sábado, 9 de julho de 2016

ROMBO DEIXADO PELO PT VAI DURAR MUITO

Publicado em 8 de jul de 2016

A equipe econômica de Michel Temer apresentou a nova meta fiscal. Por enquanto, o Brasil continua no buraco e só com muito esforço e corte de gastos é que o país conseguirá ter o desejado superávit. Entenda#Brasil.CompartilhePraValer

 

ALERTA! QUEREM ACABAR COM A LAVA-JATO

Não vamos permitir Vamos todos as ruas! #BrasilContraSTF

Dupla de velejadoras gaúchas disputará Olimpíada no Rio
Foto: Anderson Fetter / Agência RBS

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Lewandowski jamais deveria estar no STF

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, enviou ofício nesta quinta-feira (7) ao juiz Sérgio Moro pedindo informações sobre atos que permitiram e divulgaram gravações de conversas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com diversos políticos, dirigentes partidários e sindicais nas investigações da Operação Lava Jato.

O pedido decorre de uma ação protocolada na última terça-feira (5) na qual advogados do petista pedem a anulação da validade, como prova, das gravações.

Caberá a Moro explicar ao STF os fundamentos da decisão de gravar e autorizar a divulgação das conversas. Assim que notificado, ele deverá prestar as informações em até 48 horas.

A defesa de Lula aponta “usurpação de competência” por parte de Moro, afirmando que ele retirou o sigilo das gravações de forma indevida, já que havia autoridades com o chamado foro privilegiado nas conversas, como o ex-ministro Jaques Wagner (na época na Casa Civil), por exemplo, que só podem ser investigadas pelo STF.

Recapitulando: Lewandowski, amigo pessoal da família de Lula, adotou postura que mais parecia a de advogado de defesa durante o julgamento do mensalão. Desde então sua presença no STF é uma mancha à imagem de independência da instituição.

Como reação espontânea, a sociedade resolveu criar bonecos do ministro do STF também, como já tinha feito com o Pixuleco de Lula, ou com bonecos de Dilma e Eduardo Cunha. Mas mexer com o todo-poderoso ministro do STF não pode! Aí a liberdade de expressão vai para as cucuias. Eis o que acontece nesse caso:

O Supremo Tribunal Federal (STF) pediu quarta-feira (6) à Polícia Federal investigação e responsabilização de manifestantes que inflaram bonecos alusivos ao presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, e ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de forma crítica, durante ato na Avenida Paulista, no último dia 19 de junho.

O ofício é assinado pelo secretário de segurança do STF, Murilo Maia Herz – subordinado a Lewandowski – e endereçado ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello.

No documento, Herz pede, “em caráter de urgência”, medidas para que os responsáveis por inflarem os bonecos sejam “chamados à responsabilidade” e que a PF empenhe “todos os esforços” para interromper “nefasta campanha difamatória contra o Chefe do Poder Judiciário, de maneira a que esses constrangimentos não mais se repitam”.

Até quando Levandowski vai permanecer no STF? Ele jamais deveria estar lá, pois, assim como Dias Toffoli, ele é próximo demais da turma petista. No mínimo, ambos deveriam ter se recusado a julgar o PT nos casos do mensalão e petrolão. Mas não o fizeram. E continuam dando sinais de partidarismo e também autoritarismo, como no caso dos bonecos. É um STF maculado, o que nunca é bom para o país.

Rodrigo Constantino

Suspeitos não conseguirão entrar no país por portos e aeroportos, diz Jungmann

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O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou hoje (8) que nenhum suspeito de terrorismo conseguirá entrar no Brasil por portos e aeroportos sem ser monitorado. O país tem trabalhado com agências de inteligência estrangeiras e, segundo o ministro, terá o primeiro centro internacional de inteligência criado especialmente para os Jogos Olímpicos 2016.

"Não há possibilidade de algum suspeito terrorista utilizar portos e aeroportos para chegar ao Brasil sem que seja do nosso conhecimento. Evidentemente existem outras vias, mas elas também estão sendo monitoradas".

O ministro acompanhou a organização operacional da Brigada Paraquedista para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, no 26° Batalhão de Infantaria Paraquedista. A revista à tropa ocorreu na Vila Militar, zona oeste do Rio de Janeiro.

Jungmann também afirmou que o país será incansável em buscar e punir responsáveis por ações terroristas, caso elas ocorram.

"O Brasil é um país pacífico, mas não é um país desarmado. Sabe se defender e sabe contra-atacar. Se porventura algo vier a acontecer que não seja do nosso conhecimento, seremos incansáveis e implacáveis até encontrar e punir".

Ao todo, 2,4 mil militares e mais de 300 viaturas foram apresentadas ao ministro. Os paraquedistas atuarão como força de contingência nos Jogos, auxiliando as forças de segurança em caso de esgotamento de suas capacidades.

O Rio de Janeiro terá mais de 21 mil militares das Forças Armadas dedicados à segurança dos Jogos Olímpicos. O contingente deve diminuir para durante a Paralimpíada, com previsão de menor demanda por segurança pela participação de menos competidores e espectadores.

Inicialmente, estavam previstos 18 mil militares no Rio de Janeiro, mas um pedido do governador em exercício, Francisco Dornelles, ampliou o número e a área de atuação. Os militares devem patrulhar vias expressas, o Aeroporto do Galeão, sete estações ferroviárias e partes da orla.

Jungmann afirmou que os homens estão preparados para atuar no policiamento ostensivo, porque são os mesmos que atendem a pedidos dos governos estaduais nos últimos anos.

A ação terá início no dia 24, quando será aberta a Vila dos Atletas. No dia 15, todo o contingente já deve estar na cidade para participar do último ensaio geral de segurança, que se estende até o dia 22.

Para amanhã, estão previstos treinamentos militares em diversos pontos da cidade. O Exército fará um reconhecimento na inauguração da Transolímpica. A Marinha fará manobras na Praça Mauá, em Copacabana e no Aterro do Flamengo, e a Aeronáutica, nos arredores do aeroporto internacional.

 

Agência Brasil

 

Os óculos da esquerda

Publicado em: Friday 08 July 2016 — 17:38

Por Rodrigo Constantino

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Por

 

 

 

Podcast do dia: Retórica racial da esquerda progressista produz mais vítimas

Publicado em: Friday 08 July 2016 — 15:35

Por Rodrigo Constantino

Acordamos hoje com a triste notícia do massacre em Dallas durante o protesto do Black Lives Matter, que acabou com a morte de cinco policiais e outros 6 feridos. A retórica racial da esquerda progressista faz mais vítimas. Até quando vão segregar o país em “nós contra eles”, pintando a polícia como fascista e o homem branco ocidental como vilão da história?

Rodrigo Constantino

 

 

Denúncia pelo MP de cunhado de Ana Hickman por homicídio doloso é simplesmente ridícula

Publicado em: Friday 08 July 2016 — 14:37

Por Rodrigo Constantino

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Fonte: Estado

O...

 

 

Cinco policiais são mortos e ao menos seis feridos em Dallas, no Texas

Publicado em: Friday 08 July 2016 — 14:08

Por Rodrigo Constantino

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Cinco policiais

Presidente da CNI defende mudanças previdenciárias e nas leis trabalhistas

Brasília - O presidente interino Michel Temer participa de reunião do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação, na sede da Confederação Nacional da Indústria (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Michel Temer se reuniu com mais de 100 empresários durante duas horas na sede da Confederação Nacional da IndústriaAntonio Cruz/Agência Brasil 

Após mais de duas horas de reunião com o presidente interino Michel Temer e com cerca de 100 empresários do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, disse hoje (8) que, para o governo melhorar a situação do déficit fiscal, serão necessárias “mudanças duras” tanto na Previdência Social quanto nas leis trabalhistas. Temer deixou o evento sem falar com a imprensa.

O presidente da CNI citou como exemplo a França, onde as leis trabalhistas estão sendo discutidas.

“Vimos agora o governo francês, sem enviar ao Congresso Nacional, tomar decisões com relação às questões trabalhistas. No Brasil, temos 44 horas de trabalho semanal. As centrais sindicais tentam passar esse número para 40. A França, que tem 36, passou para a possibilidade de até 80 horas de trabalho semanal e até 12 horas diárias de trabalho [na verdade, são 60 horas semanais]. A razão disso é muito simples. A França perdeu a competitividade de sua indústria com relação aos demais países da Europa. Agora, está revertendo e revendo suas medidas, para criar competitividade. O mundo é assim e temos de estar aberto para fazer essas mudanças. Ficamos ansiosos para que essas mudanças sejam apresentadas no menor tempo possível”, argumentou o empresário.

“Um déficit de R$ 139 bilhões [para 2017]. Acho que foi uma demonstração de responsabilidade do governo apresentar as dificuldades que têm e o esforço que será feito para contornar essas dificuldades”, afirmou o presidente da CNI.

Segundo ele, ao considerar que, em 2016, o déficit será R$ 170 bilhões, a conclusão é que haverá, em algumas áreas, crescimento de despesas governamentais. “É claro que a iniciativa privada está ansiosa para ver medidas duras, difíceis de serem apresentadas. Por exemplo, a questão da Previdência Social. Tem de haver mudanças na Previdência Social. Caso contrário, não teremos no Brasil um futuro promissor”, acrescentou.

Robson Andrade defendeu também a implementação de reformas trabalhistas. Para ele, o empresariado está “ansioso” para que essas mudanças sejam apresentadas “no menor tempo possível”.

Aumento de impostos

Robson Braga de Andrade reiterou a posição da CNI, contrária ao aumento de impostos.

“Somos totalmente contra qualquer aumento de imposto. O Brasil tem muito espaço para reduzir custos e ganhar eficiência para melhorar a máquina pública antes de pensar em qualquer aumento de carga tributária. Acho que seria ineficaz e resultaria, neste momento, na redução das receitas, uma vez que as empresas estão em uma situação muito difícil”, disse ele.

Brasília - O presidente interino Michel Temer participa de reunião do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação, na sede da Confederação Nacional da Indústria (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Presidente do BNDES, Maria Silva Bastos Marques informou que o banco investiu R$ 6 bilhões em inovação nos últimos dois anosAntonio Cruz/ Agência Brasil

Também presente no evento, a presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos Marques, informou que o banco investiu R$ 6 bilhões em inovação nos últimos dois anos.

Maria Silvia defendeu o diálogo cada vez maior com o setor privado. “Inovação é uma das prioridades do banco. Produtividade e competitividade são fundamentais para a retomada do crescimento sustentável”, disse a presidente do BNDES.

Também participando do encontro, Ricardo Felizzola, presidente do Grupo Parit – holding de investimentos que controla as empresas Altus Sistemas de Automação S/A, Teikon Tecnologia Industrial S.A e HT Micron Semicondutores Ltda – disse que o Brasil precisa aumentar o apoio e financiamento em inovação tecnológica para aumentar a competitividade.

A MEI, com quem Temer se reuniu, agrega mais de 100 líderes empresariais das maiores empresas do país. Com o objetivo de formular propostas de políticas públicas e estimular e construir nas empresas um ambiente em que a inovação ocupe um papel central de forma a gerar empregos e inserir de forma mais efetiva a indústria brasileira nas cadeias globais de valor.

Para 2016, a MEI tem como agenda prioritária a atualização do marco regulatório da inovação, o aperfeiçoamento do marco institucional da inovação, aprimoramento dos mecanismos de financiamento à inovação, estruturação da inserção global de empresas brasileiras via inovação, modernização do currículo das engenharias e o fortalecimento da atuação de pequenas e médias empresas inovadoras.

* O título foi atualizado às 15h28 para correção de informação. O presidente da CNI, Robson Andrade, não defendeu a ampliação da carga horária para 80 horas semanais no país, mas mudança na legislação trabalhista. No evento, ele citou as propostas de mudanças trabalhistas que estão sendo apresentadas pelo governo francês, entre elas da jornada de trabalho.

 

Agência Brasil

Oposição pede ajuda do Vaticano para diálogo na Venezuela

Da Ansa Brasil

A oposição da Venezuela pediu ao Vaticano que se junte ao grupo internacional pela mediação do diálogo com o governo de Nicolás Maduro, que é liderado pelo ex-premier espanhol José Luis Zapatero.

"Entendemos que é fundamental a participação de um representante da Santa Sé e/ou a implicação de mais ex-presidentes", apontou a coligação opositora Mesa de Unidade Democrática (MUD), em comunicado.

Saiba Mais

O documento ainda denuncia a "grave crise humanitária" e a falta de alimentos e remédios no país.

Em abril, o papa Francisco enviou uma carta ao presidente da Venezuela comentando a grave crise política, energética e econômica pela qual passa o país.

Em maio, a visita do secretário para as Relações com os Estados do Vaticano, Paul Gallagher, à Venezuela foi cancelada em meio ao aumento das tensões no país entre forças governamentais e opositores.

A Nunciatura Apostólica em Caracas anunciou, em comunicado, que "por motivos que não dependem da Santa Sé", a viagem havia sido cancelada.

 

Agência Brasil

Dilma diz em SP que governo interino só revela parte da verdade do impeachment

São Paulo - Ato Mulheres com Dilma em Defesa da Democracia na Casa de Portugal, Avenida da Liberdade, região central.

Ato Mulheres com Dilma em Defesa da Democracia na Casa de Portugal, na região centralde SP Rovena Rosa/Agência Brasil

A presidente afastada Dilma Roussef participou nesta sexta-feira (8), em São Paulo do ato Mulheres com Dilma em defesa da democracia, organizado pela Frente Brasil Popular SP. Em discurso, Dilma disse que o governo interino é “fruto de um golpe”, porque só revela parte da verdade.

“Eles dizem que o golpe não existe, porque o impeachment está previsto na Constituição. Como sempre, eles só revelam parte da verdade. Sim, o impeachment está previsto na Constituição, mas eles não falam que, para ter impeachment, precisa ter crime de responsabilidade. E não há crime de responsabilidade”, avaliou.“Por isso, [essa é] a primeira constatação que faço sobre esse governo golpista, usurpador, integrado por pessoas que tem muito pouca credencial para ocupar com idoneidade o Palácio do Planalto. Quero me referir ao fato de que é um governo de homens brancos e ricos. É um governo que não tem mulher nem negros em um país como o nosso.”

O evento Mulheres com Dilma em defesa da democracia ocorreu nas instalações da Casa de Portugal, no centro da capital paulista. Desde as 16h, o público já chegava ao local para participar do ato. Por causa da lotação limitada, um telão foi colocado em frente ao prédio, na Avenida Liberdade, para que mais pessoas pudessem acompanhar. Segundo a organização, cerca de 500 pessoas estavam do lado de fora acompanhando.

A presidente afastada disse ter certeza de que há um "conteúdo machista nesse golpe". "Temos um estereótipo da mulher que faz com que tenha gente ultraconservadora que defende [por exemplo] o estupro culpando a mulher, como se um ato de violência fosse culpa da vítima”, disse.

“Mulher pode ser presidenta! Não podemos esquecer que mulher pode e deve ser presidenta, mulher pode e deve ser ministra em um país que tem maioria de mulheres. O fato de eu ser a primeira mulher presidenta da República teve um significado no país, que, sabemos, tradicionalmente tem valores paternalistas e conservadores.”

Renúncia

“Vou lutar todos os dias de minha vida. Eu não entrego o jogo. Tenho clareza de quem devo honrar. Quero honrar o povo que me elegeu, homens e mulheres. É minha obrigação por ter tido os votos majoritários: 54 milhões”, acrescentou a presidenta afastada, negando que irá renunciar.

“Quando você está de bem com sua consciência, quando você tem o apoio caloroso do povo, daqueles que você respeita e considera, é uma luta mais fácil. Tenho certeza absoluta de que, como estou sempre com vocês, vocês estarão comigo.”

Educação

A presidenta do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Noronha, defendeu Dilma e disse que ela é exemplo de luta e resistência. “Estamos diante da maior ofensiva que esse país já teve em termos de democracia. Veja o que fizeram com o Conselho Nacional de Educação (CNE).”

No fim de junho, o presidente interino Michel Temer revogou a nomeação de 12 conselheiros do CNE. Eles foram nomeados por Dilma em maio, para um mandato de quatro anos. Na época da revogação, o presidente do conselho, Gilberto Garcia, informou que essa é a primeira vez que uma nomeação é revogada no conselho.

“[No estado de] São Paulo, temos know-how com governo golpista. Sabemos o que nós enfrentamos. Por essa razão, esta sexta-feira demarca uma resistência com força e luta para que consigamos a volta da presidenta Dilma, eleita democraticamente. Queremos políticas populares. Queremos que continuem programas sociais”, acrescentou Maria Izabel.

Participaram do ato lideranças e representantes de mulheres, entre elas a deputada federal Luciana Santos (PCdoB-PE), as deputada estaduais Leci Brandão (PCdoB-RJ) e Ana Furtado (PR-PA), Maria Júlia, da Marcha Mundial de Mulheres, Nádia Campeão, vice-prefeita e secretária municipal da Educação, a cineasta Tata Amaral, Maria Aparecida Costa, Amelinha Teles, da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, a vereadora Juliana Cardoso, Luciana Maria, do Movimento dos Atingidos por Barragens, a presidenta da União Nacional dos Estudantes, Carina Vitral, e Ana Estella Haddad, do projeto São Paulo Carinhosa.

O evento teve ainda apresentações culturais, com participações das cantoras Luana Hansen, Sharylaine e do bloco Ilú Obá de Min.

 

 

Agência Brasil

Sérgio Machado paga primeira parcela dos R$ 75 milhões que devolverá à Petrobras

A defesa do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, um dos delatores da Operação Lava Jato, informou hoje (8) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que pagou parte da primeira parcela da quantia de R$ 75 milhões que deverá devolver à Petrobras.

O valor estava na conta de um dos filhos de Machado, Expedito Machado Neto, no banco Santander, e foi transferido para a conta do Ministério Público Federal.

Segundo a defesa, R$ 8 milhões foram pagos no dia 5 de julho e o restante, R$ 2 milhões, será repassado após a indicação da conta da Petrobras para depósito. Conforme o acordo, 80% da multa são destinados à União e 20% para estatal.

De acordo com os termos da delação premiada assinado com a força-tarefa de investigadores da Lava Jato, Machado deve devolver R$ 75 milhões à Petrobras. Desse total, R$ 10 milhões deverão ser pagos 30 dias após a homologação da delação, que ocorreu no mês passado, e R$ 65 milhões parcelados em 18 meses.

Regime domiciliar

No acordo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) acertou que Machado não poderá ser condenado a mais de 20 de anos nas ações criminais às quais deverá responder pelos desvios na estatal. Além disso, o delator cumprirá pena em regime domiciliar, com monitoramento por tornozeleira eletrônica.

Machado é investigado na Operação Lava Jato pelos desvios na estatal durante o período em que ocupou o cargo. Nas investigações, ele gravou conversas que manteve com o senador Romero Jucá (PMDB-RR), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-presidente da República e do Senado, José Sarney.

Além disso, ele disse nos depoimentos que os parlamentares recebem propina oriunda da estatal.

 

Agência Brasil

STJ manda soltar Cachoeira e Cavendish, presos na Operação Saqueador

Empresário Carlinhos Cachoeira (ao centro), preso na Operação Saqueador

Preso na Operação Saqueador, Carlinhos Cachoeira estava preso em Bangu 8, com os empresários Fernando Cavendish, Adir Assad e Marcelo AbbudArquivo/Fernando Frazão/Agência Brasil

O ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ),  mandou soltar hoje (8) os presos investigados na Operação Saqueador, entre eles o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, e Fernando Cavendish, ex-dono da construtora Delta. 

A defesa dos acusados entrou com habeas corpus pela manhã no tribunal, após a decisão que revogou prisão domiciliar concedida aos acusados.

A decisão, que não foi divulgada, vai beneficiar os empresários Adir Assad e Marcelo Abbud, que também estão presos. Por meio de telegrama, o STJ já informou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que deverá determinar a soltura dos acusados e empregar medidas cautelares. Os acusados estão presos no presídio de Bangu 8.

Operação Saqueador

Os mandados de prisão foram expedidos no âmbito da Operação Saqueador da Polícia Federal, que rastreia esquema de desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro, no valor de R$ 370 milhões. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), os principais acusados são Fernando Cavendish e Carlinhos Cachoeira.

Além deles, foram denunciadas 21 pessoas, incluindo executivos, diretores, tesoureira e conselheiros da empreiteira e proprietários e contadores de empresas fantasmas, criadas por Carlinhos Cachoeira e os empresários Adir Assad e Marcelo Abbud.

 

 

Agência Brasil

 

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Retaliação

Alan Marques/Folhapress

E a renúncia de Cunha da presidência da Câmara já começa a surtir efeito. O presidente interino da Casa, Waldir Maranhão, demitiu hoje o diretor da Secretaria-Geral da Mesa, Silvio Avelino.
E sabe por quê? Avelino sempre foi fiel a Cunha e respaldou o adiantamento de quinta para terça da sessão que vai eleger o novo presidente da Casa. Maranhão foi quem convocou o ato para quinta e escolheu Wagner Padilha, do DEM, para substituir Avelino.Leia mais

 

 

Aqui é trabalho

Alan Marques/Folhapress

Já pensou em trabalhar até 80 horas por semana? O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga, sugeriu a mudança e citou como exemplo a França, que já pode utilizar essa jornada. Para Braga, a ação aumentaria a competitividade da indústria brasileira.
Em reunião com Temer e empresários, o presidente da CNI afirmou que o governo deve promover "medidas muito duras" na Previdência Social e nas leis trabalhistas. Leia mais

 

Respiro

Getty Images

Em meio à crise que passa o Brasil, um respiro. A inflação oficial do país voltou a perder força e atingiu 0,35% em junho. O índice subiu 0,78% no mês anterior, de acordo com o IBGE.
No primeiro semestre do ano, o IPCA acumula avanço de 4,42% e, em 12 meses, de 8,44%.  Leia mais

 

Acordão?

Alan Marques/Folhapress

Em conversas com Lula, Dilma avaliou que Cunha renunciou à presidência da Câmara em um acordo com Temer e com o PSDB para arquivar o pedido de cassação do mandato do peemedebista.
Para o ex-ministro Ricardo Berzoini, a renúncia de Cunha é uma jogada para salvar o mandato do deputado. Leia mais

 

Mercado financeiro

Yasuyoshi Chiba/AFP

A Bolsa de São Paulo fechou o dia em alta de 2,16%, com 53.139,32 pontos. O desempenho foi puxado pela valorização das ações da Petrobras, da Vale e dos bancos. Esse foi o terceiro avanço seguido do Ibovespa, que valorizou 1,74% na semana.
Já o dólar caiu 2,12%, cotado em R$ 3,294. Essa foi a primeira queda depois de cinco altas seguidas. Na semana a moeda norte-americana valorizou 1,91%. Leia mais

 

Mudança na análise

iStock

O Ministério Público de Minas Gerais denunciou Gustavo Henrique Bello Correa, cunhado de Ana Hickmann, por homicídio doloso, quando há intenção de matar.
Gustavo deu três tiros na nuca de Rodrigo Augusto de Pádua, fã de Hickmann, que invadiu o hotel em que a apresentadora estava. Leia mais

 

Federer fora

Glyn Kirk/AFP

E o sonho de Federer de chegar à terceira final consecutiva de Wimbledon acabou. O tenista suíço foi derrotado por 3 sets a 2 pelo canadense Milos Raonic.
Essa será a primeira final de Grand Slam de Raonic, que vai enfrentar o britânico Andy Murray. Leia mais

 

Gol da Alemanha!

Eddie Keogh-8.jul.2014/Reuters

Gol da Alemanha. Há exatos dois anos você ouviu essa frase sete vezes durante a semifinal da Copa do Mundo. Vilson Ribeiro de Andrade era chefe da seleção brasileira e disse que Felipão soluçava no quarto do hotel após o jogo.
Andrade explicou que os jogadores estavam muito abalados com a ausência de Neymar, que se machucou contra a Colômbia. Leia mais

 

Venda de moedas comemorativas dos Jogos será ampliada em lojas e na internet

 

Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil

Banco Central lança quarto conjunto de nove moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A moeda de ouro homenageia o Cristo Redentor e a Tocha Olímpica (Divulgação/Banco Central)

A moeda de ouro homenageia o Cristo Redentor e a Tocha Olímpica Divulgação/Banco Central

O Banco Central (BC) informou hoje (8) que assinou acordo de cooperação com a Casa da Moeda do Brasil para ampliar os canais de venda de moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, tanto pela internet quando por lojas físicas.

A partir do próximo 12, a Casa da Moeda passa a vender as moedas por meio do site do Clube da Medalha do Brasil na internet. As compras poderão ser feitas com boleto bancário, cartão de crédito ou cartão de débito.

As  moedas já estarão disponíveis a partir de amanhã (9) para venda na loja oficial dos Jogos Rio 2016, localizada na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

 

 

Agência Brasil

 

Pastor acusado de pedofilia vai responder em liberdade

 

Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil

O pastor Felipe Heiderich, acusado de crime de pedofilia contra o enteado de 5 anos, vai responder em liberdade. Ele se encontrava em sistema de prisão temporária e como o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) não pediu a conversão em prisão preventiva o pastor será liberado.

“Havia sido decretada a prisão temporária do acusado, que só vale durante a fase de inquérito. A partir do momento que o Ministério Público ofereceu a denúncia, o inquérito foi encerrado. Ressalto que o MPRJ não pediu a prisão preventiva, mas somente medidas cautelares”, informou o juiz Paulo Cézar Vieira de Carvalho Filho, titular da 17ª Vara Criminal da Capital.

Felipe Heiderich, está proibido de se aproximar da mulher, a pastora Bianca Toledo e do filho dela de 5 anos. Felipe também será monitorado por tornozeleira eletrônica. “Determinei o monitoramento eletrônico e que o réu fique proibido de se aproximar da criança e da mãe”, explicou o magistrado em decisão divulgada hoje (8).

Felipe estava preso na Cadeia Pública José Frederico Marques (Bangu 10), no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

 

Agência Brasil

CNI defende carga de 60 horas semanais para trabalhador brasileiro

Michel Temer se reuniu com empresários durante na sede da Confederação Nacional da IndústriaAntonio Cruz/Agência Brasil

Michel Temer se reuniu com empresários durante na sede da Confederação Nacional da Indústria

Após mais de duas horas de reunião com o presidente interino Michel Temer e com cerca de 100 empresários do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, disse nesta sexta-feira (8) que, para o governo melhorar a situação do déficit fiscal, serão necessárias “mudanças duras” na Previdência Social e nas leis trabalhistas, inclusive aumentando a carga semanal para 60 horas. Temer deixou o evento sem falar com a imprensa.

LEIA MAIS: Extrato INSS: entenda o que é e como consultar o documento

Andrade citou como exemplo a França, onde as leis trabalhistas estão sendo discutidas. "Vimos agora o governo francês, sem enviar ao Congresso Nacional, tomar decisões com relação às questões trabalhistas. No Brasil, temos 44 horas de trabalho semanal. As centrais sindicais tentam passar esse número para 40. A França, que tem 36 passou, para a possibilidade de até 80 horas de trabalho semanal e até 12 horas diárias de trabalho (na verdade, são 60 horas semanais)".

O presidente da CNI ainda utilizou pontos em comum entre os dois países para defender as mudanças nas leis trabalhistas. "A França perdeu a competitividade de sua indústria com relação aos demais países da Europa. Agora, está revertendo e revendo suas medidas, para criar competitividade. O mundo é assim e temos de estar aberto para fazer essas mudanças. Ficamos ansiosos para que essas mudanças sejam apresentadas no menor tempo possível", argumentou o empresário.

Andrade também elogiou o governo após o anúncio da meta fiscal cujo rombo será de R$ 139 milhões para 2017. "Acho que foi uma demonstração de responsabilidade do governo apresentar as dificuldades que têm e o esforço que será feito para contornar essas dificuldades".

Segundo ele, ao considerar que, em 2016, o déficit será R$ 170 bilhões, a conclusão é que haverá, em algumas áreas, crescimento de despesas governamentais. "É claro que a iniciativa privada está ansiosa para ver medidas duras, difíceis de serem apresentadas. Por exemplo, a questão da Previdência Social. Tem de haver mudanças na Previdência Social. Caso contrário, não teremos no Brasil um futuro promissor", acrescentou.

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O presidente da CNI também reiterou a posição da entidade, contrária ao aumento de impostos. "Somos totalmente contra qualquer aumento de imposto. O Brasil tem muito espaço para reduzir custos e ganhar eficiência para melhorar a máquina pública antes de pensar em qualquer aumento de carga tributária. Acho que seria ineficaz e resultaria, neste momento, na redução das receitas, uma vez que as empresas estão em uma situação muito difícil", disse ele.

Investimentos públicos

Também presente no evento, a presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos Marques, informou que o banco investiu R$ 6 bilhões em inovação nos últimos dois anos.

Maria Silvia defendeu o diálogo cada vez maior com o setor privado. “Inovação é uma das prioridades do banco. Produtividade e competitividade são fundamentais para a retomada do crescimento sustentável”, disse.

 

IG Economia

 

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Dólar cai mais de 2% e volta a ficar abaixo de R$ 3,30

 

Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil

dólar

Dólar fechou a R$ 3,30 após uma semana de altasArquivo/Agência Brasil

Depois de uma semana de turbulências no mercado financeiro, a moeda norte-americana teve forte queda e encerrou o dia abaixo de R$ 3,30. O dólar comercial fechou esta sexta-feira (8) vendido a R$ 3,294, com queda de R$ 0,071 (-2,12%). A cotação está no menor nível desde a última segunda-feira (4), quando tinha fechado em R$ 3,265.

Com a queda de hoje, a moeda norte-americana interrompeu uma sequência de cinco altas seguidas. Ao longo da sessão, o dólar operou em quase todos os momentos abaixo de R$ 3,30. A divisa registra alta de 2,5% em julho, mas acumula queda de 16,55% no ano.

Diferentemente das últimas cinco sessões, o Banco Central não atuou no mercado de câmbio comprando dólares no mercado futuro. Desde o dia 1º, a autoridade monetária vinha leiloando diariamente US$ 500 milhões de contratos de swap cambial reverso para conter a queda da moeda norte-americana.

Bolsa

O dia foi de fortes ganhos no mercado de ações. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou esta sexta-feira com alta de 2,16%, aos 53.139 pontos. É a primeira vez desde 12 de maio que o indicador fecha acima de 53 mil pontos.

As ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, tiveram valorização. Os papéis ordinários, com direito a voto em assembleia de acionistas, subiram 2,76%, para R$ 12,30. Os papéis preferenciais, com preferência na distribuição de dividendos, valorizaram-se 2,93%, para R$ 9,84.

O ambiente externo também contribuiu para o desempenho do mercado financeiro. As bolsas da Ásia e dos Estados Unidos fecharam em forte alta depois da divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos.

* Com informações da Prensa Latina

 

Agência Brasil

 

 

Publicada decisão que revoga eleição para a presidência da Câmara no dia 12

 

Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil

O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), publicou hoje (8) decisão revogando a deliberação do colégio de líderes partidários tomada na tarde de ontem (7) de convocar para a próxima terça-feira (12) sessão extraordinária para a escolha do novo presidente da Casa. Com isso, Maranhão oficializa sua decisão de marcar a eleição para quinta-feira (14), às 16h.

Brasília - O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, anuncia medidas para agilizar votações no plenário da Casa (Wilson Dias/Agência Brasil)

O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, desfez decisão do Colégio de Líderes sobre data de eleição para a presidência da CâmaraWilson Dias/Agência Brasil

Em seu despacho, o presidente interino disse que o regimento interno prevê que a escolha de novo integrante da Mesa Diretora, o que inclui o cargo de presidente, será feita “mediante eleição, dentro de cinco sessões”. A eleição teve que ser convocada depois que o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciou ao cargo ontem (7).

Saiba Mais

Maranhão argumenta que a decisão do Colégio de Líderes, mesmo sendo prevista no regimento, foi tomada depois de ele já ter publicado a convocação da eleição para o dia 14. “Em tais condições, não poderia o Colégio de Líderes, valendo-se da regra geral de convocação de sessões extraordinárias, transmudar integralmente a natureza do instituto regimental para a finalidade de desconstituir um ato da presidência.”

Waldir Maranhão disse ainda que é competência do presidente fixar o dia, a hora e a pauta das sessões extraordinárias e que a antecipação da data pelo Colégio de Líderes seria “ato de manifesta usurpação da competência [do presidente]”.

Movimentação

A sexta-feira foi movimentada na Câmara diante do impasse sobre a eleição do novo presidente. Após confirmar a convocação da eleição para o dia 14, Maranhão anunciou a exoneração do Secretário-Geral da Mesa (SGM) da Câmara, Silvio Avelino, que participou da reunião do Colégio de Líderes que antecipou o pleito. Funcionário da Casa, Avelino já comandou por 15 anos o Departamento de Comissões da Câmara e chegou à SGM com a eleição de Cunha.

No entanto, deputados do chamado centrão, que integram a base aliada, não desistiram de antecipar a eleição de quinta para terça-feira. Na segunda-feira (11), o grupo vai se reunir para confirmar a decisão do Colégio de Líderes e escolher o novo presidente da Casa no dia seguinte.

 

Agência Brasil

 

 

A metamorfose

Por Mario Sabino

Quando acordei na primeira manhã em Praga, depois de sonhos intranquilos, eu havia me metamorfoseado num inseto.

Como poderia ser diferente? Eu estava num país que, independente do Império Austro-Húngaro somente em 1918, após a Primeira Guerra Mundial, havia sido barbarizado pelos nazistas ao longo de sete anos, ocupado pela Rússia soviética durante mais de quarenta, se desmembrado da Eslováquia  em 1993 — e, no entanto, conquistado níveis de excelência por todas as métricas disponíveis.

Com pouco mais de 20 anos de liberdade política e econômica, os tchecos privatizaram estatais, puseram a sua juventude para estudar de verdade (nada de marxismo), reabilitaram a sua indústria, revitalizaram a sua linda capital, dinamizaram o turismo, entraram para a União Europeia e passaram a exibir um padrão de vida próximo ao das grandes nações ocidentais.

Enquanto isso, o que fizemos nas últimas duas décadas — ou melhor, nos quase duzentos anos de independência? Fizemos o que os insetos fazem: avançamos poucos metros por dia, a maior parte das vezes andando em círculos ou abertamente para trás, sujamos o percurso como baratas e, neste momento, lá estamos nós outra vez com as perninhas para o alto, tentando tirar a parte cascuda do chão. Tudo para voltar a avançar poucos metros por dia, a maior parte das vezes andando em círculos ou abertamente para trás.

Não é uma imagem entomológico-literária. No ranking mundial de competitividade, para ficar apenas num exemplo, recuamos pelo sexto ano consecutivo, agora para o 57º lugar, enquanto a República Tcheca ganhou posições (figura em 27º).

Os tchecos têm Praga; os brasileiros são uma praga.

 

 

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Após anúncio da meta fiscal de 2017, Temer volta a falar em medidas impopulares

 

Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil

Revisão em concessão de benefícios vai racionalizar recursos públicos, diz Temer

Mudanças em auxílio-doença e aposentadoria por invalidez podem trazer de volta trabalhadores a meio-período, diz Temer
Após anúncio de meta fiscal de 2017, Temer volta a falar em medidas que não agradam

O presidente interino Michel Temer disse hoje (8) que o pente-fino anunciado pelo governo em benefícios previdenciários e assistenciais pode acarretar que o trabalhador que hoje recebe auxílio-doença ou está aposentado por invalidez que não está incapaz passe a trabalhar por meio período. Segundo ele, a revisão de concessões dos benefícios vai racionalizar recursos públicos. 

Brasília - O ministro da Educação, Mendonça Filho, o presidente interino Michel Temer e o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, participam de reunião do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela I

Em evento na CNI, Michel Temer voltou a lembrar que terá de tomar medidas impopulares a partir de um certo momentoAntonio Cruz/ Agência Brasil

Ao participar de um evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI), o presidente interino voltou a lembrar que terá de tomar medidas impopulares a partir de um certo momento.

"É preciso estabelecer, como estabelecendo estamos, alguns aprimoramentos da gestão pública. Dou exemplos singelos aos senhores porque um dia eu disse: 'Em um dado momento, vamos precisar de medidas que podem não agradar no primeiro momento'. Eu digo no primeiro momento, porque subsequentemente as medidas tomadas irão agradar toda comunidade brasileira", afirmou.

Nessa quinta-feira (7), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou a estimativa do governo de fechar o ano de 2017 com um déficit primário de R$ 139 bilhões, e não descartou o aumento de impostos. De acordo com a equipe econômica, a questão será definida até o fim de agosto.

A uma plateia de 100 empresários do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação, Temer elogiou a sugestão do presidente da CNI, Robson Andrade, sobre as mudanças anunciadas ontem pelo Palácio do Planalto.

"Ainda agora o Robson me propunha: 'Olha, nesse projeto aí poderia pensar-se no seguinte: alguma fórmula pela qual perícia médica  pudesse dizer que, já que ele está com problema, alguém está com problema, ele trabalharia apenas meio-dia'. E ele me deu um exemplo claríssimo: se ele está com depressão, se ele ficar em casa é capaz de ficar mais deprimido. Então, quem sabe, em certos momentos, você pode usar essa fórmula".

Mudanças com força de lei

O Diário Oficial da União publicou hoje a medida provisória que fixa o prazo máximo de 120 dias para cessação do auxílio-doença aos beneficiários que não têm data-limite fixada pela Previdência Social. A proposta determina a revisão dos benefícios de aposentadoria por invalidez e auxílio-doença, inclusive os concedidos judicialmente, com o objetivo de economizar mais de R$ 7 bilhões por ano.

De acordo com o texto da MP, os aposentados por invalidez e trabalhadores afastados por motivos de doença que continuam recebendo salários poderão ser convocados a qualquer momento para avaliação de suas capacidades de trabalho. Ao anunciar as mudanças, os técnicos do governo federal explicaram que a medida não gera a necessidade de os segurados telefonarem imediatamente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para agendar perícia médica.

Para isso, a medida provisória criou uma gratificação por dois anos para os médicos peritos do INSS que promoverem perícia além da capacidade normal em beneficiados cuja revisão não ocorre há mais de dois anos. O bônus, que começará a ser concedido em setembro, valerá pelo período de dois anos. A intenção do governo é gerar 100 mil novas perícias mensalmente.

Embora precise ser aprovada no Congresso Nacional, a medida provisória tem força de lei e já começa a valer a partir de hoje.

 

Agência Brasil

 

Moro manda soltar quatro investigados na 31ª fase da Lava Jato

 

André Richter – Repórter da Agência Brasil

O juiz federal Sérgio Moro concedeu hoje (8) liberdade a quatro presos na Operação Abismo, a 31ª fase da Lava Jato, deflagrada na segunda-feira (4). Moro atendeu pedido dos investigadores da Polícia Federal e também entendeu que não há necessidade da prorrogação da prisão temporária, válida por cinco dias.

Com a decisão, serão libertados Genésio Schiavinato Júnior (diretor da empresa Construbase), Edison Freire Coutinho (ex-diretor da empreiteira Schain), Erasto Messias da Silva Júnior (empresário) e Roberto Ribeiro Capobianco (presidente da empresa Construcap).

Em troca de liberdade, Moro estabeleceu medidas cautelares, como comparecimento a todos os atos processuais e de investigação aos quais forem chamados. Na decisão, o juiz alertou que o descumprimento da medida acarretará na expedição de mandato de prisão preventiva.

A Operação Abismo investiga desvios em licitações para a reforma do Cenpes (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello, da Petrobras), no Rio de Janeiro, onde são feitos estudos sobre a exploração em águas profundas.

 

Agência Brasil