Os procuradores tentaram acesso a uma conta da Odebrecht no Panamá, mas país se recusou a entregar os dados. (Foto: Taba Benedicto/ Folhapress)
31 DE JULHO DE 2016 23:53
Um dos principais paraísos fiscais do mundo, o Panamá, não colabora com as investigações da Operação Lava-Jato. Os procuradores em Curitiba (PR) tentaram nos últimos meses ter acesso à íntegra de uma conta da Odebrecht no país, mas as autoridades panamenhas se recusaram a entregar os dados, por considerar que os números relatariam pagamentos a pessoas politicamente expostas do próprio Panamá, onde a Odebrecht toca diversas obras.
As autoridades panamenhas pedem ao Brasil que especifique as transações da conta que interessam ao caso brasileiro. Para a Lava-Jato, a exigência interfere diretamente no sucesso da apuração. De acordo com a lei brasileira, funcionários de empresas nacionais que pagarem propina a funcionário público no exterior respondem pelo crime no seu país de origem.
Brasil e Panamá são signatários de quatro acordos de assistência em matéria penal. Em 2011, o Brasil promulgou em decreto o tratado bilateral sobre “auxílio jurídico mútuo em matéria penal”. Os dois países são signatários de duas convenções das Nações Unidas: a primeira contra o crime organizado transnacional (Palermo) e a segunda contra a corrupção (Mérida). Assinaram também a Convenção Interamericana sobre Assistência Mútua em Matéria Penal (Nassau). (AG)
Grêmio realiza partida fraca e apenas empata sem gols com o lanterna América-MG
Tricolor teve atuação deficiente no Independência. (Foto: SporTV/Reprodução)
31 DE JULHO DE 2016 20:21
O Grêmio empatou com o América-MG em 0 a 0, na noite deste domingo (31), em Belo Horizonte, em partida válida pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Tricolor soma 31 pontos e ocupa o quarto lugar na classificação. O Coelho permanece na lanterna, com 9pg. O time gremista volta a campo na quinta-feira (04), diante do Santa Cruz. O jogo na Arena será às 19h30min.
O primeiro tempo do Grêmio foi muito fraco. As chances de gol quase não aconteceram. Os mineiros até pressionaram mais no início. Sueliton aos 5 minutos cabeceou para fora. A resposta gremista veio com Pedro Rocha, no minuto seguinte, que arrematou com algum perigo depois de passe de Bolaños.
O jogo caiu de produção até os 27 minutos, quando Osman quase inaugurou o placar. Michael, aos 35min, desviou para a meta, onde Marcelo Grohe salvou o Tricolor.
A única oportunidade clara para a equipe de Roger Machado foi construída aos 42min. Douglas deu passe preciso para Bolaños chutar. A bola passou perto da trave de João Ricardo.
Pablo, aos 45min, ainda deu de três dedos na bola exigindo defesa plástica de Grohe.
No segundo tempo, aos 17 minutos, Bolaños recebeu lançamento de Maicon e invadiu a área em velocidade. Na conclusão, o camisa 23 acertou a bola na trave.
Edílson foi expulso aos 30min por falta violenta em cima de Osman. Na sequência, Roger colocou Ramiro no lugar de Douglas. Ramiro atuou como lateral direito improvisado.
Os gremistas ainda teriam uma chance boa aos 34min, após Henrique Almeida concluir fraco depois de passe de qualidade de Guilherme. Mas a atuação gremista, de um modo geral, foi ruim.
América-MG (0): João Ricardo; Jonas, Alison, Sueliton e Gilson; Leandro Guerreiro (Claudinei), Juninho, Pablo e Matheusinho (Eisner Loboa); Osman e Michael (Victor Rangel). Técnico: Enderson Moreira.
Grêmio (0): Marcelo Grohe; Edílson, Geromel, Wallace Reis e Marcelo Oliveira; Jaílson, Maicon, Negueba, Douglas (Ramiro) e Pedro Rocha (Guilherme); Miller Bolaños (Henrique Almeida). Técnico Roger Machado.
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG). Arbitragem: Raphael Claus (Fifa), com Danilo Ricardo Simon Manis e Alex Ang Ribeiro (trio paulista). Cartões amarelos: Jonas e Osman (AME); Maicon e Marcelo Oliveira (GRE). Cartão vermelho: Edílson (GRE).
Inter perde para o Corinthians por 1 a 0 e chega a nove partidas sem vitórias no Brasileirão
Inter foi superado outra vez e recebeu muitas vaias. (Foto: Ricardo Duarte/Inter)
31 DE JULHO DE 2016 18:35
O Inter foi derrotado pelo Corinthians por 1 a 0, na tarde ensolarada deste domingo (31), em Porto Alegre, em clássico válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, a equipe vermelha soma 21 pontos e não vence há nove partidas. Foi a quarta derrota seguida em casa. Na quinta-feira (04), o time de Paulo Roberto Falcão visita o Cruzeiro, no Independência, às 21h. Já o Alvinegro tem 33 pontos na tabela e é o novo líder da competição.
Indignados com a péssima fase do Inter, os torcedores quebraram vários vidros da fachada externa do Beira-Rio depois do compromisso. A torcida não se intimidou nem com a ação da Brigada Militar. Aconteceram muitos protestos contra o presidente Vitório Piffero. Bombas de efeito moral foram lançadas. O vice de futebol Carlos Pellegrini pediu demissão no fim do jogo. Vitório Piffero afirmou que vai assumir o lugar de Pellegrini, exercendo simultaneamente a função com a presidência do clube.
O primeiro tempo colorado foi de dificuldades. Nico López não começou a partida por causa de problemas estomacais, e Falcão colocou Ariel no time. Ernando foi o lateral direito. Aos 17 minutos, Anselmo teve uma lesão no músculo posterior da coxa direita. O jogador saiu para a entrada de Jair.
Aos 24 minutos, Valdívia arrematou para a defesa de Cássio. Este foi o único lance de mais perigo do Inter diante do Alvinegro nesta etapa. A resposta dos adversários veio em instantes, com André tentando marcar o gol com a barriga depois de cruzamento de Romero aos 26min.
O gol corintiano saiu aos 41min, após Elias concluir de “chapa” para as redes. Foi de Romero o passe para o autor do tento.
Na saída para o intervalo, os torcedores vaiaram a equipe colorada.
Falcão colocou Sasha no lugar de Vitinho no intervalo, e Nico López no posto de Valdívia.
A 1 minuto, Ariel e Nico López perderam a chance de empatar ao se atrapalharem com a bola na frente de Cássio.
O Inter foi outro na etapa final, mas os corintianos também mantiveram os contra-ataques. Aos 40min, Romero recebeu livre na cara do goleiro e arrematou. Lomba salvou com a perna. Os últimos cinco minutos foram todos dos paulistas, que chegaram com perigo. Com o apito final, muitas vaias foram direcionadas para o time de Falcão.
Homenagens a Vacaria
O jogo teve homenagens ao ex-lateral Vacaria, que faleceu no sábado (30). O ex-jogador foi bicampeão brasileiro pelo Inter nos anos 1970 e conquistou seis Gauchões.
Inter (0): Marcelo Lomba; Ernando, Paulão, Leandro Almeida e Artur; Anselmo (Jair), Fabinho, Seijas e Valdívia (Nico López); Vitinho (Sasha) e Ariel. Técnico: Paulo Roberto Falcão.
Corinthians (1): Cássio; Fagner, Yago, Balbuena e Uendel; Bruno Henrique, Elias (Rodriguinho), Giovanni Augusto (Danilo) e Marquinhos Gabriel; Romero e André (Luciano). Técnico: Cristóvão Borges.
Local: Estádio Beira-Rio. Arbitragem: Elmo Alves Resende Cunha, com Bruno Raphael Pires (Fifa) e Leone Carvalho Rocha (trio goiano). Cartões amarelos: Ariel e Paulão (INT); André e Yago (COR). Gol: Elias (41min/1°T). Público total: 34.222. Renda: R$ 883.835,00.
Previsão é de tempo instável hoje no Rio Grande do Sul
Céu nublado, com pancadas de chuva na maior parte do Estado. (Foto: Jackson Ciceri/O Sul)
1 DE AGOSTO DE 2016 0:01
A previsão para esta segunda-feira no Rio Grande do Sul é de céu nublado, com pancadas de chuva e trovoadas isoladas na Campanha, Serra do Sudeste, encosta do Sudeste e Litoral Sul. Nas demais regiões, céu parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
A temperatura mínima deverá ser de 8°C e a máxima de 26°C no Estado.
Para terça-feira, a estimativa é de céu nublado, com pancadas de chuva e trovoadas isoladas no RS. Mínima de 8°C e máxima de 22°C. Ontem, a menor temperatura registrada pelo Inmet no Estado foi de 7,7°C, em Vacaria.
Porto Alegre
Nesta segunda-feira, a capital gaúha deverá ter céu parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. A mínima deverá ser de 15°C e a máxima de 22°C, de acordo com o Inmet.
"Estou quase levitando", disse Aikins ao chegar ao solo:http://glo.bo/2anHRp3
Luke Aikins bate recorde ao saltar de avião a mais de sete mil metros sem paraquedas
G1.GLOBO.COM
Atleta do pentatlo moderno será a segunda mulher na história dos Jogos a levar a bandeira brasileira: http://glo.bo/2aHKSXb
Yane Marques vai carregar bandeira do Brasil na cerimônia de abertura da Olimpíada
G1.GLOBO.COM
Foram 54 ataques em 20 cidades: http://glo.bo/2arjVlK
Temer autoriza envio de tropas do Exército para o Rio Grande do Norte
G1.GLOBO.COM
Manifestantes fazem protestos em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Maceió, Belém e Brasília. http://glo.bo/2aIVmlK
Atos contra a corrupção e pelo impeachment de Dilma ocorrem por todo o país
G1.GLOBO.COM
Nova lei de doação de dinheiro a políticos favorece quem é rico, conhecido e com capacidade de mobilização
Nova lei será benéfica para quem já têm mandato, aqueles capazes de financiar a própria campanha e nomes lançados por igrejas, sindicatos e estruturas com base eleitoral formada. (Foto: Freepik)
31 DE JULHO DE 2016 23:46
A nova legislação eleitoral favorecerá três tipos de candidatos: os que já têm mandato, aqueles capazes de financiar a própria campanha e nomes lançados por igrejas, sindicatos e estruturas com base eleitoral formada e mobilizada.
A duração da campanha reduzida à metade e as restrições da lei para veiculação de propaganda exigirão ações rápidas. Nesse cenário, quem tem mandato deve se beneficiar para reativar sua base e arrecadar fundos. Um vereador paulistano que tenta a reeleição aposta que colegas da Câmara Municipal pedirão doações aos servidores que “não vão querer perder seus empregos”.
Outro tipo de candidato que larga com vantagem é o que tem capital próprio, já que a nova legislação não estabelece limite para o autofinanciamento. Nessa categoria, João Doria, que disputa a prefeitura de São Paulo pelo PSDB, bancou a pré-candidatura e deverá custear parte da campanha, com previsão de 15 milhões de reais. Seu adversário Celso Russomanno, do PRB, se beneficiará não só de seu mandato como deputado federal, mas também da popularidade como apresentador de TV.
O deputado Paulo Pereira da Silva, presidente do Solidariedade e da Força Sindical, aposta em candidatos ligados à Polícia Militar, escolas de samba e sindicatos, pela mobilização. (Folhapress)
A dificuldade que os partidos enfrentam para financiar as campanhas eleitorais sem as doações de empresas deve impulsionar o fim das coligações
Campanhas eleitorais não podem contar com doações de empresas. (Foto: Arquivo/ Marcos Santos/USP Imagens)
31 DE JULHO DE 2016 23:41
A dificuldade que os partidos enfrentam para financiar as campanhas eleitorais sem as doações de empresas deve impulsionar o debate sobre dois pontos polêmicos da reforma política: o fim das coligações para eleições proporcionais e as cláusulas de desempenho para acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda política na TV e no rádio.
Sem perspectiva de retomar o financiamento empresarial, parlamentares avaliam que esse será o caminho escolhido para os partidos tentarem ampliar sua fatia do Fundo Partidário, reduzindo o número de concorrentes. A cláusula de desempenho exige que um partido obtenha um percentual mínimo de votação para deputado federal para ter os benefícios.
Já as coligações proporcionais fazem com que um eleitor vote em um candidato, mas, na prática, eleja outros unidos a ele. O mecanismo ficou conhecido como “efeito Tiririca”, que, com enorme votação em 2010, garantiu uma cadeira a outros três deputados coligados. (AG)
Senadores indecisos explicam porque não se posicionaram ainda sobre a saída definitiva ou não de Dilma da presidência da República
Senadores indecisos ainda buscam respostas sobre o processo em andamento. (Foto: Freepik)
31 DE JULHO DE 2016 23:36
Amenos de um mês do provável julgamento final do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, senadores que ainda se dizem indecisos afirmam que o panorama político-econômico melhorou com a entrada do presidente interino Michel Temer, mas não se decidiram sobre uma posição definitiva.
Aliados de Dilma admitem não ter votos suficientes para evitar que o processo vá a julgamento final. São necessários 54 votos para que o impeachment seja aprovado. Na primeira votação, 55 senadores disseram sim.
Entre os que dizem ainda não ter tomado uma decisão, está o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), ministro de Minas e Energia no governo Dilma. Para ele, no plano jurídico, não houve crime de responsabilidade, “mas o processo de impeachment também é político”.
Outro indeciso é Acir Gurgacz (PDT-RO), que votou pela abertura do processo. Ele disse que é uma “indelicadeza” ir para um julgamento com posicionamento já tomado. Seu partido é aliado do PT e recomenda que os parlamentares votem contra.
O senador Elmano Férrer (PTB-PI) disse que votou contra a abertura do processo de impeachment pela aliança que mantinha com o PT, mas afirmou que a entrada de Temer melhorou o diálogo do Planalto com o Congresso Nacional. (AG)
Senadores retomam análise do processo de impeachment de Dilma Rousseff
Processo de impeachment de Dilma Rousseff será retomado nesta terça-feira (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
31 DE JULHO DE 2016 23:21
Com um cenário praticamente definido, a Comissão Especial do Impeachment do Senado retomará os trabalhos nesta semana para analisar o relatório final do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), favorável à cassação do mandato da presidenta afastada Dilma Rousseff. Ele apresentará o documento nesta terça-feira.
No mesmo dia, cinco senadores aliados da petista, dentre os 21 titulares da comissão, prometem entregar também um voto em separado, mais político do que jurídico, apontando os equívocos que, segundo eles, foram cometidos no processo.
Os dois documentos serão discutidos na quarta-feira e votados no dia seguinte, mas tendo em vista a composição da comissão, a derrota de Dilma nessa fase é dada como certa no colegiado.
Ainda na terça-feira, o grupo de defesa da petista também tentará aprovar a ida à comissão do procurador do Ministério Público Federal no Distrito Federal, Ivan Cláudio Marx. Ele arquivou um procedimento criminal contra ela, por entender que as pedaladas fiscais do governo Dilma não configuram crime de responsabilidade. A questão não deverá avançar porque há um entendimento de que a fase de instrução do processo já acabou.
Na sexta-feira, o relatório será lido no plenário e no dia 9 de agosto o documento será votado. (Folhapress)