quarta-feira, 6 de julho de 2016

Defesa de Lula questiona imparcialidade do juiz Sérgio Moro

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou hoje (5) dois pedidos para tirar o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, da condução dos processos que envolvem o petista. Em um dos pedidos, os advogados querem que Moro reconheça impedimento para julgar processos que envolvem Lula. Em outra ação, a defesa apresentou um questionamento ao Supremo Tribunal Federal (STF) por Moro ter usurpado competência da Corte ao autorizar escutas de autoridades com foro privilegiado.

Segundo os advogados, o juiz não é parcial ao julgar os processos ligados ao ex-presidente. Entre os aspectos considerados arbitrários pela defesa, estão a condução coercitiva de Lula para prestar depoimento no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em março, “mesmo não tendo ele [Lula] se recusado a atender a qualquer intimação anterior” e a divulgação de conversas interceptadas de Lula e de seus familiares.

Para a defesa, “o prejulgamento realizado por Moro é indevido e incompatível com a realidade dos fatos” e a “figura do juiz acusador é a antítese do juiz imparcial”. Em nota, os advogados citam que Moro fez juízo de valor em relação ao Sítio Santa Bárbara, situado no município de Atibaia (SP), antes de analisar provas ou de ouvir a defesa, afirmando que “é a família do ex-presidente quem tem o poder de disposição sobre o sítio de Atibaia e não Fernando Bittar, o formal proprietário, sugerindo tratar-se de pessoa interposta”.

Os advogados ressaltam ainda que Lula “não teme ser investigado nem julgado por qualquer juiz: quer justiça e um julgamento imparcial, simplesmente”, e que este não é um direito exclusivo do ex-presidente, mas de todo cidadão. “A defesa de Lula age em defesa do Estado Democrático de Direito e dos valores a ele inerentes, como o direito ao juiz natural e imparcial e à presunção de inocência”, argumenta a defesa.

Investigação

O ex-presidente é investigado sobre supostas irregularidades na compra de cota de um apartamento tríplex no Guarujá (SP) e em benfeitorias em um sítio frequentado por sua família em Atibaia (SP).

Em nota, o juiz Sérgio Moro afirmou que só se manifestará sobre o pedido de suspeição nos autos do processo.

 

Agência Brasil

 

Ingestão de produto alimentício deteriorado gera dano moral indenizável

A 3ª Turma Cível do TJDFT deu provimento a recurso para condenar duas empresas fabricantes de bebidas a indenizarem consumidora pela ingestão de produto alimentício impróprio para o consumo. A decisão foi unânime.
A autora conta que no dia 25/6/2014, adquiriu junto a estabelecimento comercial localizado em Boa Vista (RR), uma caixa de suco "Del Valle Ma+s Néctar de Pêssego/Marca Coca-Cola, fabricado em 21/1/2014, com validade 21/1/2015. Diz que ao consumir o produto junto com sua filha de 7 anos, sentiu um gosto estranho no suco, tendo encontrado uma substância estranha ao abrir a caixa. Acrescenta que após a ingestão passaram mal com crises de vômitos e infecções intestinais, o que a fez requerer laudo de exame pericial de alimento junto ao Instituto de Criminalística.
Em sua defesa, as rés Coca-Cola Brasil e Leão Alimentos e Bebidas argumentaram que: a) não há prova de que o fungo desenvolveu-se na fábrica da Leão; b) apenas uma perícia apta tem como apurar se organismos, como fungos, podem ter se originado no lapso de tempo entre a formulação do produto e sua distribuição; c) a autora não comprovou que os fatos ocorreram como descritos na inicial; d) não praticou nenhuma conduta ilícita, pois exerce um rigoroso controle de qualidade em relação aos seus produtos, inexistindo danos a serem indenizados.
De acordo com os autos, o Laudo de Exame Pericial em Alimento ratifica que no interior da caixa do produto adquirido pela consumidora "encontrou-se substância orgânica, sólida, formato quadrado, textura macia, superfície disforme, apresentando vilosidades, coloração mista entre o marrom, preto e pardo, massa igual a 26,9g (vinte e seis gramas e nove decigramas), medindo 7,0cm (sete centímetros) na sua porção mediana". O documento registra ainda que "a referida substância apresentava características morfológicas semelhantes a de fungo macroscópico (Reino Fungi)" e que "em sua superfície também foram encontradas substâncias pungiformes mucilaginosas, nas cores braça (sic) e rosa, semelhantes a leveduras (fungos unicelulares)".
Assim, anota a juíza originária: "Não restam dúvidas, pois, de que o produto, da forma como descrito, encontrava-se apto a violar a segurança e a saúde da consumidora, em detrimento das normas consumeristas. Afinal, conquanto dentro do prazo de validade, tal produto seria idôneo a causar, se consumido, danos à saúde, vulnerando a dignidade da consumidora, o que rende ensejo à indenização por danos morais". Contudo, julgou improcedente o pedido, pois afirma não terem sido juntados aos autos quaisquer documentos que comprovem atendimento médico da consumidora e de sua filha, ante a alegada ingestão do produto defeituoso.
Em sede recursal, no entanto, a 3ª Turma entendeu que a não comprovação de atendimento médico não ampara a conclusão de que não houve a ingestão do produto. Além disso, registraram que "o sentimento de repugnância e a preocupação com as consequências advindas do consumo de alimento contaminado, sem nenhuma dúvida, provocaram danos passíveis de indenização". Por fim, acrescentaram que "a conduta das rés, ao colocar no mercado produto inadequado ao consumo, implica desrespeito à dignidade da pessoa humana, desprezo à saúde pública e à segurança alimentar".
Diante disso, o Colegiado deu provimento à apelação para condenar a Coca-Cola do Brasil e a Leão Alimentos e Bebidas ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 3 mil, a ser corrigido a partir da data do julgamento, e acrescido de juros de mora, desde a data do evento danoso.
As rés recorreram da decisão.
Processo: 2015.01.1.051475-8APC
Fonte: TJDF - Tribunal de Justiça do Distrito Federal - 05/07/2016 e Endividado

 

 

Processo de afastamento

Geraldo Magela/Agência Senado

O advogado da presidente afastada Dilma Rousseff, o ex-ministro José Eduardo Cardozo, vai representar a petista na sessão de hoje da comissão especial do impeachment.
Dilma confirmou que não vai participar do interrogatório. No lugar, Cardozo pode trazer uma mensagem da presidente, mas estará impedido de responder perguntas dos senadores. Leia mais

 

 

 

Lava Jato

Felipe Rau/Estadão Conteúdo

A Polícia Federal cumpre na manhã de hoje mais uma etapa da operação Lava Jato no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.
A investigação apura irregularidades na Eletronuclear. Leia mais

 

 

A volta de Lula

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Irritado com a demora na articulação para propor um plebiscito que convoque novas eleições, o ex-presidente Lula viaja a Brasília hoje para se reunir com senadores com o discurso de que, caso Dilma Rousseff volte à Presidência, o governo será 'diferente' e vai ter ele no comando.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, Lula se convenceu de que a proposta de um plebiscito por novas eleições não é suficiente para reverter o impeachment.
Leia mais

 

 

Boa vontade

Luis Nova/Framephoto/Estadão Conteúdo

As citações ao senador tucano Aécio Neves têm sido feitas com prazer pelos delatores da OAS e da Odebrecht na operação Lava Jato. A informação é da colunista Mônica Bergamo.
De acordo com integrantes da equipe que acompanha as delações, os executivos avaliam que Aécio colocou fogo na operação porque imaginava que a Lava Jato só atingiria o PT e pouco teria se importado com as empreiteiras. Leia mais

 

Contas públicas

Pedro 
Ladeira/Folhapress

Diante do risco de atritos entre a ala política do governo e a equipe econômica, assessores do presidente interino, Michel Temer, disseram que vai ser de responsabilidade da equipe do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, definir a nova meta fiscal de 2017.
Os cenários discutidos pelo governo apontam para um deficit de R$ 155 bilhões a R$ 160 bilhões, abaixo dos R$ 170,5 bilhões previstos para o orçamento deste ano.Leia mais

 

 

Papel de lobista

Luis 
Macedo/Câmara dos Deputados

Em petição ao STF, Rodrigo Janot, o procurador-geral da República, afirmou que há indícios de que o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), e outros parlamentares faziam o papel de lobistas do esquema suspeito de ter fraudado fundos de previdência de servidores de diversas prefeituras.
No último dia 27, o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, determinou, a pedido da PGR, a quebra do sigilo bancário de Maranhão. Leia mais

 

General na Funai

O general da reserva do Exército Sebastião Roberto Peternelli Júnior confirmou ter recebido um convite do PSC para presidir a Funai. Ele disse que aceitou o convite e aguarda apenas uma confirmação do governo.
Em março do ano passado, Peternelli postou uma imagem na internet que homenageou o golpe militar de 1964. Ele foi candidato a deputado federal por São Paulo em 2014 e não se elegeu. Leia mais

 

 

Condenado

Siphiwe Sibeko/Reuters

O atleta paralímpico sul-africano Oscar Pistorius foi condenado a seis anos de prisão pelo assassinato da namorada, a modelo Reeva Steenkamp, em fevereiro de 2013.
Pistorius matou Reeva a tiros quando ela estava trancada no banheiro da casa do atleta.Leia mais

 

 

Futebol

Érico Leonan/saopaulofc.net

O São Paulo enfrenta hoje, às 21h45, o Atlético Nacional da Colômbia no Morumbi pela primeira partida da semifinal da Libertadores. No mesmo horário, pela Copa do Brasil, jogam Cruzeiro e Vitória e Fluminense e Ypiranga-RS.
Um pouco mais cedo, às 16h, Portugal e País de Gales duela por uma vaga na final da Eurocopa. Você pode acompanhar esses jogos ao vivo pelo aplicativo Placar UOL ou pelo site uol.com.br. Leia mais

 

Toyota convoca Corolla, Prius e CT200h para recall por risco de incêndio

Trinca no canal do tanque de combustível é o motivo do recall feito pela Toyota. São 3.668 unidades que podem pegar fogo
Rio - A Toyota anuncia o recall de 3.668 carros no Brasil por risco de incêndio. A convocação afeta o sedã Corolla, o híbrido Prius e o hatchback Lexus CT200h, todos pelo mesmo motivo: o canal por onde passa o fluxo de gás do tanque de combustível pode ter trincado. Se o tanque estiver cheio, pode vazar combustível, com chances de causar um incêndio no veículo. A campanha faz parte de um recall mundial que envolve 3,37 milhões de veículos.
São convocadas 3.145 unidades do Corolla, 470 do Prius e 53 do CT200h. Os proprietários dos modelos com as datas de fabricação e códigos de chassi abaixo devem agendar o reparo gratuito em uma concessionária. Será feita a substituição do conjunto da bomba de combustível e do controle de emissões evaporativas. O serviço leva aproximadamente 2 horas para ser realizado.
Para mais informações, entre em contato com as marcas através do site da Toyota ou pelosite da Lexus, ou pelos telefones 0800 703 02 06 (Toyota) e 0800 5398 727 (Lexus).
Confira os veículos convocados:

Os proprietários dos modelos com as datas de fabricação e códigos de chassi acima devem agendar o reparo gratuito em uma concessionária.
Fonte: O Dia Online - 05/07/2016 e Endividado

 

 

Pesquisa é fundamental na hora de contratar plano de saúde

Além dos preços, coletados pelo Procon Assembleia, consumidor deve ficar atento a vários fatores.
O Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) fez, entre os dias 27 e 30/6/16, uma pesquisa em Belo Horizonte na qual apurou os preços praticados pelas operadoras de planos de saúde nas modalidades “individual”, “empresarial” e “individual coletivo por adesão”. A conclusão básica é que há variações significativas nos valores cobrados, mas esse não deve ser o único fator a ser considerado pelo consumidor.
Na hora de contratar um plano de saúde é necessária uma boa dose de paciência, dedicação e atenção para pesquisar, dentro das várias modalidades existentes, aspectos como coberturas oferecidas, abrangências territoriais, carências, taxas de exames e outras variáveis.
Consulte a pesquisa completa.
Na modalidade empresarial com e sem coparticipação com acomodação em enfermaria e apartamento, o Procon Assembleia comparou os preços cobrados por sete empresas. Foram detectadas variações de até 211,22% nas mensalidades referentes ao plano enfermaria para a faixa etária de 29 a 33 anos e de até 129,35% no plano apartamento para a faixa de 24 a 28 anos.
Somente duas operadoras oferecem planos individuais com e sem coparticipação. Além das variações nas mensalidades por faixa etária, o Procon encontrou disparidades significativas nas cobranças por procedimentos. Exames simples podem custar R$ 7,00 ou R$ 40,00, dependendo da operadora escolhida. No caso de exames especiais, o consumidor pode pagar R$ 17,50 ou R$ 120,00.
Variações semelhantes ocorrem nos planos de saúde na categoria individual coletivo por adesão, tanto na modalidade enfermaria quanto apartamento. Três operadoras oferecem essa categoria. Na modalidade coparticipação, o preço de uma internação no plano enfermaria varia entre R$ 75,00 e R$ 348,00. No Plano apartamento, exames especiais custam entre R$ 27,67 e R$ 150,00.
Com relação ao contrato, o Procon Assembleia esclarece que seu prazo mínimo de vigência é de um ano.
O consumidor tem todo o direito de ler documento antes de assiná-lo. É preciso verificar se o contrato está redigido de forma clara, precisa e com destaque das cláusulas restritivas. Para a renovação, que é automática, as operadoras não podem cobrar qualquer taxa e nem exigir a recontagem de prazo de carência já cumprido. Os reajustes das mensalidades têm que ser aqueles que estão previstos no contrato.
Se o consumidor ainda tiver dúvidas, deve procurar orientação no órgão de defesa do consumidor de sua cidade antes de assinar o contrato.
Fonte: Portal do Consumidor - 05/06/2016 e Endividado

Governo do Rio quita débito de R$ 350 milhões com consórcio da Linha 4 do metrô

Metrô do Rio de Janeiro

O projeto da Linha 4 será o maior legado dos Jogos Olímpicos para o transporte do Rio de JaneiroDivulgação/Metrô Rio

O governo do Estado do Rio fez hoje (5) o repasse de R$ 350 milhões ao consórcio responsável pela Linha 4 do metrô por trabalhos já executados pelas empreiteiras que trabalham na conclusão das obras para os Jogos Rio 2016. Dessa forma, a Secretaria de Estado de Transportes está em dia com o consórcio.

Com a quitação do débito, faltam ainda outros R$ 150 milhões para as obras do entorno das estações da Linha 4, como asfaltamento, iluminação e calçadas. De acordo com o secretário de Transportes, Rodrigo Vieira, a Linha 4 começa a funcionar a partir de 1° de agosto, ligando Ipanema, na zona sul, ao Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, na zona oeste, de modo a atender a demanda dos Jogos Rio 2016, que começam no dia 5 de agosto.

O secretário informou que os 15 trens que serão usados na Linha 4 já estão sendo utilizados nas linhas 1 e 2. Os demais testes são realizados, desde o ano passado, sistema a sistema. Entre os dias 1º e 5 de agosto, a linha será utilizada apenas por portadores de credenciais para os Jogos Olímpicos.

Saiba Mais

A partir de 5 de agosto, além dos portadores de credenciais, todos os que portarem ingressos para os jogos poderão usar o metrô no trecho. Após os jogos, a partir do dia 19 de setembro, a linha será aberta ao público entre 11h e 15h. O período será ampliado até o fim do ano, conforme a operadora for diminuindo o intervalo entre os trens e puder absorver a demanda.

Entenda a obra

A Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro (Barra da Tijuca — Ipanema) transportará mais de 300 mil pessoas por dia, retirando das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico. Serão seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e aproximadamente 16 quilômetros de extensão.

Com a nova linha, o passageiro poderá utilizar todo o sistema metroviário da cidade com uma única tarifa, deslocando-se, por exemplo, da Barra da Tijuca à Pavuna. Será possível ir da Barra a Ipanema em 13 minutos e da Barra ao Centro em 34 minutos.

O projeto é o maior legado em transporte que a população do Rio de Janeiro ganhará com os Jogos Olímpicos. O investimento é de R$ 9,7 bilhões, sendo R$ 8,4 bilhões de recursos do governo do estado e o restante da Concessionária Rio Barra, responsável pela implantação da Linha 4 do Metrô, que emprega cerca de 9 mil colaboradores, entre contratados e subcontratados.

Após passar por uma fase de testes, a Linha 4 entra em operação no primeiro semestre de 2016, quando estarão em funcionamento as estações Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico.

A Estação Gávea teve o projeto alterado para ampliar a possibilidade de futuras expansões da malha metroviária do Rio e será concluída em 2018. Essa alteração não gera qualquer impacto na operação do metrô durante as Olimpíadas e traz benefícios à população do Rio de Janeiro com a flexibilização do sistema para futuras expansões.

 

 

Agência Brasil

 

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Smartphone de R$ 12? Testamos o celular inteligente ′mais barato do mundo′

No início do ano, a empresa indiana Ringing Bells anunciou, para espanto de muitos, que lançaria o smartphone Freedom 251 a um preço abaixo de US$ 4 (cerca de R$ 13). Agora, a empresa diz que colocará à venda 200 mil unidades do modelo a partir de 7 de julho. A repórter Shilpa Kannan, da BBC em Nova Déli, na Índia, foi uma das primeiras pessoas a testá-lo e diz se há razão para tanto ceticismo:
Ter em mãos um dos smartphones "mais baratos do mundo" não é fácil.
O Freedom 251 é um aparelho com sistema Android que a Ringing Bells pensa em vender a 251 rúpias (R$ 12,30).
Ao manipulá-lo, ele se parece com um iPhone 5, da Apple. E, levando em conta seu preço, as especificações são bem impressionantes:

  • Câmeras em ambos os lados;
  • 1GB de RAM;
  • 8 GB de memória interna, expansível para 32 GB;
  • Processador quad-core, que fornece um maior poder de processamento quando necessário e usa menos bateria no resto do tempo
  • Há dois modelos: um branco e outro preto.


APLICATIVOS BÁSICOS
Em princípio, ele parece se comportar como um smartphone mais simples. Mas é difícil colocar à prova seus recursos, já que vem com apenas alguns aplicativos básicos, como calculadora, tocador de música, navegador de internet e e-mail.
Mas muitos questionam se a companhia será capaz de entregar milhões de aparelhos como promete.
Um membro do Parlamento indiano, Kirit Somaiya, chegou a sugerir que tudo não passa de uma "grande farsa", enquanto o diretor da Associação Indiana de Celulares, que reúne empresas do setor, disse que a venda de um aparelho assim parecia "uma piada ou um golpe".
Mohit Goel, fundador e presidente da Ringing Bells, nega as acusações de fraude.
Sua família está no ramo de fabricação de frutas secas há anos, e ele diz que o desejo de fazer parte da Índia digital o levou a ter a ideia de um smartphone de baixo custo.
ALTA DEMANDA
Não se pode negar que há muita demanda por um produto assim.
A Índia é o segundo maior mercado de celulares do mundo, com 1 bilhão de assinantes, muitos dos quais têm um smartphone barato —ainda que não tão barato assim. Mas o Freedom 251 é bom demais para ser verdade?
Pude mexer em um aparelho quando a empresa o anunciou, em fevereiro deste ano.
Mais de 70 milhões de pessoas se registraram na época pela internet para comprá-lo. O site da companhia não aguentou e chegou a sair do ar.
No entanto, o telefone dado a mim e outros jornalistas era na verdade um modelo feito por uma empresa da China.
O nome da marca —Adcom— estava coberto por tinta branca na frente e por um adesivo na parte de trás. E, estranhamente, os símbolos dos aplicativos se pareciam com o sistema iOS, usado no iPhone, apesar de ser um aparelho Android.
Isso gerou furor e protestos na porta da sede da companhia, que foi questionada pela polícia, autoridades fiscais e uma agência do governo indiano responsável por combater crimes econômicos.
A Ringing Bells devolveu, então, os depósitos feitos por 30 mil potenciais compradores pela internet.
O novo aparelho é um modelo completamente diferente. A mudança mais óbvia é que há agora três botões abaixo da tela, em vez de apenas um.
SUBSÍDIOS
Mas onde a Ringing Bells está fabricando esses telefones, se ainda precisa construir suas fábricas?
Goel diz que sua empresa está importando "peças" de Taiwan e realizando a montagem em Haridwar, no norte do país.
O celular custa cerca de 1.180 rúpias para ser fabricado, e a Ringing Bells diz subsidiá-lo por meio de acordos com as fabricantes dos aplicativos que já vêm pré-instalados.
Goel diz que terá um prejuízo de 150 rúpias com cada smartphone, e espera que o governo também o subsidie.
Cerca de 200 mil unidades estariam prontas para serem vendidas.
A Ringing Bells também planeja ter modelos mais caros, vendidos por até US$ 100 (R$ 330) —e com lucro. Mas os críticos ainda não estão convencidos.
"Acho difícil crer que um telefone pode ser fabricado por 251 rúpias, então, é difícil entender o modelo de negócios deles", diz Pranav Dixit, especialista em tecnologia do site de notícias Factor Daily.
"E tem algo mais importante: os fundadores não têm experiência na indústria de tecnologia."
Fonte: BBC - Brasil - 05/07/2016 e Endividado

 

 

Banco deverá indenizar cliente e pagar multa por litigância de má-fé

A 2ª Vara da Comarca de Porto Ferreira condenou um banco a ressarcir R$ 28.111,80 a uma cliente e a indenizá-la por danos morais arbitrados em R$ 150 mil. A instituição também foi condenada por litigância de má-fé e, por isso, multada em 10% do valor da causa, bem como sentenciada ao pagamento de indenização equivalente a 10 salários mínimos.
A cliente afirmou que valores que deveriam ter sido investidos foram desviados de sua conta pelo gerente da agência. O banco, por sua vez, alegou que os procedimentos de segurança não poderiam ter sido burlados e que não há provas de que ocorreram irregularidades.
Segundo o juiz Gustavo de Castro Campos, vários casos semelhantes ocorreram na mesma agência e todas as vítimas apontaram o gerente como responsável. Além disso, de acordo com o magistrado, seria necessário que a instituição financeira esclarecesse o local, horário, e se a operação suspeita foi feita mediante saque em caixa eletrônico ou por meio de funcionário. “O sistema em questão não é infalível, tampouco à prova de fraudes, como pretende fazer crer o banco réu”, afirmou.
O magistrado ressaltou ainda que o fato mais grave é que o banco contratou escritório de advocacia para instauração de inquérito policial a fim de apurar os fatos dias antes de a cliente ter ajuizado a ação. “Resta evidenciado que o fato noticiado, longe de uma criação fantasiosa da autora, como faz crer a requerida nesta ação civil, era de conhecimento interno. O que me indago é o motivo de empresas de grande porte insistirem em enganar o Judiciário em suas alegações. Será que não seria mais certo reconhecer o erro praticado pelo funcionário e propor um acordo? Ou mesmo estabelecer um SAC que realmente funcione?”, questionou o juiz.
Processo nº 0004353-40.2014.8.26.0472
Cabe recurso da decisão.
Fonte: TJSP - Tribunal de Justiça de São Paulo - 05/07/2016 e Endividado

 

 

Homologação de concurso não significa perda do direito de questionar edital

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) disponibilizou, na ferramenta Pesquisa Pronta, dezenas de decisões referentes à possibilidade de questionamento de concurso público após a homologação do resultado final.
As decisões elencadas apresentam decisões favoráveis à pretensão dos candidatos preteridos. Ou seja, não há perda de objeto das ações judiciais relativas ao certame com a homologação final do concurso.
Segundo o posicionamento dos ministros, a chamada Teoria da Causa Madura não se aplica aos questionamentos referentes a concursos públicos, razão pela qual não há perda de objeto nas ações sobre o assunto. Afastada a perda de objeto, os processos devem voltar ao tribunal de origem para a análise do mérito.
Garantia de direito
A posição do tribunal é no sentido de garantir ao candidato a possibilidade de contestar ilegalidades no processo.
“Quando a ação busca aferir a suposta ilegalidade de uma das etapas do concurso, a homologação final do concurso não conduz à perda do interesse de agir”, resume umas das decisões elencadas.
Entre as ilegalidades passíveis de litígio, estão gabaritos incorretos, correções de redação, nota atribuída em determinada fase do certame, falhas na realização da prova, entre outras possibilidades.
Para o STJ, o cômputo do prazo para a impetração do mandado de segurança não se inicia com a publicação do edital do concurso, mas sim com o conhecimento do ato que concretiza a ofensa ao direito líquido e certo dos impetrantes.
Ferramenta
A Pesquisa Pronta é uma ferramenta on-line do STJ criada para facilitar o trabalho de quem deseja conhecer o entendimento dos ministros em julgamentos semelhantes. A ferramenta oferece consultas a pesquisas prontamente disponíveis sobre temas jurídicos relevantes, bem como a acórdãos com julgamento de casos notórios.
Embora os parâmetros de pesquisa sejam predefinidos, a busca dos documentos é feita em tempo real, possibilitando que os resultados fornecidos estejam sempre atualizados.
A Pesquisa Pronta está permanentemente disponível no portal do STJ. Basta acessar Jurisprudência > Pesquisa Pronta, na página inicial do site, no menu principal de navegação.
Fonte: STJ - Superior Tribunal de Justiça - 05/07/2016 e Endividado

 

 

 

Waldir Maranhão pede indicação de nomes para comissão do impeachment de Temer

 

Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil

Brasília - O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, anuncia medidas para agilizar votações no plenário da Casa (Wilson Dias/Agência Brasil)

Comissão só não "andou" porque partidos não indicaram representantes, diz deputadoWilson Dias/Agência Brasil

O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), enviou ofício aos líderes dos blocos e partidos para que indiquem seus representantes na comissão que vai analisar o pedido de impeachment do presidente interino Michel Temer.

Waldir Maranhão deu a informação em resposta ao deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), que questionava o fato de a comissão especial não ter sido instalada porque os líderes partidários não tinham indicado seus representantes. "A presidência desta Casa já assinou ato de criação e expediu ofício aos líderes dos partidos e blocos para indicar os parlamentares que integrarão a comissão.”

De acordo com Maranhão, a comissão não “andou” por falta das indicações partidárias, e não de "inércia" da presidência da Casa. “Não se trata de inércia desta presidência.

No dia 4 de abril, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio determinou à presidência da Câmara, então ocupada pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que aceitasse denúncia contra Temer e criasse uma comissão especial para analisar pedido do presidente interino, em razão das chamadas pedaladas fiscais, apresentado pelo advogado Mariel Marley Marra. Cunha, então, enviou ofício aos líderes partidários pedindo a indicação de nomes para compor a comissão. Alguns partidos não fizeram as indicações, e a comissão não foi instalada.

O anúncio de Waldir Maranhão pegou os deputados de surpresa. "A decisão de Vossa Excelência vai na direção de dar um prazo ou de indicar os membros?", indagou Miro Teixeira (Rede-RJ). "Estamos diante de um cenário complexo e, diante desse quadro com que o país está se defrontando, é bom o senhor fazer uma análise mais detalhada", afirmou Danilo Forte (PSB-CE).

Indicações

Apesar da resposta de Maranhão, Braga disse que vai recorrer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Segundo Braga, os líderes já tiveram tempo para indicar os integrantes da comissão e não o fizeram para evitar o andamento dos trabalhos.
Como os líderes não indicaram os nomes, com base no Regimento Interno da Câmara, cabe ao presidente da Casa indicar os nomes, acrescentou o deputado. "O Regimento diz que, se no prazo de 48 horas após a criação da comissão ninguém indicar, o presidente poderá fazer a escolha."
O petista Givaldo Vieira (ES) disse que o partido apoiará o recurso de Braga. "Também informo que já indicamos a nossa representação da comissão."

 

Agência Brasil

 

 

Reajuste de 37,55% de plano autogestão é legítimo, pois não visa lucro

Operadoras de saúde que praticam a autogestão e não visam lucro não se sujeitam às regras para reajuste de mensalidades da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Com esse entendimento, a 1ª Vara da Fazenda Pública de Florianópolis indeferiu ações civis públicas do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do Serviço Público Federal no Estado de Santa Catarina e do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho – Delegacia Sindical de Santa Catarina contra a resolução 99/2015 da Geap Autogestão em Saúde, principal operadora do plano de saúde dos funcionários públicos federais. A norma corrigiu em 37,55% as mensalidades de seus segurados.
Os dois sindicatos alegaram na Justiça que esse percentual era abusivo e que, em alguns casos — de acordo com certos critérios de faixa etária e renda —, o aumento ultrapassaria 1.332%. De acordo com as entidades, essa correção fere os princípios da razoabilidade, proporcionalidade e boa-fé objetiva e compromete grande parte da renda dos segurados.
Em sua defesa, a Geap afirmou que não visa lucro e que todos os beneficiários dos planos fazem parte do conselho deliberativo, participando, portando, das decisões. Além disso, a instituição apontou que passa por dificuldades financeiras e que o reajuste de 37,55% foi a forma encontrada para sanar o rombo de suas contas.
Ao julgar o caso, o juiz Hélio do Valle Pereira tomou como base o parecer da promotora Sônia Maria Demeda Groisman Piardi. Segundo ela, os segurados comandam a Geap e são responsáveis pelas decisões relacionadas à entidade, que não são tomadas de forma unilateral.
A integrante do Ministério Público também ressaltou que a saúde financeira da Geap é essencial para que os funcionários públicos federais continuem tendo acesso a planos de saúde em valores inferiores aos praticados no mercado. Por isso, afirmou que o reajuste de 37,55% não é abusivo, ainda mais porque a entidade não visa lucro.
Para fortalecer seu argumento, Sônia Maria citou precedentes do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (Apelação Cível 2014.073795-9) e do Superior Tribunal de Justiça (REsp 1.121.067) reconhecendo a autonomia de operadoras de autogestão estipularem reajustes acima do autorizado pela ANS.
Com fundamento nesse parecer, o juiz Pereira julgou improcedentes os pedidos dos sindicatos.
Clique aqui e aqui para ler a íntegra das decisões.
Processos 0300587-75.2016.8.24.0023 e 0302745-06.2016.8.24.0023
Fonte: Conjur - Consultor Jurídico - 05/07/2016 e Endividado

 

 

Golpe no Facebook faz 10 mil vítimas baixarem vírus em dois dias

por João Kurtz

Um novo vírus que se espalha pelo Facebook infectou mais de 10 mil pessoas dois dias após ter sido lançado, no final de junho, a maior parte delas no Brasil e outros países da América Latina. Segundo a Kaspersky Antivirus, o ataque de phishing se propaga através de notificações de marcações em comentários de amigos na rede social, instalando versões infectadas do Chrome em computadores com Windows e extensões que bloqueiam a conexão com sites de segurança.
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Golpe no Facebook baixa arquivos indesejados que contaminam perfil na rede social (Foto: Reprodução/Kaspersky Lab)Golpe no Facebook baixa arquivos indesejados que contaminam perfil na rede social (Foto: Reprodução/Kaspersky Lab)
Segundo a Kaspersky Lab, o processo de infecção acontecia em dois estágios. O primeiro deles iniciava no momento em que o usuário clica na notificação. Neste instante, um arquivo malicioso encerrava o navegador, instalando uma versão maliciosa que abria uma página que imita o login do Facebook para fazer com que a vítima forneça suas credenciais de acesso (login e senha).
Já o segundo estágio começa após o login, no qual a sessão da rede social era controlada em background e um novo arquivo baixado para mudar as configurações de privacidade na rede social, extrair dados da conta e manipulá-la para outras atividades, como roubo de identidade, engajamento fraudulento com conteúdos e transformando o perfil em um disseminador do malware  — replicando o post com o link para baixar o vírus no computador no feed da vítima.
Brasil é o país mais afetado
Os dados da Kaspersky Lab mostraram que o Brasil foi o país mais afetado pelo ataque de phishing, com 37% das ocorrências. Em seguida estão Polônia, Peru, Colômbia, México, Equador, Grécia, Portugal, Tunísia, Venezuela, Alemanha e Israel, sendo este último o país onde a origem do problema foi detectada.
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O ataque foi desenvolvido para funcionar apenas em computadores e notebooks que usam o Windows. Portanto, dispositivos como smartphones e tablets não correm o risco de serem infectados. A exceção seriam telefones com Windows Phone, que podem ser contaminados em raras oportunidades.
Brasil foi o país que mais foi infectado por golpe no Facebook (Foto: Reprodução/Kaspersky Lab)Brasil foi o país que mais foi infectado por golpe no Facebook (Foto: Reprodução/Kaspersky Lab)
Segundo a  Kaspersky Lab, o phishing funciona graças a uma falha no Facebook sobre a qual a rede social já teria sido informada e corrigido. Este tipo de ataque é diferente de outros semelhantes, pois não envolve nenhum texto suspeito, apenas uma notificação que infecta o computador automaticamente.
A recomendação para os usuários que foram vítimas do ataque é conferir a lista de extensões do Chrome e apagar aquelas que não usa ou não se lembra de ter instalado. Este golpe em particular instala um plugin chamado thnudoaitawxjvuGB, que permite o controle da conta do Facebook e bloqueia o acesso a sites de segurança e antivírus.
Como saber se fui infectado?
Alguns sinais de infecção, além da notificação na rede social, são um súbito encerramento do navegador que, ao ser reinicializado, não é reconhecido como o padrão, além da instalação da nova extensão.
Para evitar ser vítima de ataques semelhantes, desconfie de qualquer download sugerido para melhorar o uso de uma ferramenta que você já opera sem dificuldades, como o próprio Facebook ou o YouTube e evite baixar arquivos de fontes suspeitas, via links em notificações ou janelas pop-up. Se você está recebendo as notificações de amigos infectados, informe-o sobre o malware para que ele possa remover o vírus do Facebook.
Fonte: Portal do Consumidor - 05/07/2016 e Endividado

Câmara terá recesso branco a partir do dia 14, diz líder do governo

Brasília - Waldir Maranhão coordena reunião de líderes partidários da Câmara dos Deputados para definir pauta de votações (Wilson Dias/Agência Brasil)

Reunião de líderes partidários da CâmaraWilson Dias/Agência Brasil

O líder do governo na Câmara dos Deputados, André Moura (PSC-SE), disse hoje (5) que fracassou a proposta de evitar um recesso branco na próxima semana na Casa. Segundo Moura, os líderes partidários optaram pelo recesso, na contramão da posição defendida pelo governo interino, que queria a mudança do recesso para a segunda quinzena de setembro e a manutenção da pauta de votações no final do mês.

Com o recesso, o líder disse que haverá a tentativa de se fazer um esforço concentrado na próxima semana. “A proposta apresentada é que nós tenhamos o recesso branco, seguindo o Senado, e que na próxima semana tenhamos um esforço concentrado iniciando as atividades na segunda e indo até a quinta-feira [14]”, disse.

O recesso branco foi uma maneira que os parlamentares encontraram para poder “sair de férias” quando o Congresso Nacional não consegue aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que traz as previsões de receitas e despesas para o ano seguinte. A legislação determina que o Congresso só tem direito ao recesso do meio do ano após a aprovação da LDO. Durante o recesso branco, não há sessões deliberativas e a presença do parlamentar no Congresso não é obrigatória.

Com a definição do recesso, o governo vai tentar correr para votar projetos de seu interesse e liberar a pauta, trancada por duas medidas provisórias (MPs) editadas pela presidenta afastada Dilma Rousseff.

A primeira delas, a MP 716/16, libera R$ 420 milhões para ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, da zika e da febre chikungunya. A segunda, a MP 718/16, altera normas tributárias e de controle de dopagem com foco na realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro. “Depois queremos avançar na votação do requerimento de urgência do PL [projeto de lei] de renegociação das dívidas dos estados e votar na sequência a lei de governança dos fundos de pensão. Essa matéria que deveríamos ter votado na semana passada”, disse Moura . “Amanhã sendo votado o relatório na comissão do pré-sal é outra matéria que passa a constar na ordem de votação do plenário”, acrescentou.

CCJ e votações

Com a definição do recesso, quase não há mais a possibilidade de o plenário votar o processo de cassação do mandato do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ainda em julho.

Na manhã desta terça-feira, foi entregue na Comissão de Consituição e Justiça (CCJ) o parecer sobre o recurso de Cunha que pede a anulação da tramitação do processo de cassação dele no Conselho de Ética da Câmara. O relator do caso, deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF), entregou o parecer ao presidente da CCJ, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), mas seu voto final só será conhecido amanhã (6).

Diante do cenário, o parecer de Fonseca só deverá ser votado pela comissão no próximo dia 12. A expectativa é que um pedido de vista seja feito após a leitura do parecer, o que levaria a votação para a próxima semana, praticamente impedindo a votação no plenário.

Durante a reunião de líderes, o PT e o PCdoB anunciaram obstrução geral, protestando contra o que chamaram de “manobras” para atrasar a conclusção do processo. “Estamos em obstrução enquanto Eduardo Cunha não for cassado”, resumiu o vice-líder do PT, Henrique Fontana (RS).

A oposição defende a aceleração do procedimento na CCJ para tentar votar a cassação de Cunha no plenário ainda na próxima semana, antes do início do recesso. “Deveríamos acelerar o processo de cassação de Eduardo Cunha e consequentemente o processo de escolha para um novo presidente da Casa”, defendeu Fontana.

 

Agência Brasil

Senado pode votar hoje liberação de jogos de azar

Jogos de azar, cassinos (Divulgação/Senado Notícias)

Os jogos de azar são proibidos no Brasil desde 1946Divulgação/Senado Notícias

Proibidos no Brasil há 70 anos, os jogos de azar, como cassinos, bingos, jogo do bicho e vídeojogos, poderão voltar a ser liberados. Está na pauta de votação do plenário do Senado de hoje (6) o projeto de lei que legaliza o funcionamento desse tipo de jogo, proibido no país desde 1946.

Aprovado na Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional do Senado como parte da chamada Agenda Brasil, o Projeto de Lei 186, de autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI), traz a definição dos jogos que podem ser explorados, os critérios para autorização e as regras para distribuição de prêmios e arrecadação de tributos.

Nogueira defende que o Estado deve apenas criar regras para disciplinar e fiscalizar a exploração dos jogos de azar no país. Segundo o senador, é “incoerente” dar um tratamento diferenciado para o jogo do bicho e, ao mesmo tempo, permitir e regulamentar modalidades de loteria federal. De acordo com Nogueira, apesar de proibidas, as apostas clandestinas movimentam mais de R$ 18 bilhões por ano no país.

Pelo texto aprovado na comissão especial, serão estabelecidos requisitos de idoneidade para todos os sócios da pessoa jurídica que detiver os direitos de exploração de jogos de azar. Detentores de mandatos eletivos e parentes em primeiro grau, além do cônjuge ou companheiro, serão proibidos de atuar no setor.

Para o relator do projeto, senador licenciado Blairo Maggi (PR-MT), no caso dos cassinos, eles devem obrigatoriamente estar ligados a complexos integrados de lazer, construídos especificamente para esse fim, com hotéis e restaurantes. Os resorts devem usar apenas 10% do espaço para jogos e o restante para restaurantes, lojas, teatros e espaço para exposições, entre outros.

Já os bingos só poderão ser instalados em municípios com mais de 150 mil habitantes. Maggi destacou que não será permitida a instalação de nenhum outro tipo de jogo nos locais onde funcionarão as casas de bingo.

Pelo texto aprovado, o jogo do bicho deixará de ser contravenção penal e passará a ser regulamentado pelos municípios, que também ficarão responsáveis pela fiscalização e arrecadação. Com isso, devem ser aproveitadas estruturas que já existam ilegalmente e as pessoas que atuam nesse tipo de jogo passam a ser registradas.

A estimativa da Receita Federal é arrecadar mais de R$ 15 bilhões. Caso seja aprovado pelo plenário do Senado, o texto depois será encaminhado para a Câmara. Os deputados também criaram uma comissão para analisar a legalização dos jogos de azar.

 

 

Agência Brasil

Renan diz que Senado vai votar lei sobre abuso de autoridade antes do recesso

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje (5), após reunião com o presidente da República interino, Michel Temer, que vai colocar em votação até a próxima semana o projeto de lei que trata da punição para quem cometer abuso de autoridade.

“Esse projeto vai ser votado sim. A Lei de Abuso de Autoridade é de 1965, está velha, anacrônica, gagá e precisa ser atualizada. A lei de abuso não é contra o Executivo, o Legislativo, ou o Judiciário. É contra o carteiraço, que hoje é uma prática generalizada no Brasil”, disse Renan.

O projeto em questão está atualmente na Comissão Especial de Regulamentação de Dispositivos Constitucionais, destinada a formular e aprovar projetos de lei complementar que regulamentem emendas constitucionais já aprovadas.

O presidente da comissão, senador Romero Jucá (PMDB-RR), disse recentemente que o projeto não será votado antes do início do recesso parlamentar, dia 13 de julho. “Conversei com Romero e vai apreciar sim. Se essa matéria não foi apreciada na Comissão Especial de Regulamentação da Constituição Federal, eu a mandarei para outra comissão”, disse Renan.

Segundo o presidente do Senado, no futuro, o Congresso precisará discutir a reformulação de outras leis que estão de alguma maneira relacionados à Operação Lava Jato, como a que trata das regras para delações premiadas. “Ninguém mais do que eu no Brasil defende as investigações. A Lava Jato é um avanço civilizatório. O fato de estar dando certo não significa que mais adiante não vamos ter de melhorar as investigações e as delações, como o mundo todo já o fez.”

Obras inacabadas

Renan Calheiros disse ainda que conversou hoje com Temer sobre a preocupação com obras inacabadas no Brasil e sobre estratégias para a conclusão de estruturas prioritárias para os estados. “Temos um cemitério de obras inacabadas por ene motivos que, veja, montam R$ 250 bilhões em restos a pagar.”

No dia 2 de agosto haverá uma nova reunião de Michel Temer com senadores para tratar desse assunto. Até lá, os governadores devem apresentar, segundo Renan, uma lista das obras prioritárias em seus estados que podem ser concluídas com até R$ 500 mil.

Antes disso, Temer vai receber senadores na próxima terça-feira (12) para tratar das obras de transposição do Rio São Francisco.

 

Agência Brasil

 

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