Estimativa é de queda de 9,4% nas vendas na comparação com 2015. O varejo deve movimentar R$ 4,2 bilhões em vendas, diz a pesquisa.
O varejo deve movimentar R$ 4,2 bilhões em vendas no Dia dos Pais deste ano, uma queda de 9,4% rem relação ao ano passado, de acordo com estimativa divulgada nesta segunda-feira (1º) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Se confirmada a estimativa, será o pior desempenho de vendas em um Dia dos Pais desde o início da pesquisa, em 2004, quando as vendas subiram 1,6%.
Em 2015, foi registrada a primeira queda nas vendas desde o início da pesquisa.
“Com taxas de juros ao consumidor batendo nove recordes nos últimos 12 meses, os segmentos mais dependentes das condições de crédito, como eletrodomésticos e produtos de informática, deverão se destacar negativamente”, afirma o economista da CNC Fabio Bentes.
Empregos temporários também devem cair
A CNC estima que serão criadas 24,2 mil vagas temporárias no varejo, o que representaria um reco de 3,7% em relação ao ano passado. Seria também o pior resultado desde 2012, quando foram abertas 23,9 mil vagas.
Fonte: G1 - 01/08/2016 e Endividado
terça-feira, 2 de agosto de 2016
Vendas do Dia dos Pais deve ter pior desempenho já registrado, diz CNC
DADOS E FATOS ATUAIS SOBRE OS JJOO-2016!
1. Uns meses atrás, este Ex-Blog fazia uma análise do efeito Olimpíada sobre a opinião pública carioca em base aos 4 vetores que os governos buscam ao lutar para sediar os Jogos Olímpicos. Hoje se pode comprovar que a análise estava correta. O efeito imagem da cidade potencializada pelos JJOO, infelizmente, se dissolveu. E a ocupação dos corredores olímpicos –desde os aeroportos- feita pelas forças armadas com fuzis, só agravou a imagem. A presença na abertura de chefes de governo será 1/3 ou pouco mais que em Londres.
2. O efeito (legado urbano) não terá impacto em curto prazo, em 2016. A concentração de investimentos em mobilidade (transportes) destacada no JN de 29/07, em base especialmente às linhas de BRT, desarrumou os hábitos dos cariocas acostumados com o transporte porta a porta dos ônibus. Até que novos hábitos sejam incorporados pelo uso dos BRTs, com otimismo, estaremos na eleição de 2018.
3. Do ponto de vista político, olhando a eleição municipal de 2016, caberá ao candidato do prefeito reproduzir com adaptações o bloco do JN-29/07, que mostrou os investimentos em mobilidade, projetando as vantagens para o futuro, de forma a reconstruir o desgaste do presente.
4. O quarto vetor será bem sucedido: os eventos esportivos. São áreas e equipamentos olímpicos com segurança garantida. E uma vez em competição, o efeito imagem da cidade não importa para os atletas. O “clima” pré-olímpico, a desistência de importantes atletas e as proibições sobre parte da delegação russa, tornarão os JJOO mais competitivos, aumentando o entusiasmo em relação às provas.
5. Mas isso não tem efeito eleitoral, por mais que o governo tente. E o noticiário pós-olímpico, como é costume, dará brilho aos problemas e aos defeitos. Os atletas dos países-alvo potenciais do EI tendem a chegar no Rio perto de suas provas e sair logo após, eliminados ou vencedores. Não vão tirar férias pela cidade. Os perdedores colocarão a culpa nas condições externas que os afetaram.
6. A decisão de produzir eventos de forma a animar a festa foi muito arriscada, pois o policiamento em seu entorno não terá a intensidade, a presença e a percepção da segurança das áreas diretamente olímpica e seu entorno. Os delitos serão deslocados para bairros ou corredores não-olímpicos. Não há efetivo policial capaz de se espalhar pela cidade.
7. Em resumo, a Olimpíada terá o brilho esportivo que teve em outros JJOO e até talvez maior impacto e entusiasmo interno pela competividade (ver 4.), com novos medalhistas, novos heróis. Mas com nenhum efeito eleitoral.
Ex-Blog do Cesar Maia
Por uma Escola Sem Partido ou uma Escola Sem Governo?, por Ítalo Cunha *
O crescimento do Projeto de Lei “Escola sem Partido” veio acompanhado de muitas críticas. A esquerda brasileira vem adotando duas posturas majoritárias quanto a isso. A primeira é alegar que não há doutrinação alguma nas escolas; A segunda é afirmar que a educação libertadora de Paulo Freire, ou doutrinação/partidarização das escolas, é importante para a construção de um novo mundo.
Ora, afirmar que não há doutrinação no ensino é desonesto. A escola em si é um instrumento de doutrinação intelectual, tudo o que faz é doutrinar um grupo de pessoas em ideias que a cultura, da qual deriva o conhecimento impresso, determina como verdadeiros, sendo irrelevante para isso o fato de existir ou não certa realidade por trás desse conhecimento. Não mandamos crianças para as escolas a fim de que estas aprendam valores e ideias contrárias a de seus pais.
O material usado, sobretudo em escolas públicas, é terrivelmente enviesado e ideológico. Basta avaliar qualquer livro didático de história ou geografia. Quantas páginas são destinadas a pensadores, revoluções e as glórias do pensamento socialista? Em contrapartida, há quantos parágrafos se restringe o pensamento liberal? O que advém deste pensamento? Não só é ensinado que do pensamento liberal origina-se na desigualdade como também as condições precárias de vida em qualquer parte do planeta.
Um dos livros mais utilizados por professores e escolas públicas se chama Nova História Crítica e nem foi escrito por um historiador. Foi recomendado pelo MEC em 2005 e vendeu milhões de cópias, sendo utilizado por mais de 30% dos alunos entre a 5ª e 8ª série. Como demonstrado no ótimo e imprescindível artigo do Spotsniks. Nos livros Che Guevara é tratado como um herói, praticamente um super homem enquanto o capitalismo é criticado de forma maniqueísta para engrandecer regimes ditatoriais e homens como Mao Tsé Tung.
Mas e os alunos que não prestam atenção em nada e nem abrem os livros? A maioria dos alunos não sai das escolas doutrinados de forma ideológica e política, uma minoria de fato absorve completamente as doutrinas de seus professores e do governo. Contudo, a doutrinação é, em sua maioria, involuntária. É a impressão dos valores dos mestres em seus alunos, mesmo que o aluno da rede pública, hoje, não saiba o que é mais valia ou luta de classes, ele supõe, com toda a certeza, que é explorado pelo chefe e que o capitalismo é a caixa de pandora arrombada pelos EUA.
É nos valores onde a doutrinação age mais forte, ao associar o mercado com desigualdade, pobreza e sofrimento se incute ideias que não correspondem à realidade na forma de enxergar o mundo destes alunos. Se percebe claramente pela forma como as ocupações de escolas se deram.
Alunos pintando e colando frases de autores e heróis socialistas nas paredes de seus colégios, pedindo, ao mesmo estado que os queria fora dali, educação de qualidade e anticapitalista. Sem saber ao certo o porquê, mas tendo certeza que alguém lhes deve educação pública e que a falta desta é culpa do mercado.
Até mesmo a ideia de que nas manifestações de 2013 a reivindicação não era sobre 20 centavos, e sim sobre “direitos”. Será que esses alunos sabem mesmo o que são esses direitos? Provavelmente não, mas alguém os ensinou que a sociedade os deve muito. Mais triste ainda é perceber que estas crianças são preenchidas por um sentimento quase religioso ou sexual, dependendo da idade, pelo Estado.
O Estado vai prover! O Estado irá assegurar! O Estado deve intervir! Pessoas são ruins e por isso o Estado as deve proteger! A sociedade corrompe as pessoas! A crença na doutrinação se reforça ainda mais quando olhamos o período em que os pais e professores se formaram.
Os pais destas crianças muito provavelmente se formaram em escolas do período militar, aprendendo: “Brasil, ame ou deixe-o.” A genealogia do estatismo pode ser traçada até aí. Os professores foram cursar faculdades, as “frontes” de resistência à ditadura e por isto conheceram um mundo novo. Ainda professam a mesma fé, apenas os dogmas são diferentes. Tudo dentro do Estado, nada fora dele! Só que agora de uma forma esteticamente agradável.
O amor ao estado passa como um vírus através da lente em que o professor vê o mundo. Obviamente há sempre aqueles mais politizados que adotam como fardo e luta proletária em moldar os alunos à suas crenças e ideologia. Para tanto não é necessário ser de doutrina A ou B, esquerda ou direita. O autoritarismo inerente a esta prática está em ambos os polos.
Estes são, normalmente, os que admitem a doutrinação como arma revolucionária e caminho para um mundo mais justo e igualitário, onde não há espaço para discordância. Tentar dissuadi-los exige um outro artigo e nem é a missão deste. Ademais, ao admitir que doutrinam de fato os alunos dão ensejo à aprovação do PL contra qual lutam.
Estes professores não teriam problema algum com o projeto caso em uma de suas diretrizes estivesse escrito: Disseminar os valores de classe e luta contra o capital. Não há diferença no ato de doutrinar para a esquerda ou para a direita, ambos os atos são formas de moldar outro indivíduo às suas ideias.
Essencialmente, a esquerda só se manifesta contrária ao escola sem partido por que seu projeto de doutrinação e perpetuação de valores já está montado. Se o MEC servisse aos interesses de uma hegemonia acadêmica conservadora, a esquerda estaria, sim, tentando passar a mesma lei, só que com valores um pouco diferentes. A questão aqui não é “quem doutrina” e sim o fato de doutrinar.
Há pouca coisa menos necessária na educação brasileira do que mais controle estatal. O MEC, assim como o Escola Sem Partido, é uma forma de tentar controlar os rumos da sociedade brasileira através da educação imposta pelo Estado. O perigo não reside exatamente no conteúdo dessa doutrinação, embora algumas inclinações possam ser mais danosas como uma educação fascista ou socialista, e sim no fato de estarmos dando armas ao governo para definir o que é ou não verdade, afinal, a educação se trata de transmitir valores e conceitos que temos como reais e importantes.
Rechaçar a possibilidade de haver um governo que defina as diretrizes acadêmicas é tão importante quanto prover educação. As famílias e os alunos devem ser ouvidos e decidir o que querem como educação, autonomia começa quando se tem autodeterminação, inclusive sobre o que deve ou não ser ensinado a seus filhos.
* Ítalo Cunha é estudante de Direito na UFF, coordenador Estadual dos Estudantes Pela Liberdade no Rio de Janeiro e membro fundador do Clube Autonomia.
Oi? Vem aí o… esfriamento global?, por Rodrigo Constantino
Vejam esse trecho dessa matéria no Estadão, assinada pelo biólogo Fernando Reinach:
Essas mudanças climáticas também levaram à diminuição da população de pinguins Adélie. Tudo isso transformou essa região em um ícone do aquecimento global, e era natural concluir que todos esses fenômenos eram causados pela chegada das mudanças climáticas causadas pelo homem.
Mas agora tudo mudou. Analisando os dados de temperatura das últimas duas décadas, os cientistas descobriram que, a partir de 1998, a temperatura da região começou a cair. A temperatura do ar vem diminuindo com a mesma velocidade com que vinha aumentando no final do século 20. Agora, com 20 anos de dados, todos concordam que isso é uma realidade. A Península Antártida vem esfriando. E, se isso continuar, o aquecimento que aconteceu de 1950 a 2000 pode ser revertido.
Essa descoberta levou os cientistas a analisar as causas dessa reversão. Eles concluíram que, tanto o grande aumento no passado quanto essa diminuição recente, se devem a variações climáticas cujos ciclos se medem em décadas e que, portanto, nem o aquecimento anterior nem o resfriamento recente se devem às mudanças globais do clima, mas a fenômenos locais da península, que nem sequer se estendem para todo o continente da Antártida.
Logo depois de reconhecer que a temperatura está, na verdade, caindo, ele diz: “É claro que essa descoberta vai ser usada pelos detratores do aquecimento global, mas isso ainda não tem suporte científico”. Ora, é claro que vai ser usada mesmo! Vamos rebobinar a fita, refrescar a memória: há poucos anos, uma das maiores histerias que tomaram conta do planeta foi o “aquecimento global”. E a Antártida era seu principal “argumento”.
Os céticos fizeram inúmeros alertas. Fiz minha parte com vontade. Devo ter escrito uns 30 textos sobre o assunto, ou mais. Gravei vídeos. Pedi cautela. Lembrei que na década de 1970 falavam em esfriamento global, de forma tão paranoica quanto. Alertei para a complexidade do fenômeno climático e a arrogância de achar que o homem tem esse pode todo para mudá-lo.
Mostrei como o IPCC havia sido politizado, como a ONU tinha sido tomada por ideologia e que isso era incompatível com a ciência. Falei que havia uma tentativa de calar a dissidência, que Al Gore e companhia transformaram o ambiente em seita ideológica e oportunismo político. A linguagem não batia com a forma de se fazer ciência.
Escrevi sobre o “climategate”, o vazamento de emails que demonstravam a politização do tema. Ataquei o fanatismo dos ecoterroristas, viúvas do socialismo que precisavam de um novo pretexto para atacar o capitalismo, que agora passava a ser condenado não por não criar riqueza para todos, mas por criar riqueza demais. O ambientalismo virou o refúgio das viúvas de Stalin para cuspir no modelo industrial capitalista americano.
Com o passar do tempo, e a noção mais disseminada de que os alardes do embusteiro Al Gore eram infundados, e a temperatura não acompanhava as “expectativas”, os “cientistas” passaram a falar em “mudanças climáticas” em vez de “aquecimento global”. Apontei para a malandragem da tática, lembrando que qualquer coisa se encaixa no conceito vago de “mudanças climáticas”, até o… esfriamento global. Pimba! Não deu outra: estamos de volta, pelo visto, ao esfriamento global.
Aguardem capas de revista com alertas de que o “inverno está chegando”, de que a “nova era glacial” vem aí, e de que é tudo culpa do nosso modelo econômico, do capitalismo, da produção de riqueza. E poucos vão se lembrar da histeria coletiva de alguns anos atrás. Aprendemos com a história que poucos aprendem com a história.
Os céticos foram ridicularizados. Os “especialistas” estavam certos de que se nada fosse feito o planeta ia praticamente derreter em breve. Éramos tratados como “negacionistas”, deixando transparecer claramente o viés religioso da seita, como se fôssemos obscurantistas contra a verdadeira ciência. Mas não era ciência. Era política. Era ideologia. Era religião. E essa abordagem era simplesmente incompatível com a busca imparcial da verdade, dos fatos.
Acho que as viúvas de Stalin, incluindo todos os “moderados” que seguiam o embusteiro Al Gore, terão de encontrar outra bandeira para seu oportunismo político. Falar em aquecimento global vai seduzir cada vez menos gente, quando a sensação for a de queda na temperatura e faltarem geleiras derretendo para impressionar os leigos com imagens fortes de ursos desesperados sem ter onde ficar. Tanto barulho, tantos recursos escassos desviados para a causa, tanta histeria… por nada!
Gol cancela voo da tarde entre Caxias e São Paulo
Desde esta segunda (1), companhia não opera mais a frequência das 13h45min
André Fiedler
andre.fiedler@rdgaucha.com.br
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Companhia mantém voos pela manhã e à noite
A Gol cancelou um dos voos que mantinha entre Caxias do Sul e São Paulo. Desde esta segunda (1) a companhia não opera mais a frequência que partia da cidade às 13h45min em direção ao aeroporto de Congonhas.
De acordo com o administrador do aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias, Marcos Argueles, a companhia comunicou o cancelamento, mas não informou o motivo. A empresa também não esclareceu se o encerramento da operação é temporário ou definitivo. A companhia mantém os voos pela manhã e à noite.
A decisão causou estranhamento já que, segundo Argueles, os voos costumavam tem ocupação de 95%. Apesar disso, as passagens não eram mais vendidas há pelo menos um mês. A suspeita é que o cancelamento pode ser resultado da readequação da malha da companhia devido aos Jogos Olímpicos.
Com a redução no número de frequências, o aeroporto deve ter redução no número de passageiros transportados. A estimativa é de que julho feche com total de 24 mil a 25 mil embarques e desembarques. Agora, a movimentação deve chegar a, no máximo, 22 mil nos próximos meses.
Cadeiras
Conforme Argueles, as 50 cadeiras danificadas entre as 70 existentes na sala de embarque já foram encaminhadas ao conserto. Parte já foi reinstalada e o restante deve ficar pronto até o fim de semana. O mau estado de conservação das cadeiras, como o estofamento rasgado, foi alvo de reclamação dos passageiros nas últimas semanas.
Quem teve Lula pode jogar “pedras” nos políticos de outro país?, por Maria Lucia Victor Barbosa*
Recentemente dois fatos estão tomando conta da mídia de modo marcante e insistente: as olimpíadas do Lula, que começarão daqui alguns dias e a eleição presidencial norte-americana. As olimpíadas, elucubradas por Lula ou por algum de seus companheiros como o foi a Copa do Mundo do 7 x 1, tem feito brotar aos montes trapalhadas e desacertos oriundos do improviso, da incompetência, do despreparo das autoridades cariocas, notadamente do prefeito Eduardo Paes.
O alcaide, infeliz nas suas graçolas que beiram a grosseria tenta minimizar o caos dos apartamentos da Vila Olímpica, os transtornos no trânsito, os problemas do decantado Veículo Leve sobre trilhos – VLC e muito mais que vem acontecendo. Por tudo isso Paes devia receber o título de prefeito mais desastrado do Brasil.
Para piorar a situação, malgrado o enorme aparato de segurança que baixou no Rio de Janeiro, os assaltos continuam prejudicando e apavorando a população e infernizando atletas e turistas. É a vergonha nacional da violência urbana mostrada ao planeta mesmo antes das Olimpíadas começarem.
Quanto a eleição presidencial norte-americana, parece que ela se dará no Brasil onde se votará em Hillary Clinton. Donald Trump é mostrado como um demônio branco, rico, um bufão desbocado, dotado de retórica forte contra os adversários. Isso lembra dentro das devidas proporções uma figura nossa conhecida que adicionou ao nome a alcunha de Lula.
Na verdade, Luís Inácio Lula da Silva é mais desbocado no quesito palavrão e sua riqueza e patrimônio não têm a mesma origem nem o tamanho da de Trump, o magnata que não gosta de imigrantes ilegais nem de muçulmanos, um “sujeito perigoso” que deseja que “a América volte a ser grande”. Em todo caso, Trump nunca usou a expressão, “nunca antes nesse país” ou se comparou a Jesus Cristo.
Tem também um traço no discurso de Trump que o faz detestado no Brasil latino-americano: ele encarna a direita e é politicamente incorreto, o que quer dizer que fala o que as pessoas não falam por temor de ficar mal socialmente ou serem punidas, mas pensam e sentem.
Trump, do qual se dizia que não conseguiria os delegados suficientes para obter a indicação do Partido Republicano e, se conseguisse seria barrado, já ultrapassou Hillary nas pesquisas. Sua identificação com o eleitorado se deve a alguns fatores como, por exemplo, a insegurança dos norte-americanos depois do trágico ataque de 2001 às Torres Gêmeas, o surgimento do Estado Islâmico e seus atentados terroristas, as alterações culturais e morais que esbarraram na ética tradicional.
Segundo análise de Peter Hakim presidente emérito do Diálogo Interamericano, publicada no O Estado de S. Paulo em 14 de fevereiro de 2016:
“Muitos republicanos se sentem confusos e desconfortáveis com a legalização do casamento gay, com a legalização do uso recreativo da maconha e estão apreensivos com a imigração e as mudanças demográficas que estão transformando uma nação predominantemente cristã, branca e de língua inglesa, numa sociedade de múltiplas línguas, cores e culturas”.
Hillary foi oficializada como candidata presidencial do Partido Democrata. Na cerimônia Obama fez um discurso altamente elogioso para sua ex-secretária do Departamento de Estado Americano, hipotecando-lhe precioso apoio.
Curioso lembrar que em 2008, quando disputava a presidência da República com Hillary, “Obama dizia que ela era capaz de qualquer coisa para ser eleita, ironizava sua antipatia e a criticava por ficar do lado das grandes corporações, enquanto trabalhadores perdiam emprego” (Folha de S. Paulo – 28/07/2016). Ela retrucava dizendo que era perigoso alguém inexperiente como Obama chegar a tão algo cargo e o criticava por ter ligações com um empresário acusado de corrupção.
Na convenção de Filadélfia o clima era visivelmente feminista e no seu discurso, cercada por mulheres, disse Hillary: “deixe eu dizer que posso ser a primeira mulher presidente, mas uma de vocês será a próxima”. Em um cartaz era erguido estava escrito: “Madam Presidenta”.
Presidenta faz lembrar que tivemos pela primeira vez uma mulher eleita e reeleita. Aguardando seu impeachment ela foi a pior entre todos os demais presidentes, um pesadelo político que arruinou o Brasil. Não dá para compará-la a Hillary, é claro, mas é bom lembrar que a seletividade com relação a homem ou mulher, branco ou negro, pobre ou rico, não é critério válido para definir alguém como ideal para um cargo público. O que se precisa é de uma pessoa competente, experiente, cujo objetivo se volte para o bem comum.
Quanto a Trump é bom dizer que quem tem Lula não deve jogar pedra nos políticos de outro país. Mesmo porque, são os norte-americanos que decidirão quem deve ser seu presidente da República e não nós.
* Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga
Instituto Liberal
Letícia Sabatella hostilizada: o pretexto para a vitimização esquerdista, por Rodrigo Constantino
A atriz Letícia Sabatella, que empresta sua fama para defender um projeto golpista e criminoso de poder, foihostilizada ao resolver ir na manifestação errada, aquela contra a quadrilha petista. Acabou sendo vaiada, xingada. Era o pretexto perfeito para fazer aquilo que só a esquerda sabe fazer tão bem: bancar a vítima.
Letícia disse que não foi provocar ninguém, que simplesmente “passava por ali” e decidiu falar com uma mulher. Alegou que aquelas pessoas não sabem o que fazem, são movidas apenas por ódio, e não são democráticas. Vamos aos fatos.
Quem não é democrática é a esquerda jurássica que a atriz defende. O PT tentou dar um golpe em nossa democracia, e tudo está amplamente comprovado. O PT apoia a ditadura cubana e também a venezuelana. O PT não dá a mínima para a democracia. A atriz é, portanto, uma hipócrita seletiva na hora de falar em democracia.
Como os mortadelas reagiriam se um ator famoso fosse na manifestação errada, “fazer perguntas” aos acéfalos de vermelho? Não é preciso pensar muito: seria até linchado! Essa gente, afinal, transpira ódio por cada poro do corpo, fala em violência “redentora” o tempo todo, provoca, ameaça, tenta intimidar.
Será que Letícia acha que o presidente da CUT, aquele que queria uma guerra nas ruas, puxaria uma cadeira para manter um diálogo civilizado com esse ator contrário ao PT? Será que ela acredita que o invasor Stédile ou o invasor Boulos seriam cordiais com a presença inusitada do opositor?
A esquerda que Letícia representa baba de raiva, não sabe argumentar. Mas ela prefere fingir que são os milhões de brasileiros cansados, indignados com a roubalheira golpista dessa quadrilha que são movidos por ódio e só sabem agredir. É muita inversão mesmo!
Não defendo certos xingamentos. Acho errado, por exemplo, alguém chamá-la de “puta”, como ocorreu. Mas como condenar as vaias, a hostilização, quando se sabe que a atriz é uma defensora de uma máfia que pretende transformar o Brasil na próxima Venezuela? Como criticar quem a hostilizou quando sabemos que ela foi lá provocar sim, buscar esse tipo de reação?
Letícia Sabatella faz parte da esquerda caviar decadente, da classe artística que perdeu completamente a sintonia com o povo e só não sabe ainda, mas já definhou politicamente. São patéticos! Defendem o indefensável. E vão pagar, agora, um preço por isso, em forma de ostracismo e vaias. Petistas precisam saber que toda hipocrisia escancarada tem um custo. No caso, a reação do público, cansado desse show ridículo que tanto prejudicou o país.
Sou contra a agressão. Todos têm o direito de ir e vir. Mas ninguém pode achar que vai simplesmente provocar os outros impunemente. Letícia não deveria ter sido xingada de certas coisas. Era tudo o que ela queria para se transformar na vítima dessa história. Mas mereceu sim as vaias. E merece mais: merece o boicote a seus espetáculos e programas, de quem cansou de sustentar essa turma que só joga contra o país.
PS: Como disse um leitor, “Ainda bem que ela errou o caminho… Se tivesse pegado o outro, provavelmente voltava para casa sem a bolsa ou outros pertences”.
INSS terá que corrigir benefício em 69%
por Martha Imenes
Justiça federal garante mais uma vitória em favor da desaposentação
Rio - A Justiça federal deu mais um ganho de causa em favor da desaposentação. Na última sexta-feira, um segurado do INSS em São Paulo, que retornou ao mercado de trabalho com carteira assinada, garantiu reajuste de 69% sobre o benefício. Ele receberá a aposentadoria integralmente. O valor subirá dos atuais R$2.889,91 para R$ 4.884,54.
“A sentença determina que o INSS implante nova aposentadoria em 60 dias”, afirmou o advogado Murilo Aith, que utilizou um novo mecanismo jurídico chamado tutela de evidência, previsto pelo novo Código de Processo Civil (CPC), para mover a ação contra o INSS.
Luiz Antonio da Silva se aposentou em maio de 2009, com 57 anos de idade e 35 anos e cinco meses de contribuição para a Previdência Social. Mas quando o benefício foi concedido sofreu a incidência do fator previdenciário. Com isso, a aposentadoria teve perda de 39% do valor.
“O aposentado continua na ativa e recolhe a contribuição do INSS pelo valor do teto da Previdência Social. Então, pedimos a troca na Justiça, que desprezou o fator previdenciário, pois ele atingiu 95 pontos na somatória da idade e do tempo de contribuição, sendo beneficiado pela nova Fórmula 85/95 de cálculo”, explicou o advogado.
De acordo com o especialista em Direito Previdenciário, a decisão reforça o posicionamento de instâncias inferiores do Judiciário favoráveis à desaposentação, mesmo sem que o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha batido o martelo sobre a questão.
Aith explica que a tutela de evidência, que está em vigor desde março, está revolucionando e acelerando os processos de desaposentação na Justiça Federal. “Com esta norma, o juiz pode implantar o novo benefício, mais vantajoso e de forma mais ágil”, assegura.
Outros casos:Tutela de evidência tem garantido ganho de ações contra a Previdência
Apesar do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a desaposentação, que se arrasta desde 2003, não ter uma decisão final, muitos aposentados estão conseguindo reajustar seus benefícios em instâncias inferiores.
No STF, o assunto andou e parou em 2014, devido a pedido de vista da ministra Rosa Weber. A votação na Corte está empatada em dois a dois no Plenário e não há data para a decisão final. Em maio, um segurado do Rio, ganhou ação que permite a troca de aposentadoria, considerando as contribuições feitas após a concessão da aposentadoria original. O benefício foi corrigido em 77% e passou de R$2.786,40 para R$4.929,70.
Em abril, uma segurada, também do Rio, conseguiu a revisão do benefício com base nos recolhimentos feitos posteriormente à concessão da aposentadoria. Com base na tutela de evidência, ela teve garantido correção de 77%. O benefício subiu de R$2.726,83 para R$4.826,20.
Em decisão recente, publicada pela Coluna do Aposentado do DIA em maio, a 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região garantiu correção de 56,9% a um segurado do INSS no Rio. A revisão resultou em atrasados de mais de R$70 mil.
Fonte: O Dia Online - 01/08/2016 e Endividado
Jason Bourne: entre a segurança pública e a privacidade individual
Publicado em: Monday 01 August 2016 — 22:00
Fui ver neste domingo “Jason Bourne”, a volta do agente da CIA...
Doutrinação nas escolas: a chave está na família, por Rodrigo Constantino
O tema da doutrinação ideológica nas escolas vem ganhando muito destaque no país. Já é um grande mérito do projeto Escola Sem Partido, ao jogar luz naquilo que todos sabiam, mas muitos ignoravam voluntariamente. A reação ao projeto forçou muito doutrinador a sair da toca, a deixar claro que, na prática, defende uma escola com partido, pois encara o papel do educador como o de um engenheiro social, um agente transformador de valores na sociedade.
O ataque ao Escola Sem Partido é impressionante. Pululam artigos o acusando de censura, distorcendo suas metas, atacando espantalhos. Mas tudo isso serviu ao menos a esse propósito: colocou o assunto, inadiável, na ordem do dia. Quem conhece a estratégia de Gramsci sabe como a esquerda radical valoriza esse instrumento revolucionário. Não dá mais para evitar o debate.
E nele entra o jornalista Carlos Alberto Di Franco, não necessariamente endossando os meios do Escola Sem Partido, mas admitindo o diagnóstico da coisa. Fingir que a doutrinação não existe é simplesmente impossível, pois são muitas evidências do viés, da doutrinação, do excessivo peso marxista, do proselitismo partidário. A melhor solução, segundo Di Franco, é a família reforçar seu direito básico quando o assunto é educação:
Assiste-se a uma animada esgrima informativa a respeito do papel dos professores na formação dos alunos. Alguns entendem que a sala de aula se transformou em espaço de manipulação ideológica. É o caso dos idealizadores do projeto Escola Sem Partido. Estão convencidos de que os conteúdos ministrados pelos mestres não são neutros. São samba de uma nota só. O olhar marxista e relativista seria preponderante, quase asfixiante. A análise da economia, a visão da política, a interpretação da História e a formação das convicções morais dos alunos passariam por um implacável filtro gramsciano. Exagero? Talvez. Mas, como lembrou recente editorial do jornal “O Estado de S.Paulo”, “evidências não faltam de que muitos professores têm transformado salas de aula em laboratório de doutrinação ideológica esquerdista, sob o argumento de que é necessário criar ‘resistência’ a uma suposta onda conservadora.”
[…]
A chave está na família. Os pais devem ter um ativo protagonismo na educação dos seus filhos. É a família, e não o Estado, que tem o poder decisório a respeito da formação da juventude. Não tem sentido, por exemplo, que os pais sejam afastados da educação da sexualidade das suas crianças. É um abuso totalitário. E está acontecendo. O Estado tutor não é bom formador. É sempre manipulador. É preciso lutar para que as associações de pais não sejam uma abstração, mas uma presença decisória nas escolas.
O MEC, dominado pela mentalidade esquerdista, insiste nessa baboseira de identidade de gênero, uma ideologia sem sentido que busca, na prática, fomentar uma agenda revolucionária de relativismo moral e hedonismo liberticida. Nenhum “professor” tem o direito de “ensinar” a uma criança que tanto faz ela ser menino ou menina, que biologia não determina nada, que não há certo ou errado em ela gostar de meninos, meninas ou ambos. São questões ligadas aos valores morais, e cabe à família decidir como abordá-las com seus filhos.
Mas todo totalitarismo sempre declarou guerra ao núcleo familiar acima de tudo, justamente por compreender que é ele a principal fonte de resistência aos abusos de poder do estado. O Escola Sem Partido não é somente sobre isso. Mas essa é uma parte importante. Estão enfiando na caixola das nossas crianças besteiras sem tamanho, distorcendo valores, banalizando coisas que não deveriam ser decididas por esses “educadores” arrogantes, e sim pelos pais.
Precisamos de mais família e menos estado.
Duas mulheres tiveram cegueira temporária após utilizarem os celulares na cama; entenda
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Você usa o celular antes de dormir ou logo após acordar? É bom rever os hábitos: duas mulheres, de 22 e 40 anos de idade, tiveram cegueira temporária após usarem os smartphones na cama. Ela passaram por exames de ressonância magnéticas, coração, entre outros testes para descobrir o que provocava a reação, que pode durar até 15 minutos.
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De acordo com o jornal britânico The Guardian, as mulheres estavam preocupadas com o que parecia ser uma perda de visão recorrente. Após diversos exames inconclusivos, elas foram a um oftalmologista que perguntou onde estavam quando a cegueira começou. A resposta poderia ser dada por vários usuários de celulares: na cama. Foi assim que os médicos identificaram a origem da enfermidade.
Um artigo da publicação New England Journal of Medicine diz que o problema enfrentado pelas pacientes não foi causado apenas pelo local onde elas estavam usando o aparelho tecnológico: de acordo com os especialistas, a cegueira temporária foi provocado pois elasusavam os smartphones enquanto estavam deitadas, com um olho na tela e outro coberto pelo travesseiro.
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Ao mesmo tempo que um dos olhos das pacientes se adaptava à luz do celular, o outros estava mais dilatado e adaptado ao ambiente escruto. Quando o aparelho era desligado, o olho que estava observando o smartphone demorava para se ajudar à escuridão, causando uma sensação de cegueira temporária. Mas fiquem tranquilos: os médicos garantem que as pacientes não tiveram nenhum tipo de perda de visão, apenas um efeito ao similar ao que sentimos ao entrar numa sala escura após ser exposto à claridade.
Mesmo assim, não conseguir enxergar, mesmo que temporariamente, pode ser uma experiência assustadora. Mas fiquem tranquilos, pois a “cegueira temporária” provocada pelos aparelhos pode ser evitada: basta usar os dois olhos enquanto estamos usando o celular.
Os casos de estudo ainda não definitivos e especialistas disseram à publicação que a cegueira temporária provocada pelos celulares ainda é um fenômeno raro. Pelo menos, agora sabemos que a prática pode provocar problemas aos nossos olhos. Além disso, nunca é uma boa ideia checar o smartphone na cama: a claridade da tela pode atrapalhar seu ciclo de sono. Anda tendo insônia ultimamente?