segunda-feira, 11 de julho de 2016

A estranha lógica esquerdista e seu coletivismo seletivo: atirador não representa negros, diz Obama

Quem liga para a falta de lógica?

Quem liga para a falta de lógica?

O presidente norte-americano, Barack Obama,disse neste sábado (9) que o militar veterano negro dos Estados Unidos acusado de ter matado cinco policiais em Dallas não representa os afro-americanos.

“O indivíduo demente que realizou o ataque em Dallas não era representativo dos afro-americanos, assim como o atirador de Charleston não era representativo dos americanos brancos. Ou o atirador de Orlando ou San Bernardino não eram representativos dos muçulmanos”, disse.

As autoridades disseram que Micah Johnson, um militar veterano do Afeganistão de 25 anos que afirmou querer “matar pessoas brancas”, lançou um ataque com tiros de longa distância que mataram 5 policiais e feriram outras 9 pessoas em uma manifestação em Dallas. O atirador foi morto pela polícia com um robô carregado de explosivos, após ele ter sido encurralado em um estacionamento.

Obama também disse que os Estados Unidos não estão tão divididos como alguns sugerem.

“Apesar da semana ter sido dolorosa, os Estados Unidos não estão tão divididos como alguns sugerem”, disse em entrevista ao final da reunião cúpula da Otan em Varsóvia.

É um tanto curioso, não é mesmo? Para esquerdistas como Obama, se o negro, digo, o afrodescendente mata numa passeata organizada por um movimento racial afrodescendente que adora pintar o “homem branco” como o grande vilão do mundo, e faz isso afirmando que quer “matar policiais brancos”, não devemos assumir que ele fala em nome de toda uma “raça”, o que é bastante lógico.

Da mesma forma, se um muçulmano mata em nome de Alá, querendo eliminar “hereges” do mundo, então é errado fazer qualquer ligação do ato terrorista com sua religião, o Islã. Aqui já é bem menos óbvio, pois há claro elo entre uma coisa e outra, inclusive a aceitação por parte de muitos outros crentes de tal ato bárbaro e o que diz seu livro sagrado. Mas tudo bem: Obama ainda insiste no individualismo: uma andorinha só não faz verão. Nem mesmo umas mil andorinhas? Que tal 70 mil, número estimado de soldados do ISIS?

Mas tudo bem. Vamos manter o individualismo exacerbado do presidente americano: mataram em nome dos negros numa passeata de movimento negro racial mirando deliberadamente em alvos brancos? O problema são aqueles indivíduos malucos; mataram em nome do Islã com o apoio de considerável parte da religião mirando deliberadamente em alvos “infiéis”? O problema são aqueles indivíduos malucos.

E se alguns padres se envolvem em casos de pedofilia? Aí a esquerda progressista abandona o individualismo e volta ao seu típico coletivismo: toda a Igreja Católica é pedófila! E se um sujeito homofóbico mata gays em nome de um “conservadorismo” tacanho, reacionário e abjeto? Aí todos os conservadores, inclusive os de boa estirpe, são homofóbicos, claro. E por aí vai.

O duplo padrão é evidente demais para ser ignorado. Quando negros matam, devemos abandonar o coletivismo. Quando muçulmanos matam, devemos ignorar o coletivismo. Mas quando brancos matam, aí é claro que voltamos a olhar o coletivismo. E mesmo quando negros ou muçulmanos matam, a preferência é falar das desigualdades materiais e, naturalmente, das armas.

Adriana Carranca publicou um texto lamentável ontem no GLOBO alegando que os culpados pelo massacre dos policiais americanos “somos todos nós”, e por nós entende os brancos, que “jogamos” os negros em guetos desiguais e ainda os armamos, liberando a venda de armas. Como alguém pode ser mais elite culpada do que isso? Os negros americanos, se fossem um país à parte, seriam um dos mais ricos países do mundo!

Sem dúvida bem mais ricos do que os negros que não são apenas “descendentes”, mas vivem na África predominantemente negra. Mas claro que a pobreza lá também é culpa do homem branco malvado, mesmo em países que sequer foram colonizados. E os que foram colônias, mas são brancos e ricos, como a Austrália, a gente simplesmente ignora. É preciso manter a narrativa…

Eis o duplo padrão dos “progressistas”: ele é usado de tal forma a sempre pintar o homem branco como o vilão, e os demais como “minorias oprimidas”, como “vítimas sociais”. Seu foco está na desigualdade material quando lhe interessa, e na liberdade de ter uma arma, como se os indivíduos que fazem uso equivocado das armas representassem, agora sim, todos os que possuem uma arma!

Se Obama tivesse algum apreço pela lógica, ele também diria que indivíduos malucos que saem atirando por aí não representam todos aqueles que defendem o direito inalienável de legítima-defesa. Eu, que sou homem, branco e acabo de comprar minha arma, deixo de ser um indivíduo e me torno um representante do que há de pior na humanidade, pela ótica esquerdista. O atirador negro que mata em nome da “raça” alvejando brancos, esse é só um maluco isolado, quando não a própria vítima de gente como eu, segundo a colunista do GLOBO.

A esquerda é mesmo um caso patológico de psiquiatria. Sim, toda a esquerda!

Rodrigo Constantino

Leandro Karnal contra o empreendedorismo

O professor Leandro Karnal retirou a máscara de vez no programa Roda Viva, ao atacar de forma preconceituosa e absurda o projeto Escola Sem Partido, chegando a defender o militante socialista disfarçado de professor. Mas apesar de sua fala mansa, seu conteúdo já é radical de esquerda faz tempo. Vejam, por exemplo, nesse “café filosófico”, seu ataque ao conceito de empreendedorismo, que ele simplesmente ridiculariza:

 

 

Stephan Kanitz, em seu Facebook, comentou a fala de Karnal:

Nesse video Karnal ridiculariza Steve Jobs, os empreendedores, os administradores de empresas, as metas na vida, o empreendedorismo.

Sem ter lido um único livro de Peter Drucker, muito menos de Administração Socialmente Responsável, Karnal com toda a sua arrogância de Unicamp, ridiculariza tudo que é possível.

Até a Administração do Lider Servidor, retratada no livro O Monge e o Executivo, ele ridiculariza.

Nós já sabíamos que Karnal era quem era, e ficamos felizes que ele foi desmascarado no último Roda Viva.

Precisamos eliminar esta cultura do ódio ao administrador que a Unicamp e a esquerda dissemina no Brasil desde 1910.

E que culminou com o fechamento obrigatório por lei de todas as nossas faculdades de administração pelo decreto lei 7988 de 1945. leiam por favor.

Foi um genocídio profissional que nos privou de 6 milhões de universitários que queriam servir os outros, e foram sacrificados.

Ninguém precisa discordar de tudo que Karnal diz para perceber o perigo de sua mensagem como um todo. Sim, o sucesso pessoal pode ser uma nova religião materialista, e isso não é saudável. Mas menos saudável ainda é ridicularizar o empreendedorismo, a busca pelo sucesso individual, os valores calvinistas que fizeram dos Estados Unidos o que são. Talvez seja melhor ser o Brasil de Karnal, que despreza o empreendedorismo e trata o sucesso pessoal como pecado mortal, como dizia Tom Jobim.

O próprio Karnal é um indivíduo de sucesso, que outro dia mesmo celebrou os 400 mil seguidores em seu Facebook. Mas seu discurso vai contra essa busca “desenfreada” pelo sucesso individual… dos outros! Fica parecendo autoajuda também, mas para perdedores. É consolo para quem fracassou, um mercado bilionário no mundo. Atacar os bem-sucedidos é alimentar nas almas mesquinhas sua inveja, e há toda uma ideologia – o socialismo – montada em cima disso. Karnal demonstra uma vez mais ser seu adepto. E como enganou inocentes úteis por aí, com aquela fala mansa e citações pretensiosas…

Rodrigo Constantino

Para driblar crise, hotéis aderem à onda de escritórios compartilhados

por MARCELO TOLEDO

Reflexo da crise, com a necessidade de redução de custos, os escritórios compartilhados, ou coworkings, tiveram um crescimento acelerado no país no último ano. Até hotéis passaram a adaptar parte do seu espaço a essas instalações, a fim de driblar a queda na taxa de ocupação.
O coworking reúne profissionais que até então trabalhavam em casa ou locais como cafés, praças e quartos de hotéis e se uniram para dividir um escritório compartilhado em sistema de cooperação.
Por um preço pré-determinado, esses autônomos ou empresas iniciantes têm direito a uma estação de trabalho, internet, TV e local para reuniões. A economia em relação à locação de um escritório pode ultrapassar 70%.
Censo feito com 173 dos coworkings brasileiros mostra que 65% dos usuários trabalham com consultoria e que entre eles há publicitários, advogados, professores e contadores, entre outras atividades.
Três em cada dez abrem 24 horas por dia, e os preços variam conforme o uso: de R$ 10 por hora avulsa a R$ 1.500 por mês, em média, por um espaço para duas pessoas, com direito a usar sala de reuniões por dez horas, impressão de cópias e secretária.
O empresário Fabricio Rocha é um dos usuários do coworking instalado neste ano num hotel em Belo Horizonte (MG). "Uso muito, pois tenho manutenção o tempo todo e fica aberto 24 horas."
Um censo feito pela plataforma Coworking Brasil apontou a existência de 378 escritórios compartilhados em operação no país, 52% mais que no ano passado.
Na capital mineira, dois hotéis já trocaram parte de seus apartamentos por estruturas de escritório. Um outro hotel da rede em Brasília seguirá o mesmo caminho.
"Estamos separando uma parte dos hotéis, alguns andares inteiros ou espaços que temos, para disponibilizar o coworking, por fatores como a queda da demanda por hotel no país inteiro e a busca das pessoas por liberdade e flexibilidade", disse Bruno Guimarães, diretor de Marketing e Vendas da Vert Hotéis.
Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Minas Gerais, Patrícia Coutinho disse que, contra a crise, é necessário diversificar. "Precisamos de atividades que possam remunerar e manter os empreendimentos."
Fonte: Folha Online - 10/07/2016 e Endividado

Se quer caixa de verdade, Temer deve privatizar Eletrobras e Petrobras

Claudio Fritschak, um dos maiores especialistas em infraestrutura do país, diz que é hora de discutir o assunto

Por Márcio Juliboni

Esqueça as rodovias e os aeroportos. Se o governo quiser dinheiro grosso para resolver seu problema de caixa, é hora de privatizar os elefantes brancos que atazanam as contas públicas e a vida dos brasileiros: Eletrobras e Correios. Além disso, por que não discutir a venda da própria Petrobras? A avaliação é de Claudio Fritschak, um dos maiores especialistas em infraestrutura do país.

Numa conta rápida, somente o pré-sal poderia render uns US$ 20 bilhões para o governo. Só a Eletrobras aportaria mais US$ 15 bilhões – com o benefício extra de se livrar de um cabide de empregos loteado por políticos de todas as colorações partidárias. Economista e fundador da consultoria Inter.B, Fritschak afirma que não faltam interessados no Brasil. O que falta mesmo é pôr a mão na massa.

Veja os principais trechos da entrevista a O Financista:

O Financista: O governo tem pressa com as concessões porque precisa de dinheiro. Quais são as áreas mais fáceis e rentáveis para licitar?

Claudio Fritschak: Se quiser começar pelo mais fácil, primeiro são os aeroportos. Uma coisa boa é que o governo já tirou a Infraero do processo. Um aeroporto é composto por três negócios: uma operação logística, um grande shopping center e as operações imobiliárias do entorno, como hotéis e estacionamentos. Então, é muito atraente, porque gera muito dinheiro para os investidores.

O Financista: E as rodovias?

Fritschak: Há várias categorias de rodovias. A primeira são as que podem estender o contrato de concessão por meio de aditivos, em troca de investimentos. Mas é preciso ter regras claras para isso. Não pode fazer, por exemplo, o que se fez na ponte Rio-Niterói. Outro grupo são as rodovias que precisam de investimentos muito pesados, como a chamada “Rodovia do Frango”. Neste caso, o governo deve esquecer essa ideia de determinar uma taxa máxima de retorno.

O Financista: Quanto esses ativos podem render para o caixa do governo?

Fritschak: Se o governo quer caixa mesmo, é preciso privatizar. Não só concessões, mas venda de ativos mesmo. Temos o pré-sal. Monetizar parte dele faz todo o sentido. Precisamos ir além do Campo de Libra. Com o petróleo na faixa de US$ 50 por barril, e fazendo um bom projeto, em uma estimativa bem preliminar, o governo pode conseguir entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões. Outra é a Eletrobras. Não tem sentido manter uma estrutura como aquela. É claro que depende da modelagem, mas pode render uns US$ 15 bilhões. Os Correios são outro. É incompreensível esse monopólio, que só serve para interesses políticos. E a Petrobras. Por que não discutir isso? Enfim, dá para dizer que existem ativos da ordem de dezenas de bilhões de dólares que podem ser vendidos.

O Financista: Como tornar tudo isso, efetivamente, interessante para os investidores?

Fritschak: Há alguns pressupostos. Primeiro, a confirmação do impeachment de Dilma. Segundo, que Temer vá, mesmo, até 2018. Terceiro, a sensação de uma certa normalidade econômica. Com isso, os ativos brasileiros começarão a se valorizar. Mas um processo de privatização bem feito pode gerar boas receitas. Não faltam recursos lá fora. Mas é preciso desaparelhar as agências reguladoras e respeitá-las. Definir um plano estratégico de infraestrutura, e não apenas leiloar projetos isolados, que não fazem sentido para o investidor. Oferecer os projetos básicos e deixar que as empresas compitam pelo melhor projeto executivo. E criar uma agenda de PPPs, que são fundamentais para áreas como saneamento e mobilidade urbana. Para essas PPPs, é preciso um fundo garantidor, cujos recursos poderiam vir das privatizações.

O Financista: Mas há, mesmo, interesse dos estrangeiros pelo Brasil?

Fritschak: Muito. Não são apenas as empresas de private equity. Há também os fundos de pensão estrangeiros e as seguradoras. Os dois têm o mesmo problema: o equilíbrio atuarial. Por isso, precisam de investimentos de longo prazo. Há os fundos soberanos; alguns são muito grandes. E temos a China. Eles já estão aí no setor elétrico, por exemplo. E os chineses têm uma mentalidade de melhorar as operações. Não é apenas comprar, mas desenvolver. Isso não seria bom para todo mundo? Os consumidores teriam um serviço melhor. O país teria uma infraestrutura melhor.

 

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O MELHOR DA SEMANA

Propina pagou até rainha de bateria

O Antagonista obteve o despacho do juiz Sérgio Moro, que autoriza as prisões e buscas da Operação Abismo...  [veja na íntegra]

- A 'comissão' de frente de Paulo Ferreira

Lula deprimido

“O humor de Lula tem preocupado amigos próximos. Segundo relatos, há vezes em que o ex-presidente passa longos períodos...” [leia o texto completo]
- A morte anunciada
- É só depressão?

Exclusivo: Não sobra ninguém

Os delatores da OAS vão matar Lula. O Antagonista soube que eles prometem matar também... [leia mais]

Cunha renuncia

"Resolvi ceder ao apelo generalizado dos meus apoiadores...” [veja na íntegra]
- O verdadeiro troféu de Cunha
- Cunha se entregou
- O Brasil se livrou "do criminoso governo do PT"

Exclusivo: Grampos de Lula não foram usados pela Lava Jato

Caso Ricardo Lewandowski resolva anular todas as interceptações telefônicas feitas na investigação contra Lula, isso não terá efeito na denúncia que o Ministério Público Federal... [leia o texto completo]
- Grampos de Lula não podem ser apagados

Envelheci dez anos! Janaína Paschoal

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JAPÃO: PLD DO PRIMEIRO MNISTRO ABE CONQUSITA 2/3 DO PARLAMENTO!

(Reuters/Folha de S.Paulo, 11) O premiê do Japão, Shinzo Abe, conseguiu neste domingo (10) uma ampla vitória de sua coalizão na eleição para a Câmara Alta do Parlamento, segundo apontam pesquisas de boca de urna. O Partido Liberal Democrático (PLD) de Abe e seus aliados têm a "super maioria" de dois terços necessária para concretizar um de seus projetos mais polêmicos: a revisão da Constituição pacifista pós-guerra.

 

Ex-Blog do Cesar Maia

BRASILEIROS COM MAIS DE 60 ANOS: 8% EM 2000, 12% EM 2016, 19% EM 2030!

(Vinicius Mota - Folha de S.Paulo, 11) 1. Com menos crianças para cuidar e ainda poucos aposentados para sustentar, um país deveria acelerar o crescimento da produção por habitante. Essa expectativa foi periodicamente frustrada no Brasil nos últimos 35 anos. Novamente agora. No ano 2000, menos de 8 em cada 100 brasileiros tinham 60 anos ou mais de idade. Hoje essa proporção já se aproxima de 12. Em 2030, para cada centena de habitantes, 19 serão pelo menos sexagenários.
2. O salto terá alcançado quase 150% em 30 anos, uma das mais rápidas metamorfoses demográficas da história das nações. A marcha do envelhecimento prosseguirá até a metade do século, quando 30 em cada 100 terão 60 anos ou mais. O que acontece no Brasil, observando-se a perspectiva das décadas por vir, é uma pequena tragédia. O país jovem é apenas remediado e pouco produtivo. A despeito disso, gasta 10% do PIB para sustentar seus aposentados e pensionistas.
3. O país maduro ali na esquina, se não realizar um pequeno milagre na produtividade, vai se espatifar contra o muro da falência civil.

 

Ex-Blog do Cesar Maia

Quer viajar barato? Descubra como aproveitar as férias gastando menos

por Mayara Moraes

Economistas mostram que é possível viajar barato com a família toda reunida no mês das férias; veja como se planejar
As férias já chegaram e muita gente está se perguntando como vai passar o mês de folga com os filhos em meio a um momento de fortes incertezas e de grave crise econômica, que culminaram com o recorde no número de desempregados no país. A valorização do dólar, que só nas últimas semanas deu uma trégua aos brasileiros, também atrapalhou os planos de muita gente que desejava viajar barato. Mas mesmo quem está disposto a fazer uma viagem internacional, sabe a melhor forma de comprar passagens, fazer reservas e administrar o dinheiro?
Se você ainda não preparou as malas, ainda há tempo de se planejar para viajar barato e passar férias agradáveis ao lado de quem você ama, gastando pouco. Confira as dicas dos economistas consultados pelo Brasil Econômico.
1. Mude o destino
Quer fazer uma viagem internacional para conhecer um novo país, mesmo com a crise? Sem problemas. É possível sair do Brasil gastando pouco, basta escolher destinos mais baratos. Se não dá para conhecer Nova Iorque ou ir para a Europa, opte por visitar países da América Latina. Essa é a dica do economista e professor da Economia das Faculdades Integradas Rio Branco Carlos Stempniewski.
Além de gastar menos, essa pode ser a oportunidade de conhecer a ríquissíma cultura de nossos países vizinhos. Há opções para todos os gostos: montanhas, desertos, picos nevados, rios, cachoeiras e muito mais. O Caribe pode ser um destino interessante também, especialmente se você comprar passagens com companhias aéreas que operam especialmente nessa região. Conhecer a Europa e a América do Norte é sensacional, mas a América Latina também pode reservar grandes experiências.
2. Fique atento: hotéis, agências de turismo e companhias aéreas estão oferecendo pacotes interessantes!
As agências de turismo fecharam milhares de pacotes e agora estão precisando encher ônibus, navios, aviões e hotéis. O problema é que todos esses problemas econômicos que temos acompanhado, associado à incerteza repeliu muitos passageiros. Na tentativa de contornar ou ao menos, amenizar os prejuízos, as grandes operadoras e agências de turismo têm oferecido promoções bastante interessantes! A dica do professor Stempniewski para curtir férias baratas é fechar os pacotes o mais próximo possível da data da viagem. Fechar pacotes com antecedência, como era feito antes da crise, já não é mais o melhor negócio. Hoje, as melhores ofertas são fechadas ′em cima da hora′.
O mesmo se aplica às passagens que forem compradas diretamente com as companhias aéreas. "Os aviões estão viajando com 50% da capacidade, então está sobrando lugar. Como está faltando cliente, as companhias estão oferenco preços mais baratos", explica o professor das Faculdades Integradas Rio Branco. Então, vale a pena comprar a passagem poucos dias antes da viagem, a não ser que você ache uma promoção imperdível - afinal de contas, aquela velha dica de ficar monitorando os preços das passagens aéreas na internet continua valendo. E como dissemos, dê preferência para empresas aéreas especializas em destinos específicos, elas geralmente oferecem os melhores preços.
Fazer reservas em hotéis com muita antecedência também não é o melhor a se fazer. "À medida que hotéis, pousadas e resorts estão percebendo que as reservas não estão expressivas, a tendência é baixar o preço", indica Stempniewski.
Outra sugestão é diminuir a estadia nesses lugares. Ao invés de fazer uma reserva de 10 dias, escolha fazer uma reserva de 5 dias. Além de sair mais barato, o pagamento pode ser feito em condições mais favoráveis. Você não vai fazer uma viagem longa, mas também não vai deixar de aproveitar as férias com a sua família.
3. Deixe o cartão de crédito em casa
Onde você vai colocar o dinheiro antes de sair de casa? Comprar moeda em espécie continua sendo a melhor opção, seguida pela adoção do cartão de débito.
Mesmo com o aumento do IOF de 0,38% para 1,1% nas compras de moeda em espécie, anunciado no início de maio, o turista paga quase seis vezes mais se optar pelas outras alternativas. Nas compras com cartão pré-pago com moeda estrangeira e cartão de crédito, a alíquota do IOF é de 6,38%. Ainda assim, cartão de crédito é o maior vilão, porque além de ter a cobrança do IOF, sofre com a variação do câmbio. O valor cobrado não é o do câmbio no momento da compra, mas no dia em que a fatura é fechada, então existe sempre o risco de o turista voltar de viagem e se deparar com uma dívida maior do que o esperado.
Levar dinheiro em espécie para a viagem também impedirá que você gaste mais do que o previsto e fique endividado! Então, a dica mais importante é: deixe o cartão de crédito em casa.
Segunda dica: comprar moedas entrangeiras em parcelas é ainda mais vantajoso. Quando você compra a moeda aos pocuos, fica menos suscetível a alta do câmbio.
Terceira dica: sempre que puder, evite fazer duas operações de câmbio, porque sai mais caro. Prefira comprar a moeda do país de destino.
4. Seguro viagem: não viaje sem ele
Seguro-viagem é uma coisa sem a qual você não deve sair de casa quando for viajar. Se você for fazer uma viagem pelo Brasil, faça um seguro com cobertura nacional, e se for para o exterior, opte pelo serviço com cobertura internacional. Uma simples consulta médica fora do Brasil pode custar uma fortuna, imagina uma internação ou um procedimento cirúrgico. É um serviço relativamente barato, sem o qual você pagar - literalmente - muito caro.
5. Faça um orçamento dentro da sua capacidade financeira
Não adianta escolher passar as férias em um lugar super badalado se você não tem condições de arcar com os custos disso. De acordo com estimativas feitas por Stempniewsk, um casal gasta hoje de R$ 6 mil a R$ 20 mil em um hotel em uma região serrana de São Paulo durante uma semana.
"Um casal que for fazer uma viagem de férias entre uma semana e 10 dias deve separar entre R$ 6 mil e R$ 10 mil (entre US$ 3 mil e US$ 4 mil) para usar com presentes, passeios, alimentação e hospedagem no Brasil", diz ele. Agora, se além do casal, houver despesa com uma criança, esse valor pode dobrar", estima Stempniewski. Mas se você tiver à disposição US$ 6 mil,  já pode começar a pensar em visitar um destino fora do país.
Em todo caso, é indispensável fazer um planejamento.
"Faça um orçamento familiar, verifique as despesas essenciais e estabeleça uma meta de gastos. Se for possível, faça uma poupança e nunca, nunca viaje com dívidas pendentes", aconselha o professor de finanças da PUC-SP José Nicolau Pompeu.
A poupança tem um papel importante nisso tudo porque com dinheiro no banco, é possível pagar as despesas da viagem à vista. "Vivemos dias de incerteza, então para correr o mínimo de risco possível, ignore o parcelamento ou financie o menor valor possível", sugere Pompeu.
6. Disfrute das vantagens da modernidade
Hoje é possível alugar desde automóveis a malas de viagem. São serviços relativamente baratos e que podem tornar sua viagem mais tranquila. Se você aluga um carro, não terá motivos para se preocupar se ele quebrar, for futado ou batido. Todos os serviços são cobertos pelo seguro.
Se você vive em um apartamento de 40 metros quadrados, não precisa quebrar a cabeça pensando em onde vai guardar suas malas de viagem. Há empresas que oferecem o serviço completo: além de proporcionar a locação das malas, entrega e busca o produto na casa do locatário.
Há muitos consumidores que adquirem produtos e serviços apenas pela internet, independente do lugar onde estejam. Alguns deles têm hábito de realizar compras online e pedir que o bem adquirido seja entregue no hotel em que está hospedado. Assim, eles podem bater perna à vontade sem se preocupar em ficar carregando dezenas de sacolas. O mais experientes chegam a encomendar os produtos que desejam antes mesmo de viajar. Quando chegam ao hotel, a mercadoria ja está no quarto esperando por eles.
7. Curta a sua própria cidade
Se a grana está curta, você pode se programar para participar das atividades culturais do seu bairro e da sua cidade Os shopping centers costumam preparar uma programação especial para o mês das férias e os teatros costumam oferecer peças pela metade do preço na compra de dois ou mais ingressos. Afinal de contas, ninguém precisa sair da cidade ou do país para se divertir.
Fonte: IG Notícias - 08/07/2016 e Endividado

RESPONSABILIDADE E TRANSIÇÃO!

1. Os próximos 2 anos e meio compreendem um período de transição e, portanto, de construção das condições de uma recuperação sustentada do país, seja em nível econômico, como político, como social e como ético. O presidente Temer, no início de sua gestão, tem mostrado claramente que é essa a sua estratégia.
2. Porém, essa é uma tarefa coletiva, que deve ser compreendida por toda a sua equipe de governo, pelo poder legislativo, pela sociedade organizada e até pelas redes sociais. Duas eleições estarão compreendidas neste período: em 2016 as eleições municiais, e em 2018 as eleições nacionais e estaduais.
3. As eleições municipais em outubro são vistas pelos políticos como acumulação de força para as eleições nacionais. Mas não é assim que a sociedade as percebe, pois participa delas para enfrentar seus problemas do dia a dia. Cabe ao governo federal dar o exemplo e não incluir as eleições municipais como um objetivo em si para seu fortalecimento político.
4. Da mesma forma, cabe às lideranças do poder legislativo atuar dentro dessa conjuntura como de um período de transição, que exige foco, prudência, paciência e clareza quanto às prioridades. O ano de 2016 já está dando sinais dessa transição. Os conflitos que cercam o processo de impeachment são naturais e esperados e serão superados até o final do ano.
5. Talvez a Olimpíada abra um interregno de mais tranquilidade. Mas, para isso, os próprios responsáveis políticos por ela devem dar o exemplo e não se exaltar em declarações descontroladas que só fazem abrir frestas nas relações federativas.
6. A gestão política na pré-campanha e na campanha de 2018 será complexa em função da disputa pelo poder presidencial. Crescerá a retórica oportunista, confundindo a população em relação a transição, construindo utopias para colher votos. O governo e as lideranças do legislativo devem enfrentar esse período com firmeza e com uma comunicação pedagógica.
7. Por tudo isso, o ano de 2017 será um ano de mais tranquilidade e decisivo para a afirmação e a consolidação da transição produzindo a pedagogia necessária e um forte impacto de esperança na opinião pública. A ansiedade dos políticos será menor, os sinais positivos já estarão ocorrendo, o que permitirá a compreensão e a importância dessa transição.
8. 2017 será um ano decisivo para que o ciclo descendente do país não seja ampliado, e estimule a postura proativa dentro desse quadro de transição para a reversão dos fatos e das expectativas.

 

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Confira dicas para economizar até 30% na compra de mercado

por MARTHA IMENES

Fazer lista de produtos, pesquisar preços e aproveitar promoções estão entre as orientações dos especialistas
Rio - A inflação em alta prega sustos na hora de pagar a conta do supermercado. Somente o peso da alimentação no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) responde por impacto de 8,07% de janeiro a junho na taxa, que já acumula variação de 10,18% em 12 meses até junho, comprometendo o orçamento doméstico. Mas, segundo especialistas de varejo, algumas dicas simples para fazer as compras resultam em economia de até 30% nos gastos.
A principal delas é fazer uma boa lista dos produtos antes de sair de casa. Pesquisar preços e não levar as crianças ao mercado também é recomendável. Os pequenos influenciam no desembolso de supérfluos. “Contenha o impulso e compre de forma consciente”, alerta Alexandre Prado, consultor financeiro.
Aproveitar os descontos semanais e evitar as “compras de mês” também ajudam a amenizar as despesas. “É preciso ficar de olho nos dias de promoções e nos encartes dos supermercados”, orienta Marco Quintarelli, consultor de varejo. Prado concorda: “Prestar atenção nos descontos é forma simples de comprar mais e gastar menos”.
“É necessário ir toda semana ao supermercado e ter intimidade com os preços. Só assim, saberá quando realmente está barato”, indica Luiz Carlos Ewald, professor de finanças da Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV/EPGE) e autor do livro Sobrou dinheiro: como administrar as contas da casa.
Ewald orienta também a fugir de produtos que estão na altura dos olhos nas gôndolas dos mercados. “Quanto mais baixa a prateleira, menor o preço do produto. Em alguns casos a diferença passa de 25% em relação aos que estão lá no alto”, diz.
A fotógrafa Márcia Souza, 35, aproveita o tempo livre para ir com o marido, Marcos, ao mercado. O casal passou a fazer compras em locais diferentes, sempre priorizado promoções. “Não temos tantas opções, mas ficamos atentos ao produto do dia para economizar”, conta Márcia.
Para repor a dispensa a advogada Cláudia Valente, 48, mãe de Isabele de 6, também busca promoções: “Vou em três mercados, pesquiso e compro um pouco em cada para aproveitar o preço mais baixo”, afirma.
Sites e aplicativos ajudam na hora de pesquisar
Mas, quem não tem tempo para pegar os encartes com os descontos nos mercados conta com um importante aliado: os sites de pesquisa de preços e aplicativos, como o Pesquisa Pra Mim (www.pesquisapramim.com.br) e o Aonde Convém (www.aondeconvem.com.br).
Os portais de comparação de preços ajudam o consumidor carioca economizar nas compras. O Pesquisa Pra Mim oferece serviço de busca produtos vendidos nos supermercados do Rio com atualização diária dos valores comercializados.
O consumidor digita os produtos de sua lista de compras e sabe imediatamente onde cada um é mais barato e se fica perto do lugar em que está. Também fica sabendo onde está mais em conta as compras que pretende fazer.
Já no site Aonde Convém, as ofertas são separadas por categorias como supermercados, eletrônicos e magazines, moda, beleza e saúde, crianças, decorar e construir. Em datas especiais, como Natal, Páscoa, Dia das Mães e Black Friday, também há direcionamento.
PARA NÃO ESQUECER
CARDÁPIO SEMANAL
Os mercados e as lojas de uma maneira geral se programam com ofertas para a primeira quinzena do mês com produtos de abastecimento e na segunda quinzena com peças de reposição para sua despensa. Logo você pode aproveitar por ter mais oportunidades e ofertas durante todo mês.
MARCAS PRÓPRIAS
Muitos varejistas nacionais e internacionais possuem linha de produtos de sua marca de extrema qualidade e com preços menores entre 10% e 30% em relação as líderes de mercado.
GUARDE OS ENCARTES
Analise, compare os preços e foque naquele onde há maiores ofertas de seu interesse. Há aquelas instituições que fazem as chamadas “coberturas de preço”. Muitos produtos saem até 30% mais baratos e você economiza tempo e transporte para ir a outro local comprar aquilo que necessita.
DIAS DE COMPRA
Algumas empresas “marcam” certos dias da semana para ofertar categorias importantes. Exemplo: quinta é dia da carne, segunda e terça, são dos dias da feira. Certamente são os períodos mais adequados para programar as compras, pois as negociações dos estabelecimentos com produtores e fornecedores estão ligadas a estas datas.
LEVE E GANHE
As estratégias do varejo são muitas para aumentar a venda dos produtos “leve três pague dois”, por exemplo, mas algumas são especialmente interessantes. Quem tem disponibilidade de comprar um volume maior destes itens e estocá-los se beneficia na economia de consumo da cesta de gêneros.
Fonte: O Dia Online - 10/07/2016 e Endividado