sexta-feira, 8 de julho de 2016

Projeto sobre abuso de autoridade é para dificultar Lava Jato, diz procurador

Rio de Janeiro - Procurador do Ministério Público Federal e coordenador da força tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, fala no Congresso da Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (Fer

Procurador do Ministério Público Federal e coordenador da força tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol fala no Congresso da Associação Brasileira de Private Equity & Venture CapitalFernando Frazão/Agência Brasil

O procurador da República Deltan Dallagnol afirmou hoje (7) que o projeto de lei de abuso de autoridade, que atualmente tramita no Congresso, tem por objetivo atrapalhar e dificultar a Operação Lava Jato, da qual é coordenador. Ele destacou que os riscos da operação se intensificaram na medida em que as investigações passaram a atingir pessoas influentes e poderosas.

Saiba Mais

Questionado se estaria havendo uma ofensiva do Legislativo sobre a Lava Jato, Deltan respondeu afirmativamente. “O oferecimento desse pacote de abuso de autoridade neste momento não pode ter outra razão senão atrapalhar o trabalho da investigação.”

No Rio de Janeiro, ele participou do Congresso da Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (Abvcap), realizado em um hotel na região central da cidade e dirigido a executivos de finanças de grandes empresas.

Riscos

Deltan ressaltou que a operação corre riscos caso as medidas sejam aprovadas no Congresso. “Com certeza. A Lava Jato corre riscos desde o primeiro dia, mas este risco se intensificou na medida em que o número de investigados cresceu, especialmente investigados influentes e poderosos. Não tenho dúvidas de que as iniciativas que nós já víamos aparecer continuarão a existir e, nesse processo, nossa única defesa é a sociedade.”

O procurador pediu apoio da sociedade e da imprensa, por meio da aprovação da iniciativa popular Dez Medidas Contra a Corrupção. A proposta encaminhada ao Congresso recebeu mais de 2 milhões de assinaturas em defesa do prosseguimento da Lava Jato.

“Precisamos que a sociedade e a imprensa fiquem atentas àquilo que está acontecendo. Não conseguimos ver, neste projeto de lei de abuso de autoridade, outra razão para ser oferecido, neste momento e com a urgência com que ele foi buscado, senão o objetivo de dificultar e embaraçar as investigações do caso Lava Jato e outras que eventualmente possam atingir pessoas influentes e poderosas.”

 

 

Agência Brasil

 

Lei do Abuso de Autoridade é tentativa de intimidar juízes, diz Ajufe

 

André Richter – Repórter da Agência Brasil*

O presidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Roberto Veloso, disse hoje (7) que o projeto da nova Lei de Abuso de Autoridade é uma tentativa de intimidar os juízes. Em nota, Veloso afirmou que o texto da norma afeta a independência do magistrado ao permitir a penalização de juízes simplesmente por interpretarem a lei.

Para a Ajufe, a criação de uma Comissão Especial no Senado para tratar do projeto, em meio às investigações de corrupção que estão em curso atualmente no país, “parece uma tentativa de intimidação de juízes, desembargadores e ministros do Poder Judiciário na aplicação da lei penal em processos envolvendo criminosos poderosos”.

De acordo com o presidente, o texto ainda fere as prerrogativas dos magistrados previstas na Constituição, na Lei da Magistratura (Loman). 

“A independência judicial existe para assegurar julgamentos imparciais, imunes a pressões de grupos sociais, econômicos, políticos ou religiosos. Ela garante que o Estado de Direito será respeitado e usado como defesa contra todo tipo de usurpação. Trata-se de uma conquista da cidadania, que é garantia do Estado Democrático de Direito e essencial à proteção dos direitos fundamentais do cidadão”, disse Veloso.

De acordo com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o projeto de lei deve ser votado na semana que vem. Na opinião do senador, a Lei de Abuso de Autoridade é de 1965, está "velha, anacrônica, gagá e precisa ser atualizada".

Projeto de Lei

O PLS 280/2016, que define os crimes de abuso de autoridade, é de autoria de Renan Calheiros. O texto prevê que servidores públicos e membros do Judiciário e do Ministério Público possam ser punidos, por exemplo, caso sejam determinadas prisões “fora das hipóteses legais", como ao submeter presos ao uso de algemas quando não há resistência à prisão e fazer escutas sem autorização judicial, atingindo “terceiros não incluídos no processo judicial ou inquérito”.

Senado

A Mesa Diretora do Senado divulgou nota pública na qual informa que o projeto que trata de abuso de autoridade será apreciado pelo plenário da Casa depois que passar pela Comissão Especial de Regulamentação da Constituição. De acordo com o secretário-geral do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello, que assina a nota, seria regimental que o projeto fosse terminativo na comissão, seguindo direto para a Câmara dos Deputados em seguida.

“No entanto, no uso de suas prerrogativas regimentais, o Presidente Renan Calheiros determinou, na data de ontem, à Secretaria-Geral da Mesa, que a matéria fosse submetida à deliberação do Plenário, em virtude da relevância do assunto junto a todos os segmentos da sociedade brasileira”, informa o texto.

A nota lembra ainda que o projeto sobre abuso de autoridade “se insere no contexto do 2º Pacto Republicano, celebrado em 2009, cuja agenda foi concebida por diversas lideranças políticas com representação no Congresso Nacional”.

 

Agência Brasil

 

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Governo Temer estuda elevar impostos para reduzir deficit de 2017

por Valdo Cruz

Para evitar um deficit de R$ 194 bilhões em 2017, considerado preocupante pelo governo, a equipe econômica avalia a elevação de impostos como a Cide e o PIS/Cofins, a venda de dívidas ativas da União no mercado e um programa de privatizações e concessões para tentar reduzir o rombo para algo entre R$ 150 bilhões e R$ 160 bilhões.
Em reunião na noite desta quarta-feira, o governo não fechou a nova previsão da meta fiscal de 2017, mas reforçou a decisão de que ela terá de ser menor do que a deste ano, um deficit primário de R$ 170,5 bilhões. A decisão será tomada nesta quinta.
Na reunião do presidente interino, Michel Temer, e sua equipe com líderes do Congresso, a área econômica informou que, pelos cálculos oficiais, o Orçamento de 2017 poderia registrar um deficit de R$ 194 bilhões, já prevendo a aplicação do teto dos gastos públicos —que limita o crescimento das despesas à inflação do ano anterior.

Para reduzir este rombo, que o governo considera inaceitável, a equipe econômica decidiu apresentar a proposta de aumentar tributos. Segundo assessores, ainda não foi batido o martelo, porque alguns ministros são contra a ideia num momento de recessão econômica.
A equipe do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, gostaria de fixar um rombo de até R$ 150 bilhões, mas não sabe se será possível. A ala política prefere um número na casa de R$ 160 bilhões.
No caso da Cide, sobre combustíveis, o aumento poderia gerar entre R$ 3 bilhões e R$ 5 bilhões. Em relação ao PIS/Cofins, assessores destacaram que a medida teria de ser aprovada pelo Congresso, o que não é visto como fácil neste momento de crise.
Na reunião, a equipe da Fazenda apresentou a previsão de arrecadar até R$ 25 bilhões com o programa de concessões e privatizações. O número final não foi definido porque ainda é necessário avaliar quais ativos de fato têm condições de serem vendidos.
Em relação à venda de dívidas ativas da União, a chamada securitização, alguns cenários apontam a possibilidade de o governo obter entre R$ 5 bilhões e R$ 15 bilhões com a medida.
Foi discutida também, durante o encontro no Planalto, a prorrogação do prazo da repatriação de recursos do exterior, que se encerra atualmente em outubro deste ano. A mudança no prazo poderia gerar mais R$ 10 bilhões.
Segundo o senador Wellington Fagundes (PR-MT), que participou do encontro, até o momento, a lei da repatriação gerou uma arrecadação de R$ 8 bilhões.
Fonte: Folha Online - 07/07/2016 e Endividado

 

 

Banco e seguradoras devem pagar R$ 33,8 mil a cliente que teve seguro de carro cancelado

As empresas Banco do Brasil, BB Corretora de Seguros e Administração de Bens S/A e Brasil Veículos Cia de Seguros foram condenadas a ressarcir, em R$ 27.874,27, cliente que teve o seguro de carro cancelado sem aviso prévio. O valor é referente ao prêmio pactuado em caso de roubo do veículo. Além disso, as entidades deverão pagar R$ 6 mil por danos morais.
A juíza responsável pelo caso, Antonia Dilce Rodrigues Feijão, titular da 36ª Vara Cível de Fortaleza, classificou como “abusivo e ilegal” o cancelamento automático e unilateral do contrato de seguro, sem qualquer comunicação prévia à cliente, mesmo que houvesse previsão contratual. “Nesse caso, a autora tinha razões para acreditar que o seguro encontrava-se em plena vigência, tendo em vista a autorização para débito automático da primeira parcela, enquanto as demais seriam pagas mediante boleto bancário no respectivo vencimento”, esclareceu.
Conforme o contrato firmado em 2013, o pagamento da primeira parcela do prêmio, no valor de R$ 243,63, deveria ser pago através de débito automático em conta corrente e as demais seriam pagas por meio de boleto bancário. Segundo a cliente, a autorização do débito automático foi realizada no banco, conforme orientado.
No entanto, ao acionar o seguro para informar do roubo do veículo, ocorrido em novembro de 2013, descobriu que o contrato havia sido cancelado por falta de pagamento. Inconformada, ingressou com ação pedindo o ressarcimento do valor assegurado e indenização por danos morais. Sustentou que a culpa teria sido das empresas por não terem concluído a autorização de débito.
A defesa do Banco do Brasil pediu a retirada da empresa do polo passivo da ação, alegando não travou nenhuma relação jurídica com a cliente. Já a Brasil Veículos Cia de Seguros disse que a responsabilidade pela apólice do seguro era dela, além de alegar que a autora não adimpliu nenhuma das parcelas do prêmio contratado, permitindo o cancelamento do seguro por inadimplência.
Ao julgar o caso, a magistrada entendeu que “o contrato de seguro é celebrado exatamente para socorrer o segurado nos eventos ali previstos, diga-se de passagem, todos eventos traumáticos”. E concluiu: “A autora é pessoa de reputação ilibada, os aborrecimentos perduram até o momento, o réu trata-se de empresa com larga atuação e credibilidade no mercado nacional, fixo o valor da indenização em R$ 6.000, o que considero razoável para compensar o dano sofrido pela vítima, sem se constituir causa de enriquecimento indevido”.
Fonte: TJCE - Tribunal de Justiça do Ceará - 07/07/2016 e Endividado

 

TCU mantém suspensão de acordo entre Anatel e Oi

Por duvidar que possa ser cumprido, o TCU (Tribunal de Contas da União) manteve suspenso acordo aprovado para a Oi não pagar multas em troca de mais investimentos.
O termo havia sido aprovado pela diretoria da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em maio e, por ele, a telefônica deixaria de pagar multas por descumprimento de obrigações do contrato, estimadas em R$ 1,2 bilhão, em troca de compra de equipamentos e obras para ampliação da rede estimadas em R$ 3,2 bilhões.
A decisão foi tomada nesta quarta-feira (6) pelo ministro Bruno Dantas, relator do caso, que já havia suspendido a validade do acordo aprovado na agência.
De acordo com Dantas, a Anatel não havia conseguido demonstrar a vantagem do acordo para os consumidores e, depois que a Oi entrou em processo de recuperação judicial, passou a ser "quase impossível" para a empresa cumprir os investimentos previstos no acordo.
A empresa tem dívidas de R$ 65 bilhões e o pedido de recuperação amplia prazo para pagamentos e renegociação com fornecedores e bancos.
ZELO
Para o ministro, a legitimidade do acordo está afetada por esse pedido. Em termos duros, ele questiona a responsabilidade da Agência em admitir o chamado Termo de Ajustamento de Conduta.
"Questiona-se principalmente se em algum momento a Anatel realizou gestão dos riscos envolvidos, com o objetivo de identificar eventos potenciais que pudessem afetar os compromissos assumidos pela Oi e de obter razoável certeza em relação ao seu cumprimento", escreve o ministro.
Em seu despacho, Dantas determina ainda que os órgãos técnicos da casa que ampliem as investigações sobre o acordo e aponta para falta de cuidado da agência com o trabalho.
"Questiona-se se Anatel teve o zelo de avaliar se a Oi teria condições de cumprir as obrigações", escreve em seu despaho.
A Anatel informou através de sua Assessoria de Imprensa que vai fornecer as informações solicitadas pelo TCU dentro dos prazos estipulados.
Fonte: Folha Online - 07/07/2016 e Endividado

 

Personalidades conduziram a Tocha Olímpica por Porto Alegre
Foto: Lauro Alves / Agência RBS

Os momentos da Tocha Olímpica na Capital que você não viu
Entre protestos, paradinha para ir ao banheiro e samba, chama simbólica dos Jogos Rio 2016 percorreu 15 quilômetros por Porto Alegre.
Policiais são mortos em protesto racial em Dallas
Cinco policiais foram mortos e outros seis ficaram feridos durante um protesto em Dallas, no Texas (Estados Unidos). A manifestação era contra a violência policial contra negros no país.
Superlotadas, emergências da Capital têm 20% mais pacientes
Levantamento da Secretaria de Saúde de Porto Alegre mostra que situação dos hospitais piorou nos quatro primeiros meses do ano.
Após renúncia, Cunha tenta nova manobra para salvar mandato
Deputado fez acréscimo em recurso na CCJ que pede anulação da votação do Conselho de Ética.
Consulta ao 2º lote de restituição do IR abre hoje
A Receita Federal libera hoje a consulta ao segundo lote de restituição do Imposto de Renda. O crédito bancário será realizado no dia 15.
BM manterá ônibus com PMs em quatro áreas da Grande POA
Projeto Bases Móveis Comunitárias pretende reduzir a criminalidade em dois bairros da Capital, um de Canoas e outro de Novo Hamburgo.
Os caminhos de Grêmio e Inter até o final do turno no Brasileirão
Tricolor terá três adversários do Z-4 e o Colorado vai enfrentar dois times que ocupam o G-4 atualmente. A convite de Zero Hora, três ex-jogadores analisam o que se pode esperar das próximas partidas.
O furacão Janis Joplin
Documentário em cartaz na Capital relembra fulgurante trajetória de cantora que morreu aos 27 anos.
Sexta será de tempo firme do RS
A madrugada de sexta foi gelada em parte do Estado. Na Serra, a mínima registrada foi de 1,3°C, em Vacaria. Fora o frio do amanhecer, o dia serámarcado pelo tempo firme, com sol entre nuvens na maior parte do Estado.

 

Idoso será indenizado por constrangimento experimentado em supermercado

A 4ª Turma Cível do TJDFT negou provimento a recurso de uma rede de supermercados e manteve sentença da 11ª Vara Cível de Brasília, que condenou a ré a indenizar o autor em danos morais, ante situação vexatória e tratamento humilhante a que foi submetido no estabelecimento comercial. A decisão foi unânime.
O autor alega que no dia 13/9/2013, por volta de 11h30, foi ao supermercado réu fazer compras, tendo sentido uma forte dor intestinal e se dirigido por orientação de funcionária ao banheiro dos deficientes. Lá chegando, viu-se impossibilitado de usar adequadamente o banheiro, cujo estado de conservação, segundo ele, era lastimável (sem luz, sem papel, torneira quebrada, porta sem fechadura, mau cheiro).
Estando a gerente ausente, sustenta ter sido atendido por outro funcionário, de forma arrogante e truculenta, que passou a tirar fotos do autor em meio à situação vexatória em que se encontrava, visto já ter, no tempo despendido procurando papel, feito suas necessidades nas calças. Diante disso e do desentendimento havido entre as partes, foi vítima de tratamento desrespeitoso por parte do aludido funcionário, sendo, inclusive, impedido pelos seguranças do estabelecimento de deixar o local.
Em sua defesa, a ré alega que não tinha conhecimento do acontecido, que seus funcionários são treinados para agirem com cortesia e discrição, e não ser devida a condenação em dano moral, já que tal fato constitui mero dissabor e aborrecimento, não sendo evidenciado ato ilícito de sua parte.
Para o juiz originário, a responsabilidade do réu, no caso, restou evidenciada, haja vista que as testemunhas ouvidas foram categóricas em afirmar a atuação do preposto da empresa em não deixar os clientes utilizarem do banheiro que fica na parte superior do estabelecimento, mas, somente, do banheiro que fica no andar térreo e que está quebrado. "Em relação ao autor, a situação demonstra especial gravidade, sobretudo diante da sua idade avançada, o que, por si só, demonstra a necessidade de uma maior atenção por parte do fornecedor, nos moldes do art. 10, § 2º, do Estatuto do Idoso", acrescenta. E mais: "É inadmissível que uma empresa da estrutura do réu mantenha banheiros desprovidos de estrutura mínima para que seus clientes possam utilizá-lo, ferindo de morte o princípio da dignidade da pessoa humana, fundamento da República (art. 1º, inciso III, da CRFB/88)".
Em sede recursal, o relator destacou, ainda, que o dano moral não se deu exclusivamente pelo estado de conservação do banheiro mas também pelos desdobramentos decorrentes da necessidade do seu uso, os quais evidenciaram a ação e a omissão abusivas dos prepostos da ré, o que resultou em violação aos direitos da personalidade do autor. Também voltou a ressaltar a maior gravidade da situação em virtude da idade avançada do apelado, visto que a legislação exige especial respeito à integridade física, psíquica e moral do idoso.
Assim, reconhecendo a violação da integridade moral do autor em consequência da situação vexatória e do tratamento humilhante a que foi submetido no estabelecimento réu, a Turma negou provimento ao recurso e manteve a condenação, a título de danos morais, no valor de R$ 20 mil, acrescidos de juros e correção monetária.
Processo: 2013.01.1.176313-0
Fonte: TJDF - Tribunal de Justiça do Distrito Federal - 07/07/2016 e Endividado

 

 

Shopping e imobiliária são condenados por queda de idoso

A 1ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, por maioria, deu parcial provimento a recurso para condenou os réus, DFC Empreendimentos e Participação e Shopping Deck Norte, ao pagamento de R$ 30 mil pelos danos morais sofridos pelo autor ao tropeçar e cair em estrutura montada pela imobiliária dentro do shopping.
O autor ajuizou ação na qual narrou que almoçava com sua esposa e amigos em restaurante situado na praça de alimentação do shopping, e ao voltar a sua mesa, tropeçou na quina de um estrado e caiu de forma brusca. Segundo o autor, o estrado foi colocado em estande de vendas da imobiliária para atendimento e já teria causados outros incidentes. Em virtude da queda, alegou que sofreu fratura de úmero, escoriações na perna e no tórax, e teve que ficar com o braço esquerdo imobilizado, o que lhe impediu de realizar suas atividades normais e laborais.
A imobiliária apresentou defesa na qual alegou, em resumo, que o pedido de danos morais não é cabível, pois o autor não descreveu de que forma os fatos atingiram sua honra e imagem, e que não pode ser responsabilizada por fato decorrente de culpa exclusiva da autor.
O shopping também apresentou contestação, na qual apontou a seguradora Allianz Seguros S/A como responsável pelo pagamento de eventual indenização, e pediu a improcedência dos pedidos, alegando culpa exclusiva da vítima e negando eventual falha na prestação de serviços.
A seguradora, por sua vez, argumentou que não houve contratação do segundo réu referente a danos morais ou lucros cessantes.
A sentença proferida pelo Juízo da 8ª Vara Cível de Brasília julgou improcedentes os pedidos, e também negou a responsabilidade da seguradora.
O autor recorreu e os desembargadores entenderam que ele tinha razão. Então, reformaram a sentença para condenar as rés e responsabilizar a seguradora pelos danos morais causados pela queda do autor. Para os julgadores restaram caracterizados os danos morais na falha da prestação do serviço, que não garantiu condições mínimas de segurança para os frequentadores do local: “Compulsando os autos, verifica-se que restaram evidenciados os requisitos ensejadores da responsabilidade civil das partes requeridas. Veja-se que as fotos demonstram a existência de um stand ao lado da praça da alimentação com desnível de aproximadamente 10 centímetros de altura, localizado atrás de uma coluna, potencializando o risco de causar algum evento danoso. Diferentemente do que se entendeu na 1ª instância, conforme pode ser observado das fotos acostadas às fls.16/17, o piso do shopping era de cor idêntica à cor do estrado (marrom). Dessa forma, restou claro que a Empresa CONDE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS e o shopping DECK NORTE não garantiram as condições mínimas de segurança e tráfego de seus clientes em suas dependências. Em especial por se tratar uma praça de alimentação, local frequentado por todas as faixas etárias, ocasionando assim a queda de um cliente idoso em decorrência da inobservância das normas mínimas de segurança”.
Processo: APC 20090111793352
Fonte: TJDF - Tribunal de Justiça do Distrito Federal - 07/07/2016 e Endividado

 

Negativa de autorização para realização de parto gera danos morais e materiais

A 5ª Turma Cível do TJDFT confirmou sentença que condenou o Bradesco Saúde a pagar danos morais a casal por não autorizar a realização de parto de emergência com base na carência do plano. De acordo com a decisão colegiada, “uma vez constatada a emergência/urgência no atendimento e a gravidade do estado de saúde do paciente, o período de carência a ser considerada é de no máximo 24 horas a contar da vigência do contrato, nos termos do art. 12, inc. V, alínea "c", da Lei nº 9.656/1998”.
A ação de indenização tramitou na 21ª Vara Cível de Brasília. Segundo os autores, ao contratarem o seguro de saúde da Bradesco Saúde foi efetuada a portabilidade de seguro anterior. No entanto, alegando prazo de carência, a seguradora se recusou a autorizar a realização do parto de emergência da segurada. Pediram restituição do valor pago pelo procedimento, bem como indenização pelos danos morais sofridos.
Na 1ª Instância, o juiz condenou o plano ao pagamento de R$ 10 mil a título de danos morais e de R$ 11.397,24 correspondente ao valor do parto.
Em grau de recurso, a Turma Cível manteve a condenação. “A negativa de autorização para o parto causa danos morais, por relegar ao desamparo o segurado, já afetado física e emocionalmente pelo iminente nascimento do seu filho, não caracterizando mero descumprimento contratual ou dissabor do cotidiano”, concluíram os desembargadores.
A decisão de 2ª Instância foi unânime e não cabe mais recurso no âmbito do TJDFT.
Processo: 2015.01.1.082694-6
Fonte: TJDF - Tribunal de Justiça do Distrito Federal - 07/07/2016 e Endividado

Lewandowski pede informações a Moro sobre investigações contra Lula

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, pediu hoje (7) informações ao juiz federal Sérgio Moro antes de decidir sobre pedido para suspender as investigações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que estão na primeira instância. No despacho, Lewandowski concedeu prazo de 48 horas para que Moro apresente manifestação ao STF.

As investigações contra o ex-presidente foram remetidas para Moro em junho, após decisão do ministro Teori Zavascki, que anulou uma gravação, feita durante a Operação Lava Jato, de uma conversa telefônica entre Lula e a presidenta afastada Dilma Rousseff. Na decisão, o ministro  entendeu que a escuta deve ser retirada do processo porque foi gravada pela Polícia Federal após a decisão de Sérgio Moro que determinou a suspensão do monitoramento. De acordo com o entendimento de Zavascki, Moro usurpou a competência da Supremo, ao levantar o sigilo das conversas.

Na reclamação, a defesa de Lula pede que o Supremo suspenda todos os processos que estão sob o comando de Moro e analise se o juiz usurpou a competência do Supremo ao manter as conversas de Lula com a presidenta afastada Dilma Rousseff e parlamentares nos processos em que o ex-presidente é investigado na Lava Jato.

No pedido, os advogados pedem liminarmente que toda a investigação volte a tramitar no STF em função dos parlamentares citados nos diálogos terem foro privilegiado e, por isso, só podem ser julgados pela Corte.  Em função das investigações, os telefones de Lula foram grampeados após decisão do juiz.

“Mostra-se de rigor a concessão da medida liminar para que este Supremo Tribunal Federal avoque, novamente, todos os procedimentos conexos suspendendo-se, por consequência, o curso de tais procedimentos relacionados, bem como de quaisquer outros munidos com o conteúdo das interceptações em tela”, argumentam os advogados.

A petição dos advogados de Lula foi remetida ao presidente do Supremo devido ao período de recesso de julho no Supremo.  Os trabalhos serão retomados em agosto.

 

Agência Brasil

Cinco policiais morrem em Dallas durante manifestação contra a violência

Pelo menos cinco policiais foram mortos em uma manifestação, ontem (7) à noite, nas ruas da cidade de Dallas, no estado do Texas, nos Estados Unidos. Mais 11 policiais foram baleados. Segundo relatos de testemunhas, a manifestação estava sendo feita de forma pacífica e visava a protestar contra a ação da polícia que, anteriormente, nos estados de Minnesota e Louisiana, atirou e matou duas pessoas de cor negra. Segundo testemunhas, os suspeitos aparentemente  não faziam parte da manifestação de Dallas e atiraram intencionalmente nos policiais que acompanhavam os protestos.

Três pessoas foram presas e um quarto suspeito estava sendo procurado na madrugada de hoje (8), depois de trocar tiros com policiais.

O chefe de polícia de Dallas, David Brown, descreveu a ação dos atiradores como de "estilo emboscada". Em entrevista, no fim da noite, David Brown disse: "Acreditamos que esses suspeitos foram se colocando de forma triangular sobre policiais de duas posições diferentes em garagens no centro da cidade". De acordo com o chefe da polícia, os atiradores "estavam planejando ferir e matar tantos policiais quanto pudessem". Alguns agentes foram feridos nas costas.

Saiba Mais

Dezenas de pessoas que participavam da manifestação, interrompida pela ação de atiradores contra policiais, ficaram retidas no centro de Dallas: elas não puderam sair do local porque o serviço de transporte coletivo foi interrompido para permitir que a polícia tentasse prender suspeitos.

Causas

O tiroteio em Dallas teve início às 20h45, quando centenas de pessoas se reuniram no centro da cidade para protestar contra a morte de dois negros, em ações executadas por policiais brancos, em duas cidades: em Baton Rouge, Louisiana, terça-feira (5), que resultou na morte de Aldo Sterling; e em Saint  Paul, Minnesota, quarta-feira (6), que provocou a morte de Philando Castile. Os dois episódios tiveram ampla repercussão no país porque foram filmados por aparelho celular e colocados no Facebook.

O que causou mais impacto foi o vídeo em que a namorada de Castile, Lavish Reynolds, registrou os momentos que se seguiram a disparos da polícia. No vídeo, Lavish Reynolds aparece sentada no banco do passageiro de um veículo com o namorado, ainda vivo, no assento do motorista e com uma camisa branca manchada de sangue. A filha de Lavish, de 4 anos, também estava no carro.

Em Chicago, manifestantes interromperam ontem um trecho da via Dan Ryan, uma das principais da cidade. Em Nova York, centenas de manifestantes bloquearam o tráfego na Times Square, no coração de Manhattan, entoando a palavra de ordem "mãos para cima, não atire". Devido às manifestações, mais de dez pessoas foram presas.

 

Agência Brasil

Canadá recruta brasileiros para trabalho temporário no país

Thinkstock/Vladone

Quebec , cidade de Quebec, Canadá

Cidade de Québec: falar francês é um dos requisitos das vagas já que a região é fracófona

Camila PatiCamila Pati, deEXAME.com

São Paulo – Empresas canadenses da província de Québec estão recrutando brasileiros qualificados na área de TI e usinagem que falem francês para trabalho temporário no país.

A agência de desenvolvimento econômico da região da cidade de Québec, a Québec International (QI), já deu início à sua missão anual de recrutamento e, neste ano, são oito empresas que oferecem 83 vagas, em 20 diferentes perfis profissionais.

"As empresas de Québec gostam muito do perfil do profissional brasileiro, pela qualidade de suas formações acadêmicas, suas experiências profissionais, seu perfil comportamental aberto à novas experiências e a facilidade de aprendizado do idioma francês", diz Catherine Plasse-Ferland, consultora de atração de talentos da Québec Internacional.

Abacus RH, Dialog Insight, Effenti, Industrielle Alliance, L-IPSE, Mégatech, Services Conseils Systématix Inc, TelDig inc são as companhias participantes e oferecem oportunidades na área de TI para analistas proframadores, desenvolvedores, arquitetos de sistemas, engenheiros de software, entre outros profissionais. Na área industrial há vagas para operadores de máquinas , técnicos e inspetores de qualidade. Selecionados vão trabalhar na cidade de Québec.

"Mais de 150 brasileiros já foram contratados por meio das missões de recrutamento. Isso representa aproximadamente 500 pessoas que chegaram na cidade de Québec nos últimos anos, considerando que muitos vêm acompanhados de suas famílias", diz Catherine.

A vantagem de ser uma missão de recrutamento virtual é que os candidatos podem fazer a consulta de vagas e participar das entrevistas de emprego sem sair de casa, já que as conversas com os recrutadores serão feitas via Skype entre no fim de agosto e começo de setembro.

Como participar

O primeiro passo é consultar as oportunidades que estão listadas no site Québec em Tête e reproduzidas na tabela abaixo. No site também há o perfil de cada uma das empresas:

Cargo
Empresa

Analista de Negócios
ABACUS RH

Analista funcional
Systématix

Analista de infraestrutura web
IndustrielleAlliance

Analista programador- software livre ou Java
Systématix

Analista programador - .NET
L-IPSE

Analista programador - .NET (pleno)
L-IPSE

Analista programador em ambiente Microsoft . NET
Systématix

Analista programador em inteligência de negócios
Systématix

Analista programador Java
Effenti

Arquiteto de sistemas
Systématix

Engenheiro de software
Effenti

Consultor em engenharia de software
IndustrielleAlliance

Consultor sênior SAP SD
ABACUS RH

Diretor de engenharia
Qualtech Inc

Desenvolvedor .NET
IndustrielleAlliance

Desenvolvedor .NET sênior (nuvem)
ABACUS RH

Desenvolvedor back-end Java
ABACUS RH

Desenvolvedor de interface gráfica do usuário
ABACUS RH

Desenvolvedor de base de dados/arquiteto
ABACUS RH

Desenvolvedor de software
ABACUS RH

Desenvolvedor web PHP
ABACUS RH

Inspetor de qualidade (usinagem)
Mégatech

Operador de fresadora CNC de três eixos
Mégatech

Operador para máquina INTEGREX 200 da Mazak
Mégatech

Programador web sênior
TelDig Inc

Programador web - desenvolvedor
Dialog Insight

Programador web pleno
TelDig Inc

Técnico em armazenamento e vistualização
IndustrielleAlliance

Caso alguma ou mais das vagas for do perfil do candidato, ele pode enviar ocurrículo. até o dia 7 de agosto. Se for selecionado, o próximo passo é o teste de francês que vai avaliar se o domínio do idioma é suficiente para o cargo pretendido. As entrevistas com as empresas vão ocorrer na semana de 29 de agosto a 2 de setembro. "Escolha um local tranquilo para realizar a entrevista e não ser interrompido, teste os equipamentos tecnológicos, estude seu currículo e os termos técnicos em francês. Esteja pronto para falar de suas principais realizações e acima de tudo tenha confiança", indica Catherine, da QI.

Aos aprovados, as empresas vão solicitar a assinatura de contrato de trabalho. É este documento que vai permitir que o profissional obtenha a autorização e um visto de trabalho para viver e trabalhar na província de Québec.

O candidato não precisará fazer nada para obter essa autorização de trabalho. É o seu futuro empregador que se encarregará de iniciar o processo junto ao governo canadense e dar as orientações necessárias aos profissionais.

Os procedimentos para a autorização de trabalho temporário não dificultam o processo para a obtenção de visto de residência permanente, caso o candidato já tenha dado início ao mesmo. A seguir ,confira o depoimento em vídeo de um brasileiro que foi aprovado na missão:

 

 

 

Exame

Meirelles não descarta aumento de tributos para cumprir meta fiscal em 2017

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante coletiva no Palácio do Planalto, anunciou o déficit primário para o próximo ano em R$ 139 bilhões (Valter Campanato/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, diz que somente no fim de agosto a equipe econômica pode definir se será necessário aumentar impostosValter Campanato/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não descartou a possibilidade de o governo aumentar tributos para cumprir a meta de deficit de R$ 139 bilhões para o Governo Central para o próximo ano. Segundo ele, somente no fim de agosto, quando o projeto do Orçamento do próximo ano será enviado ao Congresso, a equipe econômica definirá se será necessário elevar impostos para obter receitas adicionais de R$ 55 bilhões em 2017.

“Não descartamos aumentos pontuais de impostos. Estaremos definindo essa questão até o fim de agosto, no momento em que sai o Orçamento de 2017. Até lá, teremos definido o que será e se será necessário elevar algum tributo e qual seria, do ponto de vista de eficiência da atividade econômica”, disse Meirelles.

De acordo com o ministro, nos próximos 45 dias o governo vai explorar todas as alternativas para obter receitas. Entre as medidas, ele citou a venda de ações de empresas estatais no mercado, receitas de concessões de aeroportos e rodovias e recursos de outorgas de campos de petróleo.

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Realista

Meirelles considerou a meta fiscal de resultado negativo de R$ 139 bilhões realista, apesar de reconhecer que o déficit continua alto mesmo com queda em relação ao déficit de R$ 170,5 bilhões estimada para este ano. “É alto? Certamente, mas já com uma queda substancial do que seria o resultado seguindo-se as tendências dos últimos anos para as receitas e as despesas. Estabelecemos uma trajetória de queda [do deficit] que é, primeiro, realista; segundo, muito forte e, terceiro, revela a tendência das despesas”, disse.

Segundo Meirelles, em 2019, será possível ao setor público voltar a obter superávit primário – economia para pagar os juros da dívida pública. Ele, no entanto, disse que o esforço fiscal será pequeno, próximo de zero.

Remédios amargos

Brasília - O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha durante coletiva no Palácio do Planalto (Valter Campanato/Agência Brasil)

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, diz que a impopularidade de algumas medidas será compensada pela recuperação da economiaValter Campanato/Agência Brasil

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que, para reduzir o resultado negativo nas contas públicas entre 2016 e 2017, serão necessários alguns remédios amargos. Segundo ele, a eventual impopularidade de algumas medidas será compensada pela recuperação da economia brasileira a partir do segundo semestre. “O remédio amargo certamente virá, mas ele será menos amargo por causa do desempenho da economia daqui para a frente”.

Padilha ressaltou que o governo está tomando medidas para melhorar a gestão e reduzir despesas, como a revisão de aposentadoriaspor invalidez, de auxílios-doença e do Benefício de Prestação Continuada, anunciada há pouco. Ele também citou o corte de cerca de 4 mil cargos comissionados no governo federal. “Não é esforço só de receita. É de domínio dos gastos. O Estado brasileiro está pesado, nós temos de tornar ele mais leve”.

 

 

Agência Brasil

 

Temer não tem preferência de nomes para presidir Câmara, diz Padilha

 

Paulo Victor Chagas e Wellton Máximo – Repórteres da Agência Brasil

Horas após o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciar à presidência da Câmara, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o Palácio do Planalto não tem "preferência" nem "rejeição" por nenhum nome para substituí-lo, desde que seja da base do governo.

De acordo com ele, o presidente interino, Michel Temer, defende a independência e a harmonia entre os Três Poderes, motivo pelo qual não iria comentar a saída do peemedebista.

"Entendemos que independentemente quem seja o presidente [da Câmara], contanto que seja da base do governo, é absolutamente indiferente [para nós]. O que interessa é a unidade da sua base de sustentação", declarou a jornalistas, durante entrevista em que a equipe econômica anunciou a meta deficitária do governo central para 2017 de R$ 139 bilhões.

Sem mencionar a tentativa fracassada de Temer  de acelerar o projeto que trata da renegociação das dívidas dos estado, Padilha lembrou que as aprovações de medidas no Congresso Nacional têm sido vitoriosas. "Tivemos votações com absoluta normalidade, enquanto o presidente [Cunha] estava afastado. Em todas elas, nas votações de projeto de interesse do governo, tivemos votação superior a dois terços [dos parlamentares] em todas elas", disse.

 

Agência Brasil

 

Governo da Colômbia pode abrir parte da fronteira para ajudar Venezuela

 

Da Agência Ansa

As autoridades da Colômbia avaliam ampliar um corredor humanitário na problemática fronteira com a Venezuela para ajudar os habitantes do país vizinho que os procuram diante da falta de alimentos e medicamentos.

"Nós não vamos deixar que nossos irmãos venezuelanos passem problemas de fome ou de necessidade de medicamentos. Se tiver de ampliar o corredor humanitário, vamos ampliá-lo", informou a chanceler colombiana, María Angela Holguín, durante visita à cidade de Cúcuta, na fronteira entre os países.

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A diplomata visitou o local um dia após cerca de 500 mulheres venezuelanas atravessarem a fronteira, fechada no ano passado, desafiando as autoridades locais para comprar mantimentos. "Jamais nos fecharemos para os venezuelanos com necessidade", acrescentou Holguín.

A Venezuela passa por uma séria crise econômica, com severas implicações políticas, resultando em problemas de abastecimento para a população local, especialmente a camada mais pobre. Os venezuelanos reclamam da falta de itens de necessidade básica, como alimentos e remédios, além de produtos de uso diário, como papel higiênico.

A chanceler disse ainda que estão em curso negociações com as autoridades de Caracas para abertura da fronteira, fechada por ordem de Nicolás Maduro, alegando motivos de segurança.

Desde a década de 1980, com o aumento do tráfico de drogas, os problemas diplomáticos se tornaram frequentes. A última vez que a fronteira foi fechada foi em agosto do ano passado.

A medida foi tomada após três soldados da Venezuela ficarem gravemente feridos enquanto participavam de uma ação para combater o tráfico de drogas em San Antonio del Táchira. De acordo com o governo de Caracas, eles foram vítimas de uma "emboscada" de venezuelanos e colombianos envolvidos com o narcotráfico. 

 

Agência Brasil

 

 

Brasília em polvorosa

Alan Marques/ Folhapress

O clima político em Brasília parece que não vai esfriar nunca. Hoje a bomba veio do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que anunciou a renúncia da presidência da Câmara.
Com voz embargada e lágrimas nos olhos, ele, que é réu na Lava Jato, disse que a 'Câmara está acéfala' e que somente a renúncia poderia 'colocar fim a uma instabilidade sem prazo'.
Agora a Câmara convocou para a próxima terça-feira sessão para eleger o sucessor de Cunha. Leia mais

 

 

Programa da volta

Ueslei Marcelino/Reuters

A presidente afastada, Dilma Rousseff, prepara uma Carta ao Povo Brasileiro, batizada por ela mesma de "programa da volta", na qual vai prometer um novo eixo para o governo, caso retorne ao Palácio do Planalto.
Dilma almoçou hoje com Lula e com os ex-ministros Jaques Wagner e Ricardo Berzoini. Ela foi aconselhada a aumentar o tom dos ataques à política econômica de Michel Temer. Leia mais

 

 

O VIP

Heuler Andrey/AFP

A Polícia Federal indiciou o ex-ministro José Dirceu por corrupção ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro na operação Lava Jato. É a terceira vez que a Lava Jato enquadra Dirceu criminalmente.
O petista é suspeito de receber vantagens ilícitas sobre contratos da Petrobras. No relatório de indiciamento do petista, a PF mostra intimidade ao classificar Dirceu como 'o VIP'. Leia mais

 

 

Guerra sem vencedores

Fabiano 
Rocha/Agência O Globo

Para cada policial assassinado no Rio de Janeiro em 2015, outras 25 pessoas morreram em decorrência de intervenções policiais. A informação está em um levantamento realizado com base em dados do Instituto de Segurança Pública.
No ano passado, 645 pessoas foram mortas em ações envolvendo as polícias Civil e Militar. No mesmo período, 23 policiais militares e três policiais civis foram mortos em serviço. Leia mais

 

 

O pior em ranking de emprego

Leticia Moreira/Folhapress

Com uma crise econômica que parece não ter fim, o Brasil deve ter, em 2016, o pior desempenho na criação de empregos na comparação com outros 43 países.
Segundo estudo, o país pode registrar um saldo negativo de empregos de 1,6% este ano. Ou seja, mais pessoas serão demitidas do que contratadas. Leia mais

 

 

Mercado financeiro

Shutterstock

A Bovespa fechou em alta de 0,22%, com 52.014,66 pontos. O resultado de hoje foi puxado, principalmente, pelo desempenho positivo das ações da Petrobras, do Itaú Unibanco e do Bradesco.
No mercado de câmbio, o dólar comercial subiu 0,87%, cotado em R$ 3,366 na venda.Leia mais

 

 

Luto na TV

Reproddução

O mundo da televisão ficou mais triste hoje depois que o ator Guilherme Karan morreu pela manhã, aos 58 anos, no Rio de Janeiro. O artista lutava contra uma doença degenerativa.
O último trabalho dele na TV foi na novela América, de 2005. Ele ficou conhecido na época em que atuou no humorístico TV Pirata. Leia mais

 

 

Vingança

AP Photo/Claude Paris

Com gostinho de vingança pela eliminação da Copa de 2014, a França venceu a Alemanha por 2 a 0 e está na final da Eurocopa.
Agora, os donos da casa enfrentam Portugal de Cristiano Ronaldo na busca do terceiro título do torneio. Leia mais

 

 

Déjà vu?

Leon Neal/AFP Photo

Pode até parecer notícia repetida, mas não é. A tenista norte-americana Serena Williams venceu a russa Elena Vesnina em apenas 48 minutos e está na final do torneio de Wimbledon pela nona vez.
Na decisão, ela enfrenta a alemã Angelique Kerber. Caso seja campeã, vai ser o 22º título de Grand Slam da atual número 1 do mundo. Leia mais

 

 

Oposição diz que renúncia de Cunha é manobra para evitar cassação; aliados negam

 

Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil

Após o anúncio da renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara dos Deputados, alguns parlamentares avaliaram que o gesto seria uma manobra de Cunha para protelar o processo de cassação de seu mandato. A avaliação é que a renúncia foi uma manobra de Cunha para colocar um aliado no comando da Casa para possivelmente favorecê-lo. Aliados de Cunha negam.

Para o líder da Rede, Alessandro Molon (RJ), a eleição de um aliado poderia facilitar a vida de Cunha na votação da cassação em plenário. “É uma manobra com o objetivo de salvar o seu mandato [de Cunha]. Isso passa por tentar eleger alguém simpático para a presidencia para que possa de alguma forma beneficiar o seu processo quando chegar no plenário”, avaliou.

A Rede, ao lado do Psol, foi um dos partidos que assinou a representação contra Cunha no Conselho de Ética. Segundo Molon, o fato de Cunha já estar afastado do mandato por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), mostra que a renúncia foi um gesto politico de Cunha em busca de apoio da base aliada do governo do presidente interino, Michel Temer. “Ele está renunciando a uma presidência que ele já não exerce e tenta transfomar isso numa manobra para salvar o seu mandato, confundindo a Casa, para discutir a eleição de um novo presidente e sua cassação fique em segundo plano”, afirmou.

Para o líder do PPS, Rubens Bueno (PR), a renúncia reforça o entendimento de que é preciso concluir o processo de cassação do peemedebista antes do recesso parlamentar. “A renúncia do deputado Eduardo Cunha ao cargo de presidente da Câmara não deve salvar seu mandato. Pelo contrário, reforça a necessidade da votação da cassação ainda na próxima semana”, defendeu.

O deputado lembrou que a renúncia ocorreu praticamente às vésperas da reunião da Comissão de Constituiçaõ e Justiça (CCJ) que vai deliberar sobre o parecer do deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF). O parecer pede a anulação da votação que decidiu, por 11 a 9, cassar o mandato peemedebista. “Precisamos rejeitar o recurso já na segunda-feira e levar a cassação ao plenário na quarta-feira. A eleição para o novo presidente da Câmara pode ser feita depois e não deve ser usada como desculpa para empurrar a cassação de Cunha para agosto”, disse.

O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) disse que a confirmação de um possível apoio a Cunha em troca da renúncia “seria vergonhoso”. “É claro que a renúncia do Cunha, que vinha negando tanto essa possibilidade, é um ato político para preservar a prerrogativa de foro e para ter mais possibilidade de se salvar da cadeia, em razão das inúmeras denúncias de corrupção de que é alvo. É uma jogada". afirmou.

Decano na Câmara dos Deputados, com 11 mandatos, Miro Teixeira (Rde-RJ) avaliou que a derrota do governo na votação da urgência do projeto de renegociação de dívida dos estados colocou mais pressão para que Eduardo Cunha renunciasse ao cargo. Teixeira lembrou que, em diversas ocasiões, Cunha disse que não renunciaria. “O que chama atenção é que, na madrugada de hoje, quando se discutia a questão do recesso branco, ninguém falava da renúncia do Eduardo Cunha. Alguma coisa aconteceu que provocou a divulgação dessa carta [de renúncia]. Presumo que tenha alguma relação com a não aprovação da urgência ontem”, disse o deputado.

Outro lado

Ao comentar o fato, o líder do governo, André Moura (PSC-SE) negou que a derrota tenha colocado pressão sobre Cunha. “A não aprovação não tem nada a ver com a renúncia, uma coisa não tem nada a ver com a outra”, disse.

Moura também negou que houvesse alguma ação do Planalto para fechar um acordo com Cunha. “O governo não tem interferência nenhuma nesse processo de renúncia do Eduardo Cunha”, disse.

Moura, contudo, disse que a intenção do governo é trabalhar para que um integrante da base aliada ocupe a cadeira deixada por Cunha. O deputado defendeu ainda que a eleição seja realizada o mais rápido possível. “No nosso entendimento, o mais rápido posivel. Se for na segunda é melhor ainda”, defendeu

Um dos principais aliados de Cunha, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) classificou a renúncia do peemedebista como um “gesto de grandeza”. “Foi um gesto de grandeza [a renúncia], numa data que ainda permite que nós, no início da semana que vem, venhamos a eleger um novo presidente e permite que não passemos um recesso com a casa acéfala. Então, foi um gesto de grandeza essa renúncia".

Marun disse ainda que a atitude não teve o intuito de buscar apoio para salvar o mandato. “Não foi uma estratégia para salvar o mandato, mas meu desejo é que a CCJ tenha um gesto de grandeza de entender o seu papel e de buscar a constitucionalidade na análise do recurso”, acrescentou.

Para o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) o gesto de Cunha foi correto. "Achei uma iniciativa correta [a renúncia], mas poderia ter sido feita antes, porque a Casa estava muito instável. A partir de agora, o desafio da Casa, e não apenas de partidos ou blocos, é eleger o novo presidente o mais rápido possível para retornarmos à normalidade. Acho que não dá para [Cunha] fazer] um sucessor e o próximo presidente precisa, mais que tudo, de ter a confiança da Casa. A partir de agora, os partidos da base do governo, que hoje são maioria, vão ter que trabalhar para a escolha de um perfil."

 

Agência Brasil

 

Exército é multado em R$ 40 mil por morte de onça em Manaus

 

Bianca Paiva - Correspondente da Agência Brasil

Manaus - Juma, a onça-pintada que participou da cerimônia de revezamento da Tocha Olímpica em Manaus, foi abatida com um tiro de pistola no Centro de Instrução de Guerra na Selva, depois de tentar escapar do local

Juma, a onça-pintada que participou da cerimônia de revezamento da Tocha Olímpica em Manaus, foi abatida no Centro de Instrução de Guerra na SelvaIvo Lima/Ministério do Esporte

O Exército Brasileiro foi autuado e multado em R$ 40 mil pela morte da onça Juma, que foi exposta durante evento de passagem da tocha olímpica no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), em Manaus. A sanção foi aplicada pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), que ficou responsável por apurar o ocorrido. No dia 20 de junho, o felino, um macho de 18 anos, escapou da coleira ao ser transportado para a jaula. Mesmo sob efeito de tranquilizantes, a onça avançou em um soldado que atirou no animal.

A multa foi aplicada a três órgãos do Exército. O Comando Militar da Amazônia deverá pagar R$ 5 mil por contribuir para a utilização de espécime da fauna silvestre nativa sem a autorização do órgão ambiental competente.

O CIGS também foi autuado em R$ 5 mil por utilizar o animal sem a devida autorização. O 1º Batalhão de Infantaria de Selva, que era responsável pela onça, deverá pagar R$ 30 mil por transportar e manter em cativeiro o felino sem autorização e por construir e fazer funcionar mantenedouro da fauna sem a licença do órgão ambiental.

Manaus - Juma, a onça-pintada que participou da cerimônia de revezamento da Tocha Olímpica em Manaus, foi abatida com um tiro de pistola no Centro de Instrução de Guerra na Selva, depois de tentar escapar do local

Três órgãos do Exército foram multados pela morte da onça JumaIvo Lima/Ministério do Esporte

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“O Ipaam tenta cumprir sua função da forma mais eficiente possível. Evidentemente foi uma fatalidade, mas evidentemente havia um animal sem registro, por isso as demais providências foram tomadas. Nós cumprimos o nosso papel com relação à guarda e proteção de animais. A Gerência de Fauna tem essa responsabilidade”, declarou em nota, a diretora-presidente do instituto, Ana Aleixo.

O órgão ambiental amazonense informou que os autuados terão 20 dias para apresentar a defesa e, depois desse prazo, poderão recorrer ao instituto e ao Conselho Estadual de Meio Ambiente.

O Comando Militar da Amazônia e o CIGS foram procurados, mas até o fechamento desta reportagem não foram encontrados

O incidente

O relatório técnico, divulgado hoje (07) pelo Ipaam, aponta que foram quatro tentativas de sedar o animal em fuga, mas apenas um dardo atingiu Juma.  “O que ocorreu no incidente foi que um dos mosquetões, uma estrutura metálica que prendia a coleira, se soltou por apresentar uma falha. Neste momento ela escapou dos tratadores. Temos o laudo da necropsia que diz que foram dados os tiros na região frontal. Não foi que o animal fugiu e atiraram por trás. Ele [a onça] estava correndo na direção da pessoa que atirou”, esclareceu em nota o gerente de Fauna do Instituto, Marcelo Garcia.

O documento também será encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF).

 

 

Agência Brasil

Governo estima déficit primário de R$ 139 bilhões em 2017

O déficit primário para o próximo ano está em R$ 139 bilhões, anunciou há pouco o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Segundo ele, para chegar ao valor, a equipe econômica terá não apenas de cortar despesas, mas obter receitas adicionais por meio de concessões, venda de ativos, outorgas de campos de petróleo e possíveis aumentos de tributos.

Além do déficit de R$ 139 bilhões para a União, a equipe econômica estabeleceu meta de déficit de R$ 3 bilhões para as estatais e de R$ 1,1 bilhão para estados e municípios. Se foram levados em consideração os três entes, a meta de resultado negativo sobe para R$ 143,1 bilhões.

“Temos de enfrentar aumentos constantes das despesas federais há duas décadas. Tivemos de considerar esforço principalmente focado nas despesas e na geração de receitas adicionais”, disse Meirelles. De acordo com o ministro, sem receitas adicionais no próximo ano, o déficit ficaria em R$ 194 bilhões, considerando que as despesas obrigatórias seguirão a tendência de crescimento dos últimos anos.

O déficit primário é o resultado negativo nas contas públicas antes do pagamento dos juros da dívida pública. O novo valor será incluído, por meio de emenda, ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017, enviado ao Congresso Nacional em abril.

O projeto original da LDO previa, para 2017, meta fiscal zero para o Governo Central e superávit de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) para estados e municípios. No entanto, mecanismos de abatimento da meta permitiriam que a União registrassedéficit de até R$ 65 bilhões.

A alteração da meta fiscal tem sido usada pelo governo nos últimos anos. Para este ano, o Orçamento originalmente previa uma meta de superávit primário de R$ 30,5 bilhões. Por causa da queda das receitas decorrente da recessão econômica, a meta foi atualizada para um déficit de R$ 170,5 bilhões, aprovada pelo Congresso Nacional no fim de maio.

Com a definição da meta para o próximo ano, o país terá o quarto ano seguido de déficit primário nas contas públicas. Em 2014, União, estados, municípios e estatais registraram rombo de R$ 32,5 bilhões. Em 2015, o resultado negativo subiu para R$ 111,2 bilhões.

 

Agência Brasil

 

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Uso do farol baixo em rodovias é obrigatório a partir de hoje

 

Sabrina Craide e Marcelo Brandão - Repórteres da Agência Brasil

Brasília - A partir de hoje (8), o uso do farol baixo aceso durante o dia em rodovias é obrigatório. Quem for flagrado com as luzes apagadas será multado em R$ 85,13, por infração leve, e terá quatro pontos na ca

Brasília - Motorista flagrado com as luzes apagadas será multado em R$ 85,13, por infração leve, e terá quatro pontos na carteira de habilitação José Cruz/Agência Brasil

A partir de hoje (8), o farol baixo aceso durante o dia em rodovias é obrigatório. Quem for flagrado com as luzes apagadas será multado em R$ 85,13, por infração leve, e terá quatro pontos na carteira de habilitação.

O objetivo da medida é aumentar a segurança nas estradas, reduzindo o número de acidentes frontais. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), estudos mostram que a presença de luzes acesas reduz entre 5% e 10% o número de colisões entre veículos durante o dia. A maioria das colisões frontais é causada pela não percepção do outro veículo por parte do motorista, a tempo de reagir para evitar o acidente ou pelo julgamento errado da distância e velocidade do veículo que trafega na direção contrária em casos de ultrapassagem.

O farol baixo não pode ser substituído por farol de milha, farol de neblina ou farolete, mas o uso de faróis de rodagem diurna (DRL - Daytime Running Light), ou faróis de LED, está liberado pelo Denatran. O DRL é um filamento de luzes de LED, presente em veículos mais modernos e acionado automaticamente quando o carro é ligado. A validade do DRL para a nova regra chegou a ser questionada, mas o Denatran esclareceu ontem (7) que esse tipo de iluminação também é válido. A orientação de considerar as luzes DRL como farol baixo para fins legais já foi passada à Polícia Rodoviária Federal e aos demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito.

A lei que estabelece a medida foi sancionada pelo presidente interino Michel Temer no dia 24 de maio. A mudança teve origem em um projeto de lei apresentado pelo deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR) e foi aprovada pelo Senado em abril.

O uso do farol baixo durante o dia já é exigido para ônibus, ao circularem em vias próprias, e para motocicletas. Também é obrigatório para todos os veículos em túneis.

Em Brasília, os motoristas devem ficar ainda mais atentos à nova medida, porque grande parte das vias que ligam o centro da capital a regiões administrativas é rodovia, como a Estrada-Parque Taguatinga (EPTG), a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), a Via Estrutural, o Eixão Sul e Norte e a L4 Sul e Norte.
Mais segurança nas estradas

A Polícia Rodoviária Federal vai começar a multar hoje os motoristas que não estiverem com os faróis acesos durante o dia nas rodovias. Desde que a lei foi sancionada, os policiais vêm conversando com os motoristas sobre a importância de deixar os faróis ligados.

Para o assessor de comunicação da PRF, Diego Brandão, os condutores não vão ter dificuldades em se adaptar à nova regra. “É uma mudança cultural. É importante que o motorista seja sensibilizado de que, ao adotar a medida, além de fugir das penalidades impostas pela lei, ele contribui para a diminuição de acidentes, que é o mais importante”.

Segundo Brandão, qualquer medida que aumente a visibilidade de um veículo pode ajudar na redução de acidentes. “Apesar de não haver estudos técnicos na PRF sobre o assunto, temos diversas situações e relatos sobre a causa do acidente ter sido a falta de visibilidade. Então, acreditamos que o aumento da visibilidade vai contribuir para essa redução”, diz.

 

Agência Brasil

 

Receita abre consulta ao segundo lote de restituição do Imposto de Renda de 2016

 

Da Agência Brasil

site Receita Federal

Crédito bancário para 1.566.533 contribuintes será feito no dia 15 de julho, no valor de R$ 2,7 bilhõesMarcello Casal Jr./Agência Brasil

A Receita Federal disponibiliza hoje (8), a partir das 9h, a consulta ao segundo lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física de 2016. O novo lote beneficia 1.490.266 contribuintes, totalizando mais de R$ 2,5 bilhões. O crédito bancário para 1.566.533 contribuintes será feito no dia 15 de julho, no valor de R$ 2,7 bilhões.

Desse total, R$ 951,6 milhões se referem ao quantitativo de contribuintes que, por lei, têm preferência no recebimento da restituição. São 477.147 contribuintes idosos e 51.310 contribuintes portadores de alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave. O lote multiexercício de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física contempla também restituições dos exercícios de 2008 a 2015.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá entrar em contato com qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento: 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. Os valores restituídos são corrigidos pela taxa básica de juros, a Selic.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerer, por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no serviço virtual de atendimento da Receita, o e-CAC, em Extrato do Processamento da DIRPF.

Para facilitar a consulta às declarações, a Receita disponibiliza aplicativo para tablets esmartphones. Com ele, será possível analisar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do Imposto de Renda Pessoa Física e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

 

Agência Brasil

 

Mestres da cultura popular transformam feira de artesanato em galeria de arte

 

Sumaia Villela - Correspondente da Agência Brasil

Recife Esculturas do mestre Cunha, de Jaboatão dos Guararapes, na 17 edição da Fenearte, a Feira Nacional de Negócios e Artesanato (Sumaia Villela/Agência Brasil)

Recife – Esculturas do mestre Cunha, de Jaboatão dos Guararapes, na 17° edição da Fenearte, a Feira Nacional de Negócios e Artesanato (Sumaia Villela/Agência Brasil)Sumaia Villela/Agência Brasil

“Se eu fizer um caminhão igual a um de verdade, vai ser igual a todos os outros e ao de todo mundo. Então, fiz a minha regra”. É assim que José Francisco da Cunha Filho, o mestre Cunha, de Jaboatão dos Guararapes (PE), explica de onde tira a ideia de fazer máquinas e pessoas misturadas a bicho.

É realmente difícil encontrar um trabalho parecido em feiras de artesanato no país. Os seres antropomórficos (características humanas aliadas a outros seres e coisas) de Cunha são bem características. E é tudo feito à mão – cada peça é única, mesmo que sejam irmãs em conceito. O trabalho autoral e o talento manual o fazem um dos mestres do artesanato pernambucano, cujas obras estão expostas desde ontem (7) na Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), realizada no Recife até o dia 17 de julho.

Além de Cunha, mais de 40 mestres – e discípulos - apresentam seus trabalhos na feira. As peças são comercializadas, mas até os visitantes sem recursos saem de lá ganhando. Instalados na galeria principal do galpão, que conta com mais de 3 mil expositores, esses artesãos transformam a Fenearte em uma galeria de arte.

Os mestres, em sua maioria, estão presentes na feira. Mesmo com 93 anos, dona Maria Amélia da Silva não perdeu até hoje uma edição da Fenearte, que já dura 17 anos. Também não perde a oportunidade de produzir. “As mãos já estão ruins, mas eu continuo mesmo assim”, garante, com a voz baixa, sentada em uma cadeira de rodas ao lado de um Francisco de Assis de barro, obra sua.

Recife Mestra Maria Amélia, na 17 edição da Fenearte, a Feira Nacional de Negócios e Artesanato (Sumaia Villela/Agência Brasil)

Recife – Mestra Maria Amélia, na 17° edição da Fenearte, a Feira Nacional de Negócios e Artesanato (Sumaia Villela/Agência Brasil)Sumaia Villela/Agência Brasil

A artesã de Tracunhaém estabeleceu o norte da vida dela e da família a partir de um brincadeira de criança. Começou modelando bonecos, aos 10 anos. Com o avançar da idade e do ofício criou um traço característico, de temática católica, sobretudo. Hoje, o conceito foi passado para outras gerações, que já incorporam novos elementos à obra da mestra. O neto Ricardo Felix da Silva Júnior, de 17 anos, resolveu esculpir também outros integrantes da sociedade: agricultor, médico, músico. “Todo ano a gente trazia a mesma coisa. Só santo, santo. Então resolvi variar um pouco”, conta.

O tema religioso pode ser visto em muitos dos mestres expostos na Fenearte. É histórico, assim como a cultura da resistência. Brincadeira que encanta crianças até hoje, o mamulengo parece inofensivo, mas sempre foi ligado ao protesto e à libertação. É o que ensina o mestre José Lopes, de Glória do Goitá. “Esses bonecos vieram de Portugal para catequizar os índios, com os padres. Só que a senzala se apropriou disso e usava o mamulengo para inverter os papéis. O senhor de engenho, o fazendeiro, é que ia para o tronco levar chicotada”, diz.

Recife Mamulengos do mestre José Lopes, na 17 edição da Fenearte, a Feira Nacional de Negócios e Artesanato (Sumaia Villela/Agência Brasil)

Recife – Mamulengos do mestre José Lopes, na 17° edição da Fenearte, a Feira Nacional de Negócios e Artesanato (Sumaia Villela/Agência Brasil)Sumaia Villela/Agência Brasil

O teatro de mamulengo é feito com bonecos de “vara” ou “pau”, que são os manuseados por varetas, e também pelos “mão-molengas”, nas palavras de José Lopes – os fantoches que ganham vida com uma mão humana em seu interior. A arte dele se relaciona ao tema deste ano da Fenearte, que destaca os brinquedos – como o mamulengo – e os folguedos populares. “A gente brinca, mas educa. Sempre foi uma arte de protesto, contra a miséria, contra o preconceito racial. Hoje também”, garante o mestre.

Os mestres têm destaque na programação da feira, mas o espaço reúne uma variedade de mais de 5 mil expositores. A organização atribui à Fenearte o título de maior feira da América Latina. Setenta e cinco por cento dos artesãos são de Pernambuco. O restante é dos demais estados do Brasil e também de outros países. O espaço conta ainda com apresentações de grupos de cultura popular. A programação completa da Fenearte está na internet.

Dólar em alta
A expectativa de movimentação financeira da Fenearte é de cerca de R$ 40 milhões, com um público de 330 mil pessoas. De acordo com o coordenador da feira, Thiago Angelus, o cálculo repete a estimativa do ano passado, já que a crise econômica pode frear o consumo dos visitantes. Ele argumenta, no entanto, que o mercado de artesanato vive um bom momento.

“Além da Fenearte, também fazemos a gestão dos centros de artesanato de Pernambuco. E a gente tem percebido crescimento, por incrível que pareça, na venda de artesaanto. Com essa alta do dólar, do euro, muitos estrangeiros têm vindo ao Nordeste e comprado. E hoje, faltando 15 minutos para a abertura do evento, decidimos abrir o portão, proque tinha muita gente na fila”, afirma Angelus. “E os artesãos se prepararam, eles percebem o momento, trouxeram também peças menores, com preços mais acessíveis”.

Já os artesão se dividem sobre os efeitos da crise. A mestra Maria Amélia não tem problema com cliente: suas obras são encomendadas por gente do estado e de fora de Pernambuco. Em menos de três horas de feira já havia vendido quatro peças das mais caras, de cerca de R$ 400. Já o mestre do mamulengo garante a renda com apresentações. Por enquanto, José Lopes avalia que as vendas estão menores do que em anos anteriores.

Recife 17 edição da Fenearte, a Feira Nacional de Negócios e Artesanato (Sumaia Villela/Agência Brasil)

Recife – 17° edição da Fenearte, a Feira Nacional de Negócios e Artesanato (Sumaia Villela/Agência Brasil)Sumaia Villela/Agência Brasil

Expositores de outras áreas do pavilhão, como Edgard Viana, do Recife, se supreenderam com o movimento. “Eu estou admirado. Em se tratando de crise, eu vim um pouco temoroso, mas fiquei supreendido com o movimento bom, como tem sido bem aceito. As pessoas estão gostando, estão comprando”, comemora.

A Pernambucana Bernadete Farias e o holandês Danny van Maarseveen estão aproveitando também para fazer o maior número de contatos possíveis. A estratégia é distribuir amostras grátis do stroopwafel, um biscoito típico da Holanda, tudo feito na hora. “Nós vendemos para padarias, delicatessens, restaurantes. Agora queremos chegar ao supermercado e aumentar a clientela”, diz Bernadete.

 

Agência Brasil

 

1% de retorno excepcional

Por Rodolfo Amstalden

Perguntando a qualquer analista político bem informado, você ouvirá que o impeachment definitivo de Dilma é coisa certa, matemática.

O Antagonista publicou hoje a contagem de Temer.

Não são mais do que 18 votos perdidos.

Os verdadeiramente indecisos são apenas três: Renan, Férrer e Otto Alencar.

Todos os demais darão adeus a Dilma Rousseff.

Concluímos, então, que a probabilidade hoje está em 99%.

O outro 1% fica para o santo da Lava Jato.

No mercado, porém, as contas se mostram bem diferentes.

Os ativos de risco no Brasil se comportam ainda duvidosos.

Mexem-se como se o impeachment definitivo de Dilma fosse algo possível, mas não decretado.

Digamos, uma chance em torno de 70% dada pelo mercado.

A distância entre 70% e 99% significa, em termos financeiros, muito mais do que 29 pontos percentuais.

Significa forte alta da Bolsa, queda dos juros e fôlego adicional do real contra o dólar.

Talvez estejamos diante de uma das maiores distorções entre a realidade política e a desconfiança econômica.

Normalmente é o contrário: a política se deixa desconfiar e a economia é quem dá conta do choque de realidade.

Investir em 1% de retorno nunca valeu tanto.

Reunião de Pauta 07.07.2016 - Estamos nos livrando do entulho dos 13 anos do petismo

Reunião de Pauta - 07.07.2016

[Clique aqui para ver o vídeo]

 

O MELHOR DO DIA

Cunha renuncia

"Resolvi ceder ao apelo generalizado dos meus apoiadores...” [veja na íntegra]

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O verdadeiro troféu de Cunha

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Um conselheiro do Carf foi preso na quarta à noite em flagrante. Segundo a Folha de S. Paulo, ele estava tentando vender um voto para representantes do Itaú Unibanco... [veja o texto completo]

- O anúncio grátis
- O conselheiro preso

Exclusivo: a contagem do impeachment

O Antagonista teve acesso, com exclusividade, ao mapa do impeachment feito pelo governo de Michel Temer... [leia mais]

- Os votos do impeachment
- Os 18 perdidos

61 milhões para a esgotosfera

A esgotosfera continua a espernear contra o corte do financiamento estatal decidido por Michel Temer... [veja mais

O tesoureiro "nota 10"

Miss Bumbum perdeu a coroa para a rainha da bateria da Escola de Samba da Restinga... [veja mais]

 

Após reunião, líderes antecipam para terça eleição para presidente da Câmara

 

Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil

Brasília - Líder do governo na Câmara, André Moura (E); o secretário-geral da Mesa, Silvio Avelino; e os deputados Jovair Arantes e Beto Mansur; discutem normas para a eleição do novo presidente da Câmara (Fabi

Líder do governo na Câmara, André Moura (E), o secretário-geral da Mesa, Silvio Avelino, e os deputados Jovair Arantes e Beto Mansur discutem normas para a eleição do novo presidente da CâmaraFabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Em uma reunião tumultuada, líderes partidários anteciparam a eleição para presidência da Câmara dos Deputados para terça-feira (12). A decisão contraria despacho do presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), que havia marcado sessão extraordinária para quinta-feira (14).

Durante a reunião foi anunciado o cancelamento da reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) de segunda-feira (11) e sua transferência para terça, no mesmo horário da sessão para escolha do novo presidente da Casa.

Em razão disso, líderes do PT, PSDB, PSB, DEM, PDT e Rede se posicionaram contrários à escolha da data. Houve votação e por 280 votos a 134 venceu a maioria formada pelos líderes do chamado Centrão.

A reunião foi presidida pelo deputado Jovair Arantes (PTB-GO), aliado de Cunha e líder do bloco que inclui PSC e PP, da base aliada do presidente interino Michel Temer. “A pauta aqui não é CCJ, mas a eleição da Casa”, disse.

Chacelaram a decisão os líderes do PMDB, PEN, PROS, PR, PRB, PV, PHS, SD, PTN, PTdoB e PSL. Com a decisão, os candidatos à presidência terão até as 12h de terça para registrar as candidaturas. A sessão de votação foi marcada para 13h59.

Brasília - A votação do Marco Civil da Internet (PL 2.126/11) ficou para a próxima semana. Hoje (12) o relator do projeto, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), fez a leitura do relatório (José Cruz/Agência Brasil)

Alessandro Molon anunciou recurso contra a decisão do colégio de líderesArquivo/José Cruz/Agência Brasil

Manobra

Para os deputados, a decisão de realizar a sessão na terça-feira reforça a tese de que houve manobra com o governo em torno do processo de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na reunião de líderes, o líder do PROS e ralator do recurso de Cunha na CCJ, Ronaldo Fonseca (DF), anunciou que Cunha aditou o recurso em trâmite na comissão.

“Desmarcaram a sessão de segunda da CCJ e jogaram para a terça. Agora querem marcar a decisão aqui para terça no mesmo horário da CCJ. Também anunciaram que houve um aditamento do recurso dele [ Cunha] e que isso vai jogar o resultado [do processo de cassação] mais para frente. Logicamente que isso tudo é um jogo combinado”, disse o líder da Rede, Alessandro Molon (RJ).

Molon informou que os deputados vão recorrer da decisão do colégio de líderes. “Isso é uma vergonha e vamos sair dessa reunião.” Ele também afirmou que vão buscar assinaturas para realizar uma reunião extraordinária da CCJ na segunda-feira.

“Estamos apresentando um requerimento para convocar extraordinariamente a CCJ às 16h de segunda, de modo a votar o parecer do deputado Ronaldo Fonseca. Nos recusamos a participar dessa manobra, que é antirregimetnal e sequer poderia estar acontecendo”, concluiu.

 

Agência Brasil

 

Após renúncia de Cunha, Serraglio desmarca sessão na CCJ para analisar parecer

 

Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil

O presidente da Comissão de Consituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Osmar Serraglio (PMDB-RJ) desmarcou a sessão da comissão marcada para a próxima segunda-feira (11), que iria analisar o parecer de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pedindo a anulação da votação do Conselho de Ética, que decidiu pedir a cassação do mandato de Cunha.

Saiba Mais

Nova reunião foi marcada para a próxima terça-feira (12). Serraglio justificou o adiamento em razão da renúncia de Eduardo Cunha.

O cancelamento foi anunciado durante a reunião de líderes partidários para tratar do processo sucessório da Casa. Durante a reunião, o líder do Pros e ralator do recurso na CCJ, Ronaldo Fonseca (DF) disse que o próprio Cunha aditou o recurso em trêmite na comissão.

No pedido, Cunha pede que seu processo seja devolvido ao Conselho de Ética. O peemedebista argumentou que o processo tramitou levando em conta a sua condição de presidente da Casa.

 

Agência Brasil

 

 

Presidente do STF pede informações sobre prisão de Cachoeira e Cavendish

 

André Richter – Repórter da Agência Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, decidiu hoje (7) pedir informações à Justiça Federal do Rio de Janeiro sobre a decretação das prisões de investigados na Operação Saqueador, entre eles, o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, e Fernando Cavendish, ex-dono da construtora Delta.

O caso chegou ao Supremo antes da decisão da Justiça Federal que revogou a decisão que concedeu prisão domiciliar a Cachoeira e aos demais acusados. Nos recursos protocolados no Supremo, as defesas alegaram que os investigados estavam cumprindo ilegalmente regime fechado devido à falta de tornozeleiras eletrônicas, que fariam o monitoramento dos acusados.

"Tendo em vista notícia veiculada na imprensa de que a decisão que concedeu a prisão domiciliar ao reclamante teria sido anulada pelo Tribunal Regional da 2ª Região, requisitem-se prévias informações ”, decidiu o ministro.

Ontem (6), a prisão preventiva foi restabelecida pelo desembargador Paulo Espirito Santo, após o magistrado que concedeu prisão domiciliar aos acusados ter se declarado impedido para atuar na condução do processo.

Operação Saqueador

Os mandados de prisão foram expedidos no âmbito da Operação Saqueador da Polícia Federal, que rastreia esquema de desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro, no valor de R$ 370 milhões. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), os principais acusados são Fernando Cavendish e Carlinhos Cachoeira.

Além deles, foram denunciadas 21 pessoas, incluindo executivos, diretores, tesoureira e conselheiros da empreiteira, além de proprietários e contadores de empresas fantasmas, criadas por Carlinhos Cachoeira, e os empresários Adir Assad e Marcelo Abbud.

 

Agência Brasil

 

Uruguai afirma que passará comando do Mercosul para a Venezuela

 

Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil

O governo do Uruguai, que exerce a presidência do Mercosul, informou hoje (7) que pretende transferir o comando do bloco para a Venezuela. A sucessão é alvo de críticas internas, principalmente do Paraguai, por causa da crise instalada no país bolivariano presidido por Nicolás Maduro.

Em comunicado oficial, o Ministério de Relações Exteriores uruguaio reiterou sua posição “no sentido de prosseguir com a transferência [da presidência pro tempore], em conformidade com as disposições das normas vigentes do Mercosul”.

“A este respeito, no cumprimento das responsabilidades inerentes a sua função e tendo em conta as diferenças, vamos trabalhar a fim de analisar e procurar formas de reunião que, através do diálogo respeitoso e profundo, levando a superar os principais problemas enfrentados neste momento, o processo de integração regional”, diz o documento da chancelaria uruguaia.

Saiba Mais

A troca da presidência pro tempore do Mercosul é feita a cada seis meses e deveria ocorrer na próxima Cúpula de Presidentes do bloco, que estava prevista para a próxima terça-feira (12), em Montevidéu, mas foi cancelada.

Diante do impasse, na segunda-feira (11), os chanceleres do Brasil, Paraguai, Uruguai e da Argentina vão se reunir para discutir a situação da Venezuela.

Cláusula democrática

Entre os integrantes do bloco regional, o Paraguai é o maior crítico da Venezuela. O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, defende inclusive a aplicação da chamada cláusula democrática do Mercosul, que prevê sanções a um país do bloco em caso de ruptura democrática. O próprio Paraguai foi suspenso, em 2012, após o afastamento do então presidente Fernando Lugo.

Na época, com a ausência do Paraguai, os demais países do bloco aprovaram a entrada da Venezuela no Mercosul, que estava travada pelo Senado paraguaio.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, José Serra, tem criticado o governo de Nicolás Maduro, dizendo que não existe democracia no país, referindo-se aos opositores detidos, considerados “presos políticos”. Brasil e Argentina acusam o governo Maduro de dificultar a organização de um referendo por parte da oposição venezuelana que pode tirá-lo do poder.

 

Agência Brasil