quarta-feira, 13 de julho de 2016

Nível de impostos é elevado para 87% dos brasileiros, diz pesquisa

por Idiana Tomazelli



Levantamento da CNI mostra que, em vez de elevar tributos, os brasileiros acreditam que o governo federal deveria cortar gastos e melhorar a gestão dos recursos

Em vez de elevar tributos, os brasileiros acreditam que o governo federal deveria cortar gastos e melhorar a gestão dos recursos para oferecer serviços de qualidade para a população, segundo a pesquisa "Retratos da Sociedade Brasileira - Serviços Públicos, tributação e gasto do governo", realizada pelo Ibope Inteligência para a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para 87%, o nível dos impostos já é alto ou muito alto dada a qualidade dos serviços públicos oferecidos à sociedade.

A pesquisa aponta que 90% dos brasileiros consideram que a qualidade dos serviços públicos deveria ser melhor diante do valor dos impostos cobrados hoje. Esse porcentual vem crescendo nos últimos anos: em 2010, eram 81%, e em 2013, 83%.

Entre os serviços públicos, nenhum obteve avaliação positiva dos brasileiros (acima de 50 pontos). Saúde e segurança pública, apesar de terem melhorado em relação a 2013, receberam as piores notas, com 20 pontos e 22 pontos, respectivamente.

O levantamento mostra ainda que 81% dos brasileiros acreditam que o governo já arrecada muito e não precisa aumentar mais os impostos para aprimorar os serviços públicos. A coleta de dados para a pesquisa ocorreu entre os dias 17 e 20 de março e ouviu 2.002 entrevistados em 143 municípios.

Quando o assunto é manter serviços sociais como saúde, educação e segurança pública, 60% dos brasileiros discordam de aumentos de impostos, enquanto 36% concordam total ou parcialmente. Em 2013, a discordância da afirmação era bem maior e atingia 86% da população. Apenas 10% aceitavam essa alternativa à época.

Os brasileiros não só consideram que o nível de impostos é elevado como também avaliam que subiram nos últimos anos. Para 83%, os impostos estão aumentando muito, e outros 11% acham que estão subindo um pouco.

Gastos públicos. A pesquisa aponta ainda que 85% dos brasileiros acham que os gastos públicos aumentaram ou aumentaram muito nos últimos anos. Quando informados sobre os déficits orçamentários verificados em 2014 e 2015, 80% da população opina que o governo deve reduzir os gastos atuais. Outros 15% defendem que o patamar de despesas seja mantido.

Para os brasileiros que afirmam que o governo deve manter os gastos atuais, foram apresentadas três opções para estabilizar as contas públicas: aumento da dívida pública (preferência de 12%), criação de novos impostos (17%) e venda concessão de bens e empresas públicas para a iniciativa privada (42%). Outros 30% não souberam ou não quiseram responder.

"É importante destacar que apesar de essas medidas mitigarem o problema enfrentado nas contas públicas brasileiras, elas não o resolvem no longo prazo, pois os gastos públicos no Brasil vêm crescendo a uma taxa superior ao crescimento da economia nos últimos 20 anos", destacou a CNI.

Já para os que defenderam o corte de gastos, deveriam entrar na mira do governo o custeio da máquina pública (32%), os salários de funcionários públicos (22%) e os programas sociais (11%).
Fonte: Estadão - 12/07/2016 e Endividado


Calote do governo na Caixa chega a R$ 1,2 bilhão no primeiro semestre

por Murilo Rodrigues Alves


Atraso no pagamento fez o banco público recorrer a processos judiciais e à AGU em busca de um acordo; valor se refere a tarifas bancárias cobradas pela gestão de 12 programas sociais, entre eles o Bolsa Família

BRASÍLIA - A Caixa Econômica Federal fechou o primeiro semestre deste ano com um calote de R$ 1,2 bilhão da União, seu único controlador. O valor se refere a tarifas bancárias que não foram pagas pela gestão de 12 programas sociais, entre eles Bolsa Família, financiamento estudantil (Fies), seguro-desemprego e abono salarial. O atraso no pagamento desses serviços é diferente das pedaladas “clássicas” que embasaram o pedido de afastamento de Dilma Rousseff, mas a prática foi também condenada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Para receber o pagamento pelos serviços prestados, a Caixa chegou a recorrer a uma câmara de conciliação da Advocacia-Geral da União (AGU), que atua nesses casos para buscar um acordo entre o banco estatal e os ministérios responsáveis pelos pagamentos. A situação é insólita, porque é como se o mesmo advogado tivesse que defender os dois “clientes”. Houve acordos, mas não foram suficientes. A Caixa, então, entrou com uma dezena de ações que ainda correm na Justiça contra os ministérios para que o calote seja pago.

Essa dívida deve ser quitada quando o Congresso aprovar um projeto de lei que dá crédito adicional de R$ 2,7 bilhões para o Executivo saldar essa e outras dívidas de tarifas bancárias. “Com essa previsão legal, será possível realizar os pagamentos”, admitiu, em nota, o Ministério da Fazenda. O Congresso também analisa outro pedido de crédito, que junto com o das tarifas soma R$ 8,8 bilhões. Com isso, a União vai acertar outras dívidas, como despesas de embaixadas, dívidas com organismos internacionais e obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O Ministério da Fazenda informou que a “recomposição da meta fiscal”, com rombo de R$ 170,5 bilhões, pretende, entre outros objetivos, resolver esse problema dos atrasos de pagamentos. A determinação do TCU é que essas contas sejam colocadas em dia.

Balanço. No valor de R$ 1,2 bilhão que a Caixa deve registrar como crédito no seu balanço do primeiro semestre (que ainda não foi divulgado) estão incluídos atrasos de anos anteriores, mas também os registrados em 2016, com Dilma e com o presidente em exercício, Michel Temer.
Esses atrasos de tarifas não constituem descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal no mesmo formato das pedaladas “clássicas” detectadas pelo TCU. Naquelas, os bancos usaram os recursos do caixa das próprias instituições para bancar as despesas da União nos programas sociais. O órgão considerou que, naqueles casos, houve uma operação de crédito, o que é proibido pela Lei. A rigor, porém, trata-se de uma prática antiga, que existia desde o governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC), mas que aumentou na gestão PT. No fim de 2015, o governo pagou R$ 72,4 bilhões de pedaladas fiscais – R$ 55,8 bilhões de 2014 e R$ 16,6 bilhões do ano passado.

Os atrasos nos pagamentos de tarifas foram criticados pelo TCU, mas o entendimento é que não houve operação de crédito. Em 2015, o governo federal já tinha quitado R$ 1,5 bilhão dessas despesas, mas o estoque continuou aumentando.

Programas. A Caixa é o principal agente do governo para operação dos programas sociais. Só nos três primeiros meses deste ano, segundo o último balanço divulgado, o banco estatal pagou cerca de 42 milhões benefícios sociais (R$ 6,9 bilhões) e 47 milhões benefícios trabalhistas (R$ 61,3 bilhões).

Os principais clientes são os ministérios do Trabalho, Desenvolvimento Social e Agrário, Educação e Cidades. Executivos do banco estatal defendem que é preciso colocar em avaliação todas essas tarifas que a instituição cobra pela gestão dos benefícios. Procurada, a Caixa não se manifestou.
Fonte: Estadão - 12/07/2016 e Endividado


Bombeiros de Ariquemes ajudam pai tetraplégico a realizar um sonho

Bombeiros de Ariquemes ajudam pai tetraplégico a realizar um sonho: abraçar seu filho em pé, em seu aniversário de 15 anos. A surpresa do pai para o filho aconteceu em uma escola em Ariquemes. Uma verdadeira prova de amor. 
 Curta SIC News


Bombeiros de Ariquemes ajudam pai tetraplégico a realizar um sonho from Contexto Politico on Vimeo.




Fonte: https://www.facebook.com/jornalsicnews/videos/1071161679606449/

O CUSTO EFETIVO DO ESTADO!

1. As análises sobre o gasto público brasileiro tratam das despesas registradas na forma da lei, em execuções orçamentárias e balanços. Nos estudos sobre a crise do século 17, Hugh Trevor Roper (ed. Top Books) mostra que o ônus para a população vai muito além disso.
2. Na Inglaterra e na França, as coroas criaram sistemas autorizados de extorsão e corrupção, como a "purveyance" e a "paulette", em que o Estado (a coroa) autorizava a "cobrança" indireta, fora do sistema formal de tributação. O processo foi sendo ampliado, e certos cargos públicos e mandatos passaram a ser formalmente vendidos aos interessados.          
3. Roper mostra que o "Estado da Renascença" no século 17 foi inchando e o fausto tomou conta de palácios públicos e privados, templos e igrejas. O custo formal do Estado cresceu. E o informal, ainda mais. O sistema de aluguel de cargos produzia uma arrecadação paralela por força de extorsão aos contribuintes, fornecedores dos governos e das coroas, ou receptores de serviços. Estados e cortes se descolaram da sociedade. A crise política era inevitável, abrindo caminho, no século 18, para o Estado do Iluminismo.
4. No mundo de hoje, e o Brasil certamente não é uma exceção, esse sistema permanece, informal e nem sempre tão oculto. A demanda de cargos públicos para nomeação, em boa parte, cria uma renda adicional para campanhas ou… patrimônios.
5. O próprio acesso ao mandato parlamentar ou executivo incorpora em seu valor a possibilidade de usufruir de rendas que ultrapassam em muito as remunerações. A diversidade é grande e vai a comissões, autorizações tarifárias, sobrefaturamento, sonegação consentida, venda de flagrantes, extorsão policial e fiscal, venda/aprovação de novas legislações, autorizações de obras e de atividades econômicas…
6. É claro que nada disso se registra nas despesas governamentais. Mas, sendo um custo adicional pago pela sociedade, se fosse possível calculá-lo, dever-se-ia agregá-lo ao "custo do Estado" e à carga tributária paralela, em rubricas de "purveyance" e "paulette", para não inventar nomes novos. O aumento do número de edis, recém-aprovado, tem um limite constitucional de 5% às despesas. Mas a possibilidade de que sejam novos concessionários de "purveyances" e "paulettes" não pode ser descartada.
7. A sofisticação econométrica existente, informações reservadas e casos notórios levariam, numa pesquisa bem feita, a chegar próximo dessa sobrecarga paratributária brasileira. Só imaginar que o déficit nominal do governo poucos anos atrás era de 3% do PIB e agora –com a contabilidade real- passa de 10% do PIB. Qual o custo das pedaladas se tivessem sido contabilizadas corretamente? Qual o custo da Lava-Jato no gasto público efetivo? Quantos %s do PIB?

 

Ex-Blog do Cesar Maia

Alguns cuidados para seu celular não esquentar e travar

Uso de carregadores inapropriados e funções que precisam de muita energia aumentam temperatura

Seu celular já acabou travando por conta do calor e você teve que esperar ele resfriar para voltar a usá-lo? Pois vários motivos podem causar isso, como o uso de carregadores inapropriados e funções que precisam de muita energia do celular, como GPS e jogos. Esse fator pode prejudicar a bateria do aparelho e até reduzir o tempo de vida útil.

Por isso, sempre que o celular esquentar demais, o desligue e deixe em um ambiente mais frio até voltar à temperatura normal. Mas que tal algumas dicas para evitar tudo isso? Confira!

1) Desligue aplicativos e funções que não está usando, como Bluetooth, conexão de wi-fi ou 3G, e reduza o brilho da tela quando jogar ou assistir vídeos por muito tempo - assim ele não precisa fazer muitas coisas ao mesmo tempo.

2) Evite deixar o celular em lugares com pouca ventilação, como bolsos de calças, embaixo de almofadas e travesseiros e dentro do carro em dias de sol. As capinhas de proteção normalmente usadas para ajudar nas quedas também não deixam o aparelho “respirar” direito.

3) Outra boa dica para quem possui Android é o uso do app Cooler Master, que controla a temperatura do celular, além de ver quais aplicativos estão precisando de mais energia para funcionar, e esquentando o aparelho.
Fonte: Reclame Aqui - 12/07/2016 e Endividado 

Orientações sobre zika vírus a turistas são divulgadas em novo site do Rio 2016

Ministério da Saúde aconselha viajantes a se hospedarem em hotéis com telas nas portas e janelas ou, então, trazer mosquiteiros para se protegerem do mosquito Aedes aegipty

O Ministério da Saúde lançou, nesta segunda-feira (11), um portal para que turistas se informem sobre maneiras de se proteger contra doenças e problemas de saúde durante as Olimpíadas, que acontecem em agosto no Rio de Janeiro. Apesar do ministro Ricardo Barros já ter afirmado que o risco de infecção por zika vírus será quase zero durante os Jogos, as orientações de prevenção da doença estão presentes no site.

Para que o viajante se proteja do mosquito Aedes aegypti, que também pode transmitir dengue e chikungunya, a pasta orienta que os turistas se hospedem em locais com telas de proteção nas portas e janelas e que tenham instalados ar-condicionado ou ventilador. Uma alternativa é levar um mosquiteiro para a viagem, proteção que a delegação de Hong Kong já vai ter em seus kits.

No dia a dia, devem ser usadas roupas com mangas longas, calças, meias e sapatos fechados. O uso de repelente, claro, não ficou de fora das orientações. Como há indícios de que a doença possa ser transmitida sexualmente, o ministério reforçou a necessidade de usar camisinha durante o ato.

Grávidas e o zika

A orientação para que mulheres grávidas evitem ambientes com a presença de mosquitos foi mantida. As futuras mamães que vierem aos Jogos devem usar apenas repelentes recomendados pelo médico para o período da gestação e roupas de manga longa.

Aquelas que permanecerem em seus países, mas que os parceiros estiveram em regiões com surto de zika, devem evitar o sexo sem proteção por oito semanas após o retorno, período que deve ser estendido por pelo menos seis meses no caso da pessoa sentir algum dos sintomas da doença.

Mapa do SUS

O portal “Saúde do Viajante”, que está disponível em português, inglês e espanhol, também traz informações sobre problemas como intoxicação alimentar, cuidados com o sol e gripe, além de um mapa com a localização das unidades de pronto atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio de Janeiro. Pelo site também é possível encontrar o contato de serviços como o de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Fonte: IG Notícias - 12/07/2016 e Endividado

Theresa May assume hoje cargo de primeira-ministra britânica no lugar de Cameron

Theresa May será a nova primeira-ministra britânica e deve assumir o cargo hoje (13). Será ela a mulher que vai conduzir a saída do Reino Unido da União Européia (UE), após votação do referendo Brexit.

Durante toda a campanha do referendo, May foi defensora da permanência do Reino Unido na UE, mas afirmou que o resultado do plebiscito deve ser respeitado.

"Brexit significa Brexit. A campanha foi travada, a votação foi realizada, a participação foi alta e o público deu o seu veredito. Não deve haver tentativa para permanecer dentro da UE, nem tentativas de reintegrá-la pela porta dos fundos ou um segundo plebiscito", afirmou May.

A corrida para ocupar o cargo começou logo após a divulgação do resultado do referendo, quando David Cameron anunciou que deixaria o posto e que não seria ele que iria conduzir o processo de saída do Reino Unido da União Europeia.

Na última segunda-feira (11), a secretária de Estado de Energia, Andrea Leadsom, que concorria com May pelo cargo, anunciou sua desistência, abrindo caminho para a posse de Theresa May.

Em um pronunciamento em frente ao parlamento britânico, May disse estar "honrada", prometeu construir um país melhor e fazer do Brexit um "sucesso".

Theresa May será a primeira mulher a assumir o cargo de primeira-ministra após o fim da era Margaret Thatcher, há quase 26 anos.

Comparações

Após a definição de May como primeira-ministra, diversos meios de comunicação e especialistas começaram a tecer comparações entre ela e Thatcher (primeira-ministra britânica entre 1979 e 1990), inclusive apelidando-a de “nova dama de ferro”. Assim como Margaret Thatcher, May é conhecida por dizer algumas duras verdades sobre seus colegas e defender fortemente suas posições.

Theresa May nasceu em Sussex (sul da Inglaterra) e foi criada em Oxfordshire, no sudeste do país. Suas duas avós trabalharam como domésticas. Após frequentar escolas públicas, estudou Geografia na faculdade St Hugh, em Oxford, onde conheceu o marido Philip, com quem é casada até hoje. Os dois não têm filhos.

Foi eleita pela primeira vez em 1997 e assumiu a presidência do Partido Conservador, em 2002. Atualmente, aos 59 anos, é uma das pessoas que permaneceu mais tempo à frente do Ministério do Interior, onde está desde 2010.

Apesar de ser muito elogiada como ministra, vem recebendo críticas por não cumprir a promessa de manter o número de imigrantes que entram no país abaixo de 100 mil por ano. May apoia a igualdade entre os sexos e o casamento gay, embora em 2002 tenha votado contra o direito de adoção por casais homossexuais.

Saída da UE

Theresa May já disse que não ativaria o Artigo 50 do Tratado de Lisboa (para dar início formal à saída da UE) antes do fim de 2016, para que o Reino Unido tenha tempo de concluir as negociações.

Após acionar o tratado, o Reino Unido terá um prazo máximo de dois anos para concluir a transição. O Parlamento Europeu tem poder de veto sobre qualquer novo acordo que venha ser feito, formalizando o relacionamento entre o Reino Unido e a União Europeia.

 

Agência Brasil

 

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Banco é condenado por ação com base em dívida paga

Banco é condenado por ação com base em dívida paga
O juiz de Direito substituto Lucas Cavalcanti da Silva, da 4ª vara Cível de Curitiba/PR, condenou instituição financeira que ingressou com reintegração de posse fundada em dívida paga pelo consumidor.
O magistrado apontou na sentença que ficou “evidenciada a má-fé da instituição financeira”. No caso, o consumidor promoveu o pagamento da parcela objeto de cobrança seis dias após o vencimento.
Lealdade contratual
Na avaliação do julgador, “ao réu foi sonegada a informação de que o sistema interno do autor não reconhece os pagamentos efetuados com data diferente de vencimento daquele que foi acordado, a qual poderia ter sido facilmente a ele repassada por qualquer dos prepostos da parte autora”.
Considerou, por consequência, que o banco violou “o dever de lealdade contratual previsto no art. 422 do Código Civil, segundo o qual os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé”.
“Além disso, diante de inegável relação de consumo entre as partes, a autora desrespeitou o direito de informação do réu esculpido no art. 6º, III, do Código de Defesa do Consumidor.”
A decisão fixa que o banco proceda à restituição em dobro dos valores cobrados indevidamente, bem como ao pagamento de R$ 5 mil por danos morais, valor corrigido monetariamente e acrescidos de juros de mora. Também impõe ao banco multa de 30% sobre o valor da parcela cobrada, além de multa por litigância de má-fé, no importe de 5% sobre o valor atualizado da causa, quantia que deverá ser revertida em favor do consumidor.
O advogado Julio Engel, sócio do escritório Engel & Rubel Advocacia, que defendeu o consumidor na causa, afirmou: “Não são raros os casos em que as instituições financeiras promovem abusivamente medidas judiciais que atingem a posse de bem fiduciário, em relações de consumo. Portanto, a presente decisão judicial que reconheceu o dano sofrido pelo consumidor que momentaneamente perdeu a posse do bem, apesar de merecer reparo em relação ao valor arbitrado, revela o amadurecimento da defesa dos direitos do consumidor na sociedade brasileira.”
Processo: 0041084-69.2014.8.16.0001
Fonte: migalhas.com.br - 12/07/2016 e Endividado

 

 

HSBC deve indenizar empresário que teve faturas cobradas em duplicidade

A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) condenou o HSBC Bank Brasil S/A – Banco Múltiplo a pagar indenização moral no valor de R$ 10 mil para empresário que teve faturas cobradas em duplicidade. A instituição financeira deverá ainda restituir ao cliente os valores debitados de forma irregular da conta corrente.
De acordo com o relator do processo, desembargador Antônio Abelardo Benevides Moraes, “não pode ser considerada válida a autorização para utilização de saldo, crédito, ou aplicação para amortização ou liquidação para débito automático de faturas de cartão de crédito, uma vez que estava expressamente desautorizado o débito automático para o cartão e suas faturas apresentavam código de barras, o que só poderia levar a crer na necessidade de as mesmas serem pagas”.
Consta nos autos que, em março de 2009, o HSBC realizou a abertura de conta corrente no nome do empresário, com direito a dois cartões de crédito. Apesar de pagar pontualmente as faturas mensais dos cartões, a conta do cliente apresentou saldo negativo, por diversas vezes.
Em abril de 2011, o empresário solicitou o encerramento da conta em seu nome. Porém, a solicitação teve que ser feita por mais duas vezes, em novembro de 2011 e junho de 2012, pois os pedidos não eram atendidos. Em todas as tentativas, sempre constavam débitos que não eram realizados por ele, o que acarretou na inserção do nome dele no cadastro do Serasa.
Foi então que o cliente constatou que a negativação da conta corrente decorria de débito automático realizado todos os meses pelo banco para o pagamento da fatura. A ação ocorreria sem que houvesse autorização, pois os pagamentos eram realizados por meio de boleto.
Sentindo-se prejudicado, o empresário ajuizou ação contra a instituição financeira e o Serasa, requerendo a desconstituição do contrato e encerramento da conta corrente e declaração de inexistência do débito. Também pediu restituição em dobro dos valores debitados e indenização moral.
Em contestação, o HSBC afirmou que o pagamento repetido ou em duplicidade se deu por falta de atenção do cliente. Afirmou ainda que existia autorização contratual para o débito automático dos cartões mantidos pelo empresário. Já o Serasa alegou ilegitimidade passiva na ação, pois a responsabilidade de solicitar exclusões de dívidas ou de titulares dos cadastros é da instituição credora.
Ao analisar o caso, o Juízo da 24 ª Vara Cível de Fortaleza negou o pedido feito pelo empresário, afirmando que, no contrato firmado entre as partes, existe cláusula contratual que permite o débito das faturas dos cartões de crédito na conta do cliente.
Buscando a reforma da sentença, o empresário apelou da decisão (nº 0141893-80.2013.8.06.0001) no TJCE. Ele afirmou que o banco debitou valores sem autorização. Argumentou ainda que o débito indevido utilizava o limite do cheque especial, acarretando em cobrança de encargos.
Ao julgar a ação, nessa segunda-feira (11/07), a 3ª Câmara Cível reformou a decisão de 1º Grau, seguindo o voto do relator. Foi determinando o encerramento da conta corrente; e a declaração de inexistência de débito referente aos encargos cobrados nas faturas dos cartões de crédito.
Além disso, condenou a instituição a pagar indenização moral na quantia de R$ 10 mil. Também reparação moral no valor correspondente ao que foi descontado indevidamente, em razão da cobrança de encargos decorrentes do débito automático quando não havia saldo na conta.
Na mesma decisão, o colegiado excluiu a responsabilidade do Serasa, afirmando que cabe ao banco observar a regularidade da dívida, cabendo ao órgão enviar notificação ao devedor sobre o pedido de inscrição de seu nome no cadastro antes de efetivá-la.
De acordo com o desembargador relator, Abelardo Benevides, “no caso em tela, consideradas as circunstâncias que envolvem o caso concreto, entendo como adequado o valor de R$ 10.000,00”.
Fonte: TJCE - Tribunal de Justiça do Ceará - 12/07/2016 e Endividado

 

 

TJ dobra danos morais em favor de empresa que quase faliu por equívoco de banco

por Américo Wisbeck, Ângelo Medeiros, Daniela Pacheco Costa, Maria Fernanda Martins e Sandra de Araujo

A 5ª Câmara Civil do TJ majorou indenização concedida a empresa que teve seu nome negativado na praça por atuação equivocada de instituição financeira. Arbitrado inicialmente em R$ 8 mil, o dano moral foi elevado para R$ 15 mil. Em razão da atualização monetária, o valor alcança neste momento cerca de R$ 25 mil.
Segundo os autos, a empresa estava asfixiada financeiramente e teve que quitar um débito inexistente para, assim, com o nome limpo, contrair empréstimo de outro banco para gerir seus negócios e evitar a bancarrota.
A decisão de elevar o valor da indenização atendeu aos princípios de promover efetiva reparação de caráter moral e impor séria reprimenda ao autor do dano, capaz de servir de exemplo e impedir a reincidência de fatos semelhantes.
Por fim, a câmara vislumbrou como "indiscutível" o poder econômico do réu, poderosa instituição financeira do país. A decisão foi unânime (Apelação n. 0014319-50.2012.8.24.0020).
Fonte: TJSC - Tribunal de Justiça de Santa Catarina - 12/07/2016 e Endividado

 

 

Ídolo colorado reuniu-se com dirigentes do clube em restaurante da Capital.
Foto: André Ávila/Agência RBS

Falcão é confirmado como novo técnico do Inter
Paulo Roberto Falcão acertou ontem a sua terceira passagem como treinador do clube e deve estrear no domingo, contra o Palmeiras. "Feliz de voltar para onde me criei", disse em entrevista.
Grêmio reabre negociações por Kannemann
Após impasse, empresário do zagueiro argentino aceitou condição imposta pelo clube gaúcho. Entenda.
DEP pagou construção de casa de bombas que não funciona
Obra que deveria evitar enchentes se arrasta desde 2010 e não opera por erro de execução. Mesmo assim, construtora recebeu pelo serviço, como mostra nova denúncia de ZH.
Nova hipótese sobre alteração na água de Porto Alegre
Estação privada para tratamento de resíduos industriais está entre pontos incluídos na investigação.
Disputa na Câmara ocorre em meio a racha da base aliada
Pelo menos 15 candidatos concorrem hoje ao mandato-tampão até fevereiro de 2017, vaga aberta após renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao cargo.Saiba quem são eles.
Governo federal libera R$ 100 mi para nova ponte do Guaíba
Recursos seriam repassados em cinco parcelas mensais, e trabalhos devem recomeçar em agosto.
Deputados estaduais derrubam veto a reajuste de servidores
Funcionários de Judiciário, Assembleia, Defensoria, MP e TCE terão aumento de 8,13%. Decisão dificulta ajuste fiscal no RS.
Porto do Rock
No Dia Mundial do Rock, o 2º Caderno relembra os 20 shows internacionais inesquecíveis que passaram pela Capital.

 

 

Bradesco Saúde é condenada por negar cirurgia cardíaca a paciente de 86 anos

O juiz Wotton Ricardo Pinheiro da Silva, respondendo pela 30ª Vara Cível de Fortaleza, condenou a Bradesco Saúde a pagar indenização no valor de R$ 8 mil por ter negado cirurgia a um paciente de 86 anos de idade. O magistrado destacou que o atendimento só foi cumprido após decisão judicial, o que teria aumentado “a dor e o sofrimento daquele que necessitava com urgência ser operado do coração”. Segundo o juiz, a sentença serve de “punição pedagógica ao plano, para que não haja da mesma forma com outros segurados”.
Consta nos autos (nº 0550296-07.2012.8.06.0001) que o paciente é segurado do plano desde 1986, estando em dia com suas obrigações contratuais. Em 1º de março de 2012, foi solicitada para ele uma cirurgia de urgência de aneurisma da artéria aorta. No entanto, até o dia 6 do mesmo mês, não havia sido dada a autorização. Por conta disso, o idoso ingressou com ação, pedindo em antecipação de tutela a autorização imediata para a cirurgia, o que foi deferido pela Justiça. Também requereu a condenação por danos morais.
Em contestação, a seguradora afirmou que nunca houve a negativa, justificando que a demora ocorreu por culpa exclusiva do hospital (onde o paciente foi internado) em informar preços.
Ainda de acordo com a decisão, que foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico dessa segunda-feira (11/07), os R$ 8 mil da indenização devem ser “corrigidos e devidos desde o evento danoso”.
Fonte: TJCE - Tribunal de Justiça do Ceará - 12/07/2016 e Endividado

 

 

Justiça condena concessionária Guarautos a pagar indenização por venda de carro com defeito

A 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) manteve decisão que condenou a concessionária Guarautos Veículos e Peças a pagar R$ 49.250,00 de indenização para servidor público que comprou veículo zero quilômetro com defeito. A decisão foi proferida nesta terça-feira (12/07).
Segundo a desembargadora Maria Gladys Lima Vieira, relatora do processo, ficou provado nos autos o dano causado ao cliente. “Da análise dos autos, verifica-se que a boa-fé restou violada, sentindo-se o apelado [cliente] enganado após enfrentar diversos transtornos na tentativa de solucionar os problemas de seu veículo”. Destacou ainda que a empresa tinha o “dever de garantir o bom funcionamento do veículo”.
De acordo com os autos, em 2008, o cliente comprou na concessionária um carro zero quilômetro da marca Fiat, que passou a apresentar defeito com um mês de uso. Após levar o veículo várias vezes à empresa, os problemas não foram solucionados.
Por esse motivo, o servidor ingressou com ação na Justiça requerendo indenização moral e material. Alegou que durante o período passou por diversas situações constrangedoras e traumáticas, além de ter ficado sem o bem, tendo que depender de transporte público e táxi.
Em contestação, a empresa disse não ter causado danos ao cliente e que o processo deveria ter sido impetrado contra a montadora Fiat. Por esse motivo, solicitou a improcedência da ação.
Ao julgar o caso, o juiz José Edmilson de Oliveira, da 5ª Vara Cível de Fortaleza, condenou a empresa a pagar R$ 10 mil de indenização moral, além do pagamento no valor de R$ 39.250 mil, a título de reparação material.
Inconformada com a decisão, a Guarautos interpôs apelação (n° 0059276-05.2009.8.06.0001) no TJCE, requerendo a reforma da sentença. Argumentou a inexistência de dano e de responsabilidade civil da empresa.
Ao julgar o recurso, a 7ª Câmara Cível, por unanimidade, manteve a decisão de 1º Grau. A relatora considerou o artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor, que diz ser solidária a responsabilidade de todos que “intervieram na cadeia de fornecimento do produto, pelos vícios que este apresentar”. A magistrada ressaltou que “a concessionária é parte legítima para figurar o polo passivo na demanda, visto que participou da cadeia de fornecimento do produto”.
Fonte: TJCE - Tribunal de Justiça do Ceará - 12/06/2016 e Endividado

Presidente da Venezuela declara controle militar de cinco portos

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou  que os portos marítimos do país passarão a ser controlados pelo exército dentro do plano de combate à crise econômica.
"Hoje assumimos controle de cinco portos fundamentais do país: Guanta, La Guaira, Puerto Cabello, Maracaibo e Guamache", anunciou Maduro na televisão ontem (12) à noite.
Na segunda-feira, Maduro delegou às forças armadas a coordenação da distribuição de produtos e de medicamentos, no âmbito do plano de combate à escassez de produtos essenciais no país que vive uma dura crise econômica. O presidente criou um novo órgão, que controlará a compara, a venda e a distribuição de produtos alimentícios, medicamentos, produtos de higiene pessoal e de produtos de limpeza. O órgão será chefiado pelo ministro da Defesa, Valdimir Padrino.
Argumentação
O presidente da Venezuela decidiu nomear "uma autoridade única para cada um desses cinco portos" e designou o general Efraín Velasco Lugo como presidente da estatal Bolivariana de Portos, que administra as instalações de carga marítima do país.
"Com essas nomeações, os portos começarão a operar como devem", disse Maduro. Em primeiro lugar, o controle militar dos portos e de uma série de empresas no país deve permitir vencer o caos, que colabora para a corrupção, disse o presidente. Especialistas destacam que um dos objetivos das inspeções, que começaram a ser realizadas nos portos, é verificar a real quantidade de produtos importados.

Novas infecções por HIV em adultos voltam a aumentar em algumas regiões do mundo

Novos casos de infecção por HIV em adultos e crianças haviam sido reduzidos em 40% no mundo desde o pico da epidemia de aids em 1997. Relatório divulgado hoje (12) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids revela, entretanto, que, nos últimos cinco anos, os números entre adultos se estagnaram e, em algumas regiões do planeta, voltaram a subir.
O documento mostra que, enquanto progressos significativos têm sido alcançados para prevenir novas infecções entre crianças (os casos caíram 70% desde 2001 e permanecem em declínio), o cenário entre adultos é alvo de preocupação por parte das Nações Unidas. A estimativa é que 1,9 milhão de adultos foram infectados pelo HIV anualmente ao longo dos últimos cinco anos.
De acordo com o relatório, entre 2010 e 2015 a Europa Oriental e a Ásia Central verificaram aumento de 57% em novas infecções pelo vírus em adultos. O Caribe, após anos de redução no número de casos, identificou aumento de 9%, enquanto no Oriente Médio e Norte da África o aumento chegou a 4% no mesmo período. Na América Latina, os números subiram 2%.
Alarme
Já na porção central e ocidental da Europa, na América do Norte e na África Central e Ocidental, novas infecções por HIV diminuíram ligeiramente desde 2010. Na África Oriental e Austral, os casos entre adultos caíram 4% e, na Ásia e no Pacífico, 3%. “Não houve redução significativa de novas infecções entre adultos em nenhuma outra parte do mundo”, destacou o Unaids.
“Estamos soando o alarme”, avaliou o diretor executivo da entidade, Michel Sidibé. “O poder da prevenção não está sendo levado em consideração. Se há um ressurgimento de novas infecções por HIV agora, a epidemia se tornará impossível de ser controlada. O mundo precisa agir de forma urgente e imediata para fechar lacunas na prevenção”, acrescentou.
A epidemia de aids, segundo as Nações Unidas, apresentou grande impacto na população global ao longo dos últimos 35 anos. Desde os primeiros casos, 35 milhões de pessoas morreram por doenças correlacionadas e cerca de 78 milhões foram infectadas pelo HIV.
Brasil
No Brasil, novas infecções por HIV entre adultos subiram 4% nos últimos cinco anos. Sozinho, o país responde por 40% de todos os novos casos na América Latina e no Caribe e por 41% de todos os novos casos registrados em sete nações latino-americanas: Argentina, Venezuela, Colômbia, Cuba, Guatemala, México e Peru.
Os dados revelam que, em 2010, o Brasil registrava 43 mil novas infecções por HIV entre adultos, contra 44 mil novos casos identificados em 2015.
Equidade e acesso
Em 2014, populações consideradas chave no contexto da epidemia de aids – incluindo homens gays, homens que fazem sexo com homens, transgêneros, usuários de drogas injetáveis e pessoas privadas de liberdade – representavam 35% dos novos casos de infecção por HIV em todo o mundo.
A estimativa do Unaids é que homens que fazem sexo com homens, por exemplo, têm 24 vezes mais chance de se infectar por HIV do que a população em geral. O risco é dez vezes maior entre profissionais do sexo, 24 vezes maior entre usuários de drogas injetáveis, 49 vezes maior entre transgêneros e cinco vezes maior entre pessoas privadas de liberdade.
“É essencial para populações-chave ter acesso a toda a gama de opções de prevenção ao HIV, de modo que possam proteger a si mesmos e a seus parceiros sexuais”, destacou o relatório.
“Hoje, temos múltiplas opções de prevenção”, informou o diretor executivo da entidade. “A questão é o acesso. Se as pessoas não se sentem seguras ou não têm condições de acessar serviços de prevenção ao HIV, não daremos fim a essa epidemia”, concluiu Michel Sidibé.

Em 5 anos, novos prédios deverão ter medidores individuais de consumo de água


água desperdício
Pela lei, os novos prédios terão de ter hidrômetros capazes de medir o consumo de água em cada apartamentoDivulgação/Cesan
O presidente interino Michel Temer sancionou sem vetos a lei que torna obrigatória a medição individualizada de água em novos condomínios. A determinação, que visa a obrigar os prédios a adotar padrões de sustentabilidade, começa a valer somente em 2021.
De acordo com a Lei 13.312, que altera uma legislação específica que trata do saneamento básico, as novas edificações condominiais serão obrigadas a incluir em suas construções hidrômetros capazes de medir individualmente o consumo hídrico. Atualmente, a maioria de condomínios dispõe apenas uma medição coletiva, e o valor cobrado nem sempre corresponde ao que os moradores de cada apartamento realmente consumiram.
Segundo o governo, a medida tem o objetivo de “aprimorar a sustentabilidade ambiental” e “fazer justiça àqueles que economizam a água do planeta”.
Aprovado no último dia 22 de junho, o projeto de lei foi proposto em 2011 pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE). A sanção de Temer foi publicada nesta terça-feira (12) em edição extra do Diário Oficial da União.
Definição de desastres naturais vetada
Na mesma publicação, o presidente interino vetou integralmente o projeto de lei que especificava os eventos considerados desastres naturais que podem motivar a liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pelos trabalhadores. A proposição considerava como desastres naturais vendavais, tempestades, ciclones, furacões, tufões, tornados e trombas d’água, precipitações de granizo, enchentes ou inundações, enxurradas, alagamentos, inundações e deslizamentos.
De acordo com o governo, o mais adequado seria definir os eventos climáticos por meio de um regulamento do Poder Executivo, e não de uma lei. “Ademais, situações emergenciais ora em curso, e reguladas em decreto, não estão contempladas na proposta sob sanção, a exemplo dos desastres provocados por colapso de barragens, o que ilustra a importância da flexibilidade do instrumento”, argumentou Temer, ao decidir pelo veto à medida.