área jornalística ocorre o mesmo: mais de 40% dos colunistas de jornais e 26% dos executivos da BBC estudaram em escolas pagas. Um dos motivos, diz ele, está no “trabalho grátis” cada vez mais necessário para se destacar durante o começo da carreira, algo que só os filhos abastados podem se dar ao luxo de fazer. Enquanto isso, apenas 11% da elite veio de classes sociais mais baixas. Bloodworth não descarta o “elitismo de esquerda” como parte da explicação:

It is increasingly said that the public are ‘disenfranchised’ with politics because of ‘liberal elitism’ over issues such as Europe and immigration. There is undoubtedly a degree of truth to this. Outside of London, the ubiquity in politics of what the political scientist Samuel P. Huntington has termed ‘Davos man’ – rich, cosmopolitan and intensely bourgeois in his tastes – has left many who still value concepts like national identity feeling alienated.

Independentemente disso, ele alega que poucos teriam a coragem de afirmar que a Inglaterra hoje é uma meritocracia. Ao contrário: Bloodworth pensa, como George Orwell, que seu país é uma família com os membros errados no poder. Mas o autor não oferece utopias socialistas como uma fuga simples. Ele reconhece que a União Soviética foi um caos, que o planejamento central fracassou e as estatais nacionais se tornaram antros de ineficiência. Vários trechos do livro derrubam as saídas ilusórias:

In non-capitalist societies, patronage networks exercise an even greater influence on who fills desirable jobs and who gains access to the material rewards conferred on the elite. The best jobs invariably go to those with the best connections to the ruling party or dictator. […] There are of course things that governments and individual companies can do to negate the influence of networks. However, there is nothing – beyond solutions most of us would find unpalatable – that either government or private industry can do to completely eradicate them. […] When it comes to inequality, only a lunatic would argue for total economic equality. The central objection to this is a familiar one: how can complete equality exist without force? And if there must be an enforcer, how does that person remain equal to everyone else? […] This is of course a moot point. Equal opportunity will always be illusory because differentiation is a natural part of growing up. No government could equalise the quality of a child’s parenting even if it wanted to. Equality of opportunity is thus a utopian fantasy.

Qual, então, a solução? O pequeno livro deixa muito a desejar aqui. Parece mais preocupado em atacar a ideia de meritocracia em si. Há mesmo um grande problema com esse conceito? Eis o que julgo o maior erro do autor: confundir a pureza de uma boa ideia com sua colocação em prática, sempre imperfeita. O risco dessa postura é cair na “falácia do Nirvana”, apontar problemas do mundo real sem soluções concretas, ou pior, com propostas que pioram o problema na prática.

Não podemos monopolizar as virtudes. Todos, acredito, gostariam de ver melhores oportunidades para os mais pobres. Ninguém pode achar muito justo um garoto esforçado, inteligente, ser tão prejudicado por falta de melhores oportunidades, por viver num gueto ou favela, por ter que ralar desde cedo para ajudar no sustento da família.

Mas a conversa de adultos vai tocar nos pontos sensíveis da realidade: como melhorar isso de fato sem sacrificar as liberdades individuais? Até que ponto mais governo produz um cenário efetivamente melhor, em vez de produzir efeitos não-intencionais perversos? Será que o discurso contra os méritos individuais não leva ao vitimismo dos acomodados, que aprendem a chorar bem alto para mamar em tetas estatais?

Vamos às premissas: é claro que o berço faz diferença! Nascer em uma família abastada abre todo um leque de opções, como viagens, estudar nas melhores escolas, provavelmente uma educação mais nobre dentro de casa também, um bom networking, capital inicial para investimento, possibilidade de trabalho não remunerado no começo da carreira. Mas eis o importante: além de ser impossível mudar isso sem uma ditadura, essa condição desigual na largada não determina o destino dos indivíduos. Pode influenciar bastante, mas não determina.

Todos conhecem o ditado “avô rico, filho nobre, neto pobre”. Quantas famílias mantêm suas fortunas por várias gerações? E o mais importante: isso é mais comum em países capitalistas que incentivam o mérito ou em regimes intervencionistas com mais estado? As dinastias preferem o welfare state com o crony capitalism, isso está claro. É na simbiose com o governo que elas conseguem preservar seu status quo e criar barreiras para aqueles do andar de baixo.

Sociedades mais liberais, como já foi a americana, possuem, sim, maiores chances de sucesso para quem vem de baixo. O “american dream” não era baseado numa mentira: foi real para milhões de pessoas que, com seu esforço próprio, destacaram-se no mercado. Entendo a antipatia automática por essa ideia: como já foi dito, se o sucesso depende também do mérito individual, então o fracasso é responsabilidade do indivíduo, ao menos em parte. E isso assusta muitos.

Não precisamos fechar os olhos para o fator sorte, para o peso da ajuda familiar, para a importância do networking construído nas melhores escolas, universidades e vizinhança. Mas isso não é tudo, ainda que tenha influência. Existe o livre-arbítrio. Devemos enaltecer a responsabilidade individual, pois os homens são capazes de assumir as rédeas de suas vidas, ainda que nunca totalmente. E quanto mais liberal for uma economia, mais preponderante será o mérito no sucesso, ao contrário do que ocorre em regimes coletivistas estatizantes.

Punir o sucesso nunca foi o caminho para o progresso geral. Ao contrário: é o atalho mais curto para a miséria generalizada. Esse tipo de ataque à meritocracia acaba alimentando a inveja dos mais medíocres, sem melhorar efetivamente a vida dos mais pobres. No final do dia, a mensagem fica parecendo puro consolo para perdedores, especialmente quando o autor diz:

There ought to be no shame in not wanting to compete or in being found to lack the requisite ‘merit’ to do so. Cast out the meritocracy and there needn’t be disgrace in knowing your station.

Essa passagem poderia estar na traseira de um caminhão, acalentando os corações daqueles que abandonaram a corrida por medo de perdê-la, ou que buscam justificativas para seus fracassos, em vez de aprender com eles. Se o livro for um fracasso de vendas, seu autor já tem a desculpa perfeita: não liga para a meritocracia. Mas se for, “por acaso”, um sucesso, então ele teria, por coerência, que admitir não ter tido nenhum mérito nisso. Será que está disposto a tanto?

Dizia eu, no começo, como é importante entrar em contato com ideias opostas, seja para mudarmos as nossas, seja para reforçá-las. No caso específico, saio da leitura com meu apreço pela meritocracia totalmente inabalado. A convicção em sua importância é a mesma, ainda que tenha a perfeita noção de que atingir uma meritocracia plena seja algo utópico, o que nunca duvidei.

Rodrigo Constantino

COMO A AGENDA DE CLASSE FOI USURPADA PELA DAS “MINORIAS” NA ESQUERDA

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Quer ver o cérebro de um típico “progressista” moderno dar bug? Então basta perguntar a uma feminista se ela prefere a liberdade das mulheres no Ocidente capitalista ou no Oriente islâmico. Ou então fazer a mesma pergunta a um homossexual. Ou questionar um negro se, por acaso, há mais liberdades e vantagens aos negros na África em vez de nos Estados Unidos, um país “racista”. É bug na certa!

Isso acontece pois os movimentos de “minorias” são totalmente incoerentes na largada. Seu denominador comum é pintar o “homem branco ocidental” como o grande vilão da humanidade, mesmo que o mundo criado por esse “cabra da peste” seja o mais tolerante, o mais plural, o mais livre e o mais próspero para as tais “minorias”.

No fundo, as bandeiras das “minorias” foram uma adaptação da esquerda após o fracasso do marxismo. Era preciso continuar atando o “sistema”, e nada melhor, para tanto, do que se voltar contra seu símbolo maior: o “homem branco ocidental”. O conceito de luta de classes seria transportado para as demais áreas, para a família, para as “raças”, para o sexo.

Mas isso não satisfez completamente as viúvas do socialismo. Na prática, ocorre uma disputa entre chorões, para ver quem vai se apropriar dos recursos escassos pilhados pelo estado, dos privilégios às “minorias”. E quando fica claro que as cotas raciais, por exemplo, beneficiam as elites negras à custa dos pobres brancos, isso não pode deixar um típico marxista feliz. A briga interna na esquerda era inevitável.

Já comentei numa resenha crítica o livro The Myth of Meritocracy, do britânico James Bloodworth. Deixei de fora, porém, uma parte que considero mais interessante, mas que desviava um pouco daquele tema central, e que tem ligação justamente com esse aqui debatido. Bloodworth afirma que a análise baseada nas classes, outrora a raison d’être dos movimentos socialistas, foi usurpada na esquerda pelo mimimi das mulheres, dos gays, dos negros e demais minorias étnicas. Diz ele:

Na realidade, a política de identidade era uma resposta compreensível às injustiças do século XX e às derrotas sofridas pela esquerda. Apesar da retórica de esquerda, o sexismo, o racismo e a homofobia nunca foram eliminados completamente da política socialista porque estes movimentos têm invariavelmente refletido as sociedades em que foram concebidos. […] Seria errado sugerir que hoje esta dinâmica virou de ponta cabeça. Ainda é possível encontrar o sexismo, o racismo e a homofobia na esquerda tão facilmente como se pode encontrá-los na sociedade em geral.

Como “prova” disso, o autor cita o salário médio menor das mulheres, que ignora a produtividade e o perfil dos trabalhos escolhidos, e também a taxa maior de negros na população carcerária, ignorando a taxa maior de negros praticando crimes. Não importa: essas seriam evidências de que há, ainda, sexismo e racismo, mesmo na esquerda.

Só que eis o problema, para ele: essas políticas de identidade são compatíveis com a economia neoliberal. Elas podem coexistir com o chefe que ganha mais numa semana do que um funcionário num ano, desde que as chances de ser esse chefe sejam igualmente distribuídas entre os diferentes gêneros, “raças” ou inclinações sexuais.

Tal como acontece com a ideia de meritocracia, o objetivo final da política de identidade é “sintonizar-se” à elite, em vez de aboli-la, conclui Bloodworth. Ao buscar constantemente dividir as pessoas em grupos cada vez menores, a política de identidade previne a criação de um sentido de unidade em torno de questões como a “justiça econômica”, diz ele.

Em outras palavras, as mulheres, os gays e os negros querem fazer parte da elite, e a velha luta de classes que precisava atacar a elite como um todo se enfraquece. O proletário acaba esquecido pelas elites dessas ditas “minorias”. O autor lamenta:

E porque [a política de identidade] está obcecada com a diferença, as divisões são potencialmente infinitas. Desta forma, ela funciona como um fio leve de nacionalismo. A tribo sempre vem antes da classe, mesmo que abaixo da superfície os interesses da tribo sejam extremamente díspares.

Peguemos o caso da imprensa, área de atuação do autor. Para a esquerda moderna, uma mídia “diversificada” será aquela que contar com muitos negros, gays e mulheres, ou seja, membros das “minorias”. Mas não importa que ninguém de destaque nela seja de uma classe inferior, ou seja, um “proletário”. Os pobres brancos seriam ignorados na análise.

O inimigo, claro, continua o mesmo: o homem branco. Mas não todo homem branco, e sim aquele da elite. O homem branco da classe baixa não pode ser abandonado nas demandas por “justiça” em troca das “minorias”, argumenta Bloodworth. “A igualdade de oportunidades ao longo das linhas previstas por proponentes da política de identidade seria uma melhoria inquestionável sobre o status quo”, reconhece. Mas isso não deveria ofuscar o debate de classes, segundo ele.

A invisibilidade da classe nos debates recentes, para Bloodworth, está acontecendo num momento em que as crianças brancas de camadas mais pobres, especialmente os meninos, estão ficando para trás de todos os outros grupos étnicos na escola. A igualdade de gênero, por exemplo, já foi atingida nas universidades, e em muitos casos há até mais mulheres que homens. Mas o mais relevante, sob sua ótica, continua de fora: a classe. Mulheres da classe baixa seguem prejudicadas. Homens também.

Não é possível achar que essas “minorias” formam blocos homogêneos. Os temos “comunidade negra” e “comunidade gay” denotam essa visão monolítica, que não corresponde à realidade. Para Bloodworth, eles deixam de fora as diferenças de classes. Há os negros ricos e os negros pobres, os gays ricos e os gays pobres, e por aí vai. Os autoproclamados líderes dessas “comunidades” falam em nome de todos, mas é pura demagogia. O autor conclui:

A luta por uma sociedade mais justa, mais igualitária deve finalmente unir grupos díspares – brancos e não-brancos; homens e mulheres; gays e heterossexuais – com base em uma compartilhada falta de oportunidade econômica. No entanto, a política de identidade da esquerda é cada vez mais um jogo de soma zero – um jogo em que ‘homens brancos’ devem invariavelmente perder para que as mulheres, as minorias étnicas e pessoas LGBT possam prosperar. Sem levar em consideração o impacto da classe, isso irá simplesmente dar origem a outra injustiça; ou, mais precisamente, vai agravar uma já existente.

Não deixa de ser interessante ver as críticas de um esquerdista a essa esquerda “progressista” moderna, voltada para a política de identidade. Mas claro que ele quer apenas substituir um coletivismo por outro, igualmente perverso. Onde os movimentos raciais só enxergam raça, onde as feministas só enxergam gênero, onde os movimentos LGBT só enxergam inclinação sexual, ele só quer enxergar classe. Cada um com sua obsessão limitada.

A menor minoria de todas, o indivíduo, segue ignorada por todos eles! É o que mostro em maior profundidade na quarta aula do meu curso online “Civilização em Declínio”. Se o negro é contra cotas, ele é um “traidor”, como acontece com um gay que não quer saber dos movimentos LGBT, por considerá-los socialista. Da mesma forma, o “proletário” que é contra os meios propostos pelo socialista só pode ser um “traidor”. Bloodworth acha que os líderes dessas “minorias” são hipócritas por falarem em nome do grupo todo, que não é homogêneo; mas ele acha que fala em nome de todos da classe baixa!

Não passa por sua cabeça que alguém pobre pode ser um capitalista liberal, justamente por compreender que o intervencionismo estatal não melhora suas chances de prosperar e ter uma qualidade de vida melhor. É verdade que as políticas de identidade deixaram de lado os mais pobres, para focar nas elites dessas “minorias”. Mas também é verdade que ambos – movimentos de “minorias” das esquerdas modernas e socialismo marxista das esquerdas antigas – erram o alvo, ao atacar o capitalismo liberal meritocrático.

Economia não é jogo de soma zero, em que alguém, para ganhar, precisa tirar do outro. Todos podem se beneficiar do sistema, independentemente do gênero, da “raça”, da inclinação sexual e da classe. O problema está mesmo no esquerdismo, no próprio conceito de luta de classes, ou de raças, ou de gêneros. O capitalismo não é análogo a uma luta por fatias de um bolo fixo.

É essa premissa que precisa ser abandonada o quanto antes, sob o risco de mais antagonismo ser gerado onde deveria existir um amplo modelo de cooperação com ganhos gerais. Basta entrar num supermercado para ver o “milagre” do capitalismo, não importa se você é de uma “minoria” ou não, se é da classe A, B ou C. Economia não é jogo de soma zero: a esquerda precisa aprender isso!

Rodrigo Constantino

Construção ou reforma do imóvel? Saiba como evitar dores de cabeça

Confira três dicas preciosas para evitar problemas altamente desagradáveis, porém comuns, na árdua tarefa de construir ou reformar a própria residência
Construir ou reformar é uma das tarefas mais complexas quando se trata da economia doméstica. Gastos não esperados, perdas de prazos, material de construção de baixa qualidade e profissionais que não honram compromissos ou que executam um serviço insuficiente são os principais problemas encontrados pelos consumidores.
Na construção ou reforma do imóvel é altamente preferível prevenir do que remediar. Ou seja, tudo depende de um bom projeto a ser seguido, e abaixo você confere dicas com tudo o que se deve ser analisado antes de começar esse processo.
Não tenha medo de perder tempo — e dinheiro — contratação
Vale a pena investir um pouco mais para contratar um bom profissional — e com isso evitar um monte de problemas futuros! É recomendável que o consumidor dê preferência a profissionais que já tenham um certo nome no mercado ou àqueles indicados por amigos e familiares.
É preciso levar em consideração a reputação não só dos arquitetos e engenheiros, mas também dos mestres de obras, pedreiros e empreiteiros. Além disso, tente buscar por profissionais com portfólio. Isso facilita a checagem da qualidade do serviço do profissional ou da empresa.
Prepare um contrato de prestação de serviços
Acordos verbais estão fora de questão quando o assunto é reformar ou construir.  O consumidor precisa fazer um contrato de prestação de serviços e nele constar preços e prazos que deixem claro a execução de cada etapa a ser realizada.
Detalhes como dados pessoais ou empresariais de contratante e contratado não devem ser ignorados no contrato, assim como as formas de pagamento, e as cláusulas com penalidades em caso de descumprimento.
Tranquilidade acima de tudo
Você tomou todos os cuidados mencionados acima, mas mesmo assim aconteceram problemas e algo não ocorreu da maneira planejada? Normal, pois não é de conhecimento público nenhuma obra sem imprevistos.
Em caso de insatisfação, não perca o controle e, consequentemente, a razão. Procure apenas fazer valer o que está no contrato da construção ou reforma — o que reforça a necessidade de documentar tudo o que foi acordado verbalmente. Nessas situações, o acordo pacífico com o prestador de serviço é sempre a melhor opção. Há ainda a opção do distrato, na qual o consumidor paga apenas o serviço concluído e está livre para negociar com outro profissional ou empresa.
Fonte: IG Notícias - 03/08/2016 e Endividado

 

Tribunal racial é oficializado no Brasil

Publicado em: Wednesday 03 August 2016 — 16:36

Por Rodrigo Constantino

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Uma instrução Normativa do Ministério do Planejamento e Gestão (MPOG) publicada nesta terça-feira...

 

 

Governo Obama mandou $400 milhões para o Irã quando 4 americanos foram libertados

Publicado em: Wednesday 03 August 2016 — 15:03

Por Rodrigo Constantino

O governo dos EUA enviou secretamente, por avião, o equivalente a US$ 400 milhões (R$ 1,3 bilhão)...

AMÉRICA LATINA E ESTADOS UNIDOS: A IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA JURÍDICA E DAS INSTITUIÇÕES! CHILE E URUGUAI!

Historiador e especialista em América Latina, Joseph Tulchin, autor de América Latina x Estados Unidos – Uma relação turbulenta.
1. Eu não focaria nas últimas mudanças e suas guinadas à esquerda, guinadas à direita. Isso é muito exagerado na América Latina. Os dois amigos mais próximos dos Estados Unidos na região hoje são governos de esquerda: Chile e Uruguai. Eles têm excelentes relações, mutuamente benéficas. Ao mesmo tempo (os Estados Unidos) vão muito bem também com Argentina e Colômbia, e esperamos que seja assim com (Pedro Pablo) Kuczynski, no Peru.
2. Não se trata de esquerda contra direita. A razão dessa relação ser tão forte com Chile e Uruguai é que são ambos países que gostam do Estado de direito, têm Judiciários fortes, marcos regulatórios claros e são grandes defensores dos direitos civis e humanos. A única diferença é que Chile é muito conservador em questões sociais em razão do grande poder da Igreja. Somos (EUA) muito familiares com esses dois países porque compartilhamos os mesmos valores e eles estão à esquerda.

 

Ex-Blog do Cesar Maia

Como reduzir minhas contas? Que tal começar pela fatura de energia elétrica?

por Luiz Carlos Lopes Júnior

Em momentos de aperto no orçamento familiar, como o atual, a maioria da população busca alternativas para reduzir os seus gastos para que caibam no bolso e consigam manter o padrão de vida. O que poucos sabem é que pequenas mudanças de hábitos e uma boa gestão do consumo de energia podem trazer uma boa economia na conta de luz, uma das principais despesas fixas do orçamento da família brasileira.
De acordo com o último levantamento, em maio de 2016, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o consumo médio de uma residência brasileira é de 160 kWh/mês. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) calcula uma média brasileira de R$ 0,48 reais por quilowatt-hora (sem impostos). Assim, uma fatura de energia elétrica de uma residência brasileira, em média, pode custar R$ 76,80.
Mas, como reduzir a minha fatura de energia elétrica? É simples responder essa questão. Com a calculadora em mãos e algumas informações básicas e de fácil acesso, é possível estimar o valor da conta de luz e descobrir quais são os vilões da sua fatura. O primeiro passo é checar a potência dos eletrodomésticos e eletroeletrônicos que você tem na sua residência, o que está disponível no próprio aparelho. Lembrando que é importante se atentar às certificações de eficiência energética, como o Selo PROCEL e a Etiqueta do Inmetro, que auxiliam a identificar o equipamento que consome menos energia e é mais eficiente.
Vamos exemplificar o cálculo com um item bastante comum nos lares de milhões de brasileiros: a TV LCD de 42’’, cuja potência é de 250 watts (250 W), segundo o Inmetro. Esse valor deve ser multiplicado pelo número de horas e de dias de uso durante um mês, ou seja, quanto tempo o aparelho fica ligado ao longo do mês. Assim, se ligarmos essa TV apenas no horário de pico (entre 18h e 21h) e utilizarmos todos os dias (30 dias), chegaremos ao consumo de 22.500 W.
Para chegar à quantidade de energia consumida em kWh/mês, que é a referência da tarifa das distribuidoras de energia elétrica no país, é preciso os 22.500 W dividir por 1.000. Portanto, uma TV LCD de 42’’, com uso diário de 3 horas, representa um consumo final de 22,5 kWh/mês. O cálculo final de quanto o aparelho representará, em média, na conta de energia elétrica, vai ser o resultado da multiplicação do consumo (já em kWh/mês) do aparelho pela tarifa de energia da distribuidora da sua cidade (para melhor resultado, convém considerar os impostos).
Por exemplo, um consumidor que reside em uma das 255 cidades do Rio Grande do Sul atendidas pela Rio Grande Energia (RGE) tem tarifa de R$ 0,41 (sem impostos) por kWh/mês. No exemplo de uma TV LCD de 42’’ com consumo de 22,5 kWh/mês, este aparelho representará R$ 9,22 na conta de luz.
Para saber a sua tarifa com impostos, basta pegar uma fatura recente e dividir o consumo de energia pelo valor da conta. No caso de um cliente com um consumo de 189 kWh em Caxias do Sul, a fatura da RGE foi de R$ 119,45. Isso significa uma tarifa de R$ 0,63 por kWh, incluindo os impostos municipais, estaduais e federais. Repetindo o exemplo anterior, a TV LCD de 42” teria custo de R$ 14,17.
Aí fica o alerta: será que é preciso ligar a TV todos os dias? Ou será que existe outro aparelho com uma potência menor e que proporcionará um consumo reduzido? De acordo com uma página sobre provedores de eletricidade da Grã-Bretanha (uSwitch), uma televisão LCD de 32 polegadas eficiente usa a metade da eletricidade de uma TV de plasma de 42 polegadas.
Abaixo, segue uma tabela com sete eletrodomésticos (mais utilizados) de acordo com um uso hipotético, baseado nos dados do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL):

Eletrodoméstico/ eletroeletrônico
Potência Aproximada (WATTS)
Horas
Dias
Medida em kWh
Tarifa da RGE*
Representa na conta de energia elétrica (média)

Geladeira simples
250
24 h
30
R$ 73,80

Forno de Micro-Ondas
2.000
20 min
30
R$ 8,19

Liquidificador
200
15 min
15
R$ 0,30

Máquina de lavar roupa
1.000
1h
12
/1000
R$ 0,41
R$ 4,92

Chuveiro elétrico
5.500
32 min
30
R$ 35,85

Computador
300
8h
30
R$ 29,52

Ferro elétrico
1.000
1 h
30
R$ 12,30

__________________________
* valor da distribuidora RGE sem os tributos e outros elementos que fazem parte de sua conta de luz, tais como ICMS, Taxa de Iluminação Pública
Veja também, o jeito mais adequado e seguro de usar a energia em sua residência, sem abrir mão do conforto que ela proporciona (vide ilustração de Leonardo de Souza Castagna).

Assim, ao conhecermos melhor o nosso consumo de energia, teremos mais consciência para cortar o desperdício, contribuindo com a preservação do meio ambiente sem comprometer a nossa qualidade de vida e, ainda, reduzindo o valor da nossa conta de luz, proporcionando um alívio para o orçamento familiar.
Fonte: Consumidor Moderno - 03/08/2016 e Endividado

ALGUNS DESTAQUES NO SEMINÁRIO PARALELO À CONVENÇÃO DO PARTIDO REPUBLICANO NOS EUA! TRUMP É A ANTIPOLÍTICA! IMPORTÂNCIA DA TV CAIU MUITO! ELITE POLÍTICA PERDEU CONTATO COM A SOCIEDADE!

Bruno K. presidente da juventude nacional do DEM e vice-presidente da juventude da IDU convidado da IDU para participar da convenção republicana e do seminário paralelo à convenção promovida pela IDU (União Democrática Internacional) apresentou seu relatório. Deste, vários pontos foram destacados por este Ex-Blog, que inclusive poderão ser úteis às eleições brasileiras, como as municipais desse ano. Seguem alguns pontos destacados.
A- SOBRE AS ELEIÇÕES:
1. Robin Vos (Presidente da Assembleia Legislativa Wisconsin.  - Temos que aprender a propor. Ser ativos ao invés de ser reativos. Temos que ter nossa agenda e nossas ideias. - Os parlamentos hoje votam projetos da forma como já foi decidido pelos chefes dos partidos. Não se debate mais as ideias, não se busca consenso. Muito polarizado. Política se transformou em falar mal e criticar na internet.  
2. Karl Rove (Chefe de Gabinete Adjunto e Estrategista do Presidente George W. Bush) - - Nunca vi uma eleição assim, completamente confusa. - Confiança das pessoas nas instituições é mínima. Não acham Trump capaz de fazer tudo que promete, mas acham ele combativo, querem alguém que brigue. - Elite política perdeu tanto contato com a sociedade que a população quer eleger um bilionário por acreditar que ele é um outsider. - Últimos 20 anos são de radicalismo entre Republicanos e Democratas. Um radicalismo quase igual ao que se sentia após a guerra civil. Não se sabe o que ocorrerá com os partidos após eleição.  - Ambos os partidos mostram alguma frustração com Obama. Os eleitores de Trump acham que Obama foi longe demais na guinada à esquerda. Os eleitores de Sanders acham que ele devia ter ido ainda mais longe. - Perdemos para Obama em 2008 na qualidade e não na quantidade de uso das redes. Ele segmentava o eleitorado e nós mandávamos a mesma mensagem para todo mundo. Mandamos mais, mas gerava menos efeito.
3. Terry Nelson (Consultor Político). - Eleitores Republicanos: Só 25% querem banir os muçulmanos, mas 82% querem banir os sírios especificamente. - Eleitores Democratas estão menos protecionistas economicamente do que antes e republicanos estão mais. - 79% rejeitam o Congresso. Maior rejeição desde 1974. - Em 1992, 37% eram independentes, 34% republicanos e 29% democratas. Em 2005, todos tinham 33%. Em 2016, 40% são independentes, 31% são democratas e 27% são republicanos. Republicanos perderam para independentes. - País vai na direção certa? Hoje, 70% Não e 24% Sim. - Eleitorado mais diverso da história dos EUA: 69% brancos, 12% negros, 11% latinos, 4% asiáticos e 4% outros.
4. Danny Diaz (Coordenação da campanha de Jeb Bush). - Trump é o candidato da antipolítica. O povo quer isso. - A cobertura jornalística sobre Trump foi totalmente desproporcional. Isso ajudou muito. - Trump cria apelidos para os adversários e a mídia repercute.
5. Ed Brookover (Coordenação da campanha de Trump). - Trump: Estratégia é não ser político, não ser diplomático, não ser correto. Falar as verdades, atender a demanda da população por alguém sincero. - Vai tentar mostrar outra face de Trump: Empresário inteligente e homem amoroso com sua família. - Queremos agora expandir o eleitorado de Trump e buscar: Insatisfeitos com Obama, Pessoas antipolítica, Pessoas que nunca votam, Pessoas que acham que os EUA não estão seguros, - A rejeição dos candidatos pode fazer o comparecimento crescer: Pessoas vão votar em um por ser contra o outro. - Não focamos a TV. Importância caiu muito. Pessoas estão nas redes, nos sites, nos blogs. - Temos um grupo de equipe de rua que viaja de estado em estado, muito bem treinado, ao invés de grupos locais. - "Trump não é isolacionista, mas não temos uma palavra que defina o que ele é em termos de política externa". - Trump vai anunciar durante a campanha convites para pessoas que têm experiência administrativa fazerem parte de seu ministério.
6. Ben Ginsberg (Consultor Republicano).  - É a campanha onde os dois candidatos são os mais impopulares na história. - Se Gary Johnson, terceira via, chegar a 15%, irá aos debates. - Um debate entre Trump e Hillary seria o mais assistido de todos, despertando ódios e paixões, um show.
B) SOBRE POLÍTICA EXTERNA (coordenação do Instituto Republicano). O MUNDO HOJE É MAIS PERIGOSO DO QUE NA GUERRA FRIA!
1. John Kasich (Governador de Ohio e quarto colocado nas primárias). - "Ser nacionalista não é um problema. Problema é ser extremo. O isolacionismo é negativo."  - "Por que ser anti-imigração? Os imigrantes são positivos, ajudam nossa economia. Deve haver maior controle, mas não essa demonização." - "Reino Unido fora da União Europeia? Putin comemora!". - O enfraquecimento da OTAN é o fortalecimento da Rússia, da China e do Islã radical. - Comércio livre é fundamental. Respeito aos aliados também. - "Onde estão os líderes religiosos cristãos que não condenam o terrorismo islâmico duramente?"
2. David Purdue (Senador). - "O mundo hoje é mais perigoso do que na Guerra Fria". - "Estado Islâmico cresce e ataca dentro do nosso país." - "Quando os EUA vão voltar a liderar e promover a liberdade?" - "Rússia nitidamente patrocina grupos pró-Rússia na Europa Oriental. Nossos aliados na região estão com medo e nós não ajudamos?" - Arábia Saudita quer resolver questão do Estado Islâmico, mas governo Obama não ajuda.
3. Paul Ryan (Presidente da Câmara dos Deputados e candidato a Vice em 2012). - Nossos inimigos não nos temem mais. Nossos aliados não confiam mais em nós. - O governo não pode fazer ameaças e depois não cumprir, como Obama fez na Síria. - A direita precisa colocar sua plataforma de forma clara. - Temos que recuperar a capacidade das pessoas de se autogovernar, cortar impostos e melhorar o gasto público.

 

Ex-Blog do Cesar Maia

Nova regra aumenta número de remédios que podem ser vendidos sem a apresentação da receita médica

Resolução foi hoje publicada no Diário Oficial da União. (Foto: Reprodução)Resolução foi hoje publicada no Diário Oficial da União. (Foto: Reprodução)

3 DE AGOSTO DE 2016 23:19

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira a resolução com as novas regras sobre MIPs (medicamentos isentos de prescrição médica). O regulamento foi aprovado pela diretoria colegiada da Anvisa no mês passado e considera sete critérios para o enquadramento dos medicamentos nessa categoria: tempo de comercialização; segurança; sintomas identificáveis; tempo de utilização; ser manejável pelo paciente; apresentar baixo potencial de risco; e não apresentar dependência.

O texto desta quarta-feira revisa a norma que está atualmente em vigor sobre o assunto e que data de 2003. O relator da matéria na Anvisa, diretor Fernando Mendes, ressaltou em nota publicada no site do órgão que a possibilidade de reenquadramento de alguns medicamentos como MIPs deverá promover uma melhor informação da população sobre o produto. De acordo com ele, brasileiros utilizam medicamentos tarjados sem a prescrição médica.

“Porém, se o princípio ativo tem perfil de segurança adequado e a venda passa a ser permitida sem prescrição médica, a empresa fabricante passa a ter a oportunidade de falar diretamente com a população, informando a posologia e alertando sobre contraindicações e advertências”, disse.

Pela norma, “não são passíveis de enquadramento como medicamentos isentos de prescrição as apresentações do medicamento cuja via de administração seja a parenteral” e “as apresentações que tenham indicação sob prescrição”.

A relação atualizada dos medicamentos isentos de prescrição será divulgada pela Anvisa na forma de instrução normativa, depois da avaliação das novas solicitações de enquadramento dos produtos. Hoje, a lista inclui antitérmicos, analgésicos, cicatrizantes, antissépticos nasais, laxantes, antiácidos, entre outros. (Luci Ribeiro/AE)

 

O Sul

 

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Preço dos imóveis tem queda real de 8% em um ano

São Paulo - Aproveite a estabilidade dos preços do mercado imobiliário para comprar o seu imóvel antes que os valores voltem a subir. No último ano, até julho, o preço médio do metro quadrado caiu 0,09%, a menor varição já registrada pelo Índice FipeZap.
O índice acompanha os valores de apartamentos à venda anunciados na internet em 20 cidades brasileiras. Essa variação dos imóveis ficou muito abaixo do aumento generalizado dos preços, a inflação, que deve ficar em 8,62% no mesmo período, segundo o Banco Central. Isso significa que a queda real foi de 8,01% em um ano.
Vale ressaltar que essa variação real não é obtida com uma simples subtração. Para realizar o cálculo, é preciso dividir a oscilação dos preços pela variação da inflação.
Só este ano, o preço médio dos imóveis à venda se mantive praticamente estável, com variação de apenas 0,09% entre janeiro e julho e de 0,06% entre junho e julho.
É hora de comprar imóvel?
Essa estabilização dos preços dos imóveis durante este ano aconteceu porque menos gente se dispôs a comprar, com desemprego alto e restrições maiores para financiar. Assim, os proprietários dos imóveis foram pressionados a oferecer melhores condições de negociação para consumidores, como explica o economista Raone Costa, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Por isso, sem pressa, é hora de aproveitar para pesquisar imóveis nas condições que você procura e tentar bons descontos na negociação. “Não vejo evidências de que esse padrão de preços estáveis que acompanhamos nos úlitmos meses vai mudar no curto prazo”, aponta o economista.
Porém, os preços não devem cair ainda mais, o que significa que é bom aproveitar para negociar seu imóvel ainda este ano. Na avaliação de Costa, no ano que vem, o mercado imobiliário deve  voltar a aquecer lentamente, e talvez o cenário de preços estáveis comece a mudar novamente.
Os preços em cada cidade
A cidade mais cara do Brasil para comprar um imóvel é também a que teve a maior queda no preço médio do metro quadrado em um ano. No Rio de Janeiro, os valores dos apartamentos caíram 3,6% em um ano, até julho. Na sequência está Niterói, onde os imóveis à venda desvalorizaram 2,39%.
Já as cidades que mais encareceram para morar são Vitória, em que houve um aumento nos preços de 6,86% em um ano, e Vila Velha, cujos imóveis passaram a custar 4,67% a mais, em média.
Fonte: Exame Online - 03/08/2016 e Endividado

Empregador doméstico tem até sexta para pagar guia de julho do eSocial

O prazo para o empregador doméstico pagar o Documento de Arrecadação do eSocial (DAE) referente a julho termina nesta sexta-feira (5). Como o dia 7, tradicionalmente usado como data-limite para o pagamento da guia, cai no domingo, o prazo foi antecipado em dois dias.

Por causa dos feriados municipais no Rio de Janeiro, amanhã (4) e sexta-feira, por causa dos Jogos Olímpicos, os empregadores que vivem na cidade só poderão fazer o pagamento pelo caixa eletrônico ou pela internet. O pagamento em agências bancárias do município só pôde ser feito até as 16h de hoje (3).

O Simples Doméstico reúne em uma única guia as contribuições fiscais, trabalhistas e previdenciárias que devem ser recolhidas. Para emissão da guia unificada, o empregador deve acessar a página do eSocial na internet. Se não for recolhido no prazo, o empregador paga multa de 0,33% ao dia, limitada a 20% do total.

Desde a adoção do programa, em novembro do ano passado, foram cadastrados mais de 1,25 milhão de trabalhadores domésticos para mais de 1,18 milhão de empregadores – alguns empregadores contratam mais de um empregado.

Documento único

No eSocial, o empregador recolhe, em documento único, a contribuição previdenciária, que varia de 8% a 11% da remuneração do trabalhador, e paga 8% de contribuição patronal para a Previdência.

A guia inclui 8% de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), 0,8% de seguro contra acidentes de trabalho, 3,2% de indenização compensatória (multa do FGTS) e Imposto de Renda para quem recebe acima da faixa de isenção (R$ 1.903,98).

 

Agência Brasil

Jornalista Paulo Henrique Amorim é condenado a indenizar ministro do Supremo Gilmar Mendes

pha1-777x437Paulo Henrique Amorim e Gilmar Mendes (foto: reprodução)

3 DE AGOSTO DE 2016 22:32

Paulo Henrique Amorim foi condenado a indenizar em R$ 40 mil, por danos morais, o ministro do Superior Tribunal Federal Gilmar Mendes. O processo foi julgado na 8ª Vara Cível de Brasília, pelo juiz Leandro Borges de Figueiredo.

O jornalista, atualmente contratado pela Record, precisou se explicar por causa de uma fotomontagem publicada em seu site, segundo o jornal “Folha de S.Paulo”. Na imagem, o magistrado aparece com roupas do exército nazista.

Na sentença, foi informado que o apresentador, depois de notificado, voltou a divulgar a charge “em que procurou transmitir a ideia de que ele [o ministro] seria portador de alguma forma de demência”.

O âncora se defendeu dizendo que as publicações feitas na página são caracterizadas como livre expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, prevista constitucionalmente.

Vale lembrar que Amorim ainda pode recorrer da decisão.

 

 

O Sul