quinta-feira, 7 de julho de 2016

Câmara rejeita urgência do governo para renegociação da dívida dos estados

Brasília - Plenário da Câmara rejeita pedido de urgência para renegociação da dívida dos estados (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A urgência do projeto era considerada primordial pelo governo, que negociava sua aprovação desde o início da semanaFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Por uma diferença de apenas quatro votos, fracassou a tentativa do governo interino do presidente Michel Temer de aprovar hoje (6) a urgência para o projeto de lei (PLP 257) que trata da renegociação das dívidas dos estado e do Distrito Federal. A urgência precisava de 257 votos para ser aprovada, mas obteve 253.

A urgência do projeto era considerada primordial pelo governo, que negociava sua aprovação desde o início da semana. A intenção era tentar votar o mérito da matéria logo em seguida. Para tanto, o governo chegou a retirar nesta quarta-feira a urgência constitucional de cinco projetos encaminhados pela presidenta afastada Dilma Rousseff, entre eles três do chamado pacote de combate à corrupção, que trancavam a pauta.

Pela proposta acertada com o governo, os estados conseguiram alongar a dívida em 20 anos, reduzindo o valor das parcelas. Os estados e o Distrito Federal terão carência de seis meses nas parcelas até dezembro.

Brasília Deputado Afonso Florence vai à Procuradoria-Geral da República para protocolar o pedido de recondução ao cargo do presidente da EBC (José Cruz/Agência Brasil)

Para Afonso Florence, não haverá acordo sem a retirada dos artigos que prejudicam servidoresArquivo/José Cruz/Agência Brasil

A partir de janeiro, as prestações terão descontos, que serão progressivamente reduzidos até julho de 2018. O governo colocou condições para aceitar a renegociação, entre elas a reforma os regimes jurídicos dos servidores.

Na tentativa de avançar, o governo chegou a promover uma reunião de líderes da oposição com o relator da proposta, deputado Esperidião Amim (PP-SC), para tentar chegar a um acerto sobre pontos divergentes, mas não houve acordo.

O principal ponto de controvérsia trata da contrapartida exigida dos estados para adesão ao novo refinanciamento, o que, para a oposição, geraria a possibilidade de retirada de direitos dos servidores em questões previdenciárias e estatutárias.

“Se não forem retirados os artigos que prejudicam os servidores, não haverá acordo para votação”, afirmou o líder do PT, Afonso Florence (BA)

Líder da minoria, a deputada Jandira Feghali (PcdoB-RJ) acusou o governo de tentar inserir no projeto de lei pontos que tramitam na proposta de emenda à Constituição (PEC 241/16), que limita os gastos públicos.

“As contrapartidas postas aos estados são absolutamente inaceitáveis. Você passa a régua de forma homogênea sobre todos os estados, impede a relação autônoma dos governadores sobre seus trabalhadores e ainda estabelece o que está na PEC 241, já botando na Lei, sem passar pelo quórum qualificado que uma PEC exige, o teto dos gastos pela inflação. Isso é o fim de políticas públicas de saúde e educação nos estados”, acrescentou Jandira.

Brasília - Entrevista do líder do Governo na Câmara dos Deputados, André Moura (Wilson Dias/Agência Brasil)

Para André Moura,  a dúvida de alguns deputados contribuiu com a derrotaWilson Dias/Agência Brasil

Nova rodada de negociação com deputados contrários ao texto e o relator deve ocorrer na terça-feira (12).

A medida também foi criticada por integrantes da oposição e da base aliada. O deputado Daniel Vilela (PMDB-GO) afirmou que a medida serviria apenas para facilitar a vida dos atuais governantes. “Esse projeto, na verdade, não salva os estados, mas apenas os governadores atuais. Essa dívida ficará para o futuro, porque alguém vai pagar.”

Os deputados também criticaram a falta de acesso às mudanças promovidas por Amim e que prejudicariam os servidores estaduais. “Quero discutir o pré-texto e isso não pode acontecer só depois de votar a urgência”, informou o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).

“Não dá para aceitar propor o aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14%”. Isso só prejudica os servidores. É a falência do serviço público estadual”, disse Faria de Sá.

Líder do governo, André Moura (PSC-SE) minimizou a derrota. Segundo ele, alguns deputados estavam em dúvida com relação ao texto e, por isso, votaram contra a urgência. “Alguns governadores do Nordeste acham que o projeto não atende ao que eles querem e alguns parlamentares que acompanham os governadores votaram contra”, acrescentou Moura.

Moura adiantou que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deve se reunir com os governadores do Nordeste amanhã (7) para tentar encontrar uma solução para o problema. Somente após a reuniao é que o governo vai decidir se tenta votar a urgência novamente na próxima semana ou se vai aguardar o retorno do recesso parlamentar.

 

 

Agência Brasil

 

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Diário Oficial publica nomeação de novos diretores do BC

 

Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil

O Diário Oficial da União traz publicada hoje (7) a nomeação dos novos diretores do Banco Central, aprovados pelo Senado, após sabatina na última terça-feira (5).

O economista Carlos Viana de Carvalho ocupa a Diretoria de Política Econômica. O economista Tiago Couto Berriel assume a Diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos. Carvalho e Berriel são professores da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro.

Saiba Mais

O administrador Reinaldo Le Grazie, então diretor superintendente da Bradesco Asset Management, assume a Diretoria de Política Monetária. O então procurador-geral do BC, Isaac Sidney Menezes Ferreira, agora é diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania.

Deixam a diretoria do BC Aldo Mendes (Política Monetária), Altamir Lopes (Política Econômica) e Tony Volpon (Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativo). O diretor Luiz Édson Feltrim permanecerá no comando da área de Administração, deixando de acumular a área de Relacionamento Institucional e Cidadania.

Os diretores Anthero de Moraes Meirelles (Fiscalização), Otávio Ribeiro Damaso (Regulação) e Sidnei Corrêa Marques (Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural) também permanecem nos cargos.

Com a diretoria formada na gestão do presidente Ilan Goldfajn, os novos diretores participarão da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para os dias 19 e 20 deste mês. O Copom, formado pelo presidente e diretores do BC, é responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 14,25% ao ano.

 

Agência Brasil

 

 

Poupança tem saque de R$ 42,6 bi no 1º semestre, o maior volume em 21 anos

por CÉLIA FROUFE

Em meio ao aumento do desemprego e inflação, retirada de recursos da caderneta cresceu 10,5% em relação aos seis primeiros meses do ano passado
A fuga dos investidores da caderneta de poupança no primeiro semestre deste ano chegou a R$ 42,606 bilhões, o maior volume da série histórica do Banco Central (BC) iniciada em janeiro de 1995 (21 anos). Até então, a primeira metade de 2015 era a responsável pelo pior resultado da aplicação, com um volume de saques R$ 38,542 bilhões superior ao de depósitos. O aumento do total de retiradas líquidas nos seis primeiros meses de um ano para o outro foi de 10,5%.
A contínua e acentuada deterioração da caderneta se dá por conta da piora do cenário econômico, com a alta da inflação e do aumento do desemprego. Além disso, outros investimentos se tornaram mais atrativos ao apresentarem rentabilidade maior. A remuneração da poupança é formada por uma taxa fixa de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR) - esse cálculo vale para quando a taxa básica de juros (Selic) está acima de 8,5% ao ano e atualmente está em 14,25% ao ano.
O volume de recursos que os investidores sacaram da poupança em junho, já descontadas as aplicações, foi de R$ 3,718 bilhões. Apesar de negativo, a retirada foi a menor do ano até agora e também é inferior aos R$ 6,261 bilhões que deixaram a caderneta em igual mês do ano passado.
De acordo com o BC, o total de aplicações no mês passado foi de R$ 161,244 bilhões e o de saques, de R$ 164,963 bilhões. O estoque desse investimento está em R$ 638,223 bilhões, já considerando os rendimentos de R$ 4,076 bilhões de junho. Com os rendimentos maiores do que o volume de retiradas, o patrimônio da caderneta, que recuava há cinco meses consecutivos, agora aumentou na margem.
O desempenho no mês passado só não foi pior porque no último dia útil de junho ingressaram R$ 4,060 bilhões na caderneta. Até o dia 29, a conta estava negativa em R$ 7,779 bilhões. Esse movimento de arrecadação nos últimos dias é tradicional e ocorre com aumento dos depósitos por causa de aplicações automáticas da conta corrente que alguns investidores já deixam programadas para ocorrer.
Fonte: Estadão - 06/07/2016 e Endividado

 

 

Compras no exterior: saiba quais são seus direitos em caso de troca ou defeito do produto

Se a empresa no Brasil se beneficia da fama mundial da marca, deve reparar ou trocar produtos adquiridos no exterior. Confira os seus direitos, saiba como agir para se proteger e evitar transtornos.
Muita gente acredita que, se comprar um produto no exterior, não terá direito à garantia quando voltar ao Brasil, em caso de quebra ou defeito. Porém, não é bem assim.
Segundo ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que julgaram o caso de um consumidor no ano 2000, “todos os consumidores são atingidos diariamente por intensas propagandas e, atraídos pelos preços no mercado externo, acabam comprando onde é mais barato. Com isso, se as empresas nacionais se beneficiam de marcas mundialmente conhecidas, devem responder também pelos defeitos dos produtos que anunciam e comercializam”.
Prazos de garantia são os mesmos 
Os prazos de garantia nas compras no exterior são os mesmos previstos no Código de Defesa Consumidor (CDC) para as que são feitas no país: 30 dias para produtos não duráveis, como perfume, e 90, para produtos duráveis, como celular e computador. O representante da marca internacional terá um prazo máximo de 30 dias corridos, a partir da data da reclamação formalizada, para resolver o problema.
Portanto, se está passando por situação semelhante, e o defeito de seu produto não for reparado dentro do prazo determinado, você poderá escolher se deseja a troca do bem ou a devolução do valor pago. E caso tenha optado, na hora da compra, por seguros do tipo “garantia estendida”, as condições do país de origem também valem aqui, desde que as regras não sejam contra o que a Constituição e o CDC preveem.
Importador pode ser responsabilizado
Comprou produto importado em loja no Brasil? As normas são as mesmas para quando se adquire itens nacionais. Por exemplo, se comprar algo por telefone ou pela Internet e não receber, você pode cancelar o pedido e exigir do fornecedor o dinheiro de volta, devidamente atualizado.
Comprou um produto estrangeiro de um importador no Brasil? Você pode acionar o importador para que ele o troque ou conserte o item avariado, caso a marca não tenha escritório no nosso país. O importador somente não será responsável se ele conseguir provar que o problema é inexistente ou que a culpa pelo defeito é exclusiva do consumidor. Mas vale ressaltar que cabe à empresa fornecer essas provas.
E mais: se você não conseguir resolver um problema de consumo, pode entrar na Justiça contra qualquer marca com endereço no Brasil em sua cidade de residência, não precisa ser no estado onde a empresa esteja registrada. O foro privilegiado é um direito apontado pelo CDC.
Dicas para se proteger nas compras em sites estrangeiros
Se você pretende comprar algo em um site estrangeiro, sem representação no Brasil, é bom tomar alguns cuidados, já que não estará protegido pelo CDC. Isso porque a lei brasileira somente se aplica aqui e não há como processar uma loja que não tenha escritório no país. Confira as dicas e veja como se proteger:

  • Em primeiro lugar, certifique-se de que o site tenha boa reputação entre os consumidores internacionais ou, pelo menos, entre os brasileiros. 
  • Pesquise se há consumidores que reclamam de produtos que não foram entregues ou que chegaram avariados e analise a postura da empresa diante dos problemas. A pesquisa pode ser feita entre seus amigos em suas redes sociais, em grupos que você faz parte e em sites de avaliação de empresas.
  • Cheque se o prazo de entrega satisfaz as suas expectativas. De nada adianta comprar algo lindo e barato que só chegará após o evento em que você pretende usar o produto. 
  • Calcule, inclusive, o tempo para problemas alfandegários, que sempre podem ocorrer. Produtos comprados no exterior podem ficar retidos nos Correios, principalmente em períodos próximos a datas comemorativas.
  • Avalie se o valor que está sendo cobrado é em moeda estrangeira ou em reais. No primeiro caso, converta para a cotação do dia, sem esquecer os impostos, e compare com os preços dos produtos similares vendidos por lojas brasileiras. Com o dólar em alta, talvez não compense comprar no exterior, não é mesmo?
  • Ainda é importante analisar se o site é realmente seguro. Ao passar o mouse sobre o link do produto, confira se o endereço que aparece na barra inferior do navegador é o mesmo que está na barra superior. Se for diferente, trata-se de site falso. 
  • Dê preferência à página cujo endereço comece com https (o ‘s’ significa segurança). E nunca faça compras utilizando computadores em locais públicos, como lan house e cybercafés, pois, muitas vezes, os equipamentos não oferecem a segurança que deveriam, pela falta de atualizações e de antivírus.
  • Desconfie de descontos que deixem os preços muito abaixo dos valores praticados pelo mercado. Pode ser uma cilada. A empresa pode operar sem cumprir leis trabalhistas ou sonegando impostos. Também não compre medicamentos controlados em sites que abram mão da receita médica. 
  • No caso de produtos de informática, telecomunicações e eletroeletrônicos, verifique se trazem as características técnicas necessárias para que funcionem no Brasil. 
  • Por fim, nunca aceite que os sites memorizem os seus dados de cartão de crédito, porque eles podem ser usados indevidamente.

A assistência técnica também está garantida. De acordo com o CDC, é obrigação do fabricante e do importador manter no mercado peças de reposição não apenas para os produtos que estejam sendo vendidos, como para os que saíram de linha. O único problema é que o CDC não especifica por quanto tempo as peças precisam ser mantidas no mercado após um item sair de linha. Sendo assim, nem sempre é fácil consegui-las. De todo modo, a Justiça vem indenizando sistematicamente consumidores que são lesados pela falta de peças.
Vale ressaltar, no entanto, que as decisões judiciais a favor do consumidor não são unanimidade. Portanto, se você comprou um produto no exterior e está tendo problemas com ele, o melhor a fazer é tentar resolver amigavelmente a pendência com a outra parte. Mas se não der desse jeito... Procure o apoio de um órgão de Defesa do Consumidor e Reclame com a ajuda da PROTESTE.
Fonte: Proteste - proteste.org.br - 06/07/2016 e Endividado

 

 

'Impeachment político'

José Cícero da 
Silva/Agência Pública

Em manifestação ao Senado, a presidente afastada, Dilma Rousseff, afirmou que a edição dos decretos orçamentários que são alvo da denúncia de impeachment eram 'atos de rotina da gestão' e disse que o processo contra ela é movido por razões políticas.
A manifestação de Dilma foi lida pelo advogado de defesa da petista, o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, em sessão da comissão do impeachment do Senado.Leia mais

 

 

Nada de ficar em casa

Sergio Lima/Folhapress

A Justiça Federal anulou a prisão domiciliar concedida ao bicheiro Carlinhos Cachoeira, ao dono da construtora Delta, Fernando Cavendish, e a outros três empresários.
O pedido foi feito pelo Ministério Público para que fosse restabelecida a prisão preventiva dos cinco presos durante a Operação Saqueador, que investiga lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos. Leia mais

 

Recurso de Cunha

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

O deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF), relator na CCJ, aceitou recurso e defendeu anular a votação de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Fonseca se justificou dizendo que levou em conta a defesa do "Estado democrático de direito". Leia mais

 

Poupança

iStock

A retirada de dinheiro da poupança em junho superou os depósitos em R$ 3,718 bilhões, informou o Banco Central.
No primeiro semestre, a poupança já perdeu R$ 42,606 bilhões, pior resultado para o período desde o início da série histórica do BC, em 1995. Leia mais

 

Produção de veículos

Paulo Whitaker/Reuters

A indústria de veículos brasileira teve alta de 4,2% no volume produzido em junho na comparação com maio, e fechou o mês com 182,6 mil unidades, informou a associação do setor.
Em relação a junho do ano passado, a produção caiu 3%. Leia mais

 

 

Mercado financeiro

Shutterstock

O Ibovespa fechou hoje em alta de 0,11%, com 51.901,81 pontos. Com isso, o índice acumula alta de 0,73% no mês e de 19,73% no ano. A alta de hoje foi puxada, principalmente, pelo desempenho positivo das ações da Petrobras e da Vale.
No mercado de câmbio, o dólar comercial teve alta de 1,09%, cotado em R$ 3,337 na venda. Foi o quarto avanço seguido da moeda norte-americana. No ano, a moeda tem queda acumulada de 15,48%. Leia mais

 

 

Game Over

Shutterstock

A Polícia Civil de São Paulo prendeu cinco pessoas suspeitas de participarem de uma quadrilha de apostadores que manipula resultados de futebol pela internet para favorecer apostadores.
As prisões fazem parte da chamada operação Game Over. O foco do grupo são divisões inferiores do futebol paulista, mas a investigação também analisa jogos no Rio de Janeiro. Leia mais

 

 

Segurança olímpica

Vanderlei Almeida/AFP

O Ministro da Defesa, Raul Jungmann, garantiu que não vão faltar dispositivos de defesa e de segurança para garantir tranquilidade nos Jogos Olímpicos.
De acordo com ele, 21 mil homens das Forças Armadas vão participar do esquema de segurança na cidade durante a Rio 2016. Leia mais

 

Messi condenado

Mike Stobe/AFP

Lionel Messi e o pai, Jorge, foram condenados a 21 meses de prisão por fraude fiscal. De acordo com a Justiça espanhola, eles sonegaram 4,1 milhões de euros em impostos.
Como não têm antecedentes criminais e a pena é inferior a 24 meses, Messi e o pai vão cumprir a pena em liberdade condicional. Leia mais

 

Portugal na final

Carl Recine/Reuters

Com um gol e uma assistência, Cristiano Ronaldo brilhou mais uma vez e levou Portugal para a final da Eurocopa pela segunda vez na história após vitória sobre o País de Gales por 2 a 0.
Agora os portugueses esperam o duelo da outra semifinal entre Alemanha e França, que acontece amanhã. Leia mais

 

 

Cobranças indevidas em telefonia fixa devem ser devolvidas em dobro

por Flávio Caetano de Paula

Estabelece o Código de Defesa do Consumidor que o consumidor cobrado em quantia indevida deve receber a devolução dos valores pagos em excesso. Estabelece, ainda, que o fornecedor deve promover a devolução de forma dobrada.
Admite a lei, contudo, uma exceção. Qual seja, a de que a cobrança indevida tenha partido de um engano justificável praticado pelo fornecedor.
Vale dizer, o fornecedor, para se eximir de efetuar a devolução de forma dobrada, deve demonstrar que apenas o fez por engano e que este seria justificável. Tudo, na forma do previsto no parágrafo único do artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor.
Entretanto, não é essa a posição defendida pelos fornecedores, para quem a regra geral prevista no Código de Defesa do Consumidor seria de devolução simples, ao passo que a dobrada somente teria lugar quando presente a má-fé na cobrança, ainda que textual e teleologicamente não conste na Lei 8.078/1990 tal requisito.
A esse respeito, o Superior Tribunal de Justiça afetou o Recurso Especial 1.525.174/RS (Tema 954) para harmonizar a jurisprudência, entre outros temas, exatamente o da repetição de indébito, se simples ou em dobro, no que se refere às cobranças por fornecedores de telefonia fixa (vide decisão publicada em 24/6/2016).
Em que pese a divergência de entendimento entre tribunais acerca de resoluções e outras normas infralegais não ser apta a demonstrar dissídio jurisprudencial tampouco negativa de vigência, no entendimento do Superior Tribunal de Justiça (dentre outros: AgRg no REsp 1494.944/DF e AgRg no REsp 984.761/MG), uma vez presente a discussão sobre dado tema, “devolve-se ao tribunal superior o conhecimento dos demais fundamentos para a solução do capítulo impugnado” (artigo 1.034, parágrafo único do Código de Processo Civil).
Destarte, ainda que a discussão sobre repetição de indébito no recurso acima destacado possa ter por base a interpretação de lei federal, há, em normas infralegais, outros fundamentos que levam à conclusão do dever de devolução da forma dobrada quando se trata de pagamento feito a maior em serviços de telefonia fixa.
Nesse sentido, o Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações, aprovado pela Resolução 632, de 7 de março de 2014 da Agência Nacional de Telecomunicações, dispõe em seu artigo 85 que “o consumidor que efetuar pagamento de quantia cobrada indevidamente tem direito à devolução do valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês pro rata die”. Da mesma forma previa o parágrafo único do artigo 98 do Regulamento do Serviço Telefônico Fixo Comutado aprovado pela Resolução 426, de 9 de dezembro de 2005.
Nota-se que tanto a anterior quanto a atual resolução possuem clara previsão de repetição do indébito, sempre e sem exceção, de forma dobrada. Observa-se que a Resolução 632 refere-se aos serviços de telecomunicações, inclusive os de telefonia fixa, mas não se resume a estes.
Portanto, além de o Código de Defesa do Consumidor não exigir (ou citar) a má-fé para, somente em sua presença, promover a devolução em dobro dos valores pagos em excesso, ao menos nos serviços de telecomunicações, dentre os quais os de telefonia fixa, há regras específicas pelas quais sempre e sem exceção deve ocorrer devolução em dobro.
Ademais, dispõe o Código de Defesa do Consumidor o diálogo das fontes, segundo o qual os direitos previstos no código não excluem outros decorrentes de regulamentos expedidos por autoridades administrativas (artigo 7º, caput), tal qual é a Anatel e suas resoluções.
Fonte: Conjur - Consultor Jurídico - 06/07/2016 e Endividado

 

 

Inflação para famílias com renda mais baixa é de 9,52% em 12 meses

Grupos que tiveram alta foram alimentação, transportes e educação e recreação. Já habitação, vestuário e outros caíram
Rio - O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação dos preços da cesta de compras para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, registrou inflação de 0,57% em junho deste ano. A taxa é menor que a de maio (0,84%), segundo dados divulgados nesta terça-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O IPC-C1 acumula 5,28% no ano e 9,52% em 12 meses. As taxas registradas para famílias com renda até 2,5 salários mínimos são superiores à inflação média para todas as faixas de renda, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR).
Em junho deste ano, o IPC-BR teve taxa de 0,26%. Já no acumulado de 12 meses, o IPC-BR ficou em 8,54%.
A queda do IPC-C1 na passagem de maio para junho foi provocada por recuos em cinco das oito classes de despesa que compõem o índice: saúde e cuidados pessoais (a taxa passou de 1,71% em maio para 0,38% em junho), despesas diversas (de 4,31% para 0,40%), habitação (de 1,18% para 0,90%), vestuário (de 0,48% para 0,33%) e comunicação (de 0,22% para 0,18%).
Por outro lado, três grupos tiveram alta: alimentação (de 0,53% para 0,68%), transportes (de -0,40% para -0,01%) e educação, leitura e recreação (de 0,16% para 0,50%).
Fonte: Agência Brasil - 05/07/2016 e Endividado

Inflação pelo IGP-DI fecha semestre com alta acumulada de 6,02%

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Inflação, medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, acelerou 0,5 ponto percentual de maio para junho, passando de 1,13% para 1,65%. A alta acumulada no primeiro semestre do ano é de 6,02%. Já o resultado dos últimos 12 meses ficou em 12,32%Agência Brasil

A inflação, medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), acelerou 0,5 ponto percentual de maio para junho, passando de 1,13% para 1,65%, entre um mês e outro. Com o resultado de junho, a alta acumulada no primeiro semestre do ano é de 6,02%. Já o resultado acumulado nos últimos 12 meses ficou em 12,32%.

Os dados relativos ao IGP-DI foram divulgados hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Em junho do ano passado, a alta havia sido de 0,68%. O IGP-DI de junho foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 30 do mês de referência.

A alta de maio para junho foi determinada pelo resultado dos preços ao produtor. Segundo a FGV, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou, em junho, variação de 2,1%, com alta de 0,61 ponto percentual em relação a 1,49% da variação de maio.

Bens Finais

A principal contribuição para a alta do IPA, em junho, veio do índice relativo a Bens Finais, que apresentou variação de 2,68% em relação a 0,18% da alta de maio. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura. A taxa passou de 0,41% para 16,07%, seguida de Bens Intermediários, cuja variação subiu de 1,08% para 1,36% entre maio e junho. Já no setor de Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação foi de 3,58% em maio para 2,22%, em junho, com destaque no sentido descendente para itens como minério de ferro (de 2,88% para -7,45%); milho (em grão) (de 9,61% para -0,23%) e laranja (8,33% para -6,15%).

A retração de 0,38 ponto percentual no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), entre maio e junho, (de 0,64% para 0,26%) impediu uma alta ainda maior do IGP-DI de junho. Neste caso, houve queda em seis das oito classes de despesa componentes do índice, com a retração de maior magnitude vindo do grupo Alimentação, que chegou a cair 0,7 ponto percentual (de 0,77% para 0,07%) entre um período e outro. A FGV destaca o item frutas que, ao fechar com inflação negativa de 11,75%, acusou queda de 12,78 pontos percentuais.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve, em junho, taxa de variação de 1,93%, acima do resultado de maio: 0,08%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços mostrou variação de 0,23%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,07%. O índice que representa o custo da Mão de Obra acusou variação de 3,43%. No mês anterior, este índice variou 0,09%.

 

 

Agência Brasil

Governo da Estônia decide fechar embaixada no Brasil

O governo estoniano decidiu fechar a embaixada no Brasil a partir de 1º de janeiro de 2017 para economizar recursos, informou o serviço de imprensa do gabinete dos ministros do país báltico. A embaixada no Brasil confirmou o fechamento por contenção de gastos.
Segundo o governo da Estônia, o país está interessado em desenvolver relações bilaterais amigáveis com o Brasil e cooperar nas organizações internacionais. Vão permanecer no país três cônsules honorários estonianos. Além disso, para resolver assuntos consulares, os brasileiros poderão recorrer às embaixadas de outros países da União Europeia.
“Nossos diplomatas têm trabalhado bem para proteger os interesses do país no aspecto da segurança, economia e proteção dos cidadãos estonianos no estrangeiro, mas se o Estado economiza, nós também devemos fazê-lo”, afirmou a ministra das Relações Exteriores da Estônia, Marina Kaljurand.
Ela acrescentou que, tendo em vista a situação na esfera da segurança, é vital manter as embaixadas nos países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da União Europeia (UE).

 

Agência Brasil

 

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Golpe da passagem lidera casos na Delegacia do Consumidor

por Lílian Portela

No primeiro semestre deste ano, foram 27 registros na Decon, em Manaus. Três suspeitos respondem a processos na Justiça
Manaus - Consumidores devem ficar atentos ao golpe da passagem aérea. Com 27 registros neste ano e três suspeitos respondendo a processos na Justiça, esse é o principal crime praticado contra consumidores em Manaus e geralmente tem como porta de entrada a internet. Passagens com preços bem abaixo do que é disponibilizado no mercado são ofertadas em sites e acabam resultando em prejuízos financeiros.
“O golpista anuncia em sites de anúncios e, às vezes, aluga um ponto comercial. Então, ele emite um recibo, faz uma reserva, que vem o número do voo, localizador. Só que a passagem não existe. No dia da viagem, a pessoa percebe no aeroporto que foi enganada”, explicou o titular da Delegacia do Consumidor (Decon), Antonio Chicre.
O delegado orienta os consumidores verificar a idoneidade do estabelecimento antes de efetuar a compra. “O mais seguro é comprar em empresas estabelecidas, centro comerciais ou nos sites das próprias companhias aéreas”, afirmou.
Golpe do tijolo
Em 2015, o principal crime praticado contra o consumidor foi o do tijolo. Segundo Chicre, 25 pessoas foram vítimas deste golpe no ano passado. Nesses cinco primeiros meses deste ano, oito inquéritos policiais já foram instaurados e três quadrilhas foram presas em flagrante e delito, totalizando 14 pessoas. Destes, apenas um casal continua preso. “É um crime afiançável”, disse.
Também neste caso, a internet foi o campo usado para atrair vítimas. Os golpistas anunciavam em um site de compra e venda o milheiro do tijolo com um valor atrativo e as pessoas que procuravam um orçamento barato acabavam fechando negócio com os infratores. “Na hora da entrega do produto, os homens não deixavam a quantidade acertada com o cliente. Sempre entregavam menos”, explicou o delegado.
Legislação
Os dois casos podem ser enquadrados no Artigo 66 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) ou no Artigo 171, do Código Penal Brasileiro (CPB).
O Artigo 66 do CDC trata da afirmação falsa ou enganosa ou omissão de informação relevante sobre a natureza, característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços. A pena é detenção de três meses a um ano e multa.
Já no Artigo 171, do CPB, aborda sobre a obtenção, para si ou para outrem, de vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento. A penalização é de reclusão de um a cinco anos e multa.
“Se, por várias vezes, faz afirmação falsa, vende uma coisa que não existe. Isso já é estelionato, tipificado no Código Penal”, explicou o delegado. 
Além desses, de acordo com o delegado, outros casos como prestação de serviços deficitários são registro frequentes na Decon. “Tivemos também situações de móveis modulados e grades. Ou seja, serviços que não são prestados como foi fechado com o cliente”, disse.
Fonte: d24am.com - 03/07/2016 e Endividado

 

Nextel indenizará por interromper indevidamente serviço e cobrar valores errados

O juiz de Direito Murilo Gasparini Moreno, da 13ª vara Cível de Curitiba/PR, julgou parcialmente procedente uma ação de indenização contra a Nextel por interrupção indevida do serviço de telefonia e cobranças impróprias.
As partes autoras alegaram a interrupção indevida das duas linhas telefônicas móveis que possuíam e, que, mesmo após o corte dos serviços, foram enviadas cobranças com valores superiores ao contratado e por serviços não prestados.
Elas contataram a Nextel em duas ocasiões, sendo que a empresa não soube justificar o motivo da falha. Como consequência, afirmaram que a falta de comunicação afetou a confiança de suas parcerias comerciais e dos possíveis clientes em ascensão, haja vista que a solicitação dos fretes da transportadora e dos demais serviços prestados exigem a comunicação imediata com a equipe.
A Nextel alegou ter descartado as gravações decorrentes dos contatos feitos, mas o juiz de Direito Murilo Gasparini Moreno afirmou que a questão não é relevante à solução do litígio, visto que a ausência das gravações não afeta a verificação dos eventuais danos materiais e morais aduzidos na inicial. Quanto ao mérito do pedido, deu razão às autoras:
“O consumidor não está obrigado a pagar por serviços que não lhe foram previamente comunicados ou solicitados, sendo cabível a indenização pelos danos causados pela interrupção indevida na prestação de serviço que a parte requerida fez.”
De acordo com o magistrado, a empresa não produziu qualquer prova capaz de comprovar que a interrupção do serviço foi decorrência da ausência do pagamento das faturas.
“Veja-se que não há qualquer documento juntado com a contestação que comprove a prévia notificação das partes autoras quanto ao inadimplemento e à possibilidade de interrupção do serviço por esta causa. Ao contrário, ficou demonstrado que a interrupção do serviço não teve qualquer causa relacionada às partes autoras, mas que ocorreu por ato unilateral da parte requerida.”
Para fixar o valor, considerando que o corte das linhas telefônicas ocorreu por negligência da empresa, o julgador determinou o pagamento de R$ 5 mil para cada parte autora por dano moral.
O escritório Engel & Rubel Advocacia defendeu os interesses dos consumidores na causa.
Processo: 0010142-20.2015.8.16.0001
Fonte: migalhas.com.br - 06/07/2016 e Endividado

 

 

Intervenção médica cancelada no centro cirúrgico gera obrigação de indenizar

Decisão da 17ª Vara Cível de Brasília condenou o Hospital Santa Helena S.A. ao pagamento de indenização no valor de R$ 10 mil à autora da ação pelos danos morais por ela experimentados em razão de receber informação, já no centro cirúrgico, da necessidade de remarcação do procedimento, pois não havia sido autorizado pelo Hospital.
Os autores alegam que depois de dois abortos espontâneos e a perda de um filho prematuro a autora foi diagnosticada com “insuficiência istmocervical”, “útero septado completo” e "sinéquias uterinas”, motivos pelos quais teve recomendada a realização de “histeroscopia cirúrgica”, procedimento médico a ser realizado, após autorização do plano de saúde da paciente, no Hospital Santa Helena, em data previamente agendada.
Contam que, em 23/1/2015 entregaram ao hospital as autorizações do procedimento, e em 26/1/2015 obtiveram a informação de que a documentação estava correta e que a cirurgia seria realizada em 28/1/2015. Todavia, após todos os preparativos, depois de chegarem ao hospital, além de serem informados de que não havia quartos disponíveis e que seria necessário que o acompanhante aguardasse na sala de espera, a paciente recebeu a informação, já no centro cirúrgico e perante outras pessoas, que a cirurgia não havia sido autorizada pelo hospital, fato ocorrido por erro do próprio estabelecimento, que autorizou a internação sem a guia da “OPME”, guia que autoriza a utilização dos materiais necessários.
Destacam que, embora o Hospital dispusesse do material, não liberou seu uso, ao argumento de que a cirurgia era eletiva e não de urgência, fato determinante para a remarcação do procedimento pelo médico responsável pelo tratamento. Por fim, afirmam que todos os fatos relatados ocorreram apenas em razão da desorganização administrativa do hospital e por falha nos serviços por ele prestados, justificando, assim, sua condenação ao pagamento de danos morais no valor de R$ 30 mil em favor de cada um dos autores.
O Hospital Santa Helena argumenta que a cirurgia marcada não era de urgência e, por isso, seria indispensável para sua realização a prévia autorização de todos os procedimentos e materiais pelo plano de saúde, providência a cargo do próprio paciente depois de receber a respectiva requisição médica. Acrescenta que a cirurgia foi realizada em 3/2/2015, poucos dias depois do primeiro agendamento.
Enfatiza, por outro lado, que todas as guias de internação foram tempestivamente apresentadas pelos usuários do plano, mas não aquela relacionada aos materiais cirúrgicos necessários à intervenção médica, verificada apenas no centro cirúrgico e não no momento da internação do paciente, advindo daí o impasse administrativo narrado.
Diz que não há na lei ou no contrato obrigação de disponibilizar quarto ao acompanhante para que aguarde a realização da cirurgia e que o acesso ao leito deve ser disponibilizado a ambos logo após o procedimento. Nega, finalmente, os constrangimentos descritos na inicial e refuta a alegação de ofensa moral, questionando ainda o valor pleiteado.
Para o juiz, o caso é parcialmente procedente. Segundo o magistrado, é evidente o defeito na prestação dos serviços fornecidos pelo Hospital, porquanto frustrou gravemente as expectativas da paciente, já naturalmente abalada pela necessidade da severa intervenção, ao marcar previamente o procedimento cirúrgico que lhe havia sido indicado e interromper o curso de sua realização no centro cirúrgico, de forma abrupta, depois de toda preparação prévia, como confirmado em audiência pelo médico que assistiu a paciente.
Ademais, que ainda que fosse apenas da paciente a responsabilidade pela obtenção e conferência de todas as guias do plano de saúde, subsistiria a responsabilidade do Hospital em razão da deficiência das informações prestadas ao consumidor sobre a fruição dos serviços que seriam prestados, exigência contida no art. 14 do CDC.
Diante dos defeitos apontados, clara a responsabilidade do Hospital, bem assim seu dever de indenizar eventuais danos causados.
Todavia, o magistrado não viu a existência dos alegados defeitos descritos na petição inicial quanto à natureza e condições da acomodação disponibilizada ao segundo autor, como acompanhante. Também, os danos morais pretendidos, são devidos apenas à paciente, primeira autora, pessoa que, no contexto, sofreu as consequências dos serviços defeituosos de forma direta e imediata. Assim, com base em todo o panorama, a quantia de R$ 10 mil atende com presteza às particularidades do caso concreto, afirmou o magistrado ao julgar parcialmente procedentes os pedidos.
Processo: 2015.01.1.060793-2
Fonte: TJDF - Tribunal de Justiça do Distrito Federal - 05/07/2016 e Endividado

 

 

 

Como Criar Um Blog Profissional – Guia Completo

Posted: 07 Jul 2016 12:00 AM PDT

Blog Marketing Online - Marketing Digital/Monetização/Backlinks/SEO Se realmente pretendemos ganhar dinheiro com um blog, precisamos trabalhar incansavelmente para isso, pois os resultados não serão imediatos. Aqui no blog ainda não tinha feito um artigo para abordar sobre esse assunto completo,...
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Torcedores atingidos por artefatos explosivos serão indenizados

A Federação Paulista de Futebol e o São Paulo Futebol Clube foram condenados a pagar R$ 20 mil de indenização por danos morais a um casal atingido por artefatos explosivos dentro do Estádio do Morumbi enquanto aguardavam a liberação de saída. A decisão é da 8ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça paulista.
Os autores alegaram que, após a partida, foram obrigados, juntamente com outros torcedores, a aguardar por mais de uma hora a saída da torcida adversária – segundo a Polícia Militar, melhor forma de preservar a segurança e evitar confrontos. Nesse momento foram surpreendidos com um artefato explosivo e bombas de efeito moral, que resultaram em pânico geral. Em razão do tumulto, foram pisoteados e sofreram algumas lesões.
O relator do processo, desembargador Luiz Fernando Salles Rossi, afirmou que houve falha no cumprimento do dever de segurança dos torcedores. “Somados todos os elementos fáticos, no meu sentir, não é possível deixar de considerar estarem presentes a responsabilidade civil e o dever de indenizar dos réus apelados”, disse.
Os desembargadores João Batista Silvério da Silva e Theodureto de Almeida Camargo Neto também integraram a turma julgadora e acompanharam o voto do relator.
Apelação nº 0050465-22.2009.8.26.0576
Fonte: TJSP - Tribunal de Justiça de São Paulo - 06/07/2016 e Endividado

Polícia Federal prende conselheiro do Carf em Operação Quatro Mãos

A Polícia Federal prendeu em flagrante um integrante do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) como parte da Operação Quatro Mãos, deflagrada na noite de ontem (6). O conselheiro foi preso no Shopping Iguatemi, em Brasília, também na noite dessa quarta-feira. Ele foi levado para a Superintendência da PF na capital federal.

De acordo com a Polícia Federal, o banco Itaú Unibanco denunciou o conselheiro após ele ter pedido dinheiro em troca de decisão favorável à empresa de forma a influenciar o julgamento de um processo administrativo no Carf. O Carf é um órgão ligado ao Ministério da Fazenda que julga recursos sobre multas aplicadas aos contribuintes.

O nome da operação é baseado na proposta inicial feita pelo conselheiro à representante da instituição financeira para que a elaboração do voto fosse feita a “quatro mãos”.

Em nota, a Polícia Federal informou que o flagrante ocorreu, de forma controlada, após autorização da 12ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal. “Nesse tipo de ação, é aguardado um momento mais oportuno, do ponto de vista da produção de prova, para realizar a prisão do investigado.”

A ação não tem relação com a Operação Zelotes, de acordo com a Polícia Federal. A Zelotes investiga esquemas de venda de sentenças no Carf para beneficiar empresas multadas pela Receita Federal e de negociação de medidas provisórias a favor de empresas do setor automobilístico. A PF estima que foram desviados mais de R$ 19 bilhões.

Em nota, a assessoria do Itaú Unibanco disse que a instituição foi vítima de conduta inadequada do conselheiro que solicitou vantagens para beneficiar o banco em julgamento do Carf e acrescenta que, ao denunciar o crime, espera ter “contribuído com a identificação de conduta contrária à ética e à lei”. “Dados os princípios éticos e de transparência que norteiam nossa atuação, voluntariamente reportamos os fatos às autoridades competentes.”

 

Agência Brasil

Acaba hoje prazo para pagar guia de junho do eSocial

Brasília - Recolhimento de impostos na contratação dos empregados domésticos pelo eSocial começou em novembro de 2015. Patrões reclamaram da emissão das guias, devido a problemas no site (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Brasília - Recolhimento de impostos na contratação dos empregados domésticos pelo eSocial começou em novembro de 2015Marcelo Camargo/Agência Brasil

O prazo para os empregadores domésticos pagarem o Documento de Arrecadação do eSocial (DAE) referente a junho termina nesta quinta-feira (7). O Simples Doméstico reúne em uma única guia as contribuições fiscais, trabalhistas e previdenciárias que devem ser recolhidas.

Para a emissão da guia unificada, o empregador deve acessar a página do eSocialna internet . Se não for recolhido no prazo, o empregador paga multa de 0,33% ao dia, limitada a 20% do total.

No último balanço da Receita Federal, 1.013.157 empregadores domésticos haviam emitido o Documento de Arrecadação eSocial (DAE) para pagamento do Simples Doméstico até as 10h de ontem (6). Desde a adoção do programa, foram cadastrados mais de 1,25 milhão de trabalhadores domésticos para mais de 1,18 milhão de empregadores – alguns empregadores contratam mais de um empregado.

No eSocial, o empregador recolhe, em documento único, a contribuição previdenciária, que varia de 8% a 11% da remuneração do trabalhador e paga 8% de contribuição patronal para a Previdência. A guia inclui 8% de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), 0,8% de seguro contra acidentes de trabalho e 3,2% de indenização compensatória (multa do FGTS) e Imposto de Renda para quem recebe acima da faixa de isenção (R$ 1.903,98).

 

Agência Brasil

Instituição financeira panamenha é alvo de nova fase da Lava Jato

A Polícia Federal (PF) realiza na manhã de hoje (7) a Operação Caça-Fantasmas, a 32ª fase da Lava Jato, que investiga uma instituição financeira panamenha que atuava no Brasil ilegalmente, sem autorização do Banco Central, e comercializava empresas offshore.

Entre os clientes da instituição financeira estão investigados na Lava Jato, o que levou a PF a concluir que recursos desviados da Petrobras passaram pela instituição panamenha.

Cerca de 60 policiais cumprem 17 ordens judiciais – sete conduções coercitivas e dez mandados de busca e apreensão – nas cidades de Santos, São Paulo e São Bernardo do Campo.

Segundo os investigadores, a instituição financeira panamenha funcionava como uma verdadeira agência comercial de serviços bancários, cujo objetivo seria facilitar o envio de recursos ilícitos ao exterior.

Funcionando à margem do sistema financeiro nacional, a instituição panamenha oferecia, entre seus serviços, a comercialização de empresas offshore registradas pela panamenha Mossack Fonseca, que já foi alvo da 22ª fase da Lava Jato.

A Mossack também está no centro do escândalo mundial Panamá Papers, um esquema de ocultação de recursos usado por centenas de autoridades e celebridades de dezenas de países, revelado este ano por um consórcio internacional de jornalistas.

Nesta fase da Lava Jato, a PF apura crimes contra o sistema financeiro nacional, a lavagem de ativos e a formação de organização criminosa internacional. O nome caça-fantasmas foi escolhido por causa do objetivo da operação: revelar a extensão da atuação e a clientela oculta da instituição financeira panamenha.

Esta é a segunda operação da PF ligada à Lava Jato realizada nesta semana.

 

Agência Brasil

Indústria cai em maio em oito dos 14 locais pesquisados, diz IBGE

A estagnação na indústria brasileira entre abril e maio deste ano (crescimento nulo – 0%) reflete resultados negativos na atividade do parque fabril brasileiro em oito dos 14 locais pesquisados, na série com ajuste sazonal.

A constatação é da Pesquisa Indústria Mensal – Produção Física Regional, divulgada hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento indica que os recuos mais intensos ocorreram no Paraná, onde a queda na produção industrial chegou a 3,5%; seguido de Goiás (-2,3%); Pará (-1,9%); e São Paulo (-1,6%).

Pernambuco (-1,1%), Minas Gerais (-0,9%), Bahia (-0,3%) e Rio de Janeiro (-0,1%) completam o conjunto de locais com índices negativos.

Na outra ponta, o estado do Amazonas foi o que registrou o maior crescimento industrial do mês de maio, com alta de 16,2%, depois de ter fechado abril em queda, também expressiva, de 12,5%. As demais taxas positivas são do Rio Grande do Sul, com crescimento de 4,4%; Espírito Santo (3,8%), região Nordeste (1,6%), Ceará (1,4%) e Santa Catarina (0,1%).

Acumulado

Os dados divulgados pelo IBGE indicam que a retração acumulada de 9,8% na média nacional da produção industrial brasileira, nos primeiros cinco meses do ano (janeiro-maio), reflete quedas em 12 dos 15 locais pesquisados, frente a igual período do ano anterior.

Três deles mostram quedas com intensidade superior à média nacional, tendo à frente o Espírito Santo, cuja retração chegou a significativos 11,8 pontos percentuais acima da média nacional; seguido do Amazonas (-18,8%); e de Pernambuco (-18,7%). A queda registrada no estado de São Paulo foi a mesma da média nacional: 9,8%.

Também fecharam com resultados negativos no acumulado dos primeiros cinco meses do ano, embora com retrações abaixo da média nacional, o Rio de Janeiro (-9,5%), Minas Gerais (-9,4%), Paraná (-8,9%), Goiás (-8,1%), Santa Catarina (-7,3%), Rio Grande do Sul (-6,2%), Ceará (-5,8%) e região Nordeste (-3,2%).

Segundo o IBGE, o menor dinamismo foi influenciado por fatores relacionados à diminuição na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes: caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e veículos para transporte de mercadorias); bens intermediários (autopeças, produtos de minerais não-metálicos, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, petroquímicos básicos, resinas termoplásticas e defensivos agrícolas); bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da “linha branca” e da “linha marrom”, motocicletas e móveis); e bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis, vestuário e bebidas).

Pará (9,6%), Mato Grosso (7,4%) e Bahia (1,2%) assinalaram foram os três estados que fecharam com crescimento no resultado acumulado até maio pela indústria do país. Neste caso, impulsionados pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no caso do Pará; de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, óleos de soja em bruto e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja), no Mato Grosso; e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva) e metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre), na Bahia.

Regiões

Os dados regionalizados da indústria indicam que a queda acumulada de 7,8% em maio deste ano, comparativamente a maio do ano passado reflete resultados negativos em 12 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE, na série sem ajuste sazonal. O instituto ressalta o fato de que maio deste ano teve 21 dias úteis, 1 a mais do que o mesmo mês do ano passado (20 dias).

Nesta base de comparação, entre os 12 estados que fecharam em queda, a retração mais intensa foi registrada no Espírito Santo, onde a queda chegou 18,9%; seguido do Paraná (-11%). No caso do Espírito Santo a retração foi pressionada pela queda na produção dos setores de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados); enquanto no Paraná, a influência veio de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleos combustíveis, óleo diesel, álcool etílico e gasolina automotiva).

Também fechou com queda superior aos 7,8% da média nacional, o estado de Goiás, onde a retração chegou a 8,5%. Os outros resultados negativos, embora com retrações abaixo da média nacional são o Rio de Janeiro (-7,6%), Minas Gerais (-7,2%), Amazonas (-6,3%), Santa Catarina (-6,2%), São Paulo (-5,8%), Pernambuco (-3,8%), Rio Grande do Sul (-3,6%), Bahia (-2,9%) e Ceará (-2,3%).

Já os estados do Mato Grosso (14,6%) e Pará (7,8%) assinalaram os avanços mais elevados em maio de 2016. No primeiro, o resultado positivo foi impulsionado pelo comportamento positivo vindo de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, óleo de soja em bruto e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico). Já no Pará, a influência veio da do setor de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto. Já a região Nordeste, como um todo, fechou com ligeiro crescimento de 0,3%.

 

Agência Brasil

 

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Consulta a segundo lote do Imposto de Renda será aberta amanhã

 

Da Agência Brasil

A consulta ao segundo lote de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física de 2016 estará disponível a partir das 9h de amanhã (8). Ele beneficia 1.490.266 contribuintes, totalizando mais de R$ 2,5 bilhões.

O lote multiexercício de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física contempla também restituições dos exercícios de 2008 a 2015.

O crédito bancário para 1.566.533 contribuintes será realizado no dia 15 de julho, no valor de R$ 2,7 bilhões. Desse total, R$ 951,6 milhões se referem ao quantitativo de contribuintes que, por lei, têm preferência no recebimento da restituição. São 477.147 contribuintes idosos e 51.310 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.

A Receita disponibiliza aplicativo para tablets e smartphones, o que facilita a consulta às declarações do Imposto de Renda e situação Cadastro de Pessoa Física - CPF. Com ele, será possível analisar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do Imposto de Renda Pessoa Física e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerer, por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no serviço virtual de atendimento da Receita, o e-CAC, em Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá entrar em contato com qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento: 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. Os valores que estão restituídos são corrigidos pela taxa básica de juros, a Selic.

tabela

 

Agência Brasil

 

 

Mulheres que fazem cinema querem ampliar participação feminina no audiovisual

 

Sumaia Villela - Correspondente da Agência Brasil

Kbela é um dos filmes exibidos em festival internacional no Recife

Recife – Kbela é um dos filmes exibidos no Festival Internacional de Cinema de Realizadoras, no RecifeFincar/Divulgação

Mulheres que fazem cinema - diretoras, roteiristas, produtoras e montadoras - discutem, no Recife, o que vem sendo feito por elas e os caminhos para ampliar a participação feminina no audiovisual. Esse é o objetivo do Festival Internacional de Cinema de Realizadoras (Fincar), aberto ontem (6) à noite.

O evento vai até sábado (9) no histórico Cinema São Luiz, no Paço do Frevo, e na sede da Aliança Francesa. O festival, que está em sua primeira edição, mostra a diversidade do audiovisual produzido por mulheres. A curadoria selecionou 30 obras de 19 países, entre curtas, médias e longas-metragens. Há ficção e documentário, estéticas e temas amplos. No primeiro dia do festival foram exibidas produções com protagonistas femininas variadas.

The Arcadian Girl (Canadá), de Gabirelle Provost, retrata uma garota que vende algodão doce; The Internacional (Argentina), de Tatiana Mazú, mostra a irmã da cineasta em sua militância política e no relacionamento com a família. Já Outside (Brasil), de Letícia Bina, dá voz a uma ex-presidiária; eKbela (Brasil), de Yasmin Thayná, usa uma narrativa repleta de simbolismos para contar o processo de libertação do cabelo crespo.

A primeira edição do Festival Internacional de Cinema de Realizadoras (Fincar) vai até sábado e ocorre no histórico Cinema São Luiz, no Paço do Frevo, e na sede da Aliança Francesa

Recife – A primeira edição do Festival Internacional de Cinema de Realizadoras (Fincar) vai até sábado, no histórico Cinema São Luiz, no Paço do Frevo, e na sede da Aliança FrancesaImagem de divulgação/Flickr Fincar

O único longa da noite, Retratos de Identificação (Brasil), de Anita Leandro, tem como protagonista Maria Auxiliadora Lara Barcelos, a Dora, que lutou contra a ditadura, foi torturada e exilada em vários países, até cometer suicídio na Alemanha. A história é mostrada com narrativas de sobreviventes a partir dos arquivos do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), além de entrevistas históricas da própria militante. A convidada para debater o filme foi Clarice Hoffmann, idealizadora e coordenadora do projeto Obscuro Fichário dos Artistas Mundanos, que também lidou com as fichas do Dops para fazer o seu trabalho.

Hoffmann destaca que os temas dos filmes são tão variados quanto os assuntos que interessam à parcela feminina da sociedade. “As mulheres falam sobre tudo. Imaginar que mulher só fala de mulher é um pouco restrito. Na verdade, o que se quer mostrar aqui é produção feita por mulheres. Os assuntos, as temáticas vão ser as mais diversas. E o pensamento dessas mulheres sobre a produção também”

Maria Cardozo, diretora artística e curadora do Fincar, reforça o caráter de reflexão do espaço - questões como representatividade, formação de público, estímulo ao surgimento de novas realizadoras. "Acreditamos também que exibindo os filmes, a gente possa trazer referências para estudantes de cinema que estão começando a lutar pelo seu protagonismo na realização cinematográfica”, diz.

Na abertura de cada sessão, um dado é apresentado pelo festival: menos de 20% dos filmes lançados nos últimos 20 anos foram feitos por mulheres. Levantamento da Agência Nacional de Cinema (Ancine), divulgado em março deste ano, mostra que 41% das obras brasileiras tiveram produção executiva exclusivamente feminina. Nas funções de roteirista e de direção, no entanto, a participação feminina é de 23% e 19%, respectivamente.

Na avaliação de Maria Cardozo, é possível encontrar semelhança entre o papel reservado à mulher na sociedade e o reflexo disso no mercado audiovisual. “No entendimento de uma sociedade machista, a mulher vem para organizar, cuidar do grupo. É como se a relação de produção, que é uma gestora de equipe, tivesse relação com uma gestora de família, como um papel que cabe à mulher, e não como autora e protagonista. Os números revelam de fato o que eu consigo visualizar no meio em que eu trabalho. E é uma questão mundial”.

O festival também abre espaço para discutir como a mulher é representada no cinema

Recife – O festival também abre espaço para discutir como a mulher é representada no cinema Imagem de divulgação/Flickr Fincar

Apesar dos dados, as realizadoras existem em grande número. As inscrições de filmes para o festival demonstram: foram 2.349 obras de 11 países recebidas pela curadoria. A diretora artística do Fincar acredita que o evento contribui para ampliar ainda mais essa produção. “A partir do momento em que você reúne mulheres que produzem, realizam, elas estão se conhecendo, fazem uma teia de conexões e isso, com certeza, estimula novas produções”.

A mulher na tela

O Festival Internacional de Cinema de Realizadoras também abre espaços para a discussão sobrecomo a mulher é representada no cinema, debate que pode ser expresso em números. O Instittuto Geena Davis, que estuda a presença do gênero feminino no audiovisual no mundo, divulgou em março deste ano uma pesquisa que revela que cerca de 73% dos brasileiros dizem que filmes e programas televisivos mostram as mulheres de maneira exageradamente sexualizadas.

Rodas de diálogos se encarregam de temas como o cinema negro no feminino, que será debatido hoje (7), às 14h, no Paço do Frevo. A discussão será conduzida pelo Fórum Itinerante de Cinema Negro (Ficine), projeto que leva produções do gênero a novos públicos e discute essa representação.  Janaína Oliveira, coordenadora do Ficine e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fez a curadoria dos filmes africanos do Fincar, exibidos na sexta-feira. Todos os títulos são dirigidos por mulheres de diferentes nacionalidades.

Janaína fala de um estereótipo comum vinculado à mulher negra. “Historicamente, não só no cinema brasileiro mas no mundial, a mulher negra é representada de forma negativa - como unicamente um corpo, um objeto com atributos negativos, que corrompe, que seduz. É um corpo, digamos assim, para o mal”, critica. “Eu acho que essa representatividade vem mudando. Muito recentemente e numa escala que ainda precisamos expandir. Mas já vejo uma transformação e, sobretudo, porque você começa a ter atrás das telas um universo de pessoas refletindo sobre esses estereótipos e querendo transformar essas personagens negras de forma mais complexa”.

Ter não só a mulher negra representada na tela, mas atrás dela, como realizadora, garante que esses estereótipos sejam quebrados e que o imaginário dessas personagens seja construído não por um olhar estrangeiro, mas pela pessoa que vive e se identifica diretamente com elas. É o que explica Yasmin Thayná, cineasta que apresentou seu curta Kbela na noite de estreia.

“Acho que essa questão da representatividade e representação de quem fala e quem olha é muito diferente. A realizadora negra, quando retrata algo da sua cultura, da sua história, fala de um lugar dela. Quando é uma mulher, um realizador não negro, ela fala de um olhar sobre alguém. Isso faz total diferença, porque um código de pertencimento, para uma pessoa não negra, não vai fazer tanta diferença como para uma pessoa negra. Aquilo significa a humanização da prática, às vezes, pequena”, afirma a cineasta, de Nova Iguaçu (RJ).

A curadoria do Fincar selecionou 30 obras de 19 países, entre curtas, médias e longas-metragens. Todos os filmes têm participação feminina, seja como diretora, roteirista, produtora ou montadora

Recife – A curadoria do Fincar selecionou 30 obras de 19 países, entre curtas, médias e longas-metragens. Todos os filmes têm participação feminina, seja como diretora, roteirista, produtora ou montadoraImagem de divulgação/Flickr Fincar

O filme Kbela, feito por ela, usa uma linguagem poética para mostrar o processo de fortalecimento da identidade da mulher negra a partir da libertação do cabelo crespo de todas as regras e alisamentos impostos na convivência social. O cabelo é o ponto de partida para uma afirmação política do empoderamento dessa população. E o detalhe a que se refere Yasmin é percebido nos debates sobre o filme.

“Uma vez, a gente estreou Kbela em Salvador e uma menina negra, depois da exibição, na hora do debate, pegou o microfone e disse que nunca esperou ir ao cinema e ouvir o som de um cabelo crespo sendo penteado. Talvez uma pessoa não negra nunca tenha pensado sobre isso, enquanto para uma pessoa negra faz total sentido, é parte fundamental”, observa.

No Cinema São Luiz, no Recife, relatos semelhantes surgiam na plateia. Muitas mulheres pediam o microfone não para fazer perguntas, mas para dizer ao público que se identificavam com o filme. Lembravam da infância, dos sacrifícios para adotar um cabelo liso, de outras pessoas tentarem diminuir a identidade e a estética negras em importância e beleza.

Uma das participantes do público aproveitou o espaço para fazer uma crítica ao festival. A atriz Isabel Freitas reclamou do cartaz do evento, em que uma das mulheres representadas, que está abaixo das outras, tem o cabelo crespo. Para ela, é preciso tomar cuidado com o simbolismo do material. A diretora artísita do Fincar respondeu que a intenção não foi essa, mas que pedia desculpas e que a equipe levava em conta a crítica e que faria a reflexão necessária.

Isabel Freitas foi ao cinema acompanhada de adolescentes integrantes do Maracatu Encanto do Pina. “Nos mobilizamos para assistir ao Kbela porque elas estão nessa fase de afirmação da identidade”, disse. Depois da sessão, o grupo de jovens tirava fotos e mexia nos cabelos cheios e encaracolados em frente ao espelho do hall principal.
Veja a programação completa do festival

 

Agência Brasil

 

 

Messi vai recorrer de sentença que o condenou a 21 meses de prisão

 

Da Agência Ansa

O craque argentino Lionel Messi e seu pai, Jorge Horacio, recorrerão da decisão que os condenou ontem (6) a 21 meses de prisão cada um por uma fraude fiscal de 4,1 milhões de euros (R$ 15 milhões) na Espanha.

O anúncio foi feito pelos advogados da família, Enrique Bacigalupo e Javier Sánchez Vera, que dizem que a sentença imposta por um tribunal de Barcelona "não é correta". Eles também enxergam "boas perspectivas" de a Suprema Corte absolver os dois.

Durante o processo, Messi afirmou que não sabia das operações financeiras confiadas por seu pai a um escritório de Direito especializado na gestão de direitos de imagem dos jogadores e que pagou 5 milhões de euros (R$ 18 milhões) em juízo para quitar o débito com o fisco espanhol.

O Ministério Público havia pedido a absolvição do atacante por considerar que sua participação foi "puramente formal" e que ele se limitava a seguir as indicações de Jorge Horacio, para quem defendia uma pena de 18 meses de cadeia.

Pai assume responsabilidade

Por sua vez, a Advocacia do Estado, que representa a Agência Tributária do país, solicitou 22 meses e 15 dias de prisão para cada um. Durante o julgamento, o pai assumiu toda a responsabilidade pelo caso.

Segundo a acusação, o mecanismo de fraude consistia em "simular" a cessão dos direitos de imagem do jogador a "empresas de fachada sediadas em paraísos fiscais", como Belize. Os contratos eram firmados entre essas sociedades e companhias também domiciliadas no exterior, como no Reino Unido e na Suíça, para evitar que o dinheiro passasse pela Espanha.

Assim, as empresas interessadas em explorar a imagem de Messi eram obrigadas a contratá-lo através de firmas baseadas em outros países. A sentença da Suprema Corte da Espanha sobre o recurso deve sair dentro de um ano.

 

Agência Brasil

 

Polícia mata homem negro e reacende debate racial nos Estados Unidos

 

Da Ansa Brasil

Dois dias depois de um episódio similar em Louisiana, um homem negro foi morto ontem (6) pela polícia de Falcon Heights, em Minnesota, no norte dos Estados Unidos, reacendendo o debate sobre o racismo nas forças de segurança norte-americanas. Desta vez, a vítima foi Philando Castile, de 32 anos.

Segundo a imprensa local, ele estava em um carro com sua namorada e uma criança quando foi parado por uma viatura. Abordado pelos policiais, ele disse ter uma arma regularizada, mas, ao tentar pegar sua carteira, foi baleado pelos agentes.

A reconstrução se baseia no relato da companheira de Castile, que também filmou o momento após os disparos e jogou o vídeo nas redes sociais. A gravação mostra o homem ensanguentado no banco do motorista e um policial armado no lado de fora. Uma investigação foi aberta para apurar o caso.

Dois dias antes, em Baton Rouge, capital de Louisiana, Alton Sterling, negro de 37 anos, foi assassinado pela polícia, que o baleou na certeza de que ele estava armado. "Episódios como esse minaram a confiança entre os departamentos de polícia e as comunidades às quais servem", afirmou nessa quarta-feira a candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton.

 

Agência Brasil

 

 

Valor foi calculado pela equipe econômica do governo e gerou muita preocupação. ‪#‎GloboNews‬ http://glo.bo/29vm2WN

Déficit do Governo Federal pode atingir quase R$ 200 bilhões, diz comentarista Valdo Cruz

G1.GLOBO.COM

 

Ele era conhecido como Don Juan Mineiro... ‪#‎GloboNews‬http://glo.bo/29knf0y

Homem acusado de seduzir mulheres para aplicar golpes é preso em MG

G1.GLOBO.COM

 

Nem as câmeras, que deveriam ajudar a nos proteger, estão passando ilesas! Tá difícil!! ‪#‎GloboNews‬ http://glo.bo/29n4evb

Ladrões furtam câmeras de segurança de prédio no Distrito Federal

G1.GLOBO.COM

 

 

Carro foi atingido por 14 tiros! Vídeo feito no local mostra pessoas socorrendo a família. ‪#‎GloboNews‬ http://glo.bo/29k0Xkr

Pai é morto e mãe é baleada na frente do filho de 8 anos em shopping na Baixada do RJ

G1.GLOBO.COM

 

O empresário é suspeito de receber parte de um empréstimo fraudulento destinado ao PT. ‪#‎GloboNews‬ http://glo.bo/29Rbhgt

TRF muda decisão de Sérgio Moro e concede prisão domiciliar a Ronan Maria Pinto, preso da Lava-Jato

G1.GLOBO.COM

 

Vários empresários foram presos depois que fiscais encontraram coliformes fecais, água oxigenada e soda cáustica em leites e queijos. Mas eles estão tentando se safar... ‪#‎GloboNews‬ http://glo.bo/29yNNkm

Escutas revelam esquema para barrar investigações de adulteração de laticínios no RS

G1.GLOBO.COM

 

Estádio, construído para a Copa, foi interditado por problemas na infraestrutura. Já?? ‪#‎GloboNews‬ http://glo.bo/29yKmdz

Justiça de Mato Grosso bloqueia R$ 28 milhões de empreiteira por falhas na Arena Pantanal

G1.GLOBO.COM

 

 

EUA encerram investigação sobre Hillary no caso e-mailgate

 

Da Ansa

Hillary Clinton em campanha para disputar as eleições presidenciais pelo partido Democrata norte americano

Hillary Clinton em campanha para disputar as eleições presidenciais pelo partido Democrata norte americanoDominick Reuter/Agencia Lusa

A investigação sobre o uso indevido do e-mail pessoal de Hillary Clinton para assuntos oficiais, quando era secretária de Estado (2009-2013), chamado pela imprensa local de e-mailgate, foi oficialmente encerrada sem que Hillary seja incriminada. A informação foi divulgada pela procuradora-geral norte-americana de Justiça, Loretta Lynch, confirmando aceitar as recomendações do FBI sobre o desfecho do caso.

Após a conclusão do inquérito, o diretor da polícia federal norte-americana, James Comey, afirmou que não há provas de que a ex-primeira-dama e sua equipe tivessem a intenção de violar a lei, embora tenham sido "extremamente negligentes". Das mais de 30 mil mensagens analisadas, 110 continham "informações confidenciais". Segundo o FBI, é possível que "atores hostis" tenham tido contato com esses e-mails.

Enquanto foi secretária de Estado, Hillary usou um servidor privado para enviar mensagens oficiais, impedindo as autoridades norte-americanas de terem acesso aos registros de suas comunicações profissionais, como é de praxe para quem ocupa cargos públicos.

A lei federal dos Estados Unidos estabelece que cartas e e-mails enviados e recebidos por funcionários do governo no exercício de suas funções são considerados documentos oficiais e, por isso, devem ser conservados, arquivados e ficar à disposição do Congresso, de historiadores e da imprensa. A legislação exclui apenas as mensagens que guardam segredos de Estado ou estão ligadas à segurança nacional.

Hillary alega que adotou tal postura por comodidade e porque achava que era permitido. A resposta da procuradora-geral foi divulgada em meio à polêmica por ter se encontrado informalmente com o marido de Hillary, o ex-presidente Bill Clinton, dias antes do anúncio.

Agora resta a dúvida de que o caso possa assombrar a campanha de Hillary para a presidência. Com a decisão do FBI de não incriminá-la, ela terá um argumento para mostrar aos eleitores que não cometeu irregularidades.

 

Agência Brasil

 

Juiz argentino determina embargo de bens de Cristina Kirchner

 

Agência Ansa

O juiz federal argentino Claudio Bonadio determinou hoje (6) o bloqueio dos bens da ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner. A medida inclui todos os bens da ex-presidente, com impedimento de que sejam vendidos ou hipotecados.

Criticando o magistrado, Cristina disse que "a verdade foi demonstrada hoje, de que a perseguição por parte de um setor do Poder Judiciário temi características ridículas".

Saiba Mais

Ela responde por suposta fraude em operações de venda de dólar futuro a um preço artificialmente baixo, realizadas pelo Banco Central argentino em 2015, pouco antes do fim de seu mandato.

Na época, havia uma grande diferença entre o câmbio oficial do peso diante do dólar e seu preço no mercado negro. Segundo o juiz Bonadio, vender os dólares a um preço abaixo do mercado custou cerca de bilhões de dólares aos cofres argentinos.

Cristina Kirchner também está envolvida em uma investigação por suposta lavagem de dinheiro e muitos a acusam de enriquecimento ilícito enquanto esteve na Presidência. A ex-presidente aproveitou sua presença em Buenos Aires para apresentar uma queixa por calúnia e difamação contra a deputada opositora Margarita Stolbizer, que denunciou que tanto ela quanto seus dois filhos têm grande quantia de dólares não declarados às autoridades.

A ex-presidente também implicou Bonadio na acusação, dizendo que houve "tráfico de informação".

 

Agência Brasil