sábado, 2 de julho de 2016

MEC adia cronograma do Fies; conclusão da inscrição será a partir do dia 15

O Ministério da Educação (MEC) adiou o cronograma do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A conclusão da inscrição dos estudantes pré-selecionados, cujo prazo começaria hoje (1º), foi adiada para o dia 15 de julho. A decisão está em edital publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial da União.

O resultado do Fies foi divulgado ontem (30). Embora ainda no prazo previsto, a lista com os estudantes selecionados demorou para ser divulgada, tendo saído apenas às 22h. Até as 12h, o novo cronograma ainda não constava na página do programa. Falta ainda definir a data de convocação dos estudantes em lista de espera.

A publicação no DOU diz apenas que a conclusão da inscrição deverá ser feita a partir do dia 15, sem prazo para o término. Em nota, o MEC diz que a prorrogação se deu por conta de “ajustes necessários na fórmula de cálculo para adaptação do sistema à mudança de faixa de renda de 2,5 para 3 salários mínimos”. A pasta diz ainda que a mudança “não compromete o processo de financiamento”.

Os estudantes podem conferir na página do Fies o resultado da seleção. O resultado é uma pré-seleção, assegura apenas a expectativa de direito às vagas para as quais se inscreveram no processo seletivo do Fies. A contratação do financiamento fica condicionada à conclusão da inscrição no Sistema Informatizado do Fies (SisFies) e ao cumprimento das demais regras e procedimentos do programa.

Nesta edição serão ofertados 75 mil financiamentos. Aqueles que não forem selecionados serão automaticamente inscritos na lista de espera.

Inscrições

O Fies recebeu 294 mil inscrições, de acordo com balanço divulgado pelo MEC. O Fies oferece financiamento de cursos superiores em instituições privadas a uma taxa de juros de 6,5% ao ano. O percentual do custeio é definido de acordo com o comprometimento da renda familiar mensal bruta per capita do estudante.

Para participar da seleção, é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com 450 pontos na média das provas, além de ter tirado nota maior que 0 (zero) na redação. Os candidatos precisam ainda ter renda familiar bruta por pessoa de até três salários mínimos, o que equivale a R$ 2.640. Atualmente, 2,1 milhões de estudantes participam do programa.

 

Agência Brasil

 

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Zero Hora dá a largada para a cobertura da campanha política com o projeto ZH Dados - Eleições 2016. Imagem: Arte ZH

Tudo sobre o Gre-Nal 410
Quer acompanhar o clássico deste domingo, no Beira-Rio? Veja aqui as principais informações sobre o jogo válido pelo Brasileirão.
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Argel e Roger chegam ao Gre-Nal 410 respaldados por estilos totalmente distintos. Neste domingo, porém, ambos esperam um bom resultado para buscar regularidade e confiança.
Veranico para curtir o final de semana
Para quem quer aproveitar a folga ao ar livre, a boa notícia é que atemperatura mais alta deste sábado deve durar até a segunda-feira. A previsão é de que o tempo mude entre terça e quarta-feira, com a chegada de uma nova frente fria e chuva.
O Mickey virou Pato Donald
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Animação "Procurando Dory" fisga crianças e adultos
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Barbada ZH: dicas para economizar com a alta dos preços de alimentos básicos
Algumas substituições podem ajudar o consumidor a economizar na hora de fazer as compras.
Em ano de eleição, ZH faz radiografia das finanças dos municípios gaúchos
Infográfico interativo com mais de 5 mil dados mostra os desafios que aguardam os futuros prefeitos das 497 cidades do Estado.

TOFFOLI É VISTO JANTANDO COM ARLINDO CHINAGLIA: ISSO NÃO PARECE MUITO REPUBLICANO

Um leitor publicou no Facebook a seguinte mensagem:

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Na era da internet, cada indivíduo é um jornalista em potencial. Se foi isso mesmo, como relatado, trata-se de um encontro muito suspeito e pouquíssimo republicano. O ministro Dias Toffoli tinha acabado de decidir pela soltura do ex-ministro petista Paulo Bernardo. Que vá logo depois ter um encontro em local vazio com um graúdo petista, que foi presidente da Câmara, é algo inadmissível para quem ocupa seu cargo.

Só para o leitor ter ideia, foi o maior bafafá nos Estados Unidos a procuradora-geral Loretta Lynch ter se encontrado casualmente no aeroporto com o ex-presidente Bill Clinton, uma vez que sua esposa Hillary, candidata a presidente pelo Partido Democrata, está sendo investigada pelo caso dos emails secretos.

Donald Trump se disse “boquiaberto” com o encontro, pensou ser uma piada antes de descobrir que tinha mesmo ocorrido. Loretta se justificou alegando que o ex-presidente soube que ela estava no aeroporto e foi lá jogar conversa fora, e garante que não falaram do caso Hillary. Alguém acredita? Não basta alguém nessa função ser honesta; é preciso parecer honesta também. E encontros desse tipo não ajudam.

Não foi apenas o concorrente Republicano que a atacou por isso. Mesmo democratas condenaram o encontro e afirmaram que Loretta não poderia ter se sentado para conversar com Bill Clinton, ainda que “sobre os netos”, como ela disse. Pega muito mal. E os americanos, à exceção dos obamistas, dão valor a esse tipo de coisa, pois querem preservar a República, a “coisa pública”, que jamais pode ser confundida com “cosa nostra”, como faz o PT o tempo todo.

Lembram do encontro de Lewandowski com Dilma em Portugal às escondidas? Pois é: o PT não dá a mínima para a República, e o STF tem sua imagem bastante manchada por conta dessa postura. Afinal, quase todos os ministros foram apontados por Lula e Dilma, e alguns demonstram claramente um viés partidário. Toffoli foi advogado do partido, amigo de Dirceu, e não se considerou impedido de julgar o mensalão. Deveria ter recusado, mas não o fez. E agora esse encontro estranho…

blog

Advogados resolveram pedir o impeachment de Toffoli. Sim, um ministro do STF também pode sofrer impeachment. E no caso, ele merece! O Brasil precisa de um STF acima de qualquer suspeita, republicano, isento. Com encontros desse tipo, isso vira tarefa impossível.

Rodrigo Constantino

Delator diz que repassou R$ 5 milhões para campanha do senador Eunício Oliveira

O ex-diretor da Hypermarcas Nelson José de Mello disse em depoimento de delação premiada que pagou R$ 5 milhões em despesas de campanha do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) para o governo do estado em 2014.

De acordo com o delator, os pagamentos foram feitos por meio de contratos fictícios, operados pelo empresário Milton Lira, alvo de um dos mandados de busca e apreensão da Operação Sépsis, nova fase da Operação Lava Jato deflagrada nesta sexta-feira (1º).

Saiba Mais

No depoimento, Mello relatou que o lobista lhe informou que foi procurado por um sobrinho de Eunício Oliveira, chamado Ricardo, que pediu ajuda para a campanha eleitoral do tio. Devido à “posição do senador”, o delator concordou em fazer o repasse.

“Que pagou despesas de empresas que prestava serviços à campanha de Eunício Oliveira; que ajudou mediante contratos fictícios; que o contrato foi no montante de R$ 3,350 milhões; que tratou com a esposa de uma pessoa que cuidava da campanha de marketing do governador, de Salvador, que são sócias de direito de duas empresas; que essas empresas não tinham capital social suficiente para o pagamento; que ao final se providenciou uma nova nota fiscal para totalizar R$ 5 milhões.”, diz trecho do depoimento.

Segundo o delator, Milton Lira era um lobista “respeitado e tinha prestígio entre os senadores” e pedia contribuições para ajudar “amigos que teriam despesas de atividades políticas”, sem citar diretamente nome de políticos.

O advogado Antônio Carlos Almeida Castro, representante do senador, disse que todos os recursos da campanha foram declarados e que o sobrinho de Eunício não conhece Milton Lira. AAgência Brasil não conseguiu localizar a defesa do lobista Milton Lira.

 

Agência Brasil

 

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Vídeo: Como derrotar a jihad

Publicado em: Saturday 02 July 2016 — 00:58

Por Rodrigo Constantino

Ronald Reagan teve clareza moral quando definiu a União Soviética comunista como “império do mal”. É isso que falta no mundo moderno para derrotar o terrorismo islâmico, além de uma estratégia clara de combate ao inimigo. É o que sustenta o Dr. Sebastian Gorka em novo e instigante livro.


Podcast do dia: A esquerda não gosta do povo

Publicado em: Friday 01 July 2016 — 21:38

Por Rodrigo Constantino

Comento sobre a demofobia, essa verdadeira aversão que a esquerda progressista tem do povo, apesar de todo seu discurso em nome do povo. Isso ficou muito claro agora com o Brexit. Quem discorda dos “esclarecidos” de esquerda só pode ser um ignorante.

Rodrigo Constantino


A demofobia dos intelectuais

Publicado em: Friday 01 July 2016 — 18:41

Por Rodrigo Constantino

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Por Alexandre Borges, publicado pelo


Toffoli é visto jantando com Arlindo Chinaglia: isso não parece muito republicano

Publicado em: Friday 01 July 2016 — 18:22

Por Rodrigo Constantino

Um leitor publicou no Facebook a seguinte mensagem:

blog2

Na era da internet, cada indivíduo é um jornalista em potencial....


Não é hora ainda de “passar uma régua” na política para pensar na reconstrução do país

Publicado em: Friday 01 July 2016 — 17:55

Por Rodrigo Constantino

SP - MANIFESTAÇÕES/SÃO PAULO/SP - POLÍTICA - Gerais da manifestação ocorrida na Avenida Paulista, em São Paulo contra o governo da presidente Dilma Rousseff, o PT, a corrupção na Petrobras, e a crise econômica, neste domingo, dia 16. 16/08/2015 - Foto: CRIS FAGA/FOX PRESS PHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO


Até que ponto a Justiça deve tentar purificar todo o sistema?

Publicado em: Friday 01 July 2016 — 17:03

Por Rodrigo Constantino

Crianças gostam de histórias maniqueístas, com mocinhos e bandidos bem definidos. Mas adultos sabem que o mundo real é mais complexo, reconhecem as zonas cinzentas que existem, mesmo sem cair num relativismo exacerbado. As séries de televisão têm feito tanto sucesso justamente por trabalhar com personagens complexos, como no caso de “Soprano”, “Breaking Bad” e tantas outras. Virou até tema de livro: homens difíceis, adultos, reais.

A Inglaterra livre e o “Brexit” brasileiro ou “Bradeus”

Publicado em: Friday 01 July 2016 — 15:42

Por Rodrigo Constantino

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Por Bernardo Santoro, publicado pelo


Por que é tão difícil ser empresário no Brasil?

Publicado em: Friday 01 July 2016 — 15:37

Por Rodrigo Constantino

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Publicado pelo


Nova fase da Lava-Jato mira em doleiro e empresa JBS, dona de Friboi

Publicado em: Friday 01 July 2016 — 14:57

Por Rodrigo Constantino

SÃO PAULO-SP, 14/03/2011 - ECONOMIA - JBS - PRESIDENTE; Coletiva com Joesley Batista, Presidente da JBS, sobre uma aquisição do Grupo fora do setor de carnes. A JBS é lider em carne bovina no mundo. FOTO: AYRTON VIGNOLA/AE

Governo prorroga prazo para saque do PIS/Pasep de 2014

Os trabalhadores que perderam o prazo para sacar o abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), referente ao ano-base de 2014, terão nova oportunidade para retirar o benefício.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, anunciou hoje (1º) que os mais de 1,2 milhão de trabalhadores que perderam o prazo, encerrado ontem (30), poderão fazer o saque entre os dias 28 de julho e 31 de agosto.

“A bancada dos trabalhadores no Codefat [Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhado] sugeriu a ampliação do prazo para que todos fossem contemplados. Conversamos com o núcleo do governo, que foi sensível a essa medida, dada a necessidade de aprimorar esses programas sociais que são muito importantes na vida dos trabalhadores”, disse Nogueira.

De acordo o ministro, não houve diferença na média de comparecimento dos trabalhadores para saque do benefício em relação aos anos anteriores, mas o governo decidiu “inovar” ao prorrogar o prazo. “A intenção do governo é que 100% dos trabalhadores que têm direito ao abono possam ter a oportunidade de comparecer às agências e retirar o abono. É a primeira vez que o governo toma a iniciativa de ampliar o prazo”, disse.

O abono

O benefício, equivalente a um salário-mínimo (R$ 880), é pago a empregados que tenham trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2014 e tenham recebido até dois salários-mínimos por mês nesse período.

O trabalhador também precisa estar cadastrado no PIS/Pasep há, pelo menos, cinco anos e ter tido os dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Até agora, foram sacados R$ 18,3 bilhões. Os recursos não sacados retornam ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
O abono salarial é um dos benefícios pagos pelo FAT, que também custeia o seguro-desemprego, os cursos de qualificação profissional feitos em parceria com os governos estaduais e a participação na receita dos órgãos e entidades para os trabalhadores públicos e privados.

 

Agência Brasil

 

Dólar sobe em dia de intervenção do BC, mas fecha semana com queda de 4,3%

 

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil*

Na retomada das intervenções cambiais pelo Banco Central (BC), a moeda norte-americana voltou a subir depois de três dias seguidos de queda. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (1º) vendido a R$ 3,233, com alta de R$ 0,019 (0,61%). Mesmo com a alta de hoje, a moeda fechou a semana com queda de 4,35%.

Apesar da atuação do BC, que vendeu US$ 500 milhões em leilões de swap cambial reverso (equivalentes à compra de dólares no mercado futuro), o dólar chegou a operar em queda durante a manhã. Somente a partir das 11h, a cotação voltou a subir. Em 2016, a divisa acumula queda de 18,1%.

Saiba Mais

O dia foi de otimismo no mercado de ações. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, subiu 1,37%, para 52.233 pontos. Foi a primeira vez que o indicador fechou acima de 52 mil pontos desde 4 de maio.

As ações da Petrobras, as mais negociadas, recuperaram-se da queda de ontem e tiveram forte alta. Os papéis ordinários, com direito a voto em assembleia de acionistas, subiram 4,78%, para R$ 12,06. Os papéis preferenciais, com preferência na distribuição de dividendos, valorizaram-se 4,25%, para R$ 9,82.

Nesta semana, o mercado financeiro voltou a registrar ganhos depois de turbulências provocadas pelo resultado do referendo no Reino Unido. A expectativa de que bancos centrais dos principais países desenvolvidos promovam medidas de estímulo monetário beneficia países como o Brasil. Isso porque os investidores estrangeiros aproveitam os juros baixos nos países desenvolvidos para aplicarem recursos financeiros em países emergentes, que pagam juros elevados.

* Com informações da Agência Prensa Latina

 

Agência Brasil

 

STJ suspende acordo entre governo e Samarco

 

Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

Mariana (MG) - Uma barragem pertencente à mineradora Samarco se rompeu no distrito de Bento Rodrigues, zona rural a 23 quilômetros de Mariana, em Minas Gerais, e inundou a região (Corpo de Bombeiros/MG - Divulgação)

Barragem rompeu-se em novembro e inundou

a região Corpo de Bombeiros/MG/ Divulgação

A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Diva Malerbi suspendeu, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), o acordo para recuperação ambiental da área atingida pelo rompimento da barragem de rejeitos do Fundão, em Mariana, Minas Gerais. O acordo havia sido firmado entre órgãos públicos e as empresas Samarco, Vale e BHP Billiton.

Homologado no início maio, o acordo seria implantado no prazo de 15 anos e previa, entre outras medidas, a criação de uma fundação privada com a finalidade de adotar programas socioeconômicos, de infraestrutura e recuperação ambiental, além de medidas nas áreas da saúde, educação, cultura e lazer para a população atingida pela tragédia. A informação foi divulgada hoje (1º) no site do STJ.

Entre as justificativas apresentadas pela desembargadora Diva Malerbi, está a de que a competência para julgar processos envolvendo a empresa é da 12ª Vara da Justiça Federal de Minas Gerais. Segundo Diva, a homologação do acordo desrespeitou decisão já proferida pelo tribunal. “Em primeiro lugar, porque, na pendência da definição do conflito de competência, os processos foram suspensos, sendo autorizada apenas a implementação de medidas de caráter urgente, tendo-se definido a competência da 12ª Vara da Seção Judiciária de Minas Gerais para o exame dessas questões”, diz, na nota, a ministra.

Ela destaca que, diante da extensão dos danos causados pelo rompimento da barragem, é necessária a promoção de debates mais amplos sobre a tragédia. E acrescenta: o indicado são audiências públicas com a participação de cidadãos, da sociedade civil organizada, da comunidade científica e de representantes locais.

Contatado pela Agência Brasil, o procurador-geral do Espírito Santo, Rodrigo Rabello Vieira, disse que o estado cumprirá a decisão judicial, “mas com preocupação com o caminho que pode-se tomar, ou seja de perpetuar o debate judicial”. “Temos experiência e sabemos que isso poderá se arrastar por longos anos, com inúmeras perícias, o que prejudicará a população. Além disso, ao tomar essa decisão, o Judiciário acaba por fragilizar a execução do acordo”.

Também contatada pela Agência Brasil, a Advocacia-Geral de Minas Gerais informou que tomará "as providências processuais cabíveis, junto à Advocacia-Geral da União e à Procuradoria-Geral do Espírito Santo, por considerar que a decisão poderá prejudicar o andamento das ações desenvolvidas para reparação dos danos causados".  A AGE alerta também para o risco de se protelar a solução do grave problema ambiental causado e ressalta a importância de uma decisão definitiva dos tribunais superiores, para evitar prejuízo ainda maior aos atingidos.

A Samarco informou que recorrerá da decisão. “A Samarco esclarece que a decisão não afeta as obrigações contidas no acordo, que continuarão sendo integralmente cumpridas, inclusive no que diz respeito à instituição da fundação de direito privado prevista no documento”, informou a empresa por meio de nota.

A Agência Brasil entrou em contato também com a assessoria de imprensa do governo de Minas Gerais. No entanto, não obteve retorno à demanda até o fechamento da matéria.

 

Agência Brasil

 

 

Rosa Weber suspende enxurrada de ações de juízes contra jornalistas no Paraná

 

Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber suspendeu a tramitação de mais de 40 processos abertos por juízes do Paraná contra o jornal Gazeta do Povo e cinco de seus jornalistas, que, em fevereiro, publicaram reportagem sobre os supersalários recebidos pelos magistrados.

A liminar suspende também os efeitos de qualquer decisão que ordene o pagamento de indenizações a magistrados do Paraná, até que a matéria seja julgada pelo plenário do STF. Rosa Weber reconsiderou sua própria decisão anterior, tomada em 24 de maio, na qual havia negado o pedido de liminar protocolado pelos advogados da Gazeta do Povo, Alexandre Kruel Jobim e Marcelo Augusto Chaves.

“Concedo a medida acauteladora para o fim suspender os efeitos da decisão reclamada, bem como o trâmite das ações de indenizações propostas em decorrência da matéria jornalística e coluna opinativa apontadas pelos reclamantes, até o julgamento do mérito desta reclamação”, escreveu a ministra.

Reportagem

No dia 15 de fevereiro, o jornal a Gazeta do Povo publicou uma reportagem na qual revelava o recebimento, por juízes do Paraná, de remunerações que, após a soma de salário com benefícios e outras verbas, com frequência superavam os R$ 100 mil, bem acima do teto constitucional estipulado para o salário de servidores públicos. Os dados foram compilados a partir de informações públicas.

Por causa da publicação, juízes do Paraná abriram uma enxurrada de processos em juizados especiais cíveis espalhados por todo o estado, obrigando os cinco autores da reportagem a percorrerem mais de 9.000 km de carro para comparecer às audiências, o que, na prática, os impediu de continuar trabalhando.

Em um dos processos, os jornalistas foram condenados a pagar R$ 20 mil em indenização a um dos juízes. No total, foram pedidos mais de R$ 1,3 milhão em indenizações. O juízes alegam que a reportagem teve cunho difamatório, pois os provimentos recebidos dizem respeito a direitos adquiridos e estão de acordo com a lei.

A Gazeta do Povo afirma que o objetivo da reportagem foi “expor e debater o sentido do teto constitucional”. Em sua reclamação ao STF, o jornal acusou os magistrados paranaenses de uma ação coordenada, cujo objetivo seria o de cercear a liberdade de expressão e constranger a publicação de futuras reportagens sobre o assunto.

Como prova, foi apresentada uma gravação em que o presidente da Associação de Magistrados do Estado do Paraná (Amapar) diz ter disponível uma “ação padrão” a ser utilizada pelos juízes que se sentiram ofendidos.

Em nota, a Amapar negou qualquer ação coordenada entre os juízes, acrescentando que os magistrados que se sentiram prejudicados possuem o direito constitucional de acionar a Justiça. Para a entidade, “a imprensa deve ser livre, mas, se abuso houver, ele deve ser reparado”. O texto diz que o jornal prestou um “desserviço” à sociedade e “extrapolou o direito à liberdade de expressão”.

Em meados de junho, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) repudiou a postura dos magistrados, e disse, em nota, que a abertura de processos em diferentes locais do Paraná “tem o claro objetivo de intimidar, retaliar e constranger o livre exercício do jornalismo”.

 

Agência Brasil

 

 

Vou ver gente normal

Por Mario Sabino

Hoje embarco para Paris.

A minha Paris não tem nada a ver com a Paris dos ladrões que vão torrar o nosso dinheiro por lá. Eu vou a Paris para ver gente normal.

Gente normal conversa sobre assuntos que não sejam apenas dinheiro e compras.

Gente normal lê livro.

Gente normal não vai a restaurante de boné, nem se veste como prostituta (a não ser que seja prostituta).

Gente normal mantém distância regulamentar de quem não conhece. Não cutuca você ou o chama de “tio” ou “amigão”.

Gente normal diz “por favor”, “com licença” e “obrigado”.

Gente normal respeita fila.

Gente normal, ao volante, dá seta quando vira à direita ou à esquerda (e a seta está sempre no sentido certo).

Gente normal freia o carro para deixar o pedestre atravessar na faixa.

Gente normal não padece com atrasos de ônibus e trens (e é informada dos horários e itinerários nos pontos e estações).

Gente normal nem sequer imagina o que é ter esgoto a céu aberto.

Gente normal não nada em cocô.

Gente normal está acostumada a ver ruas limpas.

Gente normal não tem falta de luz toda semana.

Gente normal estranha fiação aérea.

Gente normal não sabe o que é buraco no asfalto.
Gente normal não tropeça em buraco na calçada.

Gente normal não gosta de pagar imposto, mas tem filho em escola pública e não tem medo de morrer de infecção em hospital público.

Gente normal se habitua à beleza.

Gente normal dificilmente morre assassinada.

Gente normal se escandaliza com assaltos.

Gente normal despreza corruptos e os coloca na cadeia e no ostracismo.

Gente normal não diz que terrorismo é justificável.

Gente normal admira o que lhe é superior e tenta fazer igual, sem achar que sofre de complexo de vira-lata.

Gente normal é uma conquista da civilização.

Paris é especial porque é normal.

 

O MELHOR DO DIA

Exclusivo: Odebrecht delata presidente do STJ

O presidente do STJ, Francisco Falcão, é alvo de um pedido de inquérito da PGR... [veja na íntegra]

- Faxina no Judiciário

Exclusivo: Funaro negociava delação há três meses

O Antagonista falou na quinta com Lúcio Funaro, preso nesta sexta pela Policia Federal. As negociações para um acordo de delação premiada começaram há mais de três meses... [veja na íntegra]
- Operador do PMDB - e do PT
- Funaro e Cunha negociavam propina

Os desempregados financiaram a propina

Fábio Cleto, ex-VP da Caixa, disse que Eduardo Cunha recebeu propinas em 12 operações de grupos empresariais que obtiveram aportes milionários do Fundo de Investimento do FGTS... [veja o texto completo]
- Os alvos da Operação Sepsis
- Quem pagou propina para Cunha
- Mantega e Palocci aprovaram Cleto

Joesley Batista tratou pessoalmente da propina

Joesley Batista, dono do JBS, tratou pessoalmente do pagamento de propina para Eduardo Cunha e seu bando... [leia mais]

- PT e PMDB no matadouro

André Esteves de volta à Lava Jato

O BTG Pactual, de André Esteves, também está na mira da Lava Jato. Um dos alvos da operação é o lobista Milton Lyra... [leia mais]

Temer vai acabar perdendo seus únicos aliados

A pesquisa CNI/Ibope mostrou que a maioria dos brasileiros considera Michel Temer tão ruim quanto Dilma Rousseff... [leia mais]
- Saldo negativo
- Temer perde capital
- O Nordeste ainda é do PT

Gorjeta para o garçom de Lula

Carlão Cortegoso – o nosso Carlão Cortegoso – escondeu uma montanha de dinheiro. Um relatório da Receita Federal, citado pelo Estadão, mostra que ele... [leia mais]

Finalmente caiu a ficha

Só agora Dilma Rousseff se deu conta de sua derrota... [veja mais

- Três motivos para prender Dilma
- Vaquinhas proibidas
- A vaquinha de Dilma está quase lá

Janot enquadra Russomano

Rodrigo Janot manifestou-se pela condenação de Celso Russomanno por desvio de dinheiro público na ação que corre contra ele no STF... [veja mais]
- Russomanno e Haddad

O suplente espancador de Eduardo Braga

O empresário Lírio Albino Parisotto, acusado por Luiza Brunet de agressão... [veja mais]

 

 

Canoagem K-4 da Rússia está fora da Rio 2016 por causa de doping

 

Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil*

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A equipe da Rússia de canoagem de velocidade K-4 está fora dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro por motivo de doping. A informação foi dada pela Federação Mundial de Canoagem (Fisa, sigla em inglês).
Segundo a Fisa, o atleta Sergej Fedorovtsev testou positivo para a substância trimetazidina, um medicamento vasodilatador.

O atleta, ganhador da medalha de ouro nos Jogos de Atenas, em 2004, coletou a amostra em 17 de maio. Uma semana depois participou do time que conquistou o índice olímpico após vencer uma competição na Suíça. De acordo com a Fisa, tanto a prova quanto a contraprova coletadas testaram positivo.
O time russo dá lugar à Nova Zelândia nos Jogos do Rio de Janeiro. A modalidade K4 é aquela na qual competem quatro atletas em um caiaque de comprimento máximo de 11 metros e peso mínimo de 30 quilos.

Doping no atletismo russo

A Fisa destacou ainda que o episódio não tem relação com o banimento de todo o atletismo da Rússia em virtude da descoberta de um esquema sistemático de dopagem na modalidade. Neste caso, a Rússia está excluída de todas as competições de atletismo na Olimpíada de 2016. Atletas que provem que não estiveram envolvidos com o esquema de doping poderão competir como atletas neutros.

A atleta Yelena Isinbayeva, estrela russa do salto com vara, que não foi reprovada em testes antidoping e poderia competir sob a bandeira do Comitê Olímpico Internacional (COI), já avisou que não pretende fazê-lo. "Se eu competir, será como uma russa. Se todo o time russo está suspenso, eu estou suspensa também”, disse Yelena.

Por outro lado, a corredora Yulia Stepanova foi autorizada pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF) a participar de provas internacionais como atleta independente. Yulia Stepanova foi suspensa por dois anos, em 2013, por ter usado doping. Ela e o marido, Vitaly Stepanov, foram os responsáveis por denunciar o esquema de dopagem à Agência Mundial Antidoping (Wada).

*Com informações da Ansa Brasil e da Suptnik Brasil

 

Agência Brasil

 

Polícia do Rio recupera na Baixada equipamentos de tevês alemãs para Olimpíadas

 

Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil

A Polícia Militar (PM) localizou em Magé, na Baixada Fluminense, os dois contêineres com equipamentos de duas emissoras de televisão alemã roubados na madrugada de hoje (1º) com a carreta que os transportava, na Avenida Brasil, principal ligação do centro com as zonas norte e oeste do Rio de Janeiro, na altura do Mercado São Sebastião, na Penha.

Os criminosos ocupavam dois carros e interceptaram a carreta, que seguia para o Centro de Mídia, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, na zona oeste, onde seriam montados os estúdios das emissoras alemãs ARD e GDF para a transmissão dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

O motorista foi feito refém e obrigado a desviar o trajeto. O material roubado foi localizado em um galpão, na Baixada Fluminense e a carreta que fazia o transporte também já foi encontrada pela Polícia Civil na Baixada Fluminense, mas no Parque Anhangá, em Duque de Caxias. A 66ª delegacia policial (Magé)está investigando o caso.

Em nota, a Secretaria de Segurança informou que não recebeu qualquer pedido do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, ao secretário de Estado de Segurança, José Mariano Beltrame, para antecipação do período operacional de segurança dos Jogos Rio 2016.

A informação veiculada na imprensa era de que Nuzman teria pedido reforço na segurança do transporte de equipamentos para instalação no Centro de Mídia, no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. Nas últimas horas, equipamentos de emissoras de televisão alemãs foram roubados na Avenida Brasil, a caminho do Centro de Mídia, mas foram recuperados pela polícia em menos de 24 horas.

A Secretaria de Segurança Pública informa ainda que a definição do período operacional, que se inicia no próximo dia 5 de julho e termina no dia 25 de setembro, é uma decisão colegiada entre 16 integrantes natos das instituições federais, estaduais e municipais, que compõem a Comissão Estadual de Segurança Pública e Defesa Civil para os Jogos Rio 2016. Logo, não cabe a uma única autoridade tal decisão.

 

Agência Brasil

 

 

Problema financeiro para segurança da Rio 2016 está resolvido, diz ministro

 

Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

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O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse hoje (1º) que o problema da falta de recursos do estado do Rio de Janeiro no tocante à segurança dos Jogos Olímpicos está resolvido. Segundo o ministro, os créditos extraordinários de R$ 2,9 bilhões, autorizados por medida provisória na última semana, deverão chegar entre hoje e segunda-feira (4) aos cofres do estado.

“A questão financeira do estado do Rio de Janeiro para as Olimpíadas para a questão de segurança pública já está solucionada, só aguardando os trâmites legais necessários para a transferência de recursos que, como eu disse, entre hoje e segunda-feira já estarão sendo liberados”, disse Moraes após reunião na capital paulista com secretários de Segurança Pública.

De acordo com o ministro, houve a necessidade da edição de uma segunda medida provisória autorizando a transferência dos créditos, que passou por uma consulta prévia e aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU). Moraes ressaltou que os recursos vão ser transferidos diretamente do Ministério do Planejamento para o estado do Rio de Janeiro.

“Adotou-se um mecanismo que a legislação permite, da transferência direta do Ministério do Planejamento para o governo do estado do Rio de Janeiro. Então não houve necessidade nem de passar por outros ministérios, o que poderia levar a uma demora excessiva”.

Segurança das Olimpíadas

O ministro da Justiça disse que o Brasil está usando o que há de mais avançado na preparação da segurança dos Jogos Olímpicos. A ação está sendo feita conjuntamente pela Polícia Federal, a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o Gabinete Institucional da Presidência da República e as Forças Armadas. Segundo Moraes, a integração com agências internacionais de segurança também está se amplificando.

“Toda a coleta de informações, todo mapeamento, acompanhamento vem sendo realizado com os mecanismos, instrumentos e técnicas mais avançadas que são utilizadas por todos os países. Eu reitero aqui o que já disse várias vezes, a preocupação do terrorismo é uma preocupação mundial, jamais pode ser descartada. É provável [de haver um ataque terrorista]? Hoje nós não temos essa probabilidade. A possibilidade existe no mundo todo, mas não é provável”, disse.

O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, disse que o estado está preparado para os Jogos Olímpicos e que a segurança terá um efetivo de 40 mil a 50 mil agentes policiais e militares. Segundo ele, informações da Abin passadas à sua pasta indicam “que não há nada que assuste”.

“As leituras que a Agência Brasileira de Inteligência tem no passado, que são as leituras de ameça, [indicam que] o Brasil está muito mal ranqueado nessa questão. Não há nada que nos assuste nesse sentido mas, obviamente, continua sendo a preocupação número um”, disse. “O que sempre me preocupou e o que continua me preocupando é o antes dos jogos e o depois dos jogos. Os jogos são 20 dias e eles vão embora. E o cidadão fica. Durante os jogos nós vamos ter, graças a deus, um apoio muito grande do governo federal e de uma série de forças do governo estadual e municipal”.

 

Agência Brasil

Justiça concede prisão domiciliar a Cachoeira e outros presos em operação da PF

O desembargador Antonio Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, concedeu prisão domiciliar para Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, Adir Assad, Marcelo Abbud, Cláudio Abreu e Fernando Cavendish. Este, não foi preso ainda, pois está no exterior. Os demais foram presos ontem (30) pela Operação Saqueador, da Polícia Federal (PF).

A decisão do magistrado foi tomada em segunda instância nesta sexta-feira (1º) e reverteu a prisão preventiva,  determinada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

Saiba Mais

Athié acolheu pedido de habeas corpus da defesa de Cavendish, ex-dono da Construtora Delta. Ele está no exterior e deverá voltar ao Rio, segundo nota divulgada por sua defesa. “A decisão do magistrado reverte a prisão preventiva em prisão domiciliar até que seja comprovada ocupação regular. A defesa reitera ainda que, consciente da legalidade dos seus atos, Fernando Cavendish sempre atendeu às solicitações da autoridade policial e assim continuará a fazer no âmbito do inquérito policial".

O advogado de Assad e Abbud, Miguel Pereira Neto, disse que a decisão do desembargador restituiu equilíbrio ao processo. “Eu considero que existe o mais grave. O processo tem que ser equilibrado, existe uma paridade de condições. Esta investigação começou há cinco anos, o Ministério Público não tinha visto nenhum tipo de necessidade para requerer prisão lá atrás, não tendo acontecido nada de novo para decretar uma prisão. O desembargador foi consciencioso e razoável”, disse Pereira Neto.

Mais cedo, a Justiça Federal anunciou que aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra Cachoeira, Assad, Abbud, Abreu e Cavendish.

 

Agência Brasil

 

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Cunha nega ter recebido "vantagem indevida"

 

Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é alvo da Operação Catilinárias deflagrada hoje pela PF no Distrito Federal e em sete estados (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em  nota,  Eduardo  Cunha  põe  em  dúvida o teor da delação de Fábio Cleto e diz que este é "réu confesso de  práticas  irregulares"      Arquivo/Agência  Brasil

Após a divulgação de informações de que teria recebido pagamento de propina em um esquema envolvendo empresas interessadas na liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS), o presidente afastado da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) divulgou nota negando o recebimento de “vantagens indevidas”.

As acusações contra Cunha constam do depoimento de delação premiada do ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto, que afirmou que o deputado recebia 80% da propina arrecadada entre empresas. O trecho do depoimento que traz a acusação foi divulgado após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki.

Na nota, Cunha ressalta que não conhece o teor da delação, desmente “com veemência os supostos fatos divulgados” e diz que não recebeu, nem combinou “com quem quer que seja qualquer vantagem indevida de nenhuma natureza”.

Além disso, o deputado põe em dúvida o teor do depoimento de Fábio Cleto e diz que este é ”réu confesso de práticas irregulares" pelas quais cabe responder.

Na delação, Fábio Cleto diz que, do valor total cobrado no pagamento da propina, 80% ficavam com Eduardo Cunha, 20% com o doleiro Lúcio Bolonha Funaro. De acordo com o depoimento do ex-diretor da Caixa, dos 20% destinados a Funaro, 40% cabiam a Cleto, que, por vontade própria, repassava metade do valor para Alexandre Margotto (apontado como assessor de Funaro).

Segundo a Procuradoria-Geral da República e delatores ouvidos pela Operação Lava Jato, o doleiro Lúcio Funaro é ligado a Eduardo Cunha.

No texto divulgado nesta sexta-feira (1º), Eduardo Cunha diz ainda que não tem operador, “gestor financeiro, ou qualquer coisa do gênero” e que não autorizou ninguém a tratar de qualquer coisa em seu nome. O deputado também lamenta que as denúncias contra ele sejam "baseadas em palavras de delator, com histórias fantasiosas", onde não teve "nem o direito de ser ouvido em sede de inquérito para estabelecer o contraditório”.

 

Agência Brasil

 

 

Rodrigo Janot diz que Funaro tem “longa e íntima relação” com Eduardo Cunha

 

André Richter - Repórter da Agência Brasil

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o doleiro Lúcio Funaro, preso na Operação Sépsis, tem “longa e íntima relação” com Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara dos Deputados. A conclusão de Janot consta do pedido de prisão de Funaro, autorizado hoje (1°) pelo ministro Teori Zavascki.  

Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na sessão do STF que julga sete ações de inconstitucionalidade (Antonio Cruz/Agência Brasil)

A conclusão de Rodrigo Janot consta do pedido de prisão de Lúcio FunaroArquivo/Antonio Cruz/Agência Brasil

De acordo com as investigações, Funaro atuava como operador financeiro de Cunha no recebimento de propina de empresas interessadas na liberação de verbas do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). O suposto esquema de desvios foi delatado pelo ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Fábio Cleto, que também é investigado.

Para indicar a suposta atuação de Funaro, Janot também citou a delação premiada de Nelson José de Mello, ex-diretor da Hypermarcas, sobre outro suposto esquema. O delator relatou repasse de propina a Funaro e Eduardo Cunha por meio de contratos fictícios.

Segundo o procurador, Nelson Mello informou ao Ministério Público que foi procurado por Cunha e Funaro em março de 2016, após ter assinado acordo de delação premiada.

Mello destacou que o doleiro mantinha com ele conversas em tom de ameaça. “Também chama a atenção a agressividade de Funaro no trato com o colaborador, manifestada por termos como 'você não sabe com quem está se metendo' e 'está querendo me... [palavrão]?”, disse Janot.

Mensalão

No pedido de prisão, Janot citou outras investigações em que Lúcio Funaro esteve envolvido, como o caso da Ação Penal 470, o processo do mensalão, Operação Satiagraha e o Caso Banestado. No mensalão, Funaro fez acordo de delação premiada e foi absolvido posteriormente pela Justiça.

“Funaro foi diretamente envolvido no Caso Mensalão, responsável por repassar valores da SMP&B (empresa de Marcos Valério) ao antigo Partido Liberal, em especial a Waldemar  Costa Neto (SP), por intermédio de sua corretora Guaranhus. Na época, apurou-se que a Garanhuns repassou a quantia de R$ 6,5 milhões ao então líder do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto”, lembrou o procurador.

Defesa

O advogado Daniel Gerber, representante de Funaro, afirmou à Agência Brasil que o doleiro não tem participação nos fatos. “Lúcio Funaro é inocente das acusações que o delator lhe imputa e irá provar inocência no curso do processo. Assim que tivermos acesso aos autos, esperamos demonstrar este equívoco ao ministro e ao Supremo Tribunal Federal”, acrescentou.

Em nota, Cunha negou as acusações de recebimento de propina e desafiou Fábio Cleto a provar as acusações.

 

Agência Brasil

 

 

"Popularidade não é o mais importante", diz Padilha sobre avaliação do governo

 

Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, minimizou hoje (1°) o resultado da pesquisa CNI/Ibope sobre a avaliação do governo do presidente interino, Michel Temer, que mostra queapenas 13% dos brasileiros consideram o governo ótimo ou bom. Para Padilha, neste momento, a popularidade “não é o mais importante”.

Saiba Mais

“Temos 47 dias de governo e já conseguimos 13%. Nessa velocidade, nos 90 [dias] devemos estar passando de 30%”, disse o ministro. “Se estamos no rumo certo, a popularidade menor ou maior, neste momento, não é o mais importante. O mais importante é que a gente saiba o rumo que a gente quer ir. Temos a equipe econômica dos sonhos de qualquer governo e vamos conduzir a nossa politica econômica no rumo que estamos”, acrescentou Padilha.
De acordo com o levantamento CNI/Ibope, o governo interino é considerado ruim ou péssimo por 39% da população e 36% o consideram regular.

Dívida dos estados

Ao comentar medidas econômicas do governo Temer, Padilha destacou o acordo para o alongamento da dívida dos estados com a União, que estabeleceu um teto de gastos que “não há registro na história do Brasil”.
“Conseguimos fazer um ajuste da União e de todos os estados. Por dez anos não vai haver crescimento da despesa além da inflação. Isso não tem registro na história do Brasil. Nesses dez anos vamos ter a retomada do desenvolvimento, de forma efetiva, acentuada. Teremos superávits que vão nos dar, ao Estado, condições de prestar um serviço melhor à população”, analisou.

Padilha negou que a decisão de prorrogar o prazo para que os trabalhadores façam o saque do abono salarial do PIS/Pasep referente ao ano-base de 2014, anunciada hoje, tenha relação com a baixa popularidade do governo.
“Se historicamente tem havido essa exceção, temos os trabalhadores que querem usufruir esse direito, postergar não tem a ver com popularidade, com eleição, tem a ver com governar para todos. As pessoas que têm direito, têm que ter seu direito reconhecido pelo governo.”

 

Agência Brasil

 

Temor a Temer?

Ueslei Marcelino/Reuters - 24.nov.2015

Para 39% dos brasileiros, o governo do presidente interino, Michel Temer, é considerado ruim ou péssimo. A pesquisa, feita pelo Ibope, ainda aponta que 36% acham que o governo é regular e 13% o avaliam como ótimo ou bom.
Foram ouvidas 2.002 pessoas em 141 municípios, de 24 a 27 de junho. O grau de confiança da pesquisa é de 95%. Leia mais

 

 

Mais uma e contando

Marcelo 
Camargo/Agência Brasil

A PGR ofereceu nova denúncia contra o deputado afastado Eduardo Cunha(PMDB-RJ). Dessa vez, Cunha é acusado de envolvimento em esquema de corrupção na Caixa. Fabio Cleto, ex-vice-presidente da instituição financeira, disse que o peemedebista embolsou 80% das verbas envolvendo o FI-FGTS.
Cleto, o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves e mais duas pessoas também são alvos do processo. Leia mais

 

 

Hypercampanha

Jarbas Oliveira/Estadão Conteúdo

O ex-diretor da Hypermarcas Nelson Mello disse que pagou R$ 5 milhões em caixa dois para a campanha do senador Eunício Oliveira, do PMDB, ao governo do Ceará em 2014.
Mello afirmou que foram firmados contratos fictícios com três empresas sem prestação de nenhum serviço. A assessoria de Eunício não se pronunciou sobre a acusação.Leia mais

 

 

Queda brusca

Paulo Whitaker/Reuters

As vendas de carros e comerciais leves tiveram alta de 2,6% em junho em relação a maio. Mas no acumulado do ano, as vendas registraram uma queda de 25,1%, o pior semestre desde 2006.
Os dados são da Auto Informe. Leia mais

 

 

Carência confirmada

Alex Almeida/Folha Imagem

O STF deu aval ao acordo firmado entre o governo federal e os governadores sobre a dívida dos Estados com a União. As prestações mensais agora só voltarão a ser pagas a partir de janeiro de 2017.
Os valores que não foram pagos desde a disputa judicial, iniciada em março, vão ser parcelados em dois anos e pagos a partir deste mês. Leia mais

 

 

“Tá ruim, mas tá bom”

Marcelo Justo/Folhapress

A produção da indústria brasileira caiu 7,8% em maio na comparação com o mesmo mês de 2015. O levantamento foi feito pelo IBGE.
Por outro lado, a produção ficou estável em maio em relação a abril. Esse é o terceiro mês seguido que a indústria não registra queda na comparação mensal. A última vez que isso aconteceu foi em 2012. Leia mais

 

 

 

Mercado financeiro

Shutterstock

A Bovespa completou quatro dias de alta e subiu 1,37%, com 52.233,04 pontos. Esse é o maior nível de fechamento desde 12 de maio.
Depois de três quedas seguidas, o dólar subiu 0,61%, cotado em R$ 3,233. A moeda acumulou baixa de 4,35% na semana. Leia mais

 

Mantenha distância

Bruno Poletti/Folhapress

O empresário Lírio Parisotto foi proibido pela Justiça de se aproximar da ex-namorada Luiza Brunet. A atrize ex-modelo diz que levou socos, chutes e foi imobilizada por Parisotto, que teria quebrado quatro costelas de Brunet. O caso teria ocorrido no último dia 21 de maio, em Nova York.
Além do relato, imagens e exames médicos serviram como provas para a Justiça adotar a medida e abrir o processo de investigação. Leia mais

 

 

Olha Gales aí

AP Photo/Petr David Josek

A seleção de País de Gales surpreendeu e eliminou a Bélgica da Eurocopa pelo placar de 3 a 1. Os galeses agora enfrentam Portugal pelas semifinais. A partida será no próximo dia 6, às 16h. Leia mais

 

 

Nova casa

Reprodução/Facebook

Zlatan Ibrahimovic foi confirmado hoje como novo reforço do Manchester United. O jogador já assinou contrato e realizou exames médicos. É a primeira passagem do craque sueco pelo futebol inglês. Leia mais

 

 

Dificuldade para viver de literatura não desanima escritores da periferia

 

Vinícius Lisboa – Enviado Especial

Paraty (RJ) - Os escritores Jéssica Oliveira, Marçal Aquino, Márcio du Coqueiral e Diego Moraes participam da mesa romances periféricos na Flipzona, na Casa de Cultura Câmara Torres (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Paraty  (RJ) -  Os  escritores Jéssica Oliveira, Marçal Aquino, Márcio  du  Coqueiral e Diego  Moraes falam sobre

o que os leva a escrever e as dificuldades que encontram para viver de literatura  Tomaz Silva/Agência Brasil

A Flipzona, que tem programação própria durante a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), reuniu autores de três diferentes periferias brasileiras na tarde de hoje (1º) para falar sobre o que os leva a escrever, os obstáculos que enfrentam e como suas origens estão presentes em sua obra.
Jéssica Oliveira, de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Márcio du Coqueiral, de Aracaju, e Diego Moraes, de Manaus, responderam a perguntas do escritor Marçal Aquino e rejeitaram o desânimo com as dificuldades de viver de literatura.

"Falta muita coisa, mas a gente tem que hackear e tem que fazer na raça também", afirmou Jéssica, que escreve crônicas muitas vezes inspiradas em histórias que ouve nas três horas diárias de transporte público entre a Baixada Fluminense e o centro do Rio de Janeiro. "Estou há apenas duas gerações do analfabetismo, e a pessoa que mais me dá repertório para escrever, minha avó de 86 anos, não sabe ler e assinar o próprio nome."

A autora conta que sempre foi estimulada a gostar de ler, mas começou a querer escrever quando um professor recomendou livros de autores de sua cidade. "Antes, só lia autores distantes da nossa convivência. Comecei a ler e a sair por pro barzinho e encontrar os caras", lembrou Jéssica. "Quando eu falo do Rio de Janeiro, posso escolher de que Rio de Janeiro eu vou falar. Moro na periferia da periferia, em Morro Agudo."

Ela questiona a visão de quem acredita que só a publicação em papel dá legitimidade aos escritores e afirma que as dificuldades financeiras não farão com que pare de escrever. "Se rolar dinheiro, bom. Se não rolar, vou escrever também."

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Romances perdidos em enchente

Márcio du Coqueiral, nascido em Estância, Sergipe, e morador da capital, Aracaju, chegou a ficar dois anos sem escrever após uma experiência traumática: uma enchente em sua rua fez com que perdesse tudo em casa, incluindo dois romances finalizados e um terceiro em produção. "Não escrevia nem bilhete", lembrou o escritor, que conseguiu salvar poucos textos, que reuniu no livro O que Sobrou da Enchente.

Em sua obra, o escritor diz que tenta estimular pessoas que não gostam de ler. Com textos curtos espalhados em ônibus, papéis de pão e outros locais inesperados, Márcio quer incentivar "as pessoas a perderem um minuto lendo aquilo".

Desempregado e com duas filhas, Márcio trabalha atualmente como freelancer, escrevendo as memórias de um advogado de sua cidade, e não rejeita trabalhos braçais para pagar as contas, nem vê problema nisso. "Faço da minha literatura o que um médico em zona de guerra também faz. O que ele tem à mão, ele aproveita".

"Manaus é de asfalto e sangra"

Autor de Manaus, Diego Moraes conta que sua literatura nada tem a ver com a tradição de lendas regionais do Amazonas. "A minha Manaus é de asfalto, sangra", diz ele. E acrescenta: "esse lance de pertencer a um lugar é balela. A escrita pode ter um passaporte infinito, pode ser cosmopolita sempre", afirmou Diego.

Apesar disso, ele defende que os autores não sejam fake (falsos). "Vejo muito isso na perferia. Tentam escrever algo que não dominam, tentam escrever uma novela do Manoel Carlos", critica ele, referindo-se ao autor de novelas da Rede Globo que costuma ambientar tramas no bairro do Leblon.

Com uma trajetória que inclui ter vivido em situação de rua por um ano e se recuperado da dependência química de cocaína, ele afirma que a literatura alivia suas dores. "A literatura é meu refúgio e minha fortaleza. A literatura é onde eu gozo e onde eu sinto tesão", diz o escritor, que tem como um dos maiores orgulhos saber que sua literatura desperta o interesse de jovens da periferia, inclusive cooptados pela criminalidade. "Vejo moleques que estavam no tráfico e que me seguem. Tem coisa melhor que isso?"

Para Diego Moraes, o escritor não pode esperar nada de ninguém. "Do céu, só vai cair merda de pombo e chuva", diz ele, que promete para seu primeiro livro: "vem pancada por aí".

 

Agência Brasil

 

 

Via Rondon, uma das empresas da família Constantino, é alvo da Lava Jato

 

Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil

Um dos diretores da empresa Via Rondon, Henrique Constantino, é um dos alvos da Operação Sépsis, nova etapa da Lava Jato, deflagrada hoje (1º). O nome da operação faz referência a um quadro de infecção generalizada, quando um agente patogênico afeta mais de um órgão.

Em nota, a empresa diz que Constantino foi procurado na manhã de hoje pelo Ministério Público Federal (MPF) para “apresentar a documentação pertinente a empréstimo tomado junto ao Fundo de Investimentos FGTS, solicitação esta que foi prontamente atendida”.

Segundo a assessoria de imprensa, a solicitação do MPF está relacionada somente com a Via Rondon, do grupo BRVias, e não teve qualquer relação com outras empresas da família Constantino, que também é dona da companhia aérea Gol.

Além da ação em São Paulo, a Operação Sépsis abrange o cumprimento de mandados no Rio de Janeiro, Pernambuco e Distrito Federal. As atividades da Sépsis foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, relator da Lava Jato na Corte.

 

Agência Brasil

 

 

ICMBio contratará brigadistas para áreas com alto risco de incêndios florestais

 

Maiana Diniz – Repórter da Agência Brasil

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) vai contratar 1.152 brigadistas para atuar no combate a incêndios florestais este ano. Eles vão atuar em 72 unidades de conservação ambiental localizadas nas áreas de maior risco de incêndios florestais nesta época do ano.

Brigadistas combatem o incêndio na Chapada Diamantina (Mateus Pereira/GOVBA)

Os incêndios florestais são recorrentes todos os anos no período da seca, de junho a outubro, nas regiões Norte, Centro-Oeste e SudesteMateus Pereira/GOVBA

Os incêndios florestais são recorrentes todos os anos no período da seca, de junho a outubro, nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Nesse período o fogo tende a ter maior intensidade e é comum que saia do controle com maior facilidade.

Segundo o ICMBio, a maior parte dos incêndios florestais é causada pela ação humana. As principais causas de incêndio são a limpeza de pastagem para agricultura e pecuária, a queima de entulho, as fogueiras e a prática ilegal de soltar balões.

Os planos iniciais eram contratar 450 brigadistas, mas o número era considerado insuficiente pelo ICMBio. Segundo o órgão, o aumento do contingente representa um reforço importante nas unidades. Os recursos para as contratações foram liberados pelo Ministério do Meio Ambiente na quinta-feira (30).

O processo seletivo para os brigadistas está aberto. A lista de unidades pode ser acessada aqui. Os contratos serão de seis meses, para cobrir o período mais crítico de seca na Amazônia e na região central do país. Para saber sobre processo seletivo para contratação de brigadistas acesse a página.

Desde maio o instituto também está promovendo ações preventivas nas unidades de conservação, como treinamentos para as comunidades do entorno e construção dos aceiros, faixas de terra limpa que evitam que o fogo se alastre.

Como evitar o fogo

A Coordenação de Emergências Ambientais do ICMBio listou recomendações para que moradores e visitantes de áreas verdes evitem queimadas. A orientação é que essas pessoas evitem o uso de fogo, que deve ser substituído por lanternas ou outros equipamentos não inflamáveis. Também deve-se evitar a queima de lixo e entulho em áreas de vegetação.

Para agricultores e pecuaristas, o instituto recomenda a adoção de medidas preventivas para que o fogo usado na limpeza de terrenos para plantio não se torne um incêndio. A prática é autorizada em alguns estados, mas para fazer a queima legalmente é preciso pedir autorização do órgão ambiental estadual, que deve fornecer as orientações necessárias.

 

Agência Brasil