segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Não é justo associar o Islã ao terrorismo, diz papa

Da Ansa Brasil

Papa participa da Jornada Mundial da Juventude na Cracóvia (Lusa)

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Papa participa da Jornada Mundial da JuventudeLusa

O papa Francisco disse que não é "verdadeiro e nem justo" associar o Islã à violência ou ao terrorismo. "Uma coisa é certa, em quase todas as religiões sempre existe um pequeno grupo fundamentalista. Nós também temos", afirmou.

Em declaração a jornalistas a bordo do avião papal, quando voltava da Polônia, onde participou nos últimos dias da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o argentino acrescentou que "o Estado que se define islâmico apresenta uma identidade de violência", que não pode ser ligada ao Islã, referindo-se ao grupo Estado Islâmico.
"Todos os dias, quando abro os jornais, vejo violência na Itália, alguém que mata a namorada, outro que mata a sogra. E são católicos batizados. Se falo de violência islâmica, também tenho de falar da violência cristã", disse.  "Nem todos os islâmicos são violentos e nem todos os católicos são violentos. É como uma salada de frutas: tem de tudo dentro".
Na última semana, dois homens que diziam agir em nome do Estado Islâmico invadiram uma igreja na França e degolaram o padre Jacques Hamel, de 84 anos. O Vaticano tem tomado cuidado para afastar a ideia de uma guerra religiosa e evitar novos ataques. A Santa Sé e o papa estão pedindo para os católicos se unirem a fiéis de outras religiões para combater a violência.

 

Agência Brasil

 

Calote já é maior no crediário do que no cartão de crédito

Crediário é hoje o principal meio de pagamento que levou o consumidor à inadimplência
Brasília - O incentivo ao uso do carnê num momento de crise é uma saída arriscada. O crediário é hoje o principal meio de pagamento que levou o consumidor à inadimplência e ultrapassa o cartão de crédito como motivo de calote.
Isso é o que mostra a pesquisa do perfil do inadimplente da Boa Vista SCPC. Em junho, 42% dos inadimplentes na cidade de São Paulo apontaram o carnê como o meio que levou ao calote, seguido pelo cartão de crédito, com 30%. Desde março de 2012, quando a pesquisa começou, o cartão sempre liderava. Mas o quadro mudou no fim de 2015.
"Para incentivar as vendas, as lojas buscam o financiamento próprio, mas o risco que assumem é maior", adverte o economista da Boa Vista, Flávio Calife. Ele observa que a volta do carnê está associada à maior dificuldade de vendas, por causa dos critérios mais rigorosos na concessão de crédito dos bancos.
Entre os inadimplentes, também cresceu entre março (15%) e junho (25%) deste ano a fatia daqueles que declararam usar com mais frequência o carnê em suas compras. Em contrapartida, diminuiu de 72% para 61% a parcela dos que utilizam cartão.
Fonte: O Dia Online - 30/07/2016 e Endividado

 

 

Taxa de desemprego avança para 11,3% no segundo trimestre, diz IBGE

O desemprego do país avançou para 11,3% no segundo trimestre, informou o IBGE nesta sexta-feira (29).
O resultado ficou acima do registrado no mesmo período do ano passado (8,3%), e também foi pior que a taxa de 10,9% observada no trimestre anterior, de janeiro a março. O dado de junho renovou o recorde do setor, ao marcar a pior taxa da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
A taxa veio em linha com o centro das expectativas dos economistas ouvidos pela agência internacional Bloomberg, que também era de 11,3%.
No trimestre encerrado em junho, o país tinha 11,6 milhões de pessoas procurando emprego sem encontrar. O número, recorde, representa aumento de 4,5% em relação ao período de janeiro a março. Em relação a um ano antes, houve crescimento de 38,7%.

Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - Contínua), que acompanha 211 mil domicílio a cada três meses em cerca de 3.500 municípios espalhados pelo país.
Segundo o coordenador da pesquisa do IBGE, Cimar Azeredo, no primeiro trimestre há dispensas sazonais, com temporários, mas isso não ocorre no segundo trimestre.
"Não tem Carnaval ou algo que justifique a dispensa (no segundo trimestre). Era de se esperar uma recuperação do mercado", disse a jornalistas.
OCUPAÇÃO
No trimestre encerrado em junho, o país tinha 90,8 milhões de pessoas ocupadas (formal ou informalmente), número estável na comparação com o trimestre anterior. Em relação a 2015, houve queda de 1,5%, ou 1,4 milhão de pessoas a menos trabalhando no país, de acordo com o IBGE.
O grupo indústria registrou queda de 11% no contingente de pessoas ocupadas de abril a junho deste ano em relação ao mesmo período de 2015, ou 1,4 milhão de pessoas demitidas no setor.
"A industria é setor que mais percebe a crise e o ambiente recessivo que temos hoje", resumiu Azevedo.
Por outro lado, o setor de construção foi o que mais empregou no período, com crescimento de 3,9% nos trabalhadores contratados.
O rendimento real (descontada a inflação) dos trabalhadores foi de R$ 1.972 no trimestre, queda de 1,5% em relação aos três meses anteriores (R$ 2.002) e recuo de 4,2% ante o mesmo período de 2015 (R$ 2.058).

Fonte: Reuters - 29/07/2016 e Endividado

 

 

Setor público registra o pior deficit primário da história para o semestre

por MACHADO DA COSTA

O governo federal, os Estados e os municípios acumularam no primeiro semestre do ano o pior resultado fiscal já registrado desde 2001, início da série histórica de estatísticas do Banco Central. O rombo registrado no período somou R$ 23,8 bilhões, contra um saldo positivo de R$ 16 bilhões no mesmo período do ano passado. A longa recessão que o país vem acumulando tem impactado o resultado primário do governo, explica o BC.
De acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (29) pela instituição, nos últimos 12 meses encerrados em junho, o deficit primário (diferença entre receitas e despesas, não incluindo os gastos com juros) somou R$ 151 bilhões, o equivalente a 2,51% do PIB (Produto Interno Bruto, medida da produção e da renda do país). O setor público pode fechar 2016 com um rombo de, no máximo, R$ 163,9 bilhões.
Boa parte do fraco desempenho registrado na primeira metade do ano se deve aos números de junho. No mês passado, o deficit registrado atingiu R$ 10,5 bilhões, um pouco pior do que o saldo negativo registrado no mesmo período de 2015, de R$ 9,3 bilhões.
A conta foi amenizada pelos superávit do governo federal, de R$ 304 milhões, e dos governos municipais, de R$ 279 milhões. Os Estados registraram deficit de R$ 181 milhões.
Os resultados fiscais do governo estão sendo influenciados pela recessão econômica. Desde o início da série histórica, o Brasil nunca havia passado por um período tão longo de queda na atividade econômica.
De acordo com Fernando Rocha, chefe-adjunto do Departamento Econômico do BC, os deficit estão sendo causados por um descasamento entre a arrecadação e as despesas do governo e devem se intensificar até o final do ano.
"O país está em recessão, com isso, se afeta as receitas públicas. Em uma recessão, todos os impostos atrelados à atividade econômica diminuem. Por outro lado, as despesas tendem a ser mais rígidas. Os salários, a manutenção do estado, a saúde e a educação, por exemplo, precisam ser mantidos", afirma.
Rocha diz que o resultado só não foi pior porque entraram R$ 5,2 bilhões no caixa do governo devido à última parcela paga por empresas de geração de energia que compraram usinas antigas no ano passado.
O setor público é composto pelo governo federal, previdência, Banco Central, Estados e municípios. O resultado primário é o quanto o governo consegue economizar para pagar a dívida pública. Quando há deficit, como agora, o governo precisa se endividar mais para manter a execução orçamentária.
JUROS E DÍVIDA
Os juros nominais pagos em junho alcançaram R$22,1 bilhões, quase a metade do que foi pago em maio, R$42,5 bilhões. Essa redução foi influenciada pelas operações de câmbio organizadas pelo Banco Central, que trouxeram ganhos de R$22,7 devido à valorização do real frente ao dólar.
No primeiro semestre, os juros nominais somam R$173,3 bilhões, contra R$225,9 bilhões no primeiro semestre do ano anterior. Nos últimos doze meses, o governo pagou R$449,2 bilhões, o que equivale a 7,45% do PIB.
O resultado nominal, que soma o resultado primário e o quanto foi pago de juros, ficou negativo em R$ 197,1 bilhões no ano. Nos últimos 12 meses, essa conta está negativa em R$ 600,5 bilhões, equivalente a 9,96% do PIB.
Devido ao rombo nas contas públicas, o endividamento do país continua aumentando. A dívida líquida, que considera apenas o que o governo deve, descontado do quanto ele tem de créditos a receber, alcançou R$2,53 trilhões, cerca de 42% do PIB, em junho.
O saldo aponta uma elevação de 2,3 pontos percentuais do PIB em relação ao que foi registrado em maio deste ano. Segundo o Banco Central, a valorização cambial de 10,7% registrada no mês contribuiu para elevar o endividamento líquido em R$118,8 bilhões no período.
Já a dívida bruta, que não considera o quanto o país é credor, alcançou R$ 4,13 trilhões. Apesar do valor nominal ser maior do que o de maio, quando estava em R$ 4,11 trilhões, em relação ao PIB ela está um pouco menor.
Nas contas do BC, a dívida bruta agora equivale 68,5% do PIB, enquanto em maio ela representava 68,6%. Isso se deve ao crescimento nominal do PIB estimado pelo Banco Central.
Fonte: Folha Online - 29/07/2016 e Endividado

 

 

 

Plano de saúde não pode negar cirurgia de urgência fora da lista da ANS

Plano de saúde não pode negar tratamento que não esteja listado nos procedimentos da Agência Nacional de Saúde. O entendimento é do juiz Régis Rodrigues Bonvicino, da 1ª Vara Cível do Fórum de Pinheiros, ao obrigar, liminarmente, um plano de saúde a pagar os custos da cirurgia de uma cliente que foi diagnosticada com uma síndrome durante a gravidez. A doença é rara e afeta o desenvolvimento da coluna vertebral do feto.
Antes de pedir o atendimento à Justiça, a gestante procurou o convênio médico, que lhe respondeu dizendo que o caso não seria urgente e que a solicitação levaria 48 horas para ser analisada. A cirurgia foi avaliada em R$ 111,5 mil. Segundo seu advogado, Fernando Hideo Lacerda, a paciente não tinha tempo para esperar, pois pois tinha menos de duas semanas para ser operada.
Ao negar o atendimento, o plano de saúde argumentou que os especialistas sobre a doença não constam na rede credenciada da empresa, assim como o hospital pedido pela autora da ação. Na inicial é detalhado que apenas dois profissionais atuam nessa área no Brasil e que há jurisprudência consolidada contra esse tipo de atitude dos planos de saúde.
“Conforme entendimento pacífico do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, consolidado na ‘Súmula 102 - Havendo expressa indicação médica, é abusiva a negativa de cobertura de custeio de tratamento sob o argumento da sua natureza experimental ou por não estar previsto no rol de procedimentos da ANS’”, argumentou o advogado, complementando que há cláusula contratual garantindo cobertura em caso de “complicações da gestação”.
Ao conceder a liminar, o juiz da 1ª Vara Cível determinou que o plano de saúde pagasse pela cirurgia pedida e estipulou multa diária R$ 1 mil em caso de descumprimento, mas limitou que o procedimento fosse feito em hospitais da rede credenciada do convênio médico.
A grávida recorreu novamente. Ela alegou que a médica que faria sua cirurgia só atenderia no hospital fora da rede credenciada. Apontou ainda que lhe foi cobrado R$ 40 mil como garantia porque o convênio médico não pagaria pelos custos hospitalares.
Já o plano de saúde argumentou que o fato de os médicos requeridos não estarem na rede credenciada impede o cumprimento da decisão de primeiro grau e que apenas os honorários médicos seriam pagos pela autora. Afirmou também que o caso julgado é dever do Estado, e que o convênio atua apenas de forma complementar.
“Assiste razão à agravante [autora da ação]. Isto porque ‘in casu’ nota-se a verossimilhança de suas alegações, porquanto inexiste prova de que os cuidados de que necessita a recorrente possam ser prestados nos hospitais da rede credenciada”, disse o desembargador José Rubens Queiroz Gomes, da 7ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, em decisão monocrática.
Clique aqui e aqui para ler as decisões.
Fonte: Conjur - Consultor Jurídico - 31/07/2016 e Endividado

 

 

O bilhete premiado de Michel Temer

Por Conrado Mazzoni

Não podemos deixar passar uma crise impunemente, precisamos aproveitar. No meio do nevoeiro, esse é o recado a Michel Temer de quem torce para o Brasil se acertar. Gustavo Franco conhece o ritual de reformas econômicas e está confiante. Para o economista, que participou da formulação do Plano Real (1994), muita gente ainda não se deu conta do quanto a situação pode mudar para melhor.

Ex-presidente do Banco Central (1997-1999) e um dos sócios-fundadores da Rio Bravo Investimentos, Franco vê Temer com um bilhete premiado nas mãos caso saiba tirar proveito do momento para corrigir gargalos estruturais no País.

“O Brasil é um país difícil de reformas e mudanças. As coisas acontecem episodicamente, quando certas janelas se abrem. Foi assim com o FHC, em razão do Plano Real, e agora abriu-se uma janela. Ela não fica muito tempo aberta, é preciso aproveitar a oportunidade”, diz ele, que também foi secretário-adjunto de política econômica do Ministério da Fazenda e é autor de 14 livros publicados.

Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista a O Financista:


O Financista: A recessão acabou? Chegou a hora da retomada na economia?

Gustavo Franco: Existe uma óbvia vontade generalizada de proclamar o fim desse período nefasto da economia sob a égide da nova matriz econômica, da heterodoxia e da presidente afastada. Todos querem ser felizes e dar por terminado esse episódio. Porém, é preciso ter paciência. A recuperação não vem de um momento para outro. A mudança de humor é gradual, a confiança vai se alastrando e aí afetando as decisões de forma gradual. A economia é um empreendimento muito grande, um transatlântico gigantesco que começa a acelerar. Falta ainda o evento político definidor que é a confirmação do impeachment. A partir daí há uma expectativa de chegada de medidas cuja qualidade as pessoas têm comparado às pessoas que o presidente interino conseguiu atrair para a área econômica. Criou-se, portanto, uma dinâmica muito positiva de expectativa. Mas, por ora, tudo ainda está no terreno do desejo. Isso vai ser materializado devagar. Tudo leva a crer que teremos sim uma recuperação no segundo semestre e um Natal melhor, mas isso não vai afetar o número do crescimento do PIB deste ano, que será muito negativo (-3,27%, segundo o Focus). A especulação positiva está muito localizada em 2017, então, vamos com calma. Uma coisa de cada vez.

O Financista: Qual é a sua leitura sobre a gestão Michel Temer até aqui?

Gustavo Franco: É prematuro, claro, dizer muita coisa. Só se pode elogiar as escolhas feitas para a área econômica. Todavia ainda permanece uma sombra de incertezas sobre se essas pessoas poderão colocar em prática as ideias de reformas que as fizeram famosas. Todos que foram para o governo na área econômica têm uma vivência anterior que atesta uma preferência por reformas pró-mercado. A economia está ansiosa por medidas práticas. Até agora, nada. Intenções, estudos preparativos, o que é normal diante da incerteza que cerca a própria Presidência Temer. A melhora de expectativas não é pouca coisa, mas também não é tudo.

O Financista: O senhor está confiante no avanço da emenda constitucional do gasto preparando o terreno para a reforma da Previdência?

Gustavo Franco: Estou. Esses anos todos de ilusões e falsidades na economia que o governo do PT patrocinou serviram para amadurecer a opinião pública para imperativos de eficiência do setor público e qualidade na política econômica. A reforma da Previdência é um imperativo fiscal, de equidade e de sustentabilidade do Estado que é preciso enfrentar, assim como a reforma trabalhista – um imperativo do funcionamento eficiente do País no século XXI, no mundo globalizado. Procrastinar essas discussões, como aconteceu, foi um prejuízo imenso. Há também uma agenda de privatização com um conteúdo fiscal muito óbvio quando se olha o prejuízo decorrente de concessões malfeitas, ausência de investimentos, ineficiência de empresas públicas, e a coisa propriamente da economia real: setores inteiros que precisam de investimentos e de novas tecnologias. Porém, nada acontece, porque o setor público não é capaz de fazer. Subitamente, essas coisas que pareciam impossíveis de acontecer sob Dilma Rousseff se tornam factíveis. Até está demorando para as pessoas se darem conta do quanto a coisa pode mudar para melhor. Politicamente, para Michel Temer, é quase que um bilhete premiado, se ele souber evidentemente avaliar a janela de oportunidade que se abriu para fazer reformas no Brasil. O Brasil é um país difícil de reformas e mudanças. As coisas acontecem episodicamente quando certas janelas se abrem. Foi assim com o FHC em razão do Plano Real e agora abriu-se uma janela. Ela não fica muito tempo aberta, é preciso aproveitar a oportunidade.

O Financista: Há algum receio de que uma melhora de indicadores no curto prazo possa reduzir o apelo em tocar as reformas?

Gustavo Franco: A complacência é o drama clássico das reformas. Quando o assunto foi inflação, isso era um perigo: vamos fazer as coisas necessárias para combater a inflação, mas aí se percebe que a inflação está vencida e voltam os velhos hábitos. O caso agora é um pouco diferente, porque aqui se trata de fornecer novas turbinas para o crescimento. Se funciona, cria uma dinâmica de replicação, de feedback positivo, porque, se funciona um pouco, funciona um pouco mais. Se as reformas vão produzir melhor expectativa de crescimento não tem por que elas serem impopulares. A questão de popularidade ou não é uma questão de resultado. Em si, qualquer medida de política econômica sempre afeta para mais ou para menos um e outro, agora, o grande determinante de popularidade é se vai dar certo para o coletivo. Metade da minha vida eu escutei falar que programa de estabilização de combate à inflação é uma coisa impopular. Depois do Plano Real, essa coisa mudou. Se faz e dá certo, vira popular. São reformas que conduzem ao crescimento. Deixa dar certo para acabar com esse mito de que a coisa é impopular.

 

 

O MELHOR DA SEMANA

ANTAGONISTA NO AR: A PRESEPADA DE LULA

Mario Sabino conversou, ao vivo, com fãs de O Antagonista no Facebook na última quinta... [assista ao vídeo]


MINUTO ANTAGONISTA

Assista aos vídeos publicados durante a semana com os comentários de Claudio Dantas:

- Segunda
- Terça
- Quarta
- Quinta
- Sexta

Lula vira réu

O Jota informa... [leia mais]

- Lula não irá em cana agora


ONU analisará petição com Lula na cadeia

A ONU confirmou... [veja na íntegra

- Dinheiro saindo pelo ladrão
- Inquisição contra Lula
- Carlos Velloso: "Lula não tem grandeza"
- Adilson Dallari: "O Judiciário não tem se dado ao respeito"
- Objetivo de Lula é asilo político
- "É completamente fora de propósito"


As conclusões da PF sobre o sítio de Atibaia



O laudo da PF... [leia o texto completo

- Lula, o decorador
- Filho de Lula recebeu projeto da cozinha
- Os materiais do sítio e as notas de Lula
- A República das Bananas de Lula


Marisa quer dinheiro do apartamento no Guarujá

A mulher de Lula... [veja na íntegra]

- Lula como vizinho, não


O esquema revelado

A revelação de que a campanha de Dilma... [leia o texto completo

- O caminho do dinheiro até Edinho Silva
- Assessor de Edinho diz que não é laranja
- Quebrem o sigilo das gráficas fantasmas
- A empresa de fachada é exclusiva de Dilma


"Vou remar na m... por vocês"

A remadora americana... [veja na íntegra

- Como superar o padrão Odebrecht?
- A favela olímpica
- Ladrões de privada
- Medalha de ouro para o cadáver boiando

 

Rejeitado recurso de universidade que queria cobrar por emissão de diploma

Ministros da Segunda Turma rejeitaram, por unanimidade, recurso da Universidade Federal do Ceará (UFC) a respeito da legalidade da cobrança de taxa administrativa pela emissão de diploma de conclusão de curso superior.
A universidade recorreu do acórdão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) que proibiu a cobrança da taxa, seja para a emissão de diploma de alunos formados na UFC, seja em qualquer outra instituição de ensino superior vinculada.
A UFC argumentou que não cobrava de seus próprios alunos, apenas nas situações em que emitia o registro para outras instituições. Também questionou a legitimidade do Ministério Público Federal (MPF) para ajuizar ação civil pública no caso. O entendimento da instituição de ensino é que a ação do MPF privilegia um grupo de alunos.
Para o ministro relator do recurso, Herman Benjamin, os argumentos da UFC não procedem. Ele destacou que o MPF tem legitimidade do caso, pois buscou proteger um direito de todos os estudantes, e não apenas de um grupo.
Constituição Federal
O ministro disse também que parte do recurso foi fundamentado em matéria constitucional, o que impede a apreciação do pedido pelo STJ, já que tal questionamento teria de ser feito no Supremo Tribunal Federal (STF).
Benjamin lembrou que o tribunal de origem fundamentou a decisão com base no artigo 211 da Constituição Federal, obrigando a União a arcar com as despesas pela emissão dos diplomas. Além disso, o magistrado explicou que caso fosse possível analisar o mérito, a conclusão seria a mesma, já que há precedentes no STJ pela impossibilidade da cobrança da taxa.
O ministro destacou que parte do acórdão do TRF5 cita a cobrança como violação ao Código de Defesa do Consumidor (CDC), mas que tais pontos não foram abordados no recurso da universidade.
No voto, que foi acompanhado pelos demais ministros da Segunda Turma, Benjamin afirmou que não há nenhuma ilegalidade no acórdão impugnado.
“Verifica-se que o acórdão impugnado está bem fundamentado, inexistindo omissão ou contradição. Cabe destacar que o simples descontentamento da parte com o julgado não tem o condão de tornar cabíveis os Embargos de Declaração, que servem ao aprimoramento da decisão, mas não à sua modificação, que só muito excepcionalmente é admitida”.
Fonte: STJ - Superior Tribunal de Justiça - 29/07/2016 e Endividado

 

Alex Campos: Não tem preço, mas tem custo

por Alex Campos

Repare que mesmo pequenas obras costumam começar de uma maneira e terminar de outra. Por isso existe o orçamento: para não produzir expectativa e entregar frustração
Rio - O poeta e escritor Ferreira Gullar já ensinou que “a crase não foi feita para humilhar ninguém”. O orçamento também não. Repare que mesmo pequenas obras costumam começar de uma maneira e terminar de outra. Por isso existe o orçamento: para não produzir expectativa e entregar frustração. O orçamento permite prevenção e controle, benefícios que não têm preço, mas têm custo — o custo da vigilância e o custo da responsabilidade. Nem que seja escrito em um bloco ou um tablet, o orçamento precisa levar em conta receitas e despesas, fixas e eventuais, convencionais e extraordinárias — ou seja, todos os ganhos dentro ou fora do previsto e todos os gastos dentro ou fora do previsto.
Salário e bonificação
Um exemplo de receita fixa é o salário. Um exemplo de receita eventual é uma bonificação. Despesa convencional é a do supermercado, do transporte, do plano de saúde, do material escolar ou da mensalidade escolar. Despesa extraordinária é a da doença, da cirurgia, do tratamento médico inesperado ou do carro enguiçado, do reparo mecânico, da oficina mais cara do que o imaginável.
Cada valor recebido ou pago deve ser anotado a fim de se conhecer diariamente, semanalmente ou mensalmente o tamanho dos direitos, de um lado, e o tamanho dos deveres, obrigações ou compromissos, do outro. Em poucas palavras: o tamanho da vida que se pode viver em concordância com o tamanho da vida que se pode pagar.
Há coisas que o orçamento pode prever e coisas que ele não pode prever. Graças às coisas que o orçamento pode prever, é possível estar preparado para as coisas que ele não pode prever. Seja como for, metas e expectativas precisam ter começo, meio e fim, precisam determinar quantias e prazos.
Quanto custa a casa que você sonha? Quanto você terá que juntar, somar, totalizar?Quando ou como você poderá pagar por ele? Para isso, o orçamento não deve ter vida própria, no sentido de não se tornar sem sentido — sob pena de não se chegar a lugar algum, de não se alcançar nada e de não se enganar ninguém, exceto a si mesmo ou a si mesma.
Tv, fogão, geladeira e... Responsabilidade
Também é positivo o fato de o orçamento permitir saber quando um financiamento vai terminar — logo, quando outro financiamento poderá começar. Com esse cuidado, é possível programar as compras maiores ou as despesas mais demoradas, caso de uma TV em cinco vezes, um fogão em dez parcelas ou uma geladeira em 12 mensalidades.
Outro cuidado interessante é agrupar os gastos em itens. Por exemplo: Lazer, Vestuário, Alimentação, Contas de Serviços (luz, gás, telefone...). Isso ajuda a identificar aumentos eventuais ou inevitáveis e ajuda a providenciar ajustes ou cortes nas despesas desses ou de outros itens.
Para gerar confiança, o orçamento precisa ser olhado com desconfiança, principalmente no lado das despesas, a fim de se avaliar se tudo ali é mesmo oportuno, pertinente ou necessário. O orçamento não é um inventário de impulsos, ele é um legado de responsabilidades.
A superação dos obstáculos (200 anos)
Todo esse monitoramento, planejamento ou organização exige paciência e perseverança. “Creio que paciência e perseverança têm o efeito mágico de fazer os obstáculos e as dificuldades desaparecerem”, ensinava John Quincy Adams (filho), o sexto presidente dos Estados Unidos, de 1825 a 1829. Aquele era o século 19, este é o século 21.
Passaram-se quase 200 anos, mas ainda hoje, a superação dos obstáculos é outro fundamento exigido no roteiro da autonomia financeira ou da autossuficiência econômica.
Barreiras, entraves, contratempos fazem parte dos capítulos das nossas imprevisibilidades, mas não devem ser encarados como finais infelizes das nossas impossibilidades.
Fonte: O Dia Online - 31/07/2016 e Endividado

 

 

 

Para que serve uma lista de contatos para email marketing?

Posted: 01 Aug 2016 12:00 AM PDT

Blog Marketing Online - Marketing Digital/Monetização/Backlinks/SEO A lista de contatos possibilita a você criar um relacionamento de confiança com os seus prospectos e manter sempre informados a respeito das novidade em seu site ou blog. Sem um Auto Responder você não captura contatos, assim as...
Click no título acima para continuar lendo o artigo.

 

Operadora de celular é condenada a restituir R$ 7,74 por cobrança de serviço não contratado

Juíza leiga verificou que foram cobrados indevidamente apenas R$ 3,87, e determinou a restituição em dobro como forma de sanção.
A operadora Oi foi condenada a restituir R$ 7,74 a uma consumidora pela cobrança de serviços não contratados. O valor é referente à cobrança indevida de R$ 3,87, que foi fixado em dobro pela juíza leiga Rita de Cassia Barros Conceição Brito, do 6º JEC de Defesa do Consumidor de Salvador/BA, como forma de sanção à empresa. A sentença foi homologada pelo juiz de Direito Angelo Jeronimo e Silva Vita.
A autora ajuizou ação alegando que a operadora passou a promover desconto diário de R$ 1,29, de seus créditos, por serviço de entretenimento não solicitado. Os descontos chegaram a R$ 193,50. Pela falha, requereu o ressarcimento do valor e indenização por danos morais de R$ 15 mil.
Em análise do caso, Rita Brito verificou que a Oi não comprovou que o serviço foi contratado pela autora. "Desta maneira, constata-se a abusividade da conduta da Acionada ao fornecer serviços não solicitados, até porque constitui prática corriqueira pelas empresas de telefonia a oferta de serviços não requeridos, como os interativos, impondo ao consumidor o ônus de cancelá-los, caso não desejem continuar recebendo, o que, pela regra de experiência que deve orientar o julgador na apreciação das provas, convencem a este Juízo que a oferta dos serviços foi ativada sem o consentimento da parte Autora."
Entretanto, a juíza leiga observou que a autora não comprovou que foram indevidamente cobrados R$ 193,50, mas apenas R$ 3,87. "Dessa forma, entendo merecer prosperar o pleito da parte Requerente para que seja restituída dos valores cobrados de forma indevida, todavia, apenas no montante efetivamente comprovado de R$ 3,87 (-). E mais, a meu ver tal restituição deve ser feita em dobro, porquanto presentes os requisitos ensejadores de tal sanção, quais sejam, cobrança indevida e pagamento em excesso."
O pedido de indenização por dano moral foi indeferido, ao argumento de que, apenas dos sentimentos de insatisfação e de incômodo que a situação pode ter causado à autora, não houve lesão ou abalo a justificar a indenização.
Decepção
Para o advogado da autora, Lucas Sales, a sentença foi uma "decepção". Em carta divulgada em sua página em rede social, o causídico relata que informou na petição o protocolo da ligação feita para a operadora, onde o funcionário da empresa confessou que, desde novembro de 2015, o serviço vinha sendo indevidamente cobrado, o que totalizava R$193,50. "Apresentamos prints de algumas mensagens descontando os valores indevidos, informamos o dia da ligação, horário, duração de chamada e o print da própria ligação, além de pedir a inversão do ônus da prova."
"Nitidamente o intuito deste julgador era humilhar a Autora e seu advogado, determinando a condenação em R$ 7,74 (sete reais e setenta e quatro centavos), esperando que este patrono imprimisse o Alvará judicial, pegasse aquela fila enorme e morosa no Banco do Brasil para sacar a quantia de R$ 7,74. HUMILHANTE! Antes tivesse julgado improcedente."
Processo: 0040814-80.2016.8.05.0001
Confira a decisão.
Fonte: migalhas.com.br - 29/07/2016 e Endividado

Operação Acrônimo: STJ retoma hoje julgamento de recurso do governador de Minas

Rio de Janeiro - O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, após visitar o governador Luiz Fernando Pezão em sua residência, no Leblon (Fernando Frazão/Agência Brasil)

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel Fernando Frazão/Agência Brasil

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) retorma hoje (1º), às 14h, o julgamento do recurso apresentado pela defesa do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), para garantir autorização prévia da Assembleia Legislativa do estado para o recebimento da denúncia apresentada contra ele. Pimentel foi denunciado em maio deste ano pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Acrônimo, da Polícia Federal (PF).

O processo começou a ser julgado em junho, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Luis Felipe Salomão. No recurso, a defesa alega que o tribunal deve consultar a assembleia estadual sobre a abertura da ação penal. O placar da votação está em dois votos desfavoráveis ao governador.

Durante o julgamento, o relator da caso, ministro Herman Benjamin, entendeu que a autorização prévia não é necessária. Sustentou, no entanto, que Pimentel não deve ser afastado automaticamente do cargo sem justificativa. De acordo com o Artigo 92 da Constituição de Minas Gerais, o governador do estado deve ser suspenso das funções por até 180 dias se denúncia for recebida pelo tribunal. O entendimento do relator foi seguido pelo ministro Og Fernandes.

De acordo com a PF, há indícios de que o governador, quando foi ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, entre 2011 e 2014, intercedeu para favorecer a montadora Caoa. Em 2012, foi lançado pelo ministério o Programa Inovar Auto, que concedia incentivos fiscais a indústrias do setor automotivo. Para garantir sua manutenção no programa, a Caoa teria pago R$ 2,1 milhões. Segundo a Polícia Federal, o valor foi repassado a duas empresas do empresário Benedito Oliveira Neto - conhecido como Bené, delator na Operação Acrônimo.

De acordo com as investigações, Bené é dono da Gráfica Brasil - que não prestou serviços à montadora e foi usada apenas para emitir notas fiscais frias e receber as verbas. Bené também atuou na campanha de Pimentel ao governo de Minas em 2014, segundo a PF.

Desde o surgimento das primeiras denúncias, a defesa de Pimentel afirma que desconhece o teor do depoimento de Bené e nega que o o governador tenha praticado atos irregulares. A Caoa também nega pagamento de propina para obter benefícios.

 

 

Agência Brasil

 

Weverton é convocado no lugar de Prass na seleção olímpica de futebol masculino

 

Da Agência Brasil

A Confederação Brasileira de Futebol divulgou neste domingo (31), em seu site oficial, que o goleiro do Atlético Paranaense, Weverton, foi escolhido pelo técnico da seleção olímpica de futebol masculino, Rogério Micale, para substituir Fernando Prass, que foi cortado após uma lesão em seu cotovelo direito.

Fernando Prass, jogador do Palmeiras, foi cortado da seleção nesse sábado (30). Durante o aquecimento para o jogo contra o Japão, Prass sentiu dores no cotovelo direito. Uma lesão foi constatada em exames feitos após a partida.

Weverton tem 28 anos e está no clube paranaense desde 2012. "Estou muito feliz. A ficha ainda está caindo", disse o jogador ao site oficial do Atlético Paranaense. "Trabalhamos sempre com a expectativa de que isto possa acontecer".

 

Agência Brasil

 

Suspeitas da Petrobras

Divulgação

A Petrobras Distribuidora está pedindo na Justiça a anulação de contrato com a empreiteira WTorre para a construção de um terminal de distribuição de combustíveis em Rondonópolis (MT).
A empresa suspeita que houve pagamento de propina com sobrepreço e dispensa de licitação na compra do terreno repassado à construtora. A suspeita surgiu em investigação interna da Petrobras em decorrência da operação Lava Jato. Leia mais

 

Volta do Congresso

Wilson Dian/Agência Brasil

Após duas semanas sem trabalhar por causa do chamado 'recesso branco', férias informais no meio do ano, o Congresso Nacional retoma os trabalhos hoje.
Na pauta, a análise de projetos na área econômica de interesse do governo interino de Michel Temer e também decisão em definitivo sobre o impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. O STF também retoma hoje o funcionamento normal. Leia mais

 

Protestos contra e a favor de Dilma

Leonardo Benassatto/Futura Press/Estadão Conteúdo

A cinco dias da abertura da Olimpíada, as capitais brasileiras foram palco de protestos a favor e contra o impeachment de Dilma. As manifestações aconteceram em ao menos 15 Estados.
No Rio de Janeiro, palco dos Jogos Olímpicos, manifestantes fizeram cartazes em inglês para chamar atenção da imprensa internacional. Nenhum dos protestos conseguiu reunir tantas pessoas quanto os dos últimos anos. Leia mais

 

Violência em Natal

Eduardo Ribeiro/Divulgação

A série de ataques criminosos em Natal e outras cidades do Rio Grande do Norte entrou na terceira noite neste domingo. Criminosos atearam fogo no Morro do Careca, um dos cartões-postais da capital, colocaram fogo em dois carros e três motos no pátio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, no bairro da Ribeira, e incendiaram o posto da Polícia Militar do bairro Jardim Petrópolis, em São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana.
Entre sexta-feira e domingo, foram contabilizados 54 ataques criminosos em 20 cidades do Estado, de acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social. O governo deve enviar hoje tropas do Exército ao Rio Grande do Norte. A instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária Estadual de Parnamirim, na Grande Natal, é apontada como motivo dos atentados. Leia mais

 

Mudanças no Bilhete Único

Caio Guatelli/Folhapress

A SPTrans, o Metrô e CPTM suspendem a partir de hoje a recarga do Bilhete Único nas modalidades Semanal e Diário para cartões anônimos, aqueles que não estão cadastrados no nome dos passageiros.
A intenção é evitar fraudes no sistema e a proibição será temporária. A modalidade Mensal do Bilhete Único não vai sofrer alterações. Leia mais

 

 

Suspeito preso

A polícia prendeu um suspeito de atacar pessoas com seringa na região da avenida Paulista, em São Paulo. O acusado já tinha sido detido e liberado na semana passada, mas a Polícia Civil solicitou a prisão temporária do homem.
A Secretaria de Segurança Pública informou que uma seringa foi encontrada no bolso do acusado no momento da prisão. Vítimas do crime vão ser chamadas para fazer o reconhecimento do suspeito. Leia mais

 

O substituto

Divulgação/Atlético-PR

O goleiro Weverton, do Atlético-PR, vai ser o substituto de Fernando Prass na Olimpíada do Rio de Janeiro. Prass teve uma fratura no cotovelo e foi cortado.
O goleiro do Atlético-PR não estava na pré-lista de 35 jogadores para o torneio, mas sim em uma com 70 atletas, que foi feita pelo ex-técnico da seleção Dunga. Leia mais

 

Brasileirão tem novo líder

Daniel Augusto Jr.
 / Ag.
 Corinthians

E o Campeonato Brasileiro tem um novo líder. O Corinthians venceu o Internacional por 1 a 0 e se beneficiou da derrota por 3 a 1 do Palmeiras para o Botafogo. O resultado fez o time alviverde cair para a terceira colocação, já que o Santos ganhou do Cruzeiro por 2 a 0.
O Grêmio empatou com o América-MG e completa o G-4, com 31 pontos. Logo atrás, em quinto, está o Flamengo, que venceu o Coritiba por 2 a 0, e foi aos 30 pontos.Leia mais

 

Menores que em abril, atos pró e contra o impeachment tomam praças de BH

 

Léo Rodrigues - Correspondente da Agência Brasil

Após alguns meses sem grandes manifestações em Belo Horizonte, movimentos contrários e favoráveis ao afastamento definitivo de Dilma Rousseff da Presidência da República voltaram a ocupar hoje (31) as ruas da cidade. As mobilizações, porém, foram mais modestas que os atos de abril, ocorridos às vésperas da votação da admissibilidade do impeachment na Câmara dos Deputados. A Polícia Militar informou que não fez estimativa de público dos atos.

Lideranças dos dois grupos acreditam que as manifestações deverão retomar fôlego ao longo de agosto, à medida que o julgamento de Dilma no Senado se aproxime de uma conclusão.

O julgamento do impeachment deverá começar no Senado no dia 29 de agosto e durar uma semana. São necessários dois terços dos votos para que o afastamento definitivo de Dilma Rousseff se concretize. Isso significa que 54 dos 81 senadores precisam ser a favor doimpeachment. Em maio, quando foi votada no Senado a admissibilidade do processo, dos 78 presentes, 55 foram a favor e 22 contra. O presidente da casa, Renan Calheiros, não votou.

Novos focos

O ato a favor do impeachment, que começou na Praça da Liberdade, às 10h, foi liderado pelos movimentos Vem pra Rua e Patriotas. O Movimento Brasil Livre (MBL), que também defende o afastamento definitivo de Dilma Rousseff, não participou da organização do ato dessa vez. Em nota, o grupo informou que apoia a manifestação, mas que decidiu “focar os esforços em atos que serão marcados em data mais próxima à votação do Senado”.

Liderados pelos movimentos Vem pra Rua e Patriotas, os manifestantes pró-impeachment se concentraram na Praça da Liberdade

Liderados pelos movimentos Vem pra Rua e Patriotas, os manifestantes pró-impeachment se concentraram na Praça da Liberdade Léo Rodrigues/Agência Brasil 

A médica e líder do Vem pra Rua, Kátia Pegos, lamentou a ausência do MBL. “Estamos em final de férias e houve um desacordo com outros grupos em relação a datas. Mas é uma mobilização qualificada. As pessoas que estão aqui, cada vez mais, sabem porque estão na rua. E um dos nossos objetivos é justamente a conscientização da população”, disse.

Para Kátia, o impeachment está praticamente consolidado e ela disse não acreditar numa reviravolta favorável a Dilma. Segundo a líder do Vem pra Rua, as próximas mobilizações serão maiores e terão novos focos. “É o início de um novo ciclo. A Lava Jato vem sofrendo ataques reiterados e nós precisamos defendê-la e aqui, em Minas Gerais, temos um governador nitidamente envolvido em corrupção”.

O governador Fernando Pimentel já foi alvo do protesto de hoje. Os manifestantes organizaram um varal com fotos de todos os deputados estaduais que não assinaram na Assembleia Legislativa de Minas Gerais um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito contra o gestor. “O PMDB nacional se descompatibilizou do PT, mas no estado continua dando apoio ao governo petista”, criticou Kátia Pegos.

Contra o impeachment

Os manifestantes favoráveis à presidenta afastada Dilma Rousseff também organizaram um varal e reuniram cartazes com palavras de ordem contra o governo interino de Michel Temer. Um das pautas em destaque foi a defesa da exploração do pré-sal pela Petrobras. O diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Leopoldino Martins, criticou a recente decisão da estatal devender por US$ 2,5 bilhões a participação em um bloco exploratório na área do pré-sal da Bacia de Santos. “Esse bloco poderia render cerca de R$22 bilhões. É um prejuízo maior do que os desvios da Lava-Jato”, comparou.

O ato pró-Dilma se concentrou na Praça Sete, também às 10h, e foi convocado pela Frente Povo Sem Medo, que reúne diversas entidades e movimentos sociais. Nos adesivos, cartazes e discursos do grupo, “Fora Temer” era a principal palavra de ordem. “Nós temos a compreensão de que o que está acontecendo no Brasil é uma grande golpe contra a classe trabalhadora. Basta ver as medidas que o Temer está querendo implementar. Ele quer aumentar o pagamento de juros da dívida pública, reduzir o papel da Petrobras, acabar com o Minha Casa Minha Vida, privatizar os Correios, a Caixa e o Banco do Brasil”, criticou Leonardo Péricles, líder da Frente Povo Sem Medo.

Manifestação a favor da presidenta afastada Dilma Rousseff foi convocada pela Frente Povo Sem Medo e começou na Praça Sete

Manifestação a favor da presidenta afastada Dilma Rousseff foi convocada pela Frente Povo Sem Medo e começou na Praça Sete Léo Rodrigues/Agência Brasil 

Segundo Péricles, os movimentos contrários ao impeachment farão nova manifestação em Belo Horizonte no próximo dia 9, dessa vez com participação da Frente Brasil Popular, que reúne entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e a União Nacional dos Estudantes (UNE).

“Estamos acumulando forças para a agenda de agosto e a tendência é que as mobilizações aumentem”, disse. Segundo o líder da Frente Povo Sem Medo, as manifestações nas ruas podem influenciar a votação do impeachment no Senado. “Depende das mobilizações de rua. Há vários exemplos de que o povo tem condições de influenciar as decisões do país. O mais recente são as jornadas de 2013, quando milhares de pessoas foram para as ruas e conseguiram abaixar o valor das passagens de ônibus em cerca de 200 cidades do país”, lembrou.

 

Agência Brasil

 

Seleção do Brasil de futebol masculino chega a Brasília para estreia na Rio 2016

 

Pedro Peduzzi e Heloisa Cristaldo - Repórteres da Agência Brasil

A seleção brasileira que disputará a Olimpíada Rio 2016 no futebol masculino chega na noite de hoje (31), em Brasília. A equipe, que deixou Goiânia por volta das 20h, disputará, na capital federal, a partida de estreia contra a África do Sul na próxima quinta-feira (4), às 16h, no Estádio Mané Garrincha. O Brasil integra o Grupo A dos Jogos Olímpicos, ao lado da Dinamarca, Iraque e África do Sul.

Brasília - Descida da Tocha Olímpica de rapel de helicóptero para o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Estádio Mané Garrincha, em Brasília, receberá dez jogos de futebol na Rio 2016Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Em Goiânia, a equipe venceu um amistoso contra a seleção do Japão por 2x0, com gols de Gabriel, ou Gabigol, como é mais conhecido o atacante do Santos, aos 32 minutos do primeiro tempo, e Marquinhos, após escanteio cobrado por Neymar.

O goleiro Fernando Prass, jogador do Palmeiras, foi cortado da seleção, neste sábado (30). Durante o aquecimento para o jogo contra o Japão, Prass sentiu dores no cotovelo direito. Uma lesão foi constatada em exames feitos após a partida, que o deixa sem condições de defender a seleção nos Jogos Olímpicos.

A capital federal receberá dez partidas de futebol na Rio 2016, sete do torneio masculino e três do feminino. Na primeira fase, recebe as seleções da África do Sul; Alemanha; Brasil; Canadá; China; Coreia do Sul; Dinamarca; Honduras; México; Suécia e Iraque. Nas quartas de finais, Brasília receberá quatro delegações.

Segurança

De acordo com o governo do Distrito Federal, a segurança da capital foi reforçada com a Operação Olimpíadas, que vai até 15 de agosto. Serão mobilizados 8,5 mil profissionais para os Jogos, entre agentes da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros Militar, do Detran-DF, do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e militares das Forças Armadas.

As áreas com maior cobertura desse efetivo serão o Mané Garrincha, o Hotel Royal Tulip, que hospedará as delegações olímpicas, e os centros de treinamento: Centro de Capacitação Física dos Bombeiros (Setor Policial Sul) e os Estádios Bezerrão (Gama), do Cave (Guará) e Abadião (Ceilândia).

 

Agência Brasil

Câmara retoma atividades e votará renegociação das dívidas de estados com União

Depois de duas semanas sem atividades legislativas, em virtude do recesso branco, a Câmara dos Deputados retoma nesta segunda-feira (1º) suas atividades normais com votações em plenário e trabalhos em comissões. O primeiro projeto a ser apreciado pelos deputados neste segundo semestre de 2016 é o que trata da renegociação das dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União (PLP 247/16). O projeto está tramitando em regime de urgência constitucional.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, conversa com jornalistas no Salão Verde da Câmara (José Cruz/Agência Brasil)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, reune-se com os líderes nesta segunda-feira para conversar sobre as votações em plenárioJosé Cruz/Agência Brasil

Para tratar da discussão e votação desse projeto e de outros assuntos que estão na ordem do dia, o presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou reunião com os líderes partidários para a tarde desta segunda-feira. Na reunião, vão conversar sobre as votações em plenário e sobre o funcionamento da Casa nos próximos dias, até porque muitos deputados desejam participar das convenções municipais que vão definir os candidatos às eleições deste ano. As convenções podem ser feitas até o dia 5 de agosto. A intenção de Maia é fazer sessões de votações na segunda, terça e quarta-feira até o inicio da tarde para que os parlamentares possam viajar aos seus estados.

A expectativa é que os deputados votem na próxima semana o projeto da renegociação das dívidas dos estados e do DF com a União. Dentre outras coisas, o texto negociado com o Executivo e que deverá ser discutido e votado na Câmara nos próximos dias alonga por 20 anos as dívidas dos entes federados com a União e, em contrapartida, estabelece que os estados e o DF devem reduzir as despesas com pessoal e com incentivos fiscais. O projeto, que está com urgência constitucional vencida e, portanto, trancando a pauta de votações da Casa, está sendo relatado pelo deputado Esperidião Amin (PP-SC).

Medidas provisórias

Além desse projeto, estão aguardando leitura para entrar na pauta de votações três medidas provisórias. Após a leitura no plenário do recebimento dessas MPs, elas passam a trancar a pauta de votações da Câmara. As MPs que aguardam apreciação no plenário são a MP 723, que prorroga por três anos o prazo de atuação dos médicos do Programa Mais Médicos contratados por meio de intercâmbio.

A MP também beneficia profissionais brasileiros formados no exterior e estrangeiros que trabalham no programa sem diploma revalidado no país. De acordo com o governo, a medida permitirá que 7 mil profissionais permaneçam no Brasil, os prazos acabariam em outubro.

As outras duas MPs tratam da abertura de crédito extraordinário, uma para atender a Presidência da República e o Ministério dos Esportes para a implantação de infraestrutura dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e a outra destina os recursos para a Justiça Eleitoral para despesas com as eleições municipais. 

Pré-sal

Plenário da Câmara rejeita pedido de urgência para renegociação da dívida dos estados

Câmara dos Deputados retoma nesta segunda-feira  suas atividades normaisFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Mesmo com o inicio do processo eleitoral para a escolha de prefeitos e vereadores em todos os municípios brasileiros em outubro, o presidente da Câmara avisou que pretende votar ainda no mês de agosto o projeto que altera a participação da Petrobras na exploração do pré-sal. A intenção é iniciar a discussão e votação desse projeto logo após a votação da renegociação das dívidas dos estados e das medidas provisórias. Antes de ser levado à votação, o plenário da Câmara vai criar uma comissão geral com especialistas da área para debater a proposta do governo.

Na terça-feira (2), às 19 h, haverá sessão do Congresso Nacional (Câmara e Senado) destinada à apreciação de 15 vetos presidenciais a projetos aprovados pelo Congresso. Também consta da pauta de votações da sessão projetos que tratam de mudanças no Orçamento de 2016 e o que alteram a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017.

Também está prevista para quinta-feira (4) na Câmara, a presença do  juiz federal Sergio Moro, responsável por conduzir a Operação Lava Jato, em primeira instância. Moro participa do início dos trabalhos da comissão especial da Casa criada para analisar o projeto de lei com as dez medidas de combate à corrupção. A iniciativa da proposta foi do Ministério Público e teve a assinatura de mais de 2 milhões de pessoas.

 

 

Agência Brasil

 

Amamentação para o desenvolvimento sustentável é tema de campanha mundial

 

Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil

Amamentação

Semana Mundial da Amamentação começa nesta segunda-feira (1º) e vai até o dia 7 Arquivo/Agência Brasil

Além de fazer bem à saúde do bebê e da mãe, o aleitamento materno contribui para o desenvolvimento sustentável e a redução das desigualdades sociais. Essa é a mensagem da campanha deste ano da Semana Mundial da Amamentação, realizada de hoje (1º) ao dia 7 de agosto. No Brasil, a ação é coordenada pelo Ministério da Saúde em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Segundo a presidenta do Departamento Científico de Aleitamento Materno da SBP, Elsa Giugliani, o aleitamento pode contribuir para o cumprimento de vários Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os 17 ODS , expressos em 169 metas, representam o eixo central da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que entrou em vigor no dia 1º de janeiro deste ano. Eles vão orientar as ações nas três dimensões do desenvolvimento sustentável - econômica, social e ambiental - em todos Estados-Membros das Nações Unidas até 2030.

Elsa explica que a amamentação está relacionada, por exemplo, com as metas que dizem respeito à boa saúde e ao bem-estar, à redução das desigualdades sociais e a outros objetivos relativos à ecologia e preservação. “É inegável o aleitamento associado à saúde, não só no momento [em que está sendo feito], mas no aparecimento de doenças no futuro”, disse.

Segundo ela, a amamentação previne muitas infecções no bebê - diarreia, pneumonia, otites, asmas, entre outras doenças. Contribui também para a prevenção do diabetes, do sobrepeso e da obesidade. Elsa lembrou que a mãe que amamenta tem menor chance de desenvolver diabetes e câncer de mama.

“O aleitamento materno também é muito democrático, acessível a todas as camadas sociais, é muito igualitário tanto para mulheres pobres quanto ricas. E é tido como uma das poucas práticas positivas de saúde mais frequentes nos países pobres, entre as mulheres mais pobres”, disse Elsa, acrescentando que isso ajuda a reduzir as desigualdades sociais.

Na questão ambiental, a pediatra ressalta que o aleitamento é ecológico e não predador de recursos naturais, como as fórmulas infantis e leites artificiais que envolvem todo um processo de industrialização. “Não precisa de produção leiteira, não tem resíduos, não usa energia, nem água, nem precisa de combustível”, argumentou.

Semana Mundial

A recomendação da Organização Mundial da Saúde é de que o aleitamento materno seja exclusivo até o sexto mês e se estenda até os 2 anos ou mais, aí já com a introdução de outros alimentos, como frutas, legumes, verduras e carnes.

Elsa afirma que as políticas públicas e a conscientização ajudaram a melhorar os indicadores de amentação das últimas décadas, passando de uma duração de 2,5 meses na década de 70 para mais de 12 meses atualmente.

A Semana Mundial da Amamentação é comemorada desde 1992 por iniciativa da Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (Waba, a sigla em inglês), órgão consultivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Segundo o ministério, a semana é importante pela mobilização social para a conscientização da população e de profissionais de saúde sobre a importância do aleitamento materno para a saúde da mãe e do bebê, e os benefícios que traz para a sociedade e o país.

Com o tema “Amamentação: uma chave para o desenvolvimento sustentável” e o slogan“Amamentação: faz bem para o seu filho, para você e para o planeta”, a cerimônia oficial alusiva à semana será realizada no próximo sábado (6), às 11h, na Casa Brasil das Olimpíadas, no Pier Mauá, no Rio de Janeiro.

 

Agência Brasil

 

Yane Marques, do pentatlo moderno, será porta-bandeira do Brasil na Rio 2016

 

Da Agência Brasil

A atleta do pentatlo moderno Yane Marques, medalha de bronze em Londres 2012, será a porta-bandeira do Time Brasil na Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, no dia 5 de agosto. O anúncio foi feito na noite de hoje (31) pelo presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman após o resultado de uma enquete feita pelo programa Fantástico, da TV Globo.

Yane Marques, do pentatlo moderno, será porta-bandeira do Brasil na Rio 2016

Yane Marques conquistou a medalha de bronze em Londres 2008Valterci Santos/AGIF/COB

Yane foi a mais votada pelo público, concorrendo com o velejador Robert Scheidt, que foi o porta-bandeira da delegação em Pequim 2008, e o líbero da seleção masculina de vôlei, Serginho.

A primeira participação de Yane em uma olimpíada foi em Pequim em 2008, quando a pernambucana terminou em 18º lugar, competindo com 36 atletas. Em Londres, a brasileira conquistou a medalha de bronze e, no Rio, estará em sua terceira participação olímpica.

O site do Comitê Olímpico Brasileiro reproduz uma entrevista de Yane feita na noite de hoje ao programa Fantástico em que a atleta diz que foi uma surpresa tanto a indicação quanto a votação. "Carregar a bandeira já é uma situação honrosa. Todo mundo assistindo. Quero ser uma porta-bandeira muito alegre e talvez uma porta-voz, através dessa bandeira, para que o nosso país se una mais. Quero ser uma representante de todos os brasileiros naquele momento", disse.

O primeiro porta-bandeiras do Brasil em Jogos Olímpicos foi  Afrânio Antônio da Costa, do tiro esportivo, em Antuérpia 1920. Entre outros, já foram porta-bandeiras Adhemar Ferreira da Silva (atletismo – Roma 1960), Wlamir Marques (basquete – Tóquio 1964), Luiz Cláudio Menon (basquete - Munique 1972), Aurélio Miguel (judô – Barcelona 1992), Joaquim Cruz (Atlanta 1996), Sandra Pires (vôlei de praia – Sidney 2000), Torben Grael (vela  - Atenas 2004) e Rodrigo Pessoa (hipismo – Londres 2012).

 

Agência Brasil

 

 

João Batista Scheffer, 48 anos, de Cachoeirinha, encontra família biológica após 30 anos da primeira tentativa de aproximação. Foto: Foto: Mateus Bruxel / Agência RBS

Mais arrocho à vista no RS
Piratini projeta parcelamento em todos os meses até dezembro, e reajustes salariais ampliam pressão sobre o caixa. Servidores do Executivo, que receberam R$ 980 na semana passada, organizam mobilização.
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Fabricantes de TV investem em tamanho, imagem e conectividade para manter aparelhos na sala das famílias.
Domingo emocionante em Xangri-Lá
Homem que foi deixado pela mãe quando bebê reencontra os irmãos depois de quase 50 anos.
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Veja o que recomendam especialistas em finanças, antes de aderir à medida.
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Depois do domingo de verão, frente fria traz pancadas a todas as regiões. Previsão é de queda da temperatura.
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Do hard rock da Rebel Machine ao rock alternativo da Walverdes, grupos da Capital mostram que seguem se renovando.
Yane Marques será a porta-bandeira do Brasil
Atleta do pentatlo moderno venceu Serginho e Robert Scheidt em eleição popular.
Morre o ex-presidente do Inter José Asmuz
Foi confirmada, na manhã desta segunda, a morte do ex-presidente do Internacional, José Asmuz.
Alan Costa deve voltar ao Inter contra o Cruzeiro
Além da pressão por conta da série de nove jogos sem vitórias, Falcão terá um problema a mais para enfrentar o Cruzeiro. Sem Paulão e Leandro Almeida, otécnico terá de modificar a defesa para o jogo em Belo Horizonte.
Roger deve apostar em Wallace Oliveira após mais de três meses
A expulsão de Edílson no jogo contra o América-MG pode significar uma nova chance para Wallace Oliveira. O lateral está sem jogar desde abril, quando atuou na partida contra o Juventude, pelo Gauchão.

 

Manifestantes pedem afastamento definitivo de Dilma na Esplanada

 

Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil

Brasília - Movimentos realizam atos a favor do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, em apoio a Lava Jato e a aprovação das dez medidas contra a corrupção (José Cruz/Agência Brasil)

Brasília - Movimentos realizam atos a favor do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, em apoio à Lava Jato e à aprovação das dez medidas contra a corrupçãoJosé Cruz/Agência Brasil

Cerca de 5 mil manifestantes, segundo a Polícia Militar, compareceram hoje (31) à Esplanada dos Ministérios em um ato a favor do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff. Eles também expressaram apoio à operação Lava Jato, pediram o fim do foro privilegiado e protestaram contra a corrupção. Inicialmente, a PM tinha estimado em 3 mil o número de participantes, mas informou que até o fim do protesto, previsto para as 14h, o número chegaria a 5 mil.

A estimativa é bem menor que a dos organizadores do protesto: Vem pra Rua, Nas ruas e Movimento Limpa Brasil, que chegaram a falar em 10 mil participantes. Os manifestantes concentraram-se ao lado do Museu da República e, de lá, seguiram para a frente do Congresso Nacional. “Viemos reforçar que a nossa luta não parou”, disse Ricardo Noronha, um dos integrantes do Movimento Limpa Brasil.

Os organizadores disseram acreditar que o número de pessoas nos protestos vai aumentar quando começar o julgamento final do impeachment. “Queremos a saída definitiva de Dilma. Os crimes de responsabilidade dela foram comprovados na Comissão do Impeachment e no TCU [Tribunal da Contas da União]”, afirmou Jailton Almeida, um dos coordenadores do Vem pra Rua.

Algumas pessoas seguravam faixas de apoio ao juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato na primeira instância. Moro foi um dos mais citados nos discursos realizados nos carros de som. Manifestantes chegaram a entoar Parabéns a Você no gramado em frente ao Congresso Nacional, como homenagem ao juiz que completa 44 anos amanhã (1º).

O projeto de iniciativa popular com dez medidas de combate à corrupção era comumente citado como forma de “melhorar” o país. “Somos favoráveis ao projeto e queremos a sua aprovação o quanto antes”, defendeu Noronha.

Mais uma vez, a maioria das pessoas saíram vestidas de verde e amarelo. Algumas, com cartazes e faixas, pediam a saída de Dilma. Outras reivindicavam medidas mais duras de combate à corrupção. Havia também quem se posicionava pelo fim do foro privilegiado para políticos, ministros e membros do Poder Judiciário.

Brasília - Movimentos sociais realizam atos a favor do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, em apoio a Lava Jato e a aprovação das dez medidas contra a corrupção (José Cruz/Agência Brasil)

Brasília - Manifestantes pediram punições mais severas contra corruptosJosé Cruz/Agência Brasil

Punições severas

O agropecuarista Dirceu Guerra, 66 anos, veio do município goiano de Rio Verde para participar do protesto. “Precisamos que o Judiciário puna de maneira mais severa os corruptos”, disse. Ao lado da filha, Adriana, Dirceu deu mais uma sugestão para evitar casos de corrupção de políticos. “Temos de acabar com a reeleição. Ela ajudou bastante na formação de 'quadrilhas' que só tinham como objetivo permanecer no poder. Daí faziam todos os conchavos possíveis para se manter”, declarou.

A aposentada Lívia Ramos disse que foi a manifestação por temer interferências na operação Lava Jato. “Viemos aqui contra todos os corruptos, queremos ver todos na cadeia. Foram Dilma, Lula, o PT. Mas acho que o Renan Calheiros [senador do PMDB-AL e presidente do Senado] está querendo atrapalhar a operação”, ressaltou.

Alguns bonecos infláveis, conhecidos como pixulecos, apareceram nas mãos dos manifestantes. Entre eles, o de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bonecos do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, e do procurador-geral da República, Rodrigo Janot também se faziam presentes. Os ministros do STF Dias Tofolli e Teori Zavaski também foram alvos de protestos.

Grupos menores também estiveram presentes, com reivindicações como retorno da monarquia e intervenção militar. Integrantes do Movimento Democracia Direta, que defende a saída de Dilma Rousseff e do presidente interino Michel Temer, precisaram ser escoltados pela PM após um princípio de confronto com manifestantes contrários a Dilma, mas favoráveis à permanência de Temer. Até pouco antes do fim do protesto, os bombeiros não tinham registrado atendimentos.

Em todo o país, movimentos favoráveis e contrários ao impeachment de Dilma Rousseff promovem manifestações neste domingo.

 

Agência Brasil

 

 

Em Salvador, manifestantes pedem agilidade no julgamento do impeachment

 

Sayonara Moreno - Correspondente da Agência Brasil

Organizado pelo Movimento Vem pra Rua Bahia, ato também manifestou apoio ao juiz federal Sérgio Moro e ao Ministério Público Federal

Organizado pelo Movimento Vem pra Rua Bahia, ato também manifestou apoio ao juiz federal Sérgio Moro e ao Ministério Público Federal Sayonara Moreno/Agência Brasil 

Manifestantes que defendem a saída definitiva da presidenta afastada Dilma Rousseff se reuniram hoje (31), no Farol da Barrra, em Salvador, para apoiar o impeachment. Na próxima terça-feira (2), o relator da Comissão Processante do Impeachment, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), vai apresentar seu parecer sobre a denúncia contra Dilma.

O ato foi organizado pelo Movimento Vem Pra Rua Bahia, que pediu rapidez no julgamento da presidenta afastada. Um dos coordenadores do grupo, o médico César Leite, disse que a manifestação de hoje teve três pautas principais. “Além de defendermos o processo deimpeachment, prestamos apoio ao juiz Sérgio Moro com relação à Lava Jato, e ao Ministério Público Federal, principalmente com as dez medidas contra a corrupção.”

Acompanhados por um trio elétrico, manifestantes seguravam faixas e cartazes em apoio ao juiz federal Sério Moro – responsável pelas ações da Operação Lava Jato na primeira instância –, em defesa da prisão de quem pratica corrupção, do projeto Escola sem Partido, e até pela intervenção militar. Segundo Leite, apesar de o Vem Pra Rua apoiar a livre manifestação, o grupo não defende intervenção militar, mas é a favor do projeto Escola sem Partido.

“A rua a gente não censura, mas não defendemos a intervenção militar. Não precisamos passar a nossa responsabilidade para ninguém porque nós somos cidadãos e conseguimos resolver nossos problemas com eleições e cobrando dos políticos. Mas nas escolas, somos a favor do pluralismo de ideias. O que não pode haver é a tendência a uma ideologia e nem a partidos políticos”, disse.

A professora Maria Pina, que já participou de outras manifestações pró-impeachment, disse que vai aos atos porque considera a situação do país “insustentável”.

“Sou a favor da Lava Jato, porque corrupto tem que ser preso, independente do partido. Não aguentamos mais, não vejo nada que preste na política. Estamos revoltados. Nem feijão estou comprando por conta do alto preço da cesta básica”, criticou.

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 500 pessoas participaram do ato. A organização não divulgou datas de novos protestos.

Em todo o país, movimentos favoráveis e contrários ao impeachment de Dilma Rousseff promovem manifestações neste domingo. Na capital baiana, um ato em defesa da presidenta afastada está previsto para as 14h.

 

Agência Brasil

 

 

Movimentos populares defendem Dilma e pedem reforma política em São Paulo

 

Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil

A Frente Povo Sem Medo iniciou hoje (31) à tarde uma manifestação em defesa da presidenta afastada Dilma Rousseff, na capital paulista. Os manifestantes começaram a se reunir às 14h no Largo da Batata, zona oeste da cidade. Por volta das 16h15, eles saíram em caminhada, na direção da Praça Panamericana, local próximo à casa do presidente interino Michel Temer, no bairro Alto de Pinheiros.

O tema do ato é “Fora Temer! O povo deve decidir! Defender nossos direitos, radicalizar a democracia!”. Segundo a Frente Povo Sem Medo, que considera o impeachment de Dilma um golpe, “não precisou nem dois meses para que as máscaras caíssem e as razões do golpe fossem expostas em praça pública”, citando a queda de três ministros de Temer em um mês.

Representante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, que integra a Frente Povo Sem Medo, Guilherme Boulos explicou que o ato tem três frentes: a destituição do presidente interino, a defesa dos direitos sociais e o direito de o povo decidir os rumos do país.

“A primeira é o Fora Temer, porque nós consideramos que esse governo é ilegítimo. [A segunda frente] é também em defesa dos nossos direitos que estão ameaçados com o programa do golpe, programa de regressão social no país, reforma da Previdência, reforma trabalhista, desmonte dos programas sociais, desmonte do SUS [Sistema Único de Saúde]. [A terceira] é que povo deve decidir. Um dos pontos desse ato é que o Congresso não tem autoridade, não tem credibilidade para definir os rumos do país, para definir a saída política para essa crise, então entendemos que o povo deve ser chamado a decidir”, declarou Boulos.

Sobre um eventual plebiscito, Boulos disse que essa seria uma alternativa, não apenas para a questão do impeachment, mas para impulsionar a reforma política. De acordo com integrantes da Frente Povo Sem Medo, uma profunda reforma política é necessária porque o sistema político brasileiro faliu e perdeu qualquer vínculo de representação efetiva com a maior parte da sociedade.

Os movimentos defendem o que chamam de radicalização da democracia, por meio do enfrentamento do poder econômico nas eleições e na construção de mecanismos de maior participação popular na política. Os ativistas reivindicam ainda uma reforma tributária, com taxação de grandes fortunas, no lugar da reforma da Previdência; e as reformas urbana e agrária, em vez da reforma trabalhista. Para eles, essas medidas vão contemplar a maioria do povo brasileiro.

Políticos presentes

Os deputados federais Luiza Erundina e Ivan Valente, do PSOL-SP, compareceram ao ato. “Eu lutei como muitos que aqui estão contra a ditadura militar. Fomos expulsas do Nordeste porque defendíamos a reforma agrária e a democracia”, discursou Erundina do alto do carro de som. Ela chamou a população a ir às ruas defender a democracia e pedir a saída de Temer.

Também presente ao ato, o ex-senador Eduardo Suplicy defendeu a presidenta afastada Dilma Rousseff, dizendo que ela não cometeu crime de responsabilidade. Ele acrescentou que, se estivesse no Senado atualmente, votaria contra o impeachment e aconselhou os atuais senadores a votar contra o afastamento definitivo da presidenta.

Segundo Boulos, 40 mil pessoas participavam do ato às 16h15. No ato, havia bandeiras de diversas entidades, como Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, União da Juventude Socialista, Central Única dos Trabalhadores, União Nacional dos Estudantes, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

Em todo o país, movimentos favoráveis e contrários ao impeachment de Dilma Rousseff promovem manifestações neste domingo.

 

Agência Brasil

Julgamento do impeachment será concluído até o dia 2 de setembro

O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, e o presidente do Senado, Renan Calheiros, acertaram cronograma. (Foto: Wilson Dias/ ABr)O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, e o presidente do Senado, Renan Calheiros, acertaram cronograma. (Foto: Wilson Dias/ ABr)

31 DE JULHO DE 2016 23:29

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, acertou com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que o julgamento final da presidenta afastada, Dilma Rousseff, começará em 29 de agosto, com o término previsto para o dia 2 de setembro.

Dilma está afastada desde 12 de maio, quando o Senado aprovou a abertura do processo de impeachment contra a petista, confirmando a decisão da Câmara dos Deputados. Pela legislação, ela pode ficar afastada até 180 dias. O impeachment tem que ser aprovado por dois terços dos senadores, ou seja, por pelo menos 54 dos 81 parlamentares.

O Palácio do Planalto considera fundamental a conclusão do impeachment antes de 6 de setembro, quando haverá o encontro na China do G-20 – grupo das maiores economias do mundo. Michel Temer quer viajar tranquilo, já como presidente efetivo. O presidente do STF também quer concluir o cronograma dentro dos prazos legais, até porque seu mandato à frente da Corte acaba em 10 de setembro.

Desde o início, o único consenso entre aliados de Dilma e os defensores do impeachment é sobre a conclusão do processo na gestão Lewandowski. A ministra Cármen Lúcia tomará posse como nova presidente da Corte em 14 de setembro. (AG)

 

O Sul